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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/05/2015 / Tudo azul na Azul - Em contrato de US$ 3,2 bilhões, empresa compra 30 jatos da Embraer

Tudo azul na Azul ...




Em contrato de US$ 3,2 bilhões, empresa compra 30 jatos da Embraer ...



O empresário David Neeleman, dono da Azul, continua apostando na expansão do mercado brasileiro de aviação, a despeito das turbulências e dos prejuízos do setor. Na quinta-feira 21, a companhia aérea confirmou a encomenda de 30 jatos comerciais modelo E-195 E2 da Embraer, que pode acomodar até 132 assentos. O valor do contrato está estimado em US$ 3,2 bilhões e prevê ainda a compra de outras 20 aeronaves. A primeira entrega está prevista para o segundo trimestre de 2020. A Azul mantém em operação uma frota de 82 E-Jets da Embraer.

Terceira maior companhia aérea brasileira, ela é considerada a favorita para vencer o leilão de privatização da portuguesa TAP. Na semana passada, o governo português acolheu as propostas de Neeleman e de Germán Efromovich, da Avianca, que serão analisadas. A diferença entre as ofertas está na negociação da dívida de mais de € 1 bilhão da TAP. Neeleman injetaria € 350 milhões, desde que o passivo seja renegociado. Efromovich, por seu turno, se comprometeu com € 250 milhões e outros € 100 milhões em novos aviões, mas não teria se manifestado sobre o que fará com o endividamento.







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Avião com Angélica e Luciano Huck faz pouso forçado em MS

Bimotor levava 9 pessoas: filhos, babás e tripulação também não se feriram. Incidente ocorreu perto da rodovia MS-080, a 30 km de Campo Grande.

Graziela Rezende

Uma aeronave de pequeno porte fez um pouso forçado na manhã deste domingo (24) na área de uma fazenda a cerca de 30 km de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Estava no bimotor o casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck, acompanhado dos três filhos e de duas babás. A tripulação era composta por um piloto e um copiloto.
Segundo a assessoria da Santa Casa de Campo Grande, Angélica sofreu escoriações. Todos passam bem e foram submetidos a exames. A família deve seguir ainda neste domingo para São Paulo.
Angélica está com equipe no Pantanal de Mato Grosso do Sul para gravar temporada especial de Estrelas (veja fotos e leia mais abaixo).
COMO FOI O ACIDENTE
De acordo com o Corpo de Bombeiros e com a Aeronáutica, o pouso forçado ocorreu em uma propriedade nas imediações da rodovia MS-080, na saída para a cidade de Rochedo.
A aeronave tinha decolado de Estância Caimam, em Miranda, perto de Bonito, e seguia para Campo Grande.
Perto da aproximação para o pouso, às 10h52, o piloto avisou à Torre de Controle em Campo Grande que estava em situação de emergência e que faria pouso forçado.
RESGATE DOS FERIDOS
O Coronel Hudson Farias de Oliveira, do Corpo de Bombeiros, informou que os feridos foram levados em quatro carros dos bombeiros e ao menos um deles foi resgatado de helicóptero.
Segundo o coordenador do Samu, Eduardo Cury, o copiloto foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Universitária.
MODELO DO AVIÃO
Segundo a Aeronáutica, o avião envolvido no acidente é um Embraer, modelo 820C, matrícula PT-ENM. A aeronave pertence à empresa MS Táxi Aéreo.
O avião estava com a documentação regular, segundo registros disponibilizados no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A inspeção anual de manutenção tinha validade até 12 de junho de 2015.
INVESTIGAÇÃO
Um helicóptero da Base Aérea de Campo Grande foi enviado para apoiar nos trabalhos e acompanhar a investigação. No fim da manhã, técnicos do Quarto Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes (SERIPA 4) já foram deslocados para realizar a perícia e conduzir as apurações.
GRAVAÇÕES DE ESTRELAS
A apresentadora Angélica e a equipe estavam em Mato Grosso do Sul para realizar gravações para o programa Estrelas, da TV Globo. De acordo com o GShow, a apresentadora grava nova temporada especial no Pantanal.
A produção levou convidados para apresentar receitas locais, realizar safári fotográfico e conduzir apresentações musicais. Rodrigo Simas, Daniel Rocha, Cristiano Araújo, Munhoz & Mariano foram alguns dos convidados.
Nas redes sociais, o casal registrou a viagem. Angélica publicou em sua conta no Instagram que estava a caminho de gravações no Pantanal na terça-feira (19). "Partiu!", escreveu.
Acompanhando Angélica, Luciano Huck publicou fotou da apresentadora no Pantanal na sexta-feira (22). "Minha pantaneira", brincou. E no sábado (23), o apresentador colocou no ar um vídeo da paisagem do local. "Que lugar lindo", afirmou.
A Central Globo de Comunicação divulgou uma nota sobre o ocorrido:
"Luciano Huck, Angélica e filhos estão bem após pouso forçado de avião que vinha do Pantanal
O avião turbo-hélice Carajá que trazia do Pantanal, essa manhã, o apresentador Luciano Huck, a apresentadora Angélica e os filhos precisou fazer um pouso forçado nos arredores de Campo Grande. A família passa bem e foi levada para exames num hospital da capital do Mato Grosso do Sul.
O avião saiu da Fazenda Caiman, no Pantanal, às 9h e, em seguida, fez um pouso forçado num pasto a cerca de 30km de Campo Grande. Levada para um hospital da cidade, a família está bem, em observação e deve seguir hoje ainda para São Paulo."

Universitários da PB fazem "vaquinha" online para participar de competição

Eles usam uma plataforma de financiamento online para pedir doações. Os alunos projetam e constroem aeromodelos.

Gustavo Xavier Do G1 Pb

Estudantes da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) estão pedindo ajuda financeira para participar de uma competição nacional de aerodesign que acontece em São Paulo no segundo semestre de 2015. Eles participam da equipe "ParahyAsas", que tem 29 membros, e devem projetar e construir aeronaves cargueiras de pequeno porte. O detalhe é que as doações podem ser feitas por uma plataforma de financiamento online. Veja aqui.
Parte do apoio à iniciativa dos estudantes é oferecida pela universidade. "Temos mais de 300 bolsas de iniciativa científica do CNPq e alguns dos alunos bolsistas estão nesse projeto. O departamento é vinculado ao Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) , que oferece todo apoio à equipe. Não recebemos nenhuma demanda de suplementação orçamentária deste projeto para ser analisada, mas este ano é atípico e estamos passando por uma crise orçamentária", explicou o vice-reitor e secretário de planejamento da UFCG, Vicemário Simões.
Segundo a estudante de engenharia elétrica, Magda Leite, esse ano eles não conseguiram grandes patrocínios e decidiram fazer uma vaquinha virtual. "Ano passado nós tínhamos a ajuda financeira de uma montadora de veículos, porém esse ano eles não vão nos ajudar. Por isso tivemos essa ideia", comentou.
A competição acontece entre os dias 29 de outubro e 1 de novembro no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O campeão vai representar o Brasil em uma competição nos Estados Unidos. A equipe paraibana conta com estudantes de engenharia mecânica, engenharia elétrica, engenharia de materiais, design e administração.
De acordo com os estudantes, eles já se inscreveram, mas estão sem condições de comprar os materiais para montar os aviões. "Nós conseguimos nos inscrever, mas antes da competição temos que provar para a organização que temos os aviões. Por isso necessitamos dos materiais o mais rápido possível para construir os aeromodelos", acrescentou Magda Leite.
Os universitários precisam de R$ 10.000 para bancar as despesas. Além de pagar os materiais necessários, os universitários precisam pagar uma anuidade de uma associação de aeromodelismo, que custa cerca R$ 40 por integrante da equipe, o transporte e as hospedagens. A vaquinha se encerra em 10 de outubro.

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Seu bolso

Objeto voador identificado

Virou hobby no País o uso recreativo de drones e a importação desse caríssimo "brinquedo" não para de crescer
por Luisa Purchio
Eles foram criados para uso militar e ganharam notoriedade em serviços de espionagem. Agora voaram e pousaram em um outro território – o do uso recreativo, como hobby que conquista cada vez mais adeptos em todo o País. “Pilotados” por controle remoto ou aplicativos instalados em smartphones, esses modernos brinquedos são munidos ou permitem que a eles se acoplem câmeras de alta resolução, possibilitando ao usuário assistir em tempo real a tudo que é filmado – em alguns casos até invade-se a privacidade de pessoas, o que não tem nada a ver com diversão e significa fazer mau uso do equipamento. As vendas desses drones estão nas nuvens: nos primeiros quatro meses de 2015, a plataforma online Mercado Livre, por exemplo, contabilizou cerca de 280 mil buscas por tal produto. “Atualmente importam-se centenas de drones por semana”, diz Flávio Lampert, presidente da Associação Brasileira de Multirrotores.

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Tudo azul na Azul

Em contrato de US$ 3,2 bilhões, empresa compra 30 jatos da Embraer

Por: Márcio Kroehn

O empresário David Neeleman, dono da Azul, continua apostando na expansão do mercado brasileiro de aviação, a despeito das turbulências e dos prejuízos do setor. Na quinta-feira 21, a companhia aérea confirmou a encomenda de 30 jatos comerciais modelo E-195 E2 da Embraer, que pode acomodar até 132 assentos. O valor do contrato está estimado em US$ 3,2 bilhões e prevê ainda a compra de outras 20 aeronaves. A primeira entrega está prevista para o segundo trimestre de 2020. A Azul mantém em operação uma frota de 82 E-Jets da Embraer.
Terceira maior companhia aérea brasileira, ela é considerada a favorita para vencer o leilão de privatização da portuguesa TAP. Na semana passada, o governo português acolheu as propostas de Neeleman e de Germán Efromovich, da Avianca, que serão analisadas. A diferença entre as ofertas está na negociação da dívida de mais de € 1 bilhão da TAP. Neeleman injetaria € 350 milhões, desde que o passivo seja renegociado. Efromovich, por seu turno, se comprometeu com € 250 milhões e outros € 100 milhões em novos aviões, mas não teria se manifestado sobre o que fará com o endividamento.

JORNAL O DIA


Museu da FEB pode ser tombado

Medida protegeria o espaço, pois o governo do Rio cobra cerca de R$ 1,6 mihão por aluguéis atrasados

O Dia

Rio - O deputado estadual Dionísio Lins (PP) apresenta hoje um Projeto de Lei pedindo o tombamento do imóvel onde funciona o Museu da Força Expedicionária Brasileira (FEB), campanha de militares brasileiros que venceram um grupamento de nazistas na Segunda Guerra Mundial, no Centro. A medida protegeria o espaço, pois o governo do Rio cobra cerca de R$ 1,6 mihão por aluguéis atrasados, como O DIA noticiou.
Também do PP, Flávio Bolsonaro apresentou um programa de valorização da memória dos veteranos, inclusive preservando o museu e retirando os débitos existentes.
O local conta com um acervo de equipamentos utilizados na campanha brasileira, como uniformes e armamentos. Está no atual endereço desde 1966, quando o espaço foi doado pelo governo da época, e desde então as demais administrações cobravam apenas uma taxa simbólica. O aluguel teria então subido de R$ 50 para R$ 8,5 mil. O governo diz que o prédio é cedido, mas que a taxa devida ao RioPrevidência, antiga dona do imóvel, não foi paga por 13 anos.

JORNAL O POVO (CE)


Já começou o arrocho

O corte de R$ 69,9 bilhões no orçamento federal começou a ser consumado antes mesmo de se tornar oficial - com o anúncio da última sexta-feira. Mesmo áreas prioritárias já vinham sofrendo com o contingenciamento

Andreh Jonathas / Nathália Bernardo

A estratégia traçada para equilibrar as contas públicas será espinhosa. Está sendo. Mesmo antes do anúncio do maior corte orçamentário da história do País, na última sexta-feira, de R$ 69,9 bilhões para 2015, algumas ações do Governo Federal já vinham cambaleantes. Restrições ao Financiamento Estudantil (Fies), atrasos no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são exemplos de que o contingenciamento começou a ser consumado antes mesmo de se tornar oficial. E vem mais por aí.
Pela primeira vez desde que o PAC foi criado, houve redução na verba para investimento no programa. O corte foi oficializado em 39,1%, ou R$ 25,7 bilhões. Até maio, aplicação de recursos no programa já havia sido 27% menor que no mesmo período do ano passado. Outra evidência do arrocho orçamentário federal é o MCMV. 
Construtoras por todo o País reclamam que os atrasos chegam a 90 dias. O mesmo acontece no Ceará segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro. As demissões do setor no Estado chegam a 7 mil. A expectativa é de que 20 mil postos sejam fechados no ano.
O Ministério das Cidades, que teve o maior corte no orçamento (R$ 17,2 bilhões, ou 54%), afirmou já terem sido repassados à Caixa Econômica os recursos necessários à quitação do pagamento às construtoras.
O pé no freio pode ter inclusive influenciado no adiamento da terceira fase do programa de maio para junho. O Ministério do Planejamento afirmou, em nota ao O POVO, que a postergação tem a ver com ajustes. “O Governo considerou necessário ter mais tempo de diálogo com movimentos sociais e empresários da construção civil para aperfeiçoar o programa”.
A Educação também já sofria restrições orçamentárias antes mesmo do anúncio de corte de R$ 9,4 bilhões (19,3%). O dinheiro para o Fies, por exemplo, acabou. Foi isso que disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, diante de determinação judicial para reabertura das inscrições. Neste primeiro semestre, foram 500 mil novos contratos a menos que no ano anterior. Para
o segundo semestre, a incerteza continua.
Com orçamento original de R$ 1,2 bilhão, o Ministério de Relações Exteriores teve um dos menores cortes entre os ministérios (3,4%). Mas a pasta enfrenta sérios problemas orçamentários, chegando a atrasar o pagamento de auxílio-moradia aos servidores no Exterior.

O problema foi admitido pelo órgão por meio de circular ainda em janeiro, quando informou que os recursos não cobririam toda a folha de pagamento. O problema culminou em greve, encerrada no último dia 14.
Já o Ministério dos Transportes – com corte de 39% em seu orçamento, R$ 5,7 bilhões -está prestes a transferir para os estados uma despesa bilionária: 14,5mil km de rodovias. Elas tinham sido entregues para a União por acordo em 2002, com vencimento em 2006, mas foi prorrogado para 2015. A transferência está sendo articulada.
No Ministério da Defesa, que teve o orçamento reduzido em quase 25%, com corte de R$ 5,6 bilhões, a necessidade de redução de despesas correntes levou quartéis a adotar meio expediente. Questionada sobre a medida, a pasta orientou a procurar os quartéis e disse que o tamanho do contingenciamento seria conhecido no dia seguinte (sexta-feira).

EDUCAÇÃO

Em 2015, foram 252.442 novos financiamentos neste primeiro semestre, que movimentarão R$ 2,5 bilhões. Isso é quase meio milhão de novos contratos a menos em relação a 2014, quando foram concedidos 732.242 novos financiamentos. O MEC comprometeu-se a renovar os contratos vigentes, que somam 1,9 milhão. Para isso, serão necessários pelo menos R$ 15 bilhões este ano.
CIDADES

Terceira fase do programa estava prevista para ser lançada no início de maio, mas foi adiada para junho. O Ministério das Cidades afirma que está alinhando melhor com os setores que participam do programa. Também há atrasos, de até 90 dias, nos repasses para as construtoras de todo o País.
PLANEJAMENTO

De janeiro a maio deste ano, foram aplicados 27% a menos em recursos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - ante mesmo período de 2014. Considerado prioridade para o Governo, ligado ao Ministério do Planejamento, o corte foi oficializado em R$ 25,7 bilhões (39,1%).
ITAMARATY

O corte anunciado para o Ministério das Relações Exteriores foi de 3,4%. Apesar do baixo índice de contingenciamento se comparado às outras áreas, a pasta já vinha enfrentando sérios problemas orçamentários. Como exemplo, atraso de três meses no auxílio-moradia de servidores no Exterior. O próprio Itamaraty admitiu o problema em circular do mês de janeiro, quando informou que os recursos não cobririam toda a folha de pagamento. O resultado foi greve deflagrada neste mês.
TRANSPORTES

O Ministério dos Transportes, com corte de R$ 5,7 bilhões, está prestes a transferir 14,5mil km de rodovias aos estados, que representam cerca de 19% da malha federal e uma despesa bilionária. As estradas tinham sido entregues para a União por meio de acordo em 2002, com vencimento em 2006, mas foi prorrogado para 2015. A pasta já começou a articular a transferência.
DEFESA

Antes mesmo de ter o orçamento reduzido em quase 25%, com corte de R$ 5,6 bilhões, a necessidade de redução de despesas correntes levou quartéis pelo País a adotar meio expediente.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Para vencer o trânsito, o caminho é pelo ar


Por Paulo Vasconcellos De São Paulo

O caminho mais rápido para a classe alta vencer o trânsito das grandes cidades brasileiras é pelo ar. É o que explica o fato de o mercado brasileiro de jatos ainda não enfrentar tanta turbulência, apesar de o crescimento ocorrer em ritmo menor na comparação com o período anterior à crise mundial de 2008. A Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) aponta que o setor cresceu à média de 5,3% ao ano entre 2009 e 2013. Já a venda de helicópteros sentiu o baque. O setor vinha bem até 2013, mas passou por uma retração de quase 30% no ano passado e só deve recuperar espaço no ano que vem.
O Brasil já teve a segunda maior frota de aeronaves executivas. Hoje, com pouco mais 14,6 mil aparelhos, está atrás dos Estados Unidos e México. Alguns dos campeões de venda são os jatos da série Legacy, da Embraer, e o King Air 250, fabricado pela Beechcraf.
A Líder Aviação trabalha com modelos da Bombardier e Beechcraft. O Global 6000, que tem alcance de mais de 11 mil quilômetros e velocidade máxima de 935 km/h, é capaz de voar, sem escalas, de São Paulo a Viena, transportando até 14 passageiros. O King Air, da Beechcraft, que tem 50 anos de mercado, domina o mercado mundial da categoria. "Apesar de algumas dificuldades criadas pelo cenário econômico, há espaço para crescer", diz Júnia Hermont, diretora-superintendente da Líder.
"O Brasil é o mercado da Gulfstream que mais cresce na América Latina", diz Fabio Rebello, vice-presidente de vendas internacionais da Gulfstream para a América Latina. A companhia já vendeu 40 aviões no país, que é o segundo maior mercado do grupo na América Latina, atrás do México.
Há dez anos no mercado de aviação executiva, a Embraer já tem 850 jatos em operação em mais de 60 países. O Legacy 500, o novo jato executivo da fabricante brasileira, é a novidade para este ano. A expectativa é que tenha o mesmo sucesso de mercado que o Phenom 300, que conquistou pelo segundo ano consecutivo o título de jato executivo mais entregue no mundo. Tem capacidade para oito passageiros e o alcance chega a 5.788 km, o que lhe permite viajar de São Paulo a Caracas. Custa US$ 20 milhões. Marco Tulio Pellegrini, presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva, diz que a empresa responde às expectativas dos clientes que buscam "excelência e serviços personalizados".
Já a frota brasileira de helicópteros tem mais de 1.300 aparelhos. Metade é da Helibras. O modelo mais popular é o Esquilo, com capacidade para seis pessoas e custa entre US$ 3 milhões a US$ 6 milhões. Até o ano passado, a Helibras entregava entre 15 a 30 aparelhos por ano. Este ano deve entregar 15. "O mercado está um pouco tenso", diz François Arnaud, vice-presidente comercial e de marketing da Helibras.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Avião que levava Angélica e Luciano Huck faz pouso forçado em fazenda de MS

Aeronave seguia de reserva, no Pantanal, para Campo Grande; as nove pessoas a bordo sofreram escoriações e estão em observação

Fabiana Cambricoli E Juliana Diógenes

SÃO PAULO - Uma aeronave de pequeno porte que levava o casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck fez um pouso forçado em uma fazenda do Mato Grosso do Sul na manhã deste domingo, 24. Estavam a bordo, além de Angélica e Huck, os três filhos do casal, duas babás, o piloto e o copiloto. As nove pessoas sofreram apenas escoriações leves e foram levados para hospitais da região.
O acidente teria sido provocado por problemas na bomba de combustível. A informação foi dada por Lucilene Gonçalves Vaz, de 50 anos, mulher do comandante Osmar Aurélio Frattine Vaz, 52, que pilotava a aeronave. "Ele (Osmar) me disse que uma bomba de combustível falhou. Ele tentou a outra, que falhou também. Por isso, precisou fazer o pouso forçado", disse Lucilene na entrada do Pronto Socorro da Santa Casa.
Os sete passageiros e o piloto foram encaminhados em carros particulares para a Santa Casa de Campo Grande, onde deram entrada pouco depois das 11h (horário de Brasília). Em nota, a assessoria da unidade de saúde informou que "todos foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e submetidos a exames de raio-x, tomografia e demais procedimentos, não tendo sido diagnosticado nada grave em nenhum dos pacientes".
Além de Luciano Huck e Angélica, passaram pela Santa Casa os filhos Joaquim, de 10 anos, Benício, de 7, e Eva, com 2. Também foram atendidos o co-piloto José Flávio de Souza Zanatto e as babás Marcíleia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita. O piloto da aeronave foi encaminhado primeiramente para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade, mas acabou transferido à tarde para a Santa Casa.
No início da noite, os apresentadores foram transferidos para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Transportados por um avião-ambulância, chegaram ao Aeroporto de Congonhas por volta das 21h30. Às 22h45, deram entrada no hospital - foram três ambulâncias.
Segundo informações da Aeronáutica, o avião, do modelo Embraer 820C, decolou às 10h45 (horário de Brasília) da Estância Caiman, reserva do Pantanal no município de Miranda, e seguiria para Campo Grande, num trajeto de cerca de 230 quilômetros. Com dez minutos de voo, às 10h55, o piloto informou aos controladores de voo uma falha no equipamento e fez o pouso de emergência.
A aeronave aterrissou em uma fazenda próxima a rodovia MS-080, a 30 km de Campo Grande. Logo depois do pouso, um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) saiu da base de Campo Grande e seguiu até o local para prestar os primeiros socorros.
Angélica estava no Pantanal gravando o programa Estrelas, que comanda na Rede Globo. Huck acompanhava a mulher no trabalho. Nos últimos dias, os dois postaram fotos do local em suas contas no Instagram.
Segundo informações consultadas no site da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave, com matrícula PTENM, estava com a certificação em dia, válida até junho de 2019. O avião pertence à empresa Mato Grosso do Sul Taxi Aéreo Ltda.
A Aeronáutica informou que a equipe do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa 4) saiu de São Paulo ainda pela manhã rumo ao local do acidente para iniciar as investigações do caso.



PORTAL GLOBO.COM


Vídeo mostra imagens de decolagem de helicóptero antes de queda em SP

Segundo especialistas, algo estranho aconteceu logo que o helicóptero levantou voo. Cinco pessoas morreram na queda ocorrida no mês passado.

Um vídeo inédito e exclusivo pode mudar o que se sabe sobre o desastre que matou Thomaz Alckmin, o filho do governador de São Paulo, no mês passado. Os repórteres do Fantástico tiveram acesso às últimas imagens do helicóptero e das cinco pessoas que morreram na queda. Segundo especialistas, algo estranho aconteceu logo que o helicóptero levantou voo.
Dentro do helicóptero estavam cinco pessoas. Uma delas é Thomaz, 31 anos, filho mais novo do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. A aeronave começa a taxiar, andar pelo pátio. Logo em seguida, ela dá um pequeno tranco, e se desloca por mais alguns metros. Depois, decola de forma brusca, e vira imediatamente para o lado esquerdo.
“Opa, você vê que foi uma decolagem meio esquisita. Ele quase que perdeu aparentemente o controle do helicóptero ali”, analisa Roberto Peterka, investigador de acidentes aéreos.
Minutos depois, acontece o desastre.
As últimas imagens das vítimas foram gravadas pelas câmeras do Helipark, um centro de manutenção em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Fazia 51 dias que a aeronave estava em uma oficina, para uma inspeção que é realizada de dois em dois anos. Um dos reparos ocorreu nas cinco pás do rotor principal. Elas foram retiradas e passaram por manutenção na Helibras, que representa o fabricante do modelo no Brasil. Depois, no Helipark, as pás foram recolocadas.
Dia 2 de abril, quinta-feira, 16h. As imagens obtidas com exclusividade pelo Fantástico registram o que aconteceu a partir desse horário. Com as cinco pás já instaladas, os funcionários fazem os últimos testes. Por uma câmera, parece que as pás estão um pouco inclinadas, até girando meio tortas. É que a imagem fica distorcida por causa do ângulo e do tipo de lente da câmera.
Quem faz os reparos no helicóptero são os mecânicos Erick Martinho e Paulo Henrique de Moraes, e também o auxiliar de manutenção Leandro de Souza Santos.
O piloto, Carlos Haroldo Esquerdo, acompanha tudo. Com 30 anos de experiência, ele comandava esse modelo havia quatro anos.
O Fantástico mostrou as imagens para três especialistas do Brasil. Um é professor de Engenharia Aeronáutica da USP. O segundo já investigou mais de 1,3 mil acidentes aéreos, e fez parte do Cenipa, o órgão responsável pelas investigações dos desastres. O terceiro é engenheiro mecânico e piloto de helicópteros, inclusive de modelos iguais ao que caiu.
“Eles estão agora concentrando os esforços no rotor de cauda. Para medir vibração e também consegue ver o posicionamento das pás”, afirma Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica da USP, ao analisar as imagens.
O Fantástico também mostrou as imagens para Razvan Rusovici, professor de engenharia aeroespacial da Universidade da Flórida, Estados Unidos. Analisando a movimentação, ele diz que os mecânicos podem ter encontrado algum problema no rotor de cauda.
O especialista explica que, em 2013, a agência americana de aviação publicou um alerta obrigando os donos de helicópteros desse modelo a fazer uma inspeção imediata no rotor de cauda. Segundo ele, foram encontradas rachaduras em aeronaves que tinham se acidentado.

Nas imagens do centro de manutenção, às 16h36 do dia 2 de abril, aparece Thomaz Alckmin. O filho do governador de São Paulo era piloto profissional de helicópteros. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, Thomaz tinha habilitação para pilotar dois modelos, que são menores e menos potentes que a aeronave que passava por manutenção.
Faltando cerca de oito minutos para a decolagem, o piloto Carlos Haroldo Esquerdo entra no helicóptero, de fabricação francesa para 10 pessoas. Nas imagens, dá para ver que Thomaz Alckmin se posiciona na parte da frente, no lugar do copiloto.
“Ele entrou na frente. Ele estaria ali ocupando uma posição de tripulante”, diz Roberto Peterka, investigador de acidentes aéreos.
“Todos os equipamentos que têm do lado do comandante, do lado direito, ele também possui do lado esquerdo. Os comandos são iguais dos dois lados. Pode-se decolar de qualquer lado”, explica Maurício Kessar, piloto de helicóptero.
Na sequência, entram na parte de trás os dois mecânicos e o auxiliar de manutenção. A Anac determina que nenhuma pessoa pode transportar qualquer pessoa - exceto tripulantes - em uma aeronave que tenha sofrido manutenção. “Existe um pequeno risco e por que que vai se correr o risco de ferir alguém que não é necessário a bordo?”, argumenta Robert Peterka.
Os mecânicos são considerados tripulantes, por isso podem estar no helicóptero. Mas existe também uma ressalva na própria regra da Anac. Ela diz que a aeronave pode levar passageiros desde que antes de voar, as inspeções e testes de solo concluírem que as manutenções não alteraram substancialmente as características de voo, nem afetaram a operação.
Ainda não se sabe quais manutenções e inspeções foram feitas. Isto está sendo investigado pela comissão que estuda o acidente.
Pelas imagens, não é possível saber com certeza se foram feitos todos os testes do rotor de cauda e do rotor principal. E ainda existem outros procedimentos, igualmente obrigatórios.
Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica: Na verdade, são 4 fases: no solo, pairado próximo ao solo, pairado a uma certa altitude.
Fantástico: De quanto é essa altitude?
Fernando Catalano: De 100 metros ou até menos que isso. E depois para o voo horizontal.
Fantástico: Voo pairado, o que é?
Fernando Catalano: É um voo sem velocidade horizontal. Ele tá pairado no ar.
O Fantástico apurou que, depois de todos terem embarcado, o piloto Carlos Haroldo Esquerdo pediu autorização a um funcionário da Helipark para levar o helicóptero até o heliponto da empresa. As checagens de voo pairado são realizadas em um lugar onde também acontecem os pousos e decolagens.
Às 17h03, o helicóptero com as cinco pessoas a bordo começa a se movimentar em direção ao heliponto. Tudo indicava que era só para fazer os testes. Mas, de repente...
Maurício Kessar, piloto de helicóptero: Opa. É uma decolagem estranha.
Fantástico: Por quê?
Maurício Kessar: Eu acho que ele deveria ter taxiado o helicóptero ou um pouco mais devagar.
Roberto Peterka, investigador de acidentes aéreos: É de se estranhar que essa manobra tenha sido feita por um piloto experiente. O razoável era que ele pousasse no heliponto e fizesse o voo pairado para depois prosseguir.
Para o professor dos Estados Unidos, um piloto com experiência dificilmente decolaria assim, já que foi de forma brusca.

Mas para quem investiga acidentes aéreos, a decolagem estranha também pode ter acontecido devido a uma ressonância de solo, que é uma vibração muito forte, fora do normal. É o que ocorre em outro vídeo mostrado na reportagem. A ressonância pode ser causada por problemas nos amortecedores do rotor ou até um pneu murcho.
“O piloto tem que tirar o helicóptero daquela situação imediatamente, porque a ressonância volta para o helicóptero e destrói o helicóptero antes dele decolar. Ele poderia ter voltado e pousado no heliponto”, explica Roberto Peterka.
E o que teria acontecido depois, com o helicóptero voando? No dia 3 de maio, o Fantástico revelou que pelos menos uma das pás se quebrou em pleno voo.
Como uma máquina de cinco toneladas extremamente segura tem uma pá quebrada no ar? Houve falha mecânica? Erro humano? Ainda não há respostas oficiais para estas perguntas. Mas a Aeronáutica informou que o helicóptero voou de 4 a 5 minutos antes de cair. E revelou também que um mês da queda, uma peça da aeronave - considerada importante para a investigação - foi encontrada.
Trata-se da quinta pá do helicóptero, que foi achada no topo de uma árvore, no dia 10 passado. “Pode ter aberto em voo. Por algum problema da composição dela, alguma falha que possa ter acontecido durante a manutenção dela”, diz o investigador Roberto Peterka.

A Helibrás - responsável pelos reparos nas pás - informou que só vai se manifestar depois que a investigação for concluída.
O Helipark - o centro de manutenção de onde o helicóptero decolou - disse que não identificou nenhuma falha em seu procedimento e que não poupará esforços para colaborar com as autoridades até o encerramento das investigações. Os donos da aeronave não quiseram se manifestar. Por enquanto, a causa do acidente ainda é um mistério.
“Toda peça é importante. A investigação é um quebra cabeça que você tem que ir montando”, explica Roberto Peterka.

PORTAL UOL


"Deus ajudou", diz piloto sobre acidente em avião com Huck e Angélica


Ainda assustado com o pouso de emergência realizado em uma fazenda a 30 km de Campo Grande (MS) na manhã deste domingo (24), o piloto Osmar Frattini, de 52 anos, disse que "Deus ajudou" para que todos que estavam a bordo saíssem com vida após o acidente com os apresentadores Luciano Huck e Angélica.
"Deus ajudou. [Foi] uma pane", resumiu Frattini, que sofreu um corte na cabeça, em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo. "Não pode ser baixado o trem de pouso porque aí já complica", acrescentou em seguida, ao se questionado pela repórter.
Além do piloto e co-piloto, estavam no avião Luciano Huck, a mulher Angélica, os três filhos e duas babás. Todos foram encaminhados para o hospital Santa Casa de Campo Grande, onde receberam atendimento no setor de ortopedia.
Segundo a médica Priscila Alexandrino, da diretoria técnica do hospital, há suspeitas de que Angélica tenha sofrido fratura na bacia e Luciano tenha fraturado uma vértebra.
Às 15h44, a Santa Casa de Campo Grande divulgou nota informando que todos os feridos passaram por exames de raio-X e tomografia, e que nada grave foi diagnosticado. "Por solicitação dos familiares, a Assessoria de Imprensa do hospital comunica que não serão mais liberadas quaisquer informações a respeito do quadro clínico", afirma o hospital.
Após passarem pelos exames, os apresentadores foram transferidos para o hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O acidente
O avião, modelo Embraer 820C, decolou da Estância Caiman, na cidade de Miranda, e seguia para Campo Grande, em um trajeto de 230 quilômetros, quando sofreu uma falha. O piloto informou os controladores por volta das 11h.
Segundo o capitão médico Mauro Pascale, que participou do resgate, a equipe foi acionada por um alerta de acidente aeronáutico. "Chegamos ao local com quase nada de informações. O Corpo de Bombeiros já tinha assistido as vítimas mais leves. Quem tinha o estado um pouco mais grave era o piloto, que bateu a testa no painel e tinha um traumatismo crano-encefálico leve. Ele estava consciente e foi evacuado pela nossa equipe", afirmou.
Num segundo voo ao local, a equipe coletou material e fez fotos para ajudar na investigação. Por meio de nota, a FAB informou que uma equipe do Quarto Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes (SERIPA 4) seguiu para o local para apurar as causas do acidente.
À tarde, Lorena Leonardo, proprietária da fazenda, tentava controlar o movimento no local, cheio de curiosos. "Isso atrapalha a investigação, tem muita gente aglomerada", disse ela, que foi avisada pelo noivo do incidente. "Quando cheguei, Luciano e Angélica já tinham saído, só tinha ficado o piloto, que havia machucado a cabeça", contou.
Testemunha
Edineuza Sanches, testemunha do acidente com a família Huck, disse que Osmar Frattini "foi um grande piloto". "Ele tinha 10 minutos para salvar todo mundo. É um grande piloto. Poderia ter explodido o avião se ele não desligasse tudo, mas teve toda a sabedoria e, Deus abençoou, que todos saíram com vida", relatou Edineuza entrevista ao "Fantástico".
Gravação do "Estrelas"
Angélica gravava um especial do programa "Estrelas" no Pantanal e era acompanhada por Huck e os filhos. Neste sábado, o apresentador havia publicado um vídeo da região em seu Instagram, elogiando a beleza do lugar.



OUTRAS MÍDIAS



Campo Grande News (MS)

Avião que fez pouso forçado levava Luciano Huck, Angélica e filhos

Priscilla Peres, Viviane Oliveira e Flávia Lima
O avião que fez pouso forçado na manhã de hoje em Campo Grande, transportava os apresentadores globais Luciano Huck, Angélica e seus três filhos. Eles vinham de Miranda para a Capital, de onde seguiriam viagem em outra aeronave. Nenhum deles se feriu gravemente.
A família, o comandante Osmar Frattini e o copiloto estavam em um avião modelo EMB 821 Carajá, prefixo PT ENM. Eles saíram de Miranda - distante a 201 km de Capital, onde Angélica gravava cenas do programa Estrelas, com destino ao Aeroporto Internacional de Campo Grande, de onde continuariam a viagem.
O pouso de emergência foi realizado nas proximidades a rodovia MS-080, a seis quilômetros do córrego Ceroula, na Fazenda Palmeira. A primeira informação é de que uma pane atingiu os dois motores, após o dispositivo que manda combustível para os motores travar.
Assim que percebeu a falha, o piloto se preparou para fazer pouso forçado planando. Como na região tem fazendas de gado, ele procurou um lugar sem obstáculos, até conseguir uma área descampadas para fazer o pouso com segurança.
O avião pertence a empresa MS Táxi Aéreo e era pilotado pelo comandante Osmar Frattini. Famílias que moram próximo ao local auxiliaram no resgate dos passageiros. Huck e a família foram encaminhados para atendimento médico na Santa Casa, em veículos particulares.
O comandante precisou ser retirado de dentro do avião pelos Bombeiros. Um helicóptero da Base Aérea também esteve no local para auxiliar no resgate. Já o copiloto foi socorrido por Valter Sanches, que mora próximo ao local do acidente.
Proprietária - A dona da fazenda Palmeira, onde o avião pousou, Beatriz Leonardo conta que não viu o momento do pouso forçado. Ela acredita que tenha sido por volta das 10h30, quando seu o noivo estava com o pai dela embarcando o gado, viram o avião fazendo o pouso.
A fazenda está localizada há 21 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a esposa do piloto, Lucilene Frattini, ele ligou para ela no momento em que percebeu que teria de fazer o pouso de emergência. O comandante trabalha há 14 anos na empresa MS Táxi Aéreo e foi ele quem levou o casal para gravar em Miranda.


AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS - GOVERNO DO PARANÁ

HISTÓRIA

Museu do Expedicionário: referência sobre participação do Brasil na Segunda Guerra

www.pr.gov.br
Para comemorar a 13ª Semana de Museus, a Secretaria de Estado da Cultura faz uma série de matérias sobre os seus espaços. O último texto da série conta a história do Museu do Expedicionário, que tem o acervo mais importante da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Tudo começou nos idos de 1951, quando o prédio chamado de Casa do Expedicionário funcionava como um espaço de auxílio para os ex-combatentes, onde eram oferecidos serviços de apoio nas áreas médica, odontológica, social, previdenciária.
Dentro do edifício, mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário, havia um espaço denominado Sala Tenente Max Wolf Filho, onde se guardavam objetos e lembranças trazidos da guerra pelos expedicionários. Apesar de já ser chamado de museu, o local era uma espécie de sala de memórias.
Em 1978, quando os serviços de assistência social aos ex-combatentes deixaram de ser necessários, decidiu-se transformar a sala na atividade principal da Casa. A ampliação do espaço começou sem alterar as características do edifício, seguindo o princípio de organização do acervo e abertura à visitação pública.
Em 19 de dezembro de 1980, ocorreu a inauguração definitiva do Museu do Expedicionário em sua configuração atual, a partir de um convênio entre a Legião Paranaense do Expedicionário e a então Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte do Paraná.
Hoje é considerado um dos mais importantes museus sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Os documentos e objetos do espaço contam um pouco da história da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na batalha de Monte Castelo, em 1945, na Itália.
ACERVO - Os visitantes do Museu do Expedicionário têm acesso a diversos materiais históricos – documentos, objetos, fotografias, filmes, mapas, livros, ilustrações – que mostram a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial.
O local conta com salas de exposições permanentes e temporárias, auditório e biblioteca, que está aberta ao público. Quem quiser, pode consultar o acervo localmente. São aproximadamente 2.500 itens sobre a Segunda Guerra, a FEB, documentos e biografias de alguns expedicionários, folhetins, recortes de periódicos e materiais especiais que abrangem temas como arte, indumentária militar, história do Brasil e do Paraná, heráldica e museologia.
A CÉU ABERTO - Na praça em frente ao museu estão peças que representam as três forças armadas: âncora, torpedo, carro de combate e um avião Thunderbolt P-47, que fez parte do 1º grupo de caça da Força Aérea Brasileira e participou na Itália do maior número de missões, tendo como piloto o tenente Alberto Martins Torres.
No alto da construção, uma patrulha de infantaria em ação também é reproduzida por uma escultura de pedra feita por Humberto Cozzo. Em frente aos mastros das bandeiras, uma lápide homenageia os 28 veteranos paranaenses mortos em combate.
O Museu do Expedicionário fica na Rua Comendador Macedo, 655 (Praça do Expedicionário), no Alto da XV, em Curitiba. Funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 12h e das 13h às 17h. Sábados e domingo, das 13h às 17h. A entrada é gratuita.



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