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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/04/2015

Defesa paga parte de sua dívida com Embraer ...




Ministro Jaques Wagner diz que governo transferiu para a fabricante uma parcela de R$ 120 milhões referente ao KC-390 ...



O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou ontem no Rio de Janeiro que o governo transferiu na semana passada R$ 120 milhões para a Embraer como forma de quitar dívidas referentes ao projeto do avião cargueiro KC-390 cujo montante estaria — segundo ele — entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. O ex-governador da Bahia disse ainda que o voo inaugural do novo modelo está previsto para o próximo mês de junho. No mês passado, na divulgação do balanço do ano passado, a fabricante de aviões informou que um dos itens que haviam afetado negativamente o resultado da companhia era a rubrica contas a receber, no valor de R$ 312,8 milhões. A maior parte desse montante estava relacionada à não quitação, por parte do governo federal, dos custos para o desenvolvimento do KC-390. "Estou trabalhando de tal forma que a gente possa diminuir esse fosso entre o executado e o pago", disse o ministro, durante entrevista na Laad, feira de equipamento militar ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Avião apreendido no Ceará fazia rota internacional do tráfico, diz polícia

Polícia encontrou aeronave com 350 quilos de drogas no interior do Ceará. Aparelho de localização do avião indicou voos em outros países.

O avião apreendido com 350 quilos de drogas na noite da terça-feira (14) na zona rural de Canindé, a 120 km de Fortaleza, faz parte de uma rota internacional de tráfico de entorpecentes, de acordo com as investigações da polícia. Segundo o tenente-coronel Assis Azevedo, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, o aparelho GPS encontrado na aeronave rastreou localizações entre outros países, como Bolívia, Argentina e Colômbia. “Pelos voos, tipo e quantidade de droga apreendida deve se tratar de uma rota internacional”, afirmou.
Em Canindé, quatro pessoas foram presas, o piloto, natural do Mato Grosso, dois agricultores contratados para vigiar a aeronave e um taxista que fuga do segundo homem que estava no avião. O caso passou a ser investigado pela Polícia Federal, que não quis dar declarações à imprensa. A quinta pessoa conseguiu fugir durante a perseguição da polícia ao táxi.
Além de a droga e do GPS, foram encontradas uma pistola, celulares, um mapa de navegação da Bolívia e do Paraguai e um plano de voo. Os entorpecentes estavam divididos em sete malas. “O piloto afirmou que não sabia qual era a carga e que a viagem seria para levar a pessoa que está foragida até Fortaleza”, disse o comandante da Polícia Militar.
De acordo com a polícia, o município de Crateús, a 350 km de Fortaleza, era o destino final da rota e ponto de distribuição para outras cidades do Ceará. Por causa da falta de combustível, o piloto teve de fazer um pouso em Canindé.
Boa Viagem
Antes de pousar em Canindé, o avião parou em outra cidade cearense, Boa Viagem, onde fez uma entrega de parte da droga a uma pessoa, que foi presa com uma mala de 30 kg de entorpecente. A partir dessa prisão, o avião e os possíveis locais de pouso foram monitorados. Uma hora e meia depois que aeronave pousou em Canindé para abastecer, o piloto foi preso por meio de denúncias de moradores de que havia uma pessoa à procura de combustível nos postos da cidade com roupa de piloto. O piloto da aeronave caminhava com uma mochila com R$6.300 mil.
Os quatro suspeitos presos na operação em Canindé e o preso em Boa Viagem foram encaminhadas para delegacia da região e para a Polícia Federal, em Fortaleza. Os dois homens que vigiavam a aeronave prestaram depoimentos e já foram liberados.

Rota de tráfico
Segundo o piloto, a aeronave partiu do Mato Grosso na segunda-feira (13). De acordo com a Polícia Militar do Ceará, a rota passou por cidades como Vila Rica, ainda em Mato Grosso, e Diamantina, em Minas Gerais. Os policiais não quiseram dar mais informações sobre rota feita pela aeronave apreendida para não atrapalhar as investigações em outros estados.
De acordo com a polícia, a rota de tráfico de drogas era executada há algum tempo, mas foi intensificada no início deste ano. Para o comandante do 4° Batalhão de Polícia Militar do Ceará, a aeronave com drogas que caiu na divisa do Piauí e do Ceará na madrugada do sábado (11) também deveria como destino final a cidade de Crateús. O avião que explodiu durante a queda, matando o piloto e o passageiro carbonizados, tinha as mesmas características do monomotor apreendido em Canindé. Nos destroços do acidentes, os policiais encontraram pacotes de drogas.
Aeroporto de Fortaleza
De acordo com a Polícia Federal, em 2014, 14 prisões foram realizadas no Aeroporto Pinto Martins, com 27 quilos de cocaína e 65 quilos de maconha apreendidos. Desse total, mais de 10kg estavam em voos internacionais da África e da Europa. Só em 2015, foram nove flagrantes de tráfico interestadual de drogas no Aeroporto Pinto Martins, sendo 16 pessoas presas e quatro menores apreendidos.
A rota Manaus-Fortaleza é a que mais preocupa a Polícia Federal. Em 2014, foram apreendidos só nessa rota 24kg de cocaína e 37 kg de skank, que é um tipo de maconha. O skank é originário da Venezuela, ingressa no Brasil pela Amazônia e de Manaus é enviado ao Ceará. Já a cocaína geralmente é produzida na Colômbia, Peru e Bolívia. Ela segue pelas várias rotas fluviais, até chegar ao Ceará.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


Defesa paga parte de sua dívida com Embraer

Ministro Jaques Wagner diz que governo transferiu para a fabricante uma parcela de R$ 120 milhões referente ao KC-390

Rodrigo Carro

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou ontem no Rio de Janeiro que o governo transferiu na semana passada R$ 120 milhões para a Embraer como forma de quitar dívidas referentes ao projeto do avião cargueiro KC-390 cujo montante estaria — segundo ele — entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. O ex-governador da Bahia disse ainda que o voo inaugural do novo modelo está previsto para o próximo mês de junho. No mês passado, na divulgação do balanço do ano passado, a fabricante de aviões informou que um dos itens que haviam afetado negativamente o resultado da companhia era a rubrica contas a receber, no valor de R$ 312,8 milhões. A maior parte desse montante estava relacionada à não quitação, por parte do governo federal, dos custos para o desenvolvimento do KC-390. "Estou trabalhando de tal forma que a gente possa diminuir esse fosso entre o executado e o pago", disse o ministro, durante entrevista na Laad, feira de equipamento militar.
Por conta do ajuste fiscal em curso na esfera federal, Wagner preferiu não dar uma previsão de quando será pago o restante da dívida. "É algo que não está totalmente na minha mão, porque depende da Junta Orçamentária, (formada) pela Fazenda, pelo Planejamento e pela Casa Civil", disse o ministro. O governo encomendou 28 unidades da aeronave com entrega a partir de 2016, avaliadas em US$ 7,2 bilhões. Em fevereiro deste ano foi realizado o voo experimental de um protótipo. "(Quando o KC-390) fez o primeiro voo experimental, a Embraer deve ter desmontado o avião todo, para verificar de seis mil a sete mil itens. E aí nós faríamos o voo inaugural, no qual você atingiria 12 mil itens", explicou. O ministro defendeu o ajuste fiscal apesar de reconhecer que os cortes terão impacto sobre o orçamento de defesa.
"Apontar novas aquisições este ano não é razoável. Nós na verdade estamos trabalhando para manter aquilo que já foi iniciado. Exatamente para garantir que não haja descontinuidade", afirmou Wagner, para quem o ajuste vai permitir ao país crescer. A Petrobras prometeu iniciar a regularização de pagamentos a alguns estaleiros que constroem embarcações e sondas para a estatal, segundo Wagner, que garantiu que o programa naval brasileiro fortalecido no governo Lula não vai retroceder. Recentemente, alguns estaleiros que atendem a encomendas da Petrobras iniciaram um processo de demissão de funcionários devido a problemas de fluxo de caixa, na esteira do aprofundamento das investigações da operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção envolvendo a estatal, empreiteiras e políticos.
Por conta do escândalo, a empresa suspendeu contratações com uma lista de empresas que teriam firmado contratos irregulares com a estatal. Algumas das construtoras afetadas têm participação nos estaleiros. De acordo com o ministro, parte do empréstimo obtido pela Petrobras junto ao Banco de Desenvolvimento da China, no valor de US$ 3,5 bilhões, será usada para quitar alguns pagamentos com os estaleiros. Entre eles, o ministro citou a possibilidade de retomada de um processo de regularização de pagamentos junto ao estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul, que demitiu recentemente milhares de metalúrgicos . Com Reuters

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Soldados do Exército treinam no Rio para missão de paz e eleições no Haiti

Entre as responsabilidades dessa equipe, está garantir que o país tenha eleições tranquilas no segundo semestre deste ano

Exército treina 850 militares no Rio de Janeiro para missão de paz e eleições deste ano no Haiti. Eles embarcam no mês que vem para permanência de seis meses no país caribenho
Uma patrulha de militares brasileiros é parada por gritos de socorro e encontra um corpo caído no chão. Durante a averiguação, é chamada para socorrer uma vítima de estupro em um acampamento de desabrigados haitianos e, além de atender a vítima, ainda tem que evitar um linchamento do criminoso. O desenrolar desses acontecimentos se deu hoje (15) em uma praça do pacato bairro de Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro, mas tudo era parte de um treinamento para militares que vão para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), em 11 de maio. Entre as responsabilidades dessa equipe, está garantir que o país tenha eleições tranquilas no segundo semestre deste ano.
Desde o início desta semana, até o próximo dia 24, as ruas de Sulacap e bairros vizinhos como Vila Militar, Bento Ribeiro e Marechal Hermes têm sido campo de treinamento para 850 homens que o Brasil enviará para compor o Batalhão de Infantaria de Força de Paz durante seis meses. Os exercícios simulados incluem situações como manifestações, transporte de urnas e patrulhamento. "São situações que eles vão encontrar quando chegarem lá, nas cidades e aglomerações", explica o coronel do Exército José Ricardo Vendramin Nunes, comandante do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil.
Segundo Vendramin, o treinamento dos soldados que vão para a missão de paz mudou muito ao longo dos anos, tanto pela experiência adquirida quanto por mudanças no cenário. Os soldados que treinam para viajar em maio, por exemplo, precisarão estar preparados para operações em áreas maiores, já que países como Argentina e Peru deixaram a missão de paz recentemente, aumentando a área de responsabilidade do Brasil. Outra novidade, em relação aos soldados que embarcaram em novembro, é a necessidade de estarem preparados para as eleições legislativas e presidenciais.
O primeiro turno das eleições legislativas do Haiti foi anunciado para 9 de agosto, e o segundo turno para 25 de outubro. Nesta data ocorrerá também o primeiro turno das eleições presidenciais e locais. Em caso de as eleições presidenciais necessitarem segundo turno, será no dia 27 de dezembro.
"O papel do batalhão brasileiro deverá ser o de manter a segurança dos locais de votação e o transporte das urnas, além fazer com que a eleição transcorra de maneira tranquila", disse Vendramin,. Ele adiantou que os exercícios relacionados às eleições incluem conter ânimos exaltados por causa da disputa eleitoral e impedir boca de urna do lado de fora dos locais de votação.
Para que a população não se assuste com o treinamento e a presença dos militares nas ruas, foram usados carros de som e até outdoors para anunciar a operação. Além disso, foi feita uma panfletagem nas casas, pedindo colaboração. "É importante não interferir nas ações! Seu apoio é fundamental para o preparo de nossos militares e para o sucesso da missão", diz o panfleto.

JORNAL ZERO HORA


PRONTO PARA DECOLAR


A última lâmina da apresentação que o ministro da Aviação Regional, Eliseu Padilha, fez ontem na Federasul tinha uma frase de efeito: "Senhores e senhoras, ajustem os cintos. Vamos decolar".
Padilha detalhou o Programa de Aviação Regional que ele garante ser prioridade da presidente Dilma Rousseff e garantiu que não faltarão recursos para investimentos em 15 aeroportos do interior do Estado. Para o Rio Grande do Sul estão previstos R$ 350 milhões do Fundo Nacional de Aviação Civil.
O ministro disse que as obras começarão pelos aeroportos de Passo Fundo, Rio Grande, São Borja, Santo Ângelo e Santa Rosa.
No final da tarde, Padilha apresentou o mesmo plano em reunião da Comissão Especial da Aviação Civil Regional da Assembleia, em audiência com 22 dos 55 deputados estaduais.
Prova de que, na prática, está atuando na articulação política: foi interrompido duas vezes por telefonemas dos ministros Joaquim Levy e Aloizio Mercadante para tratar do projeto da terceirização.

Economia


Marta Sfredo

Baiano, o ministro da defesa, Jaques Wagner, deu sinais ontem de que investimentos da indústria de defesa podem virar alvo de disputa. Na Feira Internacional de defesa e Segurança do Rio de Janeiro, Wagner disse que o ressurgimento do segmento não deve ficar restrito ao Sul e ao Sudeste, "terá de transbordar para outras regiões".

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Governo admite dívida de R$ 700 milhões do KC-390

Ministro Jaques Wagner admitiu o atraso no repasse de recursos para o desenvolvimento do jato de transporte militar

Virgínia Silveira

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, reconheceu que o governo tem dívida em torno de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões com a Embraer, relativa ao programa de desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390. O pagamento de parte desse débito, de R$ 120 milhões, segundo ele, foi feito na semana passada, conforme antecipou o Valor na terça-feira.
A prioridade do governo em relação aos projetos estratégicos da pasta, segundo o ministro, é garantir o fluxo do que está em curso. "Estamos em processo de ajuste fiscal. Não é razoável apostar em novas aquisições neste momento. Em 2015 vamos trabalhar para manter o que foi iniciado para que não haja descontinuidade", afirmou Wagner em entrevista coletiva realizada na Laad, feira de defesa e segurança, no Rio de Janeiro.
O ministro ressaltou ainda que somente no fim de 2016 será possível vislumbrar um horizonte melhor para o setor de defesa.
Em entrevista recente ao Valor o presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider, disse que existe preocupação e empenho muito grande da FAB e dos Ministério da Defesa no sentido de buscar uma solução para o problema do pagamento dos atrasados.
"Acho que depois de um ano cheio de desafios em 2015 em relação às questões do câmbio e das restrições orçamentárias, a área de defesa voltará a crescer a partir de 2016", afirmou. E isso será possível, segundo ele, principalmente porque a Embraer terá produtos novos, como o KC-390, com grande potencial de exportação.
"O KC-390 é importante para a Embraer, para a FAB e para o Brasil. É um projeto gerador em potencial de muitas divisas em exportações", disse. Se a Embraer suspender ou atrasar o programa de desenvolvimento da aeronave, diz Schneider, a retomada seria extremamente custosa. "Sem contar que perderíamos a entrada no mercado no momento certo."
Os atrasos no repasse de recursos também atingem outros projetos da área de defesa da Embraer, como a modernização dos caças AMX e F-5. O Valor apurou que a FAB já estuda, inclusive, uma redução no número de aeronaves modernizadas. "Sobre o AMX ainda estamos levantando os impactos, com decisão prevista para o fim deste mês pelo Estado Maior da Aeronáutica. Tudo leva a crer que a quantidade de aeronaves F-5 também será afetada", disse o presidente da Copac. (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), brigadeiro do ar Paulo Roberto de Barros Chã.
A FAB já concluiu a modernização de 46 aeronaves F-5, mas ainda tem um segundo lote, de onze aeronaves, que começou a ser modernizado em 2013 e corre o risco de ser afetado pela falta de recursos. O AMX é utilizado em missões de interdição, apoio aéreo e reconhecimento.
A modernização da frota de 43 aeronaves tem como objetivo ampliar sua capacidade operacional e sobrevivência em ambientes hostis por mais 20 anos. Segundo o Valor apurou, os estudos da FAB incluem a possibilidade de reduzir de 43 para 30 o número de aeronaves a serem modernizadas.

AGÊNCIA SENADO


Senado aprova indicação para o Superior Tribunal Militar


O Senado aprovou nesta quarta-feira (15) a indicação do brigadeiro Francisco Joseli Camelo para compor o Superior Tribunal Militar (STM). O nome havia sido aprovado no início de abril pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O indicado para o STM é tenente brigadeiro do ar da Força Aérea Brasileira (FAB), com mais de quarenta anos de carreira. Comandou esquadrões e bases aéreas. Além disso, trabalhou na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, na Secretaria-Geral do Conselho de Defesa Nacional, na Embaixada do Brasil na Argentina e no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, entre outros.
Durante a sabatina, Joseli Camelo falou sobre a participação das Forças Armadas na segurança pública. O brigadeiro considera que esse tipo de situação é “excepcional e episódica”.
— Acredito que não seja atribuição precípua das Forças Armadas essa atuação, embora tenha demonstrado desempenho satisfatório nestas ações — declarou o militar, em resposta a indagação dos senadores Roberto Rocha e Gleisi Hoffmann (PT-PR).

PORTAL R7


Brasil questiona Argentina por aproximação da China no setor de defesa


Rio de Janeiro, 15 abr (EFE).- O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse nesta quarta-feira que questionou a Argentina por sua aproximação da China no setor militar, mas descartou qualquer atrito com o país vizinho, que qualificou como "um parceiro importante". Wagner afirmou que tratou sobre a questão com o ministro de Defesa argentino, Agustín Rossi, durante visita realizada a Buenos Aires na semana passada, embora, segundo ele, este não tenha sido o assunto central da reunião. "Saí de lá (Buenos Aires) com a afirmação de que a Argentina dá prioridade para sua associação com a Unasul", disse Wagner, em referência à União de Nações Sul-Americanas.

A declaração foi feita durante entrevista coletiva na feira de defesa LAAD, que está sendo realizada no Rio de Janeiro. O ministro considerou normal que a Argentina negocie com outros países, não somente no setor de defesa, mas em qualquer área, e valorizou a alta "capacidade de financiamento" que a China pode oferecer. Wagner revelou que a China propôs a venda de caças de combate para a Argentina, que necessita substituir em breve seus Mirage, mas assegurou que Buenos Aires não descartou a compra dos Gripen NG que o Brasil fabricará em associação com a Suécia. Na opinião do ministro, existem formas de se encontrar soluções para os possíveis impedimentos que o Reino Unido pode apresentar para a exportação dos caças à Argentina por motivos políticos, já que o Gripen contém sistemas de fabricação britânica. "Quem tem a tecnologia, tem capacidade de criar obstáculos de venda para este ou aquele país", disse Wagner. Uma das soluções seria a substituição dos equipamentos britânicos no Gripen por sistemas de outros países nos caças que seriam vendidos para a Argentina.

A outra possibilidade, segundo Wagner, seria a Argentina e o Reino Unido solucionarem suas diferenças pela soberania das ilhas Malvinas "em uma negociação presidida pela ONU", embora tenha admitido que essa não é a saída mais fácil. Na terça-feira, a companhia sueca Saab e a Embraer anunciaram que estão negociando exportar de forma conjunta os caças de combate Gripen NG que serão fabricados no Brasil. As vendas poderiam começar em torno de 2023 e 2024 e o Brasil seria responsável pelas negociações com os países latino-americanos, embora os detalhes do acordo ainda não estejam definidos. A LAAD é a maior feira de defesa e segurança da América Latina e reúne delegações oficiais de cerca de 650 expositores de 71 países.

Brasil congela programa de compra de navios militares


Rio de Janeiro, 15 abr (EFE).- O Brasil adiou o programa Prosuper, por meio do qual pretende comprar 11 navios de guerra para a Marinha, devido à crise econômica que o país atravessa, afirmou nesta quarta-feira o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Em entrevista coletiva na feira de defesa LAAD, Wagner disse que "não é razoável" planejar novas aquisições de navios neste ano devido ao programa de ajustes orçamentários realizado pelo governo.

O comandante da Marinha, o almirante Eduardo Barcellar Leal Ferreira, afirmou que a licitação, da qual participam sete países, "não está concluída" e ratificou que o processo está "momentaneamente paralisado". O programa Prosuper prevê a compra de cinco navios-patrulha oceânicos de 1.800 toneladas, cinco navios fragata de cerca de 6.000 toneladas e um navio de apoio logístico de 24.000 toneladas, que terão que ser fabricados em estaleiros brasileiros.

Os sete estaleiros que apresentaram propostas comerciais são Thyssenkrupp (Alemanha), DSME (Coreia do Sul), Navantia (Espanha), DCNS (França), Damen (Holanda), Ficantieri (Itália) e BAE (Reino Unido). O ministro também informou que, devido à crise econômica, foi reduzido o ritmo de produção dos 50 helicópteros EC725, que o país fabrica em associação com a Eurocopter para equipar à Força Aérea. A LAAD é a maior feira de defesa e segurança da América Latina e reúne delegações oficiais e cerca de 650 expositores de 71 países. A feira começou ontem, no centro de convenções Riocentro, no Rio de Janeiro, e terminará na próxima sexta-feira. EFE
AGÊNCIA BRASIL


Ministro defende descentralização da indústria de defesa no Brasil


O ministro da Defesa, Jacques Wagner, defendeu hoje (15), na Feira Internacional de Defesa e Segurança (LAAD), no Rio de Janeiro, a descentralização da indústria de defesa do eixo Sul/Sudeste.
“É uma política geral da política de desenvolvimento da indústria”, explicou. Lembrou que a Bahia, estado que governou, sediou no passado uma indústria fornecedora de canhões para o Exército. “Estamos tentando acabar com a chamada guerra fiscal. Para ela ser pacificada definitivamente, tem de ter política nacional de desenvolvimento industrial”, salientou.
Wagner comentou que o Brasil está “ressuscitando nos últimos dez anos”. Por isso, considerou natural que o insumo venha de onde houver alguma semente ou embrião plantado. Insistiu que, caso o processo tenha continuidade, não ficará restrito ao Sul e Sudeste. “Ele terá de transbordar para outras regiões”.
Segundo Jaques Wagner, está em processo de implantação o Centro de Simulação de Blindados e Avaliação das Tropas Blindadas, que fará parte do grande sistema de simulação do Exército, com pontos em Santa Maria (RS), Rio de Janeiro, São Paulo e Amazônia.
O ministro da Defesa informou que o governo federal liberou R$ 120 milhões para a Embraer, como parte de dívida referente ao cargueiro KC-390. O total da dívida varia entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. O KC-390 é o maior avião já produzido no Brasil, sob encomenda do governo brasileiro.
De acordo com o ministro, não há data fixada para quitação da dívida com a Embraer, que dependerá do ajuste fiscal. A primeira entrega da aeronave para a Força Aérea Brasileira (FAB) está prevista para o próximo ano.
Em maio de 2014, a FAB fechou a compra de 28 unidades do KC-390 com a Embraer. O negócio foi avaliado em R$ 7,2 bilhões.
A LAAD prosseguirá até a próxima sexta-feira (17). A feira reúne 700 expositores de 71 países e mais de 150 delegações estrangeiras.

PORTAL EXAME.COM


Governo paga R$120 mi de dívida com Embraer


O governo federal liberou o pagamento de cerca de 120 milhões de reais à Embraer, parte de uma dívida total entre 600 milhões e 700 milhões de reais com a fabricante principalmente relacionada ao cargueiro KC-390.
A informação foi dada nesta quarta-feira pelo ministro da Defesa, Jacques Wagner. Segundo ele, não há data para que o restante da dívida com a Embraer seja quitado, a depender do ajuste fiscal.
Em meados de janeiro, a Embraer informou que terminou 2014 com fluxo de caixa negativo da ordem de 400 milhões de dólares, contrariando a expectativa anterior da empresa de que o indicador seria positivo.
A companhia citou a não concretização de receitas previstas e o aumento nas contas a receber, mas não nomeou qualquer cliente. Na ocasião, analistas disseram que a Embraer teve um aumento de recebíveis em grande parte pelo atraso de pagamentos do governo para o segmento de Defesa da fabricante.
A Embraer está desenvolvendo o KC-390, maior avião já produzido no Brasil, sob encomenda do governo brasileiro.
O Ministério da Defesa está cobrindo 2 bilhões de dólares em custos de desenvolvimento do KC-390 e assinou no ano passado uma encomenda de 28 unidades do cargueiro avaliadas em 7,2 bilhões de reais.
A aeronave teve seu primeiro voo realizado no começo de fevereiro e a primeira entrega para a Força Aérea Brasileira (FAB) é estimada para o segundo semestre de 2016.

Brasil pretende alugar sistemas de defesa para as Olimpíadas


Da Efe

Rio de Janeiro - O Brasil pretende alugar da Rússia sistemas de defesa antiaéreos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 pois o processo de compra do mecanismo atrasou, afirmou nesta quarta-feira o ministro de Defesa, Jaques Wagner.

As negociações para a compra de três baterias Pantsir-S1 e duas do tipo Igla se iniciaram em 2012 e foram ratificadas em 2014, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff a Moscou.

O ministro afirmou em uma coletiva de imprensa, durante a feira de defesa LAAD, que está sendo realizada no Rio de Janeiro, que o projeto de compra "se mantém" mas admitiu que o processo atrasou, por isso se tornou inviável que as baterias possam ser adquiridas antes dos Jogos Olímpicos.

Wagner disse que o Brasil deve analisar as "questões orçamentárias" relacionadas à compra das baterias antiaéreas, em um negócio calculado em US$ 1 bilhão.

O ministro ressaltou que o governo ainda tem interesse na compra destes sistemas para uso além dos Jogos Olímpicos, e opinou que o Brasil deve "se apressar" porque "a data limite foi ultrapassada".

Em relação aos Jogos Olímpicos, o Brasil pretende negociar com a Rússia um acordo "semelhante" ao alcançado com a Suécia para alugar dez caças Gripen, enquanto está sendo fabricado o lote de 36 aviões de combate que o país comprou da Saad.

A LAAD é a maior feira de defesa e segurança da América Latina e reúne delegações oficiais e cerca de 650 expositores de 71 países. O evento começou na terça-feira e se estenderá até sexta-feira.
OUTRAS MÍDIAS


DIÁRIO DO GRANDE ABC (SP)


Ministro Wagner critica imprensa no caso Gripen

Leone Farias Do Diário do Grande ABC

A instauração de inquérito, por parte do Ministério Público Federal, para investigar se houve superfaturamento no contrato de compra de 36 caças Gripen NG, que serão produzidos no Brasil pela companhia sueca Saab, recebeu críticas do ministro da Defesa, Jacques Wagner, que questionou também o papel da imprensa na denúncia.
Ao ser questionado sobre o tema da suposta irregularidade na aquisição dos caças, que foi inicialmente veiculado na revista Veja, no fim de semana, Wagner disse que qualquer suspeita que se levanta será apurada, mas que 80% do material divulgado repete conteúdo publicado em 2012 e 2013, sobre o contrato, fechado em US$ 5,4 bilhões, US$ 900 milhões mais que a proposta inicial da Saab. “Provavelmente por estarmos ultimando a compra. Não nos cabe a ingenuidade, existem interesses estratégicos. Um contrato como esse é desenvolvido ao longo de cinco, seis, oito anos, não teríamos nenhum problema em responder. Estou seguro que não houve irregularidade”, afirmou ontem o ministro, durante a abertura de feira do setor de defesa e Segurança, a Laad, no Rio de Janeiro.
“Está previsto no próprio contrato uma renegociação, que pode ser prejudicial para o País”, acrescentou. Ele assinalou ainda que o contrato de financiamento (que prevê oito anos de carência e depois 11 anos para pagar), como foi assinado em coroa sueca, gerou ganho de US$ 500 milhões e não perdas à FAB (Força Aérea Brasileira).
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), principal articulador para a vitória do Gripen NG (que venceu a licitação em que disputaram também a francesa Dassault e a norte-americana Boeing) e que chegou inclusive a testar o caça na Suécia, também reclamou da abertura do inquérito.
Ele disse que isso pode atrasar o processo que poderia gerar empregos para o País, inclusive em São Bernardo, onde são esperados 1.000 com a inauguração da SBTA (São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas), parceria da Saab e da mauaense Inbra, para fabricar partes do caça a partir de 2019. “É uma coisa ridícula, um jornalista faz uma matéria, fazendo ilações, e um promotor resolve abrir investigação. É uma irresponsabilidade por parte da grande imprensa. Temos que aprovar no Congresso. E agora, como o Parlamento aprova com investigação aberta? Eu chego a achar que isso responde a interesses internacionais.”
Por sua vez, o diretor da Saab Brasil, Bengt Janér, reforçou que o processo foi transparente e que a empresa está à disposição para qualquer questionamento. Ele também citou que, na tomada de preços, estava cotado em 39 bilhões de SEKs (moeda sueca), quando foi assinado em outubro, cada dólar estava cotado em 7 SEKs e, agora, está um para 8,5 SEKs, o que dá US$ 5,4 bilhões e justificaria a diferença para mais.
Ele assinalou ainda que aguarda a ‘eficácia’ do contrato, o que significa as condições para que entre em vigor, como a autorização pelo Congresso e o aval da Ministério da Fazenda atestando que existe orçamento para isso, destinado a esse projeto, que prevê a construção da SBTA. Só depois disso, o que deve ocorrer até julho, é que começará a sair do papel.
Entidades estimulam cadeia da defesa
Ontem foi assinado memorando de entendimento entre a Soff (sigla em inglês para Associação da Indústria Sueca de Segurança e Defesa), a Abimde (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa) e programas de APL (Arranjo Produtivo Local), que aglutinam pequenas empresas dessa cadeia produtiva do Grande ABC e de São José dos Campos (Interior).
Carlos Frederico Aguiar, vice-presidente da Abimde, destacou que esse convênio teve como pontapé inicial a compra do Gripen NG, que deve envolver mais de 30 empresas brasileiras. Ele acrescentou que o memorando não se limita ao projeto do caça, mas deve estimular o intercâmbio de negócios entre companhias do Brasil e suecas e incentivar que mais pequenas empresas se unam aos APLs.
O secretário-geral da Soff, Robert Limmergard, assinalou que a aproximação permitirá benefícios tanto para as indústrias daqui quanto às de seu país, com a troca de experiências. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Jefferson da Conceição, que coordena o programa APL da defesa do Grande ABC, estão previstas nesta semana rodadas de negócios – em que se inscreveram cerca de 30 indústrias da região –, com oportunidades de joint-ventures, parcerias e transferência de tecnologia.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


AEB: Parceria Brasil-Rússia na área espacial é bem-vinda

A AEB – Agência Espacial Brasileira não tem em perspectiva, por enquanto, novos projetos que levem mais um brasileiro ao espaço. O primeiro caso de astronauta nacional, o do militar da FAB – Força Aérea Brasileira, Marcos Pontes, que embarcou, em 2006, num voo orbital para a Estação Espacial Internacional, tão cedo não deverá repetir-se.

A informação é do diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Petrônio Noronha de Souza, entrevistado no âmbito da LAAD – Defence & Security 2015 – Feira Internacional de Defesa e Segurança da América Latina, que se realiza no Rio de Janeiro. “Não vejo essa possibilidade, de outro homem ou mulher ser selecionado para treinamento em outro voo espacial, nem em curto nem em médio prazo”, diz o especialista.

Petrônio Noronha de Souza acredita que o único evento do gênero que está para ocorrer é o do estudante Pedro Nehme, que está sendo apoiado pela AEB nessa fase anterior ao voo, porém não se trata de um projeto financiado pela Agência Espacial Brasileira. “É um apoio mais técnico para que ele converse com pilotos, tenha a oportunidade de visitar centros de estudos, passe informações para os jovens, faça palestras. É um processo em que nós nos beneficiamos da informação, da divulgação, e ele se beneficia também das oportunidades que lhe são abertas.”

Neste mês de abril, Pedro Nehme vai para a Rússia participar de mais uma etapa do treinamento com exercícios de gravidade zero. Depois, escolhido num concurso patrocinado pela companhia holandesa KLM, em que venceu 130 mil concorrentes, Nehme fará um voo suborbital de uma hora na nave Lynx Mark II, da empresa XCOR Space Expeditions.

Na entrevista exclusiva para Sputnik, o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB falou também sobre as possibilidades de Rússia e Brasil realizarem um programa conjunto ou desenvolverem um veículo de lançamento de satélite, levando-se em conta o trágico acidente com o veículo lançador de satélite que explodiu no centro de lançamentos de Alcântara, no Maranhão.

Desde então, segundo Petrônio Noronha, houve várias iniciativas por parte do Governo russo, através da empresa Roscosmos, em auxiliar o Brasil na reconstrução da base ou ainda em ajudar a desenvolver um satélite lançador em parceria, mas a ideia não se concretizou. Em seguida, no entanto, ocorreu uma parceria do Brasil com a Ucrânia no desenvolvimento do Centro de Lançamento em Alcântara.

Petrônio Noronha de Souza explica que depois do acidente ocorreu um contato entre autoridades brasileiras e russas, com apoio importante por parte de técnicos russos, naquela época, para a revisão do projeto, que continua em atividade.

Já o acordo com a Ucrânia para o desenvolvimento do Centro de Lançamento e, simultaneamente, do lançador no Projeto Cyclone-4, ocorreu um tempo depois, porém, não eliminou o projeto do VLS – o Veículo Lançador de Satélites. “O VLS continua sendo conduzido como um projeto exclusivamente nacional. Temos a questão quanto a continuidade ou não do acordo com a Ucrânia, e não há no momento negociações em prol de um desenvolvimento comum, de um lançador ou aperfeiçoamento de algum lançador já pré-existente a ser realizado por brasileiros e russos. Não podemos descartar essa possibilidade, até porque a colaboração com os russos não desapareceu totalmente. Nós ainda temos intercâmbio de pessoas, estudantes brasileiros que se deslocam e recebem formação lá na Rússia.”

Petrônio Noronha destaca ainda a parceria que vem ocorrendo com os russos no desenvolvimento das estações do Glonass (Sistema de Navegação Global por Satélite), em que há uma instalação na Universidade de Brasília, e que futuramente pode se desenvolver. “Eu acho que devem ser instaladas estações terrenas para o sistema Glonass. É uma agenda de trabalho conjunta entre acadêmicos e técnicos brasileiros e russos, e eventualmente isso poderá crescer mais adiante. Eu diria que nós veremos, sem que leve muito tempo, algumas modificações no panorama ou no cenário do desenvolvimento de lançadores aqui no Brasil.”

Na visão do diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira as parcerias internacionais são bem-vindas. Já existe, por exemplo, o chamado VLM – Veículo Lançador para Micro-Satélites, desenvolvido em colaboração com a Alemanha. Existe ainda um programa de sucesso de lançamento de cargas úteis para microgravidade na Europa, onde a parte experimental é feita pelos alemães e a parte dos propulsores, que é chamada de VSB-30, é um foguete brasileiro.”Não descartamos a colaboração internacional. Eu diria que a possibilidade existe, sim, de algo se materializar com a Rússia, mas no momento nada está sendo negociado – algo ainda a ser construído.”

O especialista comentou ainda sobre um possível interesse do Governo brasileiro num projeto russo, chamado Lançamentos Marítimos, para se fazer uma espécie de cosmódromo, um ponto de lançamento flutuante numa plataforma em alto-mar, aproveitando a extensa costa brasileira, com latitudes bem próximas à linha do equador, o que proporcionaria maior carga útil dos satélites.

Segundo ele, especificamente quanto a esse projeto russo, a Agência Espacial Brasileira não tem informações, porém o Centro de Lançamentos de Alcântara, que fica no litoral, próximo à linha do equador, tem uma posição bastante privilegiada e sem dúvida é uma opção para esse sistema de lançamento marítimo. “Já existe um sistema desenvolvido no passado com a participação de americanos, noruegueses, russos e ucranianos, chamado de Sea Lounge, que operou na costa da Califórnia por muitos anos, mas era uma longa viagem à linha do equador”, diz Petrônio Noronha. “No caso de Alcântara, a linha do equador está ao lado, quase nenhum deslocamento se faz necessário. É uma ideia bastante interessante, mas não é um projeto simples. É um projeto que envolve várias nações, toda a questão de legislação internacional, as questões de segurança, ambientais e comerciais, ou seja, é um enorme desafio. Cabe às nossas autoridades trabalhar para verificar se isso consegue ser materializado ou não.”

JORNAL DE UBERABA (MG)


Novas construções no entorno do aeroporto podem ser barradas

A área que contempla o Aeroporto Mário de Almeida Franco, em Uberaba, é motivo de muita preocupação por parte do Ministério Público Federal e do Ministério Público de Minas Gerais. Acompanhando o crescimento da cidade, o adensamento urbano na região do entorno do aeroporto de Uberaba provocou não-conformidades operacionais da infraestrutura aeroportuária, apontadas pela Anac, o que pode prejudicar o funcionamento do aeroporto.
Em julho de 2013, o MPF, através do procurador da República Thales Cardoso, promoveu uma audiência pública para buscar soluções para as irregularidades apontadas pela Anac. Entre essas, estaria a desapropriação de residências e outras construções no entorno do aeroporto. Desde então, o município fez levantamento dos imóveis a serem desapropriados e declarou área de utilidade pública por meio do Decreto nº 1308, de 04 de outubro de 2013, com o objetivo da ampliação do aeroporto de Uberaba e melhorias no seu entorno. Além disso, a Anac já aprovou o Plano Diretor Aeroportuário de Uberaba produzido pela Infraero.
Entretanto, o MPF volta a recomendar ao município sobre a expedição de novas licenças e alvarás de construções que violem as restrições relativas à segurança e regularidade das operações aéreas.
O documento, assinado também por Carlos Alberto Valera (coordenador da CRMA); Claudine Lara Aurélio Bettarello, promotora de Justiça da 11ª Promotoria e os procuradores da República Thales Messias Pires Cardoso e Felipe Augusto de Barros Carvalho Pinto, recomenda que sejam analisados todos os pedidos e liberações de construções próximas ao Aeroporto Mário de Almeida Franco, adotando as medidas administrativas cabíveis, inclusive, embargo, para que sejam observadas as prescrições legais.
Segundo o procurador da República Thales Cardoso, a recomendação visa evitar novas situações como a que ocasiona a regularização do aeroporto. “A nossa intenção é exatamente prevenir situações como o adensamento urbano irregular nas proximidades do aeroporto, que gera a necessidade da desapropriação de imóveis e o dispêndio de recursos públicos", disse. O município terá dez dias para apresentar resposta sobre a recomendação.
Assim como na recomendação também expedida pelos promotores sobre o zoneamento paleontológico, o procurador-geral do município, Paulo Salge, declarou que todas as informações estão sendo avaliadas e todos os responsáveis estão cientes das determinações.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Exclusivo: Força Aérea brasileira destaca qualidade de helicópteros russos Mi-35

No ambiente da LAAD 2015, feira internacional da área de Defesa e Segurança, o diretor do Parque de Material Aeronáutico e Bélico e subdiretor de aeronaves da Base Aérea dos Afonsos, Brigadeiro do Ar Sérgio de Matos Mello, falou em exclusividade a Sputnik sobre os helicópteros Mi-35 de fabricação russa, usados atualmente pela FAB.
O contrato entre o Brasil e a empresa estatal russa Rosoboronexport, especializada na venda de equipamentos militares ao exterior, estipulava o fornecimento de 12 aeronaves do modelo.
O helicóptero de combate Mi-35 é equipado com armas de alta precisão e pode também operar à noite. O aparelho tem capacidade para cumprir missões como defesa aérea, escolta e ataque ao solo. A aeronave tem sido utilizada por muitos países da Europa, da Ásia, da África e das Américas. O último lote, formado por 3 aparelhos, foi entregue à FAB em dezembro de 2014.
Para o Brigadeiro Sérgio de Matos Mello, a Aeronáutica está satisfeita com o treinamento dos pilotos e a performance dos helicópteros, que estão atuando em Rondônia, em Porto Velho, no Norte do país. "Os helicópteros são muito bons, a missão é muito bem cumprida por eles."
O representante da Força Aérea também contou que os helicópteros russos já participaram da manutenção de segurança pelo menos em um lugar em Brasília durante a Copa do Mundo e segundo a informação preliminar participarão de esquema de segurança durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.
Ele lamenta, no entanto, a demora em receber materiais de consumo e de reparo vindos da Rússia para a manutenção das aeronaves.
"Existe uma lei russa na parte de exportação e importação de material militar, que impede que o atendimento ao Brasil seja mais rápido. Com isso nós temos um bom helicóptero, mas não temos um suporte logístico à altura para que tenhamos uma disponibilidade melhor das aeronaves."
Mas o problema dos detalhes será solucionado, prometem os parceiros russos. O vice-diretor geral da Rosoboronexport, Sergei Goreslavsky, disse:
"O fornecimento dos Mi-35M inclui um programa adicional, que visa a criação de um centro de serviço para obras de reparo dos detalhes e dispositivos de helicópteros. A criação deste centro prevê o uso de tecnologias russas e infraestrutura que o cliente brasileiro tem".
No entanto, além da compra dos 12 helicópteros, o contrato com a estatal russa prevê ainda a construção, pelos russos, de um centro de atendimento no Brasil até outubro de 2016, o que vai agilizar a manutenção e o reparo dos equipamentos.
Por sua vez o ministro da Defesa do Brasil Jaques Wagner durante a sua coletiva na LAAD 2015 no dia 15 de abril constatou que a audiência do primeiro dia da feira (14) foi mais de dez mil pessoas o que é um recorde.

PORTAL SÓ NOTICIAS (MT)


Marcos Azevedo

Quadrilha domina piloto e rouba avião em Sinop

Um avião Cessna 206 foi roubado, esta tarde, do hangar em um clube aerodesportivo, às margens da rodovia Sinop-Santa Carmem. Bandidos chegaram em uma caminhonete, dominaram o piloto, dois pedreiros, abasteceram a aeronave e um piloto integrante da quadrilha decolou. Eles levaram tambores com combustível e abasteceram.
"O piloto estava aquecendo a aeronave para decolar e iria ao aeroporto (presidente Figueiredo) abastecer. Depois, voltaria ao clube pegar passageiros e seguir viagem. Ele foi dominado e ficou sob a mira de uma arma. Os bandidos pressionaram o piloto a dar informações técnicas do avião e disseram que sabiam da vida dos seus familiares para que não fizesse nenhuma programação diferente na aeronave", relatou uma fonte de Só Notícias. "São do crime organizado", opinou a fonte. "A quadrilha teria umas 4 pessoas. O modelo do avião é desejado por quem está envolvido com tráfico", acrescentou.
O piloto (que reside em Sinop) foi obrigado a descer, teve as mãos amarradas, assim como os pedreiros que trabalhavam em um hangar. Foram colocados em um veículo (ao que tudo indica um Fiat Uno) e deixados em um milharal, no Alto da Glória, saída para Sorriso (a mais de 7 km de onde houve o roubo). Eles não foram agredidos, conseguiram se soltar e pediram ajuda em uma chácara.
A Polícia Federal de Sinop foi comunicada, há pouco, e começa as investigações para tentar descobrir a possível rota seguida pela aeronave, que pertence a uma empresa na região Norte. O tanque deste modelo do Cessna tem capacidade para aproximamente 250 litros e autonomia de cerca de 4 horas de voo. A fonte de Só Notícias informou ainda que a aeronave tem valor aproximado de R$ 900 mil.
No clube há vários hangares onde ficam aviões e ultra leves. Ao que tudo indica, a quadrilha estava monitorando, há alguns tempo, a aeronave roubada.

PORTAL MONITOR MERCANTIL


Anac autoriza vôos da Gol entre Brasil e Cuba


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou os serviços aéreos entre o Brasil e Cuba solicitados pela Gol. A companhia aérea terá direito a três freqüências semanais.
A portaria da agência reguladora saiu no Diário Oficial da União desta terça-feira, dia 14.
O aval da Anac à Gol é anunciado dias depois da Cúpula das Américas, que pela primeira vez teve a participação de Cuba. O encontro dos países americanos ocorreu nos dias 10 e 11, no Panamá. Em dezembro, Cuba e EUA anunciaram a retomada das relações diplomáticas após mais de 50 anos de cisão.
A Gol - que voa para o Caribe, especificamente para a República Dominicana e Aruba -, entretanto, ainda não sabe informar quando terá início a operação e nem se o trajeto será feito com vôos diretos ou com escalas.

PORTAL MONITOR MERCANTIL


Compra de caças da Suécia depende de ok dos EUA

Sergio Barreto Motta
Um dos temas nos corredores da feira bélica Laad era o impacto dos cortes de Joaquim Levy nos gastos brasileiros de defesa. Se a gigante Embraer, que tem alto prestígio no governo, só recebeu R$ 120 milhões de uma dívida líquida e certa de R$ 700 milhões, imagine-se como não será difícil credores de menor qualificação, brasileiros e estrangeiros, cobrarem da União. Nesse ponto, a equipe econômica terá algum alívio com a compra de 36 caças Gripen NG, da sueca Saab, por US$ 5,4 bilhões.
Uma fonte da área de defesa revelou que o contrato com os suecos ainda não entrou em vigor. Como parte dos equipamentos é de origem norte-americana, o acordo entre Brasília e Oslo só passará a valer quando Washington declarar que não tem impedimentos. Sabe-se que as relações do Brasil com os Estados Unidos sofreram ruídos com o caso de espionagem, mas, agora, tudo deve melhorar, quando Dilma visitar Barack Obama, em junho. Seguramente, na pauta deve constar esse pedido de parte do Brasil. O primeiro avião poderá ser entregue quatro anos após a efetividade do contrato, ou seja, tudo está dependendo deles, dos poderosos ianques.
Como se vê, o mundo é pequeno. O Brasil optou por comprar aviões de guerra de um país neutro, como a Suécia, mas a operação só terá validade se o líder mundial em produção bélica der um carimbo positivo. Certamente, a FAB conta os minutos para que isso ocorra, mas o atraso seguramente agrada a Joaquim Levy.
A feira Laad é uma experiência muito especial. Por lá circulam oficiais de dezenas de países, cada um com seu uniforme. Muitos militares tiram fotos junto a metralhadoras e tanques, como recordação do evento. Na entrada, há um guichê especial para facilitar o acesso a oficiais-generais. Há estandes de todos os tipos: da produtora de armas Taurus, do Governo de Israel e até de um “pool” de exportadores do estado norte-americano da Virgínia.
Parte do grupo Odebrecht pode estar com problemas, mas em uma subsidiária empresa, 1.100 pessoas participam da montagem do primeiro submarino, de cinco com tecnologia francesa, que estão sendo produzidos em Itaguaí (RJ). O quinto terá propulsão nuclear e, para isso, nada menos de 1.500 técnicos da Marinha do Brasil se empenham, em Iperó (SP), nesse projeto, já que não há transferência de tecnologia nuclear, mesmo para fins pacíficos.
Além dos gigantes, como a inglesa Rolls-Royce, a norte-americana Boeing e a européia Airbus, a Colômbia expõe tanques, e a Argentina oferece um avião de treinamento. A República Checa está presente, bem como a pacífica Polônia. A italiana Iveco mostra seus jipes, enquanto a japonesa Toyota oferece ambulâncias. A ST, de Cingapura, informa que ajudou o Brasil a modernizar seu tanque Urutu. A Sérvia procura vender seus caças, da marca Elektronoka Oprema. O que chama a atenção na Laad é o profissionalismo. Todos querem saber detalhes exatos de armas, munições e sofisticados instrumentos.

PORTAL UAI (MG)


Simulador ajuda a combater o medo de viajar de avião

Pesquisador usa realidade virtual para condicionar a mente de quem tem medo de voar
Apesar de não ser oficialmente reconhecida pela psiquiatria atual como uma doença, a aviofobia, o medo de viajar de avião, atinge mais de 210 milhões de pessoas no mundo. Segundo estatísticas, 6,5% da população que voa, sofrem do mal, explica o psicólogo Cristiano Nabuco, diretor do Núcleo de Terapias Virtuais da USP.
"Os sintomas normalmente incluem ter pensamentos catastróficos a respeito da experiência do voo, insônia, taquicardia, aumentando episódios à medida em que a data do evento se aproxima", relata o especialista. "Finalmente, muitas pessoas ficam tão perturbadas que desistem de voar; ou tentam e sofrem ataques de pânico", acrescenta. Nabuco cita ainda casos de aviões que, depois de terem taxiado, precisam voltar para deixar passageiros no saguão."Muito comum, há ainda que aqueles que usam álcool ou medicação para dormir".
Ansiedade
O assistente social Zoran Simic, que vive na Suíça, conta que o nervosismo vem um dia antes da viagem: "É como enfrentar um desafio de alto risco; você não sabe se vai conseguir escapar, se vai sobreviver. Fico muito ansioso, mas sem entrar em pânico. Sempre carrego um medicamento, por precaução, mas nunca precisei usar. Eu tento não me entregar ao medo, eu me concentro no momento, foco no presente, é quase uma meditação". Ele explica que essa ansiedade vem desde a infância, sem ser influenciada por atentados ou notícias como o recente suicídio do piloto alemão da Germanwings.
O psicólogo Cristiano Nabuco propõe uma terapia virtual para lidar com a aviofobia, com o princípio de expor o organismo humano progressivamente a esse estímulo aversivo, até que se crie, naturalmente, uma tolerância. "Desenvolvemos um programa em realidade virtual, em que o paciente passa por todas essas experiências", conta. "Ou seja, o cérebro emocional, mesmo sabendo se tratar de uma experiência que não está realmente existindo, reage como se fosse diante da realidade, e dessa forma o paciente vai aumentando a tolerância para lidar com o medo", completa o especialista.

JUSTIÇA EM FOCO


Negada pensão por morte de militar para neta com deficiência

A Oitava Turma Especializada do TRF2 decidiu, por unanimidade, manter uma decisão de primeira instância que negou direito ao recebimento de pensão militar instituída pelo avô de uma portadora de deficiência visual, órfã de pai e mãe. A ação foi ajuizada na Justiça Federal do Rio de Janeiro, com a alegação de que a pensão havia sido instituída antes das alterações na lei que trata do regime de previdência dos militares, que não garante mais o benefício para os órfãos netos dos membros das Forças Armadas.
Contra a sentença da primeira instância desfavorável ao seu pedido, a autora da causa apelou ao TRF2. Segundo informações dos autos, o militar faleceu em 1943. A partir de então, sua viúva passou a receber a pensão por morte até falecer, em 1968. Entre os argumentos, a neta do militar sustentou que era dependente economicamente da avó e que, além de cegueira, ela apresentaria limitações físicas de locomoção.
O relator da apelação, desembargador federal Marcelo Pereira da Silva, destacou, em seu voto, que, na época do falecimento do militar, as leis e decretos vigentes garantiam aos netos órfãos de pai e mãe o direito de herdar a pensão, entretanto isso só seria possível se o beneficiário apresentasse esta condição na data do óbito do instituidor, o que não ocorreu no caso em questão, já que a apelante nasceu em 1954, mais de dez anos após o falecimento do avô.
Atualmente, as pensões militares obedecem às regras da Medida Provisória 2.215-10, de 31 de agosto de 2001. De acordo com esse documento, fazem jus ao benefício o cônjuge, o companheiro ou companheira que comprove união estável, a pessoa que recebia pensão alimentícia do falecido, os filhos ou enteados, o menor sob guarda ou tutela do instituidor ou o irmão órfão até vinte e um anos de idade ou até vinte e quatro anos de idade, se estudantes universitários ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez, e a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do militar.

Diário do Grande ABC


Partes do Gripen serão feitas em Mauá

Leone Farias
O início da construção da fábrica em São Bernardo para a montagem de aeroestruturas (partes da fuselagem) dos caças Gripen NG que vão equipar a FAB (Força Aérea Brasileira) foi adiado para 2018, e a entrega das primeiras aeronaves, para 2019. Até lá, enquanto o investimento de US$ 150 milhões previsto pela companhia sueca para essas instalações não ocorre, o grupo Inbrafiltro, parceiro no empreendimento, iniciará a produção de partes de material composto (mistura de dois ou mais materiais, podendo ser plástico e fibra de carbono), como asas e a tampa do trem de pouso da aeronave, por exemplo, em seu complexo fabril em Mauá.
Segundo o presidente do grupo Inbrafiltro, Jairo Cândido, a negociação para a SBTA (São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas), joint-venture entre as duas empresas que vai produzir as fuselagens do avião, está caminhando, mas, provisoriamente, a unidade Inbra Aerospace, em Mauá, vai sediar a confecção das peças, após ampliação, prevista para o ano que vem. O executivo cita que essa divisão do grupo, hoje com 130 funcionários e faturamento anual de US$ 6 milhões, dobrará de tamanho em dois anos.
Cândido acrescenta que, ao mesmo tempo, os próximos dois anos serão gastos com capacitação, no Brasil e na Suécia, para que os profissionais que vão atuar em São Bernardo adquiram know-how para a produção da fuselagem, que exige altíssima precisão.
Em relação ao local para receber as futuras instalações da SBTA, inicialmente previsto para ficar em terreno de 40 mil m² em frente à Rodovia dos Imigrantes, próximo à entrada do Rodoanel, ele disse que não houve mudanças nos planos – na terça-feira, a direção da Saab informou que não havia definição de onde seria a fábrica. “Mas o prazo de maturação é grande, porque a curva de aprendizado é difícil”, ponderou.            


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