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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/08/2015 / Sucatão, o avião dos presidentes, será leiloado nesta quinta-feira

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Sucatão, o avião dos presidentes, será leiloado nesta quinta-feira (27) ...


Custo alto de manutenção, consumo excessivo de combustível e barulho acima dos níveis internacionais permitidos decretaram aposentadoria da aeronave ...

Aposentado há dois anos, o Boeing 707 da FAB (Força Aérea Brasileira) vai ser leiloado nesta quinta-feira (27). O aparelho nada mais é que o conhecido “Sucatão”, avião que serviu à Presidência da República desde 1986, quando foi adquirido pelo governo. Mas o KC-137, denominação dada pela FAB, tem muita história, notadamente por seu uso em missões humanitárias, como as desenvolvidas pelo Brasil no Haiti, Angola e Timor Leste, para onde foram enviadas tropas.

A aeronave, que serviu a diversos presidentes, foi substituída por um Airbus VC-1A, também chamado de Aerolula, por ter sido comprado durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aeronave pode ser visitada entre esta segunda-feira (24) e quarta-feira (26), no Parque de Material Aeronáutico da FAB, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

O KC-137 (sucatão) e demais aviões do Esquadrão Corsário, conquistaram lugar na história da aviação nacional ao integrar missões humanitárias promovidas pelo Brasil, além do resgate de vítimas de guerras e catástrofes.

Valor histórico
O lance inicial do leilão, que será realizado às 10 horas desta quinta-feira, será de R$ 312,2 mil, muito baixo, se considerado o valor histórico. O Boeing 707 foi usado por 27 anos, até 2013, depois de a força ter adquirido quatro aparelhos da extinta Varig, entre 1986 e 1987. Os aviões pertenciam ao 2º Esquadrão do Grupo de Transportes, o conhecido Esquadrão Corsário.

Dentro da Aeronáutica, o Sucatão é tratado com carinho e pelo apelido de KC -137 – nome militar do aparelho –, ganho quando a aeronave chegou com outras na década de 1980. “Desde então, conquistaram um lugar na história da aviação nacional ao integrar as principais missões humanitárias promovidas pelo Brasil, além do resgate de brasileiros vítimas de guerras e catástrofes”, informou a FAB.

A versatilidade das aeronaves, conforme a Força Aérea, "permitiu sua aplicação tanto no transporte de tropas em missões de paz no Haiti, em Angola e no Timor Leste, como também em apoio a atividades cientificas, desportivas e sociais de interesse do Brasil”.

A mais conhecida atividade do KC-137 foi servir à Presidência da República. A aeronave foi substituída pelo Aerolula, mas deixou muitas histórias nos últimos 27 anos. Em 1999, o então vice-presidente Marco Maciel passou apuros quando a turbina do avião pegou fogo durante uma viagem à China.

Em 2004, o ex-presidente Lula teve que retornar de Cabo Verde no “Sucatinha”, outro Boeing KC-137, que servia como transporte de missões percursoras do Palácio do Planalto. Esse foi um dos incidentes que motivaram o então presidente a comprar o Airbus por quase R$ 160 milhões. Em 2013, pouco antes de sair de circulação, o avião teve novo problema de turbina, quando trazia militares de Porto Príncipe.

Segundo a FAB, uma das marcas registradas da aeronave é a capacidade de reabastecimento em voo, o chamado Revo. Além disso, possui meios para transporte de pessoal e carga. Isso, conforme a força, representou uma significativa mudança no sistema operacional e logístico da Aeronáutica. A frota de Boeing da FAB, incluindo os aviões presidenciais, realizaram mais de 45 mil horas de voos, transportando 700 mil pessoas e mais de 30 mil toneladas de cargas.

O custo na manutenção, o consumo excessivo de combustível e o barulho acima dos padrões internacionais – principalmente na Europa – decretaram a aposentadoria do Sucatão, que já não mais servia à Presidência da República desde 2005. A aeronave passou a ser usada unicamente para reabastecimento em voo de caças F-5, F-2000 e Mirage, por ter capacidade de carregar até 90 mil litros de combustível e transferir até 1,7 mil litros por minuto e em maior altitude.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Se retrasa entrega de los Mi-171Sh-P para la Brigada de Aviación del Ejército del Perú


Alejo Marchessini Corresponsal De Grupo Edefa En Lima

ImagemDe acuerdo a información extraoficial, Rosoboronexport tiene listos, desde inicios de julio aproximadamente, otros 13 helicópteros de transporte y combate Mi-171Sh-P Hip H para la Brigada de Aviación del Ejército. Sin embargo, las entregas no pueden concretarse debido a que el Banco de la Nación no ha cumplido con los pagos pendientes, unos 200 millones de dólares, argumentando que Rostec (Russian Technologies) – y por ende Rosoboronexport – se encuentra en la Lista SDN (Empresas Sancionadas por la OFAC - Office of Foreign Assets Control) de los Estados Unidos. Al respecto, Rosoboronexport informó por escrito al MINDEF que no está incluida en la Lista SDN y que prueba de ello es que se actualmente tiene un contrato – en plena ejecución – con el Departamento de Defensa de los Estados Unidos para el suministro de Helicópteros Mi-17-1B a Afganistán. Trascendió, que ambas partes se encuentran abocadas a solucionar el impase a la brevedad, pues de continuar el retraso se afectara seriamente la capacidad de respuesta de la Brigada de Aviación del Ejército ante la anunciada llegada del Fenómeno “El Niño”.
El Perú suscribió en diciembre de 2013 un contrato con Rosoboronexport para el suministro de 24 helicópteros Mi-171Sh-P Hip H por unos 528 millones de dólares para la Brigada de Aviación del Ejército. El Programa de Compensaciones Sociales e Industriales (Offset), valorado en 180 millones de dólares, comprende, entre otros, un centro de mantenimiento de helicópteros - que comenzará a ser construido en el área de San Camilo en las inmediaciones de la Base FAP La Joya (Arequipa) – y un simulador de vuelo, así como la coproducción de partes. De acuerdo al contrato, 8 aparatos fueron enviados al Perú a fines de 2014 - tal como informamos en defensa.com - a bordo de un Antonov An-124 Ruslan en dos lotes. El primero, el 27 de noviembre y el otro el 4 de diciembre. Otros 3 arribaron a inicios de junio de 2015. Los 13 restantes, así como un importante lote de repuestos y armamento, se encuentran las instalaciones de Ulan Ude (Rusia) a la espera de poder ser enviados al Perú.
El Mi-171Sh-P Hip H tiene una longitud aproximada de 18,4 m, una altura de 4,7 m. y un diámetro de rotor de 21,3 m. A requerimiento del Ejercito del Perú van a estar dotados de 2 motores VK-2500-3 de 2,700 HP (20% más potentes que los TV-3-117BM). La velocidad de crucero es de 215 km/h, el alcance de 580 kilómetros y el techo de servicio de 4.800 m. a plena carga. Los Mi-171Sh-P dispondrán de aviónica de última generación y visores nocturnos. Su diseño le permite transportar 36 efectivos o bien 4.000 kilos de carga. El armamento a suministrar comprende un importante número de ametralladoras PKM de 7.62 x 54R, pods de cañones de UPK-23-250 de 23 mm. y cohetes S-8KOM de 80 mm, así como bengalas de iluminación de 26 mm.

Finalmente se firmará en Londres el contrato financiero por los Gripen brasileños


Javier Bonilla

Una delegación brasileña con representantes del Comando de la Fuerza Aérea y el Procurador General del Tesoro Nacional brasileños irán a Londres para firmar el contrato financiero por el proyecto denominado FX-2 (Gripen NG). La firma del contrato se llevará a cabo después de concluir las negociaciones para fijar nuevos tipos de interés más bajos que los originalmente pactados, auspiciadas por el ministro de Defensa, Jaques Wagner, con representantes de la agencias de promoción y fomento de las exportaciones de Suecia, SEK ( Swedish Export Credit Corporation ), que se celebraron en julio de este año. Wagner propuso una tasa intermedia entre la inicialmente acordada (2,54%) y la que pretendía la presidente Rousseff (1,98%).
Las tasas de interés fueron establecidas al 2,19%, lo que permite el ahorro del gobierno brasileño de hasta 180 millones de dólares. Para homologar el nuevo porcentaje establecido, el Senado Federal de Brasil aprobó el proyecto y el Ministerio de Finanzas publicó en el Boletín Oficial de este pasado viernes (21 de agosto) la autorización para las operaciones de crédito externo , tanto para las aeronaves, como para el armamento u opcionales.
El crédito cubrirá el 100% del contrato comercial, sin necesidad de pago inicial o adelanto alguno. El pago efectivo de la financiación se llevará a cabo sólo después de la recepción de la última aeronave- de 36- prevista para 2024/2025.

PORTAL G-1


Morte de soldado em quartel de Juiz de Fora será investigada

Jovem de 19 anos foi encontrado morto com um tiro de fuzil no domingo (23).  Assessoria do Exército informou que presta apoio aos familiares.

Um soldado de 19 anos foi encontrado morto com um tiro de fuzil no quartel do 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve (GAC), no Bairro Nova Era, em Juiz de Fora, na tarde deste domingo (23). A assessoria da 4ª Brigada de Infantaria Leve do Exército informou que ele estava no posto do sentinela. De acordo com a assessoria, foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para averiguar o fato.
Segundo o pai do jovem, Sebastião Teixeira Lima, a família quer entender o que ocorreu com o rapaz, que servia o Exército há cerca de seis meses. “A gente ainda não sabe direito o que houve. Era para ele trabalhar na parte da manhã, mas trocaram o turno para tarde. Só fiquei sabendo que ele foi atingido por um tiro. Eu nem acreditei quando recebi a ligação dizendo que houve um acidente e que meu filho não resistiu”, disse ao G1.
A perícia do Exército verificou indícios de suicídio, no entanto as circunstâncias da morte ainda serão apuradas. O corpo está no Instituto Médico Legal (IML), aguardando a liberação após os trabalhos de necropsia. Por enquanto, a família não tem previsão sobre o velório e sepultamento.
O Exército ainda informou que providenciou uma equipe composta por médico e psicólogo para prestar atendimentos aos familiares do militar falecido.

Monomotor faz pouso forçado na zona rural de Pacaembu

Acidente foi às margens da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros. Aeronave teve danos em uma das asas e na parte da frente.

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Um avião monomotor fez um pouso forçado nesta segunda-feira (24), na zona rural de Pacaembu. O incidente foi no início da tarde, perto do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), às margens da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294).
Conforme informações preliminares da Polícia Militar, quando a corporação chegou o piloto não estava mais no local. Foi verificado que o monomotor apresentava danos em uma das asas e na parte da frente, estando o motor exposto.
Até o momento, o piloto não foi localizado e a ocorrência ainda está em andamento.

Projeção de laser em aeronaves põe pilotos da região de Ribeirão em risco

Desde janeiro, foram 25 notificações, segundo Cenipa e Polícia Militar. No domingo, pai foi autuado com filho após usar luz em helicóptero da PM.

Desde o início do ano a região de Ribeirão Preto (SP) registrou 25 ocorrências com aeronaves na mira de raios laser projetados do solo, segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e da Polícia Militar. Adquiridas por qualquer pessoa, as canetas emissoras, além de ofuscarem a visão de pilotos e poder leva-los a terem problemas na visão, aumentam os riscos de acidentes aéreos.
O caso mais recente foi neste domingo (23), quando pai e seu filho de 9 anos foram levados à delegacia depois de a criança apontar o equipamento de luz para um helicóptero da PM. Antes, de janeiro a agosto já tinham sido computadas 24 notificações pelo Cenipa – 22 delas em Ribeirão, além de ocorrências em Jardinópolis (SP) e Orlândia (SP).
O total equivale a 61% do que foi registrado em todo o ano passado - 36 notificações.
"É uma pena muito grave, o que nos causa mais estranheza é saber que muitas pessoas têm conhecimento do perigo. Só no ano passado foram mais de mil casos registrados no Brasil. É mais comum do que a gente pensa", afirma o capitão da PM Otávio Augusto de Lima Seminate.
Segundo ele, no último domingo, o raio laser projetado pela criança foi o suficiente para atrapalhar o trabalho de monitoramento na zona sul de Ribeirão. Depois de ser identificado, o homem de 39 anos foi levado à delegacia para o registro da ocorrência.
Embora não tenha sido preso, o capitão explica que a prática é criminosa e pode resultar em prisão, caso se confirme o risco à segurança do voo.
"As pessoas têm que ter essa consciência. É muito importante que expliquem para seus filhos sobre a importância de não projetar o laser enquanto uma aeronave estiver em voo noturno, porque, além de colocar em risco, pode numa situação mais agravada acometer a queda dessa aeronave."
Antes do episódio do domingo, outras 24 ocorrências já tinham sido registradas pelo Cenipa na região. Situações que, em sua maioria, ocasionaram distração e ofuscamento ao piloto, geralmente quando a concentração é essencial.
"O laser é um brinquedo muito ofensivo. Destrói a retina dos olhos, dependendo da intensidade pode tirar um profissional de seu trabalho, o desconcentra", afirma o piloto José Paulo Rodrigues Garcia.
Ele defende a proibição da venda das canetas que emite os raios e que podem ser adquiridas por qualquer pessoa.
"No pouso é uma situação em que se tem que estar com controle dos instrumentos. Se ele [piloto] perde uma dessas funções fica muito difícil, tem piloto que já teve que arremeter, porque recebeu um laser no olho", exemplifica.

JORNAL DA CÂMARA


Tia Eron propõe parceria entre ITA e órgão de tecnologia na Bahia


Com diretores do Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia – Climatec, a deputada Tia Eron (PRB-BA) esteve no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). O objetivo, segundo a deputada, foi propor uma parceria entre o Climatec e o ITA. “Queremos oferecer uma tecnologia de ponta para o órgão baiano, cujos cursos são muito procurados por estudantes”, disse.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


TRF mantém voos em classe executiva para procuradores


Beatriz Olivon De Brasília

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região suspendeu a liminar que impedia os integrantes do Ministério Público da União (MPU) de viajar para o exterior em classe executiva. A possibilidade, questionada pela Advocacia-Geral da União (AGU), está prevista no artigo 20 da Portaria nº 41, editada no ano passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em julho, a 21ª Vara Federal do Distrito Federal havia concedido tutela antecipada (espécie de liminar) suspendendo a previsão. Para a AGU, a determinação prevista na portaria é ilegal, pois concede privilégios
injustificados a uma classe específica. Além disso, a determinação da classe da cabine nas viagens internacionais não poderia ser feita por portaria, segundo o órgão.
O artigo 20 da Portaria nº 41 estabelece que a passagem aérea para os voos internacionais de procuradores será adquirida na classe executiva quando houver disponibilidade no momento da emissão da passagem. O benefício pode ser estendido a servidores que enfrentarem voos de mais de oito horas.
Na 1ª instância, uma liminar havia suspendido esta determinação. A juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 21ª Vara Federal de Brasília, havia considerado que o dispositivo institui um "privilégio intolerável", que
onera indevidamente os cofres públicos e cria uma classe privilegiada de cidadãos.
A AGU informou que assim que for intimada formalmente da decisão adotará as medidas judiciais cabíveis para revertê-la. A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que não se manifestaria sobre o assunto.

Perda de status enfrenta resistência


Daniel Rittner

Visto como uma forma de dar mais agilidade à máquina administrativa e reduzir simbolicamente as despesas públicas, o fechamento de dez ministérios tem apelo popular, mas também encontra resistências.
Entidades do setor privado e líderes de movimentos sociais reagiram negativamente ao anúncio por temer a perda de importância dada pelo governo às suas atividades e o rebaixamento do status político de seus interlocutores em Brasília.
"Somos favoráveis não só à manutenção, mas ao fortalecimento da Secretaria de Portos", diz o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli. Ele lembra que a nova etapa
do programa de investimentos em logística, apresentada por Dilma Rousseff em junho, prevê R$ 37,4 bilhões para o segmento entre 2015 e 2018. As licitações para arrendamentos de novos terminais, que representam uma parte relevante do investimento, devem começar até dezembro. "Implementar uma agenda como essa exige um ministro forte", enfatiza.
Para Manteli, é preciso ter continuidade na Secretaria de Portos, evitando o toma-lá-dá-cá de cargos "a cada reorganização partidária". Criada em 2007, a pasta já teve quatro ministros, além de um chefe interino que ficou nove meses no cargo. "Se ela voltar para o Ministério dos Transportes, é óbvio que isso significa uma perda de status. A economia interna é diretamente dependente do bom funcionamento dos portos."
Uma das pastas frequentemente citadas quanto se fala em enxugamento da máquina, o Ministério da Pesca e Aquicultura tem sua existência arduamente defendida pelo setor. "Eu entendo a necessidade política, mas seria realmente uma pena ele acabar", afirma o presidente da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), Eduardo Amorim.
Segundo ele, a atividade já movimenta R$ 4 bilhões por ano e emprega um milhão de pessoas. Em 2014, a produção atingiu 585 mil toneladas. Neste ano, espera-se um crescimento de 15%, chegando perto de 670 mil toneladas. "Poderia haver uma remodelação, com gastos menores, mas o ministério está profissionalizado e tem muito boa interlocução com o setor", justifica Amorim. Estamos numa fase de arranque de políticas públicas", completa o empresário, mencionando iniciativas como a regularização de áreas produtivas e novas práticas para o licenciamento ambiental por órgãos estaduais.
O governo não informou quais pastas podem entrar na lista dos cortes. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) já faz um aviso a quem imagina que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), um feudo do PT desde o início do governo Lula, pode se juntar ao Ministério da Agricultura. "Não somos nós que vamos dizer se deve haver reforma ministerial ou não. Pode ser até um clamor da sociedade, mas vamos fazer um banzé se tocarem no MDA", diz o presidente da Contag, Alberto Brochi. "Se ficar junto com a Agricultura, só vão cuidar dos grandes fazendeiros."
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, não tem uma posição fechada contra ou favor da manutenção da Secretaria de Aviação Civil. Ele diz que as companhias
estão à disposição do governo para conversar e faz uma lembrança. "Somos um setor fortemente regulado. Portanto, a eficiência do aparato estatal contribui de forma muito direta para a eficiência dos serviços prestados."

JORNAL ZERO HORA


Padilha é cotado a assumir futuro superministério

Como a Aviação Civil pode ser anexada à outra pasta, perdendo o status ministerial, Padilha mudaria de lugar na Esplanada

Homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, Eliseu Padilha (PMDB-RS) é cotado para assumir o novo superministério de infraestrutura, que deve ser montado a partir da reforma administrativa anunciada pela presidente Dilma Rousseff.

Padilha é ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, mas também cuida do varejo da articulação política na Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Com Temer se afastando dessas atividades, o gaúcho desembarcará da SRI em setembro — Dilma tenta convencê-lo a ficar. Como a Aviação Civil pode ser anexada à outra pasta, perdendo o status ministerial, Padilha mudaria de lugar na Esplanada.

Dilma pretende cortar 10 dos 39 ministérios. O novo modelo ainda é desenhado pelo ministro Nelson Barbosa (Planejamento), mas a primeira ideia é que as secretarias de Portos e de Aviação Civil sejam agregadas ao Ministério dos Transportes, formando uma grande pasta de infraestrutura. Atualmente, os Transportes é comandado pelo PR, na figura de Antônio Carlos Rodrigues.
Ex-ministro dos Transportes do governo Fernando Henrique, Padilha poderia assumir o novo ministério e ainda continuar, informalmente, atuando nas relações com o Congresso. Aliás, esse era o papel que o gaúcho ocupava no governo tucano e que voltou a desempenhar no segundo mandato de Dilma.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Trio que roubava farmácias na Asa Sul é preso com armas de guerra


Três homens foram presos com armas de grosso calibre, entre elas uma submetralhadora de uso restrito, após cometerem uma série de roubos em farmácias na Asa Sul.
ImagemArmas apreendidas na casa de um dos suspeitos 
Segundo o delegado-chefe da 1ª Delegacia de Polícia, Luiz Alexandre Gratão, o trio está envolvido em pelo menos seis ataques a estabelecimentos como esses.
Em um vídeo que mostra ação dos suspeitos em uma farmácia, um deles aparece dando uma “gravata” em uma cliente.
Todos os envolvidos têm passagens anteriores pela polícia, tanto no Distrito Federal, como no Entorno. Eles foram presos após um mês e meio de investigação.
Durante buscas na casa de um dos suspeitos, no Novo Gama – Entorno do DF, os investigadores encontraram três armas de guerra de uso restrito, entre elas a submetralhadora e um rifle. Além de drogas, balança de precisão e um carro com placa adulterada.
O trio responderá por roubo qualificado, posse de arma de fogo de uso restrito e associação criminosa. Se condenados, cada um deles deve pegar pelo menos 24 anos de prisão.


Pinceladas


Jane Godoy

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O oftalmologista Jonathan Leke participou de uma expedição ao Amazonas, neste mês de agosto, ao lado de voluntários de todo o Brasil onde ele prestou atendimento aos índios yanomami durante 10 dias. Esse trabalho foi de grande ajuda para a população que vive em locais muito isolados. Com extrema dificuldade de acesso a saúde, saneamento e outras necessidades básicas, o trabalho do especialista e demais profissionais brasileiros foi de grande ajuda humanitária, organizada pela Associação Expedicionários da Saúde. Foram realizadas quase 240 cirurgias sendo 150 na área oftalmologia.

JORNAL BEMPARANÁ


Balões: risco para casas, matas e até aviões

Embora perigosos e proibidos, clubes de baloeiros insistem na soltura deste artefato

No último fim de semana, um balão de ar quente que caiu no Juvevê poderia ter provocado uma tragédia. O artefato caiu no terreno de um asilo, e queimou parte do jardim e as chamas podiam ser vistas acima do muro. Mas, se tivesse caido sobre alguma construção poderia ter iniciado um incêndio de grandes proporções. Mas o risco não se limita a construções na área urbana. Os balões podem iniciar incêndios ambientais e até mesmo derrubar um avião.
A soltura de balões é crime ambiental, punido com multa e prisão. Só neste ano, o Batalhão de Polícia Ambiental da PM já apreendeu oito balões, a maioria na Grande Curitiba. A Região Metropolitana de Curitiba (RMC), aliás, é um dos centros dos grupos que soltam balões. Embora o façam mais na zona rural, algumas vezes os balões são vistos em áreas urbanas densas, aumentando os riscos de uma tragédia. No mês passado, a Polícia Civil fez uma apreensão grande de balões que estavam à venda em um comércio da Fazendinha.
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Explosivos Armas e Munições (DEAM), Vinícius Borges Martins, “O crime ambiental, proíbe a prática de soltar, vender e expor a venda de balões prevista em Lei, bem como proíbe a comercialização e confecção da cola conhecida como cerol e linha chilena”, afirma Martins.
Mas mesmo em áreas rurais, os riscos de danos são grandes. Os balões podem provocar grandes incêndios ambientais, e desvastar áreas de preservação. Um dos maiores incêndios ambientais da história do Paraná, na década de 1950, começou por um balão que caiu em chamas sobre uma região de floresta.
Os balões representam um perigo também quando estão lá no alto. As consequências de uma colisão entre um balão e uma aeronave podem ser drásticas. Conforme o Programa de Perigo Baloeiro do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), dependendo da velocidade do avião e da massa do balão, o choque pode ocasionar até mesmo a queda da aeronave.
Um balão com um peso de 50 kg colidir com um avião a 400 ou 450 km/h, o impacto será de cerca de 100 toneladas.
Sobre balões
Curitiba e região, segundo a polícia, concentram a maioria dos grupos de baloeiros no Estado. O risco deste tipo de brincadeira é que, para subir, é aceso um pavio com chama para produzir ar quente. Mutias vezes as chamas atingem o balão, que se transforma em bola de fogo
Até o dia 23 de agosto o Batalhão de Polícia Ambiental apreendeu oito balões e prendeu três pessoas por soltar balão. No ano passado todo foram apreendidos 13 balões e preas duas pessoas
No dia 28 de julho, a Delegacia de Explosivos Armas e Munições (DEAM) apreendeu 800 quilos de fogos de artifícios e dos mais de 20 balões em um comércio clandestino no Fazendinha
Os meses de maio, junho e julho são os principais em ocorrências, por causa das festas juninas, mas o risco é durante o ano todo
Conforme o artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais, fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano, é crime. A pena prevista é a detenção de um a três anos, multa ou ambas cumulativamente
A multa por balão apreendido pode chegar a R$ 1 mil por unidade. Em 2011, uma operação da PM em Curitiba e São José dos Pinhais localizou e deteve um grupo com 50 balões gigantes. A multa na época chegou a R$ 51 mil por causa da quantidade.

JORNAL DO SENADO


Para proteger aviação, comissão quer pena mais dura para baloeiro


A adoção de punições mais severas a quem soltar balões foi defendida ontem na comissão de especialistas encarregada de reformar o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA). Segundo os participantes da reunião, a legislação atual é falha por não associar a prática de soltar balões ao risco de provocar acidentes aéreos. Hoje,  ressaltaram, prepondera o viés ambiental na proibição da atividade, com a adoção de penas simbólicas. Os integrantes da comissão defenderam o aumento da pena aplicada aos baloeiros.
A Consultoria Legislativa do Senado deverá ser requisitada pela comissão a identificar as propostas que tramitam no Congresso, para avaliar a conveniência de incorporação  do tipo penal ao CBA. Presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o  comandante Adriano Castanho disse que a criminalização da prática deveria estar  prevista no Código Penal.  Ele explicou que os balões provocam um “impacto catastrófico” no mecanismo dos aviões, gerando a obstrução dos tubos de Pitot, que fornecem dados externos aos instrumentos de controle de  aeronave, que pode ficar sem informações sobre altura e velocidade. Castanho observou que a soltura de balões é comum no Brasil — dependendo da região, há o registro de 17 balões por dia. Eles podem atingir a velocidade de 300 quilômetros por hora, o que aumenta o risco de colisão com as aeronaves.
— Temos incidentes. Há grupos organizados na soltura de balões, há grupos que têm ameaçado [quem é  contra a prática], atentando contra a segurança de voo. Há balões sustentados por energia solar, mas que podem causar incêndio se caírem em cima de rede elétrica ou [provocar] colisões — afirmou. Castanho também criticou a condescendência com a  prática, ao citar 14 leis municipais aprovadas nos últimosdois anos que regulamentam a soltura de balões no Rio, em São Paulo e no Paraná.
— É preciso, de alguma forma, ter subsídio para contestar e tornar essas leis irregulares e inconstitucionais. O consultor em aviação civil e doutor em engenharia de transportes Respício Antonio do Espírito Santo Junior defendeu a desmilitarização  gradativa da aviação civil no Brasil — outro tema tratado na reunião — a partir da criação de uma agência de segurança de transporte para cuidar do setor.
— A aviação civil tem que ser tratada por civis. Precisamos de um órgão específico. Que nós possamos ter referências de países continentais, como EUA e Austrália. A  Aeronáutica passaria gradativamente
para o setor civil o controle do tráfego aéreo e a  investigação de acidentes.
Drones
A comissão sugeriu alteração no aprimoramento da formação profissional do pessoal que opera aeronaves de órgãos públicos, como Funai, polícia militar, Polícia Federal, Ibama e Samu. Como na época da elaboração do CBA não existia aviação civil de defesa social, o requisito para a formação dos pilotos do setor era o mesmo dos pilotos formados por aeroclubes. A comissão apontou a necessidade de regulamentar os veículos aéreos não tripulados,  conhecidos como drones, visto que o uso crescente desses equipamentos vem merecendo a atenção das autoridades de vários países.
Para os especialistas, as regras aplicadas à aviação tripulada devem, sempre que possível, ser aplicadas à aviação não tripulada. Para o drone ser visto como aeronave, o aparelho terá que provar que pode manter-se em nível de navegação para se integrar ao espaço aéreo. Enquanto isso não ocorrer, a prática poderá ficar restrita a locais específicos, a exemplo do que se vê no aeromodelismo.

JORNAL A TARDE (BA)


Governo baiano assume gestão do aeroporto de Caravelas


Cristina Santos Pita Sucursal Santo Antônio De Jesus

A Força Aérea Brasileira (FAB) passou para o governo do estado a gestão do aeroporto de Caravelas, cidade a 844 km ao sul de Salvador. Segundo Denisson Oliveira, diretor de Terminais da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), o pleno funcionamento do aeroporto se dará em 2016.
O terminal fica a cerca de 10 km do centro de Caravelas e está interditado desde 2007. Hoje há 80 aeródromos sob a responsabilidade do governo do estado. O orçamento do governo baiano para adequar o terminal às atividades comerciais é de R$ 2,5 milhões.
Para iniciar o funcionamento das rotas comerciais, o governo aguarda homologação do governo federal. Segundo Denisson Oliveira, a previsão é que ainda neste ano as licitações sejam feitas para a seleção da empresa privada responsável.
"Assim que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) nos passar a autorização, e isso leva uns 60 dias, vamos lançar o edital, que leva 90 dias. Depois, temos mais 45 dias para escolha da empresa e edital de concessão aprovado para exploração e administração. Temos exigências a cumprir e, se tudo correr dentro do previsto, em 2016 já estará em operação", reforçou.
Ele disse que a administração será compartilhada com a do aeroporto de Teixeira de Freitas. "Será um edital junto para uma concessão compartilhada. O aeroporto de Teixeira de Freitas já opera com aviação regional e possui requisitos exigidos pela Anac, que podem facilitar a implementação do de Caravelas, como a Brigada de Corpo de Bombeiros já em operação. Ainda não temos segurança para voos das aeronaves e passageiros, estacionamento e área de combustível".

Pentatleta recebe medalha do Exército em Salvador


Luan Santos

 Vencedora da medalha de ouro no pentatlo moderno nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a pernambucana Yane Marques encerrou, nesta competição, sua temporada civil e iniciou seu período militar.
Com uma rotina de seis horas de treinos por dia, de segunda-feira a sábado, Yane, que é terceiro sargento do Exército Brasileiro, se prepara agora para os Jogos Mundiais Militares, que serão realizados de 2 a 11 de outubro, na Coreia do Sul.
Ganhadora de duas pratas e um ouro na edição passada, em 2011, no Rio de Janeiro, ela espera, agora, superar os resultados. "As expectativas são boas, as melhores possíveis. Na minha categoria, 90% das mulheres são militares. Então, acaba sendo uma competição no mesmo nível", disse ela.
Yane esteve nesta segunda-feira, 23, em Salvador para participar da comemoração ao Dia do Soldado, celebrado nesta terça, 25, no 19º Batalhão de Caçadores, no Cabula. Ela foi homenageada com a medalha Marechal Osório pelas conquistas recentes.
"São resultados bem exitosos que me fizeram estar aqui recebendo essa medalha que faz menção aos méritos esportivos do atleta", ressaltou. Única detentora de medalha olímpica no pentatlo moderno na América Latina, a atleta entrou para o Exército em 2009, por meio do edital de sargentos- atletas de alto rendimento.
"Sou muito grata por ter sido escolhida para representar o Exército, que tem me dado muito apoio", contou ela, que levou o bronze nas Olimpíadas de Londres, em 2012.
Atividades
Ela conta que seu treinamento é voltado para as competições, não para a preparação militar. "Somos militares numa condição diferenciada. Nossa função enquanto militar é treinar e representar o Brasil, as Forças Armadas", salientou.
Diariamente, ela reveza atividades de esgrima, natação, hipismo, corrida e tiro para chegar bem nos Jogos. Após a competição militar, o foco passa a ser a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. A rotina envolve praticar tiro no quintal de casa e correr pelas ruas do bairro de Campo Grande, no Recife (PE), além de percorrer capitais como Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre para treinar.

JORNAL DE BRASÍLIA


Dia do Soldado


Gilberto Amaral

Em todas as guarnições militares do Exército celebra-se hoje, o “Dia do Soldado”, o nascimento do Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro. Em Brasília, a celebração acontece, às 9h, em cerimônia no QG do Exército. Na oportunidade, serão condecoradas com a “Medalha do Pacificador”, personalidades.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Brasil e Suécia formalizam contratos de compra de caças


Os governos do Brasil e da Suécia formalizam hoje às 10h, em Londres, os contratos financeiros da compra de 36 caças supersônicos Gripen NG. O pacote inclui ainda a aquisição do armamento das aeronaves.
Acerimônia será na Embaixada do Brasil envolvendo funcionários da agêncía sueca de crédito à exportação, a SEK, e da Procuradoria Geral da Fazenda. O valor total é de cerca de US$ 5,4 bilhões, com oito anos de carência e 15 anos para o pagamento.
Há um mês, a operação esteve em risco: o setor econômico do governo pedia a revisão para baixo da taxa de juros, de 2,54% ao ano; propunha 2,19%. A empresa fornecedora dos aviões e da tecnologia que será repassada, a Saab, tentou uma negociação intermediária, sem sucesso. Com a discussão realizada diretamente entre governos, o processo resultou em um acordo no dia 28 de julho.
Para o ministro da Defesa, Jaques Wagner, principal negociador, o entendimento oficializado hoje encerra a "etapa de gabinete" e inicia "a fase da execução do contrato". O parceiro nacional é a Embraer Defesa e Segurança. A empresa, segundo Wagner, já está preparando a infraestrutura da fábrica de Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo, para receber o programa. A primeira unidade será entregue em 2019 e a última, cinco anos depois.
O crédito cobrirá 100% do contrato comercial, sem a necessidade de pagamento de sinal. "A aprovação do projeto é uma decisão estratégica para garantir a soberania nacional do espaço aéreo brasileiro", disse o ministro Jaques Wagner, lembrando que o pagamento efetivo do financiamento só ocorrerá após o recebimento da última aeronave previsto para 2024.
Com a decisão, a Força Aérea Brasileira (FAB) terá aeronaves de defesa e superioridade aérea compatíveis com a importância geopolítica do Brasil, abrindo as portas do mercado da América do Sul à Saab e às empresas brasileiras subcontratadas.
O financiamento permitirá a aquisição dos 36 caças Gripen NG, que atenderão às necessidades operacionais da FAB nos próximos 30 anos.
Por meio de um programa de transferência de tecnologia, com o Gripen NG o Brasil poderá deixar de ser comprador para se tornar fornecedor de aeronaves de combate de última geração. Anunciada em dezembro de 2013, a encomenda cobre suporte logístico e armamento.
O pacote prevê a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo 8 unidades de dois lugares, para treinamento de pilotos e missões especiais. O modelo, criado para a FAB, será desenvolvido em parceria entre Saab e Embraer.

Artigo: O Exército, legado e sagrado compromisso


Eduardo Dias Da Costa Villas Bôas General De Exército, é Comandante Do Exército

Servir à Pátria é o sagrado compromisso dos integrantes do Exército Brasileiro. A adequada compreensão e a incondicional dedicação a essa nobre missão é o legado maior que nos deixou Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, cuja sua vida é uma história de renúncia, coragem e patriotismo.
Chefe militar invicto e cidadão inatacável, tornou-se Patrono do Exército Brasileiro não apenas pela grandeza de suas conquistas na luta pela independência, na manutenção da integridade nacional ou nas campanhas do Prata, mas também pela visão de estadista com que cuidou da reconciliação dos brasileiros nas lutas fratricidas que pacificou, e pelo respeito e dignidade que dedicou àqueles que derrotou nos conflitos externos.
A trajetória deste grande general ensina aos soldados de todos os tempos que a grande e generosa nação que almejamos todos exige a permanente vigilância pela sua integridade e impõe a capacitação de suas Forças Armadas para garantir seus interesses e assegurar sua soberania.
À integridade territorial construída por Caxias seguiu-se a obra ainda por terminar da integração de todas as regiões do País à vida socioeconômica brasileira.
Nessa epopeia, ninguém superou Cândido Mariano da Silva Rondon, o marechal Rondon, militar e sertanista que no início do século passado desbravou os mais inóspitos sertões para unir o Brasil pelas linhas telegráficas, mapeou territórios selvagens e demarcou nossas fronteiras. Seu espírito humanista garantiu que as comunidades indígenas até então desconhecidas tivessem respeitadas suas culturas e sua integridade. Mato-grossense descendente de índios bororós e terenas, cunhou a frase imortal que foi sua divisa no trato com os silvícolas: “Morrer se preciso for, matar nunca”.
A continuidade desse esforço nos nossos dias pode ser vista no entusiasmante trabalho de nossos soldados que, longe de tudo e contra todas as dificuldades, representam o Estado brasileiro nos mais remotos pontos das nossas fronteiras, levando, juntamente com a nossa Bandeira, a mão amiga para socorrer aquelas longínquas populações.
Esse ideal de integração territorial, que outrora motivou portugueses a construírem mais de 60 fortes para rechaçarem as investidas de espanhóis, holandeses, ingleses e franceses, permanece vivo nos projetos estratégicos que hoje impulsionam o Exército para o futuro.
Com esse propósito a Força Terrestre conduz o arrojado Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), para ampliar o controle da nossa extensa faixa de fronteira, aliando recursos de alta tecnologia desenvolvidos por empresas nacionais à concepção que integra as ações das Forças Armadas com todos os órgãos responsáveis pela segurança pública e de fiscalização, nas três esferas do poder.
O Sisfron, apoiado numa extensa e sofisticada rede de sensores, interligados a sistemas de comando e controle, por sua vez conectados às unidades operacionais com capacidade de resposta em tempo real, permitirá um salto de qualidade e eficiência na melhoria da vigilância daqueles limites internacionais para o combate aos delitos transfronteiriços, a par de importantes benefícios sociais, como controle ambiental, informações climáticas, alerta e atuação em desastres naturais, educação, saúde e vigilância sanitária, entre outros.
A tradição vitoriosa herdada de Caxias prossegue inviolada até os nossos dias, honrada pelos pracinhas que há 70 anos cruzaram o Atlântico na gloriosa campanha da Força Expedicionária Brasileira em campos italianos, pelos milhares de soldados que desde 1948 cooperam para a paz mundial nas missões das Nações Unidas ou da Organização dos Estados Americanos e por aqueles que devolvem a cidadania usurpada aos moradores de comunidades antes dominadas por organizações criminosas.
Esse cidadão fardado, o seu Soldado, que representa a força da nossa Força, sustentado por valores culturais, morais e éticos cultuados pelo povo a que serve e protege, pavimenta o sólido percurso que permite à instituição gozar de elevados níveis de confiabilidade perante a sociedade.
Dessa forma, o Exército faz-se presente no cotidiano da nossa gente, com responsabilidade e competência, atuando em resposta às demandas conjunturais que lhe exigem a presença, como na condução da Operação Pipa, na pacificação dos complexos do Alemão e da Maré, no socorro à população diante das calamidades, no combate à dengue e nos eventos de singular importância e de visibilidade internacional, como a visita do papa na Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo e, no próximo ano, a Olimpíada.
O Exército de Caxias, fiel ao que preceitua o artigo142 da Constituição federal, é o instrumento capacitado, juntamente com a Marinha de Tamandaré e a Força Aérea de Eduardo Gomes, a garantir a normalidade do ambiente propício ao desenvolvimento, no qual a verdadeira democracia, despojada de adjetivos ou condicionantes, e a visão generosa dos homens e das mulheres de bem em torno da prevalência dos interesses nacionais criem o ambiente de oportunidades que induzirá a prosperidade que tanto perseguimos.
A ação do Exército foi, é e sempre será orientada para a defesa de nossa soberania e da sociedade a que servimos, pela manutenção da integridade territorial e garantia da estabilidade social, na senda da legitimidade que o respeito à legalidade conquista.
Em breve retorno aos feitos de Caxias, constatamos que o Exército Brasileiro mantém a sua missão constitucional como farol, fiel ao sagrado compromisso com a Pátria, sempre ao lado da sociedade e em perfeita harmonia com os valores que caracterizam desde sempre a instituição.

Artigo: Segurança cibernética


Rubens Barbosa Pres.do Conselho De Comércio Exterior Da Fiesp

O governo dos EUA acaba de publicar importante documento que discute, de forma transparente, a estratégia do Pentágono para garantir sua segurança cibernética. O documento, de 33 páginas, trata da resposta dos EUA à espionagem a cidadãos, empresas e aos ataques a setores sensíveis do governo. A nova estratégia indica que os esforços dos EUA estão focalizados na defesa das redes de computadores contra hackers e governos estrangeiros.
O texto mostra uma evolução importante na forma como os EUA se propõem a tratar uma das mais sérias ameaças à segurança nacional. A divulgação da nova estratégia parece ter a intenção de alertar a China, a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte de que os EUA estão preparados para, se necessário, retaliar os ataques cibernéticos e também estão desenvolvendo armas de ataque para o caso. Espera-se que o anúncio da nova estratégia sirva para desestimular eventuais opositores que veem os ataques cibernéticos como uma maneira barata de colher informações estratégicas.
São conhecidos os ataques recíprocos entre a China e os EUA, a inoculação de vírus no sistema nuclear do Irã por Israel e, mais recentemente, a invasão de hackers russos aos e-mails privados do presidente Barack Obama, de chineses no Pentágono e no Departamento de Estado, além dos da Coreia do Norte na Sony Pictures. Embora a quebra do sigilo da correspondência presidencial aparentemente só tenha afetado os computadores não classificados da Casa Branca, o ataque deve ter sido mais preocupante do que o reconhecido publicamente.
O documento do Pentágono estabeleceu cinco objetivos estratégicos para as missões de defesa cibernética:
- criar e manter preparadas forças e capacitações para conduzir operações no espaço cibernético;
- defender a rede de informação do Departamento de Defesa, tornando seguros seus dados e mitigando os riscos nas missões do Pentágono;
- estar preparado para defender o território e os interesses vitais norte-americanos contra ataques cibernéticos de consequência significativa;
- montar e manter opções viáveis de operações de cibernética e planos para utilizar essas opções a fim de controlar escaladas de conflitos e controlar o ambiente de conflito em todas as etapas;
- construir alianças e parcerias internacionais para conter ameaças comuns e para aumentar a segurança e a estabilidade internacionais.
O objetivo, assim, é criar e fortalecer as condições e capacitações internas para a defesa e o ataque cibernético em três aspectos: defender as redes, os sistemas e as informações do Departamento de Defesa, defender o território dos EUA e os interesses nacionais norte-americanos contra ataques cibernéticos significativos e apoiar planos operacionais e de contingência, segundo a natureza do ataque.
O foco tornou-se mais amplo para incluir o desenvolvimento de instrumentos de ataques que darão aos EUA armas ofensivas para serem utilizadas para quebrar a rede adversária, se as circunstâncias exigirem. O programa deverá adicionar 6.200 funcionários nos próximos anos e custará bilhões de dólares anualmente.
O documento define a política de utilização das armas cibernéticas pelos EUA. A detecção e a resposta de ataque de rotina a bens privados, como roubo de propriedade intelectual, serão responsabilidade das companhias privadas, que controlam 90% das redes cibernéticas. Em casos mais complexos, o Departamento de Defesa Interna será responsável pela detecção dos ataques e pela ajuda ao setor privado. O governo Obama começou a conversar com companhias de software do Vale do Silício para que se juntem a esse esforço.
O governo terá um papel específico na defesa contra os ataques mais sérios (estimados em cerca de 2%), descritos no documento como envolvendo “perda de vida, danos significativos à propriedade, consequências adversas graves para a política externa norte-americana ou sério impacto econômico para os EUA”. A resposta inicial a esses ataques começará por um conjunto de agências especializadas – a Agência de Segurança Nacional (NSA), o Departamento de Defesa Interna, a CIA, o FBI e o Pentágono. Em seguida, por determinação presidencial, os militares poderão conduzir operações para responder a “ataque iminente ou em curso contra o território norte-americano ou a interesses dos EUA no espaço cibernético”. Com tantas agências governamentais envolvidas, o potencial de duplicação de esforços deve ocorrer e é grande a possibilidade de conflitos e descoordenação, como se viu no início do combate ao terrorismo, depois do ataque às torres gêmeas em New York.
Não deixa de ser preocupante, além do interesse defensivo, que a nova estratégia preveja também o investimento em planejamento e a criação de instrumentos ofensivos, o que poderá levar à militarização do espaço cibernético, com o aparecimento de nova frente de conflito. Sabe-se que mais de dez outros países estão fazendo investimentos similares.
Quando o antepassado da internet foi desenvolvido em 1969, ninguém poderia imaginar que essa inovação transformaria o mundo na escala que vemos hoje. O ambiente estratégico nas mais diferentes áreas está mudando rapidamente, especialmente no espaço cibernético.
No Brasil engatinhamos nos esforços para a proteção da segurança das comunicações governamentais e privadas. O Centro de Defesa Cibernética – previsto na Estratégia Nacional de Defesa –, criado no âmbito do Ministério da Defesa, em 2010, continua afetado pela falta de recursos financeiros. A situação atual, descrita pelo ex-ministro Celso Amorim como “vulnerável”, tem-se agravado pela velocidade das mudanças e pela intensificação dos ataques cibernéticos em nossas redes de informação.

AGÊNCIA BRASIL


Governo anuncia corte de dez ministérios


Luana Lourenço – Repórter Da Agência Brasil

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou hoje (24) que o governo vai reduzir o número de ministérios do governo, baixando de 39 para 29 o total de pastas. A medida faz parte de um pacote de reforma administrativa apresentado hoje (24) a ministros durante a reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff.
Os ministérios que serão extintos serão definidos até o fim de setembro por uma equipe do governo. “Nosso objetivo é chegar a uma meta de dez [ministérios]. Existem várias propostas possíveis para atingir essa meta. Precisamos ouvir todos os envolvidos, não tem nenhum ministério inicialmente apontado para ser extinto”, disse Barbosa.
“Esse é um processo que envolve todo o governo federal, todos os órgãos e autarquias, envolve também uma melhor governança de empresas estatais, é um processo que precisa ser construído a várias mãos, deve ser feito com participação dos diversos ministérios, dos diversos órgãos e estatais do governo”, acrescentou. A definição dos ministérios que serão extintos vai levar em conta critérios de gestão e políticos, como o atendimento a partidos da base aliada do governo, que comandam algumas pastas.
A reforma também inclui cortes em estruturas internas de órgãos, ministérios e autarquias – com a redução de secretarias, por exemplo; a diminuição dos cargos comissionados no governo, os chamados DAS; o aperfeiçoamento de contratos da União com prestadoras de serviços, entre eles de limpeza e transporte; e a venda de imóveis da União e a regularização de terrenos.
Atualmente, o governo tem 22 mil cargos comissionados. Segundo Barbosa, 74% são ocupados por funcionários públicos, mas cerca de 6 mil não são do quadro.
O ministro não apresentou a estimativa da economia do governo com as medidas, mas disse que a reforma é necessária para a nova realidade orçamentária do país e vai melhorar a produtividade do governo. “Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo. É vital e crucial aumentar a produtividade dentro do governo”, disse.
Desde a campanha presidencial de 2014, a oposição cobra redução de ministérios. Há inclusive propostas em tramitação no Congresso Nacional para obrigar o governo a enxugar a máquina. Segundo Barbosa, Dilma decidiu fazer a reforma agora no momento em que o governo prepara a proposta de lei orçamentária e o Plano Plurianual, que traça os gastos e prioridades do governo de 2016 e 2019.
“A presidenta Dilma sempre foi, é e continua sendo muito focada em gestão pública. Durante a campanha não se colocou contra uma reforma administrativa, o que ela sempre apontou era qual a reforma administrativa, qual deve ser a reestruturação, que ministérios podem ser juntados, que ministérios podem ser recriados ou extintos. Nesse espírito que estamos apresentando a reforma”, explicou.
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que a presidenta “nunca resistiu” à ideia de cortar ministérios, apenas decidiu que o momento é apropriado, após a aprovação das medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional. “É uma questão apenas de timing, ela esteve sempre de acordo, senão não estaria fazendo o que está propondo agora”.
Nelson Barbosa lembra que as medidas da reforma administrativa dependem de projetos de lei, decretos ou portarias para entrarem em vigor. 

AGÊNCIA CÂMARA


Videochat discutirá revogação do Estatuto do Desarmamento nesta terça-feira


A Câmara dos Deputados realiza um videochat nesta terça-feira (25), das 11 às 12 horas, com o relator do projeto (PL 3722/12 e apensados) que revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/13), deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG). O evento será transmitido pelo Portal da Câmara.

Carvalho destacou que a proposta permite o acesso do cidadão brasileiro aos mecanismos eficazes para sua autodefesa, conforme vontade por ele expressamente manifestada, e, ao mesmo tempo, possibilita ao Estado controlar com eficácia a fabricação, a comercialização e a circulação de tais artefatos.
O relator afirmou que pretende apresentar seu relatório no final do mês e que será um parecer isento. "Tudo o que for dito servirá para o nosso relatório. Não temos preferência por A ou B. Temos que ser isentos no nosso relatório final: esse é o nosso objetivo", afirmou o parlamentar.
Proposta

O projeto facilita o porte de armas para o cidadão comum, reduz a idade mínima para comprar armas de 25 para 21 anos e descentraliza o procedimento de concessão do porte, que passaria a ser feito pelas polícias civis estaduais.
O Estatuto do Desarmamento em vigor autoriza apenas policiais e outros profissionais da segurança e da Justiça a circularem armados e exige renovação do registro de três em três anos. O projeto torna o registro definitivo.
O texto chegou a ser discutido na legislatura passada, mas foi arquivado no ano passado depois que a comissão especial criada para examiná-lo não conseguiu votar o relatório final do deputado Claudio Cajado (DEM-BA).
Polêmica

O tema dividiu opiniões en debate recente na comissão especial que debateu o assunto. O vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia, Rogério de Oliveira Silva, criticou a descentralização dos procedimentos de concessão de porte de arma, que hoje é atribuição da Polícia Federal, e que passaria também para as polícias civis estaduais.
A representante do Comitê Nacional de Vítimas de Violência, Valéria Velasco, afirmou que a revogação do estatuto seria um "retrocesso", com o argumento de que "arma não protege, mata".
Já o pesquisador de segurança pública Fabrício Rebelo apresentou números baseados em nove anos antes e depois do estatuto para rebater as estatísticas favoráveis ao desarmamento.
"Há verdadeiros malabarismos com números tentando mostrar que o estatuto reduziu o número de homicídios e salvou vidas, mas os dados concretos mostram o contrário", disse. Segundo ele, o estatuto não produziu a redução do número de armas de fogo na prática de homicídios.
Como funciona o videochat

Qualquer pessoa poderá participar do debate. Basta acessar o link que estará disponível, no horário do bate-papo, no portal Câmara Notícias ou encaminhar perguntas para o Disque Câmara (0800 619 619).

MINISTÉRIO DA DEFESA


No aniversário do EMCFA, militares e civis doam sangue ao Hemocentro de Brasília


Na semana em que é comemorado o aniversário de cinco anos de criação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), servidores civis e militares participam de campanha de doação de sangue. Hoje (24), cerca de 30 funcionários estiveram na Fundação Hemocentro de Brasília para o procedimento de coleta de sangue. Após passarem por uma triagem, os voluntários se posicionaram nas macas para a retirada do sangue.
O chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, esteve no local para agradecer a iniciativa. “Obrigado pelo apoio de vocês. Isso vai permitir ao hemocentro aumentar o estoque e, dessa forma, possa ajudar a salvar vidas”, comentou De Nardi. Antes, o chefe do EMCFA esteve reunido com a diretora presidente da Fundação Hemocentro, Miriam Daisy Calmon Seaggion.
“Estamos numa campanha para recebermos doadores. Os nossos estoques estratégicos diminuíram nas últimas semanas em função do aumento de cirurgias. E nós só temos a agradecer pela iniciativa”, disse a diretora.
O general De Nardi explicou que durante a semana militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de servidores civis, comparecerão ao local para o procedimento da coleta de sangue. “Devemos trazer até aqui cerca de 100 pessoas”, contou.
Campanha voluntária
O grupo de servidores do EMCFA se reuniu hoje cedo na portaria principal da sede do Ministério da Defesa. De lá, seguiram em direção a um ônibus que os transportou até a Fundação Hemocentro. No local, cada doador passou por triagem incluindo entrevistas e exames. Na etapa seguinte, recebiam biscoitos, frutas e sucos para uma espera de alguns minutos até o momento de se alojaram na maca para a coleta do sangue.
O capitão de fragata Walter de Souza Mello Junior é um doador frequente. Ele contou que ao tomar conta da iniciativa decidiu participar. “É importante que todo o cidadão em condições de saúde venha aqui doar sangue. Isso deveria ser frequente”, explicou Souza Mello.
O cabo da Aeronáutica Anderson da Silva Barbosa, da Subchefia de Comando e Controle do EMCFA, disse que era a sua primeira ida ao hemocentro. “O meu pai é doador. Tínhamos uma amiga da família que faleceu e precisava de sangue constantemente. Ela tinha câncer. Não custa nada doar”, afirmou.
Lotada na Chefia de Assuntos Estratégicos (CAE), a servidora Edileuza Ataídes Santana, explicou que sempre teve vontade de doar. Ela acredita que as pessoas deveriam ser doadores não apenas de sangue, mas de medula e declarar em vida a disposição de seus órgãos. “Estou aproveitando a oportunidade do EMCFA para vir aqui doar meu sangue”, disse Edileuza.
O soldado André Boa dos Santos, do Exército Brasileiro, também trabalha na CAE. Segundo ele, “sempre colhemos tudo aqui de plantamos”. “Essa é a lei da semeadura. E acredito muito nela. Se praticarmos boas ações, receberemos o bem em troca. Nunca é tarde para ajudarmos quem precisa”, afirmou.
Aniversário do EMCFA
Criado em 25 de agosto de 2010, por meio da Lei Complementar nº 136, o EMCFA é o braço militar da Defesa. O Estado-Maior Conjunto tem por missão promover e coordenar a interoperabilidade entre as Forças Singulares e assessorar o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Cabe ao EMCFA, por exemplo, planejar o emprego conjunto e integrado de efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, “otimizando o uso dos meios militares e logísticos na defesa do país e em operações de paz, humanitárias e de resgate”, bem como atuar na segurança da fronteira e em ações de defesa civil.
Durante a semana acontecerão atividades em comemoração ao aniversário do EMCFA. Além da campanha de doação de sangue, esta prevista uma visita de um grupo de servidores ao Palácio do Planalto; campeonatos de vôlei e futebol society, e competição de tiro. No dia 27 de agosto, no auditório do MD, ocorrerá uma cerimônia militar e, no próximo sábado, às 12h, o almoço de confraternização no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília.

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Polícia Civil vai investigar acidente com ultraleve em Porto Belo

Destroços do girocóptero que caiu no domingo passarão por perícia nesta segunda-feira

ImagemA Polícia Civil vai conduzir as investigações sobre a queda de um girocóptero neste domingo em Porto Belo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não deve apurar o acidente — que vitimou Carlos Alexandre Araújo, 26 anos —, já que a aeronave que caiu se encaixa na categoria lazer, e não comercial. Durante a tarde desta segunda-feira, os destroços do ultraleve passarão por perícia.
O girocóptero caiu em um terreno baldio ao lado do Condomínio Aeronáutico Costa Esmeralda no fim da tarde de domingo. A queda aconteceu logo após a decolagem, a cerca de cem metros da pista. Com o impacto, a parte da frente da aeronave chegou a pegar fogo. O piloto Carlos Alexandre voava sozinho e morreu na hora — ele teve parte do corpo carbonizado.
Ainda no domingo o dono do ultraleve registrou um boletim de ocorrência e a Polícia Civil abriu inquérito para investigar as causas da queda. Um dos proprietários do condomínio aeronáutico, Flavius Neves, disse por telefone que uma investigação interna também vai ocorrer pra apurar o que motivou o acidente.
Carlos Alexandre fazia parte do quadro de pilotos do condomínio há mais ou menos cinco anos. Ele foi velado durante a madrugada e será sepultado na cidade de Arapoti, no Paraná, onde mora sua família. Na página do Facebook do piloto, amigos e clientes lamentaram a morte.

AGÊNCIA SENADO


Projetos estratégicos das Forças Armadas serão debatidos na quinta-feira


Da Redação

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) fará uma audiência pública às 9h30 desta quinta-feira (27) para debater projetos estratégicos das Forças Armadas brasileiras. A iniciativa é do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que pretende avaliar, a partir dos principais projetos, a situação das empresas que compõem a Base Industrial de Defesa, integrada por um conjunto de estatais e companhias privadas que participam de uma ou mais etapas de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos ligados ao setor.
Com a audiência, a CRE cumpre a Resolução 44/2013, da Mesa do Senado, que determina que cada comissão eleja anualmente uma política pública para avaliar seus impactos. A CRE optou por avaliar as políticas públicas federais na área da indústria de defesa.
Foram convidados o comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e o comandante do Exército, general-de-Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas.

Embaixada
Deverá ser lido na reunião o relatório da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) sobre a indicação, pela Presidência da República, de Isabel Cristina de Azevedo Heyvaert para assumir a embaixada brasileira na Sérvia e, cumulativamente, em Montenegro.
Mineira de Aimorés, a indicada ingressou no Itamaraty em 1983. Trabalhou durante a maior parte da sua carreira em postos no exterior. Exerceu, entre outros, os cargos de cônsul-adjunta no Consulado-Geral em Milão (1990-1994) e de conselheira da missão brasileira junto às Nações Unidas, em Nova York (2007-2009). Desde 2010, é embaixadora em Adis Abeba (Etiópia).

Homenagem
Antes da audiência e da análise dos projetos, a comissão fará uma cerimônia para fixar a foto do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) no painel de ex-presidentes da CRE.

Pequenos aeroportos poderão ficar isentos de certificação obrigatória


Sergio Vieira

Os pequenos aeroportos poderão ficar isentos de certificação obrigatória, segundo sugestão apresentada à comissão de especialistas que discute o anteprojeto de modernização do Código Brasileiro de Aeronáutica, nesta segunda-feira (24), pelo vice-presidente do colegiado, Dorieldo Luiz dos Prazeres.
Alguns dos membros do colegiado propõem que o novo código passe ao largo desse debate, para que o tema seja regulado apenas por meio de normas da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Mas esta não foi a posição de Dorieldo, que reiterou que, para a aviação brasileira cumprir os requisitos estabelecidos pela Organização Internacional da Aviação Civil e pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), é necessário que a questão seja regulada por meio de lei.
Pela proposta apresentada por Dorieldo, os pequenos aeródromos, com movimentação de até 2.500 passageiros por ano, poderão ficar isentos da certificação obrigatória pelas autoridades de aviação civil. Segundo um estudo apresentado na FAA (órgão do governo dos EUA responsável pela administração da aviação), os aeroportos brasileiros com até 10.000 passageiros/ano possuem risco zero de acidentes fatais.
Dorieldo restringe esta isenção para 2.500 devido a critérios de exploração comercial.
- Este corte permite a experimentação de novas linhas, inclusive sob o critério da viabilidade. Se superar isso, passará a ser obrigatória a certificação - diz.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Armas e munições apreendidas pela Receita crescem 369,95% em 2015


A Receita Federal apreendeu R$ 567,3 milhões em armas e munições no primeiro semestre de 2015, uma alta de 369,95% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Parte desse aumento se deve a um trabalho maior de fiscalização nas fronteiras do país. A Receita realizou 1.834 operações de combate a ilícitos nos primeiros seis meses deste ano, 21,38% a mais que no ano passado.
"Tivemos uma presença mais permanente na fronteira neste semestre. Em razão dessas ações e dessa presença, verificamos um número menor da quantidade de casos identificados, mas com maior concentração de valor", disse o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci.
A apreensão total de mercadorias processadas pela Receita no primeiro semestre de 2015, incluindo fiscalização de aeroportos, portos, fronteiras e centros de distribuição, registrou R$ 933,7 milhões, resultado 4,93% maior que no mesmo período de 2014.
Além de armas e munições, a Receita registrou grande aumento na apreensão de pneus (242,59%), mídias de CD e DVD para gravação (128,92%), calçados esportivos (82,44%) e perfumes (70,83).
Já as principais quedas foram encabeçadas por bolas esportivas (-85,62%) e máquinas de jogos de azar (-76,63%). Com relação ao primeiro item, a Receita acredita que a queda se deve pelo período do ano passado coincidir com a realização da Copa do Mundo no Brasil.
BENS E VIAJANTES
A Receita também apresentou dados inéditos de declaração de bens e viajantes, incluindo todas as modalidades de transporte. No primeiro semestre de 2015, a aduaneira recebeu 12.129 declarações de pessoas que entraram no Brasil, com valor de bens de R$ 46,6 milhões e imposto pago de R$ 10,6 milhões.
A Receita também registrou 15.613 ocorrências (quando a declaração era obrigatória e não foi feita pelo viajante), com valor detectado de R$ 113,7 milhões e R$ 15,4 milhões de imposto retido.
A análise apenas de voos internacionais, já registrada desde o ano passado pela Receita, registrou queda tanto no número de declarações quanto na quantidade de ocorrências, reflexo do câmbio mais elevado, que tem afetado diretamente as compras de turistas no exterior.
"Nesse primeiro semestre de 2015, em relação ao ano passado, a situação cambial se alterou significativamente. O incentivo para fazer compras no exterior diminuiu, o que gera uma consequência natural no número de casos detectados e no número de declarações", disse Checcucci.
REMESSAS POSTAIS
A Receita processou 16,5 milhões de remessas postais internacionais na importação, crescimento de 54,32% com mesmo período de 2014. A arrecadação de tributação dessas remessas ficou em R$ 117,8 bilhões, um pouco abaixo dos R$ 130,6 bilhões registrados no final de junho de 2014.

Nova diretriz do Pentágono equipara jornalistas a espiões


Marcelo Ninio

Um novo manual de conduta do governo americano para militares em conflitos armados colocou defensores da liberdade de imprensa em pé de guerra com o Pentágono.
O motivo da insatisfação é uma norma que permite aos comandantes tratar jornalistas como "beligerantes desprestigiados", uma categoria equivalente a combatentes inimigos ou espiões.
Nesses casos, explicados de forma vaga no manual, jornalistas poderiam perder as proteções aos civis previstas na Convenção de Genebra, o tratado que estabelece princípios humanitários na condução de conflitos.
A sessão dedicada à imprensa ocupa uma pequena parte do documento de 1.176 páginas, mas tem causado barulho. Após ser publicado pelo Departamento de Defesa americano sem muito alarde, no início de junho, o manual ganhou destaque ao ser alvo de ataques em editorial do "New York Times" intitulado "A perigosa visão do Pentágono sobre o jornalismo de guerra".
A organização Repórteres sem Fronteiras enviou uma carta aberta ao secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, pedindo que o documento seja revisto.
"Os Estados têm o dever de proteger jornalistas que cobrem conflitos armados" diz a carta. "Este manual dá um passo na direção errada."
Embora reconheça que em geral jornalistas devam ser considerados civis, o manual do Pentágono afirma que, dependendo da situação, eles podem ser equiparados a combatentes inimigos sem direito a proteção reservada a civis ou mesmo combatentes legais.
Em alguns casos, fornecer informação "poderia significar uma participação direta nas hostilidades", diz o documento. "Reportar sobre operações militares pode ser muito similar a coletar inteligência ou mesmo espionar."
A justificativa para categorizar jornalistas dessa forma "não tem base em nenhuma lei ou tratado específicos", criticou Frank Smyth, consultor para segurança de jornalistas do Comitê de Proteção a Jornalistas, organização baseada em Nova York.
A maior preocupação é que uma norma tão vaga destinada a situações extremas seja um convite à prática de abusos.
O argumento do manual de que algumas atividades de reportagem podem ser interpretadas como sendo parte de hostilidades é ridículo. Uma norma definida de forma tão vaga pode servir para abusos de oficiais militares para censurar ou até mesmo atingir jornalistas", afirma o "New York Times".
O documento do Pentágono também prevê situações em que jornalistas podem ser censurados para serem impedidos de revelar informações ao inimigo. O manual recomenda que os profissionais de imprensa façam seu trabalho com a permissão das "autoridades relevantes".
Diante das críticas, o Pentágono defendeu-se com um comunicado pouco esclarecedor, afirmando que as regras "não representam uma política, e o manual não é uma ordem oficial".
Em entrevista à Rádio Pública Nacional, o advogado do Departamento de Defesa Charles Allen disse que as críticas seriam levadas em consideração para possíveis "atualizações" no manual.
Para críticos do presidente Barack Obama, o manual é mais um indício da política pouco amistosa de seu governo em relação à imprensa. Desde que ele chegou à Casa Branca, em 2009, os EUA despencaram da 20ª para a 49ª posição no ranking mundial de liberdade de imprensa da RSF, em 2014.
Entre as ações recentes do governo condenadas pela organização estão o "assédio judicial" a um repórter que recebeu informação secreta de um agente da CIA e a "prisão arbitrária" de 15 repórteres que cobriam os protestos contra a morte do adolescente negro Michael Brown em Ferguson, Missouri.

Painel


Check-in A partir de setembro, embora ainda vá acumular por um mês as funções de sua pasta com costura política, Eliseu Padilha voltará a despachar na Secretaria de Aviação Civil.
No show O ministro, que se "mudou" para a Vice-Presidência, não despacha na sede da secretaria há quatro meses. Apareceu apenas para algumas solenidades. Tadeu Filippelli e Rodrigo Loures, assessores de Temer, continuarão auxiliando Padilha.
Nos ares Será assinado nesta terça, em Londres, o contrato de compra dos 36 caças Grippen para a FAB.

Maduro deporta mais de mil colombianos

Ação está entre medidas de Caracas para retaliar ataque contra militares; Santos diz que protegerá seus cidadãos. Venezuelano estaria usando episódio para tentar fortalecer o chavismo antes de eleição, dizem analistas

Samy Adghirni De Caracas

"Não nos faltará firmeza para defender nossos cidadãos, onde quer que sua segurança esteja ameaçada e seus direitos fundamentais, violentadosJuan Manuel Santos presidente da Colômbia.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, prometeu nesta segunda-feira (24) defender cidadãos colombianos afetados pela operação de segurança ordenada pelo governo venezuelano de Nicolás Maduro, com aparente motivação eleitoreira, na fronteira entre os dois países.
Maduro fechou dois postos fronteiriços, decretou Estado de exceção por 60 dias deportou mais de mil colombianos desde a última quinta (20) sob pretexto de retaliar um ataque a bala que feriu três soldados venezuelanos nessa região com forte presença de contrabandistas.
Tudo isso a pouco mais de três meses da eleição parlamentar de 6 de dezembro, na qual o governo Maduro chega com aprovação inferior a 25% e em meio a uma grave crise econômica.
"Não nos faltará firmeza para defender nossos cidadãos, onde quer que sua segurança esteja ameaçada e seus direitos fundamentais, violentados", disse Santos em comunicado.
Embora ressalte a necessidade de se manter a "prudência da diplomacia", o comunicado indica que Bogotá recuou da estratégia inicial de baixar a pressão, e elevou o tom às vésperas do encontro desta quarta (26) entre chanceleres dos dois países.
A reunião havia sido inicialmente prevista para 14 de setembro, mas foi antecipada.
Antes visto como mais um incidente numa fronteira com frequentes tensões, o caso gera preocupação e ansiedade nas duas capitais sul-americanas, a Folha apurou.
A Colômbia irritou-se depois que as forças de segurança venezuelanas arrancaram à força centenas de colombianos de suas casas e os deportaram sem dar chance de recolher seus pertences, segundo relatos.
A mídia colombiana diz que famílias foram separadas e casas, demolidas pelas forças venezuelanas. O governo Santos instalou, em Cúcuta, situada a 20 minutos de carro da fronteira, um posto de atendimento aos deportados.
Uma fonte colombiana admitiu à agência Associated Press que a maioria dos deportados estavam em situação irregular.
Nesta segunda, Maduro negou abusos e disse que "ama os colombianos". Mas ele também deixou claro que a operação na fronteira, que inclui o envio de centenas de soldados à região e o cerceamento de liberdades individuais, não tem prazo para terminar.
O presidente disse que as medidas são necessárias para combater contrabandistas que supostamente se aliaram a paramilitares supostamente comandados pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe para atacar o socialismo venezuelano.
Na versão oficial venezuelana, os soldados alvejados na semana passada em circunstâncias ainda não esclarecidas foram vítimas dos mesmos grupos criminosos por trás da suposta "guerra econômica" e do desabastecimento na Venezuela.
Economistas contestam essa tese e dizem que são justamente as políticas socialistas, como controle de preços e de câmbio, que tornam vantajoso para colombianos comprarem alimentos na Venezuela.
O fechamento da fronteira, ainda que parcial, gera grandes prejuízos para comerciantes da região, que dependem do trânsito de mercadorias.
NACIONALISMO
Prevalece entre diplomatas e analistas independentes a avaliação de que as manobras de Maduro são uma tentativa de fortalecer o chavismo antes das parlamentárias.
"Estamos diante de medidas desesperadas pelas quais o governo aposta no nacionalismo e na xenofobia para levar os venezuelanos a cerrar fileiras com o governo", diz Gerardo Arellano, da Universidade Central da Venezuela.
O especialista em questões internacionais vê paralelo entre a crise com a Colômbia e a recente escalada da Venezuela contra a Guiana sob pretexto de anexar o território do Essequibo, disputado entre Caracas e Georgetown.
"Maduro percebeu que não obteve sequer o apoio de aliados, como Cuba, na questão do Essequibo e deixou o assunto morrer. A bola da vez é a Colômbia", afirma.
Um consultor estrangeiro que não quis se identificar vê gesto de afago de Maduro em direção a militares cada vez mais influentes no governo.

OUTRAS MÍDIAS


PANROTAS.COM.BR


Anac certifica A350 a operar voos comerciais no Brasil


A Anac emitiu, no último dia 14, o Certificado de Tipo de aeronave importada para a aeronave A350-900, o novo avião comercial da Airbus. O jato traz como novidades a incorporação de controles de voo fly-by-wire, iluminação em LED e baixo ruído de cabine.
Capaz de transportar 440 passageiros (ou 268 toneladas) em sua capacidade máxima, a aeronave possui alcance de até oito mil milhas náuticas e conta com 84 mil libras de empuxo voltados para a melhor eficiência em consumo de combustível — isso graças ao uso de mais de 50% de materiais não metálicos em sua estrutura.
O processo de certificação na Anac durou treze meses e envolveu pelo menos oito especialistas da Agência, durante oito meses contínuos. A aeronave já foi adquirida pela Tam, que planeja iniciar suas operações com o equipamento no início de 2016.
Em sua página oficial no Facebook, a fabricante francesa comemorou o momento. “Estamos muito feliz que a Anac tenha emitido a Certificação de Tipo para o A350 XWB. O certificado confirma que o A350-900, o qual a Tam começará a operar em Janeiro, atende aos requisitos de aeronavegabilidade do Regulamento Brasileiro de Aeronáutica, permitindo que a aeronave opere voos comerciais.”

CLIMATOLOGIA GEOGRAFICA


Boeing patenteia drone que pode voar e mergulhar

Não diga que ninguém lhe avisou se você em breve esbarrar com um drone enquanto estiver tomando banho no mar. A tecnologia está avançando em passo acelerado, e tão logo fomos informados da existência dos robôs chamados drones, já temos também que lidar com seus avanços. Agora, a companhia Boeing patenteou um drone voador que pode também se transformar em um submarino.
Essa nova invenção funcionaria da seguinte maneira: depois de ser lançado por um avião, o drone irá procurar um local para explorar, perder altitude e mergulhar no oceano, se livrando das partes que lhe fazem voar (seja por implosão das partes ou com a utilização de uma cola que dissolva com a água salgada). Depois disso, ele já será um submarino, que irá se mover com propulsores e coletar dados, antes de voltar à superfície e enviar dados para seus donos. Ele poderá ser facilmente localizado, já que irá flutuar no topo das ondas.
Drone
A patente realizada pela Boeing diz que a pequena aeronave também poderá ter maneiras de voltar a voar depois de mergulhar. No entanto, como isso seria possível ainda é um mistério que a empresa não revelou.
Na verdade, até o momento, a única indicativa de que a Boeing irá construir esse tipo de drone é a patente. O produto final talvez nunca chegue aos olhos do público – ou mesmo seja construído. Caso venha a ser fabricado, ele possivelmente terá intenções militares, sendo utilizado em ocasiões onde o envio de seres humanos pode ser muito perigoso ou caro.
A junção das habilidades de voar e mergulhar em um drone pode ser muito útil, já que o artefato pode escapar de uma variedade de obstáculos, como redes de pescadores e armas anti-aéreas.
De qualquer forma, mesmo se a invenção não sair do papel, a velocidade de inovação desse tipo de tecnologia é surpreendente e nos leva a imaginar o que mais pode estar esperando para ser desenvolvido.
Fonte: IFLScience



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