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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/04/2015

Índia decide comprar 36 aviões de combate Rafale da França ...


A Índia comprará 36 aviões de combate Rafale da França, anunciou nesta sexta-feira, em Paris, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após anos de negociações entre os dois países. "Pedi ao presidente François Hollande 36 aviões Rafale prontos para voar", disse Modi em entrevista coletiva no Palácio do Eliseu junto do líder francês, durante a visita oficial ao país europeu. Apesar de tudo, especificou que as condições e termos do contrato ainda estão sendo estudadas, o que deverá continuar nas negociações entre os dois países. Além disso, ainda estão abertas as conversas iniciadas há três anos para um pedido adicional de 126 Rafale, dos quais 108 deveriam ser fabricados na Índia, de acordo com fontes oficiais citadas pela emissora pública "France Info" ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Dilma publica decreto que restringe uso de aviões da FAB por ministros

Aviões não serão usados para viagens ao estado de origem. De acordo com o governo, norma é parte das medidas de ajuste fiscal.

G1 - Brasília

O governo publicou um decreto nesta sexta-feira (10) assinado pela presidente Dilma Rousseff que restringe o uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros. Com a nova regra, os ministros ficarão impedidos de usar os aviões oficiais para viajar para seu estado de origem nos fins de semana. O decreto foi publicado no "Diário Oficial da União".
De acordo com a assessoria do Planalto, o decreto estabelece que os ministros só poderão voar em aeronaves da FAB no caso de missões a trabalho e “em casos especiais”. Atualmente, o decreto presidencial 4.244 de 2002 prevê que autoridades, como ministros de Estado, podem viajar em aviões da FAB nas seguintes circunstâncias: por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente.
Ainda de acordo com a secretaria, a publicação do decreto faz parte das medidas de ajuste fiscal que o governo tem adotado desde o início do ano para reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas.
Em 2013, viagens de autoridades em aviões da FAB foram feitas de forma irregular e levaram um ministro e parlamentares a devolver valores referentes aos voos.
O ex-ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, usou um avião da Força Aérea para ir a um evento oficial de inauguração de uma agência do INSS em Morada Nova (CE) em junho de 2013. De lá, seguiu para o Rio de Janeiro, onde assistiu à final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha. Depois de o caso ter sido revelado, ele decidiu ressarcir os cofres públicos.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, usou avião da FAB em 2013 para ir a Porto Seguro a fim de participar, em Trancoso (BA), de uma festa de casamento. Na ocasião, ele declarou que utiliza o avião como "um avião de representação" e que não iria ressarcir. Depois, voltou atrás, e disse que vai devolver R$ 32 mil. No mesmo ano, Renan precisou devolver aos cofres públicos R$ 27.390,25 por voo da FAB entre Brasília e Recife para realizar cirurgia de implante capilar.
O ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, usou uma aeronave da FAB em viagem entre Natal e o Rio de Janeiro para participar de evento oficial, mas levou parentes e amigos no voo, que assistiram ao jogo do Brasil contra a Espanha no Maracanã, durante a Copa das Confederações. O ex-deputado disse que iria ressarcir os cofres públicos em R$ 9,7 mil.

Governo Federal limita uso dos aviões da Força Aérea Brasileira

Ministros e comandantes das Forças Armadas não poderão usar os jatinhos para voltar para casa depois do expediente em Brasília.

Jornal Nacional

Por medida de economia, o Governo Federal limitou o uso de aviões da FAB por ministros e comandantes das Forças Armadas.
De janeiro a março, os aviões da Força Aérea Brasileira fizeram 600 viagens levando autoridades dos três poderes. Em 74 dessas viagens, ministros do governo e os presidentes da Câmara e do Senado declararam que estavam voltando para casa depois do expediente em Brasília, o que não era proibido.
Quem mais fez esse tipo de voo foi o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, do PT: oito viagens declaradas. Seguido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, do PMDB, com sete. A ex-ministra da secretaria de Direitos Humanos Ideli Salvatti, do PT. O ex-ministro da secretaria de Comunicação Social Thomas Traumann, o presidente do senado Renan Calheiros, do PMDB, e o ministro-chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, do PT, fizeram seis viagens cada um.
Mas a partir desta sexta-feira (10), com o decreto da presidente Dilma Rousseff, ministros e comandantes das Forças Armadas não podem mais usar aviões da FAB para deslocamentos até suas residências. O benefício foi mantido para o vice-presidente da República e para os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal.
Com isso, os ministros terão que voltar para casa em voos comerciais. A passagem será paga pelo governo. Mas o decreto não trata do uso dos aviões da FAB para que eles retornem ao trabalho em Brasília, outra prática comum entre as autoridades. Mesmo assim, o Ministério da Defesa assegura que o retorno também está proibido.
O uso de jatinhos da Força Aérea teve repercussão negativa em outros episódios. Em 2013, por exemplo, o presidente do Senado Renan Calheiros foi de Brasília a Recife para fazer um implante capilar. Ele acabou devolvendo aos cofres públicos o custo da viagem: R$ 27 mil. Valor calculado, segundo o Senado, pela FAB.

Após quase seis meses, avião é retirado do local do acidente em RR

Avião fez pouso forçado no Parque Nacional do Viruá em outubro de 2014. Aeronave foi removida para Boa Vista somente nesta sexta-feira (10).

G1 - Rr

O avião Cessna U206G, matrícula PP-FFR, que fez um pouso forçado no Parque Nacional do Viruá em outubro de 2014, só foi retirado do local do acidente nesta sexta-feira (10). A demora, segundo o chefe da Casa Militar, coronel Nelson Silva, foi devido à dificuldade de acesso ao local, uma região de mata e pântano. A aeronave pertence ao governo do estado.
As asas do avião tiveram que ser retiradas para ser feita a remoção até Boa Vista. De acordo com o coronel, a aeronave não estava muito deteriorada e possivelmente voltará a funcionar, após ser avaliada no hangar do governo, local onde foi guardado.

"Uma equipe foi até o local e fez uma avaliação da melhor forma de retirar o avião de lá. Com isso, conseguimos uma autorização para entrar no local com um trator e uma carroça. Embarcamos a aeronave e levamos até a Vila Petrolina. De lá, a trouxemos para Boa Vista em um guincho", explicou o coronel.
Segundo Silva, a Aeronáutica terminou o relatório e não foi encontrado um problema específico para a causa do acidente, sendo apontado apenas que o motor parou durante o voo.
"O motor foi levado para avaliação em São Paulo e após isso foi devolvido ao governo do estado", disse. O G1 procurou o relatório do acidente no site do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), porém os dados não foram localizados.
No dia do acidente, a aeronave havia decolado de Santa Maria do Boiaçu, região Sul de Roraima, para Boa Vista. Estavam a bordo cinco pessoas que foram encontradas após cinco dias andando na mata. De acordo com o coronel, era a primeira viagem do avião após ter sido feita uma adaptação para transportar pacientes das regiões de difícil acesso no estado.

REVISTA EXAME


Decreto restringe uso de aviões da FAB por ministros

Avião da FAB: a restrição alcança comandantes das Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

Luci Ribeiro

 Brasília - O governo federal publicou nesta sexta-feira, 10, no Diário Oficial da União (DOU) o Decreto 8.432, que restringe o uso de aviões do Comando da Aeronáutica por ministros de Estado.
O texto suspende a utilização dessas aeronaves no deslocamento dos ministros para o local de sua residência permanente.
A restrição também alcança comandantes das Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Antes do decreto, além do uso para missões e atividades oficiais, os aviões da FAB eram utilizados pelos ministros também para passar fins de semana ou feriados com a família em seus Estados de origem.


AGÊNCIA SENADO


Projeto que obriga prédio público a aproveitar água da chuva pode ser aprovado na terça


Na reunião agendada para a terça-feira (14), às 9h, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) pode aprovar, em decisão terminativa, projeto que torna obrigatória a instalação de sistemas de aproveitamento de água da chuva na construção de prédios públicos, bem como a utilização de telhados ambientalmente corretos.
O projeto (PLS 191/2013), do senador Wilder Morais (DEM-GO), indica a destinação da água captada das chuvas para descargas em vasos sanitários, irrigação de gramados e plantas ornamentais, limpeza de pisos e pavimentos, além de espelhos d’água.
O autor argumenta que a escassez de recursos naturais, especialmente de água, e o mau desempenho dos sistemas convencionais de drenagem urbana apontam para a necessidade de ações de controle que “contribuam para o restabelecimento do equilíbrio hidrológico e minimizem os impactos da urbanização”.
De acordo com o projeto, a obrigatoriedade deve constar em todos os editais de licitação. As normas só serão dispensadas quando ficar comprovada a inviabilidade técnica de instalação do sistema. O relator na CMA, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), sugere, por meio de emenda, a possibilidade de dispensa das normas em caso de "excessiva onerosidade econômica".

PORTAL TERRA


Índia decide comprar 36 aviões de combate Rafale da França


A Índia comprará 36 aviões de combate Rafale da França, anunciou nesta sexta-feira, em Paris, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após anos de negociações entre os dois países.
"Pedi ao presidente François Hollande 36 aviões Rafale prontos para voar", disse Modi em entrevista coletiva no Palácio do Eliseu junto do líder francês, durante a visita oficial ao país europeu.
Apesar de tudo, especificou que as condições e termos do contrato ainda estão sendo estudadas, o que deverá continuar nas negociações entre os dois países.
Além disso, ainda estão abertas as conversas iniciadas há três anos para um pedido adicional de 126 Rafale, dos quais 108 deveriam ser fabricados na Índia, de acordo com fontes oficiais citadas pela emissora pública "France Info".
Os 36 Rafale anunciados hoje por Modi serão entregues "o mais rápido possível", disse Hollande, que encomendou ao seu ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, trabalhar para acelerar os prazos.
"A intenção (indiana) de comprar 36 Rafale demonstra que nossa associação acaba de alcançar um nível superior e a situa em uma relação de confiança", declarou Hollande.
É a segunda exportação de seus caças-bombardeiros Rafale que a França anuncia em apenas dois meses, depois da venda de 24 unidades ao Egito anunciada em fevereiro.
Em serviço desde 2001 e considerado o substituto do Mirage, o Rafale é utilizado pelo exército francês em diversas missões no exterior.
Seu elevado custo em comparação com outros concorrentes do mercado, como o FA-18 americano ou o Gripen-NG sueco, dificultou a venda ao exterior do modelo. 
Além desta operação, a companhia nuclear francesa anunciou que assinou, na presença de Hollande e Modi, dois acordos para a preparação do projeto Jaitapur EPR com alguns parceiros indianos, Nuclear Power Corporation of Índia Limited (NPCIL) e Larsen & Toubro (L&T;)

PORTAL R7


FAB nega irregularidades na compra de caças suecos

Ministério Público decidiu investigar suposto aumento do valor do contrato

 A FAB (Força Aérea Brasileira) negou, nesta sexta-feira (10), qualquer irregularidade na compra de 36 aeronaves militares suecas, após o MPF (Ministério Público Federal) decidir investigar o contrato de aquisição. A suspeita dos promotores é que o preço dos caças tenha aumentado.
A Aeronáutica esclareceu que nenhum valor foi pago ainda porque o contrato de financiamento precisa ser assinado. Em 2009, a FAB apresentou a proposta final ao fabricante, a Saab, em um valor equivalente a US$ 4,5 bilhões.
Em 2013, o contrato de aquisição foi firmado no valor de 39,8 bilhões de coroas suecas. Naquela época, isso equivalia a US$ 5,4 bilhões. Porém, a coroa sueca se desvalorizou em relação ao dólar e hoje esse mesmo contrato estaria na casa dos US$ 4,6 bilhões.
No entanto, a FAB não informou em qual moeda o financiamento será assinado. Lembrando que o dólar teve forte valorização em relação ao real no último ano.
Os caças Gripen NG vão substituir os franceses Mirage 2000, cuja vida útil já terminou. Segundo a Força Aérea, os novos aviões ficarão em operação por 30 anos.
Em nota, a FAB diz que “o processo de aquisição em questão envolve mais de 30 mil páginas de estudos técnicos pautados na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (offset) e transferência de tecnologia”.

Indústria militar colombiana apresentará sua inovações em feira no Brasil


Bogotá, 10 abr (EFE).- A indústria militar da Colômbia está mirando a Coreia do Sul, um dos dez países com maior despesa militar no mundo, e com esse propósito participará, entre os dias 13 e 17 de abril, da Feira Internacional de Defesa e Segurança (LAAD, na sigla em inglês), que será realizada no Brasil. Para avançar em sua aproximação com a nação asiática, o Grupo Social e Empresarial da Defesa (GSED) da Colômbia, composto por cinco entidades, levará ao Rio de Janeiro, sede da feira, suas inovações para o setor. "Hoje, quando nos preparamos para um cenário de pós-conflito, temos uma nova visão de abrir-nos à possibilidade de que venha investimento estrangeiro para desenvolver projetos com nossas indústrias militares e a Coreia é uma prioridade", disse à Agência Efe o vice-ministro da Defesa para o GSED, o general reformado José Javier Pérez. Nesse sentido, a LAAD, o evento mais importante na América Latina da indústria militar, que este ano reunirá 650 expositores nacionais e internacionais no Rio e contará com a presença de representantes do setor de 43 países, é o palco perfeito para que as empresas colombianas fechem negócios. "O interesse na LAAD pelas inovações colombianas é altíssimo, portanto temos certeza que, além da Coreia, poderemos avançar com os Estados Unidos, Brasil, América Central e Chile, entre outros com os quais queremos ter um intercâmbio de nossas criações militares", declarou Pérez. EFE cpy/rsd
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OUTRAS MÍDIAS


REUTERS BRASIL


Anthony Boadle

Ministério Público investiga acordo de compra de caças para FAB

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério Público está investigando se houve corrupção no acordo de 5,4 bilhões de dólares para que o governo brasileiro compre 36 caças Gripen NG, da fabricante sueca Saab, para equipar a Força Aérea Brasileira (FAB).
Uma porta-voz da promotoria federal em Brasília disse nesta sexta-feira que a investigação civil e criminal buscará determinar se houve "possíveis irregularidades" no contrato, negociado no ano passado.
A porta-voz confirmou relatos divulgados na imprensa brasileira de que a procuradoria investiga uma diferença de 900 milhões de dólares entre o preço da proposta inicial da Saab em 2009 e o preço final acordado em outubro.
A FAB escolheu o Gripen NG em uma disputa em que também estavam o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Segundo a Saab, os primeiros Gripen NG devem ser entregues ao Brasil no início de 2018.
A FAB disse em comunicado que a diferença de preço se deve às flutuações cambiais entre o dólar e a coroa sueca, moeda em que os jatos foram precificados, e a acréscimos colocados em contrato, como apoio e suporte logístico, simuladores de voo e sistemas embarcados, como radar Wide Area Display (WAD).
"O Comando da Aeronáutica não reconhece que houve irregularidades no processo de aquisição dos caças Gripen NG, e está pronto para prestar os esclarecimentos necessários às autoridades competentes", afirma a nota.
"Cabe destacar que o novo caça vai atuar na Defesa Aérea Brasileira por, no mínimo, 30 anos."

REVISTA OPERACIONAL


Fonte : Cce

Helibras expõe helicópteros e faz entrega durante a LAAD

A Helibras vai expor quatro helicópteros, sendo três deles militares e um policial, durante a edição 2015 da LAAD – Feira Internacional de Defesa e Segurança, que acontece no Rio de Janeiro de 14 a 17 de abril.
O Fennec que estará em exposição é uma das unidades do Exército que passou pelo programa de modernização da frota na fábrica da Helibras, em Itajubá (MG), e será entregue à corporação durante o evento. Foi o primeiro a ser operado pela Força, em 1989 e será recebido pelo comandante do Exército Eduardo Dias da Costa Vilas Bôas, no primeiro dia da LAAD.
Já o H225M exposto é a primeira unidade na América Latina a contar com sistema de abastecimento em voo, a partir do projeto desenvolvido pela engenharia da Helibras para integração deste opcional no helicóptero. A aeronave volta à Itajubá depois da Feira para receber os últimos itens antes da entrega à FAB.
Entre os componentes instalados na unidade e que foram desenvolvidos no país pela Helibras, destacam-se o sistema de contramedidas – um equipamento de autoproteção para a aeronave; o sistema de comunicação criptografada entre forças de resgate e os destinatários da operação; o sistema Flir, câmera infravermelha e detector a laser para rastrear alvos; e o gravador de vídeo e voz no cockpit do helicóptero.
O H225M ainda conta com aparelho de visão noturna, blindagem reforçada, guincho duplo, gancho para carga externa, previsão para instalação de duas metralhadoras 7.62, além de componentes de rapel e avançados sistemas de navegação e comunicação. Uma unidade do novo Pantera K2, também da Aviação do Exército e já modernizada, completa o quadro de helicópteros militares que a Helibras levará à LAAD.
No âmbito do mercado governamental, o EC145 C2 exposto no evento será destinado à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, para operar nos Jogos Olímpicos de 2016. Para reforçar a segurança do evento, o estado adquiriu dois helicópteros desse modelo equipados com os melhores instrumentos de vigilância e busca aérea.
O mercado militar e governamental mantém um grande peso na indústria de asas rotativas e os helicópteros tornaram-se importantes aliados nas missões das corporações em defesa do território brasileiro e na segurança da população. “Sabemos do papel fundamental que nossas aeronaves têm para o país, por isso mantemos o nosso compromisso em oferecer as melhores soluções, tanto em aparelhos como em apoio e suporte logístico, para as tão importantes atividades de defesa e segurança, que nos enchem de orgulho”, diz Eduardo Marson, presidente da Helibras.
O estande da Helibras, localizado na área externa, espaço L119, estará aberto à visitação durante todo o período da LAAD. No pavilhão interno do Riocentro, a Airbus Helicopters mostrará no estande do Airbus Group as mais avançadas tecnologias internacionais para aperfeiçoamento das forças militares e de segurança no Brasil. 

DEFESANET


Brasil vai cancelar acordo com Ucrânia para lançar foguetes

Natuza Nery e Igor Gielow - Folha de São Paulo
Após quase 12 anos de atrasos, o governo federal decidiu cancelar o acordo bilateral para o lançamento de foguetes ucranianos com satélites comerciais da base de Alcântara, no Maranhão. 
Os dois governos gastaram aproximadamente R$ 1 bilhão na empreitada fracassada, rachando a conta.
A Folha apurou que a decisão foi tomada pela presidente Dilma Rousseff a partir de relatório de um grupo interministerial em janeiro, mas ainda não foi comunicada a Kiev.
A alegação foi o custo do lançador de satélites Cyclone-4, que teria se tornado abusivo num cenário de contração fiscal. O projeto sempre foi custoso: a previsão era de que fosse deficitário por 20 anos. Oficialmente, até que a Ucrânia seja informada, o acordo está mantido
Com isso, está reaberta a porta para uma negociação que há muito interessa aos EUA: poder usar as instalações de Alcântara para fins comerciais. Um acordo chegou a ser firmado em 2000, mas acabou engavetado porque previa que os americanos usariam a base, mas não compartilhariam sua tecnologia.
Alcântara é objeto de desejo para lançamentos devido à sua posição equatorial –a maior parte dos satélites de comunicação usa órbitas paralelas à linha do Equador, então gasta-se menos combustível para chegar lá. Os europeus, por exemplo, lançam satélites pela Guiana Francesa.
Como Dilma está em processo de reaproximação com o governo dos EUA, na esteira da remediação do escândalo em que se viu espionada, o tema pode ser retomado.
A diplomacia russa, segundo a Folha apurou, também vinha pressionando discretamente o Brasil a abandonar o acordo com seus rivais ucranianos. Os russos podem inclusive ofertar lançadores.
O Cyclone-4 é um filhote distante da seção do programa espacial da União Soviética que ficou em mãos ucranianas após a dissolução do império comunista, em 1991.
Foi oferecido ao Brasil em 2003, para lançamento em 2007. Nada ocorreu. Em 2006, foi formada uma empresa binacional para tocar o projeto, a ACS (Alcântara Cyclone Space), com lançamento previsto para 2010.
Por falta de verbas e até uma disputa territorial com quilombolas, o negócio se arrastou –a última previsão era lançar o foguete em 2015.
Até aqui, quase metade das obras na base estão concluídas, e os ucranianos dizem ter o foguete quase pronto.
Além disso, desde 2014 o país europeu está envolvido numa guerra civil com separatistas pró-Rússia, o que não inspira confiança política.
O fim do acordo foi selado em reunião entre Dilma e os ministros Jaques Wagner (Defesa), Aldo Rebelo (Ciência), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).
O programa do Cyclone-4 era criação do ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, que representou o Brasil na binacional ACS até 2011. Ele sempre foi criticado pela FAB (Força Aérea Brasileira), tradicional gerente do programa espacial brasileiro.
Para os militares, o Cyclone-4 retirou investimentos de projetos nacionais, já abalados desde 2003, quando um incêndio em Alcântara matou 21 técnicos que trabalhavam no modelo VLS-1.
Desde então o programa espacial brasileiro está emperrado. Os militares ainda pretendem lançar o VLS-1, mas o desenho do foguete é obsoleto e há uma nova geração de lançadores em estudo.

Análise: Acordo com Ucrânia para lançar foguetes nunca foi competitivo¹
Mais um plano mirabolante para o programa espacial brasileiro vai por água abaixo.
Em 2003, quando o acordo foi assinado, especialistas já o consideravam má ideia.
Um problema era o uso de combustível tóxico, ameaçando contaminação em caso de acidente. Já se esperavam também falta de competitividade no mercado comercial e a necessidade de investimentos grandes para converter o antigo míssil balístico soviético, confiável mas ultrapassado, num lançador moderno.
Nada disso impediu o acordo, mas agora serve como motivo para deixar tudo para lá.
São centenas de milhões a menos no combalido caixa da União, em troca de oba-oba e uma plataforma de lançamento inconclusa, prestes a virar ferro-velho no Maranhão.
Com essa verba, o país poderia ter concluído o VLS (Veículo Lançador de Satélites), projeto que já se arrasta por quase quatro décadas com a missão de dar ao Brasil acesso independente ao espaço.
Agora, ele volta a ser a única tábua de salvação do programa espacial brasileiro –embora ainda siga perto da estaca zero, com três tentativas de lançamento fracassadas.
Relegado a um segundo plano desde o acidente que matou 21 pessoas em 2003, ele ganhou renovada importância nos últimos anos.
O IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) trabalha numa versão mais moderna do VLS, chamada de VLM (Veículo Lançador de Microssatélites), que colocaria em órbita dispositivos espaciais de pequeno porte. Mas o investimento é pequeno.
É um caminho para iniciar a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara –o melhor do mundo em localização. Mas é só um modesto começo.
Se quiser de fato ganhar bilhões com Alcântara, em vez de perdê-los, o Brasil precisará de um acordo de salvaguardas tecnológicas com os EUA, até o momento rechaçado. Sem isso, é impossível lançar do Brasil qualquer produto espacial que tenha componentes americanos –uma fatia bem grande do mercado.

FORÇA MILITAR


Brasil e Argentina disputam comando de escola bolivariana de defesa.

Janaína Figueiredo
BUENOS AIRES — Em sua recente viagem a Buenos Aires, o ministro da Defesa, Jacques Wagner, confirmou, junto com seu colega de pasta argentino, Agustin Rossi, que no final da semana que vem será inaugurada oficialmente, em Quito, a primeira Escola de Defesa Sul-Americana. Ambos ministros irão ao Equador participar do evento, considerado histórico pelos países que formam a União de Nações Sul-americanas (Unasul). O que Wagner e Rossi não confirmaram é quem estará no comando da escola, designação ainda em suspenso, justamente por divergências entre Brasil e Argentina. A nomeação deve ser por consenso, algo que ainda não foi alcançado no âmbito da Unasul já que os governos Dilma Rousseff e Cristina Kirchner apresentaram diferentes candidatos para o cargo.
O governo brasileiro propôs o nome de Antônio Jorge Ramalho da Rocha, um especialista em defesa, professor da Universidade de Brasília, que já dirigiu o Departamento de Cooperação do Ministério da Defesa e integrou a Assessoria de Defesa da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Já a Casa Rosada defende a escolha de Jorge Battaglino, atual diretor da Escola de Defesa nacional, que funciona dentro do Ministério da Defesa argentino.
A queda-de-braço entre os dois países não foi comentada por ambos ministros, mas fontes argentinas e brasileiras confirmaram ao GLOBO que a decisão da Unasul ainda não foi anunciada pela falta de consenso. O Brasil esperava que o governo argentino apoiasse o nome de Antônio Jorge e a proposta de Battaglino foi uma desagradável surpresa. No entanto, fontes argentinas disseram que “o Brasil tem mais peso dentro da Unasul e deverá conseguir impor seu candidato”. — A Argentina quis apresentar um candidato próprio, mas sabe que está em desvantagem — disse uma fonte local.
Espera-se que o nome escolhido seja anunciado no final da semana que vem, em Quito. Para a Unasul, a criação da primeira Escola de Defesa regional, que tem, entre outros objetivos, construir uma política de defesa comum para o continente, é importantíssima.
Na coletiva com Wagner, o ministro argentino admitiu que a relação entre ambos países é “tensa e intensa”. A definição sobre a escola de defesa é uma das tensões que ronda, atualmente, o vínculo entre os dois principais sócios do Mercosul e da Unasul.

FORÇA MILITAR


Soldado BM é expulso por ter feito comentários no Facebook

ImagemEsta informação é uma das que tenho vergonha em vincular em nosso site. Dizem por aí que militares são cidadãos de segunda categoria, alijados de todos os direitos de um cidadão comum. Será verdade?
O Soldado Mol do Corpo de Bombeiros do Estado do Espírito Santo foi expulso da corporação por ter expressado sua opinião no Facebook. Um punição pesada demais pra quem disse apenas a verdade.
Como uma corporação trata o profissional que tanto ama sua profissão, dedicado com o serviço, com ficha exemplar, que o seu único “erro” foi lutar por melhores condições de trabalho, por melhores salários, por dignidade?

Onde estão os sites e blogs especialistas em Segurança Pública que não fizeram nenhuma menção ao caso? Onde está a imprensa nessas horas? Onde estão os chamados representantes de classe e associações? Onde está a justiça?
Abaixo, a emocionante carta escrita pelo Soldado Mol após ser expulso da corporação:
Caros amigos,
Venho agradecer ao intenso e caloroso apoio dado por vocês nessa batalha que se perdura a longos e pesados 9 meses de Processo Administrativo e Inquérito Policial Militar que estou respondendo por ter desabafado no calor do momento, nessa mesma Rede Social, alguns fatos ou visões referente a rotina de serviço no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo.

PORTAL BRAGANÇA (SP)


FAB abre 34 vagas para servidores temporários na área de certificação aeroespacial

O Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou, nesta sexta-feira (10/04), o edital para o processo seletivo de admissão de servidores temporários mediante análise de currículo. O objetivo é atender a área industrial do IFI para apoio às atividades de certificação de produtos aeroespaciais, verificação de qualidade e compensação comercial, industrial e tecnológica no âmbito dos projetos F-X2 e KC-390.
As inscrições vão de 13 de abril a 22 de maio de 2015 e devem ser feitas pelos Correios. Será considerada a data da postagem do curriculum vitae e como comprovante o aviso de recebimento do SEDEX devidamente assinado.
São ofertadas 34 vagas, sendo 22 para engenheiros, 3 para administradores e 9 para técnicos. Os subsídios pagos aos aprovados varia de R$ 3.202,77 a R$ 5.818,11, para que se dediquem 40h semanais.
O processo seletivo será composto de cinco fases: inscrição com remessa de documentação comprobatória, via SEDEX; análise da documentação pela comissão analisadora; classificação provisória da pontuação curricular; classificação final e convocação e assinatura de contrato. Todas as etapas do processo poderão ser acompanhadas pelo site www.ifi.cta.br.
Os candidatos aprovados terão contrato assinado com o IFI com duração de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, sucessivamente, até o máximo de quatro anos, nos termos do art. 4º, parágrafo único da Lei n° 8.745, de 09 de dezembro de 1993.            


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