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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/03/2015

Dólar dispara e faz faturamento da Embraer crescer com a venda de jatos ...




O setor de executivos representa 26% do faturamento da empresa. O Phenom 300 é o jatinho mais vendido do mundo e custa US$ 9 milhões...



A venda de jatos executivos tem permitido à Embraer, em São José dos Campos (SP), enfrentar a crise econômica no Brasil. Apesar do número da carteira de pedidos ser a mesma, o faturamento da empresa aumentou por causa da alta do dólar - a comercialização das aeronaves é feita com base na moeda americana. O setor de executivos representa 26% do faturamento da fabricante de aviões ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Dólar dispara e faz faturamento da Embraer crescer com a venda de jatos

O setor de executivos representa 26% do faturamento da empresa. O Phenom 300 é o jatinho mais vendido do mundo e custa US$ 9 milhões.

Do G1 Vale Do Paraíba E Região

A venda de jatos executivos tem permitido à Embraer, em São José dos Campos (SP), enfrentar a crise econômica no Brasil. Apesar do número da carteira de pedidos ser a mesma, o faturamento da empresa aumentou por causa da alta do dólar - a comercialização das aeronaves é feita com base na moeda americana. O setor de executivos representa 26% do faturamento da fabricante de aviões.
O Phenom 300 é o jatinho executivo compacto mais vendido no mundo e custa US$ 9 milhões. Só em fevereiro o valor das exportações brasileiras de aviões saltou 150% e superou US$ 270 milhões. Na Embraer, no ano passado foram 116 entregas. É como se fosse uma entrega a cada três dias.
“Os jatos executivos têm uma ligação muito direta com a situação econômica dos países, mas a nossa visão é de crescimento em 2015. De 115 a 130 jatos entregues no ano de 2015, essa é a previsão, inclusive com crescimento de receita", explicou Marco Tulio Pellegrini, presidente da Embraer Jatos Executivos.
Na produção brasileira de jatos, o medo de uma crise econômica está muito mais ligado ao que acontece fora do país, especialmente na economia norte-americana. Por enquanto, os Estados Unidos mantém o jato como líder de vendas.

"O mercado americano representa 50% de todo o mercado. É fundamental estar presente. Todos os outros competidores têm operação industrial por lá e é fundamental ter competitividade, participação direta com produção das aeronaves por lá. Em geral, quem compra são pessoas que fazem negócios, têm necessidade de mobilidade, empresas de advogados, profissionais liberais ou empresas de médio porte", afirmou Pellegrini.
Para os trabalhadores da linha de produção, a fabricação dos jatos mantém a segurança dos funcionários quanto à estabilidade dos empregos. “A gente tem um mercado muito bom nacional também, mas a maioria das nossas entregas são feitas fora do Brasil. Com o dólar desse jeito, graças a Deus”, disse o montador, Marco Daniel dos Reis.
Ao todo, nos cinco anos de produção, foram entregues 250 unidades do Phenom 300.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Drones já são usados até para levar aliança para noivos no altar

Aparelho serve também para ver nível de represa e para ajudar cliente a imaginar vista de futuro apartamento. Embora popular no país, uso na maioria das vezes é ilegal --é preciso autorização prévia da Anac a cada voo

Ricardo Gallo

Às vésperas de se casar, em outubro, o empresário Edilson Dias, 38, temia que o cãozinho de estimação Nick, um pinscher, ficasse assustado na hora H e não conseguisse levar as alianças para o altar. Então, decidiu que elas chegariam não pelo chão, mas pelo ar --num drone.
"Foi uma surpresa, todo mundo gostou... Eu fiquei com um pouco de medo do drone ali perto, mas ensaiei antes e foi tudo bem", diz ele, que gastou R$ 8.000 para que o drone filmasse o casamento; usar o equipamento de pajem foi um brinde do estúdio.
A lazer ou trabalho, os drones estão disseminados no país. O uso vai desde filmar casamentos, um "hit", até ajudar a acompanhar o nível das represas, como já fez a Sabesp, ou permitir a um cliente imaginar como seria a vista de um apartamento que ainda está no chão. A Tecnisa, por exemplo, começou a fazer isso no ano passado com o Jardim das Perdizes, bairro planejado na zona oeste de São Paulo com entrega prevista neste ano. A construtora não respondeu a pedido de entrevista.
"HIT"
Dono da Foto Studio Equipe, Reynaldo Cavalcanti, 31, passou a fazer filmagens com drones ano passado. Hoje, mais da metade dos 30 casamentos que faz todo mês usam o equipamento, por preços a partir de R$ 2.000.
Nem todo mundo gosta: na igreja Nossa Senhora do Brasil, no Jardim Paulista, drones são proibidos em respeito ao rito religioso. De tão populares, os equipamentos são vendidos em estandes da rua Santa Ifigênia, no centro paulistano. O mais barato custa cerca de R$ 200 e fica no ar menos de dez minutos antes de precisar de nova carga de bateria. Os mais sofisticados saem por até R$ 16 mil e filmam em altíssima resolução.
Na tarde de quinta-feira (12), Geraldo Assis, 58, comprava um drone Phantom, um dos mais conhecidos, por R$ 5.000. A ideia era usá-lo para fotografar de cima imóveis que negocia na imobiliária que mantém em Hortolândia, interior de São Paulo. O grafiteiro Binho Ribeiro, 44, comprou um Phantom em janeiro, como forma de valorizar o trabalho, ao expor os seus grafites de uma perspectiva diferente --ele costuma expor nas redes sociais o resultado das filmagens.
ILEGAL
A má notícia para os operadores dos drones é que o uso tal qual é feito atualmente é ilegal. A fiscalização, no entanto, praticamente inexiste. Um dono de drone tem de pedir autorização antes à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), e não pode sobrevoar áreas povoadas. A agência prepara uma nova regulamentação sobre o tema.

Agência federal quer novas regras para uso do aparelho

Intenção da Anac é flexibilizar algumas normas atuais para drones de até 25 kg. Legislação atual exige autorização para cada voo e proíbe que o sobrevoo seja feito em áreas urbanas

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) prepara uma audiência pública nos próximos meses para normatizar o uso dos drones civis no país. Trata-se de uma adaptação a uma realidade já posta: a utilização hoje é indiscriminada, feita ilegalmente na enorme maioria dos casos.
Há, segundo a agência, apenas sete drones autorizados a voar no país todo --cinco de órgãos públicos e dois de empresa privada. Todos os demais estão irregulares. A lei atual exige autorização para cada voo. E, mesmo assim, proíbe que a atividade tenha fins lucrativos e sobrevoo seja em área urbana.
A intenção da agência é flexibilizar a regra em alguns pontos para drones de até 25 quilos --o que engloba os modelos mais populares--, segundo Antonio Castro, coordenador de um comitê de veículos não tripulados da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança).
Castro teve acesso a um texto prévio da norma, feito por técnicos da agência.
Nele, por exemplo, o uso em casamentos, em local fechado ou aberto de acesso controlado, tende a ser permitido, desde que todos os convidados, por exemplo, assinem um termo em que concordem com isso. Mas o sobrevoo em áreas populosas continuará proibido, tal qual se dá nos países que liberaram os drones, como a Austrália. Em fevereiro, os Estados Unidos apresentaram proposta para regulamentar os voos dos aparelhos.
HABILITAÇÃO
Para os equipamentos com até 25 kg, a intenção da Anac é dispensar a necessidade de carteira de habilitação específica, diz Castro. Bastará ao vendedor do aparelho dar treinamento ao comprador. A Anac diz que a diretoria da agência está estudando a norma e apresentará minuta em breve, para ser debatida em audiência pública.
A associação da qual Castro faz parte espera a regulamentação para expandir a venda dos equipamentos. Castro diz que os drones mais populares, contrabandeados, põem em risco a população.
"Esses drones que estão voando não têm dispositivos de segurança para evitar acidentes", diz, citando a necessidade de proteção para o caso de o aparelho perder o controle, por exemplo.

PORTAL TERRA


Especialistas: intervenção militar constitucional não existe


Nos últimos dias, uma expressão curiosa tomou conta das redes sociais: em posts inflamados, alguns internautas bradam pela “intervenção militar constitucional” como forma de destituir o governo eleito. Mas isso, afinal, existe? Advogado e diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, Fernando Jayme é taxativo: é impossível, simplesmente porque não está, de forma alguma, previsto na Constituição Federal. “Isso é golpe. Não há intervenção militar com consentimento da Constituição, que define as atribuições das Forças Armadas, subordinadas ao Presidente da República, eleito pelo povo e dono do poder”, diz.

Alguns eventos no Facebook divulgam a ideia na rede. Um dos que pedem intervenção, marcado para domingo (15), garante que “se for um pedido do povo não é golpe, é intervenção”. Até o fechamento desta reportagem, dos mais de mil convidados, pouco mais de cem haviam confirmado presença. O evento “Intervenção Militar Constitucional” vai mais longe. Com cerca de 500 confirmações, os organizadores pedem às Forças armadas que convoquem “uma ou mais audiências com cidadãos escolhidos dentre os que assinam para levar até o conhecimento de vossas excelências uma pauta de reivindicações do povo, discutir a situação política, governamental, estrutural e organizacional do nosso país”.
O Terra tentou contato com os organizadores dos eventos citados e com administradores de outras duas páginas sobre o tema, mas, até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno.

Jayme explica que o cenário não encontra nenhum amparo na lei brasileira. O artigo 142 da Constituição deixa claro que as Forças Armadas “são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
O parágrafo segundo do artigo 15 da Lei Complementar nº 97, de 1999, reforça: “A atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição Federal.”
Resumindo: elas estão sob comando absoluto da presidência e, portanto, não podem se voltar contra ela - pelo menos não constitucionalmente. “Seria um golpe, e o golpe é a ruptura da ordem institucional e uma agressão ao estado de direito, implementando um estado de exceção”, destaca o advogado.
Diretora geral do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional (IBDC) e professora da PUC-SP, Maria Garcia reforça que há apenas duas vias legítimas para um presidente deixar o poder: impeachment ou renúncia. “As Forças Armadas estão subordinadas ao presidente para manter a ordem, nunca para destituir um governante democraticamente eleito. O melhor remédio é resolver pelas vias constitucionais. A própria Constituição já apresenta a via pacífica”, explica.
A professora aponta que existe, sim, a chamada intervenção constitucional, mas não é militar e não tem nada a ver com Exército, Aeronáutica e Marinha. Ela está prevista nos artigos 34 e 35 da Constituição, que determinam que a União somente poderá intervir nos estados, municípios e no Distrito Federal em casos especificados por lei - como a manutenção da integridade nacional e da ordem pública. 
Em nota, o exército explica que “é uma instituição secular do Estado Brasileiro que pauta suas ações conforme o previsto na Constituição Federal. Assim, não cabe à Força Terrestre apresentar juízo de valor em relação aos assuntos políticos da Nação.”



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