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Fabricantes de equipamentos, companhias aéreas e prestadores de serviços auxiliares debatem os desafios do ground handling no crescente mercado de aviação civil do Brasil



Fabricantes de equipamentos, companhias aéreas e prestadores de serviços auxiliares debatem os desafios do ground handling no crescente mercado de aviação civil do Brasil ...

O workshop sobre Gestão de Frota GSE (Ground Support Equipment), realizado dia 16/04 em São Paulo, abordou a questão da manutenção dos equipamentos e a qualidade dos serviços

No primeiro workshop sobre Gestão de Frota GSE (Ground Support Equipment), realizado dia 16/04 em São Paulo, estiveram reunidos companhias aéreas, fabricantes de equipamentos e prestadores de serviços auxiliares. O objetivo foi a troca de experiência e a busca de maneiras para atender cada vez melhor o volume crescente de passageiros da aviação civil brasileira. O evento foi realizado pela Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo).

A proposta de discutir a manutenção dos equipamentos de ground handling surgiu há algumas semanas, em um debate entre Rodrigo Simões, gerente nacional de gestão de frota GSE da TAM, e Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata. “Vimos que havia muito para discutir, trocar experiências e criar padrões”, disse Miguel. Simões apresentou durante o workshop sobre Gestão de Frota GSE (Ground Support Equipment) o sistema que implantou na área de GSE da TAM, trazendo conceitos da manutenção aeronáutica em que atua há 17 anos.

Para Jorge Leal, presidente da Abraset (Associação Brasileira de Fornecedores de Serviços, Equipamentos e Tecnologia para Aeroportos) , a demanda vai continuar a crescer e os aeroportos vão precisar aumentar a capacidade, seja com melhores processos e mais instalações e equipamentos. “Se tem fila para controle de passaporte, fica mais barato instalar leitor de passaporte”, explica. O executivo ressalta que será necessário um trabalho de convencimento das autoridades aeroportuária para melhorar os processos e aumentar a capacidade sem altos investimentos.

O workshop sobre Gestão de Frota GSE (Ground Support Equipment) também abriu espaço para os fabricantes de equipamentos falarem de manutenção. Para Jéssica Simões, da TLD, fabricante chinês de equipamentos, presente há 13 anos no mercado, é fundamental observar que a manutenção preventiva feita com peças de reposição indicadas aumenta a vida útil do equipamento. Já Dennis Misrahi, gerente comercial da Rucker, fabricante brasileiro com 44 anos de mercado, fez uma análise histórica do conceito de manutenção dos equipamentos de ground handling, mostrando que nem todas as companhias já adotaram o conceito moderno de engenharia de manutenção. A americana JBT, através do gerente de qualidade, Silvio Bergamaschi, apresentou um case de manutenção, explicando como funciona o software desenvolvido pela empresa e os índices de desempenho.

“Com eventos como este queremos mostrar para as autoridades aeronáuticas e diversos clientes como podemos funcionar melhor e até como podemos ser fiscalizados”, disse o presidente da Abesata.No fim do evento, gestores de companhias aéreas, empresas auxiliares e fabricantes trocaram ideias e debateram outros problemas que já possuem em comum e que podem buscar soluções conjuntamente.


No Brasil, as chamadas Esatas (Empresas de  Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de bagagem etc), serviços de proteção, serviços de emergência  e serviços comerciais.  Os dados fazem parte do levantamento do 1.° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim do ano passado.

Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor. A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as empresas aéreas regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre outros. 


Mais informações em www.abesata.org


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