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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/12/2014

Drones viram a sensação como presente de Natal nos EUA ...




Graças ao sucesso no mercado, a empresa responsável pela fabricação multiplicou por 100 o número de funcionários em oito anos ...



Andrew Steele, de 15 anos, quer um drone como presente de Natal e não é o único. Milhares de pessoas de todas as idades estão ávidas por esses pequenos robôs voadores, que tiveram recentemente uma exposição em Los Angeles. No geral, as pessoas pensam neles como uma nave militar ou aparelhos voadores que são usados no mundo empresarial, mas o crescimento dos drones como veículo recreativo explodiu nos últimos anos ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Drones viram a sensação como presente de Natal nos EUA

Graças ao sucesso no mercado, a empresa responsável pela fabricação multiplicou por 100 o número de funcionários em oito anos

Andrew Steele, de 15 anos, quer um drone como presente de Natal e não é o único. Milhares de pessoas de todas as idades estão ávidas por esses pequenos robôs voadores, que tiveram recentemente uma exposição em Los Angeles.
No geral, as pessoas pensam neles como uma nave militar ou aparelhos voadores que são usados no mundo empresarial, mas o crescimento dos drones como veículo recreativo explodiu nos últimos anos.
E os tipos de aparelhos existentes - que podem muito bem ser embrulhados em papel de presente e colocados sob uma árvore de Natal - são tão variados quanto a demanda por eles.
"É maravilhoso quando fica estático, como fica sempre no mesmo lugar enquanto move a câmera", explica Andrew, cujos pais tiveram de desembolsar 1.200 dólares para dar o presente que o filho desejava.
Graças ao sucesso no mercado, a empresa chinesa que é responsável pela fabricação incrementou sua capacidade de produção, multiplicando por 100 o número de funcionários em oito anos.
"Este é um drone mais simples e custa 25 dólares. É basicamente para crianças e para pais que querem conseguir algo diferente para seus filhos no Natal", explica Tony Mendoza, um vendedor da UAV-RC.com que participou da exposição em Los Angeles, ao mostrar o modelo mais básico em seu acervo.
Muitos modelos também servem para serem usados como uma espécie de "fotógrafo voador", capaz de registrar momentos de uma festa, por exemplo, com ângulos vistos por cima.
Dor de cabeça

Com tanta procura, cada drone vendido é mais um drone que voa pelo céu nova-iorquino, o que representa uma verdadeira dor de cabeça para a Administração de Aviação americana, que regula o espaço aéreo.

"Não importa que o drone seja pequeno, o importante é ter consciência do ambiente e assegurar que o drone não seja operado de maneira que prejudique alguém, que não fique espionando vizinhos no quintal da casa", afirmou Lisa Ellman, ex-conselheira da Casa Branca.

Embora os drones estejam acessíveis para todo o tipo de público, operá-los de maneira segura não é algo tão simples.

Para ensinar a arte de pilotar com um controle remoto há especialistas como Adam Gibson, que dirige uma empresa para pilotos iniciantes de drones e os acompanha em seu primeiro voo.

"Para saber como usar o sistema, eu diria que são necessárias duas semanas, 20 horas a semana", afirma Gibson, da Ctrl.Me.

E para evitar acidentes, não apenas é preciso aprender a fazer o drone voar, como também configurá-lo corretamente.

"Muitos dos acidentes que temos visto se devem a uma calibragem incorreta da bússola ou, inclusive, porque alguém pinta o drone, o que interfere no funcionamento de seu GPS", explica.

Quando todos estes passos são dominados, o céu é o limite. Mas o usuário deve manter o robô voador a não mais de 120 metros de altitude, limite a partir do qual se corre o risco de topar com outros objetos voadores de maior tamanho.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Infraero também suspende neste mês pagamento às construtoras


Dimmi Amora

A Infraero, estatal de aeroportos, entrou neste mês na lista de empresas públicas que estão deixando de pagar seus fornecedores. A empresa parou de receber repasses do governo federal para obras e suspendeu pagamentos às construtoras que realizavam serviços em 11 aeroportos.
A empresa vai chegar ao fim de dezembro com R$ 150 milhões de dívidas referentes a novembro, sem contar o que vai se acumular ao longo do último mês do ano. Empresas já avisaram à estatal que algumas obras serão suspensas a partir do fim deste mês.
Conforme a Folha mostrou há uma semana, as dívidas imediatas do governo federal com as empreiteiras já se aproximam dos R$ 5 bilhões, referente a obras do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura), Valec (estatal de ferrovias), ministérios da Integração Nacional e das Cidades, além dos pagamentos referentes ao programa Minha Casa, Minha Vida.
O governo vinha dizendo que os atrasos ocorreram para aguardar uma mudança na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que permitiu ao setor público não economizar recursos para o pagamento de juros em 2014. Mas, mesmo após a aprovação da mudança, o calote persistiu.
OUTRO LADO
Apesar de as informações dos sistemas de acompanhamento de gastos do governo federal mostrarem que houve uma redução no valor dos pagamentos para os diferentes projetos, o Tesouro Nacional negou haver atrasos nos repasses de recursos.
"A execução orçamentária segue a programação financeira", afirmou o Tesouro em nota.
No ministério das Cidades, por exemplo, os repasses de recursos para obras e compra de equipamentos até novembro eram de R$ 400 milhões ao mês, em média. Em novembro, o valor alcançou R$ 9 milhões e este mês, R$ 6 milhões, até agora.

As empreiteiras que fazem obras para o Dnit, que acumulam quase R$ 2 bilhões em valores a receber, estão ainda mais pressionadas pelo aumento do preço do asfalto, que superou 30% na refinaria nos últimos meses.
As empresas que têm maior dependência do governo estão sem crédito bancário, porque os bancos não querem mais conceder empréstimos de curto prazo garantidos pelo empenho (promessa de pagamento) do governo federal.
Como os bancos só querem liberar empréstimos de longo prazo, os juros são mais altos, e as companhias evitam, já que seus contratos não preveem rentabilidade para pagar esses valores.
cidades
CIDADES
As cidades já começam a sentir o efeito da paralisação dos pagamentos do setor público. Em Laguna (SC), a prefeitura está sem receber o ISS de construtoras que fazem obras para o Dnit.
Segundo Paulo Ziulkoski, presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), entidade que defende políticas públicas municipais, as cidades já estão pressionadas pela falta ou atraso de repasses do governo para vários convênios.
Nas contas da entidade, os chamados restos a pagar (dívidas de curto prazo do governo) referentes a convênios com obras com as cidades e Estados já alcança quase R$ 30 bilhões.
Para Ziulkoski, a pior consequência desses atrasos vai começar a aparecer nas próximas semanas, com a expectativa de que as empresas comecem a paralisar os canteiros, gerando desemprego.
"As prefeituras são sempre as que recebem o impacto, porque o maior deles é o social. As pessoas demandam na cidade", disse Ziulkoski.

JORNAL O DIA


COLUNA FORÇA MILITAR


ESQUEMA ESPECIAL NA POSSE DE DILMA
A Força Aérca Brasileira (FAB) vai adotar um esquema especial de controle de tráfego aéreo, em Brasília (DF), para a posse da presidenta Dilma Rousseff, marcada para o dia 1° de janeiro. De acordo com o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), serão alocados slots (horários de pouso e decolagem) específicos para a aviação geral, que inclui qualquer tipo de aviação, que não seja vôo regular ou aeronaves militares. “As aviações regular e comercial continuam com seus slots normais e não sofrerão nenhum impacto”, ressalta o coronel Ary Bertolino , chefe do CGNA. “Desde o dia 1° de dezembro, a quantidade de pousos e decolagens nas duas pistas do aeroporto de Brasília aumentou de 44 para 52 movimentos por horas. Isso significa que nós temos mais slots disponíveis”, complementa o chefe do CGNA. O sistema de slots específicos começa a funcionar às 18 horas do dia 31 de dezembro e vai até 12 horas do dia 2 de janeiro de 2015. O aumento do tráfego aéreo em função da solenidade, de acordo com a estimativa do CGNA, deve se concentrar no dia 1° de janeiro, representando uma elevação da ordem de 3% a 4%.
MINISTRO DA DEFESA
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou, na terça-feira, o nome do atual governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), como o novo ministro da Defesa para o segundo mandato da presidenta Dilma Roussef. Ele substituirá Celso Amorim, que afirmou ser um “excelente nome” para a pasta.
AERONAUTAS
A agência do governo paraguaio da aviação civil (Dinac) condecorou militares da Aeronáutica brasileira com a medalha “Dinac Honor AL Merito”. Os agraciados foram os coronéis aviadores Luiz Ricardo Nascimento e Airton Yasbeck Junior, o major Sandro Nobre e o suboficial controlador de tráfego aéreo José Carlos Barreto Rezende.
MARINHEIROS FLUVIAIS
A Marinha do Brasil formou os primeiros marinheiros fluviais indígenas no Amazonas. Dois indígenas da etnia Dessana, da comunidade de São João do Tupé, e outros 29 comunitários, do Lago do Tupé e do Paricatuba, concluíram o Curso de Formação de Marinheiros Fluviais Auxiliares de Máquinas e Convés.


PORTAL BRASIL


Feriado de Natal tem recorde de pontualidade nos aeroportos


Índice de atrasos superiores a meia hora nas partidas foi de 5,2% nos principais aeroportos brasileiros
Os principais aeroportos brasileiros tiveram um feriado de Natal de operação normal. O índice de atrasos superiores a 30 minutos nas partidas nos dias 24 e 25 foi de 6,4%, número inferior ao registrado no período da Copa do Mundo.
No dia de Natal, tradicionalmente de baixa movimentação nos aeroportos, a pontualidade foi a mais alta do período de operação especial de fim de ano: apenas 5,2% de voos atrasados. A operação especial de fim de ano começou no dia 15 de dezembro e vai até 6 de janeiro.
Os números, compilados pela Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias) estão dentro do padrão internacional, que considera satisfatórios atrasos de até 15%. A satisfação geral dos passageiros com os 15 maiores aeroportos do país nesses dois dias ficou dentro da média observada pela Secretaria de Aviação Civil para o fim de ano.
No dia 24, a nota dos aeroportos foi 4,1 numa escala de 1 a 5; no dia 25, 3,9. Transpostas para uma escala de 0 a 10, as notas equivaleriam a 7,7 e 7,3, respectivamente. O aeroporto mais bem avaliado nos dois dias foi Congonhas, no dia 24: nota 8,75. A pior avaliação, na visão dos passageiros entrevistados pela SAC, foi a de Viracopos, no dia 25: nota 5,6.
No dia 24, o check-in mais rápido foi o de Guarulhos (4 minutos, em média), e o mais lento, o de Recife (41 minutos). A restituição de bagagem doméstica levou em média 13 minutos em Congonhas e 44 minutos em Viracopos. No dia 25, o check-in mais rápido foi o de Porto Alegre (3 minutos), e o mais lento, o de Viracopos (23 minutos). A restituição de bagagem doméstica levou 14 minutos em Manaus, a mais rápida, e 42 minutos em Viracopos, a mais lenta.


PORTAL R7


Conheça seus direitos de usuário de aeroportos em todo o país

CNJ publica informações e recomendações com a alta da movimentação neste fim de ano

Com o maior movimento nos aeroportos do país devido às férias escolares e festas de fim de ano, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) divulgou nesta sexta-feira (26) nota com informações que podem ajudar os viajantes a lidar com contratempos comuns nos momentos de partida e de chegada das viagens.
O CNJ lembra que problemas relacionados aos direitos dos consumidores de companhias aéreas podem ser resolvidos nos juizados especiais que alguns tribunais mantêm nos aeroportos.
De acordo com o CNJ, o atendimento no Juizado Especial é gratuito e tem por objetivo solucionar questões que envolvam valores até 20 salários mínimos, sem a necessidade de advogado. Entre os problemas a serem resolvidos por esses tribunais estão os de atrasos de voos, overbooking e extravio de bagagem.
A partir da primeira hora de atraso do voo contratado, as empresas têm de dar condições para que os passageiros se comuniquem por meio de internet ou por telefone. Quando o atraso chega a duas horas, a companhia aérea deve proporcionar ao passageiro alimentação adequada, proporcional ao tempo de espera até o embarque.
Caso o atraso supere quatro horas, o passageiro pode requerer acomodação em local adequado — segundo o CNJ, isso corresponde a um “espaço interno do aeroporto ou ambiente externo em condições satisfatórias para aguardar reacomodação” — ou hospedagem e transporte ao local da acomodação.
Cada juizado tem equipe de funcionários e conciliadores sob a coordenação de um juiz, que tentará solucionar os conflitos por meio de acordo entre os viajantes e as companhias aéreas ou órgãos do governo, informou o CNJ. Havendo conciliação, o processo é encaminhado e redistribuído ao Juizado Especial Cível da comarca de residência do passageiro para prosseguimento e julgamento.
Ainda segundo a nota do CNJ, é aconselhável que, em um primeiro momento, o consumidor se dirija à empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também recebe reclamações contra empresas aéreas, que podem resultar em sanções administrativas, caso seja constatado o descumprimento de normas da aviação civil.
Indenizações por danos morais ou materiais podem ser reivindicadas nos órgãos de defesa do consumidor, bem como por meio de juizados especiais cíveis. Nesses casos, lembra o CNJ, é importante guardar o comprovante do cartão de embarque, comprovantes de gastos (alimentação, transporte, hospedagem e comunicação) ou documentos relacionados à atividade profissional que seria cumprida no destino.

JORNAL ZERO HORA


Dilma passeia de lancha durante recesso na Bahia

Presidente embarcou para a Bahia na quinta-feira, acompanhada da filha e do neto

Em recesso na Base Naval de Aratu, na Bahia, a presidente Dilma Rousseff passeou a bordo da lancha Amazônia Azul nesta sexta-feira. Quando retornar a Brasília na segunda-feira, Dilma deve divulgar novos nomes do quadro ministerial de seu segundo governo.
A presidente Dilma Rousseff deixou o Palácio da Alvorada no começo da tarde de quinta-feira rumo à Base Aérea de Brasília. Dali, ela embarcou em um helicóptero para a Base Naval de Aratu, na Bahia, acompanhada do neto, Gabriel, e da filha, Paula.
A presidente já havia ido à Base Naval de Aratu no fim de outubro, após meses de dedicação por conta da campanha eleitoral. Na ocasião, descansou quatro dias na Bahia.
Na terça-feira, Dilma anunciou 13 ministros de sua equipe para o segundo mandato — ainda falta definir os titulares de 22 pastas.

PORTAL UOL


Drones alçam voo civil e se instalam de vez na paisagem mundial


Mayara Cavalcanti

Os drones civis foram descobertos pelo grande público em 2014 e, depois do barulho causado na mídia por este setor em desenvolvimento, cada vez mais se torna presente no cotidiano de pessoas comuns. “O setor dos drones deve explodir mundialmente, de maneira simultânea, com a abertura das regulamentações”, estima Emmanuel de Maistre, fundador da Redbird, uma startup francesa que trabalha com drones com fins industriais.
Até o momento relegados ao uso militar, os drones chegaram ao mundo civil com diversos usos – abrindo novas perspectivas, que vão além da simples captura de imagens. Eles foram a sensação como presente de Natal este ano.
Leves, macios e fáceis de utilizar, os drones oferecem desempenhos frequentemente melhores do que os obtidos com meios tradicionais (helicópteros, aviões leves, satélites) e “podem ajudar a produzir mais e melhor e, em certos casos, mais barato”, avalia a Academia do Ar e do Espaço (AAE).
Na interseção de caminhos entre a aeronáutica civil e a tecnologia de ponta, o uso dos drones é regulamentado pelas autoridades de segurança aérea, embora ofereçam mais novidades tecnológicas do que aeronáuticas. “Você encontra em um drone tudo o que tem no seu smartphone”, explica Emmanuel de Maistre.
O público geral descobriu o uso dos drones durante a cobertura de eventos da atualidade, esportivos e culturais, vistos por novos ângulos graças às imagens aéreas inéditas que eles oferecem. É especialmente graças a estes “pássaros-robôs” que os meios de comunicação internacionais cobriram acontecimentos como a praça Maidan, em Kiev, ou o Tour de France. No Canadá, faculdades de jornalismo agora dão aulas de reportagens filmadas com a ajuda de drones.
Empresas como a Parrot chegaram ao mercado com drones-câmeras voadores pilotados com a ajuda de um smartphone, segmento que interessa a fabricante de câmeras esportivas norte-americana GoPro.
No momento, o mercado continua engatinhando – cerca de 500 milhões de euros na Europa – longe dos números estimados pela Associação Americana de Fabricantes de Drones (AUVSI). A associação avalia um potencial de criação de 100.000 empregos e 82 bilhões de dólares de lucro em dez anos nos Estados Unidos.
Graças à legislação de 2012, a França tornou-se pioneira no mercado de drones, com um quadro favorável ao desenvolvimento em que despontam figuras como Redbird. Entre os franceses, o setor emprega cerca de 3.000 pessoas, essencialmente em pequenas empresas especializadas em captura de imagens (90% do mercado atual), movimentando entre 50 a 100 milhões de euros.
Legislação esperada nos EUA
A Redbird vai mais longe, oferecendo a grupos industriais ou mineradores dados para otimizar a exploração de suas redes e mercados, ou permitindo à agricultura aprimorar o uso de agrotóxicos – preservando, assim, o meio ambiente. Os drones são, principalmente, ferramentas de captura de informação, por isso o interesse de atores do mundo digital, como Amazon, Google ou Facebook, que causaram frisson ao anunciar experiências de entrega em domicílio com o auxílio de drones.
Uma perspectiva dificilmente tangível por ora, tendo em vista as legislações atuais, que proíbem o sobrevoo de zonas residenciais, o voo noturno e impõem “zonas de não-voo” nos arredores de aeroportos. Segundo os empresários da área, estes anúncios aumentam o lobby para a adoção, em 2015, de uma legislação sobre o uso privado de drones nos Estados Unidos, o que deve dar um grande pontapé nos negócios.
O sócio-fundador da Amazon, Jeff Bezos, avalia que o principal obstáculo dos Estados Unidos não é tecnológico, mas “regulamentar”. A Federal Aviation Authority (FAA) lançou em 2013 uma experiência sobre os drones em seis regiões americanas, e prevê integrar 7.500 mini-drones nos céus americanos até 2018.
Os drones levantam muitas questões, ilustradas por dois incidentes envolvendo aviões de passageiros em 2014, nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, colocando em evidência a necessidade de melhores regras e maior formação para os pilotos de drones. Os drones também suscitam questões em termos de privacidade, já que permitem capturar e conservar imagens pessoais.


OUTRAS MÍDIAS


Diário do Grande ABC (SP)

S.Paulo é 2ª cidade mais industrializada da Suécia

Soraia Abreu Pedrozo


A cidade mais industrializada da Suécia é Gotemburgo. A segunda, no entanto, fica a 10.537,17 quilômetros dali. É São Paulo. Essa é uma informação que os suecos aprendem na escola, e levam consigo para onde vão. Tanto que foi mencionada em Estocolmo, capital do país, por Teppo Tauriainen, diretor de departamento do Ministério das Relações Exteriores voltado às Américas, enquanto grupo de jornalistas aguardava para entrevistar o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, em viagem a convite da Saab, fabricante do avião-caça Gripen – que substituirá a frota de 36 aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) entre 2019 e 2024.

Essa mesma informação foi novamente destacada em encontro com o embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn. “Das cerca de 200 empresas suecas no País, 90% estão em São Paulo e na Região Metropolitana”, ou seja, em torno de 180. E a maioria é de indústria. No Grande ABC há a Scania, que há 52 anos estabeleceu na cidade sua sede brasileira. “Em São Bernardo tem também a Semcon e a Uddeholm Bohler”, complementa o diretor executivo da Câmara de Comércio Sueco-Brasileira, Jonas Lindström.

Isso sem contar gigantes como Ericsson (São Paulo), Volvo e Electrolux (ambas em Curitiba, no Paraná), que têm unidades em solo tupiniquim, três das 20 controladas pela Investor, braço financeiro do grupo Wallenberg, mesmo que detém a Saab.

“Os suecos são muito abertos. Temos uma cultura de co-criação. Nós aprendemos e partilhamos. Sempre vemos oportunidades”, assinala o embaixador sueco. “É dessa forma que muitas empresas vêm sobrevivendo por mais de 100 anos. A competição é saudável, nos estimula.”

Os brasileiros, na contramão, são mais fechados com suas descobertas tecnológicas. “Eles pensam: nós temos que nos proteger da concorrência”, diz Hjelmborn. Na Suécia, justamente para partilhar as inovações, é feito intercâmbio entre as empresas para que os profissionais possam conhecer e pensar modos diferenciados de aplicá-las. É o que ocorre com os engenheiros, que, a partir dessa transação, podem adaptar conhecimento da indústria de defesa para a automobilística, por exemplo. “É isso o que precisa começar a acontecer no Brasil. Seguimos esse modelo e queremos compartilhá-lo.”

GERAL - Quando o assunto são companhias de diversos setores, a Suécia possuía, em 2013, 1.041.057 empresas, conforme dados da embaixada. Dessas, 25% estão em Estocolmo, ou cerca de 260 mil. Gotemburgo vem logo atrás, com cerca de 100 mil.

No entanto, conforme destaca o conselheiro da embaixada da Suécia no Brasil Mikael Stahl, 70% das empresas suecas são do segmento de serviços, 15% da indústria e 15% de comércio. “E 99% delas são de micro e pequeno porte.”
Mais de 80% vão investir no Brasil em 2015

Apesar das incertezas nos cenários político e econômico pós-eleição, o Brasil ainda é um grande parceiro comercial da Suécia. É o que aponta pesquisa da Câmara de Comércio Sueco-Brasileira. Do total, 81% das empresas realizarão investimentos no País nos próximos 12 meses.

Foram consultados executivos de 68 empresas suecas associadas à câmara. No que se refere à principal atividade das multinacionais suecas consultadas, os setores com maior representatividade são indústria (32%) e serviços (25%). Segundo a pesquisa, 31% das companhias tiveram faturamento mundial superior a R$ 10 bilhões em 2013, e algumas delas têm o Brasil como grande motor de suas vendas.

As empresas apontaram o tamanho e o potencial do mercado local como principais motivos para a atuação no País, seguidos pelo fato de o território brasileiro fazer parte da estratégia global da empresa. “O Brasil historicamente é um mercado estratégico para as companhias suecas, especialmente em setores como automobilístico, telecomunicações, mineração e óleo e gás”, afirma Jonas Lindström, diretor executivo da câmara.

No entanto, as companhias apontam como principal barreira de atuação local a possível desaceleração econômica, seguida pelos altos custos de produção. Do ponto de vista de gestão interna, a área de recursos humanos é um dos focos de atenção das multinacionais suecas no País. “O principal desafio é encontrar profissionais qualificados no Brasil; a demanda é maior que a oferta. Além disso, a mão de obra é cara”, ressalta Jonas. “Isso explica em parte que os principais focos de investimento em 2015 sejam as áreas de treinamento (62%) e recursos humanos (60%).”


JORNAL A TRIBUNA (SANTOS-SP)


Aeronáutica abre 36 vagas para controle de tráfego aéreo 

A Aeronáutica abriu concurso para o Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica (CFS-B), com 36 vagas para a especialidade de Controle de Tráfego Aéreo.
Para participar do exame o candidato não pode ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2015. Os interessados devem ainda possuir ensino médio completo. O curso de formação é ministrado na EEAR, em Guaratinguetá (SP), durante dois anos. Após a conclusão do curso com aproveitamento o aluno será nomeado terceiro-sargento e receberá um salário inicial bruto de R$ 3.267,00.
As inscrições devem ser feitas de 8 a 20 de janeiro de 2015 no site www.eear.aer.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 60,00.O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa, língua inglesa, matemática e física), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental.
As provas escritas ocorrerão no dia 15 de março de 2015 e a apresentação dos aprovados em todas as etapas na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) será no dia 28 de junho de 2015.
Os locais de realização das provas são Belém (PA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

PORTAL VERMELHO (SP)


Satélite leva internet à população e aprimora área da Defesa Nacional

O governo federal liberou R$ 404,7 milhões para a construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), projeto que levará internet de banda larga a municípios com menos de 50 mil habitantes e vai aprimorar a comunicação dos órgãos de Defesa Nacional.
O satélite pesa 5,8 toneladas, tem vida útil de 15 anos e previsão de ser lançado à órbita da Terra em 2016 O projeto, cujo orçamento total é de R$ 1,8 bilhão, está em andamento na França e conta com técnicos brasileiros no seu desenvolvimento. Parte dos recursos que foram liberados na última quarta-feira (17) é do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
"Vamos ter um satélite próprio agora. Não precisaremos mais contratar serviços estrangeiros, o que vai gerar economia aos cofres públicos, e levaremos internet a municípios pequenos onde é inviável implantar fibra ótica", disse o diretor de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra.
A licitação para a construção do primeiro satélite brasileiro foi vencida por uma empresa francesa, a Thales Alenia Space. Mas ao contrário de outros satélites usados pelo Brasil, que são controlados por estações estrangeiras, o novo equipamento será 100% controlado por instituições brasileiras.
Além disso, o contrato assinado em setembro de 2014 prevê transferência de tecnologia ao Brasil, por meio da empresa Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture da Telebrás e Embraer que atua como empresa integradora do projeto.
O satélite pesa 5,8 toneladas, tem vida útil de 15 anos e previsão de ser lançado à órbita da Terra em 2016. Participam do projeto os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; das Comunicações; e da Defesa, além das empresas Embraer e Telebras, e a Agência Espacial Brasileira (AEB).

PORTAL AQUI ACONTECE (AL)


Pesquisadores realizam travessia inédita pelo interior da Antártica 
 

Pesquisadores farão a primeira travessia científica brasileira na parte central do continente gelado
Quatro pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) embarcam neste domingo (28) de Porto Alegre rumo à cidade chilena de Punta Arenas.
O grupo seguirá viagem de avião para a geleira Union, ponto de partida de uma travessia de três semanas e 1,4 mil quilômetros pelo interior da Antártica, a bordo de caminhonetes adaptadas à neve, com três eixos e tração nas seis rodas.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) financia a expedição.
Segundo o glaciologista Jefferson Simões, líder da equipe, trata-se da primeira travessia científica brasileira na parte central do continente gelado.
"Essa missão requer uma preparação logística que demonstra o amadurecimento do Programa Antártico Brasileiro [Proantar]", avalia o pesquisador, que é diretor do Centro Polar e Climático da UFRGS e coordenou a elaboração do plano de ação Ciência Antártica para o Brasil, lançado em maio e válido até 2022.
No trajeto, previsto para durar até o fim de janeiro, o grupo planeja coletar amostras de neve e gelo.
O objetivo é gerar dados para avaliar impactos da ação humana sobre a atmosfera nos últimos 50 anos, como a presença de substâncias poluentes na superfície do continente, além de mapear e preparar o local para a instalação do módulo científico Criosfera 2, estrutura similar ao Criosfera 1, primeira plataforma de pesquisas do Brasil no centro da Antártica.
Simões explica que uma das frentes da pesquisa busca conferir se há certos tipos de fuligem depositados no interior do continente.
"Já existe algum transporte de subprodutos de queimadas de florestas, como o carbono negro, entre a América do Sul e a Antártica? Nós não sabemos", diz.
"A questão é: será que chega? E se chegar, a proporção é danosa, qual é a proporção? O que mais preocupa a comunidade glaciológica é que isso escurece a superfície e pode mudar a proporção de energia refletida de volta e aumentar o aquecimento. O manto de gelo absorveria mais calor e, assim, derreteria mais."
Módulos
A expedição passa pelo Criosfera 1, posto latino-americano mais próximo do Polo Sul geográfico, instalado em 2011.
De acordo com o glaciologista, neste momento, cinco pesquisadores coletam material e realizam a manutenção técnica do módulo – estrutura que, no restante do ano, opera automatizada e envia dados por satélite ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), sem acompanhamento humano e movida a energia eólica e solar.
No inverno, os termômetros já registraram 65 graus Celsius (ºC) negativos.
Prevista para o virada de 2015 a 2016, a montagem do Criosfera 2 deve ocorrer em um raio de cerca de 20 quilômetros, dentro de trecho a ser reconhecido durante a travessia, a 2,2 mil metros de altitude.
Conforme esclarece Simões, o ponto escolhido deve coincidir com o topo da bacia de drenagem de gelo que se divide entre os mares de Amundsen, a sudeste do Pacífico, e de Weddell, mais próximo ao Atlântico.
"A região, portanto, pega os finais das duas áreas continentais", destaca. "Nós temos interesse por esse local porque provavelmente é muito sensível a pequenas variações climáticas que ocorrem nos dois oceanos, mas não sabemos ao certo."
Embora o módulo Criosfera 1 tenha registrado a menor temperatura (-65ºC) até o momento, Simões acredita que o Criosfera 2 vá conviver com condições climáticas ainda mais severas, pela altitude de 2,2 mil metros, diante de 900 metros do primeiro módulo.
"Parte desse caminho é inédita, ninguém andou por lá, apenas sobrevoou de avião", conta Simões, que espera enfrentar –30ºC no manto do gelo a ser percorrido.
Desafio
O grupo deve deixar Punta Arenas em direção à geleira Union em 5 de janeiro, por meio de uma aeronave Ilyushin 76, adaptada para pousar em pistas de gelo.
De lá, com duas caminhonetes Toyota Hylux 6x6, reforçadas na tração e dotadas de pneus largos, eles rodam 520 quilômetros até o Criosfera 1, de onde partem para outra viagem, de 650 quilômetros, com destino ao monte Johns, região do Criosfera 2. Já no fim do mês, os pesquisadores retornam ao ponto inicial.
Para Simões, o principal problema de segurança a ser enfrentado pela equipe da travessia são as possíveis fendas no trajeto, que estão sendo monitoradas por sensoriamento remoto para que seja possível e evitar esses trechos.
"Os buracos são muito largos e representam risco se a gente anda de carro ou a pé, mesmo alguém que sai caminhando na frente ou andando de esqui. Então, fazemos ciência, mas tem também um aspecto aventureiro", comenta.
Formam o quarteto de pesquisadores junto ao diretor do Centro Polar e Climático da UFRGS o engenheiro químico Felipe Lindau, o doutorando em Geologia Luciano Marquetto e o químico Ronaldo Tomar Bernardo. Também integram a expedição terrestre dois motoristas e um guia montanhista.
A travessia científica, a montagem do Criosfera 2 e a manutenção do Criosfera 1 até fevereiro de 2016 estão garantidos por recursos da Coordenação para Mar e Antártica do MCTI. As atividades integram o Proantar, com apoio da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm).



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