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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/05/2015

Embraer podría detener la producción del KC-390 si el gobierno de Brasil no se pone al día con los pagos ...




El CEO de Embraer, Frederico Fleury Curado, aseguró que la compañía aún no tiene intención de reducir el ritmo de desarrollo de su producto estrella en el ámbito de la defensa - el avión de transporte militar KC-390 - debido a la demora en el pago de cuotas vencidas el Gobierno brasileño, aunque adelantó que, de prolongarse en el tiempo el impago, esta sí sería una posibilidad. El ejecutivo señaló, que si el Gobierno deja de pagar los programas la compañía se verá obligada a detener la producción. "No vamos a pagar el resto de su propio desarrollo", dijo. Dependiendo de la situación, destacó, el impacto se verá reflejado en el calendario de entregas, que será más lento ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Embraer podría detener la producción del KC-390 si el gobierno de Brasil no se pone al día con los pagos


Javier Bonilla

El CEO de Embraer, Frederico Fleury Curado, aseguró que la compañía aún no tiene intención de reducir el ritmo de desarrollo de su producto estrella en el ámbito de la defensa - el avión de transporte militar KC-390 - debido a la demora en el pago de cuotas vencidas el Gobierno brasileño, aunque adelantó que, de prolongarse en el tiempo el impago, esta sí sería una posibilidad. El ejecutivo señaló, que si el Gobierno deja de pagar los programas la compañía se verá obligada a detener la producción. "No vamos a pagar el resto de su propio desarrollo", dijo. Dependiendo de la situación, destacó, el impacto se verá reflejado en el calendario de entregas, que será más lento.

El pronóstico de las exportaciones de productos de defensa, como el KC-390 (todavía en duda) y el Super Tucano debe equilibrar cualquier reducción de las inversiones unilaterales brasileñas, según Curado. El presidente de Embraer dijo que la compañía se centrará en sus tres programas de defensa más importantes, que son el KC-390, la integración de sistemas al Satélite Geoestacionario de Defensa y Comunicación de Brasil (SGDC) y el Sistema Integrado de Vigilancia fronteras (Sisfron). El director financiero y de relaciones con inversionistas de Embraer, José Antônio Filippo, aseguró por su parte en una conferencia de prensa que el importe total a cobrar por Embraer en relación con los programas que tiene la empresa con el Comando de la Fuerza Aérea es de alrededor de 300 millones de dólares .

De este total, unos 200 millones de dólares se relaciona con el KC-390, que está siendo producido para la Fuerza Aérea Brasileña (FAB). Embraer recibió el primer pago de los atrasos en un monto de 44 millones de dólares a principios de abril. En el comunicado emitido el pasado jueves, Embraer informa que las cuentas por cobrar aumentaron 195 millones de dólares en el primer trimestre en comparación con el cuarto trimestre. La deuda total alcanzó los 800 millones, lo que refleja la prolongación de algunos ciclos de pago de los clientes, sobre todo en el segmento de defensa y seguridad.

La participación del área defensa y seguridad del segmento en los ingresos totales de Embraer cayó de 31,8% en el primer trimestre 2014 a 20% en el mismo periodo de este año. El descenso en las exportaciones del Super Tucano o, más aún, de las versiones militares del ERJ-145, sumado a la crisis argentina o las indecisiones portuguesas, pondrían en riesgo el futuro inmediato del programa KC 390 a nivel internacional.

PORTAL G-1


Fotos podem esclarecer queda de helicóptero com Thomaz Alckmin

Nenhuma pá se soltou, o que também foi confirmado agora pela Aeronáutica, a possibilidade mais concreta é que tenha acontecido uma quebra.

O que provocou a queda de um helicóptero, no mês passado, em São Paulo? Cinco pessoas morreram, entre elas Thomaz, o filho mais novo do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. As investigações avançam, e novas informações estão surgindo.
Até agora, as três fotos eram inéditas. Elas trazem uma informação fundamental sobre a queda de um helicóptero, mês passado, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Cinco pessoas morreram. Entre elas, Thomaz, 31 anos, filho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Logo depois da queda, surgiu uma suspeita: pelo menos uma das cinco pás do rotor principal da aeronave teria se soltado em pleno voo. Pilotos e especialistas em aviação chegaram a suspeitar que alguém podia não ter apertado direito um dos parafusos. O Fantástico mostra, em detalhes, que, agora, esta possibilidade está descartada pelos investigadores.
Até a tarde da queda, o helicóptero estava na oficina, onde pelo menos uma das pás foi retirada. E depois de passar por manutenção, recolocada. Cada pá é fixada ao rotor por dois pinos que são presos por um grampo.
No Rio de Janeiro, o Fantástico conversou com Fernando Catalano professor de engenharia aeronáutica da USP ao lado de um modelo idêntico ao que caiu. Ele explica que, depois da manutenção, é preciso fazer uma série de testes que começam no chão. “Se estiver ok, ele passa para a próxima fase, que é o helicóptero em voo pairado, próximo ao solo”, explica o professor de engenharia aeronáutica.
Fantástico: De quantos metros mais ou menos?

Fernando Catalano: Um metro, dois metros próximo do solo. Se passar dessa fase, ele vai para um voo pairado longe do solo.
Dia 2 de abril. Segundo as investigações, o piloto do helicóptero, dois mecânicos e um auxiliar vão fazer o primeiro voo, depois da manutenção. Thomaz Alckmin é convidado a participar. O filho do governador também era piloto profissional. Depois de 12 minutos, o helicóptero cai e atinge duas casas.
Em uma imagem, é possível ver que alguma peça cai da aeronave. Agora, as fotos obtidas pelo Fantástico. Elas mostram exatamente o material analisado pelos peritos oficiais. São os destroços do rotor principal, aquela parte de cima do helicóptero, e o que sobrou das pás.
“Tem um aspecto de madeira mas não é. É feita de camadas de fibra de carbono, com uma resina ultra-resistente e com enchimento de uma espuma muito especial, fibrosa, que dão a ela uma resistência praticamente para vida toda”, explica Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica da USP.
Repare no principal: todos os pinos das cinco pás estão intactos. Por isso, a conclusão de quem investiga o acidente é que nenhum desses pinos se desprendeu durante o voo. Ao contrário do que se imaginava, nenhuma pá se soltou. A possibilidade mais concreta é que tenha acontecido uma quebra. Ou seja, pelo menos uma das pás se partiu quando o helicóptero ainda estava no ar.
Pelas fotos, não dá para saber qual delas quebrou, e todas estão partidas, danificadas, devido à queda violenta sobre o telhado das casas. O Fantástico foi a um simulador de voo, em São Paulo.
Fantástico: Se uma das pás quebrar durante o voo?

Rodrigo Duarte, piloto: O helicóptero vai ficar absolutamente desbalanceado. E ai, o helicóptero vai se desestabilizar e vai exatamente acontecer isso. Nada pode ser feito.
A pergunta agora é: o que pode ter causado a quebra de pelo menos uma pá do helicóptero que caiu com o filho do governador de São Paulo?
O modelo é fabricado na França e tem dois motores. O helicóptero pesa 5 toneladas e é considerado um dos mais seguros do mundo. Mas diante da quebra de uma das pás, os cinco tripulantes estavam em uma aeronave igual a do vídeo e não tinham muito o que fazer.
“Ela não se quebrou do nada. Uma falha ou um impacto com alguma outra superfície mais resistente do que essa própria pá”, explica Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica da USP.
Outra possibilidade: uma das cinco peças que formam o chamado sistema de comando do rotor pode ter se soltado ou até quebrado, provocando uma forte vibração.
“Pode acontecer de uma das pás ou várias pás tocarem a fuselagem, por exemplo. Possivelmente quebrando a pá”, destaca Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica da USP.
O Fantástico procurou outros três especialistas nesse tipo de aeronave. Eles preferiram não gravar entrevista mas citaram outras possíveis causas para a quebra de uma pá. Por exemplo: pode ter havido uma falha na caixa de transmissão do rotor principal. Uma pane na caixa de transmissão poderia diminuir muito a velocidade do rotor, de uma hora para outra. Já as pás tenderiam a continuar em movimento, o que provocaria a quebra.
Outra possibilidade seria uma falha na caixa de transmissão do rotor de cauda, fazendo com que ele parasse de funcionar. Se isso acontecesse, os dois motores poderiam jogar toda a força para o rotor principal provocando um disparo. Essa vibração poderia quebrar pelos menos uma das pás.
Os especialistas ouvidos pelo Fantástico também não descartam uma falha durante a manutenção da aeronave. Dizem que o uso de qualquer produto inapropriado, uma tinta, por exemplo, já causaria problemas.
Veja, no vídeo, como uma pequena modificação nas pás pode mesmo comprometer toda a estrutura de um helicóptero. O vídeo é de um teste das Forças Armadas dos Estados Unidos. Os engenheiros tiraram, de propósito, um pedaço muito pequeno de umas das pás, uma lasca de poucos gramas. A aeronave fica presa ao chão. Depois de 30 segundos, a aeronave fica destruída.
O Fantástico procurou as empresas responsáveis pela manutenção do helicóptero que caiu na Grande São Paulo. Nenhuma quis se manifestar.
“Dos relatórios que eu li de acidente no mundo inteiro, eu não me lembro de ter visto um acidente desse perfil. A grande lição que a gente vai tirar disso tudo pode ser a salvação para outros futuros acidentes que possam eventualmente acontecer e que não ocorrerão justamente pelas atitudes que venham a ser tomadas para evitar que isso aconteça no futuro”, diz Rodrigo Duarte, piloto de helicóptero.

Incêndio atinge prédio do Ministério da Defesa, em Brasília

Curto-circuito em ar-condicionado pode ter sido a causa, dizem bombeiros. Fogo foi controlado pouco antes das 20h deste domingo; ninguém se feriu.

Do G1 Df

ImagemUm incêndio atingiu o sétimo andar do prédio do Ministério da Defesa, em Brasília, no início da noite deste domingo. Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que houve um curto-circuito no ar-condicionado. Ninguém se feriu.
A corporação disse que recebeu diversos telefonemas informando que havia muita fumaça e chamas no andar. Segundo o Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciade), duas viaturas dos bombeiros foram destacadas para a ocorrência.
O fogo teve início pouco depois das 19h e destruiu uma sala e quipamentos do sétimo andar. A fumaça se espalhou pelos corredores. As chamas foram controladas pouco antes das 20h.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Dia da caça


Por diversas vezes, o Brasil se viu pressionado nos fóruns internacionais em casos de disputas comeciais, acusado de concessão de benefícios e subsídios às suas empresas, em detrimento de concorrentes de países ricos. Nos últimos anos, no entanto, o País, começou a deixar de ser vidraça apenas, passando a defender seus direitos nos mesmos organismos, como foi o caso da disputa do algodão, com os produtores dos Estados Unidos, em 2009.
O exemplo mais recente dessa nova postura aconteceu na semana passada quando o escritório da OMC, em Genebra, recebeu um questionamento do governo brasileiro contra o Japão, acusado de conceder subsídios ilegais no valor de US$ 1,5 bilhão à Mitsubishi, concorrente da Embraer, para a produção de jatos regionais. O pano de fundo da disputa é a ambição do governo japonês de controlar 20% do mercado de aeronaves com capacidade para até 120 passageiros, território dominado pela Embraer e pela canadense Bombardier.

PORTAL R7


HOJE EM DIA


Corte no orçamento adia entrega de helicópteros

Por Bruno Porto
Os cortes no orçamento executados pelo governo federal bateram na porta do Ministério da Defesa e os impactos são percebidos em contratos já assinados. A chamada nova realidade orçamentária esticou em dois anos o prazo de entrega das 50 aeronaves encomendadas à Helicópteros do Brasil S.A (Helibras), montadas em Itajubá, no Sul de Minas, em um contrato de 1,9 bilhão de euros, com prazo inicial de entrega prevista para 2017, mas estendido para 2019.

A Helibras e a Força Área Brasileira (FAB) confirmaram a postergação do prazo pela necessidade de ajuste ao orçamento do governo federal. A FAB informou que está em curso a revisão do contrato, mas não detalhou se haverá outras alterações, além do prazo. O contrato foi firmado com o Ministério da Defesa em 2008.

A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac) da FAB já recebeu 15 das aeronaves EC-725, que fazem parte do Projeto H-XBR: quatro para a Marinha do Brasil, cinco para o Exército Brasileiro e seis para a FAB. “Atualmente o contrato está sendo revisto para adequação à nova realidade orçamentária do país. A previsão é de que a entrega da última aeronave aconteça em 2019”, diz a FAB, em nota.

Gradualmente a Helibras executa a nacionalização do helicóptero, que já atingiu 100% de mão de obra local e, por força de contrato, até a entrega da última unidade a aeronave deverá ter 50% de conteúdo nacional. A nacionalização do setor é calculada pelo valor dos produtos fornecidos pelos fabricantes locais e não o seu peso.

O último evento de nacionalização foi a validação da produção do primeiro punho do rotor do EC-725 feito pela fornecedora brasileira Toyo Matic, em Bragança Paulista. São 14 empresas nacionais em processo de transferência de tecnologia com companhias estrangeiras para se tornarem fornecedoras da Helibras nesse projeto. Outras 23, também brasileiras, suprem as demandas da fabricante de aeronaves.

Para atender ao contrato, a Helibras aportou R$ 420 milhões na construção de um novo hangar de 11 mil metros quadrados, em sua planta em Itajubá, para abrigar a linha de montagem do EC-725. O valor também inclui o treinamento de funcionários brasileiros na França, onde é a sede da controladora da Helibras, e a vinda de técnicos estrangeiros para acompanhar a implantação da nova linha no país.

FICHA TÉCNICA DO EC-725


Peso máximo de decolagem: 11.200 quilos
Capacidade de transporte: dois pilotos e 29 combatentes
Velocidade: 261 quilômetros por hora
Autonomia: alcance máximo de 1.282 quilômetros.

Ministério da Defesa encomendou 2.044 veículos à Iveco

O Ministério da Defesa ainda tem em vigência com empresas mineiras um contrato para fornecimento de 2.044 unidades do Veículo Blindado de Transporte de Pessoal – Médio sobre Rodas (VBTPMR), o Guarani. A fornecedora é a Iveco Veículos de Defesa, com sede em Sete Lagoas, que já realizou a entrega de 190 unidades.

A Iveco não respondeu se os repasses estão em dia ou se o cronograma de entrega passou por revisão. No Ministério da Defesa, o responsável pela área não estava disponível para entrevista.

O contrato para renovação de frota dos blindados do Exército, de R$ 6 bilhões para as 2.044 unidades, motivou a criação da divisão brasileira de veículos militares da Iveco.

A Iveco Veículos de Defesa ainda tinha a intenção de participar de licitação prevista para o primeiro trimestre deste ano para o fornecimento de 186 Viaturas Blindadas Multitarefas – Leve de Rodas (VBMT-LR), um veículo blindado de porte médio com funções múltiplas, como o transporte de militares em locais inóspitos. A licitação, porém, ainda não tem edital publicado. Uma fase anterior, de habilitação de empresas e recebimento de propostas de produto, já foi realizada. Além da Iveco, foram habilitadas as empresas Avibras/Renault, Amgeneral/Plasan e a Bae Systems.

REVISTA ISTO É


Justiça derruba normas de admissão no Exército


Antonio Carlos Prado E Elaine Ortiz

Ao julgar uma ação coletiva do Ministério Público Federal contra a União, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou que o Exército não mais aplique restrições a quem pretenda ingressar em seus quadros.

Algumas exigências do Exército, que caíram por terra, eram as seguintes: ter pelo menos 20 dentes naturais na boca, altura não inferior a 1m60, não ser portador de doenças sexualmente transmissíveis e enfermidades autoimunes. A Justiça Federal julgou as restrições como “conduta discriminatória e irrazoável”.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Pá do helicóptero que caiu em SP com filho de Alckmin pode ter quebrado


ImagemAo menos uma das pás do helicóptero que caiu em Carapicuíba (Grande São Paulo) no dia 2 de abril deste ano com Thomaz Alckmin , filho do governador Geraldo Alckmin, pode ter quebrado durante o voo. A informação foi revelada pelo "Fantástico", da TV Globo, na noite deste domingo (3).
O programa teve acesso a imagens da investigação que mostram a base do rotor (onde as pás ficam presas) com pedaços do objeto apertados por parafusos. Isso teria levado os especialistas a descartarem a possibilidade de uma das pás ter se soltado durante o voo por ter sido mal instalada, por exemplo.
Os especialistas, porém, ainda não concluíram as investigações e ainda não sabem o que teria causado essa quebra.
Acidente
No dia 2 de abril deste ano, a aeronave caiu sobre uma residência dentro de um condomínio na estrada da Fazendinha, em uma área nobre de Carapicuíba.
O helicóptero estava registrado em nome da Seripatri Participações, do empresário José Seripieri Junior, também dono da empresa Qualicorp, que administra planos de saúde coletivos.
Além de Thomaz, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, 53, e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, 42, Erick Martinho, 36 e Leandro Souza, 34.
Carlos e Paulo eram funcionários da Seripatri, enquanto Erick e Leandro trabalhavam para a Helipark, empresa de manutenção de aeronaves. Segundo a Seripatri, o piloto tinha mais de 30 anos de experiência.
Thomaz trabalhava na rede de farmácias Farmaconde, de São José dos Campos. Ele era piloto do helicóptero da empresa, que estava em manutenção há cerca de vinte dias no mesmo local que o aparelho acidentado.
Acabou aceitando voar na aeronave da Seripatri, como convidado dos tripulantes e dos mecânicos.
Este helicóptero estava em fase de testes e revisão. Ele havia decolado de um heliponto em Carapicuíba e faria um voo experimental, retornando ao ponto de origem.
A aeronave é a de modelo EC 155 B1, fabricada pela Eurocopter France, prefixo PPLLS.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL A CIDADE (SP)


Cuida de todos nós

São mais de 35 mil atendimentos em apenas cinco dias de trabalho em Condeúba e região e uma gratidão pra lá de eterna
Sebastião Antônio de Souza, 64 anos, fala sobre o atendimento, a necessidade dos netos por um pediatra e a vida no sertão. O que mais quer contar, entretanto, só vem com alguns minutos de conversa: “Eu guardei a camiseta que os voluntários me deram quando passaram por aqui. Guardei mesmo”.
Foi há sete anos, última vez em que o projeto esteve em Condeúba. Quando soube que os médicos voltariam, Sebastião – em coro com toda a cidade - comemorou. Levou os dois netos no pediatra e pretendia passar por consulta. “É uma bênção pro nosso povo. Dessa vez, o projeto está maior ainda. A gente fica contente de ver!”.
Quando o Voluntários do Sertão começou, há 15 anos, era preciso parcelar os gastos. Dorinho passava 12 meses pagando uma edição e já financiava a outra.
Nos primeiros anos, crianças de Alegre e Condeúba recebiam lanches e brinquedos.
“A gente foi percebendo que não era suficiente. O dinheiro que gastava com isso não tava valendo a pena. As família precisavam de mais”, conta dona Liquinha, como é chamada a mãe de Dorinho que, moradora de Alegre, participa do projeto desde sempre. Decidiram apertar aqui e ali e, além dos brinquedos, doar cestas básicas.
Deu certo por algum tempo, mas Dorinho queria mais. O povo precisava de mais. “Eu percebia que tinha gente pegando as cestas só porque a gente estava dando. Na saúde, ninguém fica doente porque quer. Essa era uma carência grande”.
Os primeiros médicos saíram de Ribeirão para o sertão a pedido do amigo, em 2006. Dorinho pagava as passagens, o material necessário e a estadia dos profissionais. As primeiras 111 cirurgias de catarata foram feitas no quarto dos pais dele, em uma casinha simples de Alegre. Era o único lugar com laje no teto, condição de higiene. “Nós esterilizamos tudo. As pessoas saiam enxergando!”.
O projeto ia ganhando força. Mais e mais profissionais eram convidados a participar e aceitavam. “Foi um trabalho de formiguinha. A cada ano, uma conquista”, nas palavras do idealizador. Os patrocínios vieram pouco a pouco. “A honestidade, o trabalho sério, facilitou na captação de mão de obra, de ajuda”, Dorinho ressalta.
Hoje, o Voluntários do Sertão tem patrocínio de grandes laboratórios, empresas de Ribeirão e da região, ajuda do Estado da Bahia e do Governo Federal, que cede os aviões da Força Aérea Brasileira para o transporte da equipe. Carretas totalmente equipadas viram centro cirúrgico para as cataratas e consultórios odontológicos.
Parte dos atendimentos acontecem em escolas, ginásios, unidades de saúde, locais que a cidade oferece. Grande estrutura externas também é montada em praças e ruas para conseguir acolher todas as especialidades ofertadas. Tendas enormes, algumas climatizadas, e containers viram consultórios, salas de triagem e espera.
Nesse ano, foram oferecidas cirurgias dermatológicas, de hérnia e ginecológicas. O hospital da cidade, que não tem centro cirúrgico, foi adaptado para os procedimentos. Equipamentos foram alugados e uma ala do hospital foi reservada para os cirurgiões.
O objetivo era fazer a maior edição da história. Aniversário pede superação. Foram 35.775 atendimentos, entre consultas, exames, cirurgias, enfermagem e odontologia. Além de Condeúba, moradores de 26 cidades da região estiveram presentes. Os atendimentos se dividiram em 11 pontos. Na pequena Condeúba, jalecos brancos pipocavam por toda lado. Ainda bem!
Na organização, Ana mistura rigidez e amor
Além de recursos financeiros é preciso logística. A executiva Ana Trindade se candidatou como voluntária há cinco anos. Logo caiu na organização. É chamada – quase às escuras – de general. “Eu sei que eles me chamam assim. Você já deve ter ouvido, né? Mas é preciso obedecer regras. Imagine se cada um fizer o que quer?”.
Ana é responsável por organizar o transporte dos voluntários, a comida, a distribuição das malas, que são despachadas uma semana antes do início do projeto, já que a maior parte dos voluntários embarca de FAB. “Quando eu vim pela primeira vez, as malas eram jogadas em um lugar e cada voluntário buscava a sua. Perdia-se tempo. Hoje, as malas ficam no quarto de cada um”, ela diz.
Comida e transporte, para a organizadora, são a base. “Era tudo feito na informalidade. Gente com muita boa vontade, mas sem a noção da urgência”. Além de café da manhã, almoço e jantar, que aconteciam em um ginásio de esportes de Condeúba, dividido em turnos, os voluntários recebiam em seus locais de trabalho dois lanches caprichados, com sucos, isotônicos e água gelada.
Os motoristas cumpriam à risca o horário de levar e trazer os profissionais. Tudo funcionou com ordem de orquestra.
No fim, Ana mostra que é mais carinho que braveza. O brilho nos olhos claros nunca se apaga. Do primeiro dia ao último, é com ele que ela dá ordens, abraça, não para um minuto. Para conseguir entrevistá-la, foi preciso esconderijo, depois de muita marcação. “Só mais cinco minutos”, e se passou quase uma hora.
No fim, ela diz ao que veio. “Aqui não tem como não ser tocado. É muito intenso e não tem para onde correr. As pessoas abraçam com verdade”.

PORTAL CAVOK


VÍDEO: Acidente com aeronave da FAB na Antártida

ImagemFoi divulgado no dia 02 de maio de 2015 pela Rádio BandNews FM em seu canal no Facebook um vídeo do momento do acidente com o FAB 2470, um Lockheed C-130H Hercules da Força Aérea Brasileira, no momento de seu pouso na base chilena Eduardo Frei Montalva, no dia 27 de novembro de 2014.
Nota Oficial emitida pela FAB, no dia do acidente
Uma aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) acidentou-se, nesta quinta-feira (27/11), durante o pouso na base chilena Eduardo Frei, na Antártida. A ocorrência foi por volta das 11h da manhã (horário local). Não houve feridos. A aeronave realizava uma missão do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). A Força Aérea Brasileira vai investigar os fatores contribuintes para a ocorrência.

Brasília, 27 de novembro de 2014.
Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica            


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