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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/08/2015 / Controladores de voo treinam sistema pioneiro para pousos e decolagens simultâneas

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Em São José, controladores de voo treinam sistema pioneiro para pousos e decolagens simultâneas ...


Militares estão usando simuladores do Instituto de Controle do Espaço Aéreo; capacidade de aeroporto vai subir de 60 para 80 aviões por hora ...

Um grupo de 96 militares que trabalha no Aeroporto Internacional de Brasília passa por treinamento, em São José dos Campos, para operar pousos e decolagens simultaneamente e de forma independente nas duas pistas do Distrito Federal, operação pioneira na América Latina.

A mudança começa em 15 de novembro e aumentará em 34% a capacidade do aeroporto, que passará de 60 para 80 aeronaves por hora.

O objetivo é otimizar equipamentos, estruturas e a equipe para atender a demanda crescente no terminal.

No ano passado, 18.146 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto para embarque, desembarque e conexões, só perdendo para o Aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país.

Simulador

Para dar conta da nova operação, controladores de tráfego aéreo, instrutores, coordenadores e pilotos de Brasília passarão, até 11 de setembro, por treinamento especializado nos simuladores do Icea (Instituto de Controle do Espaço Aéreo), dentro do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José.

Numa sala do Icea, diante de um telão formado por seis telas menores, mais 11 monitores com softwares de monitoramento do tráfego aéreo, o simulador controlado por 23 computadores oferece aos militares as mais diversas situações possíveis na operação com duas pistas simultâneas.

“Estamos nos preparando para dar conta do tráfego cada vez maior em Brasília”, disse o 3º sargento e controlador de voo Matheus Miguel.

Precisão
Segundo o capitão Neivaldo José Silva, comandante do Dtcea (Destacamento de Controle do Espaço Aéreo) de Brasília, o treinamento é fundamental para permitir a operação simultânea nas duas pistas do aeroporto do Distrito Federal apenas por instrumentos, a chamada “aproximação de precisão”.

Hoje, o aeródromo já é capaz de usar as duas pistas para pousos e decolagens, mas só se uma delas for com referência visual para o piloto. Ou seja, ele precisa enxergar a pista, com céu limpo e clima bom.

“Agora, com precisão, poderemos pousar e decolar com instrumentos, independente do tempo. É como se tivéssemos dois aeroportos em Brasília”, disse Silva. “A nossa operação dará suporte para a malha aérea. Estamos nos preparando para a demanda crescente”.

Pista
Inédita na América do Sul, a operação independente e simultânea em duas pistas paralelas só será possível em Brasília em razão da distância entre elas. Com 3.300 e 3.200 metros de comprimento e 45 m de largura, as pistas estão separadas por 1.800 metros.

O mínimo exigido é de 1.025 metros, estipulado pela Oaci (Organização da Aviação Civil Internacional). Em Guarulhos, por exemplo, as duas pistas têm 375 metros de distância uma da outra.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL SPUTNIK BRASIL


Rússia faz reforma militar e cria Forças Aeroespaciais

Novo tipo de tropas começou seu serviço no primeiro dia do mês.

Nesta segunda-feira (3), o ministro da Defesa da Federação da Rússia, Sergei Shoigu, disse que a Rússia tem um novo ramo das Forças Armadas desde 1 de agosto. No sábado da semana passada, as Tropas Aeroespaciais entraram em serviço, comandadas pelo coronel-general Viktor Bondarev, ex-comandante-em-chefe da Força Aérea.
As Tropas Aeroespaciais foram criadas após a unificação das Forças de Defesa Aeroespacial e da Força Aérea, ramos já existentes nas FA russas.
“A criação das Tropas Aeroespaciais, através da fusão da Força Aérea e das Forças de Defesa Aeroespacial é a via ideal de melhorar o sistema da defesa aeroespacial nacional”, disse o ministro Sergei Shoigu em uma teleconferência nesta segunda.
De acordo com Shoigu, a fusão de várias forças em uma só dará ao exército russo a possibilidade de concentrar toda a responsabilidade pela formação e elaboração da política técnico-militar em uma entidade centralizada. Isso irá também aumentar a eficiência da sua implementação e assegurar o desenvolvimento ativo do sistema de defesa aeroespacial do país.

JORNAL O POVO (CE)


Segunda pista para aviões

Secretários cearenses serão recebidos por oficiais da Aeronáutica, em Brasília, para discutir o assunto. Projeto já foi apresentado aos ministros da Defesa, da Aviação Civil e da Fazenda

Erico Firmo

Começam hoje as negociações para que a área da Base Aérea de Fortaleza seja transformada numa segunda pista de pousos e decolagens do Aeroporto Internacional Pinto Martins. Na última quinta-feira (30), o governador Camilo Santana (PT) apresentou o projeto ao ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT). A ideia foi bem recebida e o ministro determinou que o comando da Aeronáutica trate dos encaminhamentos com as autoridades cearenses. Hoje, o secretário da Infraestrutura do Ceará, André Facó, e o titular do Turismo, Arialdo Pinho, irão a Brasília, onde serão recebidos por oficiais da Força Aérea para iniciar as conversas.
A ideia de uma segunda pista para o Pinto Martins é o principal trunfo do Ceará para tentar atrair o centro de conexões de voos da TAM, o chamado hub. Fortaleza, Recife (PE) e Natal (RN) disputam para atrair o investimento, que transformará a capital nordestina que for escolhida num polo estratégico de logística, pelo qual passarão voos nacionais e internacionais da Latam – companhia resultante da fusão entre a brasileira TAM e a chilena LAN.
Deverão circular pelo hub pelo menos 13 voos diários para a Europa, além de 18 voos nacionais. A operação dessa estrutura e o fluxo de passageiros deverão representar incremento significativo para a cidade escolhida. O investimento é de cerca de R$ 3,9 bilhões.
A maior parte das operações da Base Aérea de Fortaleza já foi transferida para Natal e o local atualmente tem capacidade ociosa. A ideia de usar o espaço como segunda pista também foi apresentada por Camilo ao ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), na quinta-feira passada, em Brasília. Na sexta-feira (31), no Ceará, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também conheceu o projeto. Ambos se mostraram simpáticos à ideia.

Negociações

Em várias das negociações com a Latam para tentar atrair o hub, a reivindicação por uma segunda pista não havia sido apresentada pela companhia aérea, segundo interlocutores do Governo do Estado. Porém, nas últimas semanas, a questão surgiu e passou a ser apresentada como vantagem do Rio Grande do Norte na disputa pelo investimento.

Localizado em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal, o aeroporto potiguar tem mais áreas disponíveis para expansão que os outros dois concorrentes. Com o Pinto Martins localizado próximo ao centro geográfico de Fortaleza, o Governo passou a buscar alternativas para viabilizar uma segunda pista.

Números

R$ 3,9 bi é o investimento estimado para a instalação do hub no Nordeste.

JORNAL FOLHA DE PERNAMBUCO


Erro teria derrubado aeronave


Por Carol Brito

A poucos dias de completar um ano do acidente aéreo que vitimou o ex-governador Eduardo Campos e mais seis pessoas, as investigações sobre a causa caminham para erro de projeto do modelo da aeronave Cessna. À Folha de Pernambuco, o irmão do ex-governador, o advogado Antônio Campos, revelou que há procedimentos em curso para uma ação contra a Cessna, pois a empresa já teria sido notificada pelas famílias do piloto e co-piloto, embora os advogados deles se neguem a comentar o assunto, bem como seus familiares. Há suspeitas de erro de projeto no modelo Cessna Citation, que em determinadas circunstâncias teria apresentado problemas em mais de uma situação, como descreve Antonio Campos na entrevista que pode ser lida na edição desta segunda-feira (3) da Folha.
O advogado Josemeyr Oliveira, representante das famílias de Marcos Martins e Geraldo Magela, respectivamente piloto e co-piloto da aeronave, afirmou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão abrindo novas investigações sobre o equipamento do avião. Ainda segundo o advogado, os familiares aguardam os resultados.

Os parentes contrataram um perito para cuidar dos levantamentos do projeto da aeronave, a fim de verificar possíveis falhas. No entanto, o representante não quis tratar sobre a possibilidade de um processo contra a fabricante ou sobre as investigações. Oliveira é membro da Academia Brasileira de Direito Aeronáutico e já trabalhou em casos envolvendo acidentes com aeronaves da TAM e da Airfrance.

Antônio acredita que a causa do acidente que vitimou seu irmão foi um erro no projeto do estabilizador horizontal do avião. A falha teria colocado a aeronave em posição Nose Down (nariz para baixo), o que a teria feito se auto-comandar, levando-o a “mergulhar” bruscamente.O advogado relata que há precedentes de problemas idênticos em outras aeronaves da Cessna.

Segundo matérias publicadas na imprensa nacional, na época da tragédia, o risco da manobra é citado no manual do Cesnna Citation 560 XL. Nas instruções, haveria um alerta para a possibilidade de a aeronave ser puxada para baixo quando os flaps (dispositivo para dar sustentação ao avião em baixas altitudes) forem recolhidos em alta velocidade. O relatório da Força Aérea Brasileira sobre o acidente que vitimou Campos confirmou que a aeronave estava como trem de pouso e os flaps recolhidos no momento do acidente. Com o intuito de evitar a falha, a Cessna teria criado um dispositivo para impedir que o nariz do avião seja jogado para o solo quando estiver em velocidade alta.

Procurada pela reportagem, a Cessna Aircraft Company afirmou que trabalha junto às autoridades governamentais de aviação responsáveis por investigações relacionadas ao acidente e não comenta as investigações em andamento.

Além de Campos, do piloto e do co-piloto, morreram no acidente os fotógrafos Alexandre Severo e Marcelo Lyra, o jornalista Carlos Percol e o assessor Pedro Valadares.

JORNAL O VALE (SJC)


Em São José, controladores de voo treinam sistema pioneiro para pousos e decolagens simultâneas

Militares estão usando simuladores do Instituto de Controle do Espaço Aéreo; capacidade do aeroporto vai subir de 60 para 80 aviões por hora

Xandu Alves

ImagemUm grupo de 96 militares que trabalha no Aeroporto Internacional de Brasília passa por treinamento, em São José dos Campos, para operar pousos e decolagens simultaneamente e de forma independente nas duas pistas do Distrito Federal, operação pioneira na América Latina.

A mudança começa em 15 de novembro e aumentará em 34% a capacidade do aeroporto, que passará de 60 para 80 aeronaves por hora.
O objetivo é otimizar equipamentos, estruturas e a equipe para atender a demanda crescente no terminal.

No ano passado, 18.146 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto para embarque, desembarque e conexões, só perdendo para o Aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país.
Simulador

Para dar conta da nova operação, controladores de tráfego aéreo, instrutores, coordenadores e pilotos de Brasília passarão, até 11 de setembro, por treinamento especializado nos simuladores do Icea (Instituto de Controle do Espaço Aéreo), dentro do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José.

Numa sala do Icea, diante de um telão formado por seis telas menores, mais 11 monitores com softwares de monitoramento do tráfego aéreo, o simulador controlado por 23 computadores oferece aos militares as mais diversas situações possíveis na operação com duas pistas simultâneas.

“Estamos nos preparando para dar conta do tráfego cada vez maior em Brasília”, disse o 3º sargento e controlador de voo Matheus Miguel.
Precisão

Segundo o capitão Neivaldo José Silva, comandante do Dtcea (Destacamento de Controle do Espaço Aéreo) de Brasília, o treinamento é fundamental para permitir a operação simultânea nas duas pistas do aeroporto do Distrito Federal apenas por instrumentos, a chamada “aproximação de precisão”.

Hoje, o aeródromo já é capaz de usar as duas pistas para pousos e decolagens, mas só se uma delas for com referência visual para o piloto. Ou seja, ele precisa enxergar a pista, com céu limpo e clima bom.
“Agora, com precisão, poderemos pousar e decolar com instrumentos, independente do tempo. É como se tivéssemos dois aeroportos em Brasília”, disse Silva. “A nossa operação dará suporte para a malha aérea. Estamos nos preparando para a demanda crescente”.
Pista

Inédita na América do Sul, a operação independente e simultânea em duas pistas paralelas só será possível em Brasília em razão da distância entre elas. Com 3.300 e 3.200 metros de comprimento e 45 m de largura, as pistas estão separadas por 1.800 metros.

O mínimo exigido é de 1.025 metros, estipulado pela Oaci (Organização da Aviação Civil Internacional). Em Guarulhos, por exemplo, as duas pistas têm 375 metros de distância uma da outra.

PORTAL IG -ÚLTIMO SEGUNDO


Bicampeão do Pan, Léo de Deus agora quer medalha no Mundial em nome da família

O nadador do Corinthians teve uma infância de cigano até se firmar nas piscinas. Com o pai empresário, a mãe nutricionista e a irmã assessora, sonha em subir ao pódio também em Kazan

Por Victor Moraes

Campo Grande, Belém, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo. Na vida do nadador Leonardo de Deus, estas cinco cidades já foram sua casa. O nadador, bicampeão pan-americano dos 200m borboleta, se acostumou a constantemente cair na estrada, muito antes de ser um atleta profissional, seguindo a família. Hoje, porém, a lógica se inverteu: com o pai empresário, a mãe nutricionista e a irmã assessora de imprensa, ele tem um estafe todo caseiro que o acompanha nas principais competições pelo mundo e sonha junto, nesta semana, com um pódio no Mundial de Kazan, na Rússia.
Filho de um oficial da Força Aérea Brasileira, nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Porém, ainda com um ano de idade foi morar em Belém, após o pai ser transferido. A infância foi praticamente toda na capital paraense, onde começou na natação do Clube do Remo, aos dez anos.
Aos 13, o pai foi novamente transferido, desta vez para Brasília. Toda a família o acompanhou. Na capital federal passou a levar a natação mais a sério. Os bons resultados foram aparecendo e a possibilidade de uma carreira profissional despontava. Aos 16 anos, mudou-se para Belo Horizonte, para nadar pelo Minas Tênis Clube. “Foi onde meu pai sentou a família e falou: "Agora está na hora da gente investir no Leozinho, no sonho do Léo”, recorda.
O pai ficou em Brasília e a família toda embarcou para a capital mineira. Ficavam juntos apenas nos finais de semana. “Foram três anos bem desgastantes para nós. Mas a família toda se agarrou no meu sonho. O sonho não é meu, mas de toda minha família. Eles, desde o início, acreditaram e abriram mão de várias coisas para investir na minha carreira”.
A última mudança - ao menos por enquanto – aconteceu três anos depois. Aposentado das funções militares, o pai mudou-se para São Paulo, e a família voltou a se unir. “Sempre fui uma pessoa muito caseira. Sempre fui muito agarrado ao meu pai, minha mãe, minha irmã. Então fui para São Paulo, larguei tudo no Minas”, diz. O Pinheiros era sua nova casa.
Foi aí que a família passou a dar suporte total à carreira promissora do filho. Domingos, o pai, se tornou gestor esportivo e empresário. A mãe, Jeane, cuida da alimentação do filho campeão com outros olhos. A irmã, Débora, é assessora de imprensa. Juntos, criaram a empresa LD Sports, que gere as carreiras também de outros atletas, como a revelação Brandonn Almeida, 18 anos, ouro nos 400m medley em Toronto.
Léo ainda fez parte do Projeto Rumo ao Ouro (PRO 16), encabeçado por César Cielo em 2011 e dissolvido em 2013. Com o fim da empreitada, o Pinheiros reapareceu como opção, mas a chance de defender o Corinthians falou mais alto: “Sempre falei para o meu pai que eu queria escrever minha própria história”.
Treinando nas piscinas corintianas, orientado pelo técnico Carlos Matheus, Leonardo foi evoluindo em seu desempenho. Especialista nos 200m borboleta, registrou 1min55s01 na final do Pan, o sexto tempo no ranking mundial deste ano. A marca o deixaria em quinto lugar nas últimas Olimpíadas, quando a prova foi vencida pelo sul-africano Chad le Clos em 1min52s96.
Com o ouro pan-americano no peito, o brasileiro terá oportunidade de colocar seu desempenho a prova no Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, na Rússia. As provas de natação começam neste domingo, mas o brasileiro cai na piscina para a prova que é sua especialidade na terça-feira, com a final marcada para quarta.
Além de Clos, Léo terá que desbancar os húngaros Laszlo Cseh e Tamas Kenderesi, o russo Evgeny Koptelov e o japonês Dalya Seto, todos com marcas melhores que a sua no ano, para buscar uma medalha. A diferença entre seu tempo e o do japonês, líder no ranking, é de 55 centésimos.
Embora a concorrência seja grande, subir ao pódio não é impossível. A expectativa do brasileiro é baixar seu melhor tempo, já que toda a preparação foi feita visando o Mundial. O Pan seria apenas uma escala rumo a um objetivo maior, que é enfrentar de igual para igual os melhores do mundo, em Kazan, bem longe de Campo Grande.

AGÊNCIA CÂMARA


MP libera R$ 5,18 bilhões para o Fies

O texto também concede R$ 35,82 milhões para o Inep a fim de garantir a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) por 500 mil estudantes de ensino superior.

O governo federal enviou ao Congresso Nacional a Medida Provisória 686/15, que abre um crédito extraordinário de R$ 5,18 bilhões para atender a despesas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A maior parte dos recursos (R$ 4,2 bilhões) vai diretamente para os contratos já existentes e para abertura de 61,5 mil novas vagas para o segundo semestre, que tiveram as inscrições abertas nesta segunda-feira (3).
Outros R$ 578,27 milhões serão usados para administração do fundo e R$ 400 milhões para o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), que dispensa a exigência de fiador para estudantes de menor renda. No início do ano, foram firmados 252 mil novos financiamentos, com custo de R$ 2,5 bilhões.
De acordo com o governo, a medida garantirá a continuidade do financiamento a estudantes do ensino superior privado. “A ausência ou redução desses instrumentos comprometeria a credibilidade da política de ampliação do acesso de jovens ao ensino superior, em face do não oferecimento de novas vagas ou da evasão desses estudantes das universidades”, disse o documento assinado pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
Enade

O texto também concede R$ 35,82 milhões para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) para garantir a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) por 500 mil estudantes de ensino superior.
Para viabilizar os recursos, a medida cancela R$ 461,85 milhões previstos para implantar e adequar quadras poliesportivas para escolas e R$ 116,43 milhões para compra de livros e materiais didáticos.
Investimento

A medida provisória também destina R$ 4,6 bilhões para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e apoiar a retomada de atividade econômica em cidades atingidas por desastres naturais. O PSI foi criado em 2009 para estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica e vem sendo renovado ano a ano.
O governo afirma que a medida foi necessária devido à redução de dotação orçamentária para o programa na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015 (Lei 13.115/15) e porque era preciso atualizar o repasse de valores dos financiadores do programa, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Caças

A medida provisória autorizou ainda contratação de empréstimo externo para compra de 36 caças Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB), dentro do Projeto FX-2. Na última semana, os governos da Suécia e do Brasil chegaram a um acordo sobre a taxa de juros do financiamento da aquisição.
Segundo o Ministério da Defesa, os suecos aceitaram cobrar juros anuais de 2,19% no financiamento oferecido pela SEK (agência de promoção de exportações do país escandinavo). Em 2014, o valor acertado foi de US$ 5,4 bilhões.
Com o fim das negociações entre os países, o contrato segue agora para aprovação final no Senado Federal.
A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e, a última, em 2024. O contrato prevê a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, um modelo criado especialmente para a FAB.
Tramitação

A MP 686/15 será analisada na Comissão Mista de Orçamento. Se aprovada, segue para votação nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.

AGÊNCIA SENADO


Comissão retoma trabalhos com apresentação de relatório sobre organização da aviação civil


A Comissão de Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica retomou as atividades nesta segunda-feira (3). O coordenador do grupo sobre organização da aviação civil, Fernando Silva Alves de Camargo, apresentou seu relatório, com destaque para a questão da investigação de acidentes na aviação civil. Ele lembrou que o Código Brasileiro de Aeronáutica, que já está com quase 30 anos, foi atualizado no que se refere à investigação e prevenção de acidentes. Além da organização da aviação civil, o trabalho da comissão tratará de outras duas áreas: navegação aérea e transporte aéreo. O colegiado tem até o final do ano para elaborar um anteprojeto que atualize a norma. Reportagem de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

Comissão de Infraestrutura sabatina indicados a diretores da Anac


Da Redação

Em reunião agendada para quarta-feira (5), a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) sabatinará José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz e Ricardo Fenelon das Neves Júnior, indicados para cargos de diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A audiência será interativa.
Formado em direito pela Universidade Católica de Salvador, José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz fez curso de formação profissional de delegado federal pela Academia Nacional de Polícia Federal e completou vários cursos de especialização na área de segurança, no Brasil e no exterior. Entre 2001 e 2012, foi secretário nacional de Segurança para Grandes Eventos e serviu por dois anos na delegação do Brasil na Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em Montreal, no Canadá.
Ricardo Fenelon das Neves Júnior, bacharel em direito pelo Centro Universitário de Brasília, especializou-se em arbitragem internacional e resolução de disputas na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos. Ele atuou como advogado da Arko Advice, empresa de análise política e estratégica, e trabalhou em escritórios de advocacia com ênfase em causas de direito administrativo, concorrencial e de infraestrutura e regulação.
As duas indicações da Presidência da República têm relatórios favoráveis na Comissão de Infraestrutura, apresentados, respectivamente, pela senadora Sandra Braga (PMDB-AM) e pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
Os interessados em participar com comentários e perguntas podem desde já acessar o Portal e-Cidadania ou ligar para o Alô Senado (0800-612211).

AGÊNCIA BRASIL


Reconhecida situação de emergência em seis municípios atingidos por desastres


Andreia Verdélio - Repórter Da Agência Brasil

O Ministério da Integração Nacional reconheceu hoje (3) situação de emergência em seis municípios da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul atingidos por desastres naturais. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
Januária, Juvenília e São João da Ponte, em Minas Gerais, sofrem com a estiagem. Já São Sebastião do Passé, na Bahia, e Arambaré e Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul, foram atingidas por chuvas intensas e enxurradas.
O reconhecimento da situação de emergência pelo governo federal é necessário para que os municípios tenham acesso a recursos da União para ações de resposta, de socorro e assistência às vítimas, além da reconstrução de áreas atingidas.

PORTAL TERRA


Paraguai exige no Parlasul "reparação" por incursão militar brasileira


Efe

O presidente da delegação do Paraguai no parlamento do Mercosul (Parlasul), Alfonso González, exigiu ao Brasil nesta segunda-feira uma "imediata reparação compensatória" e que admita sua culpa por uma suposta incursão em território paraguaio que militares brasileiros fizeram em uma missão para combater o tráfico de drogas.
"A arrogância das forças de segurança do Brasil se manifestou novamente durante a recente operação "Ágata", um colossal e anual desdobramento de soldados militares e policiais, armamento e equipamentos bélicos ao longo da faixa de fronteira com o Paraguai", diz González em artigo divulgado nesta segunda-feira no site do parlamento do Mercosul.
Conforme disse ontem à Agência Efe o porta-voz da marinha paraguaia, o capitão de corveta Miguel Salum, lanchas militares brasileiras entraram duas vezes em território paraguaio, no Lago Itaipu, e houve troca de tiros, o que motivou uma nota de protesto do Paraguai ao Brasil.
O governo brasileiro informou que investiga o caso e anunciou que enviará ainda hoje uma resposta formal ao governo do Paraguai.

De acordo com o parlamentar, o Brasil não pediu a autorização do Paraguai para fazer a operação.
Ele ainda acusou os militares de roubar seis embarcações paraguaias em águas paraguaias e qualificou caso no Lago Itaipu de "atentado fratricida contra os afãs de integração em uma região da América do Sul".
Segundo escreveu, o Brasil é um "nostálgico descendente do imperialismo opressivo" e um "foco do colonialismo lusitano".
O representante paraguaio no parlamento regional, com sede em Montevidéu (Uruguai), exigiu uma o Executivo brasileiro "admita a culpabilidade e solicite a indulgência de seu par compatriota, oferecendo segurança plena de que tal ação não voltará a acontecer". 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Helicópteros ainda cortam céu da Lapa

Três anos depois de associação de pilotos fazer campanha para evitar voos sobre bairro, aeronaves trafegam irregulares na rota

Felipe Resk E Mônica Reolom

"É só esperar um pouquinho, você vai ver... Olha aí, já vem um! A gente nem consegue falar no telefone direito." Foi dessa forma que a dona de casa Edna Martins, de 63 anos, reagiu à passagem de mais um helicóptero sobre a casa onde mora, na Lapa, zona oeste de São Paulo. O barulho das hélices era perfeitamente audível do outro lado da linha telefônica. E não havia transcorrido nem um minuto desde o início da ligação.
Há anos, os moradores da região protestam contra o intenso tráfego de helicópteros da Rota Marte, uma das mais movimentadas da capital. Eles também denunciam o desrespeito de pilotos que não seguem as Rotas Especiais de Helicópteros (REH), estabelecidas pela Aeronáutica, e cortam caminho pelo bairro, em vez de circular sobre terrenos livres, rios e avenidas de contorno ou áreas menos populosas.
ImagemEm 2012, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou que a Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe) estava fazendo esforços para conscientizar os pilotos a não sobrevoar a Lapa e o Alto da Lapa. Três anos depois, no entanto, o incômodo aos moradores continua o mesmo. Com o agravante de a frota no Estado ter aumentado 10% no período, chegando a 725 aeronaves.
"A Abraphe trabalha constantemente na conscientização de toda a comunidade de pilotos em relação a isso. Sabemos que o barulho existe e, se for frequente, incomoda", reconhece o presidente da entidade, Marcelo Graciotti.
Segundo o comandante, uma mobilização da Abraphe em parceria com o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP), responsável pelo controle do tráfego na cidade, contribuiu para minimizar os ruídos nos últimos quatro anos. "A altitude (em que pode voar um helicóptero) aumentou de 2.900 pés (cerca de 880 metros) para 3.200 pés (975 metros) na Rota Marte. Isso diminui bastante o barulho", explica ele.
Incômodo
Edna, que é moradora da Rua Alves Branco, reuniu, desde 2013, mais de 700 assinaturas em um abaixo-assinado para alertar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre os problemas enfrentados na região.
Segundo ela, a situação chegou a melhorar, mas há cerca de quatro meses o incômodo voltou. "Os helicópteros passam em intervalos de poucos minutos, rente à minha casa. Dá até medo de cair. Na sexta-feira ou em véspera de feriado é um horror", diz.
A aposentada Maria Imaculada Marques, de 61 anos, afirma que é acordada diariamente às 6 horas com o barulho dos helicópteros. "A gente sofre porque eles passam muito baixo. O barulho é grande, os vidros trepidam", conta. "Houve um tempo em que estava melhor, quando as pessoas do bairro fizeram diversas reclamações. Mas, seis meses depois, todo o incômodo havia voltado."
"Nós estamos na junção da Marginal do Tietê com a do Pinheiros, os helicópteros não fazem a curva em cima do rio, então acabam desviando da rota", explica Maria Laura Zei, presidente da Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assambalpa). De acordo com ela, é difícil fazer denúncias formais contra os helicópteros porque nem sempre o número de identificação da aeronave está em local de fácil acesso.
Controle
Embora as REH existam para ajudar a organizar o fluxo e evitar o tráfego de helicópteros sobre áreas residenciais, não há infração para quem sai delas, somente para quem não cumpre a altitude mínima.
"Praticamente não existem locais proibidos para sobrevoar, mas há os pouco recomendados - e uma consciência sobre isso. A nossa preocupação é grande. Por isso realizamos constantemente campanhas, ciclos de palestras e estudos para que o piloto tome atitudes no seu dia a dia que minimizem o impacto do ruído", diz Graciotti.
A Aeronáutica informa que a legislação estabelece as alturas mínimas de voo. Para aviões ou helicópteros, "salvo quando pousando ou decolando", o piloto deverá sobrevoar a 500 pés (150 metros) acima de um obstáculo identificado como o mais alto - uma antena ou edifício, por exemplo -, em um raio de 600 metros. Nas REH, considera-se a elevação extra de 200 pés (ou 60 metros) em relação aos obstáculos.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL PANROTAS


Aeroporto de Natal recebeu 1,3 mi de paxs no 1° semestre

O Aeroporto de Natal registrou uma movimentação aproximada de 1,3 milhão de passageiros no primeiro semestre deste ano, o que representa um aumento de 8%, em relação ao mesmo período do ano passado.
"Este aumento superou as expectativas mais pessimistas de mercado e confirmou o potencial do Aeroporto de Natal. Nossas estimativas preliminares são de manter o ano com esse crescimento, que demostra nossa vantagem competitiva, pois temos a melhor infraestrutura do Nordeste, a maior capacidade de expansão e a experiência para sermos o hub da região, tudo isso aliado à localização estratégica de Natal, pontos fortes para a conquista deste objetivo”, afirma o presidente da Inframerica (concessionária que administra o aeroporto), José Luis Menghini.
O novo terminal potiguar iniciou as operações em junho do 2014, ano em que o fluxo de usuários chegou a 2,6 milhões. No primeiro semestre deste ano, o aeroporto recebeu cerca de 12 mil movimentos aéreos, e neste período também foi inaugurado o voo direto para Buenos Aires, além da inclusão de mais dois voos domésticos, ambos para Confins (MG).
Recentemente, o aeroporto recebeu do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), órgão subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Comando da Aeronáutica, o aumento da capacidade de operação da pista, que chega a 30 movimentos/hora, ou um voo a cada dois minutos, destacando-se com a maior capacidade de pista do Nordeste brasileiro. 

UMUARAMA ILUSTRADO (PR)


Ação na fronteira apreendeu mais de 4 t de maconha e contrabando avaliado em R$ 700 mil

Durante os dez dias de realização da operação Ágata 9 foram apreendidas mais de quatro toneladas de maconha e 65 toneladas de gêneros alimentícios sem procedência. O contrabando de materiais proibidos e o descaminho de mercadorias, sem o pagamento de tributos, estão avaliados em cerca de R$ 700 mil.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, acredita que ações desta natureza, de combate ao tráfico de drogas e demais ilícitos, devem ser feitas com mais frequência. Ele reconhece que a ação deveria ser permanente, mas afirmou que é difícil. Entretanto, assegurou que as ações serão feitas com mais frequência.

Até o momento, o trabalho interagências governamentais e Forças Armadas foi responsável por 42.509 inspeções, vistorias e revistas em postos de bloqueio e controle de estradas distribuídos entre Rondônia e o Paraná, na faixa de fronteira destes estados. Ainda foram realizadas 709 patrulhas fluviais, motorizadas ou a pé.

A Força Aérea Brasileira (FAB), em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), inspecionou oito aeródromos, além de realizar 60 abordagens, 24 notificações, nove interdições e a apreensão de uma aeronave irregular em Porto Velho (RO).

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) atuou na produção de informações que auxiliaram no planejamento e execução das ações táticas e repressivas. O trabalho, em cooperação com a Anac e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), resultou na detecção de cerca de 200 pistas de pouso em propriedades particulares e áreas de preservação ambiental nas regiões de fronteira.

Nesta edição, o aparato militar atuou em 166 municípios indo de Vista Alegre do Abunã (RO) a Foz do Iguaçu (PR), envolvendo 5.310 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e 255 profissionais de agências federais e órgãos públicos estaduais e municipais. Ao todo, 46 instituições federais, estaduais e municipais participaram da Ágata 9.



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