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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/04/2015

Balão "espião" será usado nas olimpíadas de 2016 ...




Balões podem voar por três dias e são resistentes a tiros ...



Para garantir a segurança durante os jogos olímpicos de 2016, as forças policiais brasileiras vão contar com um balão com câmera de alta resolução, armas não letais que disparam munição de tinta e máscaras similares a do personagem Darth Vader. Todos os equipamento estarão em exposição na Feira de segurança LAAD-2015, que começa nesta terça (14) no Riocentro, Zona Oeste do Rio. Os balões, que têm autonomia de voo de três dias, serão usados em áreas como favelas ou onde há grande concentração de pessoas. Os equipamentos detectam a presença humana a 13 quilômetros de distância, comporta câmeras diurna e noturna, chega a 100 metros de altura, suporta ventos de até 80km/h, além de ser resistente a tiros. Quatro unidades do balão "espião" já foram adquiridas pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), e serão usadas na segurança da Olimpíada de 2016 e da Paralimpíada ...



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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Balão "espião" será usado nas olimpíadas de 2016

Balões podem voar por três dias e são resistentes a tiros. Objetivo da máscara é criar impacto psicológico durante os jogos no Rio.

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 Para garantir a segurança durante os jogos olímpicos de 2016, as forças policiais brasileiras vão contar com um balão com câmera de alta resolução, armas não letais que disparam munição de tinta e máscaras similares a do personagem Darth Vader. Todos os equipamento estarão em exposição na Feira de segurança LAAD-2015, que começa nesta terça (14) no Riocentro, Zona Oeste do Rio.
Os balões, que têm autonomia de voo de três dias, serão usados em áreas como favelas ou onde há grande concentração de pessoas. Os equipamentos detectam a presença humana a 13 quilômetros de distância, comporta câmeras diurna e noturna, chega a 100 metros de altura, suporta ventos de até 80km/h, além de ser resistente a tiros.
Quatro unidades do balão "espião" já foram adquiridas pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), e serão usadas na segurança da Olimpíada de 2016 e da Paralimpíada.
Esse balão foi testado na favela da Maré pelo Exército no fim do ano passado, e possui uma câmera especial para operações militares, com capacidade de escanear a área monitorada, inclusive com infravermelho para identificar pessoas à noite. Todas as imagens captadas pelo balão espião serão enviadas diretamente à central de segurança dos Jogos Olímpicos, permitindo às forças policiais observarem e agirem prontamente caso seja necessário.
Outras duas tecnologias adquiridas pelas forças policiais para uso na segurança da Olimpíada e Paralimpíada são a arma não letal FN-303 - que dispara munição de tinta - e a máscara contra gás, de fabricação americana, inspirada no personagem Darth Vader, da série "Guerra nas Estrelas".
Cerca de 3.700 unidades da máscara já foram adquiridas pela Secretaria Nacional de Segurança dos Grande Eventos (Sesge), Polícias Militares do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso, e pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. O design similar à máscara do Darth Vader tem o objetivo de criar impacto psicológico, e o equipamento já é usado pela SWAT americana, tendo até ganhado as telas do cinema ao ser utilizado pelo personagem do ator Bruce Willis em um dos filmes da série "Duro de Matar".
A máscara suporta temperatura de até 1.000 graus, possui amplificador de voz, possibilitando uma clara comunicação do agente da lei no controle de distúrbios urbanos; disponibiliza tubo para hidratação do policial e filtro de ar cambiável - podendo ser acoplada a um tubo de oxigênio externo (portátil).
O lançador não letal de fabricação belga possui mira praticamente infalível a uma distância de 50 metros, seu funcionamento é semiautomático, por ar comprimido, tem capacidade de efetuar 15 disparos em cada carregador, e sua utilização é indicada no controle de distúrbios urbanos, evitando o emprego da força letal.
São quatros os tipos de munição do lançador: as munições rosa e amarela servem para marcar o alvo (visando à identificação de um infrator ou de um veículo), a transparente é de impacto, e a laranja dispara carga de pimenta à distância com a finalidade de enfraquecer o infrator da lei.

PORTAL TERRA


Rio receberá de amanhã até sexta-feira maior feira de defesa da A.Latina


O Rio de Janeiro receberá de amanhã até sexta-feira a 10ª edição da LAAD Defence & Security, a maior feira de defesa, segurança pública e indústria militar da América Latina, que contará com delegações oficiais e expositores de 70 países.
O evento será inaugurado pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, que tem programado reuniões bilaterais com vários representantes das delegações estrangeiras.
Entre os cerca de 700 expositores da feira, procedentes de 42 países, estão grandes empresas como Boeing, Iveco, Toyota, Saab, Rafale, Embraer e Navantia.
A LAAD também será cenário de seminários e conferências sobre diversos temas, que abordarão questões como sistema de segurança pública, processos de compra de material bélico, cibersegurança e o panorama das políticas de defesa do Brasil.
O Ministério da Defesa aproveitará a feira para apresentar seus principais projetos, a fabricação de um submarino de propulsão nuclear e outros quatro convencionais, o sistema de vigilância de fronteiras Sisfron, o carro de combate Guarani e o avião cargueiro KC 390, da Embraer.
O governo apresentou em 2008 sua estratégia nacional de defesa, um plano que contempla a modernização das Forças Armadas e a potencialização da capacidade dissuasória do país frente a ameaças externas.
O plano gerou acordos com vários países para a compra de equipamento bélico, entre eles o convênio assinado em 2009 com a França para a construção conjunta dos cinco submarinos citados e outro assinado em 2014, com a Suécia, para a aquisição de 36 caças de combate Gripen-NG, da Saab.
O Brasil concentra 41,2% dos investimentos militares da América Latina, segundo fontes da organização da feira.
O mercado de produtos de defesa no Brasil movimentou no ano passado cerca de US$ 7,5 bilhões e o setor dá emprego direto a cerca de 30 mil trabalhadores, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).
As perspectivas do setor são de um aumento dos investimentos e da mão-de-obra, que para 2020 pode chegar a gerar um total de 50 mil postos de trabalho no país, segundo a mesma fonte.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Jaques Wagner diz que Exército "não acolhe" os que pregam intervenção militar


Ministro da Defesa, o petista Jaques Wagner afirmou nesta segunda-feira (13) que os movimentos sociais que pregam a intervenção militar no país têm "acolhimento zero" nas Forças Armadas.
"Não vejo acolhimento nenhum em relação a isso. Acho que é remanescente... A Segunda Guerra terminou, mas ainda se encontram adeptos daquele movimento (nazismo e fascismo). A sociedade é plural. Evidente que não posso concordar com alguém que prega o fim das instituições. Tem acolhimento zero no seio dos comandos e das Forças atuais", disse Wagner, depois de participar de cerimônia de passagem de comando da Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio.
Um dos ministros mais ligados à presidente Dilma Rousseff, o ex-governador da Bahia disse ainda, a respeito dos protestos de domingo, 12, que "a cada manifestação, o conjunto do governo tenta auscultar as demandas populares e pôr em marcha algum tipo de ação que possa vir ao encontro delas".
De acordo com o ministro, "não há o que colocar" sobre um possível pedido de impeachment da presidente, uma das principais bandeira dos movimentos que protestam contra o governo federal.
"Desde as manifestações de 2013 o governo vem trabalhando naquilo que brota das ruas. Poucos políticos têm tamanha determinação quanto a presidente no combate à corrupção. A gente vive um exemplo positivo de que investigações estão ocorrendo e as instituições continuam funcionando. É demonstração nossa de maturidade", declarou.
O ministro da Defesa afirmou que o governo mantém a situação sob controle, a despeito dos protestos que vêm reunindo milhares de descontentes com o governo petista.
"Como governo democrático, se posiciona acolhendo as manifestações e registrando que poucas nações conseguem ter essa convivência entre a manifestação popular e as instituições. As manifestações acontecem e as instituições continuam serenamente dirigindo o País", afirmou.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Ministro da Educação contesta reportagem sobre uso de jato da FAB


 A Folha publicou no sábado (11/4), na versão on-line, uma matéria dizendo que eu teria usado jato da FAB fora das normas presidenciais ("Ministros voam de jatinho da FAB para suas cidades, mesmo após decreto" ). O MEC já desmentiu a acusação, mostrando que voei a trabalho. Mas a reportagem termina dizendo que o jornal não me conseguiu localizar na manhã daquele dia. Acontece que tenho os mesmos telefones fixo e celular, bem como e-mail, há anos. A Folha os conhece e sempre me localizou neles, inclusive recentemente. Naquele sábado, não houve ligação, nem mesmo perdida, nesses telefones nem e-mail da Folha.
RENATO JANINE RIBEIRO, ministro da Educação (Brasília, DF)
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RESPOSTA DO JORNALISTA JOSÉ MARQUES - A reportagem procurou o Ministério da Educação na manhã de sábado, mas não obteve resposta. Mais tarde, o MEC divulgou nota, incluída nos textos das versões digital e impressa.

JORNAL O GLOBO


Outros ministros também usaram jatinhos da FAB apesar do decreto de Dilma


Maria Lima

Além dos ministros Helder Barbalho (Pesca e Aquicultura), Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa) e Renato Janine Ribeiro (Educação), outros ministros também usaram jatinhos da FAB na véspera e no dia da publicação do decreto que veta o uso das aeronaves em deslocamentos para o local de residência permanente, na última sexta-feira. O descumprimento da regra foi revelado pelo GLOBO no último sábado.
A proibição do uso de aeronaves para esses deslocamentos foi adotada pela presidente Dilma Rousseff para conter gastos na máquina pública e contribuir com o pacote de ajuste fiscal. O decreto, entretanto, abre a possibilidade de uso dos jatinhos em caso de segurança e emergência médica, ou viagens a serviço. Com agendas montadas para estado de origem, os ministros requisitaram os jatinhos e decolaram de Brasília na quinta a noite e na sexta-feira.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, embarcou em uma aeronave da FAB de Brasília para Recife, onde tem residência, na quinta-feira as 19h20, segundo boletim divulgado pela Aeronáutica. Na sexta-feira sua agenda previa dois eventos: Abertura do III Fórum Empresarial do Polo Econômico de Goiana (PE) e entrega das casas do programa "Minha Casa Minha Vida", mesmo não sendo ministro da área. Ontem sua assessoria informou que ele não participou da entrega das casas e retornou hoje a Brasília em avião de carreira.
“O Fórum reuniu gestores públicos e empresários da região de Goiana, em Pernambuco, que se firma como pólo industrial importante do Estado, em razão da indústria automotiva e farmoquímica”, informou a assessoria de Armando Monteiro.
O ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, embarcou em um jatinho da FAB rumo a Manaus, onde mora, na quinta-feira as 23.15 e retornou ontem a Brasília em voo comercial. Sua agenda, na sexta-feira, foi prestigiar a posse da nova diretoria da Eletrobrás Amazonas Energia, e consta no Plano de Expansão e Melhorias do Setor Elétrico do Estado do Amazonas.
Também na quinta-feira a noite, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, usou um jatinho da FAB para cumprir uma agenda de trabalho em Goiânia, a 230 quilômetros de Brasília. Na capital goiana jantou com o governador Marconi Perillo . No dia seguinte participou de uma audiência pública com cientistas e especialistas para debater estratégias regionais de inovação tecnológica. As 15.25 desembarcou do jato da FAB em São Paulo, onde mora e passou o fim de semana. A assessoria de Aldo informou que a agenda do ministro na capital paulista, na sexta-feira, foi visitar e conceder entrevista ao jornal Diário de São Paulo.
No sábado, O GLOBO divulgou que outros ministros usaram a brecha do decreto que permite o uso das aeronaves da FAB a serviço, para se deslocar para seus domicílios. No dia da publicação do decreto vetando o uso para ir pra casa, o ministro Helder Barbalho desembarcou do jatinho prefixo FAB 2583, acompanhado de uma comitiva de cerca de 12 pessoas, no meio da tarde em Belém. Vinha de Santarém , onde cumpriu uma agenda das 9 às 12 horas. Visitou uma feira de pescados, uma colônia de pescadores, uma cooperativa e aquicultores e assinou um “ termo de Intenção” para instalação do escritório da Superintendência Regional de Santarém. Depois embarcou para Belém, onde mora.
“A viagem do Ministro foi a trabalho. Portanto, de acordo com o decreto”, disse a assessoria de Helder Barbalho, em nota enviada ao GLOBO.
O mesmo expediente foi usado pelo ministro Guilherme Afif que solicitou um jatinho para se deslocar sexta de manhã para São Paulo, onde mora. Em sua agenda constava “despachos internos “ no escritório da Presidência da República na capital. Mais tarde sua assessoria informou que ele tinha um encontro com o ministro do Planejamento , Nélson Barbosa, que estava em São Paulo, em trânsito para o Rio de Janeiro. Segundo a assessoria Afif requisitou o jatinho, mas no mesmo vôo foi também o recém empossado ministro da Educação, Renato Janine. O ministro , entretanto, retornará de voo comercial amanhã.
“O ministro Renato Janine Ribeiro esteve em SP na sexta-feira, 10, cumprindo uma agenda de trabalho na Fundação Lemann. Ele viajou com o ministro Afif. No entanto, os dois ministros seguiram a regra de não utilizar o transporte da FAB a não ser para assuntos de trabalho”, explicou o MEC, em nota enviada ao GLOBO.
O Art. 5º do Decreto 4.244, que estabelece as regras para uso das aeronaves da FAB diz que “o transporte de autoridades civis em desrespeito ao estabelecido neste Decreto configura infração administrativa grave, ficando o responsável sujeito às penalidades administrativas, civis e penais aplicáveis à espécie".

JORNAL DA CÂMARA


Relações Exteriores discute segurança pública na faixa de fronteira


A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional promove audiência pública, na quarta-feira (15), para discutir as questões referentes à segurança pública na faixa de fronteira.
A audiência foi solicitada pelos deputados Ezequiel Fonseca (PP-MT) e Rômulo Gouveia (PSD-PB). Os parlamentares observam que, “embora a delimitação da faixa de fronteira atenha-se simplesmente a necessidade de se destacar porção de terras para garantir a soberania e defesa de todo território nacional, não se pode desprezar a existência de um grande ônus imposto aos cidadãos ali fixados”.
Segundo eles, “a vida na faixa de fronteira impõe o convívio com limitações descritas na Lei da Faixa de Fronteira (6.634/79) que, mesmo consideradas como necessárias, afastam a dinamicidade imposta pelo mundo moderno”.
“As dificuldades impostas pela Lei à faixa de fronteira de fato são várias, das quais podem ser destacadas: insegurança jurídica da estrutura fundiária, limitação de investimentos estrangeiros e implantação de obras de infraestrutura de transporte”, acrescentam.
Foram convidados representantes do Ministério das Relações Exteriores; do Ministério da Defesa; do Departamento de Polícia Federal; da Agência Brasileira de Inteligência; e o prefeito municipal de Cáceres (MT), Francis Maris Cruz..
A audiência está prevista para começar às 14h30, em local a definir.

REVISTA EXAME


Indústria de defesa exportou US$ 3,6 bilhões em 2014


Tânia Monteiro Do Estadão Conteúdo

Brasília - Na contramão da balança comercial brasileira, que registrou no ano passado o primeiro resultado negativo desde o ano 2000, com déficit (exportações menos importações) de US$ 3,9 bilhões, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a exportação de produtos da indústria de defesa e segurança do Brasil cresceu no ano passado 38%.
As exportações dos produtos de defesa, conhecidos pela sigla PRODE, saltaram de US$ 2,6 bilhões em 2013, para US$ 3,6 bilhões em 2014.
E a expectativa para 2015 da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) é de que este número cresça no mesmo ritmo, apesar da preocupação do setor com os cortes promovidos pelo governo no orçamento da União, que terão reflexos nas compras das Forças Armadas.
Para ajudar a incrementar o mercado de negócios nesta área, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, desembarca nesta segunda-feira, 13, no Rio de Janeiro para participar da abertura da 10ª edição da LAAD Defence & Security 2015, maior e mais importante feira do setor de Defesa e Segurança da América Latina, que acontecerá no Riocentro.
"A indústria de defesa significa mais soberania e desenvolvimento tecnológico industrial", disse o ministro, depois de lembrar que grande parte dos produtos desenvolvidos para as Forças Armadas também podem ser usados pela população em geral porque os seus produtos são importantes para o desenvolvimento da indústria em geral.
"Aquilo que se pesquisa, seja na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica, acaba servindo de base tecnológica para um grande salto na nossa indústria", citou o ministro, depois de ressaltar que o governo, nos últimos 12 anos, tem investido significativamente no setor.
Os produtos de defesa, conhecidos pela sigla PRODE, possuem alto valor agregado e alimentam vasta e diversificada cadeia produtiva.
A 10ª edição da LAAD reunirá mais de 700 expositores nacionais e internacionais em três pavilhões do Riocentro, entre os dias 14 e 17 de abril. Uma das novidades que o setor espera que ajude a impulsionar as exportações vem da área de radares.
A expansão da empresa brasileira IACIT, que firmou parceria com a israelense IAI-ELTA, vai trazer para o Brasil o primeiro radar oceânico, que poderá ter importância estratégica durante a Olimpíada do ano que vem e que será utilizado pela Marinha.
Além de monitorar as condições climáticas e a superfície dos oceanos, eles ajudam a fazer o controle da poluição e prever os riscos ambientais em eventos como tempestades e tsunamis.
Com isso, poderão ajudar a obter informações sobre marés que auxiliarão os competidores nas provas aquáticas a serem disputadas no Rio. Na exposição, também serão apresentados novos vants que serão úteis para a segurança na realização dos jogos olímpicos.
Nos estandes do Ministério da Defesa, bem como nos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, o visitante conhecerá projetos como o que prevê a construção de um submarino a propulsão nuclear e quatro submarinos convencionais; o sistema de monitoramento de fronteiras; o carro de combate Guarani; o avião cargueiro KC 390 e o H-XBR, que trata da fabricação de 50 helicópteros que servirão à Presidência da República e às Forças Armadas.
Na feira, as pessoas poderão ainda conhecer um Veículo blindado antimotim, fabricado pela Quartzo - Engenharia de Defesa, em colaboração com a empresa de Israel - BAT, ou conhecer uma empresa como a Safety Wall, que converte portas convencionais em blindadas sem a necessidade de obras civis.

Programa oferece bolsas na Suécia para TI e outras áreas


Adeline Daniele De Info Online

 O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/ MCTI) está selecionando alunos para seu programa de bolsas de estudos de pós-doutorado e doutorado na Suécia pelo programa Ciência sem Fronteiras.
Ao todo serão 15 bolsas – dez para pós doutorado e cinco para doutorado sanduíche nas universidades suecas.
A chamada CNPq/CISB/SAAB 42/2014 é focada na área de Aeronáutica com ênfase em Materiais e Manufatura, Eletrônica, Tecnologia da Informação e Comunicação e Sistemas de Engenharia Mecânica.
O programa é uma parceria entre o CNPq, CISB (Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro) e SAAB – empresa sueca de tecnologia.
Os interessados em participar do processo seletivo podem se inscrever até 15 de maio pelo site Carlos Chagas. Também é aconselhável que o candidato acesse a plataforma do CISB até 8 de maio para interagir com os grupos acadêmicos da Suécia e pesquisadores da SAAB.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL DIA DIA (MS)


Saab apresenta pela primeira vez a última versão dos canhões AT4 e Carl-Gustaf M4, na LAAD

A empresa de defesa e segurança Saab apresenta, pela primeira vez na América Latina, na feira LAAD 2015), as últimas versões dos canhões portáteis da família AT4 
As melhorias incluem maior alcance (ER) e aumento do efeito altamente explosivo (HE), que permite aos soldados desabilitarem alvos inimigos com muito mais flexibilidade e em diversos tipos de cenários.
As novas versões foram encomendadas em dezembro de 2014, pelo departamento de compras do Ministério de Defesa francês, o DGA (Direction Générale de l’Armement), para fornecimento da nova geração de foguetes (Roquette NG) portáteis para as forças armadas francesas.
Pela primeira vez na América Latina, as novas armas serão apresentadas durante a LAAD.
“Estamos muito orgulhosos de apresentar os novos AT4 CS HE e AT4 CS ER na LAAD, pela primeira vez na região. As armas foram desenvolvidas em resposta às necessidades dos nossos clientes e estamos muito satisfeitos de apresentar as novidades ao público”, disse Görgen Johansson, chefe da área de negócios Dynamics.
O AT4CS ER é uma evolução do AT4CS (Espaço Confinado), arma de comprovada eficácia contra blindagem, porém agora com alcance de até 600 metros. O AT4CS HE dará aos soldados a capacidade direta de fogo contra tropas inimigas em dois modos (detonação no impacto ou no ar) a uma distância de até mil metros.
“Os novos integrantes da família AT4 aumentam ainda mais a versatilidade do equipamento e reforçam sua posição de liderança entre as armas portáteis de suporte disponíveis no mercado”, destacou Matz Öhrman, dretor de vendas da Saab para a América Latina.
A Saab apresentará ainda a versão mais recente do canhão Carl-Gustaf M4. Pesando menos de 7kg, a nova versão do canhão leve Carl Gustaf M4 garante uma importante redução de peso para soldados. A arma é ainda compatível com tecnologias futuras de combate, tais como sistemas inteligentes de identificação de alvos para munição programável.
“Nossos usuários acham o sistema Carl-Gustaf bastante fácil de utilizar em treinamentos e situações reais. A distância entre o primeiro contato com o sistema até a proficiência necessária para uso em operações militares é bastante curta”, disse Malcolm Arvidsson, diretor de produtos da linha Carl-Gustaf M4.
O Carl-Gustaf M4, assim como as versões anteriores do canhão, foi projetado para ser uma solução de fácil treinamento, altamente capaz e flexível para atender tanto usuários existentes como novos clientes.

DEFESANET (RS)


ImagemLAAD 2015 - Fotos dos Bastidores

DefesaNet percorreu a montagem dos stands da LAAD 2015, e adianta para os seus leitores algumas novidades.
Grande surpresa técnica até o momento a viatura blindada Guarani com blindagem "gaiola".
A Helibras apresenta o H-36 com probe de reabastecimento paramissões especiais. Será um acréscimo notável às Forças Especiais Brasileiras.
A AVIBRAS Aeroespacial aprsentou o Tupi agora com uma torre remota com metralhadora .50.
Uma imagem rara é a preparação do AEL/ELBIT Hermes 450 da FAB. Em duas fotos a sequencia de montagem e preparação do VANT.

TECNOLOGIA & DEFESA


LAAD 2015: Mísseis para o Brasil

Roberto Caiafa
O futuro caça F-39 Gripen NG da Força Aérea Brasileira iniciou uma nova fase de seu desenvolvimento; a escolha do set de armas ar-ar. O míssil within visual range, ou de curto alcance (WVR), já está definido e integrado à aeronave, trata-se do A-Darter de 5ª geração, matriz ativa off-boresight, na faixa dos 14-20 Km de alcance, resultado de um programa de colaboração binacional Brasil e África do Sul, outra nação operadora do caça sueco.
Quantos aos mísseis BVR (beyond visual range), a Força Aérea Brasileira não revelou ainda qual a empresa selecionada, mas sabe-se que o míssil BVR Meteor, do consórcio europeu MBDA, já integrado aos Gripen C/D da Força Aérea da Suécia, é um forte competidor. Esse moderno míssil de conceito ramjet pode chegar até 100 Km de alcance com grande reserva de energia para manobrar na fase final do ataque, diminuindo consideravelmente as chances do alvo escapar.
O valor estipulado pela FAB para adquirir esse tipo de armamento, inicialmente, é de US$ 300 milhões, não sendo reveladas as quantidades a serem adquiridas ou os prazos de entregas. O Meteor é produzido pela MBDA, empresa controlada pela Airbus Group, BAE Systems e Finmeccanica.
Programa Gripen NG BR
T&D entrevistou Patrick de La Revelière, vice-presidente de vendas para a América Latina da MBDA, durante evento promovido pela FIESP em São Paulo.
Segundo o executivo “O Gripen traço C e D da Força Aérea Sueca já concluiu a integração do míssil de longo alcance Meteor, o que o torna uma boa opção para a FAB, pois a seleção desse avançado vetor não geraria custos adicionais de integração na plataforma do avião, uma vez que isso já foi feito na Suécia”. Segundo La Revelière,
“A MBDA já é parceira da Avibras e da Mectron, empresas estratégicas de defesa brasileiras, no desenvolvimento conjunto de mísseis para as Forças Armadas, uma forma que a MBDA encontrou para se manter no Brasil. Essas parcerias estratégicas e de transferência de tecnologia, tem como exemplo o desenvolvimento conjunto com a Avibras, do míssil ar-superfície AM39 B2, versão de última geração do sistema antinavio Exocet AM39. O AM39 B2 deverá ser utilizado nos helicópteros EC725 que a Helibras está produzindo para a Marinha do Brasil em Itajubá (MG)”.
Corvetas Tamandaré
Falando sobre o anúncio da escolha do Sea Ceptor pela Marinha do Brasil, como armamento de defesa antiaérea das Corvetas Tamandaré, Patrick De la Reveliére fez uma pequena mas importante introdução ao sistema “O míssil modular CAMM, destinado a defesa antiaérea, foi desenvolvido visando substituir o sistema naval Seawolf e o sistema de defesa antiaérea terrestre Rapier, ambos atualmente em serviço nas Forças Armadas Britânicas.
Ademais, o míssil CAMM também servirá de base tecnológica para o desenvolvimento futuro do míssil ar-ar de curto alcance ASRAAM. O CAMM é modular e altamente versátil em suas aplicações, oferecendo diversas vantagens operacionais. Trata-se, na sua forma naval Sea Ceptor, de um sistema de lançamento suave vertical (sem ignição do motor dentro do tubo de lançamento), facilmente instalado em um novo navio como as corvetas Tamandaré, ou adicionado como reequipamento de um navio existente, já que não necessita de nenhum ajuste especial para a gestão do fluxo de saída de gases”.
E Patrick complementa “Esse mesmo conceito deverá servir de base para o desenvolvimento de um sistema de defesa antiaérea terrestre móvel, em associação com a Avibrás Aeroespacial, utilizando toda a tecnologia já desenvolvida para a família Astros 2020 como plataforma de lançamento de alta mobilidade e confiabilidade, reduzindo custos de desenvolvimento e integração e atendendo aos requerimentos do Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea, no setor de média altitude” finaliza.

REVISTA OPERACIONAL (RJ)


Helibras ingressa na Geração H da Airbus Helicopters

A edição 2015 da LAAD – Feira Internacional de Defesa e Segurança deverá marcar o alinhamento da Helibras com a Geração H, uma nova etapa do plano de transformação introduzido pela Airbus Helicopters para a marca e seus produtos, que abrange o renaming dos modelos de helicópteros do grupo.
A nova identificação dos produtos da empresa leva a letra “H” e segue a mesma numeração utilizada pelo fabricante de jatos comerciais Airbus. Os helicópteros com a denominação EC ou AS tornam-se H e sua numeração passará a definir a categoria da aeronave por peso, em ordem crescente. As versões militares serão acrescidas da letra “M”.
Refletindo o compromisso de evolução que caracteriza a Geração H, a Helibras também trará ao Brasil uma nova oferta de serviços chamada “HCare Client”, que vai se somar às novas ofertas de serviços e ao suporte cada vez mais especializado da empresa, para oferecer uma cobertura abrangente visando aumentar a satisfação dos operadores e a disponibilidade operacional e de segurança dos produtos.
As mudanças ocorrem no mesmo período em que a fabricante brasileira comemora seus 37 anos de atuação no Brasil. O aniversário da Helibras é amanhã, 14 de abril, data da abertura da LAAD, que será realizada no Rio de Janeiro até a próxima sexta-feira (17).
Presente no Brasil desde 1978, a Helibras está em constante evolução para acompanhar as demandas do exigente e tecnológico mercado de asas rotativas. E, durante toda a trajetória da empresa, o setor de defesa sempre esteve ligado aos seus principais avanços, que fizeram a companhia atingir o patamar atual de indústria robusta, moderna e de alto valor agregado nacional.
Os programas desenvolvidos atualmente para as Forças Armadas, como o H-XBR e a modernização dos helicópteros Pantera e Fennec do Exército, representam marcos importantes na consolidação da empresa como fornecedora do mercado de defesa e projetam também para o futuro próximo desse segmento.

MÍDIA NEWS (CUIABÁ-MS)


Gastos com defesa no planeta caíram em 2014, segundo organização sueca

Levantamento foi feito por Instituto de Estudos para Paz de Estocolmo.
Levantamento do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri) aponta que os gastos militares no planeta em 2014 foram de US$ 1,78 trilhão, queda de 0,4% em relação a 2013, e sugere que a crise econômica no Brasil pode ter influenciado o corte de investimentos do governo para o setor no ano passado.
Segundo o relatório, divulgado neste domingo (12), o Brasil aplicou US$ 31,7 bilhões na área de defesa em 2014. Em 2013, o montante destinado foi de US$ 32,9 bilhões. "A economia do país desacelerou e o governo enfrentou grandes protestos sociais pela falta de serviços básicos no período de preparação para a Copa do Mundo", justifica o documento sobre o corte no orçamento.
No entanto, o país figura na 11ª posição no ranking dos 15 países que mais destinaram recursos à área militar. Em percentual, o montante aplicado equivale a 1,8% do total investido em todo o planeta.
Entra na conta verbas para as Forças Armadas, Ministério da Defesa e outros órgãos envolvidos em projetos de segurança, além de atividades espaciais militares, salários, pensões e aposentadorias e gastos com manutenção e pesquisa. Doações para operações especiais também são informadas pelo instituto.
EUA tiveram queda de 6,5%
Exército norte-americano se desloca pela Estônia como parte de exercícios militares no início de 2015. A operação visa demonstrar compromisso com os aliados da Otan sob a luz das agressões russas à Ucrânia.
Os Estados Unidos foram o país que mais investiram na área, com gastos de US$ 610 bilhões, redução de 6,5% em relação a 2013. De acordo com o instituto, a diminuição tem ocorrido de forma gradativa no país, após a aplicação de medidas exigidas pelo Congresso para conter o déficit econômico americano. Mesmo com o corte, o gasto é 45% mais alto que em 2001, ano dos ataques terroristas de 11 de Setembro.
A China, a segunda da lista, registrou aumento de US$ 25 bilhões nos investimentos militares entre 2013 e 2014. No ano passado foram aplicados US$ 216 bilhões, no anterior US$ 191 bilhões. A Rússia é a terceira do ranking, com gastos de US$ 84,5 bilhões. As informações referentes aos dois governos são consideradas estimadas, de acordo com o Sipri.
Guerra na Ucrânia influenciou alta na Europa
A despesa em defesa na Europa subiu 0,6% no ano passado, para US$ 386 bilhões, devido ao aumento de atividades militares no Leste europeu – principalmente o conflito bélico na Ucrânia.
Foi precisamente este país que experimentou a maior alta de toda a Europa, com 23%, à frente da Polônia (13%), Rússia e Lituânia (6%). As maiores quedas no continente foram registradas na Albânia (26%), Portugal (12%), Grécia (11%) e Itália (8,8%).
O Sipri destaca em um relatório complementar que há expectativa de que a despesa militar dobre na Ucrânia em 2015, embora quase metade dessa quantia seja destinada a pensões.
Outro dado afirma que a Rússia espera crescimento de gastos nesta área de 60%, apesar de a pressão da economia poder reduzir essa porcentagem.

PODER AÉREO (SP)


FAB enviou ao Poder Aéreo as previsões de eventos em seis de suas organizações: BACG, AFA, BAMN, BACO, BAFL e EPCAR

Temos recebido diversos e-mails de leitores perguntando sobre as datas dos eventos de “Portões Abertos” em organizações da FAB (Força Aérea Brasileira) neste ano de 2015. Fizemos a pergunta ao Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), que nos enviou a previsão de algumas datas já agendadas em suas organizações – reiteramos que ainda se trata de uma previsão, como nos informou o Cecomsaer. Mas você já pode marcar na agenda para não esquecer.
Base Aérea de Campo Grande (BACG): 4 e 5 de julho de 2015
Academia da Força Aérea (AFA – Pirassununga/SP):16 de agosto de 2015
Base Aérea de Manaus (BAMN): 4 de outubro de 2015
Base Aérea de Canoas (BACO): 12 de outubro de 2015
Base Aérea de Florianópolis (BAFL): 18 de outubro de 2015
Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR – Barbacena/MG): 18 de outubro de 2015
Agradecemos mais uma bez as informações prestadas pelo Cecomsaer, o qual também acrescentou que, no caso de outras organizações da FAB, ainda não foram agendadas datas para eventos de “Portões Abertos”.

PODER AÉREO (SP)


Saab destaca ‘tecnologia customizada’ para o Gripen brasileiro

Dois dos elementos destacados em nota da empresa são a integração de sistemas de armas do Brasil e a adaptação ao clima brasileiro, requerendo novas soluções técnicas que podem ser usadas pela Saab em outros mercados
Nesta segunda-feira, 13 de abril, a Saab divulgou nota em seu site abordando algumas das adições ao caça Gripen requeridas pelas especificações brasileiras, em especial a adaptação ao clima e a integração de sistemas de armas, ambos requerendo novas soluções técnicas.
Segundo a nota da empresa, o Brasil escolheu o avião a partir de uma oferta submetida pela Saab em 2009, quando não havia ainda definição das capacidades que o Gripen NG deveria ter (nota do editor – o texto original não é claro nesse trecho se está se referindo à nova geração do Gripen de forma geral ou especificamente às capacidades que o NG deveria ter para o Brasil). Desde então, ainda segundo a Saab, foi iniciado o desenvolvimento e os dois lados tiveram que redefinir o que deveria ser entregue, baseados no novo conhecimento. A empresa também relembrou a combinação de vantagens que em dezembro de 2013 o então ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, enfatizou no momento do anúncio da proposta do Saab Gripen NG como vencedora do programa F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB): o melhor equilíbrio entre alto desempenho operacional, custos favoráveis de aquisição e manutenção, e a oferta de transferência de tecnologia e parceria industrial da Saab.

Sobre as adaptações às necessidades brasileiras, a gerente de produto da Saab para o “Gripen Brazil”, Anna Sverker, afirmou na nota: “O alvo tem sido chegar com soluções que são similares, o tanto quanto possível, às de nosso cliente sueco, mas com diversas adições específicas que serão feitas para o Brasil.” Essas incluem a substituição do sistema de rádio para atender aos requerimentos brasileiros e também a customização para levar os sistemas de armas próprios do Brasil.
A Saab informou que o pacote completo de adaptações para o Brasil permitirá desenvolvimentos que a empresa poderá usar em outros mercados. Por exemplo: devido à grande diferença de clima entre Brasil e Suécia, há uma diferença na forma padrão de voo, requerendo assim uma adaptação para maior pressão na cabine. Sverker esclareceu que “o avião precisa ser capaz de voar a um nível superior sem que os pilotos sejam expostos à hipoxia”.
Nessa nota, curiosamente, a empresa não fez referências à tela única de tamanho grande e sensível ao toque denominada WAD (Wide Area Display) e que é destacada pela imprensa, tanto a geral quanto a especializada em defesa e aviação, como a principal mudança solicitada pelo Brasil para os 36 exemplares do Gripen NG que deverá adquirir, já que o modelo sueco deverá manter o padrão de três telas menores, separadas.

PODER AÉREO (SP)


FAB sinaliza que PAMA-SP continuará suas atividades apoiando, futuramente, o Gripen

Notícia sobre a passagem do cargo de diretor do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), publicada em 10 de abril pela Força Aérea Brasileira (FAB), sinaliza que atividades hoje realizadas pelo parque no apoio ao jato supersônico F-5M, que hoje é o principal caça da FAB, prosseguirão no futuro quando este começar a dar lugar ao Gripen.
Quem acompanha o Poder Aéreo se acostumou a ver, ao longo dos anos, muitas reportagens detalhadas sobre o trabalho do PAMA-SP, em especial sobre as inspeções, revisões, revitalizações e reparos de grande monta nos caças F-5 da FAB. E também pôde acompanhar a repercussão, na mídia, de uma polêmica que ressurge com frequência sobre a desativação do Campo de Marte, em São Paulo, que é a forma genérica de se denominar tanto as instalações civis (com diversos hangares e oficinas da aviação geral, executiva e de helicópteros) quanto militares da grande área que, em boa parte, é ocupada pelo PAMA-SP.
Trata-se de uma queda de braço entre esferas municipais e federais que, somada a planos e ações de concentrar, racionalizar (sem falar em terceirizar) os trabalhos de manutenção pesada de aeronaves da FAB, frequentemente colocam em dúvida a continuidade dos trabalhos realizados pelo PAMA-SP, conjecturando-se a transferência destes para outras organizações (da FAB ou não) .
A recente transferência das revisões do C-105 Amazonas do PAMA-SP (que antes apoiava o C-115 Buffalo) para o Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL), pareceu ser mais um fator nessa equação. Vale lembrar, para os leitores interessados em se aprofundar nesse assunto, que algumas das inúmeras matérias especiais do Poder Aéreo, notas da FAB e “clippings” da imprensa em geral, tratando de todos esses temas, podem ser vistas nos links ao final.
Porém, tanto o título quanto o texto da nota publicada dia 10 pela Força Aérea Brasileira, sobre a passagem de comando realizada em 6 de abril, sinaliza a intenção de se trazer para o PAMA-SP o futuro caça da FAB, o Saab Gripen. E também afirma que todo esse projeto logístico é visto como um importante desafio para a unidade.
Confira, abaixo, o texto completo da notícia veiculada no site da FAB:
Parque de Material Aeronáutico de São Paulo tem novo diretor
A unidade é responsável pelo apoio logístico aos caças F-5 e, futuramente, receberá também as novas aeronaves Gripen NG
Uma cerimônia militar marcou a passagem do cargo de diretor do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), assumido pelo Coronel Aviador Ricardo Augusto Fonseca Neubert segunda-feira (06/04). A unidade, que compõe o Sistema de Material Aeronáutico da Força Aérea, é responsável pelo apoio logístico aos caças F-5 e, futuramente, receberá também as novas aeronaves de combate da FAB, os Gripen NG. O novo diretor substitui o Brigadeiro do Ar Roland Leonard Avramesco.
Durante a cerimônia, o Diretor de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), Major-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, destacou o desafio apresentado pelo projeto logístico do Gripen-NG. Já o Brigadeiro Roland desejou boas-vindas a seu sucessor.
O Coronel Neubert possui 35 anos de serviço, grande parte em atividades de apoio logístico. Foi Chefe da Divisão de Logística da Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa (CABE), Chefe da Divisão de Projetos Aeronáuticos da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB) e Diretor do Parque de Material Aeronáutico de Recife (PAMA-RF).
A solenidade foi presidida pelo Comandante-Geral de Apoio (COMGAP), Tenente-Brigadeiro do Ar Dirceu Tondolo NôBrigadeiro Roland se despeda da FAB em SP PAMA-SPro, e contou com a presença de autoridades militares e civis, do Brasil e do exterior.
PAMA-SP
Um dos seis Parques Aeronáuticos da FAB, o PAMA-SP, localizado no Campo de Marte, é uma das mais antigas unidades de logística do Comando da Aeronáutica. Atualmente conta com cerca de 1.100 militares, sendo responsável pela manutenção das aeronaves de caça F-5 Tiger, dos projetos de asas rotativas de transporte do H-60 Black Hawk, dos H-35 e H-36 Caracal que atendem à presidência da República e dos Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT).

VARELA NOTÍCIAS (BA)


Atual Ministro da Defesa, Jaques Wagner não usou aviões da FAB

Ex-governador optou por voos comerciais
O atual Ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), não utilizou os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para visitar a Bahia durante os primeiros 100 dias de atividade.
O ex-governador até poderia ter usado, mas preferiu por voos comerciais, segundo informa a coluna Tempo Presente. De acordo com a publicação o fato é interessante uma vez, quando governava a Bahia, Wagner costumava sobrevoar Salvador em seu helicóptero.
Mesmo sem ter usado, o Ministro não poderá voar nos jatos da FAB. É que a presidente Dilma Rousseff assinou na última sexta-feira (10), um decreto que proíbe os ministros de usar os aviões oficiais para viajar para seus estados de origem nos fins de semana.

PORTAL NACIONAL DE SEGUROS (SP)


GyroFly utiliza tecnologia 100% brasileira para fabricar drones

Empresa investe em parcerias e ganha destaca no mercado de mini helicópteros multirrotores
Jéssica Butzge
Pioneira no mercado nacional de drones, a GyroFly firmou parceria com a catarinense Produza para a produção de todas as placas dos modelos fabricados pela empresa. Por enquanto, apenas a integração final de todos os sistemas que compõem a aeronave será realizada pela GyroFly. No total, serão montadas 300 placas eletrônicas.

Inicialmente, as placas eletrônicas dos drones eram montadas manualmente, tornando o processo mais longo e suscetível a erros. Falhas nesse processo comprometiam qualidade, prazo de entrega, segurança e, algumas vezes, o produto inteiro. Para o presidente da empresa, Gustavo Penedo a terceirização da montagem das placas permite que a empresa invista recursos na estratégia. “A GyroFly tem como estratégia principal o desenvolvimento e pesquisas de novas tecnologias aeronáuticas. Por causa disso, todo o processo de montagem eletrônica será terceirizado, visando redução de custos e foco na estratégia da marca”, comenta Penedo.

A GyroFly produz drones para filmagens e fotos aéreas, para cobertura e vigilância de grandes eventos, para monitoramento na agricultura e também para observação de situações de risco. Com tecnologia cem por cento nacional, incluindo a estrutura de carbono da plataforma, os hardwares e softwares embarcados de controle, guiamento e navegação, a empresa consegue oferecer aos clientes customizações do produto, suporte, treinamento e garantias maiores do que os concorrentes mundiais.

A primeira geração de drones criada no brasil com tecnologia totalmente nacional foi desenvolvida pela empresa, no interior do estado de São Paulo, em São José dos Campos, e agora conta com a ajuda da empresa catarinense. A Produza começou atendendo a projetos desenvolvidos no LabElectron, laboratório da Fundação CERTI, e hoje também investe na aproximação com outros instituições de pesquisa e empresas que atuam no desenvolvimento de hardwares e placas de circuito. Com mudança na diretoria, a Produza projeta um crescimento de aproximadamente 23% em 2015.

Sobre a Produza

A empresa investe na produção de placas mais complexas, com componentes sensíveis, para volumes pequenos e médios. Com 55 funcionários e uma média de 1,7 milhão de componentes produzidos ao mês, também investe na aproximação com outras instituições de pesquisa e empresas que atuam no desenvolvimento de hardwares e placas de circuito, o Instituto Eldorado, Fitec e Macnica DHW.

Sobre a Gyrofly
A GYROFLY é uma empresa brasileira de base tecnológica nacional, no campo aeronáutico, focada na pesquisa, desenvolvimento e comercialização de plataformas aéreas remotamente pilotadas de asas rotativas (ARPs), conhecidas popularmente como Drones multirrotores. Oferece aos seus clientes prestação de serviços de engenharia, treinamento, manutenção e customização de suas aeronaves. A concepção da empresa bem como operações de P, D & I tiveram início em 2007 na Incubaero, incubadora de Negócios do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA/DCTA). Desde a sua criação, passou a atuar para dar suporte ao desenvolvimento de sistemas robóticos para grandes centros de pesquisas e instituições nacionais.

CONTAS ABERTAS (DF)


Infraero reduz investimentos em 16%

Gabriela Salcedo
Pela primeira vez em seis anos, a Infraero sofreu redução no ritmo dos investimentos. Nos dois primeiros meses do ano, a estatal investiu R$ 129,4 milhões, sendo que no mesmo período do ano passado, R$ 154 milhões foram aplicados em obras e compra de equipamentos aeroportuários, revelando queda de 16%, em valores constantes. A retração de investimentos não ocorria desde 2009, quando foram empregados 17,8% a menos do que no mesmo período do ano anterior.
O orçamento previsto para ser gasto ao longo do ano inteiro também sofreu redução. Atualmente, apenas um terço dos investimentos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) já está disponível na conta da estatal, o que significa 522,7 milhões. No entanto, assim que a referida lei for sancionada pela presidente da República, esse valor deve subir para R$ 1,6 bilhão.
Assim sendo, o montante autorizado será 166,5 milhões menor do que o do ano passado, quando foram autorizados R$ 1,7 bilhão em gastos para investimento. O decréscimo foi de 9,6%.
Os dados estão atualizados pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas. As informações são fornecidas pela própria Infraero ao Ministério do Planejamento e constituem uma da únicas formas de acompanhar os investimentos da estatal.
Ações abaixo da média
O valor já aplicado pela Infraero no primeiro bimestre deste ano pode ser considerado abaixo da média, sob a ótica da aplicação linear dos investimentos. Para o primeiro bimestre, considerando o comprometimento ideal de 2/12 do orçamento aprovado no Congresso Nacional deveria ter sido executado 16,6% do valor orçado, o que equivaleria ao dobro do que já foi gasto.
O que foi realizado nos primeiros dois meses sobre o valor orçado para o ano revela execução de 8,3%. Para estar dentro da média, a estatal já deveria ter gasto R$ 259 milhões.
Como o orçamento geral está a baixo da média, não é possível esperar que as iniciativas tocadas pela estatal apresentem resultados orçamentários melhores. Das 22 ações na agenda deste ano, apenas quatro estão acima da média. Além disso, oito delas sequer ultrapassaram 3% de execução.
Abaixo de 1%, encontram-se três ações. A iniciativa para adequar o Aeroporto Internacional de Macapá Alberto Alcolumbre foi a que apresentou o pior desempenho nos primeiros meses do ano. Com orçamento autorizado que deve chegar a R$ 70 milhões, apenas R$ 312,6 mil já foram aplicados, resultando em execução de pífios 4%.
Em situação muito similar, para também adequar o Aeroporto Internacional de Fortaleza Pinto Martins, apenas R$ 688,6 mil já foram pagos dos R$ 100 milhões previstos, o que representa um desempenho de 0,7% no uso da verba de investimentos.
Também com orçamento previsto de R$ 100 milhões, na adequação do Aeroporto Internacional de Vitória Eurico de Aguiar Salles só foram pagos R$ 881,6 mil, o que corresponde a 0,9%.
Conforme apontou o jornal O Globo de ontem (12), o baixo desempenho dos investimentos se concentra em dois problemas: a crise financeira da Infraero, que impede que a estatal conclua obras anteriores à concessão de aeroportos, agravada com o ajuste fiscal que impede novos aportes do Tesouro Nacional; e a paralisia das empreiteiras que integram os consórcios, por conta de grande parte delas estarem incluídas na Operação Lava Jato.
Os baixos investimentos também prejudicam aeroportos já entregues a consórcios. Isso porque obras que já deviam ter sido entregues pela Estatal antes de serem administrados pelas concessionárias, ainda estão na promessa.
Os aeroportos de Galeão, no Rio, e Confins, a 40 quilômetros de Belo Horizonte, enfrentam as maiores dificuldades. Nos dois terminais, a Infraero tem obras em atraso que somam cerca de R$ 300 milhões. Há casos de contratos rescindidos e reformas de terminais totalmente paradas.
Outro lado
A Infraero informou que os investimentos da empresa somaram R$ 177,7 milhões nos dois primeiros meses do ano passado, o que significa crescimento de 19,8% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 148,3 milhões.
No entanto, desse total, somente R$ 129,5 milhões, assim como levantamento do Contas Abertas apontou, foram efetivamente pagos em função do repasse de recursos por parte do governo federal. Sendo assim, restou o pagamento de R$ 48,2 milhões.

PÚBLICO (PORTUGAL)


Drones portugueses invadem o Brasil

Ministro da Defesa leva delegação de 15 empresas portuguesas a feira internacional do sector no Brasil.
Nuno Sá Lourenço
Foi à última hora que a OceanScan integrou a comitiva de empresas portuguesas presentes na brasileira LAAD (Feira Internacional de Defesa e Segurança). Apesar disso, é vista pelo responsável português que gere a promoção da indústria de Defesa nacional como uma das que tem maior potencial de sair do Brasil a facturar.
Ao mesmo tempo, a Tekever prepara-se para assumir uma participação na única empresa brasileira certificada como estratégica na área dos drones. Junto com as restantes 13 empresas que seguiram com José Pedro Aguiar-Branco para o Brasil representam a esperança de “70 potenciais negócios”, essenciais para atingir o objectivo definido para este ano de aumentar em 100 milhões de euros as exportações portuguesas no sector.
Tanto a OceanScan como a Tekever já trabalham há alguns anos com as Forças Armadas Portuguesas. Os seus equipamentos de sucesso servem essencialmente para levar a cabo missões de vigilância e rastreio, mas em meios diferentes. A primeira resulta de anos de cooperação entre especialistas da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto com a Marinha. Daí resultou uma start-up que se especializou em pequenos veículos submarinos vocacionados para fazer mapeamento e rastreio marítimo.
É Eduardo Filipe, presidente do Conselho de Administração da idD, quem destaca o potencial desta empresa na feira que agora se realiza, assinalando a “grande procura” que existe por este tipo de equipamento. No caso da OceanScan, além dos sistemas já disponibilizados à Marinha portuguesa, foram já vendidas três sistemas à Marinha da Lituânia (para detecção de minas) dois sistemas à Rússia (para operarem em missões de busca e salvamento) outros dois à Universidade de Zagreb (Croácia) e outros tantos a uma universidade chinesa.
Os drones submarinos que a OceanScan produz já têm, portanto, nome na Europa e a aposta é que, agora, os seus LAUV (Light Autonomous Underwater Vehicle – Veículo Submarino Autónomo Leve) passem a operar nos mares do Atlântico Sul.
Mas Eduardo Filipe antecipa outra oportunidade de negócio com drones, desta vez no ar. A Tekever – que vendeu dois drones à Polícia de Segurança Pública e tem estabelecido protocolos de cooperação e cedência dos seus sistemas ao Exército, Marinha e GNR – prepara-se para adquirir uma participação na SANTOSLAB. A empresa Brasiliera que fornece à Marinha brasileira os seus drones de vigilância.
Já há mais de um ano que existia uma ligação entre as duas empresas. Desde há ano e meio que o Carcará da SANTOS LAB é equipado com material da Tekever. Segundo Ricardo Mendes, responsável da empresa portuguesa, o interior da aeronave era quase exclusivamente português (sistema de comunicação e de controlo em terra, por exemplo). Com o passar do tempo, ambas as empresas chegaram à conclusão de que “faria sentido trabalharem juntas”. E assim se avançou para a assinatura de um acordo para a aquisição de uma participação na empresa brasileira. O objectivo é tornar a Tekever num “accionista de grande significado” na SANTOS LAB. Ricardo Mendes escusou-se a quantificar – tanto em termos da percentagem da participação como em termos de verbas investidas - o que representa essa expressão, argumentando com as rígidas regras de sigilo que o Estado brasileiro impõe no sector.
O Brasil coloca sob reserva todos os números que estejam relacionados com as entidades que certificou como empresa estratégica brasileira. É precisamente por isso que a Tekever está interessada na SANTOS LAB. “É a única fabricante de drones que pode trabalhar no Brasil no sector de Defesa”, garante Ricardo Mendes. O sigilo militar impede mesmo que se revele quantos Carcará opera a Marinha brasileira e a Polícia Federal.
Sector vale 1,7 mil milhões em exportações
Criada há menos de um ano, a idD (Plataforma das Industrias de Defesas Nacionais) tem como objectivos a identificação de negócios no exterior e a internacionalização das empresas portuguesas de Defesa. Para isso, em meio ano, levou um conjunto dessas empresas a quatro feiras internacionais – Colômbia, Índia, Abu Dhabi e Madrid – como a que esta semana se realiza no Brasil. Eduardo Filipe, presidente do Conselho de Administração, estabeleceu para 2015 a meta de fazer crescer em 100 milhões de euros as exportações portuguesas no sector. De acordo com o mesmo responsável, as exportações das 120 empresas que compõem o sector representaram “1,72 mil milhões de euros” no ano passado. Eduardo Filipe identificou quatro áreas com maior potencial de crescimento. Além da indústria naval (onde se inclui a OceanScan) e dos UAV (onde estão os drones da Tekever), o CEO da idD sinalizou também os têxteis, as tecnologias da informação e os sistemas de detecção e socorro a náufragos como as áreas que mais podem contribuir para os “potenciais 70 negócios” que as empresas portuguesas podem trazer da América do Sul.

MONITOR DIGITAL (RJ)


Rio recebe cúpula da indústria bélica

Sergio Barreto Motta
Começa nesta terça-feira, no Rio, a feira bélica Laad Defence & Security – Feira Internacional de Defesa e Segurança, evento sem paralelo na América Latina. Com isso, boa parte do PIB mundial do setor estará pela cidade nos próximos dias. Nada impede que, em meios a simples assessores, príncipes e ministros da Defesa de inúmeros países, circulem pelas amplas instalações do Riocentro, para ver novidades e sondarem o que os concorrentes querem comprar.
Em termos mundiais, dados do Instituto Internacional de Pesquisa da Paz, da Suécia, apontam que o setor movimentou US$ 1,7 trilhão no ano passado, sendo a liderança dos Estados Unidos, com US$ 610 bilhões, seguindo-se a China, com US$ 216 bilhões. Todos parecem seguir o lema, segundo o qual quem almeja a paz deve estar preparado para a guerra. O orçamento brasileiro de defesa é apenas o 11º do mundo, com US$ 31 bilhões, mas é 41% superior aos gastos de há dez anos.
O Brasil é uma das incógnitas do setor. Sua Marinha está investindo em cinco submarinos – sendo um de propulsão nuclear – com tecnologia francesa. A FAB comprou aviões Gripen NG, da sueca Saab; e o Exército tem ousado programa de veículos de terra. Mas será que o Ministério da Defesa conseguirá evitar os cortes do ministro Joaquim Levy? Essa é uma das perguntas do mundo bélico. Outra questão é saber até que ponto a tecnologia estrangeira foi suficiente para fazer com que as Empresas Estratégicas de Defesa (EEDs) brasileiras se tornaram motivo de interesse para compradores internacionais. E a Embraer sempre prepara uma surpresa para anunciar em eventos como esse.
No mais, haverá exposição tanto de produtos bilionários como de itens mais modestos. A suíça Kudelski Security vai expor, em seu estande, programas para proteger os setores de defesa contra ataques cibernéticos sofisticados. E a Federação Sul Americana de Krav Maga (FSAKM) vai apresentar 23 módulos de treinamentos específicos para forças de segurança. Afinal, mesmo na era da tecnologia digital, a defesa pessoal ainda subsiste.

OLHAR JURÍDICO


STJ mantém pena a pilotos do jato Legacy que se chocou com Boeing da Gol

Da Redação - Flávia Borges
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou os embargos de declarações interpostos pela defesa dos pilotos Joseph Lepore e Jean Paul Paladino e manteve a condenação de três anos e um mês de prisão. Eles comandavam o jato Legacy que em setembro de 2006 se chocou com um Boeing da Gol, causando a morte de 156 pessoas.
Conforme o relator Félix Fischer “o caso dos autos é reconhecidamente um dos maiores e trágicos acidentes aéreos ocorrido no país”.
Em 29 de setembro de 2006, 154 pessoas perderam suas vidas quando o avião Boeing/737-800, da companhia Gol Transportes Aéreos S/A, colidiu em vôo, sob o céu do Estado de Mato Grosso, com o jato Embraer/Legacy 600, prefixo N600XL. As duas aeronaves mantinham a mesma altitude (37.000 pés), e voavam em sentidos opostos, em pleno espaço aéreo controlado pelo ACC-BS (Centro de Controle de Área de Brasília), sediado no Cindacta-I (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo). O processo foi cindido em relação aos controladores de voo envolvidos no episódio.
Os pilotos foram condenados por concorrerem para o acidente, em apertada síntese, porque, por imperícia, desligaram o transponder, que assim permaneceu por cerca de 1 hora e só foi religado momentos depois da colisão, e, por negligência, deixaram de manter constante observação dos instrumentos, sobretudo o funcionamento do TCAS – Traffic Collision Avoidance System (sistema anticolisão de tráfego).
“Não se constata desproporcionalidade flagrante que autorize a ingerência do Superior Tribunal de Justiça na individualização da pena estabelecida pela Corte Regional. Com efeito, a partir da pena abstratamente cominada para o crime (de 1 a 3 anos), a pena-base foi fixada em 1 (um) ano e 9 (nove) meses, ou seja, em patamar praticamente intermediário, em razão do desvalor de duas entre oito circunstâncias judiciais. Nada desarrazoado, considerando o estreito limite da cominação legal para o delito em questão”, afirmou o ministro.

SPUTNIK (ESPANHA)


Arranca en Río de Janeiro la 10ª edición del LAAD Defence & Security 2015

Este martes arranca en la ciudad brasileña de Río de Janeiro el LAAD Defence & Security 2015, la mayor feria de defensa y seguridad de América Latina con 700 expositores internacionales y que espera recibir 40.000 visitantes entre los días 14 y 17 de abril.
Responsable del 41% de las inversiones en defensa de América Latina, el Ministerio de Defensa de Brasil a través del ministro, Jacques Wagner, estará presente en la inauguración del evento para presentar las novedades y proyectos de la Marina, Ejército y Fuerzas Aéreas de Brasil.
Actualmente, el mercado de la defensa en Brasil mueve cerca de 7.500 millones de dólares anuales de los cuales 3.500 fueron en forma de exportaciones, además el sector es responsable de 30.000 empleos directos y otros 190.000 indirectos en todo el país, según los datos aportados por la Asociación Brasileña de Industria de Materiales de Defensa (ABIMDE).
Cabe destacar que entre 2003 y 2014, el presupuesto del gobierno de Brasil para defensa aumentó casi un 600% pasando de 1.183 a 6.270 millones de dólares, situando a la industria brasileña de defensa como una de las más potentes de América Latina con empresas líderes de su sector como la aeronáutica Embraer entre otras.
Entre los productos que el ministro Jacques Wagner destacará en sus reuniones bilaterales con las delegaciones internacionales presentes en el evento, destacan el proyecto de construcción del primer submarino de propulsión nuclear brasileño, los sistemas de monitorización de fronteras (SISFRON), el carro de combato blindado "Guaraní", el avión carguero KC-390 de Embraer, el proyecto H-XBR y otros.            


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