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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/06/2015 / Aeronáutica, Marinha e 8 órgãos abrem inscrições para 734 vagas


Aeronáutica, Marinha e 8 órgãos abrem inscrições para 734 vagas ...


Aeronáutica

A Aeronáutica abriu concurso para 112 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica do ano de 2016 (EA Camar 2016).

O concurso aceita candidatos de ambos os sexos. O salário não foi informado.

As inscrições devem ser feitas de 30 de junho a 30 de julho pelos sites www.fab.mil.br e www.ciaar.com.br. O concurso terá prova escrita, em 13 de setembro, a partir das 9h40.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Carro com quatro cadetes da AFA cai de viaduto na Rodovia Anhanguera

Veículo ficou destruído, mas militares sofreram ferimentos leves e estão bem. Acidente aconteceu por volta das 5h deste sábado (27), em Porto Ferreira.

Do G1 São Carlos E Araraquara

Quatro cadetes da Força Aérea Brasileira (FAB) sofreram um acidente na madrugada deste sábado (27) na Rodovia Anhanguera (SP-330), na entrada de Porto Ferreira (SP). O carro em que eles estavam caiu de um viaduto, mas todos sofreram apenas feridos leves e passam bem.

Segundo a Polícia Rodoviária, o acidente aconteceu por volta das 5h no km 202 da rodovia, no sentido São Paulo - Interior.
Os policiais contaram que o motorista do carro perdeu o controle da direção ao acessar um retorno da rodovia. O veículo bateu em uma placa de sinalização e, na sequência, caiu do viaduto.
As vítimas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhadas à Santa Casa de Misericórdia de Pirassununga. Os quatro tiveram ferimentos leves e serão levados para o hospital da FAB para mais exames.

Dilma chega a Nova York ao lado de comitiva de ministros

Presidente tentará atrair investimentos e terá encontro com Obama. Saída de Brasília atrasou devido a reunião de última hora no Planalto.

Do G1, Em Brasília

A presidente Dilma Rousseff desembarcou na noite deste sábado (27), acompanhada de comitiva de ministros, em Nova York para cumprir agenda política e econômica nos Estados Unidos até a próxima quinta-feira (2), segundo informou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República. A visita incluirá encontro com empresários e com o presidente norte-americano, Barack Obama.
O avião presidencial pousou no Aeroporto Internacional John F. Kennedy por volta das 20h e, às 21h15, Dilma chegou ao hotel St. Regis, de acordo com a assessoria da Presidência. Não há agenda oficial prevista para este sábado.
Ao chegar ao hotel, Dilma foi perguntada sobre qual é a expectativa para o encontro com Obama. "Muito boa", respondeu a presidente. Ela não parou para conversar com a imprensa. Além de retomar diálogo com o governo norte-americano, a viagem tem como objetivo atrair para o Brasil investimentos em infraestrutura. A primeira agenda oficial de Dilma será neste domingo, às 11h (10h no horário de Brasília), com empresários brasileiros.
A ida para os EUA ocorre num dia delicado para o governo. Na edição deste fim de semana, a revista “Veja” publicou reportagem que lista o nome de 18 políticos supostamente citados pelo dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, como beneficiados com dinheiro oriundo do esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. De manhã, o embarque da presidente atrasou devido a reunião com ministros marcada de última hora.
Outro contratempo foi a internação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, membro da comitiva formada pelos chefes de 11 pastas do governo federal. Ele foi internado nesta sexta-feira em Brasília com embolia pulmonar, que ocorre quando coágulo entope uma veia e obstrui a chegada do sangue ao pulmão. Levy foi liberado na madrugada deste sábado, mas não pôde embarcar com os colegas em avião oficial. A previsão era que o ministro viajasse em voo comercial nesta noite.
Visita oficial

A comitiva presidencial é formada pelos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Jaques Wagner (Defesa), Joaquim Levy (Fazenda), Renato Janine Ribeiro (Educação), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Nelson Barbosa (Planejamento), Ricardo Berzoini (Comunicações), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Kátia Abreu (Agricultura) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.
A viagem presidencial ocorre um ano e nove meses após o cancelamento de visita Estado aos Estados Unidos. O objetivo desta vez é retomar as relações diplomáticas, atrair investimentos para concessões na área de infraestrutura (aeroportos, portos, rodovias e ferrovias) e impulsionar a economia.
Esta é a primeira vez que a Dilma fará visita oficial ao país após as denúncias de que agências de inteligência norte-americanas teriam espionado líderes mundiais, incluindo a própria presidente, há quase dois anos – ela chegou a estar no país duas vezes, mas para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nos quatro dias em que permanecerá nos Estados Unidos, Dilma terá compromissos em Nova York, Washington e São Francisco. Nas três cidades, terá encontros com empresários dos setores financeiro, manufatureiro, de investimentos, tecnologia e inovação.

Aeronáutica, Marinha e 8 órgãos abrem inscrições para 734 vagas


Do G1 Em São Paulo

Dia 30

Aeronáutica


A Aeronáutica abriu concurso para 112 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica do ano de 2016 (EA Camar 2016). O concurso aceita candidatos de ambos os sexos. O salário não foi informado. As inscrições devem ser feitas de 30 de junho a 30 de julho pelos sites www.fab.mil.br e www.ciaar.com.br. O concurso terá prova escrita, em 13 de setembro, a partir das 9h40.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Ex-embaixadora defende uma relação ‘confiável’

Executiva afirma que EUA aguardam criar diálogo para que Brasil ‘participe de maneira mais intensa na cadeia global’ do setor

Claudia Trevisan O Estado De S. Paulo

Embaixadora dos Estados Unidos no Brasil de 2002 a 2004, Donna Hrinak diz que a desconfiança que marca a relação bilateral vai além do escândalo provocado pela revelação de que a agência de espionagem americana, a NSA, monitorou comunicações da presidente Dilma Rousseff. “A maioria dos que tomam decisões no Brasil pensa que, se algo é bom para os Estados Unidos, ele deve de alguma forma ser ruim para o Brasil. E para a maioria dos que tomam decisões ou têm influência nos Estados Unidos, o Brasil não é considerado um parceiro confiável”, afirmou Hrinak, representante no Brasil da Boeing, a “empresa mais prejudicada pelo escândalo”.
Na sua avaliação, o que seria uma visita bem-sucedida?
Nós queremos o Acordo de Cooperação em Defesa e o GSOMIA (Acordo Geral de Segurança de Informação Militar). No Fórum de CEOs, realizado na semana passada em Brasília, houve recomendações para a criação de um diálogo na área de defesa semelhante ao que existe no setor de aviação, que envolva os setores público e privado.
O que mudará com a ratificação dos dois acordos?
O GSOMIA significa que nós poderemos dar ao Brasil uma gama mais ampla de informações militares. Isso significa que poderemos compartilhar mais tecnologia, o que abre as portas para mais vendas. Há um outro acordo, de salvaguardas tecnológicas, que permite maior cooperação.
A sra. chegou a dizer que a Boeing foi a grande perdedora do escândalo da NSA.
Acredito que não há nenhuma companhia em nenhum dos lados que tenha perdido um grande contrato como nós perdemos, principalmente em razão das revelações da NSA.
Isso está superado?
Sim. Os Estados Unidos foram adiante dois dias depois e eu temo que não tenham manifestado isso de maneira muito construtiva. E acho que o Brasil está pronto para fazer o mesmo. O Brasil entende que há muitas áreas nas quais o trabalho conjunto pode trazer benefícios para ambos os lados.
Como a situação atual do País afeta a percepção dos investidores estrangeiros?
Nós (Boeing) estamos no Brasil a longo prazo. A área que estamos expandindo é a de pesquisa e desenvolvimento. Falando com outras pessoas da comunidade empresarial, eu vejo que pesa o fato de o Brasil ter um grande mercado doméstico. Se estão no setor de bens de consumo, eles dizem ‘há dificuldades, mas são 210 milhões de pessoas, eu tenho que estar aqui’. Essas companhias estão adotando uma visão de longo prazo.
A sra. foi embaixadora no Brasil. Qual a importância do País para os Estados Unidos?
A questão é qual a importância do Brasil para o mundo. Essa é a sétima maior economia do mundo. É um País com 18% das reservas de água doce do planeta. É o primeiro ou seguramente o segundo maior exportador de alimentos. O mundo enfrentará algumas questões críticas nos próximos 30 anos. Se quisermos resolver os problemas de segurança alimentar, energia, mudança climática, o Brasil precisa estar na mesa. Se os EUA querem aliados importantes que serão úteis na promoção de nossas próprias posições, nós temos que trabalhar com o Brasil.
A relação atual reflete essa posição do Brasil no mundo?
Ainda não, mas está melhor. Na embaixada, nós tínhamos uma proposta de convidar o Brasil para os encontros do G7 ou G8. As pessoas em Washington não tomaram a proposta de maneira séria. Hoje, nós temos o G20 e o Brasil está lá. Há mudanças.
A Boeing será anfitriã do encontro de Dilma com representantes do setor aeroespacial em San Francisco. O que podemos esperar?
Que haja uma discussão aberta sobre inovação aeroespacial e sobre como os países podem se preparar para participar da cadeia de produção e produzir inovação. É algo que Dilma quer. É uma chance de olhar o que é preciso para o Brasil participar de maneira mais intensa na cadeia global de produção desse setor. Tomando o exemplo da Boeing, a cada ano nós compramos US$ 1 bilhão de produtos do México. Do Brasil, é zero. O mais interessante é que o Brasil tem uma indústria aeroespacial, por causa da Embraer, mas, se quiser participar da cadeia global de produção, precisa olhar para outras opções.

JORNAL O POVO (CE)


COLUNA ESPLANADA


Leandro Mazzini

Fim da farra

Aliás, desde que a presidente Dilma baixou norma proibindo as viagens de fins de semana para casa, a farra acabou. Pelos registros da FAB, agora só há voos a serviço.

PORTAL R7


Ao viajar o País, Eduardo Cunha quer consolidar candidatura à presidência, dizem especialistas

Com projeto itinerante, presidente da Câmara vende suas ideias políticas pelas capitais

Carolina Martins Do R7, Em Brasília

Viajar todo o País para colocar em discussão os temas em debate no Legislativo e aproximar a população da Câmara dos Deputados. É esse o objetivo central do projeto Câmara Itinerante, que tem como líder o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mas, para cientistas políticos ouvidos pelo R7, a iniciativa é um projeto pessoal de Cunha que quer se promover e construir o caminho da candidatura à presidência da República em 2018.
Desde março o deputado percorre as capitais dos Estados brasileiros, promovendo debates nas Assembleias Legislativas das cidades, com a participação de deputados federais, estaduais e vereadores.
Em pouco mais de um mês, seis cidades foram visitadas: Curitiba (PR), São Paulo (SP), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Natal (RN) e João Pessoa (PB).
Para o professor de Ciência Política da FGV/SP (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo) Francisco Fonseca, a intenção de Cunha é se tornar conhecido, ganhar visibilidade e se consolidar como candidato à presidência pelo PMDB na próxima eleição presidencial.
O especialista afirma que a ideia de aproximar a Câmara dos Deputados da população é interessante, mas avalia que não é isso que tem sido feito por Eduardo Cunha.
— Dar uma palestra em uma assembleia legislativa, como ele tem feito, não tem significado nenhum. Acho bastante pobre. É muito mais uma tentativa de legitimar as pautas hiperconservadoras que ele vem colocando do que escutar o cidadão. É um projeto de promoção pessoal, para se promover, porque ele é candidato à presidência da República, sem dúvida.
O cientista político da UnB (Universidade de Brasília) Antonio Flávio Testa também acredita que a presidência da República pode estar nos planos de Eduardo Cunha, mas pondera que ainda é cedo para analisar.
De acordo com o professor, além de se tornar conhecido no País, Cunha vai precisar eleger muitos aliados nas eleições municipais de 2016 para conseguir se candidatar.
— Se ele conseguir eleger, com seus aliados, muitos prefeitos no ano que vem e ter uma base que dê a ele suporte político, ele pode se lançar candidato. Ele quer se tornar conhecido como líder político para eventualmente se candidatar ao governo do Rio de Janeiro, ou ser postulante a presidente pelo PMDB - o que é muito mais difícil, mas não é impossível.
Vaias e protestos
Em quase todas as viagens, Cunha enfrentou protestos contra seu posicionamento político, que é considerado conservador.
Na última edição da Câmara Itinerante, realizada em Cuiabá, manifestantes tentaram ocupar as galerias da Assembleia como cartazes contra a homofobia e a terceirização. Como os cidadãos foram proibidos de entrar na Casa, o movimento LGBT organizou um beijaço em frente aos policiais que faziam o bloqueio dos manifestantes.
Em João Pessoa, Eduardo Cunha foi vaiado e o protesto acabou em confusão depois que os seguranças tentaram conter os manifestantes. Com o confronto, o presidente da Câmara foi impedido de discursar e acabou antecipando sua saída da Assembleia Legislativa.
Por meio do Twitter, o deputado afirmou que o protesto foi orquestrado pelo Partido dos Trabalhadores.
— Lamentável as agressões promovidas pelo PT na Paraíba. Um militante da juventude do PMDB foi covardemente agredido na Assembleia da Paraíba por militantes do PT.
Vaias e beijaço gay também foram registrados durante as visitas de Eduardo Cunha a São Paulo e ao Rio Grande do Sul, ainda que, neste último Estado, fora do projeto Câmara itinerante.
O professor da FGV acredita que essa rejeição à Eduardo Cunha é ruim para os planos dele de disputar a presidência da República. De acordo com o especialista, os protestos mostram que o brasileiro não aceita mais o jeito de fazer política defendido pelo presidente da Câmara.
— Não está funcionando [a estratégia de popularização]. Daqui a pouco ele vai ter que entrar e sair dos lugares pelos fundos, porque ele tem sido vaiado, está surgindo um movimento contrário a ele. Este modelo de truculência, de votar sem discutir, não é assim. A sociedade brasileira é muito mais complexa.
No entanto, o cientista político da UnB avalia que as vaias são bastante positivas para Cunha, já que o objetivo do deputado é ganhar visibilidade. Na análise do professor Testa, a repercussão negativa no público gay, por exemplo, ajuda a aumentar a aprovação de Cunha entre eleitores que também são contra projetos para as minorias.
— É excelente porque ele fica na mídia o tempo todo. Para ele é muito bom, começa a ter visibilidade, e na medida em que a coisa vai se consolidando, ele pode lançar suas ideias e conquistar o seu público. Ele tem que se cacifar nesses dois anos [de mandato como presidente da Câmara] e tem sido um personagem polêmico, o que dá notoriedade.
Viagens em aviões da FAB
De acordo com a assessoria da presidência da Câmara, as viagens de Eduardo Cunha são feitas com avião fretado da FAB (Força Aérea Brasileira). Quando há vagas, os parlamentares que o acompanham vão junto na aeronave.
Apesar de Cunha ter direito de usar a cota parlamentar para pagar as despesas com alimentação e transporte nas cidades para onde viaja, a presidência informou que o deputado não usou nenhuma até agora.
Os deputados e senadores que acompanham Eduardo Cunha viajam por conta da Câmara, em voos comerciais, pagos pela cota parlamentar. Os funcionários que acompanham a caravana, como seguranças, jornalistas e integrantes da equipe de cerimonial, também têm as despesas pagas pela Câmara dos Deputados.
A próxima parada da Câmara Itinerante será em Florianópolis (SC), no dia 8 de maio. O objetivo do projeto é percorrer todas as capitais do País.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL OPÇÃO (GO)


O militar goiano que ajudou os Aliados a derrotarem as tropas de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial

Joaquim Pinto Magalhães, subtenente da FEB, perdeu uma perna no conflito contra soldados e oficiais de Hitler pelo controle da cidade de Montese. Foi a mais sangrenta das batalhas na Itália

Euler de França Belém

No livro “Na Estrada Para Fornovo” (Nova Fronteira, 372 páginas), sobre a Força Expedicionária Brasileira, o historiador Fernando Lourenço Fernandes revela que “o Brasil teve cerca de 1.900 mortos na Segunda Guerra Mundial, total que” inclui “os pracinhas [que lutaram na Itália, entre 1944 e 1945], os marinheiros e todas as vítimas de torpedeamentos” de navios, em 1942. O doutor em história pela USP Francisco César Alves Ferraz, no livro “A Guerra Que Não Acabou: A Reintegração Social dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, 1945-2000” (Eduel, 376 páginas), relata que, na Itália, foram mortos 443 integrantes da FEB e oito oficiais do Grupo de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB). A maioria morreu na tomada de Monte Castello, em 21 de fevereiro de 1945, e da cidade de Montese, em 14 de abril de 1945. O doutor em história pela USP Cesar Campiani Maximiano, no livro “Barbudos, Sujos e Fatigados — Soldados Brasileiros na Segunda Guerra Mundial” (Grua, 447 páginas), conta que o Brasil enviou 25.334 pessoas para a Europa — 111 eram goianos (0,47%). O coronel Aguinaldo Caiado — avô de Aguinaldo Coelho, superintendente de Cultura do governo de Goiás —, comandante do Regimento Sampaio, foi uma das figuras centrais na tomada de Monte Castello. Embora filho de goianos, nasceu no Rio de Janeiro, chegou ao generalato e, depois, se tornou senador pelo PTB, aliado de Getúlio Vargas. Ele recebeu elogios por escrito do presidente dos Estados Unidos, Harry Truman; do comandante das forças americanas na guerra contra o nazismo de Adolf Hitler, Dwight D. Eisenhower, e do general americano que comandou tropas na Itália, Willis D. Crittenberger. O tenente goiano Celso Patrício de Aquino teria sido o primeiro a chegar ao topo do Monte Castello — matando vários alemães. O pracinha Joaquim Pinto Magalhães lutou bravamente e perdeu a perna direita no combate de Montese. Es­creveu o livro “O Expedicionário — Memórias da 2ª Guerra Mundial” (Max Editora, 216 páginas). Começou a guerra como cabo — na prática, atuou como sargento — e terminou como subtenente R1 da FEB.
Joaquim Magalhães nasceu em Taguatinga, em 1920 (na época, Goiás; hoje, Tocantins), e morreu em 2004, em Goiânia.
Do quartel do 6º Batalhão de Caçadores de Ipameri, município de Goiás, os militares foram levados para São Paulo, de trem-de-ferro. “Recebemos, além da passagem, 9 mil reis. Era um dinheirão e dava não só para as despesas de viagem mas até para conhecer bem a pauliceia. (…) Depois de estagiarmos em Sant’Ana, São Paulo, por seis meses, onde recebemos boa instrução em preparo físico, em armas e em estratégias de combate, deslocamos para o litoral, e o batalhão destacou tropas para Iguapé, Cananeia, Parique­raçu, Itanhaém, Santos e Barra da Ribeira”. Em seguida, seu grupo recebeu treinamento em São João Del Rey, Minas Gerais, e no Morro do Capistrano, na vila militar do Rio de Janeiro. O soldado goiano Brasil Segurado era um dos que mais reclamavam dos exercícios intensivos.
Em setembro de 1944, Joaquim Magalhães embarcou para a Itália, num navio americano, o General Mann. “A viagem não era lá tão cômoda. Os navios superlotados com 10 mil homens expeliam um odor de mofo e de tinta nova e balançavam como se estivéssemos dançando um swing. Ninguém falava, quase ninguém ria. Parece incrível, mas nada eu conseguia mastigar nem engolir. Eu passei a primeira semana de viagem chupando apenas algumas laranjas. Eu vomitava mais que um vulcão em erupção.” Entre os companheiros de viagem estavam Zilmar Gordo, Brasil Segurado, Paulo Gomide (vivo, mora em Goiânia) e Manassés de Aguiar Barros. No navio, os soldados praticamente nada sabiam sobre a guerra e o Eixo (aliança entre Alemanha, Itália e Japão).
De Nápoles, onde desembarcaram, os pracinhas do grupo de Joaquim Magalhães foram levados para Livorno e, de lá, para Pisa. Até então, os soldados não recebiam informações precisas sobre quase nada. Mas finalmente o tenente José Belfort, comandante do pelotão de Joaquim Magalhães, começa a falar sobre as armas, que eram diferentes e mais modernas do que as usadas pelos brasileiros. Os pracinhas ficaram encantados com os fuzis e metralhadoras americanos. O frio começou a incomodar a tropa.
O tenente Belfort, sem fazer mais segredos, convoca a tropa: “Vamos para Stafoli, uma cidadezinha aí na frente, mais perto do front”. No acampamento, conta Joaquim Magalhães, os pracinhas comiam pato, frango, puré de batata e comida enlatada.
“O 1º escalão expedicionário, composto, a grande maioria, de elementos do 6º regimento de infantaria de Caçapava, São Paulo, integrou-se ao 4º corpo do 5º exército americano, sob o comando do general Willis Crittenberg” e “sob a supervisão do general João Baptista Mascarenhas de Morais”, o comandante da FEB.
O capitão Olegário Maria Memória e o tenente Belfort deram a ordem: “Vamos agora marchar para frente; desarmem suas barracas e estejam prontos para partir”. Joaquim Magalhães anota, com sua percepção aguçada: “Olhares curiosos e perquiridores eram lançados à frente, procurando divisar os horizontes do tão falado front de guerra, dos desafios e dos mistérios. Já prenunciava a entrada do inverno e uma leve chuva de neve caía sobre as viaturas e sobre as nossas cabeças em flocos”. Os pracinhas foram levados para cidade de Sila. “Eu sentia calafrio nas costas esperando sempre a próxima bomba cair em cima de mim.” De repente, os alemães começaram a atirar nos brasileiros.
“Bem na hora do almoço, quando estávamos com os pratos nas mãos nos servindo em redor das panelas, caiu uma bomba quase em cima da mobília, fazendo voar pratos e garfos para todo lado, enchendo de terra a comida e fazendo-nos todos correr espavoridos antes que pegássemos a refeição. Esta realmente foi enterrada, ficando apenas o cheiro de pólvora e o desapontamento dos pracinhas”, anota Joaquim Magalhães. Depois, um pracinha estava se barbeando quando os alemães atacaram, com bombas. O pracinha foi degolado.
Em novembro de 1944, forças brasileiras e americanas atacaram o Monte Belvedere, encontrando forte resistência dos alemães. A maioria dos soldados brasileiros foi deslocada para a tomada de Monte Castello, encontrando resistência brutal das tropas nazistas. O general Zenóbio da Costa deu ordens para recuar. “O recuo foi muito triste, pois muitos foram e não voltaram. Lá ficaram tombados”, registra Joaquim Magalhães. “Subestimamos o valor ofensivo do inimigo.”

História inusitada

Joaquim Magalhães conta uma história inusitada. No inverno, o fardamento dos militares eram trocados por “um roupão branco, todo branco, e até o capacete era coberto por uma renda branca, cujas saliências e reentrâncias a neve se encarregada de cobrir, pondo o capacete todo branco. Por uma coincidência muito caprichosa, a roupa de patrulha dos alemães e italianos era a mesma. Nessas incursões não usavam botinas, mas tanto os brasileiros como os ítalo-germânicos usavam botas brancas”. Seu pelotão saiu para fazer uma patrulha. “Eu ia caminhando embalado pela fantasia daquele panorama paradisíaco e por isso não vimos quando a nossa patrulha infiltrou numa patrulha alemã, nem a patrulha alemã, que sem dúvida experimentava o mesmo êxtase, percebeu a infiltração da patrulha brasileira. (…) Olhei para a frente na rota da marcha da patrulha e um súbito calafrio me percorreu a espinha, vi, com tremendo espanto, que algo anormal havia ocorrido. A patrulha engrossara! O número dos meus homens não era aquele! A metade era inimiga, não tinha dúvida! Nenhuma patrulha brasileira saíra concomitante com a nossa para vasculhar o mesmo setor. Estávamos, inapelavelmente, diante de um fato insólito, totalmente imprevisível e da maior gravidade!”.
O soldado Garcia pôs a mão no ombro de um patrulheiro e disse: “Já andamos muito, já podíamos voltar”. O alemão gritou e Garcia, assustado, também gritou. As tropas rivais trocaram tiros, mas ninguém saiu ferido. Garcia foi aprisionado pelos alemães, tendo sido libertado ao final da guerra.
Depois da reação firme dos alemães, os comandantes brasileiros decidiram que as forças do general Heys “atacariam” o “Monte Belvedere e as de Mascarenhas, Monte Castello”. O capitão Memória avisou, no dia 20 de fevereiro de 1945: “Preparam-se rápido para marcharmos sobre Monte Castello, hoje é o dia D do ataque”. “Nós, do 11º RI e do 6º RI, íamos inicialmente tomar posição na 2ª linha. (…) A avant première ia ser feita pelo Regimento Sampaio, ou seja, pelo 1º RI. Confesso que dei os meus primeiros passos para escalar Monte Castello como se estivesse caminhando sobre as nuvens. (…) Começávamos a galgar Monte Castello. 5 horas da manhã do dia 21 de fevereiro de 1945, a artilharia brasileira começa a atirar e o bombardeio é fulminante! Os aviões brasileiros entram por cima sentando a pua e nós vamos galgando palmo a palmo as escarpas, os seus penhascos, ceifando rasante com as nossas metralhadoras e fuzis. Os inimigos viram logo que aquilo não eram os tiros costumeiros, tratava-se sem dúvida de um ataque, e de um ataque monstro, violentíssimo”, conta o pracinha. “Aqui tomba um brasileiro, ali tomba outro, e no entanto vão ficando para trás porque não podemos parar.”
“Monte Castello caía! Às 14 horas chegava ao cume do morro o batalhão do major Uzeda e do major Franklin”, escreve Joaquim Magalhães. Aos poucos, os alemães começam a se render em massa. “Já não estou no sopé de Belvedere, mas na crista de Monte Castello.” O pracinha Vicente discursa: “Viu, moçada, o brasileiro não nega a raça; o cabra honra mesmo a farda que veste. Ele veste esta farda verde-oliva não é à toa, quando a coisa aperta ele põe mesmo pra quebrar”. Brasil Segurado, pracinha de Goiás, corrobora: “É isso aí; o brasileiro paga para não entrar na briga mas depois de estar dentro dela paga para não sair”.
Alguns pracinhas escreveram nos capacetes dos alemães mortos em combate: “Já morreu tarde”. “Detestei essa frase. Não se pode comemorar com júbilo a morte de ninguém; nem do mais odiento inimigo”, critica o humanista Joaquim Magalhães.
Em seguida, no contra-ataque alemão em La Serra, morreu Manassés, pracinha amigo de Joaquim Magalhães. “Uma bomba da canhoneira inimiga caiu dentro da sua trincheira.”
Os alemães jogavam boletins sugerindo que os brasileiros saíssem da guerra. “Brasileiros! O que viestes fazer aqui? Por que deixastes o Brasil, aquela terra tão boa, de clima tropical e saudável para vir guerrear aqui? Esta guerra não é vossa, e sim dos americanos e in­gleses. É uma advertência que vos estamos fazendo, porque, afinal, o que vos espera aqui é a sepultura neste gelado terreno europeu”, diziam as mensagens dos nazistas. Eram escritas em português.
Tragédia em Montese
Os Aliados conseguiram, com habilidade, forçar os alemães a lutarem em vários fronts, com isso contribuindo para reduzir sua força militar. Na Itália, onde havia soldados amadores e profissionais — muitos deles dos fronts soviéticos e africanos (soldados de Erwin Rommel), os Aliados cercaram os alemães, não permitindo que saíssem para defender a política de Hitler na Alemanha e noutros lugares. Os brasileiros contribuíram, de maneira decisiva, na operação de cercar e prender os alemães. Depois de Monte Cas­tello, brasileiros e alemães travaram batalhas letais na cidade de Montese, em abril de 1945.
Nas proximidades de Montese, num dos cercos definitivos, “ninguém fala, ninguém ri”, relata Joaquim Magalhães, com sua aguda capacidade de observação. Os pracinhas “entreolham-se sisudos”. Segundo o cabo, 400 mil homens foram destacados para atacar as tropas nazistas. Aviões brasileiros jogam “bombas de fumaça”, com o objetivo de possibilitar o avanço dos militares aliados. O “campo de batalha foi se transformando num inferno de fogo, poeira e fumaça que parecia que ia incendiar. Nós, porém, não nos detínhamos. (…) Não obstante o ímpeto com que iniciamos o ataque, as forças ítalo-germânicas pareciam que iam desbaratar o nosso dispositivo de combate e deter o nosso avanço. Vimo-nos quase forçados a recuar. Mas aferramos ao terreno, cavando abrigos com a ferramenta de sapa desesperadamente apressados. As balas passavam sibilando aos nossos ouvidos, raspando o nosso capacete, escovando a nossa farda. Os pequenos buracos que a gente ia cavando apressados não cabiam nem o tórax e, além disso, não podemos nos deter para aproveitá-los, pois temos que avançar”.
Como se estivesse quase arfando, ao se lembrar do momento da guerra, Joaquim Magalhães escreve: “São 17 horas do dia 14 de abril de 1945. Já estamos às portas da cidade de Montese e quase no pícaro do monte Buffone, Montello e Serreto”. Brasileiros, americanos e ingleses avançam, céleres, para derrotar os alemães. O combate é sangrento. “Levas e mais levas de prisioneiros vão caindo em nossas mãos e vão sendo tocados para a retaguarda pelos nossos soldados. (…) Alguns soldados raivosos ao tocarem os prisioneiros beliscam-lhes as costas com as suas baionetas. Às vezes era preciso repreendê-los.”
O número de mortos e feridos assusta e comove. As baixas brasileiras são altas. Os inimigos, os vencedores e os derrotados, se olham. “A gente notava que a grande admiração dos soldados era verem-se de [um] momento para outro misturados com o inimigo, e estarem ali juntos a se olharem uns aos outros indiferentes, como se fosse uma comédia, alguma coisa surreal de uma história de ficção”, sublinha Joaquim Magalhães.
Mas os alemães não estavam inteiramente vencidos, muitos ainda resistiam bravamente. No dia 15 de abril de 1945, há 70 anos, em Montese, Joaquim Magalhães se tornou uma das vítimas da guerra. “Uma bomba caiu em minhas pernas, quebrando-as, uma totalmente e a outra com fraturas graves. Procurei as pernas e não encontrei. (…) Vi-me perdido porque eu me esvaía em sangue e os padioleiros não podiam entrar no campo para nos recolher, debaixo de tão pesado bombardeio.” Mas conseguiram furar o bloqueio e levaram o pracinha ferido. “Amarraram-me um garrote em cada perna. (…) O reduto principal já caíra em nossas mãos, mas eles continuam resistindo obstinadamente. Sabiam que aquela batalha era a luta decisiva de vitória ou de derrota. Na verdade, o objetivo nosso era desorganizá-los de uma vez, capturá-los ou to­cá-los de trote rumo à Alemanha, o que se deu.”
Mesmo ferido, Joaquim Maga­lhães pensava nos companheiros. “Quem iria agora comandá-los?” No hospital de Pistoia, sabendo que seu caso era grave, o pracinha conta que recomendou “insistentemente aos médicos que esmerassem o quanto pudessem na operação para que a fizessem sem amputação da perna [direita] abaixo do joelho, mas não foi possível e quanto voltei da anestesia minha perna estava cortada acima do joelho. O impacto emocional foi terrível. Eu me despia da condição de um atleta esbelto e forte para me situar à condição de um paraplégico. Todas as ilusões se desfizeram, toda minha fantasia estiolou… a minha vaidade de moço estava ferida e desfeita!”.
No hospital, apesar da assistência carinhosa e competente de médicos e enfermeiras, o quadro era desolador. “Tinham feridos de todo jeito. Uns faltavam uma perna, outros faltavam um braço, outros as duas pernas, outros os dois braços, outros os dois braços e uma vista ou dois braços e uma perna. Os que faltavam os dois braços ou as pernas ficavam como uns autômatos, à mercê da boa vontade de alguém para ajudá-lo até a comer.”
Tratamento nos EUA
Internado, curando as feridas físicas e pensando nos traumas psíquicos, os seus e dos colegas, Joaquim Magalhães lembrou dos pracinhas goianos Brasil Segurado (ferido na guerra), Paulo Gomide Leite (mora em Goiânia), Acary Brandão, Gerson Arrais, Zilmar, Garcia, Vicente e Nunes. O goiano Ademar Ferrugem morreu em combate. Em junho, num bimotor americano, o pracinha foi encaminhado para os Estados Unidos, em busca de tratamento mais especializado. Estavam com ele os feridos Rubens, Joaquim Cruz, Geraldo Sanfelipe, Bonifácio Cruz, Alberto Rossi, Coutinho e, entre outros, Enoque. “Éramos 20.”
Nos Estados Unidos, segundo Joaquim Magalhães, os brasileiros foram muito bem tratados. Eram 150. “Para o companheiro Boni­fácio Cruz eram dois braços, um olho de vidro, um par de dentaduras e um par de óculos superforte. O colega Círio, do Rio Grande do Sul, ia receber duas pernas, o Enoque um pé; o seu uma mina anti-pessoal tirou; e o Coutinho, a perna esquerda. (…) Alberto Rossi ia receber uma perna, um olho de vidro e algumas operações plásticas; o seu rosto ficou bastante deformado pela explosão de uma mina. No braço dele ia também aparecendo uma protrusão que a cada dia se parecia mais saliente. Então lhe perguntei: ‘Que protrusão é essa em seu braço, Alberto?’ ‘Não sei, Magalhães, e isto está crescendo e ficando dolorido’. Alberto tirou a radiografia e por incrível que pareça encontrou uma lasca de osso saída de sua própria perna e implantada no seu braço pela explosão da minha.” Os brasileiros foram levados para vários Estados americanos. O pracinha foi para Utah.
A Red Cross, a Cruz Vermelha americana, colocava mutilados americanos ao lado dos brasileiros. “Lembro-me de um rapaz americano que não possuía os dois braços e com braços mecânicos escrevia à máquina, vestia sua roupa, tirava o cigarro do maço, pegava o isqueiro e o acendia, comia sozinho. Tinha os que não tinham pernas e com pernas mecânicas andavam muito bem, desciam escadas quase correndo, dançavam e andavam até de patins. A minha estreia não foi lá tão animadora. Saí do gesso, peguei uma muleta, dei o passo como se tivesse a perna e esparrelei no chão. A minha perna estava no cérebro, mas não no lugar real. Cuidei de me treinar. Fui aos exercícios físicos, me adaptei e após uma semana fui de muleta passear em Salt Lake City bem aprumado. Estava pronto para receber a perna mecânica. Esta veio, foi outra dificuldade, mas exercitei bastante e logo consegui andar sem bengala, dar até umas carreirinhas e dançar.”
Joaquim Magalhães, que morreu em 2004, aos 84 anos, sugere que os pracinhas foram abandonados pelo governo federal. Ele tem razão.

PORTAL GAZETA DE LIMEIRA (SP)


Aguirre Talento Folhapress

Presidente da Câmara viajará para festa do boi em Parintins

Depois de ter feito viagem oficial com roteiros turísticos em Israel e Paris no início do mês, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), viajará neste domingo (28) em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para o famoso festival do boi de Parintins (420 km de Manaus), conhecido oficialmente como Festival Folclórico. Pela prerrogativa do seu cargo, Cunha tem direito ao avião da FAB para os deslocamentos. Ele participará na segunda-feira (29) de mais uma edição do programa Câmara Itinerante, desta vez em Manaus, e aproveitou a viagem para passar antes no festival do boi de Parintins. O último dia do festival é o domingo. Não há agenda de trabalho em Parintins. A assessoria de Cunha informou que ele recebeu um convite do governador do Amazonas, José Melo (Pros), para ir ao festival do boi, por isso resolveu comparecer. O presidente da Câmara deve chegar ao local por volta das 20h do domingo e sair por volta das 22h, seguindo para Manaus. Sua assessoria informou que não haverá outros políticos pegando carona com ele no avião. No início do mês, Cunha já havia viajado com outros 19 congressistas para o exterior, em agenda que incluiu roteiros turísticos por Israel e Paris. Segundo a assessoria da Casa, no programa Câmara Itinerante, que ocorrerá na sede da Assembleia Legislativa do Amazonas, serão realizados debates sobre reforma política, pacto federativo, maioridade penal e Zona Franca de Manaus, além de uma visita ao Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas do Amazonas). O programa, que é apontado por adversários de Cunha como uma tentativa dele de pavimentar uma campanha presidencial, intenção que o peemedebista nega, já passou por Curitiba, São Paulo, João Pessoa, Natal, Campo Grande, Cuiabá, Belém e Macapá.

PORTAL FATO ONLINE (DF)


Protesto pede demolição da pista de pouso no Parque Burle Marx

Neste ano, o Instituto Brasília Ambiental determinou a demolição do centro de Aerodesporto localizado no interior do Parque. Provocado, o Ministério Público recomendou ao Ibram a interdição e a demolição da pista. Impasse segue na justiça

Beatriz Ferrari

Um protesto marcado para este domingo (28) promete chamar a atenção da população para o Parque Burle Marx. A Associação de Amigos do Parque vai se reunir em frente à pista de pouso de ultraleve que há no local para pedir sua demolição.
A pista, onde funciona um centro de aerodesporto da Associação de Pilotos de Ultraleve de Brasília (Apub), é motivo de uma briga judicial que envolve associados, autarquias, moradores do Noroeste e o Ministério Público do Distrito Federal.
A queda de braço pela área é antiga, mas neste ano o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) determinou a demolição do centro de Aerodesporto localizado no interior do Parque. Provocado pela ação, o Ministério Público recomendou ao Ibram a interdição e a demolição da pista. O instituto acatou a recomendação e emitiu uma notificação para desocupação da área em até 30 dias. A Apub conseguiu, então, uma liminar na Justiça para impedir qualquer ação até o julgamento do caso.
A Apub ocupa a área há quase 20 anos. A entidade funciona desde 1987. No começo, estava instalada no Autódromo. Em 1996, recebeu autorização da Secretaria de Turismo, à época chefiada por Rodrigo Rollemberg, para se mudar para a área onde está atualmente, quando ali ainda funcionava o antigo Camping.
Segundo o Ministério Público, esse termo de uso assinado por Rollemberg tinha validade de 120 meses e venceu em 2006. Desde então, a ocupação seria irregular porque não houve “qualquer outro ato administrativo legitimando a ocupação da área pública”. “Nesse mesmo ano [2006], a Apub buscou prorrogar esse prazo (...). O pleito foi indeferido, uma vez que o instrumento de outorga de uso era inadequado, havendo necessidade ainda de prévia licitação para ocupação de área pública”, diz a ação movida pelo MP.
A Apub nega que esteja na área ilegalmente. Segundo a associação, a liminar obtida recentemente na Justiça prova que a permanência no local é legal.
A entidade defende que os cursos de pilotagem eram previstos na região por um decreto assinado em 1998 e que o Ibram mudou de posicionamento nesta gestão em razão de “componentes políticos”. “O Ibram emitiu nesta gestão uma notificação anulando uma autorização antes deferida por ele próprio”, afirma o presidente da entidade, Everardo Ribeiro.
A briga envolve ainda outros atores. A Associação de Amigos do Parque, organização que convoca o protesto, defende que a presença da pista de pouso lá está impedindo a implantação do parque. A integrante Cecília Malagutti, arquiteta aposentada pela Agência de Fiscalizaçao (Agefis) e moradora do Noroeste, vai ainda mais longe. “Queremos saber porque a Terracap pagou pelo estudo ambiental de readequação da pista de pouso, quando foi essa licitação e porque eles não pagam taxa de ocupação pela área”, pergunta.
Em 2012, a Secretaria de Turismo transferiu a responsabilidade pela gestão do parque para a Terracap. Na ocasião, a empresa ficou responsável por cobrar a taxa de ocupação, no valor de R$ 851,96, mas essa cobrança nunca foi feita. “Estamos tentando pagar desde então. Aguardamos um posicionamento da Terracap”, afirma o presidente da Apub.
O fato de a Terracap ter pago o estudo ambiental da readequação da pista está sendo investigado no Ministério Público, sob suspeita de ato de improbidade administrativa dos servidores.
A Apub afirma que já fez a compensação ambiental devida, plantando 6.472 mudas de fevereiro a abril deste ano. E que fez doações de diversos equipamentos ao Ibram, como motocicletas, capacetes, lanternas e demais equipamentos. Além disso, a associação também afirmou que mantém parcerias informais com os Bombeiros, Ibram e Agefis e reporta a essas entidades focos de incêndios, invasões e outras degradações, além de permitir treino de pilotos dos Bombeiros.

RÁDIO ITAPERUNA FM (RJ)


SENAI Rio inicia a capacitação de mais 71 jovens do serviço militar em Itaperuna e Porciúncula

Através da parceria junto ao Ministério da Defesa, o SENAI Rio iniciou, este mês, a qualificação profissional de mais 71 jovens em fase de conclusão do serviço militar obrigatório em Itaperuna e Porciúncula, no Noroeste Fluminense.
Em Itaperuna, 21 recrutas estão recebendo capacitação no curso de Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão, cujas aulas são realizadas na unidade SENAI na cidade. Outros 13 jovens cursam Operador de Computador e frequentam aulas na Unidade Móvel do SENAI Rio de Tecnologia da Informação (TI), estacionada no pátio da unidade do Tiro de Guerra de Itaperuna.
Já em Porciúncula, são 19 oportunidades no curso de Pintor de Obras e 18 no de Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão. As atividades de ambos os cursos acontecem na unidade do Tiro de Guerra na cidade, em salas de aula e oficinas preparadas para o desenvolvimento da formação profissional.
O SENAI Rio e o Ministério da Defesa oferecem, em todo o estado, cursos em diversas áreas, com duração de 160 a 320 horas. O principal objetivo é que recrutas das três forças (Aeronáutica, Exército e Marinha) tenham uma qualificação profissional para facilitar a entrada no mercado de trabalho. “Certamente esses cursos farão a diferença na vida desses jovens, visto que ao término do serviço militar obrigatório eles sairão também com uma profissão”, disse Rodolfo Lima Martins, chefe de Educação Profissional do SENAI no Noroeste Fluminense.



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