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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/10/2015 / Defesa faz guerra ao tráfico na região de fronteira do Brasil


Defesa faz guerra ao tráfico na região de fronteira do Brasil ...


O Ministério da Defesa trabalha para realizar ainda este ano a Operação Ágata 10. A informação é do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General José Carlos De Nardi.

A atividade será realizada por integrantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, conforme o estabelecido pela lei que prevê a atuação das três Forças em atribuições subsidiárias e na prevenção e repressão de crimes na faixa de fronteira.

Apesar dos cortes orçamentários, a Ágata 10 contará com investimentos de R$ 9,5 milhões e com cerca de 4 mil militares. Eles vão operar, desta vez, em uma área fronteiriça menos habitada, beneficiando locais inóspitos e de difícil acesso do país.

A Operação Ágata, instituída por decreto da Presidente Dilma Rousseff em 2011, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteira, é de responsabilidade do Ministério da Defesa, sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas junto com a Marinha, o Exército e a Aeronáutica.

Um dos objetivos da Operação é intensificar a presença do Estado brasileiro junto à faixa de fronteira, contribuindo para o combate e a redução de ilícitos como contrabando, tráfico de drogas, de pessoas, de armas e munições, exploração sexual, evasão de divisas, crimes ambientais, roubo de veículos e garimpo ilegal, entre outros.

Somente na última edição, a Ágata 9, durante 10 dias foram apreendidas mais de 4 toneladas de maconha e 65 toneladas de gêneros alimentícios sem procedência. O contrabando de materiais proibidos e o descaminho de mercadorias, sem o pagamento de tributos, foram avaliados em cerca de R$ 700 mil.

Além disso, foram realizadas mais de 7,3 mil ações cívico-sociais, entre atendimentos médicos e odontológicos, reforma de escolas, emissão de documentos, distribuição de medicamentos e de kits de higiene bucal.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Tropas do Exército ficam por mais 30 dias em fazendas de MS, diz general

General diz que prorrogação é para manter a ordem em locais invadidos. Índios podem responder criminalmente após não cumprirem ordem judicial.

Do G1 Ms Com Informações Da Tv Morena

 As tropas do Exército permanecem por mais 30 dias nas fazendas invadidas no município de Antônio João, a 301 quilômetros de Campo Grande. O general Rui Matsuda disse que o Ministério da Defesa optou pela prorrogação, com a intenção de "manter a ordem e a tranquilidade, até que as atividades voltem à normalidade neste locais". Ele ainda ressaltou que antecipar ações e evitar uma possível violência faz parte do programa do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).
O prazo para as tropas do Exército deixarem as fazendas no município de Antônio João, a 301 quilômetros de Campo Grande, termina nesta quarta-feira (30). As Forças Armadas permaneceram lá por um mês, com a intenção de garantir a segurança e evitar conflitos. Em entrevista à TV Morena, o tenente da 4ª Brigada do Exército de Dourados, Jota Andrade, disse que as tropas armadas vão "permanecer no local hoje e a permanência teria que ser avaliada".
Até o momento, a situação é pacífica, embora os indíos continuem ocupando as áreas e com isso a preocupação é de novos conflitos. O primeiro prazo para os indígenas saírem de três fazendas venceu há uma semana. No entanto, no processo da Justiça Federal, consta um novo prazo, dando mais cinco dias úteis para eles saíram, data que vence nesta quarta (30).
Na decisão, os indígenas têm que retornar para a área que já ocupavam antes. Caso não saíam, serão penalizados pelo crime de desobediência. No processo, o juiz intima o dirigente da Fundação Nacional do Inídio (Funai) no município para que as propriedades sejam desocupadas.

Exército faz buscas a bombeiro civil desaparecido na Floresta de Carajás

Ele saiu com um grupo de brigadistas para apagar um incêndio na floresta. Cerca de 100 homens estão divididos no combate ao fogo e nas buscas.

Do G1 Pa

O Exército Brasileiro faz buscas a um bombeiro civil desaparecido desde segunda-feira (28) na Floresta Nacional de Carajás, no sudoeste do Pará. Wilson José Ferreira do Nascimento saiu com um grupo de brigadistas particulares contratado pela mineradora Vale para apagar um incêndio no interior da floresta. A Vale informa que o brigadista Wilson José Ferreira do Nascimento desapareceu por volta de 11h durante operação de combate a incêndio ao sul da Floresta Nacional de Carajás, a cerca de 60 km do município de Canaã.
Ainda segundo a Vale, o bombeiro tem mais de 10 anos de experiência e é chefe de equipe da empresa Kaizen, contratada para o monitoramento e o combate à incêndios e emergências na região. Equipes especializadas do Corpo de Bombeiros Militar, Exército Brasileiro, Vale e bombeiros florestais realizam buscas aérea e terrestre no local e atuam no combate ao incêndio. A Vale se mantem empenhada em todos os esforços e medidas necessárias para a localização o mais breve possível do brigadista. A empresa acionou também o PAM – Plano de Auxílio Mútuo da Região Norte, solicitando apoio de profissionais especializados na Flona.
O incêndio, que teria começado ainda na sexta-feira (25), fica próximo a uma área onde existe um projeto de exploração de minério de ferro no município de Canaã dos Carajás, a 70 quilômetros de Parauapebas.
O local é de difícil acesso. Cerca de 100 homens entre bombeiros e soldados estão divididos no combate ao fogo e nas buscas pelo brigadista desaparecido. Um helicóptero auxilias nos trabalhos.
“Recebemos ontem [29] a noite um pedido da Vale para apoiar o combate a um incêndio na floresta, na área que pertence a mineradora. Enviamos de imediato hoje [30] cedo dois pelotões de infantaria e selva, com 60 homens, para o combate ao incêndio nessa floresta”, afirmou o Coronel Veiga, do Exército em Marabá.
Com mais de dez anos de experiência, Wilson é chefe de equipe da empresa que faz o monitoramento e combate a incêndios e emergências na região.

Aeronave com 4 pessoas faz pouso forçado em margem de rio no AM

Segundo a FAB, nenhum dos ocupantes do avião ficou ferido. Aeronave partiu de Boca do Acre com destino ao município de Pauini.

Do G1 Am

Uma aeronave de pequeno porte que prestava serviço de táxi aéreo fez um pouso forçado na tarde desta quarta-feira (30) no interior do Amazonas. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), quatro ocupantes estavam no avião. Nenhum deles teria ficado ferido.
Segundo a assessoria de comunicação da FAB, o avião de matrícula PTVCA Embraer 720 Minuano apresentou problemas durante o voo. Por volta das 15h30 o piloto fez um pouso forçado na margem do Rio Purus.
A aeronave partiu de Boca do Acre com destino ao município de Pauini, localizados a 1.028,43 e 926 km de Manaus, respectivamente.
De acordo com a FAB, o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) enviou uma equipe ao local do pouso forçado. Os trabalhos de perícia devem iniciar nesta quinta-feira (1º) .

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Avião faz pouso forçado em praia no interior do Amazonas

Seripa VI confirmou o incidente no município de Pauini e está enviando uma equipe para investigar as causas. Não houve vítimas fatais

Um avião monomotor, com quatro pessoas a bordo, fez um pouso de emergência em uma praia no município de Pauini (a 915 quilômetros de Manaus) no início da tarde desta quarta-feira (30). A informação foi confirmada pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII).
O avião seguia de Boca do Acre para a sede de Pauini, quando teve que fazer o pouso na areia da praia, que fica a 15 quilômetros da cidade de Pauini. Não houve vítimas fatais. A aeronave, de prefixo PT-VCA, segundo o Seripa VII, pertence à empresa Táxi Aéreo Pauniense.
Segundo o tenente-coronel Alexandre Ricardo do Carmo, chefe do Seripa VII, uma equipe do serviço embarca para o município às 20h de hoje para averiguar as causas do incidente. O delegado do município foi ao local do incidente averiguar a situação.
"Vamos investigar com o objetivo de contribuir com a aviação e se constatarmos violação, ou alguma falha voluntária, a investigação seguirá com a Polícia Civil, que já faz uma investigação paralela, ou com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)", explicou o responsável pelo Seripa VII.

AGÊNCIA BRASIL


Ministro diz que decreto sobre competência das Forças Armadas valoriza Defesa


Por Andreia Verdélio

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou hoje (30) que o Decreto nº 8.515/15 foi editado para valorizar o Ministério da Defesa e que não houve nenhuma usurpação das competências dos comandantes das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).
“O decreto não usurpou nenhuma competência, elas estão todas com os comandantes. A única questão é que se institucionalizou o Ministério da Defesa. A valorização do ministério é necessária porque ele é o componente civil da relação da sociedade com as Forças Armadas”, explicou Wagner.
O decreto, publicado no dia 4 de setembro no Diário Oficial da União, delega competências de gestão ao ministro da Defesa para editar atos relativos a pessoal militar, permitida a subdelegação aos comandantes das Forças Armadas. Até então, a competência era dos comandantes militares.
Jaques Wagner esclareceu que, como previsto no decreto, foram publicadas portarias de delegação de competências aos comandantes, para publicação de atos no âmbito de cada uma das Forças.
Segundo Wagner, os comandos militares estavam cientes da edição do decreto, que havia sido discutido em um grupo de trabalho entre os órgãos. O constrangimento entre a Defesa e as Forças Armadas também se deu porque o decreto foi encaminhado à Casa Civil pela equipe do ministério sem conhecimento de Wagner, que estava fora do país. O ministro negou que tenha havido má-fé ou tentativa de usurpação de poder.
Entre as competências delegadas ao ministro no decreto estão: transferência para a reserva remunerada de oficiais; reforma de oficiais da ativa e da reserva e de oficial-general da ativa; demissão de oficiais a pedido, ex officio (por dever do cargo) ou em virtude de sentença transitada em julgado; promoção aos postos de oficiais superiores; agregação ou reversão de militares; designação e dispensa de militares para missão no exterior; nomeação ao primeiro posto de oficiais dos diversos corpos, quadros, armas e serviços; melhoria ou retificação de remuneração de militares na inatividade, inclusive auxílio-invalidez; concessão de condecorações destinadas a militares; concessão de pensão a beneficiários de oficiais; exclusão de praças do serviço ativo e autorização de oficial para ser nomeado ou admitido em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, inclusive da administração indireta.
Além disso, o texto revogou os decretos nº 62.104, de 11 de janeiro de 1968, e nº 2.790, de 29 de setembro de 1998.

Jaques Wagner diz que está à disposição para assumir Casa Civil


Andreia Verdélio

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse hoje (30) que está à disposição para assumir a Casa Civil, se for convidado pela presidenta Dilma Rousseff. “Sou parte desse projeto [de governo], estou à disposição no que puder ajudar”, disse ao chegar para audiência pública na Câmara dos Deputados.
O ministro não confirmou se já recebeu o convite e ressaltou que, por enquanto, é o ministro da Defesa.
A mudança no comando da Casa Civil tem sido apontada como uma da alterações previstas na reforma administrativa, que deverá ser anunciada pela presidenta. Wagner entraria no lugar do atual ministro da pasta, Aloizio Mercadante.
Wagner participa da audiência na Câmara que discute o Decreto nº 8.515/15, que delega competência do presidente da República ao ministro da Defesa para a edição de atos relativos a pessoal militar.

Câmara aprova MP que libera R$ 5,18 bilhões para o Fies


Eduardo Piovesan

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (30) a Medida Provisória 686/15, que libera crédito extraordinário de R$ 5,18 bilhões para atender a despesas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A matéria será votada ainda pelo Senado.
O texto aprovado é um projeto de lei de conversão do relator, senador Benedito de Lira (PP-AL), que apenas incluiu na MP referência ao anexo no qual são apresentados os cancelamentos necessários para abertura do crédito.
A maior parte dos recursos previstos (R$ 4,2 bilhões) vai diretamente para os contratos já existentes e para abertura de 61,5 mil novas vagas para o segundo semestre.
Outros R$ 578,27 milhões serão usados para administração do Fies e R$ 400 milhões para o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), que dispensa a exigência de fiador a estudantes de menor renda. No início do ano, foram firmados 252 mil novos financiamentos, com custo de R$ 2,5 bilhões.
O texto também libera R$ 35,82 milhões para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) garantir a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) por 500 mil estudantes de ensino superior.
PSI
A medida provisória aprovada destina ainda R$ 4,6 bilhões para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI). O PSI foi criado em 2009 para estimular a produção, a aquisição e a exportação de bens de capital e a inovação tecnológica. O programa vem sendo renovado ano a ano.
O governo afirma que a medida foi necessária devido à redução de dotação orçamentária para o PSI na Lei Orçamentária Anual de 2015 (13.115/15).
Caças
Além disso, a MP autoriza a contratação de empréstimo externo para compra de 36 caças suecos Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB), dentro do Projeto FX-2. Pelo contrato fechado com o governo brasileiro, os suecos vão cobrar juros anuais de 2,19% no financiamento oferecido pela SEK (agência de promoção de exportações do país escandinavo).
Em 2014, o valor acertado foi de 5,4 bilhões de dólares. Com o fim das negociações entre os países, o contrato segue agora para aprovação final no Senado Federal.
A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e, a última, em 2024. O contrato prevê a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, um modelo criado especialmente para a FAB.

MEC confirma saída do ministro Renato Janine


Paulo Victor Chagas

O Ministério da Educação confirmou hoje (30) à noite a saída do ministro Renato Janine Ribeiro da pasta. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do ministério.
A saída de Janine do ministério ocorre em meio às negociações da presidenta Dilma Rousseff para a reforma administrativa. Para o posto, está sendo cotado o atual ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que estaria cedendo a cadeira para o atual ministro da Defesa, Jaques Wagner.
Nesta quarta-feira (30), Wagner informou que, se fosse convidado para assumir o cargo, estaria à disposição para ajudar. Ele também afirmou que o trabalho de articulação política do governo deve continuar nas mãos do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.
Berzoini também deve trocar de posto e atuar no Palácio do Planalto, à frente de uma nova pasta englobando a Secretaria de Relações Institucionais, o Gabinete de Segurança Institucional e a Secretaria Geral da Presidência.
"A presidenta da República, Dilma Rousseff, esteve com o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, hoje, às 15h, no Palácio do Planalto, quando se confirmou a saída de Janine Ribeiro do cargo.
Em nota, o ministério informou que a presidenta reconheceu e agradeceu o trabalho do ministro.

Temer recebe deputado cotado para Saúde e diz que reforma pode ficar para sexta


Paulo Victor Chagas

O vice-presidente da República, Michel Temer, informou hoje (30) que o anúncio da reforma ministerial pode ser feito nesta quinta-feira (1º), mas que há a possibilidade de ficar para sexta (2).
À noite, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), cotado pela bancada do partido na Câmara para assumir o Ministério da Saúde, esteve no gabinete da Vice-Presidência, mas, de acordo com Temer, Castro foi apenas cumprimentá-lo.
Presidente nacional do PMDB, Temer recebeu, também no início da noite, os ministros peemedebistas que se reúnem diariamente com ele desde que a presidenta Dilma Rousseff iniciou as negociações sobre a reforma administrativa: Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Helder Barbalho (Secretaria de Pesca e Aqüicultura).
Dilma prometeu que vai cortar dez dos 39 ministérios do seu governo. Por isso, desde a semana passada ela se reúne com lideranças do PMDB e de outras legendas em busca do melhor desenho para a nova equipe.
Nessa terça-feira (29), após anunciar a demissão de Arthur Chioro do Ministério da Saúde para abrigar o PMDB, o ministério informou que o anúncio ocorreria quinta-feira. A informação ainda não foi confirmada oficialmente pelo Palácio do Planalto.
Indagado por jornalistas sobre a data do anúncio ministerial, Temer adiantou não saber se vai ficar para sexta-feira. "Tem muita coisa para resolver ainda. Amanhã à tarde, amanhã à noite ou sexta", disse o vice-presidente, ao deixar o gabinete, no Palácio do Planalto.
O vice-presidente disse ainda que não sabe se encontrará a presidenta nesta quinta-feira. Perguntado se a presença do deputado Marcelo Castro era um indicativo de que o nome dele já estava fechado para ocupar o Ministério da Saúde, ele respondeu: "Ele veio me cumprimentar".
Na Vice-Presidência, Castro conversou por mais tempo com o ministro Eliseu Padilha. De acordo com o deputado, apesar das expectativas com relação ao seu nome, ainda não há nada de concreto. Sobre a possibilidade de assumir na eventualidade de algum convite, ele respondeu: "Só depende da presidenta".

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Aldo Rebelo diz não saber da "hipótese" de ele assumir Ministério da Defesa


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PCdoB), afirmou nesta quarta-feira, 30, que a reforma ministerial é uma atribuição da Presidência da República e que nem sabia de hipótese de ser indicado para o Ministério da Defesa. Aldo informou que não foi comunicado sobre o destino de seu cargo por Dilma.
"Não é atribuição de ministro nem escolher nem discutir a reforma ministerial, a não ser quando convocado formalmente pela presidente da República", afirmou Aldo, após participar da abertura do evento de lançamento do Índice Global de Inovação, na sede da Firjan, no Rio.
Quando perguntado sobre a possibilidade de ser nomeado ministro da Defesa, conforme informações de bastidores que circulam em Brasília, Aldo disse que "nem conhecia que há essa hipótese". "Estou sabendo agora", afirmou, ao ser perguntado pelo Broadcast serviço em tempo real da Agência Estado.
Informações de bastidores também dão conta de que a presidente Dilma Rousseff poderia oferecer o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ao PSB, como forma de atrair novamente o partido para a base do governo.
Aldo garantiu que não foi comunicado de nada em relação a seu cargo e que cumpre agenda no Rio e em São Paulo, nesta quarta-feira, como titular da pasta. Em seguida ao evento na Firjan, o ministro seguiria para uma reunião na Finep, agência de fomento à inovação vinculada ao ministério.

ONU se mantém dividida sobre Síria; Colômbia diz estar perto da paz

A principal divergência é o futuro do líder sírio, Bashar al Assad, aliado de Moscou que Washington considera um "tirano"

Por Afp

Nações Unidas (Estados Unidos) - As divisões provocadas pelo conflito na Síria permaneciam nesta terça-feira na Assembleia Geral da ONU, com a insistência dos Estados Unidos na saída de Bashar al Assad, enquanto a Colômbia se declarou no "caminho final" para alcançar a paz.
Enquanto isso, à margem do segundo dia do encontro anual na ONU, os presidentes americano, Barack Obama, e cubano, Raúl Castro, celebraram o primeiro encontro bilateral desde o restabelecimento de laços diplomáticos, centrado no embargo imposto à Ilha.
Um dia depois de discordar do presidente russo, Vladimir Putin, sobre a estratégia na Síria, Obama presidiu uma cúpula antiterrorista na ONU para avaliar os avanços da guerra contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
A Rússia enviou um diplomata de baixo perfil ao encontro, deixando claro a distância que existe entre as duas partes. Obama e Putin, no entanto, deram sinais em Nova York de colaborar para por um fim a um conflito que dura mais de quatro anos e meio e deixou 240.000 mortos.
A principal divergência é o futuro do líder sírio, Bashar al Assad, aliado de Moscou que Washington considera um "tirano". Na Síria, "a derrota do EI requer, penso, um novo líder", disse Obama nesta terça-feira.
O chanceler saudita, príncipe Adel Al-Jubeir, avaliou que o líder sírio deve partir ou enfrentar a "opção militar". "Há duas opções para uma solução na Síria. Uma é política, pela qual se criaria um conselho de transição, e a outra é militar, que também levaria à destituição de Assad".
Mas a Espanha, que assumirá a presidência do Conselho de Segurança da ONU na quinta-feira, vê num "cessar-fogo" o mais "urgente" a se alcançar na Síria e pensa que a Rússia e Assad têm que participar para consegui-lo, indicou seu chanceler, José Manuel García-Margallo.
"Caminho final" para a paz
A Colômbia também foi protagonista do dia na ONU, depois de o presidente Juan Manuel Santos declarar - "mais otimista do que nunca" - a marcha do seu país no "caminho final" rumo a uma "solução real" ao conflito de mais de meio século com a guerrilha das Farc.
Santos, o primeiro líder latino-americano no púlpito da ONU nesta terça-feira, tomou a palavra uma semana depois de seu governo alcançar um pacto sobre justiça com as Farc, que prevê nos próximos seis meses a assinatura de um acordo definitivo, depois de mais de três anos de negociações em Cuba.
No mais tardar, em 23 de março de 2016, "estaremos dando adeus definitivo à última e mais longa guerra da Colômbia" e das Américas, disse o presidente, acrescentando que no ano que vem voltará à Assembleia Geral da ONU "como presidente de uma Colômbia em paz, de uma Colômbia reconciliada".
Embargo no primeiro plano
No encontro com Obama, Raúl Castro pediu ao colega americano para acelerar o uso de suas prerrogativas para fazer modificações no embargo diante das dificuldades políticas de o Congresso suspender as sanções vigentes desde 1962.
Obama, por sua vez, destacou precisamente na reunião as mudanças que autorizou recentemente nas regulamentações sobre viagens e negócios em Cuba, segundo a Casa Branca. Um Obama muito sorridente e um Castro com gestual mais sóbrio apertaram as mãos no começo do encontro, o segundo desde o momento histórico em abril no Panamá, que pôs fim a cinco décadas de rompimento entre Cuba e os Estados Unidos.
Obama chegou ao encontro após ter pedido na segunda-feira o fim de "um embargo que não deveria mais estar em vigor" e mostrar-se confiante de que o Congresso "inevitavelmente" suspenderá as restrições.
Em um momento simbólico, a intervenção de Obama foi assistida ao vivo pelo próprio Castro, que fez sua estreia no encontro anual da ONU e é o primeiro líder cubano presente desde seu irmão Fidel, em 2000. Raúl reagiu destacando que resta "um longo" processo que só terminará com o fim do embargo.
"Operação de pinça"
Durante o dia, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou uma "operação de pinça" que "pretende encher de conflitos a fronteira da Colômbia e a fronteira da Guiana", em alusão à crise dos deportados e à disputa pela região do Esequibo, respectivamente.
Maduro também pediu ao mundo para ficar "muito atento a qualquer tentativa de violar" as eleições legislativas de dezembro em seu país, que poderiam dar a maioria parlamentar à oposição pela primeira vez em 16 anos de chavismo, segundo pesquisas.
Já o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, pediu à ONU para responder à "brutal pandemia" de câncer, alertando que a doença vai provocar sete milhões de mortes ao ano até 2030 a menos que a comunidade internacional atue.

Financiamento do hub da Latam garantido por Sudene, Banco do Nordeste e BNDES

Garantia, que independe do aeroporto escolhido, aconteceu nesta quarta-feira

Em reunião promovida pelo senador Douglas Cintra (PTB-PE) nesta quarta-feira, o Banco do Nordeste, a Sudene e o BNDES asseguraram à Tam que vão financiar o hub da empresa no Nordeste. O financiamento, segundo estabelecido na reunião, acontece independente da localização escolhida para sua instalação.
Os aeroportos de Recife, Fortaleza e Natal podem receber o hub da empresa, e a decisão da Tam será revelada até dezembro. O valor do financiamento foi estimado entre R$280 milhões e R$500 milhões, e dependerá o modelo de negócio que a empresa área irá oferecer. Durante a reunião, Douglas Cintra destacou a importância do negócio para a multiplicação de renda e emprego para a região.
Para a companhia aérea, a prioridade para a escolha é um financiamento totalmente em reais e de longo prazo, condições atendidas durante a reunião desta quarta. Estavam presentes na reunião, além do senador Douglas Cintra, o presidente do BNB, Marcos Holanda; o superintendente da Sudene, João Paulo Lima e Silva; os diretores de Infraestrutura do BNDES, Roberto Zurli, Comercial e de Logística de Cargas da Infraero, André Marques de Barros, e de Tesouraria e Tributário da TAM, José Menegário e Bruno Alessio.

PORTAL BRASIL


Instalações militares reforçam preparação para Rio 2016

Centros de treinamento do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no Rio de Janeiro abrigaram atletas brasileiros

Bruno Carvalho

Nesta quarta-feira (30), terão início as primeiras partidas de futebol dos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul. Com a cerimônia de abertura programada para a sexta-feira (2/10), a competição reunirá cerca de 7 mil atletas, de 110 países, para a disputa de 24 modalidades. O Brasil, atual campeão do evento, terá 286 representantes nessa edição, sendo 177 homens e 109 mulheres, integrantes das três Forças Armadas. E no caminho da preparação para o torneio, o País contou com a estrutura de instalações militares no Rio de Janeiro, que também serão utilizadas para o treinamento para os Jogos de 2016.
O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), a Escola Naval, a Universidade da Força Aérea (Unifa), o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e o Clube da Aeronáutica (Caer) estão recebendo, ao todo, um investimento de cerca de R$ 123 milhões do Ministério do Esporte em reforma e equipagem. Os locais integram a Rede Nacional de Treinamento, principal projeto de legado do governo federal com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro.
Complexo que deverá concentrar o maior número de atletas da delegação brasileira na preparação para 2016, o CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas e aquisição de equipamentos. O centro sediará o treinamento das equipes de atletismo, boxe, vôlei de praia, maratonas aquáticas, natação, basquete, nado sincronizado, saltos ornamentais, tiro com arco, esgrima, futebol, taekwondo, tênis de mesa, levantamento de peso, triatlo, badminton, handebol, pentatlo moderno, judô e vôlei.
Os recursos permitiram a reforma de garagens, oficinas, depósitos, espaço para atendimento médico, piscina, cobertura para guarda de embarcações, recuperação e pavimentação de rampas, de 33 camarotes, de alojamento do ginásio e de salas de musculação. Também foram feitas obras para telefonia, internet, segurança, saúde, esgotamento sanitário, iluminação e acessibilidade.
Além disso, foi construído um local para a prática de tiro esportivo e comprados cabides para barcos, empilhadeiras, carros elétricos (para o transporte de barcos), carro-grua para embarcações, aparelhos para sala de musculação, armas e kits de reposição. O CCFex conta com equipamentos esportivos próprios e com outros cedidos pelas confederações das modalidades.
Já a Escola Naval, sob responsabilidade da Marinha, recebeu R$ 4,9 milhões do Ministério do Esporte para a reforma de espaços esportivos e não esportivos, a montagem de cabides e berços para guarda de embarcações e a aquisição de empilhadeiras, carros elétricos para o transporte de barcos, grua para apoio às embarcações e aparelhos para musculação. No local também está sendo montada uma área para o tiro esportivo, com aquisição de armas e kits de reposição. A compra dos itens tem acompanhamento da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). A Escola Naval também será o local de treinamento da vela, tanto olímpica quanto paralímpica.
A UniFA, o Cefan e o Caer estão recebendo um investimento de R$ 97 milhões para reformas e construções, que incluem pistas de atletismo, quadras, piscinas, ginásios, campos de futebol, tanque e plataforma de saltos ornamentais, academias, vestiários, salas de controle de dopagem e de fisioterapia, depósitos, vias de acesso e obras de acessibilidade.
Os locais serão palco do treinamento de modalidades olímpicas (atletismo, natação, polo aquático, vôlei, levantamento de peso, rúgbi, futebol, pentatlo moderno e vôlei) e paralímpicas (atletismo, vôlei sentado e futebol de 7).

Atletas militares vão aos Jogos Mundiais e projetam Brasil no esporte internacional

Parceria entre ministérios da Defesa e do Esporte incentiva profissionalização de atletas de alto rendimento

Bernardo Oliveira, 22, e Iris Tang Sing, 25, encontraram nas Forças Armadas o caminho para a realização de suas ambições. Foi na Aeronáutica e no Exército, respectivamente, que os dois conseguiram se estabilizar no esporte profissional. 
Ambos estão entre os beneficiados do programa Atletas de Alto Rendimento, fruto de uma parceria entre o Ministério da Defesa e o Ministério do Esporte. A iniciativa tem como objetivo incentivar atletas a integrar o quadro das Forças Armadas, com o benefício de serem custeados pela instituição para se dedicarem integralmente às modalidades que praticam.
O convênio garante R$ 15 milhões do Ministério da Defesa e outros R$ 25 milhões em investimentos do Ministério do Esporte. Na prática, os atletas recebem apoio das Forças Armadas para impulsionar suas carreiras e a imagem do País no cenário esportivo internacional.
Oliveira, profissional de Tiro com Arco, e Iris, atleta de Taekwondo, embarcaram recentemente para a República da Coreia. Eles vão representar o Brasil nos Jogos Mundiais Militares, que acontecem entre 2 e 11 de outubro no país asiático.
A delegação brasileira conta com 286 atletas de todas as modalidades, sendo 177 homens e 109 mulheres das três Forças: Marinha, Exército e Aeronáutica.
O programa contempla 23 modalidades olímpicas e o incentivo faz parte de um esforço do governo federal para que atletas brasileiros tenham boa colocação nas Olimpíadas do Rio em 2016 porque o desempenho nos jogos militares influencia na pontuação de cada atleta. Com isso, eles podem ser selecionados para representar o País nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Sargento do Exército, Iris não hesita ao ser questionada sobre qual a importância do incentivo do programa. "Eu não estaria onde estou hoje. Está muito difícil conseguir patrocínio", afirma. "Para ser atleta profissional, não há segredo. É preciso treinar e se dedicar, não desistir. Não é fácil, mas também não é impossível".
Iris conseguiu o quarto lugar no ranking mundial e, somente neste ano, já faturou medalhas no Egito, Israel, Canadá, Rússia, Estados Unidos, México e Argentina.
Já Bernardo Oliveira, medalha de bronze em Toronto, no Canadá, lembra emocionado quando, com apenas 15 anos, faturou sua primeira medalha. "Foi muito legal tão jovem faturar uma medalha na categoria adulto".
Praticante do Tiro com Arco desde 12 anos, hoje o sargento da Aeronáutica tem estabilidade para treinar. "É difícil colocar em palavras. Quando represento o Brasil, penso em todo esforço, horas de treinamento, suor e sacrifício em busca do resultado", resume.
Chefe da delegação brasileira que irá participar dos 6° Jogos Mundiais Militares na República da Coreia, o brigadeiro Carlos Augusto Amaral ressalta que o desempenho do Brasil vem melhorando, ao longo dos últimos anos, nos Jogos Mundiais Militares, cuja primeira edição foi em 1995.
Do 36º lugar na primeira edição, em Roma (Itália), o Brasil saltou para o primeiro lugar nos 5º Jogos Mundiais Militares, realizados no Rio de Janeiro, em 2011. "A meta que o Ministério da Defesa estabeleceu é ficar entre os cinco primeiros no quadro de medalhas nesses jogos militares que começam agora a partir do dia 2 de outubro, na Coreia", prevê o brigadeiro Amaral. A cerimônia de abertura dos Jogos será no dia 2 de outubro, mas as partidas de futebol têm início nesta quarta, 30 de setembro.
Atletas de carreira
Atualmente 708 militares integram o Programa Atletas de Alto Rendimento. Entre eles está o tenente-coronel Emerson Duarte, da modalidade de Tiro. Representar o Brasil em competições como os Jogos Mundiais Militares na Coreia significa, para ele, muita responsabilidade.
"Nossa equipe é forte para brigar por medalha", aposta o atleta que começou no esporte em 1995 e não imaginava se transformar em uma referência brasileira e mundial. "A disciplina militar ajuda você a se dedicar ao esporte, ter foco".

Futebol masculino vence 1ª partida nos Jogos Militares

Equipe venceu o Canadá por 3 a 0 e jogará contra Guiné na etapa preliminar, marcada para acontecer no domingo (4)

A seleção brasileira masculina de futebol estreou, nesta quarta-feira (30), no 6º Jogos Mundiais Militares, vencendo o time do Canadá por 3 a 0 em partida realizada no Andong Public Stadium, localizado a cerca de uma hora e meia de Mungyeong, onde a delegação está hospedada.
A equipe brasileira, comandada pelo capitão do Exército José Mauro Malheiro Maia Junior, não teve dificuldades para conquistar vitória diante do Canadá. Com passes rápidos, o Brasil envolveu os adversários e chegou com facilidade ao ataque.
"Estrear com vitória é sempre bom. Dá mais tranquilidade. Acho que a nossa força é o entrosamento. Outro ponto positivo é a mescla de juventude e experiência da nossa equipe”, explicou o centroavante Ronaldo Costa.
O próximo jogo do Brasil ocorre na próxima sexta-feira (02), no Mungyeong Public Stadium, às 15h, contra a seleção de Omã. O time brasileiro encerra a participação na etapa preliminar no domingo (04) contra Guiné.

Instituto de Aeronáutica Espacial planeja segunda fase do projeto Sara

Previsão é que termine nesta semana a revisão de pré-lançamento do Satélite, voltado a experimentos em microgravidade

Por Aeb

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em São José dos Campos (SP), está em finalização da segunda fase do projeto Sara (Satélite de Reentrada Atmosférica), que consiste na revisão de pré-lançamento.
O lançamento está programado para ocorrer dentro da operação São Lourenço, marcada para o período de 13 de outubro a 7 de novembro no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.
O projeto
O Sara consiste no desenvolvimento de uma plataforma espacial para experimentos em ambientes de microgravidade de curta duração – por volta de oito minutos. O equipamento é destinado a operar em órbita baixa, a cerca de 300 quilômetros de altitude, por um período máximo de dez dias.
A ideia é que o Sara seja uma plataforma industrial orbital para a qualificação de componentes, materiais espaciais e equipamentos. Além disso, a intenção é que o satélite abra mais possibilidades na concretização de projetos de pesquisa e incremento nas mais diversas áreas e especialidades como biologia, biotecnologia, medicina, combustão e fármacos, entre outras.
Em longo prazo, o objetivo é avançar para a nova geração de veículos de reentrada e para as aeronaves hipersônicas. O Sara trará autonomia para que possam ser feitos experimentos de microgravidade no País e manterá em alto nível a operacionalidade dos centros de lançamento.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL OPÇÃO (TO)


Brasil cai quatro posições e agora é a 22ª maior potência militar do mundo

Em 2013, o País ocupava a 18ª colocação na lista de países com as forças armadas mais poderosas do mundo. Estados Unidos, Rússia e China lideram a classificação
Por Frederico Vitor
O Brasil caiu da 18ª posição para a 22ª no ranking das maiores potências militares mundiais, segundo o site especializado em Geopolítica e militaria, Global Firepower. A lista é liderada pelos Estados Unidos, seguidos por Rússia, China, Índia e Reino Unido. Apesar de ter caído na classificação, o Brasil é o País da América Latina em melhor posição na lista, seguido por México na 31ª e Chile na 43ª.
O Brasil, apesar de ser a 8ª economia mundial e ter 202 milhões de habitantes está atrás no ranking de países como Egito, Polônia, Austrália, Canadá, Vietnam, Paquistão, Tailândia, Turquia, Indonésia, Coreia do Sul e Taiwan.
A lista classifica as potências militares do mundo e faz uso de mais de 50 fatores para determinar o índice de poder de cada nação. Ou seja, isso permite que países menores, mas tecnologicamente mais avançados, tenham como competir com países maiores, mas menos desenvolvidos.
Alguns pontos importantes foram levados em consideração para a organização do ranking: As capacidades nucleares não são levadas em conta, mas fatores geopolíticos influenciam o ranking. A dependência de recursos naturais e a saúde econômica atual para cada país é levada em conta. Na dianteira, desde o colapso da União Soviética, os Estados Unidos lideram o ranking com folga e, seu orçamento de defesa, equivale a soma de todos os demais orçamentos para área do mundo.
BRICS
O Ranking do Global Firepower apontou que do bloco de países emergentes denominados BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brasil está numa posição bem inferior à Rússia, China e Índia, 2ª, 3ª e 4ª colocadas respectivamente no ranking das potências militares. Os investimentos em Defesa efetivados pelo Brasil nos últimos anos foram muitas vezes inferiores aos demais membros do BRIC. Contudo, tanto Rússia e China fazem parte do Conselho de Segurança da ONU, além de deterem vastos arsenais nucleares. Ambas as nações estão envolvidas em questões de disputa territoriais pendentes com outros países além de deterem complexo industrial militar desenvolvido, sendo grandes exportadores de armas.
A Índia, além de ser uma potência militar, na frente de Reino Unido e França, além de ter armas nucleares em seu arsenal, não faz parte do conselho de Segurança da ONU, mas é o país que mais importou armas de todos os tipos nos últimos três anos.
Brasil
A queda do Brasil neste ranking, ou seja, de 18ª para 22ª, se deve a crise econômica e aos baixos investimentos em Defesa feitos pelo governo nos últimos anos. Segundo o Global Firepower o país tem 327 mil militares na ativa mais 3,4 milhões na reserva. Porém, o número expressivo de tropas é contrastante com seus equipamentos defasados e de número reduzido.
Dos 92 aviões de combate a jato, por exemplo, apenas 43 são supersônicos (podem voar em velocidades superior ao do som). Os caças F-5 M de fabricação americana da década de 70, com cerca de 40 anos de serviço ativo da Força Aérea Brasileira (FAB), apesar de estarem modernizados pela Embraer estão longe de fazer frente a outros jatos de combate em uso por forças aéreas da região, como os F-16 chilenos e SU-30 da Venezuela.
Enquanto isso a FAB espera receber em quatro anos 36 caças Gripen NG, de fabricação sueca, que vão recolocar a força a um nível mais alto de tecnologia e letalidade de seus vetores. Na aviação de transporte continua emperrado — em função do contingenciamento de recursos — o desenvolvimento do cargueiro KC-390, um avião projetado pela Embraer em parceria com a FAB, que deve substituir os C-130 Hércules, tornando a ponta  da aviação de transporte e de reabastecimento em voo pela FAB.
Navios Velhos
A Marinha tem apenas um porta-aviões, o Nae A12 São Paulo (comprado de segundo mão da França no ano 2000) que não entra em operação há cinco anos em razão de problemas em seu sistema de caldeira. A frota é antiga e alguns navios com mais de 30 anos estão dando baixa do serviço ativo por terem atingido alto grau de obsolescência. Apesar da Marinha tocar um grande projeto de construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear em solo brasileiro (mas de tecnologia francesa), da frota atual de cinco submergíveis, apenas dois estão em condições de operar no vasto mar territorial brasileiro.
Apesar da condição precária da armada brasileira, os almirantes brasileiros compraram de segunda mão da França um navio de assalto anfíbio. O Siroco, que no Brasil será comissionado pelo nome de G40 Bahia, é capaz de alojar 450 tropas (Fuzileiros) e seus equipamentos, operar quatro ou mais helicópteros médios, transportar cerca de 100 veículos militares, incluindo blindados, e lançar através da sua popa alagável, embarcações de desembarque de vários modelos e capacidades, incluindo o CLANF, blindado de esteiras anfíbio operado pelo Corpo de Fuzileiros Navais.
Fuzis antiquados
Já o Exército, ainda não conseguiu efetivar a troca total de seus fuzis FN FAL, que desde a década de 60 está em uso nos quarteis. A Imbel, uma empresa do Exército, já desenvolveu o substituto do FAL, o IA2, mas por enquanto apenas as unidades operacionais estão utilizando o novo artefato. No mais, a Força Terrestre enfrenta dificuldades de alocação de verbas para concluir o projeto de um nova família de blindados sobre rodas (6×6) de transporte de tropa (Guarani) e do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).
O primeira, trata-se do desenvolvimento e aquisição pelo Exército de uma família de blindados que vai encorporar as mais avançadas tecnologias, que deverá substituir os antiquados carros de combate Engesa Urutu e Cascavel. A expectativa do Exército é de adquirir da fábrica da Iveco situado em Sete Lagoas (MG), cerca de 2.200 blindados. Mas, até o momento, a Força comprou apenas 100 forçando a planta industrial dos veículos a fechar suas portas em caráter temporário.
Já o Sisfron, tem como objetivo conter ações criminosas ao longo dos 18 mil quilômetros de faixa de fronteira do País. O projeto prevê no prazo de 10 anos monitorar toda a fronteira, por meio de radares, veículos blindados, barcos, helicópteros, sistemas de comunicação e veículos aéreos não tripulados, contra o tráfico de drogas e de armas que alimenta a violência e o crime organizado nos grandes centros brasileiros. Mas, até o momento, apenas 7% dos investimentos prometidos foram feitos.

JORNAL TRIBUNA HOJE (AL)


Depoimentos sobre queda de aeronave da PM são iniciados

Na terça-feira uma testemunha foi ouvida pelo delegado Manoel Acácio Júnior, da Deic, que comanda o inquérito policial
Teve início na terça-feira (29) a fase de depoimento do inquérito policial que investiga as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Militar de Alagoas ocorrido no último dia 24. Quem comanda a investigação é o delegado Manoel Acácio Júnior, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) e já no período da manhã uma testemunha foi ouvida.
Trata-se de Josefa Marcolino da Silva, de 46 anos de idade. Segundo seu relato, ela foi uma das primeiras pessoas a se aproximar da aeronave caída e, ao ver um dos militares ainda vivo dentro de um carro que foi atingido pelo helicóptero, procurou ajuda. Porém, de acordo com o seu testemunho, quando voltou ao local, o corpo desse militar já estava em chamas.
Além de Josefa Marcolino, o delegado Manoel Acácio Júnior também convocou mais quatro moradores da região, representantes do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e o mecânico que trabalhava com a aeronave. O inquérito deve ser concluído em trinta dias, mas pode ser prorrogado a depender do andamento das investigações.
Em declarações à imprensa, o delegado afirmou que o laudo do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II) vai auxiliar bastante as investigações que comanda. Entretanto, não há prazo para a conclusão do laudo do Seripa II.
O Seripa II é uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) – vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB) e quando tudo estiver concluído, o relatório será divulgado no site www.cenipa.aer.mil.br.

PORTAL ÂMBITO JURÍDICO


Condenado a três anos enfermeiro que fazia furtos sistemáticos dentro do Hospital Militar do Galeão

O Superior Tribunal Militar, por unanimidade, manteve a condenação de um civil, enfermeiro do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), a três anos e três meses de reclusão. Ele foi identificado como o autor de uma série de furtos dentro do quartel, que em um ano fez sete vítimas e prejuízos de cerca de R$ 15 mil.
Segundo o Ministério Público Militar, o enfermeiro L.S.R era habilidoso e abria os armários de servidores civis e de militares do HFAG utilizando chaves falsas, conhecidas como mixas, para furtar bens pessoais e do próprio hospital. Entre os objetos furtados estavam materiais de uso hospitalar - a maioria medicamentos, além de caixas com luvas, agulhas, lâminas de bisturi, tesouras, pinças, seringas e colchão pneumático –, itens de informática e peças de fardamento. Os prejuízos à União passaram de R$ 8 mil.
O acusado também subtraiu diversos bens pessoais de militares, a exemplo de vários notebooks, DVDs, valores em dinheiro, sapatos, pen drives, celulares e peças de fardamentos que somaram mais de R$ 7 mil. Em 30 de julho de 2010, após uma revista de armários, foram encontrados no interior do armário do servidor vários bens pertencentes a diversas pessoas e ao quartel. Após busca e apreensão na residência dele, também foram apreendidos outros diversos materiais, que foram reconhecidos pelas vítimas.
Uma delas declarou em juízo que, ao abrir o seu armário, não viu o aparelho celular, nem encontrou os R$ 40 reais em sua carteira e que, em uma ação de busca e apreensão realizada na residência do acusado, “haviam sido encontrados o seu celular e outras coisas que haviam sido furtadas, menos o seu dinheiro”.
Em uma das ocasiões, após o desaparecimento de seu notebook, o sargento surpreendeu o denunciado com um cadeado nas mãos, em frente ao armário de um outro militar, que se encontrava aberto. Ele disse também que a presença do servidor civil nos alojamentos dos graduados era uma constante. Testemunhas afirmaram que em relação aos medicamentos e materiais hospitalares, o denunciado aproveitava-se da sua condição de enfermeiro, notadamente quando cumpria serviço de escala, e os retirava dos depósitos.
O acusado foi denunciado à Justiça Militar da União, pelo crime previsto no artigo 240 – furto. Na 2ª Auditoria do Rio de Janeiro – primeira instância da Justiça Militar – o enfermeiro foi condenado, com o direito de apelar em liberdade e o regime prisional inicialmente aberto.
A defesa recorreu ao STM, suscitando a nulidade processual por ilicitude das provas, sob o argumento de terem sido obtidas com a execução de mandado de busca e apreensão cumprido sem a observância da garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio, além de não ter sido realizado exame de corpo de delito, necessário por se tratar de crime que deixa vestígio.
A defesa também informou que as provas carreadas aos autos eram frágeis e insuficientes para justificar um decreto condenatório, ensejando a aplicação do princípio in dubio pro reo e pediu sua absolvição.
Ao analisar o recurso, o ministro Alvaro Luiz Pinto negou provimento. Segundo o magistrado, a autoridade militar deu início ao cumprimento da ordem judicial de busca e apreensão às 6h15 do dia 8 de novembro de 2010, horário em que compareceu à residência do apelante e sua esposa, os quais, permitindo o acesso ao imóvel sem a oposição de resistência, acompanharam a equipe de militares durante o procedimento no qual foram obtidas as provas objeto dos autos. O ministro disse que não viu qualquer ilicitude na fase de busca e apreensão que indicasse nulidade do processo.
Na averiguação do mérito da apelação, o relator afirmou que foram encontrados diversos bens na casa do acusado pertencentes às vítimas, além de bens apreendidos e guardados no depósito do hospital militar.
“Assim, a autoria e a materialidade são incontestes e restaram amplamente comprovadas. Salta aos olhos a tranquilidade com que o réu agia, tendo, ainda, a audácia de guardar consigo, por considerável período de tempo, no próprio local onde praticara os delitos, uma unidade militar da Força Aérea Brasileira, e em sua residência, os produtos dos furtos, sem esboçar a mínima intenção de adotar qualquer providência com o fito de restituir os bens subtraídos a seus legítimos proprietários”, disse o magistrado.
Ainda segundo o relator, a certeza quanto à autoria dos delitos foi obtida como resultado da atividade probatória. “Na busca da verdade real, a lei processual penal não limita os meios de prova, especificando o interrogatório dos réus, as declarações dos ofendidos, as provas testemunhal, documental e pericial, e, até mesmo, os indícios, desde que se mostrem suficientes à formação da convicção”.

PORTAL IDEST (MS)


Governo Federal prorroga presença das Forças Armadas em MS

Por Bruno Chaves
As tropas do Exército que preservam a ordem pública em municípios de Mato Grosso do Sul onde foram registrados conflitos entre indígenas e produtores rurais vão permanecer no Estado por mais 30 dias. A prorrogação do emprego das Forças Armadas para as ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial da União.
A decisão da presidente Dilma Rousseff se baseia em pedido do governador Reinaldo Azambuja, que encaminhou ofício a Brasília (DF) solicitando a continuação dos militares nas cidades de Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã até 30 de outubro.
Segundo o documento, as Forças Armadas vem atingindo os objetivos propostos e mais um mês da Operação Dourados, nome dado a mobilização, tem a intenção de garantir o retorno à plena normalidade naquela região, uma vez “que ainda persiste a situação de conflito”.

PORTAL REDE RECORD


Comandante do 4º Comando Aéreo Regional em visita institucional na Rede Record

ImagemO comandante do 4º Comando Aéreo Regional, IV Comar, Major Brigadeiro do Ar, Marcelo Kanitz Damasceno visitou a Rede Record nesta terça-feira (29), onde foi recebido pelo presidente do grupo, Luiz Cláudio Costa, e pelo diretor nacional institucional, Zacarias Pagnanelli.
Acompanhado do major Paulo Henrique dos Santos Costa, explicou o trabalho da Aeronáutica no País e no Estado de São Paulo. As sucessivas mudanças de sede jamais desviaram a grande organização de sua principal missão, que é exercer a representação do comando da aeronáutica e apoio às organizações aeronáuticas.
Na ocasião, o brigadeiro Damasceno apresentou o empresário Reinaldo Papaiordanou, que assumirá como diretor-presidente da Sociedade dos Melhores Amigos da Aeronáutica (Somaero). Fábio Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), será o presidente de honra.
A Força Aérea Brasileira e representantes da sociedade paulista criaram em São Paulo a Somaero, entidade sem fins lucrativos que visa propagar a atuação da FAB e a cultura aeronáutica. A iniciativa tem como principal objetivo aproximar a sociedade civil da militar, especificamente daqueles que têm interesse pela aviação brasileira.
O major-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, comandante do Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR) falou sobre a organização.
— A sociedade civil tem muito interesse em participar de nossa rotina, conhecer nossa atividade e a Força Aérea enxerga a Somaero como uma grande oportunidade para estreitar esse relacionamento e criar vínculo dos brasileiros com a nossa Força.

PORTAL FOLHA VITÓRIA (ES)


Mais de 9 mil espoletas e munição de uso controlado pelo Exército são apreendidas no ES

A operação da última terça-feira (29) foi um desdobramento de outra, realizada também pelo Exército e pelo Nuroc, na Grande Vitória e no interior, em junho de 2015
A Polícia Civil e o Exército Brasileiro descobriram que duas lojas, uma em Vitória e outra em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, vendiam armas e munições de forma irregular, inclusive a criminosos. Para resolver o problema, uma operação foi realizada na última terça-feira (29).
Em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (30), a polícia informou que ao todo foram apreendidas 9,4 mil espoletas, oito armas de fogo, pólvora e outros produtos de venda controlados pelo Exército, além de 2,6 mil munições de calibres variados.
A operação foi realizada pelo Exército em parceria com o Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas (Nuroc).
"Essa operação foi a segunda parte da operação Smith e Wesson que foi deflagrada no mês de junho em que os comerciantes dessas duas lojas foram presos pelo comércio ilegal de munições. Nesta segunda fase, nós continuamos investigando, e tivemos informações de que eles continuavam comercializando ilegalmente essas armas e munições. Fizemos contato com o Exército e foi determinado pelo juízo a suspensão do certificado de registro dessas duas lojas", afirma a delegada que acompanhou a operação, Lana Lages.
A polícia ainda suspeita da existência de estoque ilegais. "Quando eles apresentaram o estoque, eles apresentaram de acordo com o estoque permitido. Entretanto, é provável que eles tivessem esse estoque clandestino e comercializavam adquirindo e vendendo de forma ilegal", conta o comandante do 38º Batalhão de Infantaria, Edson Hiroshi.
Durante a vistoria, as duas lojas permaneceram fechadas. Um cliente, que preferiu não se identificar, veio do interior do Estado a Vitória tentar dar continuidade ao processo de compra de uma pistola 380, mas, ficou sem saber o que fazer.
"Eu paguei o curso de tiro, exame psicológico e dei uma parte de entrada para a arma. Eu gostaria de uma solução da loja para eu não perder meu dinheiro porque não consigo ter informação nenhuma", reclama.
A delegada Lana Lages esclarece: "Como o comércio era ilegal, ele vai ter que pedir ao proprietário que ressarça o prejuízo", diz.
As duas lojas estão autorizadas a manter as portas abertas, desde que não voltem a comercializar mercadorias controladas pelo Exército. "Armas, munições e assessórios, eles não podem mais vender até que a situação seja normalizada", completa Hiroshi.
A operação da última terça-feira (29) foi um desdobramento de outra, realizada também pelo Exército e pelo Nuroc, na Grande Vitória e no interior, em junho de 2015. Na ocasião, mais de 300 munições foram apreendidas e cinco pessoas detidas.

PORTAL MEON (SP)


Embraer entrega primeiro Legacy 500 a empresa americana

Aeronave já foi aprovada por diversas autoridades do mundo
Por Idelter Xavier
A Embraer entregou o primeiro jato executivo Legacy 500, do tipo midsize, para a empresa americana Flexjet. A aeronave faz parte de uma nova geração de jatos executivos que redefine sua categoria.
“É um grande privilégio ter sido selecionado pela Flexjet para a expansão da sua frota de padrão global de qualidade. O Legacy 500, e em breve o Legacy 450, levarão a verdadeira inovação aos clientes da Flexjet, e nós estamos comprometidos em prover o mais alto nível de suporte e serviços.” disse Marco Tulio Pellegrini, Presidente & CEO da Embraer.
Além da certificação emitida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em agosto de 2014, o Legacy 500 já recebeu a aprovação das autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos, México, União Europeia, Oriente Médio e Austrália.

PORTAL R3 (SP)


Ciclistas da FAB treinam em Guará antes do Mundial Militar

Ciclistas estiveram concentrados na Escola de Especialistas de Aeronáutica, antes de seguir para a Coreia do Sul

Luis Claudio Antunes
ImagemTreze ciclistas irão representar o Brasil nos Jogos Mundiais Militares que está acontecendo na Coreia do Sul. A equipe de ciclismo é formada por terceiros sargentos da Força Aérea Brasileira.
Esses atletas competem por diversas equipes do Brasil e até fora dele e foram incorporados a FAB através do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, criado em 2008, numa iniciativa dos ministérios da Defesa e do Esporte, visando fortalecer o esporte nacional, com vistas à participação do Brasil nos Jogos Olímpicos 2016.
Os ciclistas estiveram concentrados na cidade de Guaratinguetá (SP), na sede da EEAER – Escola de Especialistas de Aeronáutica.
Para encerrar o período de treinamento em Guaratinguetá, os ciclistas da Força Aérea participaram da 1ª etapa da Copa América de Ciclismo, onde tiveram bons resultados. Na feminino, além da vitória de Ana Paula Polegatch, a equipe ainda teve no pódio as irmãs Clemilda e Janildes Fernandes. No masculino, Rafael Andriato e Roberto Silva, também estiveram no pódio, em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
Após a passagem pela cidade do interior de São Paulo, a equipe seguiu para o Rio de Janeiro e de lá seguirá para a Coreia do Sul para a disputa dos Jogos.
De acordo com o calendário, a prova do CRI masculino, terá 32 quilômetros e será realizada no dia 6 de outubro. O feminino, terá 24 quilômetros e também acontecerá na mesma data.
A prova de Estrada do masculino, com 131 km, acontecerá no dia 7 de outubro e, no dia 8, será a vez das meninas do Brasil enfrentar os 72 quilômetros da prova de encerramento do ciclismo nos Jogos Mundiais Militares da Coreia do Sul.

PORTAL JÁ É NOTÍCIA (AL)


Peritos esbarram na falta de laboratórios para identificar infrações que possam ter causado acidente aéreo

Quatro peritos criminais com formação nas áreas de engenharia, balística, identificação veicular e arquitetura participaram da coleta de vestígios no local da queda do helicóptero do Grupamento de Operação Aéreas, na Santa Lúcia, em Maceió, no dia 23, que deixou quatro mortos.
O trabalho é realizado paralelamente ao do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), que atua com a finalidade de prevenir novos acidentes aeronáuticos.
Os profissionais do Instituto de Criminalística de Alagoas enfrentarão dificuldades como a falta de laboratórios para análises aprofundadas e a carência de funcionários no quadro, para tentar identificar se há indícios da ocorrência de uma infração penal que tenha provocado o acidente aéreo.
Uma das primeiras hipóteses levantadas nesse tipo de ocorrência já esbarrou na inexistência de um laboratório de química e toxicologia forense no estado, onde a análise de material biológico dos corpos poderia indicar se houve ingestão, pelos tripulantes, de álcool, drogas, medicamentos ou qualquer outra substância contraindicada para uso durante a atividade aérea.
Também não será possível contar com o trabalho de um engenheiro mecânico, profissional fundamental para o caso, mas que a Perícia Oficial não dispõe. E, ainda, não serão viabilizadas algumas análises dos fragmentos da aeronave, pela ausência de um laboratório de engenharia legal em Alagoas.
Exames
O trabalho dos peritos criminais alagoanos terá, ainda assim, um papel determinante com a análise do material bélico encontrado no local do acidente, que era transportado no helicóptero. As armas coletadas já foram conduzidas para o Instituto de Criminalística e serão analisadas no órgão.
Também serão feitos estudos a partir dos registros fotográficos de todo o local do acidente, dos vestígios relacionados com a queda e da posição dos corpos, para elaboração de um modelo em 3D, apontando a dispersão dos fragmentos do helicóptero na queda, que será disponibilizado ao Seripa.
Os peritos criminais também farão estudos acerca dos danos causados no veículo com o qual a aeronave colidiu já no solo, além dos danos na rede de energia elétrica no local da queda.
Todo o trabalho é feito em parceria com o Seripa, respeitando a competência legal de cada órgão. Um exemplo da parceria foi a entrega do equipamento de GPS da aeronave aos investigadores da Aeronáutica pelos peritos do IC, que o encontraram dentro de uma residência próxima. O aparelho, se tiver mantido a memória íntegra, pode revelar a trajetória do voo.
“Como a investigação conduzida pelo Seripa terá o objetivo de ser utilizada apenas para fins de prevenção de futuros acidentes e incidentes aéreos, o Relatório Final produzido por ele, com apoio dos peritos criminais designados, será utilizado pela Perícia Oficial para compor o laudo pericial”, explica o perito Victor Portela.
Caso seja constatada uma possível infração penal vinculada à queda da aeronave, o laudo também irá compor o inquérito policial a fim de que sejam apontados os possíveis responsáveis. "Por enquanto, estamos isentos de prazo para conclusão, mas caso seja constatada infração penal, o prazo começará a correr a partir da requisição da autoridade policial que preside o inquérito", explicou a perita Miriam Araújo.
“Infelizmente a Perícia Oficial do Estado de Alagoas carece tanto de estrutura física quanto de profissionais em número e áreas adequados. E isto se enxerga para tantas outras áreas. Carecemos dos núcleos especializados, para desenvolvimento de pesquisas e atuação em casos complexos e específicos como este da queda do helicóptero”, cobra Victor Portela.

PORTAL FOLHAMAX (MT)


Astronauta Marcos Pontes profere palestra em Mato Grosso

A 12ª Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação que acontece em Cuiabá, de 06 a 08 de outubro, traz como palestrante o astronauta Marcos Pontes. Ele é o único sul-americano a ter ido para o espaço em viagem à Estação Espacial Internacional (EEI), em 2006. A palestra, baseada em seu livro "É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade", será na terça-feira (06.10), o primeiro dia da SNCTI, às 18h30, no Cenarium Rural. Pontes atenderá a imprensa em uma entrevista coletiva às 18h do mesmo dia, no stand do Governo do Estado. 
O Brasil conseguiu uma vaga para ir ao espaço graças ao acordo de cooperação internacional que permitiu a construção da EEI, do qual o país fazia parte. A partir de 2000 a estação passou a receber pesquisadores que viajaram em naves da agência espacial russa (Roscosmos) e da norte americana (Nasa). Atualmente, só a russa tem realizado viagens tripuladas a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, de onde decolou Pontes. O astronauta brasileiro, que é tenente-coronel da Aeronáutica na reserva, tornou-se um divulgador da ciência e símbolo da Força Aérea Brasileira.

PORTAL DIÁLOGO


Força Aérea Brasileira recebe primeira aeronave P-95 modernizada

Kaiser David Konrad
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu no mês de setembro a primeira aeronave de patrulha marítima P-95 modernizada. O projeto de modernização está a cargo da AEL Sistemas, uma empresa brasileira que há 30 anos dedica-se ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de sistemas eletrônicos militares e espaciais, para aplicações em plataformas aéreas, marítimas e terrestres. O projeto é realizado no Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, no Rio de Janeiro e tem como foco substituir equipamentos eletrônicos e de comunicações e a instalação de um novo radar de busca, ampliando a capacidade operacional e dando sobrevida às aeronaves, que deverão operar por mais quinze anos.
O painel analógico foi substituído por quatro modernas telas digitais multifuncionais que rodam um software desenvolvido por engenheiros brasileiros da própria AEL. Os novos sistemas melhoram a consciência situacional e aumentam a segurança da tripulação enquanto a integração do moderno radar Selex Seaspray 5000E, que pesa quase 50 kg, vai permitir a detecção de navios a até 370 km de distância.
Os aviões P-95 poderão agora acompanhar até 200 alvos simultaneamente além de realizar o mapeamento de terrenos e detectar aeronaves. Os “Bandeirulhas”, como são chamados, são aeronaves de patrulha marítima que têm como missão de responsabilidade a vigilância aérea do mar territorial brasileiro, sendo fundamentais nas atividades de controle de tráfego marítimo e busca e salvamento de embarcações e náufragos, além de executar missões de combate à pesca ilegal, pirataria e identificação de crimes ambientais.
Estas aeronaves também podem ser equipadas com dois casulos para foguetes não guiados do tipo SBAT-70 que possibilitam realizar missões de interdição marítima e conduzir ataques contra pequenas embarcações. Com a atualização dos sistemas eletrônicos, as aeronaves terão capacidade ampliada para executar missões de esclarecimento aéreo e como coordenador aerotático no teatro de operações, sendo importante plataforma aérea para missões de inteligência de sinais.
Está prevista ainda a instalação de um sensor eletro-óptico com imageador termal e telêmetro laser que vai permitir às tripulações realizarem operações de busca visual noturna e com baixa visibilidade e que possibilitará, também, realizar a aquisição e designação de alvos para missões de MIO [Military Interdiction Operation], tais como antipirataria e antiterrorismo, além de poder captar e enviar imagens em tempo real para unidades em terra e embarcações da Marinha do Brasil.
As oito aeronaves a serem entregues serão divididas e operadas pelos esquadrões Phoenix (2º/7°GAV) e Netuno (3º/7°GAV), sediados nas bases aéreas de Florianópolis (SC) e Belém (PA), localizadas estrategicamente nas regiões norte e sul do país.
O P-95 é a designação que a FAB deu para o EMB-111, a versão de patrulha marítima do bimotor de transporte de sucesso internacional C-95 Bandeirante, desenvolvido pela Embraer. Este modelo de aeronave é também utilizado pela Armada Chilena.
Há a expectativa de que a FAB utilize a nova aeronave durante a operação UNITAS 56 - 2015 que vai ser realizada na costa do Brasil, ocasião que representa uma oportunidade ímpar para treinar a interoperabilidade com aeronaves de patrulha P-8 Poseidon da US Navy e Fokker 50 da Armada peruana.
Além de ser a guardiã dos mares do Brasil, a Aviação de Patrulha possui uma longa tradição histórica tendo sido a responsável pelo “batismo de fogo” da Força Aérea Brasileira durante a fase do Atlântico Sul da Segunda Guerra Mundial.



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