|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/08/2015 / Brasil firma acordo de financiamento e finaliza compra de 36 caças suecos

Imagem

Brasil firma acordo de financiamento e finaliza compra de 36 caças suecos ...


De acordo com o Ministério da Defesa, a primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e a última, em 2024 ...

Os governos brasileiro e sueco assinaram dia 25/08, em Londres, na Embaixada do Brasil na Inglaterra, o contrato de financiamento no valor de US$ 5,4 bilhões para a compra de 36 caças Gripen NG, da empresa sueca Saab. Essa era a última etapa para o início da fabricação dos aviões-caça. Desse valor, US$ 245,3 milhões serão para compra de armamentos e 39,882 bilhões de coroas suecas para a aquisição das aeronaves.

De acordo com o Ministério da Defesa, a primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e a última, em 2024. Segundo a Defesa, os caças atenderão às necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) nos próximos 30 anos. O contrato prevê ainda a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, modelo criado para a FAB.

Anunciado em dezembro de 2013, o contrato comercial com a Saab inclui a compra das aeronaves de combate, suporte logístico e aquisição de armamentos necessários à operação dos aparelhos. O contrato assinado prevê a transferência de tecnologia entre os dois países, o que possibilitará ao Brasil, segundo o Ministério da Defesa, deixar de ser comprador para se tornar fornecedor de aeronaves de combate de última geração.

No final de julho, após três dias de negociações, o governo brasileiro conseguiu a reduzir da taxa de juros do financiamento para 2,19%, o que ocasionou uma economia de até R$ 600 milhões ao governo do Brasil. A formalização do contrato financeiro foi realizada na Inglaterra, uma vez que o contrato de financiamento será regido pela lei inglesa, para imparcialidade do acordo.

“A assinatura do contrato financeiro do Gripen NG é de fundamental importância, já que encerra a fase negocial e inicia a fase de execução do contrato comercial, com aquisição e desenvolvimentos dos caças, concretizando, assim, uma aliança estratégica entre Brasil e Suécia”, disse, em nota, o ministro da Defesa, Jaques Wagner.

De acordo com a nota divulgada pela assessoria do Ministério da Defesa, o pagamento efetivo do financiamento só ocorrerá após o recebimento da última aeronave, previsto para 2024. Segundo a pasta, a participação brasileira no desenvolvimento do projeto dará à indústria aeronáutica nacional acesso a todos os níveis de tecnologia, incluindo os códigos-fonte do Gripen.

“O programa de transferência de tecnologia incluirá itens como a integração de hardware, aviônicos, software e sistemas da aeronave, além do intercâmbio de conhecimento, com mais de 350 brasileiros indo a Suécia para treinamento”, informou o Ministério da Defesa.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS


Brasil firma acordo de financiamento e finaliza compra de 36 caças suecos

De acordo com o Ministério da Defesa, a primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e a última, em 2024

Os governos brasileiro e sueco assinaram hoje (25/08), em Londres, na Embaixada do Brasil na Inglaterra, o contrato de financiamento no valor de US$ 5,4 bilhões para a compra de 36 caças Gripen NG, da empresa sueca Saab. Essa era a última etapa para o início da fabricação dos aviões-caça. Desse valor, US$ 245,3 milhões serão para compra de armamentos e 39,882 bilhões de coroas suecas para a aquisição das aeronaves.

Imagem
De acordo com o Ministério da Defesa, a primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e a última, em 2024. Segundo a Defesa, os caças atenderão às necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) nos próximos 30 anos. O contrato prevê ainda a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, modelo criado para a FAB.
Anunciado em dezembro de 2013, o contrato comercial com a Saab inclui a compra das aeronaves de combate, suporte logístico e aquisição de armamentos necessários à operação dos aparelhos. O contrato assinado prevê a transferência de tecnologia entre os dois países, o que possibilitará ao Brasil, segundo o Ministério da Defesa, deixar de ser comprador para se tornar fornecedor de aeronaves de combate de última geração.
No final de julho, após três dias de negociações, o governo brasileiro conseguiu a reduzir da taxa de juros do financiamento para 2,19%, o que ocasionou uma economia de até R$ 600 milhões ao governo do Brasil. A formalização do contrato financeiro foi realizada na Inglaterra, uma vez que o contrato de financiamento será regido pela lei inglesa, para imparcialidade do acordo.
“A assinatura do contrato financeiro do Gripen NG é de fundamental importância, já que encerra a fase negocial e inicia a fase de execução do contrato comercial, com aquisição e desenvolvimentos dos caças, concretizando, assim, uma aliança estratégica entre Brasil e Suécia”, disse, em nota, o ministro da Defesa, Jaques Wagner.
De acordo com a nota divulgada pela assessoria do Ministério da Defesa, o pagamento efetivo do financiamento só ocorrerá após o recebimento da última aeronave, previsto para 2024. Segundo a pasta, a participação brasileira no desenvolvimento do projeto dará à indústria aeronáutica nacional acesso a todos os níveis de tecnologia, incluindo os códigos-fonte do Gripen. “O programa de transferência de tecnologia incluirá itens como a integração de hardware, aviônicos, software e sistemas da aeronave, além do intercâmbio de conhecimento, com mais de 350 brasileiros indo a Suécia para treinamento”, informou o Ministério da Defesa.

JORNAL DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)


O militar de ontem e o de hoje

Nos últimos 70 anos, mudou muito o perfil do profissional ideal para exercer a missão do Exército

Hoje, todo militar, independentemente da patente ou da graduação, comemora o Dia do Soldado. A data máxima é celebrada pelas três forças: Exército, Aeronáutica e Marinha.
Mas nem sempre os dias foram de paz. Há 70 anos, o Brasil se envolveu na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Exemplo de quem formou a coalizão contra o nazismo é o ex-combatente Aribides Rodrigues Pereira, 94 anos, que é natural de Júlio de Castilhos. Realidade que hoje é bem diferente a vivida pelos sargentos Glauber Feitosa e Jéssica Santos – ambos lotados na 3ª Divisão do Exército (3ª DE), em Santa Maria.
O “Diário” traz, nesta matéria, o perfil daquele que escolheu como profissão proteger e servir ao país. As diferenciações são exemplificadas nos casos dois dois sargentos, que trabalham no município, e na atuação do ex-pracinha à época da guerra.
Santa Maria é estratégica e decisiva neste contexto de defesa, tendo o segundo maior contingente de militares do país (6,7 mil), 21 organizações militares e com o investimento da KMW – empresa alemã de blindados.
Por tudo isso, o município se consolida como um polo de defesa.
Aptidão, força física e disposição
A voz rouca e o olhar de um típico vô simpático, em nada remete a um combatente da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). E mais: a um operador de metralhadoras com a missão de derrubar aviões nazistas. O ex-pracinha Aribides Rodrigues Pereira, 94 anos, esteve na batalha do Monte Castelo, na Itália, há 70 anos.
O militar integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial. Ele relembra aquela época com uma memória inejável:
– Em 1942, o comandante colocou todos nós em forma e nos disse: “O presidente Getúlio Vargas declarou guerra à Alemanha. Então, vocês podem ser convocados”.
À época, com 21 anos, ele já demonstrava interesse em ir para a guerra. Veio o ano de 1943, e o comandante deu o recado:
– O governo precisa de gente para a guerra. Não hesitei: fui o primeiro a me apresentar.
Das dificuldades daquele tempo, ele lembra dos coturnos pesados e desconfortáveis. A vestimenta era pesada e, inclusive, o capacete e a arma. Mas, ele não reclama:
– Minha missão era derrubar e avariar as naves inimigas. Dei trabalho aos nazistas, mesmo que não tenha matado nenhum inimigo.
Dos tempos atuais, o militar vê certas mudanças com desconfiança:
– Tem militar que sabe jogar essas coisas de simulação de videogame. Não sei se é bem isso. Mas somos como o boi, logo ali vamos para o abate (risos).
Perfil intelectual e mais racional
Quando pequeno, Glauber Feitosa, hoje com 28 anos, não se cansava em repetir a mesma brincadeira: a de ser soldado do Exército. Mesmo que em um front imaginário, o menino que cresceu em Aracaju, no estado nordestino do Sergipe, não tinha muita certeza do inimigo, mas à diposição em combatê-lo era permanente. Os anos se passaram e a vontade em seguir carreira militar se mantinha no horizonte.
Com 23 anos, em 2009, ele resolveu prestar vestibular para Administração na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e resolveu fazer a prova da Escola de Sargentos das Armas (EsSa). Sem dizer nada à família, ele conquistou uma das 1 mil vagas em meio a 64 mil inscritos. E, claro, passou.
Passado o período básico de treino e qualificação, ele veio parar no Rio Grande do Sul. O gosto do jovem está em entender as técnicas e as táticas de combate e ações de comando.
– Prepondera a inteligência, a capacidade cognitiva. É mais cérebro e menos força física.
Quem também optou pela carreira militar é a sargento Jéssica Santos. Entre Jéssica e Glauber duas semelhanças: nenhum é de família de militares. Ambos dizem que o Exército é a instituição mais confiável do país.
Com 23 anos, Jéssica, que nasceu em Cachoeira do Sul, ingressou no Exército por meio da EsSa. Ela trabalha na área de saúde e resume as competências necessárias:
– Resistência física, lógica disciplina.

PORTAL G-1


Empresa dona de avião que fez pouso irregular está sem licença desde 2011

Empresa de táxi aéreo teve suas atividades suspensas há quatro anos. Em relatório enviado à PF, Anac disse que abrirá inquérito administrativo.

Do G1 Pi

A aeronave que fez um pouso não autorizado em Buriti dos Lopes estava atuando há mais de quatro anos com o certificado de homologação revogado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a Polícia Federal, a empresa teve suas atividades suspensas em 2011 e desde então não poderia fazer o transporte particular de passageiros.
O avião tripulado por quatro pessoas, entre elas dois passageiros que se apresentaram como franceses, pousou no sábado (22) na fazenda do ex-governador Zé Filho, sem a devida autorização.
De acordo com o delegado Edilberto Mendes, da Polícia Federal em Parnaíba, que chefia as investigações, a Anac informou em relatório enviado à PF que o piloto deve apenas sofrer sanções administrativas por estar fazendo o transporte comercial irregular de passageiros, tendo em vista que o certificado da empresa estava revogado.
"A Anac nos informou que o piloto e a aeronave estão vinculados a uma empresa aérea de táxi aéreo que teve a licença de operação revogada em 2011. Sendo assim, a empresa não poderia estar mais atuando. Por isso, o piloto estava impedido desde então a fazer o transporte de pessoas de forma paga. Com isso, ele estaria praticando uma atitude de forma ilegal e deve responder administrativamente pelo código brasileiro da aeronáutica, mas isso não configura crime", disse o delegado.
Segundo Edilberto Mendes, a Anac informou ainda que a não utilização de rádio comunicador não configura ilegalidade e, por conta disso, não há prática criminosa por parte do piloto nesse sentido.
Além disso, ele contou que não será aberto nenhum inquérito policial, já que o piloto não transportava armas, drogas, nem contrabando. Durante o pouso, as polícias Militar e Federal chegaram a fazer diligências e inspeções na aeronave, mas nada foi encontrado.
"Pelo relatório, dá para avaliarmos que não houve nenhum crime cometido. Então ele estava à margem da lei burlando a regulação do código brasileiro da aeronáutica. Por isso, gera aplicação de pena apenas na esfera administrativa", contou.
No relatório, a Anac informou ainda que o pouso só poderia ter sido feito em comum acordo com o proprietário do local e que só é liberado o pouso sem a comunicação em caso de emergência.

REVISTA CARTA CAPITAL


Reforma ministerial deve ter pouco impacto econômico

Especialistas, no entanto, avaliam que governo Dilma Rousseff escolheu momento político certo para anunciar redução de ministérios

Deutsche Welle

Após anos do que muitos viam como um inchaço na Esplanada dos Ministérios, o governo Dilma Rousseff anunciou na segunda-feira 25 um corte no número de pastas, que devem passar de 39 para 29. As reduções devem ocorrer até o fim de setembro e também vão incluir uma diminuição de mil cargos comissionados – hoje o total passa de 22 mil.
O governo não anunciou quais pastas vão ser extintas, mas a expectativa é que secretarias com status de ministério ligadas à Presidência vão ser incorporadas por outras pastas, enquanto alguns ministérios devem ser fundidos. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a medida vai resultar em “muitos milhões de economia”.
No entanto, para especialistas em contas públicas ouvidos pela DW, os cortes anunciados por Dilma têm por enquanto mais valor simbólico do que impacto econômico, já que os recursos que poderão vir a ser economizados não serão relevantes nos gastos totais.
“Provavelmente será uma reforma superficial. O corte poderia ser muito maior. Se a regra for a incorporação de ministérios como secretarias, vai ser só um remanejamento com alguns cortes em gratificações. Não vai ocorrer o esvaziamento de prédios e demissões em massa. Quase três quartos das pessoas em cargos de confiança são funcionários públicos, eles não vão ser demitidos“, afirma Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas.
Já o economista Raul Velloso afirma que ainda é difícil ter uma visão geral sobre o anúncio por causa da escassez de informação, mas diz que os primeiros dados sugerem pouco impacto imediato.
"Se esses mil cargos de confiança que vão ser cortados estão sendo ocupados no momento ou são fáceis de cortar, porque ainda aguardavam indicação? Se o corte só consistir em remanejamento, não vai resolver”, afirma.
O número de ministérios no Brasil vem aumentando desde o início dos anos 90. No final do governo Fernando Collor (1990-1992) eles não passavam de 14. Com Itamar Franco (1992-1994), o número dobrou. Já Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) chegou ao final do seu governo com 26. Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, por sua vez, continuaram com a expansão, chegando a um total de 39 ministérios, que incluem pastas poucas expressivas como o Ministério da Pesca e de Assuntos Estratégicos.
Durante a última campanha eleitoral, diante das queixas da oposição, que acusava um inchaço da máquina pública, Dilma defendeu todos os ministérios e apontou que eles eram necessários.
“A maioria dos ministérios funciona meramente como postos de prestígio. Muitos ministros nem despacham com a presidente. Ela chega a confundir o nome dos titulares. Algumas pastas são até mesmo duplicadas. Existe uma Secretaria de Portos ligada à Presidência, mas o próprio Ministério dos Transportes possui setores que cuidam da questão“, afirma Castello Branco.
Embora o número atual de ministérios impressione, nem todas as pastas têm o mesmo impacto no Orçamento. Segundo especialistas, o aumento de ministérios e de pessoal tem pouca relação com a elevação de gastos gerais do governo.
Em 2014, cinco pastas das 39 pastas – Defesa, Educação, Saúde, Previdência Social e Desenvolvimento Social – consumiram mais de 80% dos gastos do governo. A Previdência Social gastou cerca de 407 bilhões de reais, a maior parte em benefícios do INSS, enquanto uma pasta como o Ministério da Pesca custou 300 milhões de reais. Esta última pasta conta com pouco mais de 400 servidores, enquanto a Defesa é responsável pelo pagamento de cerca de 390 mil pessoas.
Como essas pastas estratégicas não devem ser extintas, a tendência é que os cortes não ataquem o grande problema do governo, que é, segundo especialistas, gastar muito e de maneira desorganizada. “Seria bom se o anúncio dos cortes também fosse usado para melhorar a funcionalidade e eficiência da máquina pública“, afirma Castello Branco.
O professor Velloso, no entanto, afirma que embora o corte resulte num impacto mínimo, ele pelo menos pode servir para marcar uma mudança de abordagem em relação aos gastos públicos por parte do governo. “O anúncio manda um sinal de que existe alguma vontade de frear a tendência de crescimento permanente da máquina.”
Já no terreno político, especialistas afirmam que Dilma escolheu um bom momento para forçar os cortes, já que o anúncio vai de encontro com a expectativa da opinião pública. Sobre eventuais brigas políticas que podem ocorrer pela preservação de ministérios, eles se mostram otimistas.
Segundo eles, o momento não está propício para esse tipo de disputa, que no passado gerou atritos entre PT, PMDB e outros partidos da base aliada pelo comando da chefia de ministérios.
“Acho que há um consenso entre os políticos de que era necessário fazer algo. Um político ou outro pode ficar insatisfeito, mas a maioria já percebeu que era preciso sinalizar algum tipo de mudança. E, de qualquer forma, eles vão poder continuar brigando pelos cargos de terceiro e quarto escalão como sempre fizeram. Esses ministérios, mesmo que virem secretarias dentro de outras pastas, vão continuar atraentes”, afirma Castello Branco.
O professor Velloso concorda. “Ninguém vai se arriscar agora a reclamar publicamente sobre a extinção de uma pasta pouco relevante. A maioria dos políticos sabe que esse é um momento para reagrupar.”

JORNAL DE BRASÍLIA


COLUNA GILBERTO AMARAL


Calma Dilma
A presidenta da República, quer queira ou não, tem que ouvir os seus imediatos. Não lhe pode faltar paciência em momento algum. Tendo em mente o passado, o que não vai desaparecer nunca, ela não é mais guerrilheira. É a Chefe da Nação, Comandante das Forças Armadas brasileira e responsável por tudo que está acontecendo nesse momento no Brasil, como por exemplo, esse absurdo de partidos políticos e essa quantidade inacreditável de ministérios existentes, que este colunista já teve a oportunidade de abordar e dar soluções para reduzir as Pastas. Isso repercutiu, depois, em outros órgãos de imprensa e nenhuma decisão foi tomada.
Redução
O número de ministérios que a senhora quer cortar é pouco. Juscelino governou o país e construiu Brasília com apenas 11. O que sugeri e volto a repitir, é que não faz sentido, realmente, ter tantos ministérios e outros órgãos para cuidar das diferentes áreas de transportes, por exemplo: Rodovias, ferrovias, aviação, hidrovias -, tudo isto se resume numa só matéria, logística de transportes.
Áreas sociais
Tem ainda ministérios e outros departamentos para mulheres, para negros, índios e nossos colegas e irmãos gays, lésbicas e transexuais. Tudo isso também pode ser reunido num só organismo. Seria o Ministério das Igualdades, pois todos são iguais, em gênero, religião, cor e qualquer outra tendência ou preferência.

PORTAL UOL


Após polêmica, Nuzman promete espaço aéreo fechado durante a Rio-2016


Antoine Morel E Fabio Aleixo

A logística ainda não foi oficializada pelas autoridades nacionais, mas o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, já dá como certo o fechamento do espaço aéreo da cidade no período da competição. O assunto foi tema de grande polêmica antes do evento-teste da vela, encerrado no último sábado (22), que aconteceu com funcionamento normal do aeroporto Santos Dumont.
"O espaço aéreo, durante as competições de vela, será fechado. Isso em qualquer Olimpíada é feito. A transmissão para a televisão é feita através dos helicópteros, mas várias compensações terão de ser dadas. Isso é natural: a cidade vai ter de passar por fechamento de ruas e avenidas – esse é o maior evento do mundo, e por isso traz necessidades", disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê Rio-2016, durante evento realizado em São Paulo.
Há dois motivos para o fechamento do espaço aéreo ser uma questão fundamental para a vela nos Jogos Olímpicos: a circulação de aviões em direção ao aeroporto Santos Dumont, que fica a menos de um quilômetro da área de competição, atrapalharia os helicópteros que fazem a transmissão televisiva e poderia influenciar em algumas provas.
Foi o que aconteceu no evento-teste, por exemplo. A classe RS:X teve uma regata disputada com vento na direção norte, o que é uma condição pouco usual na região. Com isso, aviões interferiram diretamente na disputa.
"A gente aprende na escola que o avião tem de decolar e pousar contra o vento. Então ele vem, contorna o Pão de Açúcar, passa baixinho na raia e pousa. Aí o vento que está de três nós passa para 15. A estratégia foi seguir para onde o avião iria", relatou o brasileiro Ricardo Winicki, o Bimba. "A rajada não pega para todo mundo. Eu me posicionei completamente, mas não peguei. Quem estava em volta de mim caiu, como o argentino e o inglês, ou disparou. Acabou com a minha regata, e eu fui um dos poucos sem vento", completou.
O evento-teste da vela para os Jogos Olímpicos não teve helicópteros sobre a Baía de Guanabara. Durante a Rio-2016, pelo menos três veículos devem ficar posicionados na área para captar imagens – eles precisam ficar a uma distância considerável em relação à água para que o vento produzido pelas hélices não tenha impacto nas regatas.
Essa necessidade de os helicópteros ficarem muito acima da água é o que os colocaria na altura normalmente usada pelos aviões em rota direcionada ao Santos Dumont. Esse assunto gerou enorme polêmica em reunião da Cocon (Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional para os Jogos Olímpicos) realizada em 10 de agosto. Segundo o jornal "O Globo", o secretário-geral do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e o israelense Alex Gilady, integrante da comissão, bateram boca de forma ríspida sobre o assunto e causaram o encerramento precoce da sessão.
A discussão aconteceu porque o governo federal havia se comprometido a fechar o espaço aéreo do Rio de Janeiro já na semana do evento-teste, mesmo se fosse por apenas uma hora por dia. Depois, alegando falta de tempo para montar uma operação diferente, as autoridades locais desistiram.
Na última segunda-feira (24), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), voltou a dizer que o espaço aéreo será fechado. No entanto, ele não deu detalhes sobre o que a cidade pretende fazer para realocar a operação. Atualmente, a discussão é sobre impedir operações na região durante três ou quatro horas por dia.
A compensação é realmente o maior problema nessa história. Até aqui, nenhuma das autoridades envolvidas deu qualquer detalhe sobre o plano para fechar o espaço aéreo. "Não somos nós que decidimos. Nós apenas transmitimos a necessidade, e os órgãos do governo federal vão decidir", disse Nuzman.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Brasil conclui negociação com Suécia para a compra de 36 caças


Flávia Foreque

Após 14 anos, o Brasil concluiu a negociação da compra de 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira). Nesta terça-feira (25), foi assinado em Londres o contrato de financiamento para aquisição das aeronaves Gripen NG, da Suécia.
Em julho, foi acertado entre os governos a taxa de juros anuais de 2,19% –inicialmente, o índice defendido pelos suecos era de 2,54%.
De acordo com o Ministério da Defesa, a diferença representa uma economia de R$ 600 milhões, quantia modesta diante do valor total da compra (cerca de US$ 4,5 bilhões).
No início deste mês, o Senado aprovou o contrato de crédito entre o Ministério da Defesa e a SEK (agência de promoção de exportações do país escandinavo) para financiar o projeto FX-2, de aquisição dos caças. A conclusão dessa etapa ocorreu na embaixada brasileira em Londres –as regras do financiamento seguem a legislação do Reino Unido.
Para o ministro Jaques Wagner (Defesa), o projeto vai "garantir a soberania nacional do espaço aéreo brasileiro". A partir de agora, diz, começa a "fase de execução do contrato comercial, com aquisição e desenvolvimentos dos caças".
A previsão é que a primeira aeronave seja entregue em 2019, e a última, em 2024. Do total de 36 unidades, 15 serão produzidas em território nacional.
A expectativa é que, a partir da transferência de tecnologia, o Brasil passe a ser fornecedor de aeronaves de combate.
SEM RISCO
A compra dos caças, apesar da crise econômica, não esteve sob risco. A possibilidade era aventada por executivos suecos, mas prevaleceu a pressão do governo e o argumento de que os valores envolvidos com a diferença nas taxas era baixa.
Se houvesse revés, contudo, para o Planalto o desgaste internacional seria enorme, já que as tratativas para a aquisição e transferência de tecnologia para o Brasil já estão adiantadas.
Também haveria uma péssima reação na FAB, que esperou 12 anos pela decisão.
Pilotos brasileiros treinam com o Gripen na Suécia, e a Saab já está trabalhando com Embraer e outras empresas para capacitar a indústria nacional a fornecer peças e, no futuro, montar o caça no Brasil. O último lote de aeronaves deverá sair, em 2024, da fábrica da Embraer.
Havia a expectativa do aluguel temporário de modelos anteriores do Gripen, para adaptação dos pilotos brasileiros e para melhorar a defesa do espaço do Brasil central, hoje nas mãos de antigos caças F-5 modernizados. Mas a crise econômica praticamente enterrou essa possibilidade, levando o foco para a compra dos aviões em si.

Paes diz que espaço aéreo fechado não será problema na Olimpíada


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, admitiu que o fechamento do espaço aéreo da Marina da Glória nas prova de vela durante os Jogos Olímpicos será inevitável.
A passagem de aviões que pousam e decolam do aeroporto Santos Dumont pode interferir no desempenho dos atletas e barrar helicópteros que fazem a transmissão do evento.
Segundo Paes, porém, se houver planejamento e boa comunicação, o fechamento não será um problema.
"A Olimpíada traz a necessidade de uma série de mudanças. Se ela for muito bem comunicada e bem planejada, não terá problema nenhum. Se daqui a um ano você for mexer nessa intensa ponte aérea Rio-São Paulo, permitir voos de noite, definir horários, todos os que se decolam estarão preparados para isso", disse Paes, em evento em São Paulo.

AGÊNCIA BRASIL


Brasil firma acordo de financiamento e finaliza compra de 36 caças suecos


Ivan Richard

Os governos brasileiro e sueco assinaram hoje (25), em Londres, na Embaixada do Brasil na Inglaterra, o contrato de financiamento no valor de US$ 5,4 bilhões para a compra de 36 caças Gripen NG, da empresa sueca Saab. Essa era a última etapa para o início da fabricação dos aviões-caça. Desse valor, US$ 245,3 milhões serão para compra de armamentos e 39,882 bilhões de coroas suecas para a aquisição das aeronaves.
De acordo com o Ministério da Defesa, a primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e a última, em 2024. Segundo a Defesa, os caças atenderão às necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) nos próximos 30 anos. O contrato prevê ainda a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, modelo criado para a FAB.
Anunciado em dezembro de 2013, o contrato comercial com a Saab inclui a compra das aeronaves de combate, suporte logístico e aquisição de armamentos necessários à operação dos aparelhos. O contrato assinado prevê a transferência de tecnologia entre os dois países, o que possibilitará ao Brasil, segundo o Ministério da Defesa, deixar de ser comprador para se tornar fornecedor de aeronaves de combate de última geração.
No final de julho, após três dias de negociações, o governo brasileiro conseguiu a reduzir da taxa de juros do financiamento para 2,19%, o que ocasionou uma economia de até R$ 600 milhões ao governo do Brasil. A formalização do contrato financeiro foi realizada na Inglaterra, uma vez que o contrato de financiamento será regido pela lei inglesa, para imparcialidade do acordo.
“A assinatura do contrato financeiro do Gripen NG é de fundamental importância, já que encerra a fase negocial e inicia a fase de execução do contrato comercial, com aquisição e desenvolvimentos dos caças, concretizando, assim, uma aliança estratégica entre Brasil e Suécia”, disse, em nota, o ministro da Defesa, Jaques Wagner.
De acordo com a nota divulgada pela assessoria do Ministério da Defesa, o pagamento efetivo do financiamento só ocorrerá após o recebimento da última aeronave, previsto para 2024. Segundo a pasta, a participação brasileira no desenvolvimento do projeto dará à indústria aeronáutica nacional acesso a todos os níveis de tecnologia, incluindo os códigos-fonte do Gripen. “O programa de transferência de tecnologia incluirá itens como a integração de hardware, aviônicos, software e sistemas da aeronave, além do intercâmbio de conhecimento, com mais de 350 brasileiros indo a Suécia para treinamento”, informou o Ministério da Defesa.

Atletas do Exército recebem medalha por participação no Pan de Toronto


Vinícius Lisboa

Atletas que fazem parte do Programa de Alto Rendimento da Comissão de Desportos do Exército e disputaram os Jogos Pan-Americanos de Toronto receberam hoje (25), Dia do Soldado, uma homenagem na sede do Comando Militar do Leste. Eles foram condecorados com a Medalha Osório, que premia militares da Força pelo seu preparo físico e desempenho.
Ao todo, 24 atletas foram condecorados, sendo 13 deles medalhistas. Foi a primeira vez que a premiação incluiu atletas do Programa de Alto Rendimento, selecionados por editais para ingressar no Exército.
A nadadora Graciele Herrmann, que recebeu a medalha de bronze no revezamento 4x100m livre, foi uma das homenageadas. No Exército desde 2012, a gaúcha de 23 anos diz que se sente honrada em representar a Força. "[Isso] tem ajudado muito a minha vida. Não preciso ficar pensando em outras formas de me sustentar."
Também gaúcho, Guilherme Toldo ganhou medalha de prata na esgrima. Com 21 anos, ele entrou no programa no ano passado e costuma usar estruturas de treinamento oferecidas pelo Exército. "Treino em Porto Alegre, mas uso muito frequentemente a estrutura no Rio de Janeiro."
Desde 2009, o programa lançou oito editais e se prepara agora para o lançamento do nono, o que deve ocorrer em novembro deste ano. Ainda não foi definido quantas vagas serão oferecidas nem em que modalidades. O Exército conta com 160 vagas, e 156 delas encontram-se preenchidas no momento.
O processo seletivo inclui provas físicas e psicotécnicas, além de uma avaliação da posição do atleta em rankings nacionais. Ao ingressar nas Forças Armadas, ele assume temporariamente uma patente que depende de seu nível de escolaridade.

Governo quer ouvir parlamentares e sociedade sobre cortes de ministérios


Karine Melo Repórter Da Agência Brasil

O ministro do planejamento , Nelson Barbosa, disse hoje (25) que a discussão sobre quais os dez ministérios atingidos pelo corte anunciado ontem (24) ocorrerá somente depois de um amplo debate com a sociedade.
Segundo Barbosa, a diretriz para reduzir dez ministérios está clara. "Só que existem várias maneiras e combinações possíveis. A discussão tem de ser aberta".

De acordo com o ministro, por isso o governo tomou a iniciativa de apresentar a diretriz para abrir o debate com os ministros, a sociedade, o Parlamento e com os especialistas em gestão pública. "O melhor é que a discussão seja feita de foma aberta e transparente”, adiantou Nelson Barbosa, após uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para discutir pontos da Agenda Brasil.
Sobre a expectativa de economia com a reforma administrativa, Barbosa não adiantou números. Disse apenas que serão centenas de milhões de reais. O ministro disse ainda que o maior ganho do governo virá com o aperfeiçoamento na gestão do patrimônio da União.

“A venda de imóveis que não são prioritários, a regularização e a oferta de pagamento antecipado de áreas de domínio da União são as iniciativas que geram mais recursos a curto e longo prazos”, afirmou Barbosa ao ser perguntado sobre a economia que será gerada com o corte de mil servidores comissionados.
“Temos um mês para construir a proposta e para ouvir todos. Todas as considerações serão levadas à presidenta. Nosso prazo é o fim de setembro”, disse o ministro
China
Nelson Barbosa informou que o Ministério da Fazenda está avaliando alternativas de elevação de receitas e se pronunciará a respeito quando necessário.
O ministro do Planejamento também comentou a economia chinesa. Ressaltou que, como segunda economia no mundo, o que ocorre na China afeta o mundo inteiro, inclusive o Brasil.
“Temos visto nas últimas semanas uma desaceleração, princialmente uma queda no mercado acionário. O governo chinês está tomando as medidas que acha necessário. Vamos aguardar o impacto. O que ocorre na China afeta o mundo e o Brasil. Só que o Brasil tem uma posição macroeconômica capaz de suportar essas flutuações sem perder a estabilidade fiscal e mantendo a rota de recuperação do crescimento", acrescentou Babosa.

Cunha apoia redução de ministérios e Guimarães diz que é uma reforma republicana


Iolando Lourenço

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), considerou hoje (24) positiva a intenção do governo, divulgada nesta segunda-feira, de reduzir o número de ministérios de 39 para 29 e realizar uma reforma administrativa. “[Isso serve para] dar uma sinalização de que está tendo algum sacrifício do governo. Isso só me estimula a tocar a proposta que reduz para 20 [o número de ministérios].”
O corte de dez ministérios foi anunciado pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa. De acordo com Cunha, serão dez ministros a menos, além da redução de dez carros oficiais, dez chefes de gabinetes e de dez ministros para usar avião da Força Aérea Brasileira (FAB), fora outras economias. “É um simbolismo que tem relevância”, disse. Porém, ele criticou a forma como o anúncio foi feito. “Acho que foi um anúncio atabalhoado, porque não tinham uma decisão tomada e queriam criar um fato político. Acho positivo querer criar um fato dessa natureza, mas eles não estavam prontos para anunciar.”
De acordo com o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), a presidenta Dilma Rousseff surpreendeu a todos com a notícia da reforma administrativa com cortes de ministérios e redução da máquina pública para torná-la menos onerosa. “Mais que impacto financeiro, é o impacto político das medidas. É ação enérgica em todas as direções. É uma reforma republicana, que vai atender ao país e a uma demanda do Parlamento. O governo vai cortar na sua própria carne. Ele não está para brincadeira.”
Guimarães informou que a reforma administrativa anunciada pelo governo, a ser implantada até o final de setembro, será centrada em três princípios: racionalidade administrativa, integração das ações dos ministérios e diminuição do custo da máquina. “É uma sinalização do desejo do governo de dialogar com o país”, afirmou. O líder recordou que tem ouvido que é preciso mais diálogo, que o governo precisa fazer sua parte, diminuir os custos. “Demos um passo gigante hoje para abrir o diálogo com a sociedade.”
Em relação às notícias de que o vice-presidente Michel Temer deixou a rotina do cargo de coordenador político do governo, Guimarães disse que ele está em perfeita sintonia com a presidenta Dilma Rousseff e vai continuar cuidando da grande política. "O que é mais especifico de uma ou de outra Casa legislativa são os líderes que cuidam", disse. Segundo ele, o vice vai continuar ajudando nas questões políticas reais do governo, ao lado da presidenta, e não as do dia a dia.
O presidente da Câmara, que em julho declarou rompimento pessoal com o governo, considerou positiva a decisão de Temer. “Acho que a atitude dele foi correta. O PMDB deve sair do governo e ficar, no mínimo, numa posição de independência”, disse Cunha.

AGÊNCIA CÂMARA


Relator defende direito de cidadão possuir arma para defesa própria

Relatório sobre projeto que revoga estatuto do desarmamento será apresentado na quinta-feira

O relator da proposta (PL 3722/12 e apensados) que revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), defendeu o direito de o cidadão possuir arma para defesa própria. Ele participou de videochat nesta terça-feira (25), promovido pela Câmara dos Deputados. Na próxima quinta-feira (27), ele vai apresentar o parecer ao projeto, que poderá ser votado na comissão especial no mesmo dia, em reunião que já está marcada para as 10 horas.

Carvalho defendeu mudanças no estatuto atual. Para ele, a lei é “muito dura” com quem quer comprar e portar uma arma. “A falta de armas em casa é um convite à entrada de bandidos”, disse.
O relator considera o Projeto de Lei 3722/12 “muito bom, muito cuidadoso”. Entre outras medidas, a proposta facilita o porte de armas para o cidadão comum, reduz a idade mínima para comprar armas de 25 para 21 anos e descentraliza o procedimento de concessão do porte, que passaria a ser feito pelas polícias civis estaduais, e não mais pela Polícia Federal.
“A proposta vai ao encontro do que a sociedade quer”, avalia Laudívio. Ele não teme que a descentralização da concessão de porte de arma enfraqueça o controle sobre o fluxo de armas e munições, como argumentou, por exemplo, representante da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, em audiência pública em agosto deste ano na Câmara.
Novo conteúdo

O relator não quis detalhar as mudanças que promoverá no projeto original. “Ainda estou debruçado sobre o relatório, passando pente fino sobre o projeto”, observou. Ele informou que recebe sugestões ao texto até quinta-feira.
Carvalho adiantou apenas que o relatório vai prever de 12 a 20 anos de cadeia para todo aquele que for encontrado com arma de guerra ou com arma de uso restrito das Forças Armadas. Além disso, questionado por internautas, disse acreditar que algumas categorias específicas devem ter direito ao porte de arma, como agentes de trânsito e aposentados das Polícias e das Forças Armadas. O estatuto em vigor autoriza apenas policiais e outros profissionais da segurança e da Justiça a circularem armados e exige renovação do registro de três em três anos. O projeto torna o registro definitivo.
Respondendo à pergunta outro de internauta, o deputado acrescentou que comunidades ribeirinhas têm necessidade de caça de subsistência e de defesa e, para isso, precisam de arma. “No nosso relatório, essa questão será olhada com carinho”, observou.
Conforme o relator, a ideia é resolver também questões como a de armas com registro vencido, a dificuldade para compra de armas importadas e a burocracia para compra de armas para a prática de tiro esportivo e paintball. Segundo Carvalho, o relatório também discutirá questões como o porte de arma para testemunhas ameaçadas de morte.
Despreparo

Respondendo a internauta sobre o possível despreparo da população brasileira para lidar com armas, o deputado afirmou acreditar que os cidadãos estão sim preparados para esse uso. “As armas nas mãos de cidadãos do bem raramente são usadas para o mal, para praticar crimes”, opinou.
O relator afirmou ainda que o “estatuto atual desarmou a população, mas os homicídios aumentaram”. Porém, em audiência pública na Câmara em junho deste ano, representante do Comitê Nacional de Vítimas de Violência citou números do Mapa da Violência para ressaltar queda no número de homicídios no Brasil depois que o estatuto entrou em vigor, em 2003.
Laudívio observou que faltam números e dados confiáveis sobre a violência no Brasil hoje.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Incêndio atinge vegetação próximo ao Aeroporto de Confins, na Grande BH

Apesar das chamas, terminal continuou seu funcionamento normalmente

Um incêndio atingiu a vegetação que fica próxima ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta terça-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas se concentraram na LMG 800, altura do quilômetro 7,9, no Bairro Aeroporto. O helicóptero Arcanjo 03 esteve no local para controlar o fogo.
De acordo com nota divulgada pela BHAirport, concessionária que administra o aeroporto, as chamas começaram por volta das 12h30, mas o problema não alterou em nada a rotina do terminal. Imediatamente após constatado o incêndio, a equipe de vigilância acionou o Centro de Operações de Emergência (COE), responsável pela logística e atendimentos de emergência na área do aeroporto.
Ainda conforme a BHAirport, foram acionadas três equipes com carro de combate a incêndio, sendo uma do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais, uma do Parque de Materiais da Aeronáutica (PAMA) e da própria concessionária, que atuaram em conjunto.
Segundo o balanço divulgado às 17h pela Infraero, apenas três voos estavam atrasados em Confins e não haviam cancelamentos.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL NOTISUL (SC)


Processo chega à fase final

Hoje, os técnicos do Instituto de Cartografia iniciam a penúltima etapa necessária para a homologação.
Letícia Matos
Jaguaruna
Mais uma importante ação para a liberação de voos por instrumentos no Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, inicia hoje. Uma equipe do Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA) está na Cidade das Praias para realizar um levantamento dos obstáculos naturais.
O processo que visa liberar a operação de aeronaves por instrumentos (Instrument Flight Rules - IFR) proporciona mais segurança aos voos, que passam a ter orientação por instrumentos de bordo e deixam de depender apenas da visibilidade exterior à aeronave. Além de driblar as condições climáticas, o procedimento dá mais segurança em voos noturnos.
Conforme o gerente de Navegação Aérea do Regional Sul, Pedro Luis Machado de Machado, essa é a penúltima fase para a liberação. “Esta semana, a equipe fará o levantamento de obstáculos naturais, como plantação de eucaliptos, outras árvores e morros. Esse processo vai auxiliar na decisão sobre a homologação”, explica. Na próxima semana será realizada uma reunião no Cindacta 2, em Curitiba, para definir um acordo operacional entre os aeroportos de Jaguaruna e Forquilinha. “Depois é só aguardar o ICA fazer a publicação final das Cartas de Procedimentos por Instrumento, porém sem previsão de data”, ressalta Pedro.

FOLHA DIRIGIDA (RJ)


Candidatos com ensino médio podem se inscrever para o ITA

O Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) está com inscrições abertas para o vestibular 2016. O processo seletivo busca formar engenheiros destinados ao Quadro de Oficiais Engenheiros da Ativa e da Reserva. Ao todo são 140 vagas: 110 aos não optantes pela convocação ao serviço ativo e 30 aos que escolherem seguir carreira militar.
Durante a formação, a Aeronaútica concede aos alunos bolsa de estudo, com benefícios de alimentação, moradia e assistência média odontológica. Após, segundo Luiz Carlos Rossato, responsável pela coordenadoria da seção de concursos do ITA, a remuneração é de aproximadamente R$5 mil. Podem participar tanto homens quanto mulheres com, no máximo, 23 anos de idade no dia 31 de dezembro, e que estejam aptos a prestarem o serviço militar no 1º ano do curso fundamental. Além disso, é preciso estar terminando ou estar em condições de concluir o ensino médio ainda em 2015.
Ao acessar o site do ITA, os interessados devem preencher o Requerimento de Inscrição. Após o procedimento, imprimem o boleto bancário. O valor da taxa é de R$130. A lista com o nome dos beneficiados pela isenção já está disponível na página da Aeronáutica.
O concurso é composto por duas fases: o Exame Intelectual e o Exame Médico. O primeiro, previsto para ocorrer entre os dias 15 e 18 de dezembro, é composto de questões objetivas, dissertativas e de uma Redação. As áreas compreendidas são Matemática, Português, Inglês, Física e Química. Os candidatos que obtiverem média final igual ou superior a 50 e que não zerarem a Redação estarão aprovados no Exame. A classificação final será feita em ordem decrescente. A divulgação do resultado está prevista para 30 de dezembro.
O curso de graduação em Engenharia tem a duração de cinco anos. Os dois primeiros anos constituem o curso fundamental, comum a todos. Já os três últimos correspondem aos cursos profissionais, específicos para cada especialidade. O Instituto Tecnológico localiza-se em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

VALE NEWS (SP)


Arena Show 2015 acontece neste domingo na cidade de Lorena

por Prefeitura de Lorena
Neste domingo (30), a partir das 8h, acontecerá mais uma edição do Arena Show, no Centro Social Urbano (CSU). O evento consiste num dia inteiro de atividades esportivas, manifestações culturais e entretenimento, para jovens e seus familiares, de todas as idades.
Nesta edição, o evento contará com as ilustres presenças do ex-jogador da seleção brasileira de voleibol Montanaro, um dos líderes da chamada “Geração de Prata” do vôlei, além dos irmãos Mike e Marcão, goleiros da seleção brasileira de handebol, os quais estarão ministrando clínicas esportivas e participando de um agradável bate-papo com o público, às 9h e 10h, respectivamente. Outro destaque desta edição é a presença da equipe de Paraquedismo “Falcões”, da Força Aérea Brasileira, diretamente do Rio de Janeiro, realizando saltos no céu de Lorena, com pouso no CSU.
A equipe da Secretaria Municipal de Saúde estará presente com uma Unidade Móvel realizando a vacinação contra poliomelite, próximo à academia ao ar livre. Militares do 5º BIL também promovem, ao lado do complexo aquático, uma exposição de equipamentos militares. Ambas as atividades estendem-se durante todo o evento.

BRAZIL-ARAB NEWS AGENCY (SP)


Brazil completes purchase of Swedish jets

Brasília – The Brazilian and Swedish governments signed this Tuesday (25th) in London, at Brazil’s embassy in England, the financing agreement worth US$ 5.4 billion for the purchase of 36 combat aircrafts Gripen NG, from the Swedish company Saab. According to the Ministry of Defense, the first aircraft is to be delivered in 2019 and, the last, in 2024. According to the Ministry of Defense, the jets will meet the operational needs of the Brazilian Air Force (FAB) for the next 30 years. The contract also stipulates the manufacturing of 15 of the 36 jets to take place in Brazil, including eight two-place aircrafts, a model created for FAB.

PODERAÉREO.JOR.BR


Há 32 anos, a Embraer entregava o último AT-26 Xavante para a FAB

Por Mário Vinagre
ImagemMexendo em meus arquivos deparei-me com esta foto, tirada exatamente há 32 anos e 6 meses, em 25 de fevereiro de 1983. Na ocasião, a Embraer entregou à FAB o 182º e último EMB-326GB Xavante produzido pela empresa, o AT-26 4627.
Na foto, da esquerda para a direita, engenheiro Ozires Silva, Diretor-Superintende da Embraer; Major Aviador Flávio de Carvalho Passos, do CTA, que fez o voo de aceitação; engenheiro Ozílio Carlos da Silva, Diretor Comercial da Embraer e, por fim, Major Aviador Ivan Manoel de Macedo, que era então Chefe da Comissão de Fiscalização e Recebimento (Confirem) da FAB na Embraer.
O Xavante permaneceu em produção na Embraer por 11 anos, de 1972 à 1983 e além do Brasil foi operado também pelas forças aéreas do Paraguai e do Togo. Em tempo: a maquete do Xavante nas mãos de Ozires foi entregue ao Major Passos.

PODERAÉREO.JOR.BR


Não conseguiu chegar na AFA? Perdeu a apresentação da ‘Fumaça’?

Calma. Você terá mais uma chance para ver a Esquadrilha da Fumaça no próximo final de semana em Pirassununga.
No próximo dia 29 de agosto a “Esquadrilha da Fumaça” voltará a se apresentar em Pirassununga para o grande público. Desta vez a apresentação fará parte das comemorações dos 73 anos do Aero Clube de Pirassununga.
O evento está programado para começar às 9:30h e a apresentação da "Fumaça" deverá ocorrer às 16:00h. Para mais informações veja a reprodução do cartaz abaixo.
 Imagem




Leia também:










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented