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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/02/2015

Vai sobrar para a Embraer? ...




O conflito diplomático entre o Brasil e a Indonésia pode respingar em uma das maiores exportadoras do País. Um contrato de US$ 150 milhões da fabricante de aviões pode ser cancelado ...



A crise diplomática entre o Brasil e a Indonésia, provocada pela condenação à morte de dois brasileiros, ganhou mais um conflituoso capítulo na última semana, com direito a um novo personagem: a Embraer. A fabricante de aviões de São José dos Campos, sétima colocada no ranking dos maiores exportadores brasileiros, se tornou peça-chave da queda de braço ao ter um contrato de cerca de US$ 150 milhões ameaçado pelo vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla. Na terça-feira 24, o mandatário declarou que o seu governo pode rever as compras dos aviões da Embraer, em resposta ao governo brasileiro, que não aceitou receber o novo embaixador indonésio Toto Riyanto em Brasília, no mês passado ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


FAB inicia buscas a aeronave desaparecida no sudeste do Pará

Monomotor decolou de Belém em direção a São Félix do Xingu na quarta, 25.

Do G1 Pa

Equipes da Força Aérea Brasileira iniciaram as buscas na região sudeste do Pará, no início da manhã desta sexta-feira (27), a um avião monomotor modelo Cessna 2006, com prefixo PT-COF, que está desaparecido desde a última quarta-feira (25). Duas aeronaves, sendo um helicóptero Blackhawk, realizam as buscas no espaço aéreo da região.
De acordo com o Serviço de Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa) de Brasília, a aeronave, que pertenceria a uma empresa de táxi aéreo de Belém, decolou do hangar Brigadeiro Protásio de Oliveira na manhã da última quarta-feira (25), localizado na capital paraense, em direção a São Félix do Xingu, no sudeste paraense, de onde deveria retonar na quinta.
O proprietário da empresa de táxi aéreo informou que o piloto Álvaro Braga Santana, de 48 anos, foi contratato por um fazendeiro da região para transportar os avós da capital paraense até São Félix do Xingu, mas os passageiros não teriam aparecido para o embarque. O piloto seguiu viagem e teria feito um último contato às 14h de quarta-feira. O Seripa não confirma o número de ocupantes que estava no interior do monotor.

Comissão é aberta para apurar queda de avião ocorrida há 4 meses em RR

Governo diz que comissão vai investigar causas e circunstâncias do caso. Aeronave caiu no Sul de RR em outubro de 2014; ocupantes foram salvos

Emily Costa Do G1 Rr

ImagemQuatro meses após a queda do avião Cessna, U206G, matrícula PP-FFR, no Sul de Roraima, o governo do estado criou uma comissão na Casa Militar para apurar as causas do acidente. O decreto que abre a investigação foi divulgado no Diário Oficial do Estado. 
Conforme a publicação, a comissão examinará as ‘causas e circunstâncias’ que resultaram no acidente aéreo, durante o voo que saiu de Santa Maria do Boiaçú, no Sul de Roraima, com destino a Boa Vista. O relatório da apuração deverá ser apresentado dentro de 20 dias.
Desaparecido no dia 26 de outubro e encontrado quatro dias depois, a 200 quilômetros da capital, a aeronave era usada para resgatar pacientes, mas não estava pronta para oferecer o serviço aeromédico. No avião estavam o piloto, um técnico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), duas pacientes, sendo uma grávida de oito meses e um bebê. Todos foram resgatados com vida.
Em nota ao G1, o governo do estado informou nessa quinta-feira (26) que abriu a Comissão porque o caso ‘necessitava’ ser investigado. Sobre o atraso para o início da apuração, o governo justificou que o acidente ocorreu no ano passado. “O fato de a referida comissão não ter sido criada no momento do acidente deve ser de conhecimento da gestão anterior”, justifica.
Ainda segundo o governo, o resultado da investigação deve ajudar a Casa Militar a prevenir novos acidentes aéreos e, se for comprovada negligência profissional, também deve contribuir para ‘que as punições devidas sejam aplicadas’. A Força Aérea Brasileira (FAB) também investiga o caso.

Hércules da FAB segue na Antártica três meses após pousar de barriga

Aeronave ficou danificada em acidente e não pode voar sem conserto. FAB não tem previsão de reparo ou desmanche; tratado proíbe deixá-la lá.

Eduardo Carvalho Do G1, Em São Paulo

Um avião modelo Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, que se acidentou na Antártica em novembro passado, continua de barriga no chão em uma base no continente mantida pelo governo do Chile, sem que haja previsão de conserto ou desmontagem para remoção ao Brasil.
Com isso, segundo especialistas, o país estaria ferindo a exigência do Tratado Antártico, que rege as atividades na região, que proíbe os Estados-membros de deixarem resíduos em qualquer parte do território, com biodiversidade considerada sensível a impactos ambientais.

Imagem obtida pelo G1, feita há cerca de um mês, mostra o avião militar tombado na pista da base Eduardo Frei.
O acidente aconteceu em 27 de novembro, quando o cargueiro, que tem pouco menos de 30 metros de comprimento, realizava o traslado de civis e militares entre Punta Arenas, no Chile, para a base antártica.
O trecho integra a logística da FAB e da Marinha para levar cientistas e militares à estação Comandante Ferraz, na Baía do Almirantado, dentro do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
O local, reconstruído de forma provisória após incêndio ocorrido em 2012 (que causou a morte de dois militares), abriga pesquisadores responsáveis por estudos sobre mudanças climáticas, meteorologia, vida marinha, arquitetura e etc.
Da base chilena até Comandante Ferraz, o trajeto é feito de helicóptero ou por navio – modal utilizado com mais frequência.
Pouso de barriga
As causas do acidente ainda são investigadas, mas há chance de que o clima hostil na Antártica, com ventos intensos e grande quantidade de nuvens, que prejudicam a visibilidade na hora do pouso, possa ter interferido.
Na época, o cargueiro repleto de militares e civis pousou de barriga, o que provocou danos em uma de suas hélices e nos trens de pouso. O impacto não deixou feridos, mas causou vazamento de combustível sobre a neve.
De acordo com a Aeronáutica, os fatores envolvidos ainda estão sob investigação e farão parte de um relatório final que não tem prazo para ser concluído. Além disso, segundo a assessoria de imprensa da FAB, por se tratar de um avião militar, não são divulgados detalhes do processo “por questões de segurança nacional”.
Risco de impacto ambiental
Fernando Arbache, especialista na área de segurança aérea e professor de logística da Fundação Getúlio Vargas (FGV), explica que consertar um avião do porte do Hércules pode ser uma operação muito custosa, já que aconteceria em meio à neve e não há grandes chances de testes de voo após a manutenção.
Ele explica que uma alternativa é desmontar a aeronave e trazer de volta, em navio, as peças, que virariam sucata ou seriam reaproveitadas para a manutenção dos outros 23 Hércules C-130 que integram a frota da FAB.

Porém, segundo ele, é preciso agir rápido para evitar possíveis impactos ambientais que a permanência da aeronave causaria no solo antártico.

“O avião está se deteriorando, pode soltar óleo e outros fluidos. Como a Antártica é muito sensível, qualquer impacto, mesmo que seja pequeno, pode ter um resultado negativo tanto para o meio ambiente, quanto para a imagem do Brasil perante os outros governos, que podem responsabilizar o país por abandonar um avião lá”, disse ele.

“Quanto mais você espera, pior fica a situação. [A situação] é mais séria do que se imagina”, complementa o especialista.
"Sem risco"
Segundo a Aeronáutica, o avião foi retirado da pista da base aérea Eduardo Frei e setores logísticos da FAB avaliam as possibilidades de recuperação da aeronave no local ou a desmontagem para o transporte.
Com relação aos vazamentos de fluidos logo após o acidente, a Força Aérea informou que uma equipe de militares do Brasil tomou providências logo após o acidente "para evitar qualquer tipo de contaminação do ambiente".
Em nota, a FAB comunicou que foram recolhidos resíduos líquidos derramados no solo por causa de danos nos motores e no trem de pouso, e foi feita a raspagem da neve contaminada na hora do acidente . Os fluidos existentes no avião foram drenados e acondicionados em tonéis e as partes elétrica e hidráulica foram "totalmente desenergizadas".

Ainda de acordo com a Aeronáutica, as missões do Brasil para a Antártica não foram afetadas e estão sendo atendidas por outras aeronaves. Por ano, são realizadas 20 voos dentro do Proantar, sendo dez de ida e outros dez de volta.

Piloto de avião desaparecido é encontrado em hotel no interior do PA

Avião sumiu na última quarta-feira, 25, e continua desaparecido. Polícia diz que quadrilha criminosa tem envolvimento com o caso.

Do G1 Pa

O piloto do monomotor desaparecido na última quarta-feira (25), na região sudeste do Pará, foi encontrado nesta sexta-feira (27) em um hotel no município de Xinguara, sul do Pará. Segundo a polícia, a hipótese é de que o sumiço do avião tenha relação com o assalto ao Banco do Brasil ocorrido nesta manhã, em São Félix do Xingu.
“A intenção era pegar o avião e usar em algum outro crime. E certamente ele não fez isso sozinho. Há mais gente envolvida no esquema. É uma quadrilha que atua em diversos estados", diz o delegado Walter Rezende.
O piloto foi encontrado adormecido no hotel. Ele deve chegar a Belém no sábado (28), e vai prestar depoimento na Seccional da Pedreira. As investigações continuam à procura da aeronave.
Equipes da Força Aérea Brasileira iniciaram as buscas na região sudeste do Pará, na manhã desta sexta-feira (27), ao avião monomotor modelo Cessna 2006, com prefixo PT-COF. Duas aeronaves, sendo um helicóptero Blackhawk, realizam as buscas no espaço aéreo da região.
De acordo com o Serviço de Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa) de Brasília, a aeronave, que pertenceria a uma empresa de táxi aéreo de Belém, decolou do hangar Brigadeiro Protásio de Oliveira na manhã da última quarta-feira (25), localizado na capital paraense, em direção a São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, de onde deveria retonar na quinta.
O proprietário da empresa de táxi aéreo informou que o piloto Álvaro Braga Santana, de 48 anos, foi contratato por um fazendeiro da região para transportar os avós da capital paraense até São Félix do Xingu, mas os passageiros não teriam aparecido para o embarque. O piloto seguiu viagem e teria feito um último contato às 14h de quarta-feira. O Seripa não confirma o número de ocupantes que estava no interior do monotor.

Academia da Força Aérea realiza a entrega de platinas para estagiários

Cerimônia marcou uma nova etapa na trajetória de 213 cadetes na AFA. Evento em Pirassununga contou com show da Esquadrilha da Fumaça

ImagemA Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP), realizou nesta sexta-feira (27) a entrega das platinas para 213 estagiários. Depois de um mês longe da família participando do treinamento militar, os jovens se tornaram cadetes e fizeram questão de comemorar a conquista ao lado dos familiares.
A turma recebeu o nome "Jaguar" e tem quatro anos pela frente até a formatura, de passagem dos cadetes a oficiais. Com o show da Esquadrilha da Fumaça, os alunos tiveram a oportunidade de desfilar e de entoar o grito de guerra na presença dos familiares.
“Estou muito orgulhosa”, resumiu a aposentada Aparecida Pimenta Mota. Aos 77 anos, ela não se importou em ficar aguardando em pé. Queria ver o neto realizar seu grande objetivo. “Desde os oito anos de idade, quando eu voei de avião pela primeira vez, sempre foi meu sonho ser piloto e acabou que estudei, me esforcei muito e hoje estou aqui”, comemorou Vitor Hugo da Silva Mota ao lado da avó.
A dona de casa Claudeni Leão também não escondia o orgulho e a emoção. “Ele está aqui, vitorioso, era o sonho dele e ele conseguiu”, comentou após abraçar o filho Rubens Brito Cavalcanti. O carinho, segundo ele, vai ajudar a seguir em frente e encarar os novos desafios. “Eles vão entrar na rotina de cadetes, passam a ser chamados de cadetes. Até então, eram chamados de estagiários”, afirmou o major Ivan Fernandes Faria.


"Corrida da paz" movimenta militares neste final de semana em Natal

Evento ocorre em pelo menos cinco capitais brasileiras neste domingo (1). Mais de 500 atletas participarão da versão potiguar da prova.

Do G1 Rn

Mais de 500 atletas das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal participarão neste domingo (1), da edição potiguar da “Corrida da Paz”, que será realizada em Natal. O evento criado pelo Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) tem como objetivo promover a prática esportiva entre militares e difundir a paz.
Além de Natal, as cidades de João Pessoa, Recife, Fortaleza e Maceió também receberão o evento. Na capital potiguar, a prova será realizada na Zona Leste, e terá um percurso de 3,2 quilômetros. O aquecimento começa às 8h e a largada será dada às 9h, no Centro de Turismo (antigo presídio), no bairro de Petrópolis.
Após a largada, os atletas seguirão em direção à Ladeira do Sol, contornando a rotatória em frente à Ponta do Morcego, e percorrem a Avenida Presidente Café Filho, na orla de Natal, até a Fortaleza dos Reis Magos. Algumas vias serão interditadas durante a prova.

JORNAL O DIA


Janot revela que sua casa foi arrombada

Procurador-geral participou de ato de repúdio, em Minas, a atentado sofrido por promotor

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, revelou nesta sexta-feira que sua casa foi arrombada e invadida no fim de janeiro e que, por isso, desde então passou a adotar medidas para garantir sua segurança. O procurador observou, no entanto, que não sabe se o risco está relacionado a algum caso específico, como a Operação Lava Jato, que investiga lavagem de dinheiro e desvios de dinheiro da Petrobras. “Não sou uma pessoa assombrada. Mas alguns fatos concretos têm me levado a adotar algumas regras de contenção”, afirmou. 
O arrombamento da casa em Brasília foi usado como exemplo. Na ocasião, segundo ele, criminosos ficaram pelo menos oito minutos na residência. “Tinha lá uma pistola com três carregadores, máquina fotográfica e tudo quanto é coisa de valor. E a única coisa levada foi o controle do portão”, contou ontem, em visita a Uberlândia, no Triângulo Mineiro. 
Desde então, Janot recebe relatórios de inteligência. “Nos relatórios últimos, parece que aumentou um pouquinho o nível de risco. Por isso as precauções”. Um forte esquema de segurança foi feito em Uberlândia para receber Janot, um dia após o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, revelar que o procurador-geral corre risco. Foram escalados 80 homens – entre eles, três atiradores de elite
Janot participou de ato em repúdio ao atentando sofrido pelo promotor Marcos Vinícius Ribeiro Cunha, atingido por três tiros, no dia 21, em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba. O atentado foi motivado pela investigação que levou à cassação do mandato do ex-presidente da Câmara municipal Valdelei José de Oliveira. 
Para Rodrigo Janot, a reação a qualquer atentado ou ameaça a integrantes da instituição “deve ser imediata e eficiente”. “Esta é a razão da minha presença aqui”, argumentou ele em Minas.
O procurador-geral contou ainda que viajou para o município mineiro em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para evitar voo de carreira. Essa foi uma das recomendações feitas anteontem pelo ministro José Eduardo Cardozo.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresenta no início da semana que vem a lista com os nomes dos políticos que devem ser investigados por suspeita de envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobrás.
Janot pretende pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) aberturas de inquéritos – e não fazer denúncias diretas – contra os políticos suspeitos de participar do esquema de corrupção na estatal. A partir das delações e das provas colhidas em buscas e apreensões, procuradores avaliaram que, em alguns casos, havia elementos suficientemente robustos para a apresentação direta de denúncias contra alguns políticos. 
Entre esses casos estava o do senador Fernando Collor (PTB-AL). Em 2014, policiais encontraram no escritório do doleiro Alberto Youssef oito comprovantes de depósitos para Collor, que somam R$ 50 mil. Todos feitos em dinheiro vivo em maio de 2013. Collor negou manter relação com o doleiro.
A Procuradoria deve pedir ainda a quebra do sigilo bancário de parte dos políticos investigados na Operação Lava Jato, no momento das solicitações de abertura de inquéritos pelo Supremo Tribunal Federal.

PORTAL AMAZONIA.COM


Avião desaparecido no Pará foi roubado em São Félix do Xingu

Acidente descartado: aeronave desaparecida desde quinta (26) foi roubada por passageiro. Polícia suspeita de ligação com narcotráfico

Uma aeronave modelo Cessna 2006 está desaparecida no Sudeste do Pará desde a última quinta-feira (27). O avião monomotor transportava um piloto e um passageiro e fez o trajeto de Belém até São Félix do Xingu (a 1.050 quilômetros da capital), no sudeste paraense, na última quarta-feira (26). Havia suspeita de acidente e até a Força Aérea Brasileira (FAB) foi contatada para ajudar nas buscas. No entanto, a Polícia Civil de São Félix do Xingu revelou ao Portal Amazônia que a aeronave foi roubada pelo passageiro. O piloto, dopado, foi abandonado no município de Xinguara e prestou depoimento na delegacia local.
A aeronave, pertencente a uma empresa de taxi aéreo de Belém, decolou da capital até São Félix do Xingu na última quarta-feira (25). Um fazendeiro fretou o avião para, segundo ele, buscar os avós no interior.
No entanto, a história era uma farsa. “Quando eles chegaram em São Félix [do Xingu], o passageiro inventou uma história que os avós dele ainda não tinham chegado e eles passaram a noite lá. Foi então que o passageiro dopou o piloto. Como ele [passageiro] também era piloto, ele seguiu viagem e abandonou o piloto em Xinguara”, disse o delegado da Polícia Civil de São Félix do Xingu, José Carlos, ao Portal Amazônia.
A polícia de São Félix do Xingu suspeita que o roubo está ligado ao narcotráfico. Informações extraoficiais dão conta de que a aeronave foi vista em Rondônia. O piloto esteve na delegacia de Xinguara prestando depoimento sobre o caso.
Na manhã desta sexta-feira (27), o sumiço do avião provocou uma suspeita de acidente. A Força Aérea Brasileira (FAB) foi chamada para ajudar nas buscas da aeronave. No entanto, após constatar-se que era um caso de polícia, as buscas foram encerradas.
A reportagem do Portal Amazônia procurou a Polícia Civil de Xinguara para esclarecimentos, mas as ligações não foram atendidas até o fechamento desta matéria. Novas informações serão atualizadas em breve.
Dia agitado
São Félix do Xingu viveu horas apavorantes nesta sexta (27). Além do roubo da aeronave, o pacato município também foi movimentado por um roubo em uma agência do Banco do Brasil. A quadrilha roubou dinheiro do cofre e tomou como reféns clientes, o gerente e o vigilante do banco.
Segundo o delegado José Carlos, inicialmente a polícia suspeitou que o crime no banco estaria relacionado ao roubo do avião, mas a hipótese foi descartada pelas autoridades.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Vai sobrar para a Embraer?

O conflito diplomático entre o Brasil e a Indonésia pode respingar em uma das maiores exportadoras do País. um contrato de US$ 150 milhões da fabricante de aviões pode ser cancelado

Luciele Velluto

A crise diplomática entre o Brasil e a Indonésia, provocada pela condenação à morte de dois brasileiros, ganhou mais um conflituoso capítulo na última semana, com direito a um novo personagem: a Embraer. A fabricante de aviões de São José dos Campos, sétima colocada no ranking dos maiores exportadores brasileiros, se tornou peça-chave da queda de braço ao ter um contrato de cerca de US$ 150 milhões ameaçado pelo vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla. Na terça-feira 24, o mandatário declarou que o seu governo pode rever as compras dos aviões da Embraer, em resposta ao governo brasileiro, que não aceitou receber o novo embaixador indonésio Toto Riyanto em Brasília, no mês passado.
Em 2010, a Indonésia adquiriu oito aeronaves modelo EMB-314 Super Tucano para a Força Aérea. Dois anos depois, encomendou mais oito, que seriam entregues até 2017. O acordo comercial previa ainda intercâmbio de tecnologias, fornecimento de peças e manutenção das aeronaves. “A Embraer, infelizmente, está sendo usada para fazer pressão política contra o Brasil”, diz Marcus Vinicius de Freitas, professor de relações internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Os desentendimentos entre os dois países tiveram como pano de fundo a posição irredutível do governo indonésio diante dos apelos do governo da presidente Dilma Rousseff, para que fossem poupadas as vidas de dois brasileiros condenados por tráfico de drogas, crime punido com a pena de morte.
Em 17 de janeiro, o carioca Marcos Archer foi executado. Já o paranaense Rodrigo Gularte aguarda sua vez de enfrentar o carrasco. Nesse meio-tempo, os contratos comerciais entre o Brasil e a Indonésia podem sofrer um revés se os desentendimentos continuarem. No ano passado, a Indonésia comprou US$ 2,2 bilhões do Brasil. Por outro lado, vendeu US$ 1,5 bilhão para o mercado brasileiro. No dia em que o vice-presidente fez o pronunciamento, as ações da Embraer caíram 2,5%. “Mas já estão se recuperando”, afirma Ricardo Kim, analista da XP Investimentos.
Na quinta-feira 26, as ações da companhia subiram 1,63%. Para Kim, caso o pedido seja cancelado, o prejuízo não deve ter grande impacto nos resultados da Embraer, cuja carteira de pedidos supera os US$ 22 bilhões. “A empresa tem 500 aviões encomendados e oito não devem ter grande impacto em suas contas”, diz. No entanto, há outras empresas que podem sofrer, caso a Indonésia cancele contrato. A Avibras, que fabrica equipamentos bélicos, tem um pedido de R$ 900 milhões para fornecimento de lança-mísseis. E mais: o país asiático é grande consumidor de açúcar, milho e soja do Brasil.
JORNAL ZERO HORA


Com bloqueios, Dilma vai a Santa Vitória de helicóptero

Em meio às manifestações dos caminhoneiros no Estado, presidente participa de inauguração de parque eólico

Camila Faraco

A presidente Dilma Rousseff (PT) desembarcou no começo desta tarde no aeroporto de Pelotas, no sul do Estado, e seguiu de helicóptero para Santa Vitória do Palmar. No município, ela participa da inauguração do Parque Eólico Geribatu, às 15h. 
Produtores de leite e caminhoneiros em mobilização pelo Estado prometeram dificultar a passagem da comitiva da presidente que se desloca por terra, bloqueando a BR-471. No helicóptero, Dilma foi acompanhada pelo ministro das Relações Institucionais Pepe Vargas (PT), pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto (PT) e pelo governador José Ivo Sartori (PMDB).
No aeroporto de Pelotas, a segurança foi reforçada pelo Exército, Força Aérea, Brigada Militar, Polícia Federal e agentes de trânsito. No local, porém, não havia nenhum manifestante. A presidente foi aguardada no aeroporto por comitiva para tratar sobre a continuidade das obras no Polo Naval de Rio Grande. Entre os participantes, o prefeito de Pelotas, Eduardo Leite (PSDB), e pelo prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindemeyer (PT).

PORTAL BRASIL


Programa em parceria com instituto de aeronáutica divulga resultados

Edital selecionou nove projetos sobre temas como catálise solar, impressão 3D e estudo de combustão de combustíveis

Fundação Capes

Foi divulgado nesta quinta-feira (26) o resultado final da 1ª chamada e o resultado preliminar da 2ª chamada do edital nº 48/2014, referente ao Programa Professor Visitante Sênior Capes-ITA. Ao todo foram selecionados nove projetos de pesquisa, que contemplam temas como catálise solar, impressão 3D e estudo de combustão de combustíveis.
A iniciativa, fruto da parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) leva professores de consagrado mérito científico e reconhecida experiência acadêmica para realizar atividades na instituição.
O programa tem como objetivo apoiar estudos e pesquisas que contribuam para o fortalecimento de programas de graduação e pós-graduação stricto sensu e áreas de pesquisa do instituto, além de propiciar a produção de conhecimento científico nas áreas de engenharias e de ciências exatas.
Aos selecionados, o programa prevê os seguintes benefícios: concessão de bolsa no valor de R$ 8.905,42 mensais e passagem aérea entre a localidade de residência do candidato e aquela em que está situada a instituição onde atuará o bolsista.

Força Aérea Brasileira realiza treinamento com 350 militares

Exercício tático de busca e salvamento, o maior da América Latina, ocorre em Florianópolis (SC) na próxima segunda (2)

Começa na próxima segunda-feira (02/03) a Operação Carranca IV, considerado o maior exercício de Busca e Salvamento (SAR, do inglês Search and Rescue) da América Latina.
Até o dia 13 de março, mais de 350 militares vão participar de treinamentos no mar e na terra, com a finalidade de trocar experiências e nivelar o conhecimento.
A operação, que ocorre na Base Aérea de Florianópolis (BAFL), é uma preparação para as missões reais de busca e salvamento. 
Durante duas semanas, aviões de busca, helicópteros de salvamento e um navio da Marinha receberão diversas missões, como localizar e resgatar náufragos, embarcações à deriva, aeronaves acidentadas e pilotos ejetados.
A Força Aérea Brasileira vai empregar os helicópteros H-1H, H-34 Super Puma, H-60 Black Hawk e os aviões SC-105 Amazonas, P-95 Bandeirulha e P-3AM Orion. O trabalho será gerenciado por dois Centros de Coordenação de Salvamento destinados às missões no mar e na terra. 
Coordenado pelo Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o treinamento envolve diversas unidades do Comando da Aeronáutica, entre elas:
  • Os cinco Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico do Brasil, conhecidos como Salvaeros;
  • A Segunda Força Aérea (FAE II);
  • O Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC) e a BAFL.
Participam também a Marinha do Brasil, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, a Petrobras e o Grupo de Apoio à FAB (GAFAB).
O exercício pretende servir, ainda, de fórum de discussões e de laboratório para a elaboração de novas doutrinas para a atividade SAR, incluindo treinamento exclusivo de coordenação e execução das missões componentes das operações de salvamento. 
O termo “Carranca” refere-se à alcunha do Major Médico Carlos Alberto Santos – militar do Esquadrão Pelicano e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, ambos localizados em Campo Grande (MS), cuja vida foi marcada pelo comprometimento e obstinação em salvar vidas.

JORNAL DO BRASIL


FAB inicia as buscas por avião desaparecido no Pará


A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou hoje (27) as buscas de um avião Cessna 206 desaparecido no Pará, com um passageiro e o piloto, de acordo com a assessoria de imprensa da aeronáutica.. Um helicóptero e um avião patrulha foram acionados para fazer varredura na região. A empresa de táxi aéreo à qual o avião pertence informou há pouco que o piloto já foi localizado no município de Xinguara, no Pará, mas ainda não há informações sobre o passageiro nem sobre a aeronave.
O avião monomotor teria partido da capital, Belém, na quarta-feira 25, com destino a São Félix do Xingu, também no Pará. De acordo ainda com a FAB, a aeronave chegou ao destino como previsto no plano de vôo. No dia seguinte, porém, o avião saiu de São Félix com destino a uma fazenda próxima à região, quando foram interrompidos os contatos. A empresa informou que o piloto havia dito que buscaria familiares na Fazenda Jaú.

OUTRAS MÍDIAS


INFONET (SE)


Sergipano se destaca em livros sobre aviação

Interesse sobre aviação partiu da inquieta do sergipano
Aisla Vasconcelos
Os constantes conflitos aéreos no oriente Médio reacenderam um alerta nos diversos países do mundo quanto a segurança aérea. As aeronaves do tipo ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) são utilizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) com o intuito de detectar possíveis ameaças externas.
Apesar de pouco ainda se falar sobre o assunto, Sérgio Ricardo Santana Cerqueira, é o primeiro escritor brasileiro a lançar dois livros que tratam sobre aviação militar. Os livros "Embraer EMB-145 ISR- Programa, Versões, Operações e Emprego" e o “Beyond The Horizon” retratam sobre as aeronaves brasileiras de longo alcance e que fazem a segurança do espaço brasileiro.
“Os livros tanto um quanto outro tratam sobre aeronaves de alerta antecipada de controle. Essas aeronaves tem longo alcance e um equipamento de controle de outras aeronaves. Elas funcionam como torres de controle pro céu. Elas são usadas para proporcionar um alerta antecipado de ameaças contra aquele país. Então em vez do país depender de radares em terra que são limitados pela curvatura do planeta, ele agora vai se confiar também nos radares montados nas aeronaves que não são limitados por essa curvatura”, informa.
O interesse de escrever sobre aviação militar partiu da inquietação do sergipano em abordar sobre uma manobra simulada do Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX) que é um exercício aéreo multinacional organizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com o objetivo de treinar suas tropas em caso de ameaça externa.
Essa simulação ocorreu em 2006 e contou com a participação das Forças Aéreas da França, Argentina, Brasil e Venezuela, onde na oportunidade, a aeronave brasileira [Embraer 145 ISR] derrubou simuladamente outras aeronaves francesas e argentinas sem ser detectadas.
De acordo com Sérgio Ricardo Santana Cerqueira muitas foram as barreiras para o lançamento do primeiro livro. “A ideia do livro nasceu de uma teimosia. Houve um campeonato de aeromodelismo aqui em 2006, só que na ocasião, não se falava em outra coisa a não ser na missão que a força brasileira tinha participado em que uma das aeronaves que havia entrado em operação abateu simuladamente aeronaves inimigas. E eu disse que iria escrever um livro sobre isso. Cheguei em casa e comecei a pesquisar e em 2010, já tinha escrito o texto, mas não tinha quem publicasse, pois algumas editoras disseram que não tinha público por não ser uma aeronave que chamava atenção, já que não era de caça. Mesmo assim, continuei tentando e no decorrer da pesquisa conheci várias pessoas e uma dessas me pareceu confiável a ponto de fazer comigo uma versão ampliada e em maio de 2010 começamos a trabalhar o texto, ele é britânico, tinha passado mais de 30 anos na força aérea de lá”.
Mas foi em 2012 que o primeiro livro intitulado "Embraer EMB-145 ISR- Programa, Versões, Operações e Empego" foi lançado em São Paulo. Ainda não satisfeito, o sergipano continuou as pesquisas e em 2014 uma editora austríaca lançou o seu segundo livro Beyond The Horizon.
Para Sérgio Ricardo Santana Cerqueira, o que chama atenção nos seus livros é o fato deles apresentar não somente abordagens técnicas, mas relatos de quem pilotou a aeronave. “Esse livro ele teve uma coisa curiosa que eu busquei desde o começo não ser técnico ao extremo, busquei conceitos para colocar o lado pouco conhecido do assunto como pessoas que operaram essas aeronaves. Tanto um quanto o outro tem depoimentos de pessoas que tiveram em combate nessas aeronaves, ou seja, tem o lado humano ao contrário dos que tem por aí, não é um livro maçante, mas procurei trazer um assunto digamos mais fechado para perto do leitor”, elogia.
Mas a luta do escritor sergipano não vai parar por aí. Após se formar, Sérgio Ricardo pretende permanecer na área. “Quero entrar na área, quem sabe fazer a minha própria empresa ou trabalhar em algo voltado a pesquisa ou ao desenvolvimento de algum programa para facilitar a vida dos deficientes, porque hoje por exemplo existe a questão do transporte de pessoas de necessidades especiais em aeronaves. Como viajo regularmente a Brasília para tratamento, eu percebo essas dificuldades de locomoção no solo que depende às vezes de um aparelho”, afirma.

JCNET.COM (SP)


Prefeitura e Cetesb se reunirão em SP

Encontro com presidência da Companhia foi agendado para terça, na Capital, após reunião realizada ontem na sede do órgão ambiental em Bauru
Thiago Navarro
Em reunião realizada ontem, a agência regional da Cetesb confirmou a vereadores de Bauru o que o JC já havia noticiado há dois dias: o aterro sanitário só poderá ser usado até o fim de março. O órgão ambiental negou o primeiro pedido da Emdurb para uso do aterro por mais dois anos e ontem o gerente da Cetesb local, Alcides Tadeu Braga, informou que o segundo pedido, que usaria o alteamento que estava autorizado em 2011 (cota 555) também foi rejeitado. Desde terça-feira, Bauru paga R$ 4.250,00 de multa diária para depositar o lixo no local, que terá de ser interditado 30 dias após o início da cobrança.
Com as tratativas junto à gerência local praticamente esgotadas, a Prefeitura de Bauru agendou reunião na próxima terça-feira, às 11h, com o presidente da Cetesb, Otávio Okano. Irão a São Paulo o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) e o presidente da Emdurb, Nico Mondelli. A nova secretária municipal de Meio Ambiente, Lázara Gomes Gazzetta, também deve acompanhar a visita, até pela experiência recente que teve na implantação do aterro sanitário de Pederneiras, quando esteve na Secretaria de Meio Ambiente da cidade vizinha, até o ano passado. “Vamos apresentar o projeto que enviamos à Cetesb de Bauru no começo da semana para usarmos o aterro por mais dois anos. É um estudo embasado e que mostra essa condição”, explica Mondelli, que não acompanhou o encontro dos vereadores ontem com a Cetesb.
O gerente regional da Cetesb, Alcides Tadeu Braga, enfatiza que em âmbito local o projeto do Município já foi negado. “O parecer ao segundo projeto da Emdurb foi desfavorável, e não tem nenhum outro plano que nos foi passado. É necessário que se apresente algo fora do aterro, pois lá não é mais possível. A prerrogativa de ter um aterro próprio ou terceirizado é de cada Município, que tem soberania para isso, mas contratar um aterro privado é uma alternativa a Bauru até regularizar uma nova área”, cita Braga.
“O curioso é que pelo que a gente sabe, a análise desse tipo de projeto é feita em São Paulo. Por isso vamos lá conversar com a presidência, explicando a parte técnica do projeto que temos”, rebate Nico Mondelli.
Seis vezes
Em março de 2011, a Prefeitura de Bauru assinou junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente o Plano de Encerramento do Aterro Sanitário, que começou a operar nos anos 1990. Na época, a Cetesb liberou o uso do aterro por mais 34 meses (dois anos e dez meses), em caráter emergencial, e desde então emitiu seis notificações ao Município para que viabilizasse um novo local para destinação de resíduos sólidos, o que não ocorreu. Foram três notificações em 2012, duas em 2013 e uma no ano passado.
Alcides Tadeu Braga detalhou as irregularidades do local, que recebe 300 toneladas de lixo por dia. “A disposição é inadequada, fruto do esgotamento. A disposição não forma os taludes e sem as condições de inclinação indicadas, mostrando aspecto de inadequação, a colocação de lixo na horizontal sobre a camada, sem ser disposto no taludo. Temos ainda a questão da drenagem do chorume e a emissão de gases em solo, sem a saída pelos tubos projetados para exaustão”, menciona.
“O parecer ao segundo projeto da Emdurb foi desfavorável, e não tem nenhum outro plano que nos foi passado. É necessário que se apresente algo fora do aterro, pois lá não é mais possível. A prerrogativa de ter um aterro próprio ou terceirizado é de cada Município, que tem soberania para isso, mas contratar um aterro privado é uma alternativa a Bauru até regularizar uma nova área”, cita Braga.
A prefeitura tem como objetivo de médio e longo prazo a implantação de um aterro sanitário em área ao lado da atual, porém o licenciamento na Cetesb demora pelo menos seis meses e ainda é necessário aval da Aeronáutica, por se tratar de rota do Aeroporto Moussa Tobias. “Primeiro precisamos da resposta da Aeronáutica, antes de gastar com um projeto técnico de um novo aterro para apresentar a Cetesb”, explica o prefeito Rodrigo Agostinho, confirmando que o Município ainda não deu entrada junto ao órgão ambiental com pedido para um aterro definitivo. Já o trâmite com a Aeronáutica começou há cerca de um ano, segundo o chefe do Executivo, ainda sem resposta. “Falei em Brasília com pessoas que estão fazendo este contato com eles, para em breve irmos ao Rio de Janeiro, no Comando da Aeronáutica”, enfatiza.
Vereadores
Por parte da Cetesb, estiveram presentes na reunião de ontem o gerente Alcides Tadeu Braga e a engenheira Flávia Vasconcellos. Participaram os vereadores Sandro Bussola (PT), Arildo Lima Jr. (PSDB) e Artemio Caetano Filho (PMDB) – todos membros da Comissão de Obras, que pediu o encontro – e ainda Telma Gobbi (PMDB), Fabiano Mariano (PDT), Roberval Sakai (PP) e Fernando Mantovani (PSDB). O Executivo municipal foi representado apenas pelo chefe de Gabinete da prefeitura, Arnaldo Ribeiro.
Arildo Lima Jr. falou em nome dos parlamentares após o encontro. “A Cetesb nos confirmou que o depósito do lixo está totalmente irregular, inclusive com risco, instabilidade do solo, liberação de gases e até risco de explosão do gás metano expelido na decomposição do lixo orgânico. Por parte da gerência regional, nos foi passado que não é possível continuar o depósito lá. A prefeitura assinou o termo de finalização do aterro em 2011 e não fez nada desde então”, enfatiza. “A gente sai daqui muito preocupado, mesmo com uma solução alternativa. O parecer da Cetesb e também de uma empresa contratada pela própria Emdurb mostram a necessidade de encerramento das operações”, relata. “Agora, vamos falar com o Ministério Público, até para que se abra uma Sindicância e investigue as irregularidades na condução deste processo, que a prefeitura já tem conhecimento há quatro anos pelo menos, vejo uma omissão proposital. Hoje, o aterro está igual a um pudim, não dá para colocar mais nada em cima”, conclui.

Mais de R$ 1 milhão
Bauru ainda não licitou um projeto para um aterro novo definitivo, na área ao lado do atual. O investimento do Município, até agora, é em dar sobrevida ao local já usado no descarte de lixo orgânico. Os dois projetos recentemente enviados a Cetesb – e que a prefeitura defenderá em São Paulo na próxima semana – foram feitos com base em estudo técnico da empresa Fral Engenharia, contratada em licitação há mais de um ano, pelo valor de R$ 1,1 milhão.
“Os 34 meses que a Cetesb definiu em 2011 poderiam ser mais, dependendo da evolução do aterro, e o entendimento é que pode haver mais dois anos de uso, até viabilizarmos o novo local”, defende Nico Mondelli, que confirma o valor gasto pela Emdurb com o estudo.



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