NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/08/2015 / Google testa drones à "revelia" do regulador norte-americano com a ajuda da NASA

Um ano depois do acidente aéreo no Boqueirão, em Santos, as mulheres e filhos dos pilotos Marcos Martins e Geraldo Magela da Cunha divulgaram, ontem (13), uma terceira carta enviada para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), com o objetivo de defender a honra deles, mortos na tragédia.

“A divulgação de um relatório simplista, que explique a causa do acidente como erro do piloto, não será por nós aceita e manchará não só a memória dos pilotos, nossos maridos, mas também, a do próprio Cenipa”, diz o documento, assinado por Joseline Amaral da Cunha e Flávia Martins.

Elas temem que “as memórias de nossos falecidos maridos possam ser manchadas”. A reação delas acontece dias depois de uma nota da Força Aérea Brasileira (FAB) afirmar que o Cenipa “descartou hipóteses de colisão com aves, drones ou aeronaves” para explicar os motivos do acidente que matou o presidenciável Eduardo Campos e outras seis pessoas.

A nota cita que o avião não estava voando de forma invertida antes da queda e os motores funcionavam no momento do impacto com o solo. O texto também indica que os pilotos fizeram rota diferente do previsto na carta de aproximação por instrumentos para pouso na Base Aérea de Santos.

“A nota publicada (...) nos intranquiliza ainda mais no que tange à verdade dos fatos”. Elas inferem que o relatório final do órgão vai colocá-los “no centro da roda, jogando sobre seus ombros a culpa pelo acidente”.

“Mais que treinados”

Segundo elas, os maridos estavam com licenças e habilitações em acordo com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Por ocasião do acidente, eles tinham efetuado mais de 90 missões no tipo, o Cessna 560XL. Estavam mais que treinados”, sugerem.

Para elas, o Cenipa prestou “um desserviço à investigação do acidente com o PR-AFA”. Além disso, “foi na contramão de um dos mandamentos da segurança de voo: acusações e punições agem diretamente contra os interesses da prevenção de acidentes”, critica a carta.

Duas cartas

Elas afirmam ter confeccionado duas cartas que foram enviadas para a instituição militar, uma com cinco páginas e outra, com 13. Em uma delas, as viúvas citam os resultados de uma investigação independente que relacionaria o acidente a uma falha no projeto no avião acidentado — no estabilizador horizontal do jato.

Elas citam um “movimento não comandado” do dispositivo, que teria feito o jato mergulhar de maneira abrupta.

Para elas, se houve erro humano, ele teria partido dos projetistas da Cessna, que teriam deixado de “prever necessárias redundâncias ao projeto do automatismo do estabilizador horizontal do avião”.

Por nota, o Cenipa afirma que a investigação “está em andamento, na fase de análise dos dados coletados”, reiterando o que havia sido divulgado no dia 6. Não é possível precisar um prazo para o término da investigação. Todas as conclusões sobre os fatores que contribuíram para o acidente constarão de um relatório final. O documento também apresentará recomendações de segurança. A Cessna Aircraft Company, por meio de sua assessoria de imprensa, acrescenta que trabalha junto às autoridades governamentais e não comenta investigações em andamento.

Desde a manhã desta sexta-feira (14), um incêndio se alastra pelo terreno da Base Aérea de Porto Velho, na Avenida Jorge Teixeira, se aproximando da calçada do Espaço Alternativo e de equipamentos meteorológicos instalados em um dos postos da Aeronáutica de Rondônia. O Corpo de Bombeiros Militares e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) estão agindo em conjunto na tentativa de conter as chamas.

Segundo testemunhas, o fogo iniciou de forma misteriosa, a uma determinada distância das margens do terreno, porém, por causa das condições climáticas e do matagal seco, o fogo se espalhou rapidamente, atingindo extremos por volta do horário de almoço.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), afirma que não tem estrutura para apagar o fogo e nem competência legal, porém a secretaria está tentando fazer um convênio para contratar bombeiros civis. Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros continua no local para amenizar o fogo.

Até a publicação desta matéria, a Base Aérea de Porto Velho não atendeu e nem retornou as ligações do G1.

A comissão de especialistas criada para discutir a atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica reúne-se na segunda-feira (17), às 10h, para que os subgrupos do colegiado comecem a apresentar suas sugestões de atualização do código.

O trabalho foi dividido em três grandes áreas: navegação aérea, organização da aviação civil e transporte aéreo. Um quarto grupo vai tratar de temas residuais. O subgrupo da aviação civil vai discutir, nesta segunda, questões como autoridades aeronáuticas. Já o subgrupo de transporte aéreo começará a exposição da proposta polêmica que trata da participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras.

O subgrupo da navegação aérea vai debater investimentos para prevenção de acidentes aéreos e o sistema de proteção à aviação. Formada por especialistas e autoridades do setor aéreo, a comissão tem até o fim do ano para elaborar um anteprojeto de reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica.

O presidente da comissão é o advogado Georges Ferreira.  A relatora-geral é a professora de Direito Internacional Maria Helena Fonseca. Depois de aprovação na comissão, o anteprojeto será transformado em projeto de lei a ser analisado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.

A Comissão de Viação e Transportes aprovou, na quarta-feira (12), proposta que altera o nome do aeroporto do Recife (PE) para "Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre e Governador Eduardo Campos".

Hoje, o local leva apenas o nome do escritor e cientista pernambucano Gilberto Freyre, autor do livro Casa-Grande & Senzala, publicado em 1933 e considerado revolucionário para a historiografia brasileira.

A mudança de nome está prevista no Projeto de Lei 7937/14, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), e foi aprovada na semana de um ano da morte de Eduardo Campos.

Ex-governador de Pernambuco e então candidato a presidente nas eleições de 2014, Campos morreu durante a campanha na queda de um avião em Santos (SP), em 13 de agosto do ano passado.

O relator na comissão, deputado Mário Negromonte Jr. (PP-BA), recomendou a aprovação da proposta. Conforme observou o relator, mudanças nos nomes oficiais de aeroportos implicam em alterações técnicas e operacionais em sistemas mundiais de cadastro aeroportuário, com custos para o País. Dessa forma, a regra normalmente adotada nos casos de homenagens é a manutenção da denominação original do aeroporto, acrescentando-se a ele o nome do homenageado.

“Esse tipo de solução não implica em alterações de documentação e de informações subordinadas à comunidade técnica especializada, no Brasil e no exterior”, explicou Negromonte Jr.

Rejeição

Na mesma reunião, a comissão rejeitou o PL 7930/14, do ex-deputado João Caldas, que tramita em conjunto e altera o nome do aeroporto para "Aeroporto Internacional de Recife/Guararapes - Governador Eduardo Campos", excluindo o nome de Gilberto Freyre.

O relator recomendou a aprovação da proposta de Patriota em razão de ela manter o nome de Gilberto Freyre na homenagem. “O melhor seria manter o nome de Gilberto Freyre, escritor e sociólogo conhecido na história brasileira e nas grandes universidades em todo o mundo, e incluir também o nome de Eduardo Campos, político do mesmo estado e já conhecido em todo o País, falecido em plena ascensão política”, observou Mário Negromonte Jr.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações referentes à remuneração dos militares das Forças Armadas atraem dúvidas e questionamentos e, segundo o site do Ministério da Defesa, o Portal da Transparência da Controladoria Geral da União deve divulgar essas informações. Dúvida recorrente de nossos leitores, os salários de ingresso nos postos das Forças Armadas não são informados pelos editais de abertura dos concursos. Sabendo disso, o Ache Concursos foi atrás destas informações e divulga aqui a tabela de soldos dos militares.

Os concursos públicos que selecionam candidatos para a carreira militar nas Forças Armadas possuem grande procura e concorrência. Os processos seletivos de cada órgão possuem suas peculiaridades e homens e mulheres têm a possibilidade de ingressar no serviço militar desde os postos originais até iniciar a carreira através de níveis escolares fundamental, médio ou superior, mediante aprovação em concurso, em alguma das Escolas de Formação específicas de cada Força.

Ingressar na Marinha está entre os sonhos de milhares de jovens brasileiros. O órgão oferece muitas oportunidades de ingresso na carreira Militar tanto para candidatos com nível superior em cursos de qualquer área quanto para jovens que finalizaram o ensino fundamental ou médio (Aprendizes Marinheiros), tendo concursos realizados todos os anos. As seleções acontecem para o Quadro Técnico do Corpo Auxiliar, Quadro Complementar de Oficiais, Corpo de Fuzileiros Navais, Escola Naval, Colégio Naval e Corpo de Saúde, entre outros. As inscrições em cada seleção são recebidas nos sites www.ensino.mar.mil.br ou www.ingressonamarinha.mar.mil.br.

Conforme o Ministério da Defesa, a remuneração dos militares é composta pelo soldo (parcela relativa ao posto e graduação) e por adicionais e gratificações, que variam de acordo com a habilitação obtida ao longo da carreira, o exercício de atividades especiais e outras situações.

Aeronáutica

A Aeronáutica tem a missão manter a soberania do espaço aéreo nacional com vistas à defesa da pátria. O ingresso na carreira pública da Aeronáutica se dá por meio de três grupos: aviação, intendência (apoio logístico) e infantaria (combate direto). Quem tem nível médio e técnico pode ingressar na FAB por meio dos concursos para o corpo de graduados e se tornar militar de carreira. Já aqueles que têm nível superior podem fazer concursos para oficiais temporários ou de carreira.

No momento, a Aeronáutica está com concurso público com inscrições abertas até 24 de agosto para provimento de 298 vagas para o Exame de Admissão (Modalidade B) ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica - Turma 2 do ano de 2016 (EA CFS-B 2/2016) nas especialidades de Aeronavegantes, Não-Aeronavegantes e Controle de Tráfego Aéreo. As inscrições nos concursos da Aeronáutica podem ser feitas nos sites www.fab.mil.br ou www.eear.aer.mil.br.

Exército Brasileiro

O Exército Brasileiro tem a missão de contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem-estar social. Homens e mulheres que pretendam seguir carreira no Exército têm algumas opções, de acordo com idade e nível de escolaridade, como nos serviços e carreiras militares e nas Escolas de Formação de Oficiais e Sargentos.

O Exército Brasileiro está com concurso público aberto que busca preencher 442 vagas em curso de admissão de alunos aos Colégios Militares pelo país. As inscrições vão até o dia 11 de setembro apenas nos colégios militares, cujos endereços constam no edital.

Remunerações

As remunerações dos militares das Forças Armadas se dão de acordo com o posto assumido e somam os seguintes valores (atualizados em 2015):

Na classe dos Praças Especiais, tem-se os Aspirantes e Cadetes, Alunos do Centro de Formação de Oficiais da Aeronáutica, Aluno de Órgão de Formação de Oficiais da Reserva recebem salário inicial de R$ 945,00. Aspirante e Cadete (último ano) e Aluno do Instituto Militar de Engenharia (último ano) recebem remuneração de R$ 1.164,00. Já os Guarda-Marinha e Aspirante a Oficial são remunerados com R$ 5.622,00.

Na classe de Oficiais Subalternos, os Segundo-Tenentes possuem salário de R$ 5.967,00 e o Primeiro-Tenente R$ 6.576,00.

Quanto aos Oficiais Intermediários, os salários são de R$ 6.945,00 para Capitão-Tenente e Capitão.

Os Oficiais Superiores recebem R$ 8.811,00 para Capitão de Corveta e Major; R$ 8.991,00 para Capitão de Fragata e Tenente-Coronel; e R$ 9.159,00 para Capitão de Mar e Guerra e Coronel.

O maior posto fica com os Oficiais Generais, que possuem as seguintes remunerações: Contra-Almirante, General de Brigada e Brigadeiro: R$ 10.041,00; Vice-Almirante, General de Divisão e Major-Brigadeiro: R$ 10.380,00; e Almirante de Esquadra, General de Exército e Tenente-Brigadeiro: R$ 10.830,00.

 

A Administração Federal de Aviação (FAA na sigla em inglês) tem requisitos legais exigentes e que na perspetiva de algumas empresas são um entrave ao desenvolvimento tecnológico. Por isso é que a Google arranjou maneira de contornar a situação.

Um dos casos mais flagrantes aconteceu com a Amazon: quando a FAA aprovou os testes para um determinado modelo de drone, já o equipamento estava desatualizado tecnologicamente. A gigante do comércio eletrónico tinha desenvolvido outros protótipos e tudo voltava à estaca zero.

Para não passar por uma situação semelhante, a Google estabeleceu uma parceria com a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA na sigla em inglês). Isto porque a agência espacial tem regras próprias, das quais a Google está a tirar proveito.

Escreve o The Guardian que a gigante dos motores de busca está a testar um drone de entregas, o Project Wing, em propriedade privada e no qual a NASA pode operar ao abrigo de uma exceção prevista para agências governamentais.

Há no entanto uma regra que deve ser cumprida: o drone que está a ser operado tem de pertencer à entidade pública ou ser guiado por um piloto dessa entidade. Quer isto dizer que ou a Google “vendeu” o drone à NASA ou é um operador da agência que está a conduzir os testes.

O The Guardian não recebeu um comentário nem da Google nem da NASA, mas recebeu uma confirmação de que as duas partes têm de facto uma parceria em curso para o teste de drones.

O jornal britânico revela ainda que o Project Wing da Google consegue atingir velocidades de 160 Km/H e pesa menos de 25 quilogramas.

De 15 a 17 de setembro acontece a 3ª edição do iMasters Developer Week. Desta vez, a cidade que vai receber o evento é o Rio de Janeiro. Com expectativa de receber cerca de 300 desenvolvedores web durante os 3 dias, o evento tem um foco mais técnico e reunirá players mundiais, nacionais e regionais do mercado digital.

No palco do Developer Week Rio de Janeiro vão passar grandes nomes da web, como Maurício “Maujor” Samy, conhecido como o “dinossauro da CSS”; Horácio Soares, Product Owner Mobile do Hotel Urbano; Leandro Mattoso, Agile Coach da OLX; Rodrigo Machado, developer do Globo.com e Raphael Almeida, Team Leader do Centro de Computação da Aeronáutica. Resultado da curadoria de Anderson Casimiro, Community Manager do iMasters. Já a apresentação fica por conta de Bernard De Luna, líder de produto do iMasters.

Para realizar sua inscrição, acesse a página do evento: http://developerweek.imasters.com.br/rio-de-janeiro/. Até o dia 27 de agosto, você ainda consegue se inscrever com o valor promocional de R$ 99,00. A inscrição é válida para os 3 dias de evento.

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) produzirá imagens aéreas ópticas digitais de 600 km da Rodovia Transamazônica (BR 230), utilizando sensor óptico de altíssima resolução, o ADS-80. As imagens irão favorecer o desenvolvimento de base de dados georreferenciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). A partir daí, será realizado, pelo Dnit, estudo técnico desse trecho, que vai da divisa do estado do Pará com Amazonas até a cidade de Humaitá (AM). O imageamento está previsto para iniciar ainda em agosto.

Acoplado às aeronaves R35A da Força Aérea Brasileira, o ADS-80 capta as imagens durante o sobrevôo realizado no trecho determinado. Em seguida, as imagens serão descarregadas no Centro de Processamento de Imagem ADS-80 do Censipam, em Brasília. “Após o processamento são gerados ortofotos e modelos digitais de elevação, produtos que permitem extrair diversas feições, como áreas de florestas, áreas degradadas, áreas de ocupação, além de possibilitar a caracterização topográfica do trecho”, esclareceu o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim.

Segundo o analista de infraestrutura do Dnit, Raphael Borges, os produtos gerados serão importantes para construção da base de dados georreferenciada do trecho. “Essa base será fundamental para os estudos técnicos-econômicos-ambientais destes 600 km da Transamazônica”. O Dnit realizará, para maior precisão do processamento dos dados do ADS-80, apoio de campo, com coleta de pontos de controle na própria rodovia. Esses pontos serão utilizados durante o processamento das imagens, que será realizado em parceria pelos especialistas do Censipam e Dnit.

No início de 2015, o Censipam ministrou curso para representantes de parceiros no uso de imagens do ADS-80, dentre eles o Dnit. “De forma cooperativa e integrada, os parceiros poderão atuar no processamento das imagens utilizando a infraestrutura do Censipam. O especialista de cada instituição analisa a imagem com olhar investigativo das feições ambientais de interesse específico do órgão em que atua. Por isso, sua participação no processamento é importante” disse Cardim. “Nossa política é a de contribuir para gerar conhecimento atualizado sobre a região amazônica”, complementou.

O ADS-80 é uma câmara de imageamento aéreo digital óptico de alta resolução, com características fotogramétricas, que gera imagens contínuas ao longo das faixas de voo. Possui sete sensores lineares multiespectrais que geram visadas simultâneas. As imagens digitais resultantes têm resolução de 35 cm no terreno, dependendo dos parâmetros de voo utilizados na coleta das imagens.

Tiro Real na Artilharia Antiaérea

Roberto Caiafa

O tradicional exercício anual de tiro real da Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro, realizado no campo de tiro de Formosa, próximo de Brasília (DF), contou com a presença do ministro da Defesa, Jaques Wagner, falando sobre o dispositivo de segurança do espaço aéreo brasileiro a ser ativado na cidade do Rio de Janeiro, em 2016, para defender as instalações olímpicas de qualquer agressão vinda pelo ar.

Na ocasião, o ministro, acompanhado por comitiva de autoridades, presenciou os tiros reais de MANPADS Igla-S contra alvos aéreos do tipo drone, que também receberam as atenções de camhões geminados 35 mm dos blindados antiaéreos KMW Gepard IA2.

Enquanto o Gepard possui radares próprios para encontrar seus alvos, os operadores de Igla-S adquirem antecipadamente os seus através de um sistema de fabricação brasileira que reúne o radar de baixa altura SABER M-60, da Bradar Engenharia, conectados via rádio a comunicadores portáteis do tipo PDA, que repassam os alvos detectados pelo M-60 para as baterias Igla-S em tempo real, permitindo inclusive lançamentos de mísseis contra alvos se aproximando pelo quadrante frontal.

Foguetes e canhões

O exercício também serviu para que o 6º Grupo Lançador de Mísseis e Foguetes, baseado dentro da área do campo de Formosa, disparasse, na oportunidade, salvas de foguetes SS-40 do sistema de artilharia de saturação com foguetes Astros 2020.

Na continuidade do exercício, ao longo da semana, unidades de artilharia antiaérea armadas com canhões antiaéreos Bofors e Oerlikon também efeturam o tiro real. Esses canhões, bastante cansados, deverão serem substituídos em um futuro próximo.

RBS-70

Também ocorreu o primeiro disparo real (exitoso) do míssil RBS-70, da Saab, recentemente enntregue ao Exército Brasileiro. Esse míssil deverá ter um papel decisivo na proteção das instalações olímpicas, pois tem um perfil de emprego em áreas urbanas com grande segurança.

O ministro Wagner chegou ao campo acompanhado do comandante do Exército, general-de-exército Eduardo Dias Villas Bôas, e dos comandantes militares do Planalto, general-de-divisão Racine Bezerra Lima Filho, e do Sudeste, general-de-exército João Camilo Pires de Campos, além da secretária-geral do Ministério da Defesa, Eva Chiavon e do secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), Murilo Barboza, além de oficiais generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Natalia Gatto Pracucho

João Ribeiro de Barros foi o pioneiro da travessia aérea do Atlântico Sul, em 28 de abril de 1927, a bordo do hidroavião Jahú. Motivo de orgulho para os jauenses, a saga do conterrâneo será contada em documentário produzido pela HD Biz Audiovisuais, de São Paulo.

No início desta semana, foi publicado no “Diário Oficial da União” que a produtora conseguiu autorização da Agência Nacional do Cinema (Ancine) para captar recursos para rodar o documentário “Jahú – a Saga do Comandante João Ribeiro de Barros”, com 70 minutos de duração.

O cineasta Reinaldo Volpato, formado pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) decidiu iniciar a empreitada cultural com a realização de um documentário para, posteriormente, se empenhar em um longa de ficção.

Este segundo filme tem previsão de ser lançado em 2017, ano em que serão comemorados os 90 anos da viagem e os 70 anos de falecimento do comandante João Ribeiro de Barros. Em entrevista exclusiva ao Comércio, Volpato conta detalhes da produção do documentário, como a participação do astronauta Marcos Pontes.

Comércio do Jahu – Quais são os andamentos da captação de recursos?

Reinaldo Volpato – O projeto do documentário de longa-metragem “Jahú: A Saga do Comandante João Ribeiro de Barros”, da HD Biz Produções Audiovisuais, está aprovado no Programa de Ação Cultural (Proac) da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e está apto a receber R$ 744.050,00 de incentivos fiscais provenientes do ICMS. Está aprovado também na Agência Nacional do Cinema (Ancine), no artigo 1A da Lei do Audiovisual, e está apto a captar R$ 770.822,25 por meio do Imposto de Renda.

Comércio – Qual o prazo para captação e quando pretendem iniciar o projeto?

Volpato – Tanto no Proac quanto na Ancine, o prazo de captação vai até dezembro de 2016. O projeto pode captar recursos tanto do ICMS estadual quanto do Imposto de Renda federal, mas não pode ultrapassar o limite de R$ 811.455,00, que é o orçamento oficial aprovado. Isso significa que a captação de recursos de uma lei se soma à de outra. Temos várias agências batalhando pelos projetos da HD Biz Audiovisuais, mas a que está atuando em Jaú é a KG Comunicações, comandada pela Kátia Gurgel, uma empreendedora ousada e determinante.

Comércio – Qual seu vínculo com Jaú e por que escolheu o tema para o documentário?

Volpato – Sou cineasta desde 1975, quando me formei na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Trabalhei em centenas de filmes para cinema e também para programas de televisão. Mais de 90% dos meus filmes foram realizados no interior paulista e Jaú já esteve na frente das minhas lentes. Mas não havia desenvolvido nenhum projeto específico até me encontrar com o prefeito Rafael Agostini, que me sugeriu o tema com muito entusiasmo. Mas ele indicava a realização de um longa-metragem de ficção. Quando fui pesquisar, deparei-me com um assunto muitíssimo oportuno, interessante, complexo, que me fez decidir iniciar a empreitada cultural com a realização de um documentário. De um lado poderemos sistematizar os materiais disponíveis nos muitos acervos e arquivos que temos encontrado, tanto no Brasil quanto no exterior, principalmente Itália e Estados Unidos da América. Queremos, além de utilizar esses materiais no filme, doá-los ao museu municipal de Jaú para acesso de toda a comunidade, principalmente os estudantes, que poderão conhecer melhor o grande herói da cidade.

Comércio – Qual material foi recolhido?

Volpato – Encontramos filmes de 1927 sobre a chegada do hidroavião Jahú ao Nordeste e ao Rio de Janeiro e sabemos que há outros materiais na Cinemateca Brasileira e no Museu da Aeronáutica. Vamos recuperar fisicamente esses filmes, transferir para mídia digital a fim de permitir serem visualizados facilmente. Queremos também transformar o filme numa série de cinco episódios para televisão. Concomitantemente a essa etapa, queremos desenvolver o projeto do filme de ficção. A vida do comandante João Ribeiro de Barros é um paradigma da assertividade do povo paulista e da aviação brasileira e, certamente, permite um enredo maravilhoso de ação e aventura.

Comércio – O que pretende mostrar no documentário?

Volpato – O roteiro do documentário está construído sobre quatro eixos narrativos: a viagem transatlântica empreendida em 1927 pelo comandante e sua tripulação e todas as peripécias e aventuras, através da interpretação adaptada da peça teatral “Asas ao Vento”, do Grupo Epifania; a vida do João Ribeiro, que nasceu em 1900, último ano do século 19 e, portanto, o ano da virada do milênio, até 1947, quando morreu em decorrência das várias malárias que o atingiram durante a viagem; a história da aeronáutica brasileira e mundial, dando destaque para os grandes feitos de Santos Dumont e João Ribeiro de Barros; e a história do Brasil, destacando as conquistas da Revolução Industrial, desde o final da monarquia, a Proclamação da República até o final da segunda Grande Guerra. A primeira metade do século 20 foi uma época de grandes transformações para toda a humanidade e João Ribeiro é um ícone deste processo.

Comércio – Quem serão os entrevistados?

Volpato – Serão entrevistados especialistas, historiadores, familiares, a população jauense. Utilizaremos materiais iconográficos e originais e estamos na expectativa da participação do astronauta Marcos Pontes, que já anunciou sua aprovação ao projeto.

Comércio – Em quais momentos serão gravadas imagens em Jaú?

Volpato – O cronograma de realização do filme prevê pelo menos oito meses de trabalhos entre a pré-produção e a comercialização do longa. Queremos que fique pronto no primeiro semestre de 2016. Seria interessante poder realizar o longa-metragem de ficção para lançamento em 2017, quando comemoraremos os 90 anos da tão heroica viagem. Para isso tudo acontecer, queremos iniciar logo as filmagens, assim que conquistarmos os incentivos fiscais das empresas interessadas. Vale dizer que esperamos esperançosos que os empresários sejam protagonistas neste empreendimento cidadão que coloca a cultura paulista no foco da atenção de todos os brasileiros e também do mercado audiovisual internacional. Para as empresas não custa nada, já que são recursos dedutíveis dos impostos pagos, mas profundamente valiosos para o desenvolvimento do cinema paulista.

El ministro de Defensa, Agustín Rossi, presidió esta mañana la ceremonia central en conmemoración del 103° aniversario de la Fuerza Aérea Argentina, en la Base Aérea Morón. Junto al jefe del arma, brigadier general Mario Callejo, el funcionario anunció "la incorporación de dos aeronaves EMBRAER 135 a Líneas Aéreas del Estado (LADE) en el plazo de 60 días, que permitirá cuadriplicar las frecuencias actuales y significará un salto de calidad importante".

"LADE desde su origen (1940) une las poblaciones más alejadas de los centros urbanos, colaborando así con el desarrollo económico y social de la Patagonia", comentó Rossi y felicitó a sus trabajadores.

Además, en el acto, Rossi subrayó: "Lo más importante de cada una de las Fuerzas Armadas argentinas son los seres humanos que la integran, por ello trabajamos para cuidarlos, motivarlos y potenciarlos".

Seguidamente, el titular de la cartera repasó los principales ejes de trabajo de la Fuerza Aérea donde remarcó "su protagonismo en la radarización del espacio aéreo nacional".

También, el ministro se refirió a la participación de la Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA) en la producción de componentes para los KC-390 de la empresa brasileña EMBRAER, que "nos permitió volver a exportar nuestra industria aeronáutica". Asimismo recordó la incorporación de las primeras aeronaves Grob para entrenamiento.

Durante la jornada el ministro y los funcionarios presentes saludaron y dialogaron mediante videoconferencia con efectivos de la Fuerza Aérea que se encuentran desplegados en la Unidad Aérea de Chipre, en el Hospital Militar Reubicable de Haití, y en las Brigadas Aéreas II, III, IV, V y VI.

Finalmente, se entregaron medallas y diplomas a personal civil y militar en reconocimiento a los 50 años de servicio en la Fuerza, y recibieron distinciones los Héroes de Malvinas.

Acompañaron los secretarios de Ciencia, Tecnología y Producción para la Defensa, Santiago Rodríguez; de Coordinación Militar de Asistencia en Emergencias, Roberto Corti; el subsecretario de Asuntos Internacionales para la Defensa, Roberto De Luise; la directora de la Agencia Logística para la Defensa, Lucía Kersul; el titular de IOSFA, Pablo Calabrese; el intendente de Morón, Lucas Ghi; y el presidente del Concejo Deliberante local, Hernán Sabbatella. También asistieron los titulares del Ejército, general de división Ricardo Cundom; de la Armada, almirante Gastón Erice; y el subjefe del Estado Mayor Conjunto de las FFAA, brigadier mayor Arturo Infante.

A secretária Ana Luiza Peterlini, que participou da reunião em Brasília, avalia como positiva a aprovação da nova resolução do Conama que diminui o prazo de obtenção do licenciamento ambiental de 2 anos para até 6 meses.

A simplificação no processo de licenciamento ambiental dos aeroportos regionais brasileiros foi aprovada durante reunião extraordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) esta semana, com enfoque especial para os nove estados que integram a Amazônia Legal, entre eles, Mato Grosso, que terão incentivos do governo federal para ampliação do número de terminais.

Para a secretária de Estado de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, que é 2ª secretária da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), e participou das discussões em Brasília nesta quarta e quinta-feira (12 e 13), a nova resolução é importante para oferecer mais agilidade aos procedimentos que antes eram muito pesados e demoravam cerca de dois anos. “Com a mudança, esse prazo dever ser de até seis meses.”

Essa nova resolução foi elaborada pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR), mas contou com a participação e colaboração com sugestões das secretarias de Meio Ambiente de todo país que fazem parte da Abema, técnicos da Sema também contribuíram com sugestões regionalizadas. Desde maio deste ano a proposta para os novos parâmetros esteve em discussão, dentre as medidas importantes, uma delas foi definir o que é um aeroporto regional, já que até então não existia esse detalhamento.

Conforme o documento aprovado, aeroportos regionais são aqueles com movimentação anual de passageiros embarcados e desembarcados inferior a 800 mil na região da Amazônia Legal e 600 mil nas demais regiões brasileiras. Outro avanço consiste em estabelecer critérios e diretrizes para a regularização ambiental dos aeroportos regionais que estejam em operação na data de publicação da resolução; licenciamento ambiental para ampliação e construção de novos aeroportos. Além disso, a simplificação no processo decorre principalmente da substituição do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima), previsto pela Lei 6938/81, pelo Relatório Ambiental Simplificado (RAS) que tem regras específicas e aglutina etapas do antigo licenciamento, tornando-o mais rápido e menos complexo.

Programa de Aviação Regional

A prioridade do Programa é que conseguir que alguns aeroportos contemplados na Amazônia Legal tenham o processo de licitação iniciado o mais rápido possível. A Sema não tem informação de nenhum deles prioritariamente por enquanto em Mato Grosso. Mas a região foi escolhida em razão das longas distâncias percorridas, muitas vezes de barco ou por estradas de difícil acesso. A proposta do governo federal é atender 96% da população estados amazônicos que teriam um terminal de avião a pelo menos 100 km da sua cidade, por isso haverá a reforma ou construção de 80 aeroportos nos nove estados.