|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/12/2014

Índia pode assinar contrato para compra de Rafales pela França em breve ...




As negociações da França com a Índia para a compra de 126 caças Rafale estão quase concluídas, de acordo com representantes do Ministério da Defesa francês. Mas o presidente François Hollande pediu “prudência” até o contrato ser concluído ...



Em visita de dois dias à Índia, o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian se encontrou nesta segunda-feira pela primeira vez com o indiano Manohar Parrikar, que ocupa o mesmo cargo. Depois do encontro, os dois prometeram concluir rapidamente o contrato – a assinatura vem sendo adiada há três anos.
Em Paris, o presidente François Hollande pediu “prudência”, dizendo que o melhor método em relação a esse tipo de contrato "é o silêncio." "Poderemos falar sobre o assunto assim que o acordo for concluído." ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Motor de aeronave para e piloto faz pouso forçado em canavial em Lins

Monomotor havia sido contratado para fazer pulverização em usina. Piloto não ficou ferido e avião não foi danificado.

Bauru E Marília

Um avião de pulverização fez um pouso forçado na tarde desta terça-feira (2), em um canavial de Lins (SP). De acordo com informações da Polícia Civil, o piloto de 21 anos alegou que constatou um problema no motor e desceu no local. Uma moradora da região viu que o avião voava baixo, acreditou que a aeronave havia caído e acionou a polícia.

Conforme relatos do piloto, registrado em boletim de ocorrência, ele foi contratado por uma usina de Lins para fazer a pulverização em uma plantação de cana quando percebeu que o motor havia parado. 
Como não conseguiu chegar até a pista de pouso, desceu no meio da plantação. Segundo as investigações da polícia, a habilitação do condutor e a documentação da aeronave estavam regularizadas.
Em nota, a Usina Lins informou que a aeronave da empresa, contratada para pulverização agrícola, ao retornar para o hangar após a conclusão do serviço, realizou um pouso forçado no canavial devido a uma pane elétrica. A empresa afirma que não houve danos materiais no avião. O piloto, que estava sozinho na aeronave, não sofreu nenhum ferimento.

Morte de cabo do Exército na Maré é 'tragédia anunciada', diz Clube Militar

Instituição criticou o fato da tropa não ser autorizada a revidar ataques. Exército tem que entrar na favela para 'decidir' ou 'se desmoraliza', diz nota.

O Clube Militar classificou como uma "tragédia anunciada" a morte do cabo do Exército Michel Augusto Mikami, de 21 anos, no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, no dia 28 de novembro (Leia a íntegra da nota ao final desta reportagem). Há cinco dias de concluir seu tempo de serviço na missão de pacificação nas comunidades, ele foi baleado na cabeça durante um patrulhamento na região. Esta foi a primeira morte de um militar das Forças Armadas desde o início do processo de pacificação há seis anos.
Na nota, divulgada no site oficial da institução, o Clube Militar critica a forma como militares das Forças Armadas estão sendo usados no trabalho de pacificação de comunidades no Rio de Janeiro, em meio ao que chama de "guerra civil". O comunicado, assinado pelo presidente do Clube Militar general Gilberto Rodrigues Pimentel, faz ainda duras críticas ao fato dos militares serem impedidos de reagir aos ataques de criminosos.
"A morte do cabo do Exército Michel Augusto Mikami, emboscado quando participava de uma patrulha na Maré, além do drama que constitui, não traz surpresa alguma. É uma tragédia anunciada desde que atiraram nossos soldados no inferno em que se transformaram as favelas do Rio de Janeiro, onde predomina um ambiente de verdadeira guerra civil, sem que lhes seja concedida a oportunidade de reagir à altura", diz a nota.
O Clube Militar defende ainda que, uma vez mobilizado, o Exército deve entrar nas comunidades para "decidir", caso contrário "se desmoraliza".

O militar foi enterrado em Vinhedo, interior de São Paulo, no sábado (29). O cabo vivia no município paulista com o pai, a mãe e três irmãos mais novos. Ele entrou no Exército em 2012 e foi promovido a cabo já no ano seguinte, servindo pelo 28º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Campinas.
Governador do Rio lamenta morte
Em nota, o governador Luiz Fernando Pezão lamentou a morte do militar e reafirmou que seguirá firme no processo de ocupação das favelas. "Minha solidariedade à família do militar, que perdeu a vida na defesa da paz. Vamos perseguir até o fim a pacificação na Maré e em outas comunidades do Rio. Nada nos fará recuar", disse.
A presidente da República Dilma Rousseff também expressou seu pesar por meio de nota. O comunicado ressaltou que o militar "morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro". "Quero expressar minha dor e minha solidariedade à família e aos amigos de Michel", disse a presidente.
A Força de Pacificação está na Maré desde o dia 5 de abril, quando 2,7 mil militares ocuparam 15 comunidades do conjunto de favelas. Mas os confrontos têm sido frequentes. Desde o início da ocupação, mais de 400 pessoas foram presas e 158 menores apreendidos. Nas operações de combate ao tráfico, além de drogas, os militares também apreenderam veículos, motos, armamento e munição.

Íntegra da nota do Clube Militar:
"A morte do cabo do Exército Michel Augusto Mikami, emboscado quando participava de uma patrulha na Maré, além do drama que constitui, não traz surpresa alguma. É uma tragédia anunciada desde que atiraram nossos soldados no inferno em que se transformaram as favelas do Rio de Janeiro, onde predomina um ambiente de verdadeira guerra civil, sem que lhes seja concedida a oportunidade de reagir à altura, lançando mão do poder de fogo e regras de engajamento adequados para enfrentar os meliantes fortemente armados e dispostos a tudo.
Desta feita, diante do engessamento das tropas e de seus comandos, a ousadia dos bandidos chegou ao ponto de atacarem a tiros um veiculo blindado fazendo-o inoperante sem que houvesse reação eficaz.
Voltamos assim a repetir o que tantos já tentaram ensinar aos que detém hoje o poder de empregar tropas do Exército em operações de polícia: elas devem ser sempre a “última ratio”.
O Exército, quando chamado a atuar em situações como as que enfrentamos no Rio de Janeiro deve chegar para decidir, e vencer. Em outras palavras, entra para resolver, do contrário se desmoraliza. Se não querem assim, que tratem de reequipar adequadamente os órgãos policiais existentes para o combate ao crime. Gen Gilberto Rodrigues Pimentel – Presidente do Clube Militar".

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Justiça muda decisão e pode punir agentes por crimes da ditadura

Ustra e delegado são réus por ocultação de cadáver de militante

A Justiça Federal de São Paulo reverteu nesta segunda (1) decisão da primeira instância e vai julgar o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, 81, pelo crime de ocultação de cadáver de um militante morto na ditadura (1964-1985).
É a primeira vez que a segunda instância da Justiça brasileira reverte uma decisão desconsiderando os efeitos da Lei da Anistia para permitir o julgamento de um acusado de crimes na ditadura.
Ustra e o delegado aposentado Alcides Singillo foram denunciados pelo Ministério Público Federal sob a acusação de ocultar o corpo de Hirohaki Torigoe, 27, assassinado pela repressão política, em São Paulo, em janeiro de 1972.
Na denúncia, a Procuradoria sustentava que Torigoe foi levado vivo para o DOI-Codi, centro do Exército que Ustra dirigiu. Lá, teria sido morto após sessão de tortura.
Os procuradores afirmavam que o crime era permanente e que os acusados não poderiam ser beneficiados pela Lei da Anistia, já que o cadáver de Torigoe não foi localizado até hoje --o que é considerado um crime permanente.
Na versão divulgada pelas Forças Armadas, o guerrilheiro morreu durante tiroteio, ao resistir à prisão. Ele foi enterrado com um nome falso.
Em janeiro deste ano, a primeira instância da Justiça Federal de São Paulo considerou prescrito o crime de ocultação de cadáver atribuído aos dois agentes da ditadura.
O Ministério Público Federal recorreu da decisão, alegando que ocultação de cadáver era um delito permanente, portanto imprescritível, e o caso foi julgado nesta segunda pela 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Por 2 votos a 1, decidiu-se com base em tratados internacionais --dos quais o Brasil é signatário-- que Ustra e Singillo deverão ser julgados pela 5ª Vara Criminal de São Paulo.
O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado aposentado Alcides Singillo não foram localizados pela reportagem nesta terça-feira (2).

JORNAL DO SENADO


Comissão aprova projeto que incentiva o uso de bioquerosene na aviação


A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o projeto (PLS 506/2013) de autoria do senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, para criar o Programa Nacional do Bioquerosene, com a finalidade de incentivar a produção de energia a partir de biomassa. A ideia é promover a sustentabilidade da aviação brasileira com preservação dos recursos naturais e diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa e o consequente aquecimento global. O relator da matéria na CMA, senador Ivo Cassol, do PP de Rondônia, ressaltou que a produção e o uso de biocombustíveis devem ser incentivados, mesmo que a aviação brasileira contribua apenas com 2% do total das emissões de gases do efeito estufa. O projeto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça.


JORNAL EXTRA


Atletismo do Rio não tem ‘para onde correr’ a menos de dois anos da Olimpíada de 2016


Diogo Dantas

A menos de dois anos da Olimpíada, o Atletismo no Rio, a cidade sede dos Jogos, não tem para onde correr. Falta a estrutura ideal disponibilizada em espaço público para atletas de ponta treinarem. Com a escassez de pistas, o sonho dos talentos que buscam índices para a competição foram enterrados.
Desde que o estádio Célio de Barros foi demolido para virar estacionamento na Copa do Mundo, soluções paliativas se apresentaram. O Centro de Desporto da Aeronáutica (CDA), em Deodoro, é a principal delas. No entanto, a área militar não possui um campo disponível para saltos, arremessos e lançamentos, que são feitos em um matagal.
— Estou sentindo falta da estrutura! Pois 2016 está chegando e não temos nada pronto! Não adianta fazer as coisas em cima, levamos tempo pra nos adaptar. As estruturas do Rio não são as melhores E com todo sacrifício estamos tentando nos preparar para as Olimpíadas! O Heptatlo está mas complicado pois não temos lugar para arremesso e nem lançamento — explicou a atleta carioca Tamara Alexandrino, bicampeã brasileira do heptatlo.
A pista alternativa do Engenhão também foi oferecida, mas mas os atletas ficaram em segundo plano por causa dos treinos do futebol do Botafogo. A técnica do Vasco, Solange Chagas, chegou a usar a Quinta da Boa Vista, região central, como era o Célio de Barros. Lá formou atletas como Uhuru Figueira, 23 anos, que se viu bastante prejudicada.
— Foi muito complicado esse ano, a gente quase não treinou na pista. No final da temporada que começaram a deixar a gente treinar no Engenhão, estava proibido, só podiam cinco atletas, era limitado, não tinha como selecionar. Teve prejuízo pra fazer resultado, ficamos treinando na Quinta, que aumenta o risco de lesão, por causa do impacto. Essa temporada a gente praticamente perdeu pela falta da pista. Não tem como fazer resultado sem local para treinar. CDA é longe, não tem como ser todo dia. No Engenhão tem que sair no meio do treinamento por causa do futebol. É tudo imprevisto.— conta Uhuru.
A Confederação Brasileira de Atletismo tentou contornar a situação e oferece transporte e alimentação para os atletas selecionados pelos clubes treinarem na área militar. O coordenador técnico Alexandre Coelho admite as dificuldades em atender todos, mas lembra que os mais talentosos terão espaço.
— Para atleta olímpico, sim. Pode dizer que é longe, a gente oferece van, dá um jeito — explicou Coelho, que atende 40 atletas de ponta e cerca de 100 oriundos de clubes.
Segundo o coordenador, as condições no Rio não são ideais, apesar da boa vontade da Aeronáutica. Ele enumerou as opções da cidade e se mostrou preocupado.
— Aqui no CDA é uma pista de atletismo, não um estádio. No estádio pode fazer as provas de campo, como salto, arremessos e lançamentos. Lançar martelo, disco, dardo não tem permissão aqui. Só Célio de Barros. O Cefam (Marinha) é o mais parecido com estádio. Na Urca (Exército) não pode jogar no campo. Na Escola Naval também não. O Engenhão é estádio olímpico, mas tem campo de futebol. Quantas competições houve lá desde que foi inaugurado, no Pan? Menos de uma por ano. Poderia ter o Miécimo da Silva, que está arrasado. A Vila Olímpica do Mato Alto só são seis raias, de desenho mais antigo, curva fechada. A da Mangueira é pior ainda. Agora as pistas são em semi circunferência. Para o Rio, que ainda é a segunda potência do Atletismo do Brasil, se estamos desse jeito, imagina os outros.
Soluções ainda estão no papel
Um comitê organizado por atletas, ex-atletas e com apoio de alguns políticos como Romário pretende pressionar o governador Luiz Fernando Pezão para que a prometida obra de reforma do estádio Célio de Barros aconteça antes dos Jogos de 2016. Um protesto pacífico está sendo organizado para a festa do Prêmio Brasil Olímpico, no dia 16 de dezembro. Por enquanto, as soluções estão todas no papel.
A Federação de Atletismo do Rio (FARJ) e o Ministério Público do Rio tentam tombar o estádio novamente para fazer adequações. Segundo o vice-presidente da FARJ, José Claudio Bollorini, a concessionária Maracanã S/A sugeriu a manutenção do estacionamento e uma pista no andar de cima, com arquibancada lateral.
— Existe um projeto de fazer uma pista suspensa no Célio de Barros. Seria feita pela concessionária e manteriam o estacionamento. Mas seria pista de atletismo, não estádio. Colocaram asfalto em cima e está tudo enterrado. Era nossa casa. O Atletismo ficou muito prejudicado no Rio, está órfão. Está precária a situação — disse.
A concessionária Maracanã S/A informou que o projeto básico de obras do Célio de Barros foi aprovado pela Casa Civil do governo do Rio e atualmente está sob análise dos órgãos de licenciamento e patrimônio.
Uma outra solução está mais palpável no momento, mas não é área pública. A empresa Vale finaliza a construção de um Centro Nacional de Excelência, também em Deodoro, com apoio do Ministério do Esporte. Gerente de esporte da Fundação Vale, Eric Font garantiu que o espaço, voltado inicialmente para o projeto social, estará aberto para atletas do Rio.
— A previsão de inauguração da pista de atletismo é primeiro trimestre de 2015. Estaremos prontos para receber técnicos e alunos e queremos disponibilizar para atletas de alto rendimento — informou.
Uma segunda pista ainda será projetada no Centro de Desporto da Aeronáutica, mas não há prazo para obras. Talvez os atletas do Rio terão a estrutura ideal somente após os Jogos de 2016.

AGÊNCIA BRASIL


Governo quer criar a Infraero Serviços


Flávia Albuquerque

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, disse hoje (2), durante seminário na Fundação Getulio Vargas, que o governo estuda novo modelo para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Segundo ele, a Infraero precisa se preparar para a concorrência, uma vez que parte dos aeroportos do país foi concedida à iniciativa privada. “Paramos as concessões este ano, porque o governo precisa de uma operadora de aeroportos. Haverá terminais que não serão rentáveis, e nós precisamos que operem com transparência", disse.
O ministro explicou que o objetivo é criar uma avaliação trimestral para esses terminais, destinada à criação de um ambiente de meritocracia, de modo que a remuneração dos aeroportos seja diferente. “Os ganhos serão maiores para aqueles que tiverem melhor desempenho, porque o que o cliente quer é preço e qualidade”.
Moreira Franco informou que a ideia é que a empresa seja criada na forma de fusão com a iniciativa privada.
Ele acrescentou que o Banco do Brasil desenhou uma alternativa de constituição da Infraero Serviços, nome que se dará à nova empresa, e apresentou a operadores que demonstraram interesse em participar. “Estamos em discussão na Casa Civil para que o governo tome a decisão e, assim que acontecer, vamos implantar. A ideia é a Infraero ser responsável por 51% das ações e o setor privado, por 49%”, disse o ministro.

AGÊNCIA CÂMARA


Cajado exige renovação do registro de arma a cada cinco anos

Já militares e policiais terão que renovar o registro de três em três anos

Marcos Rossi

Durante o videochat promovido nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, o deputado Claudio Cajado (DEM-BA) adiantou que seu parecer ao Projeto de Lei 3722/12 torna mais rigorosos os requisitos para compra de armas. A intenção é garantir que as pessoas tenham a experiência necessária e passem por cursos para uso dos armamentos.
O deputado mantém, em seu substitutivo, a necessidade de renovação do registro das armas, com a repetição dos procedimentos exigidos para a compra, como exames psicológicos e cursos para uso. Na avaliação do parlamentar, não é admissível que alguém adquira uma arma e depois não dê mais satisfação.
Cajado, no entanto, aumenta o prazo atual de renovação de três para cinco anos, no caso dos cidadãos comuns. Já integrantes das Forças Armadas e policiais terão que renovar o registro de três em três anos, segundo o relator, para que passem por testes com mais frequência.
Para que o controle das armas de fogo seja efetivo, o relator considera que o registro e a autorização devam ser centralizados pela Polícia Federal. A Polícia Civil e os órgãos estaduais e municipais de segurança serão responsáveis apenas pelo envio das documentações apresentadas, facilitando o acesso da população.
O texto original permite que as polícias civis registrem e autorizem o porte de arma de fogo.

PORTAL BRASIL


FAB realiza serviços odontológicos em moradores de fronteira

Iniciativa faz parte das ações do Serviço de Saúde da Aeronáutica. Data é celebrada nesta terça-feira (2)

Há três anos, a dificuldade para mastigação, forçou dona Maria Eva Maconho, de 62 anos, a adotar alimentos batidos para todas as refeições.
“Sopa, feijão bem cozido, carne só bem batidinha”, afirma. Já dona Joana Tumichá, de 82 anos, passou as ultimas três décadas alimentando-se dessa forma.
A ausência dos dentes posteriores afetou o sistema digestivo, provocando problemas gástricos.
As duas senhoras fazem parte dos 26 pacientes, moradores da localidade de São Simão (MT), na fronteira com a Bolívia, que receberam 33 próteses dentárias no mês de novembro.
O projeto, desenvolvido pela Subdivisão de Saúde da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), localizada em Guaratinguetá (SP), devolveu sorriso, autoestima e o convívio social à elas.

“Devolver o sorriso e ver no rosto a alegria, e lágrimas nos olhos de emoção, não tem preço”, afirma a Tenente Dentista Alessandra Carvalho de Oliveira Lima, uma das coordenadoras do projeto.
A entrega das próteses realizada em novembro foi a finalização do projeto iniciado em junho e que teve o total de cinco etapas, sendo três no antigo destacamento do Exército, e duas na Seção de Odontologia da EEAR.
A iniciativa faz parte das diversas ações do Serviço de Saúde da Aeronáutica comemorado nesta terça-feira (2).
Depois de tanto tempo sem a dentição, dona Joana ficou receosa com as duas novas próteses totais (dentadura de cima e de baixo).
“No começo teve resistência. Mas depois dos ajustes, ela saiu com os olhos cheios de lágrimas, perguntando quando iríamos retornar à comunidade”, conta a Tenente Dentista Elizabeth Greenhalgh Sena Maia, uma das coordenadoras.
Além de quatro dentistas, a terceira visita à comunidade também contou com um médico clínico-geral e um técnico em enfermagem. Depois da entrega das próteses, a equipe odontológica atendeu 38 pacientes.
Já a equipe médica realizou 58 atendimentos médicos na missão de novembro.

Prevenção
Durante o projeto, todas as crianças da comunidade foram orientadas quanto à prevenção de doenças orais e atendidas pelas odontopediatras.
Das 63 crianças atendidas, apenas cinco não possuíam cáries. As demais possuíam quase todos os dentes cariados.
Na oportunidade, também foram entregues para a comunidade camisetas infantis, roupas de cama, kits de enxoval para bebês, dez bolas de futebol, duas de vôlei e três bombas para enchê-las, arrecadadas por doação pelos militares da EEAR.
Apoio
Para que a missão ocorresse, houve envolvimento direto e indireto de vários setores da EEAR. A farmácia hospitalar e de manipulação da Escola forneceu e fabricou todos os medicamentos utilizados.
A equipe da EEAR também recebeu ajuda, com o empréstimo de instrumental para cirurgia, da Odontoclínica do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de São José dos Campos, nas três fases da missão em São Simão.
O 2° Batalhão de Fronteira, do Exército, participou por meio de apoio de alojamento, alimentação, equipamento odontológico, transporte terrestre e segurança de pessoal.
Serviço de Saúde da Aeronáutica
Responsável por manter o efetivo da FAB em plenas condições de saúde, o Serviço de Saúde da Aeronáutica completa 73 anos nesta terça-feira (2).
Além de atender militares e seus dependentes, os profissionais da aérea também prestam apoio a população civil seja em ações cívico-sociais, missões de misericórdia, hospitais de campanha, calamidades públicas, entre outros.
São médicos, farmacêuticos, dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas e técnicos em diversas áreas da saúde trabalhando para o bem-estar da FAB e da população brasileira.

OUTRAS MÍDIAS


RFI (FRANÇA)


Índia pode assinar contrato para compra de Rafales pela França em breve

As negociações da França com a Índia para a compra de 126 caças Rafale estão quase concluídas, de acordo com representantes do Ministério da Defesa francês. Mas o presidente François Hollande pediu “prudência” até o contrato ser concluído.
Em visita de dois dias à Índia, o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian se encontrou nesta segunda-feira pela primeira vez com o indiano Manohar Parrikar, que ocupa o mesmo cargo. Depois do encontro, os dois prometeram concluir rapidamente o contrato – a assinatura vem sendo adiada há três anos.
Em Paris, o presidente François Hollande pediu “prudência”, dizendo que o melhor método em relação a esse tipo de contrato "é o silêncio." "Poderemos falar sobre o assunto assim que o acordo for concluído."
A Dassault, que fabrica o Rafale francês, iniciou negociações exclusivas com a Índia em 2012 para o que vem sendo considerado pela França “como o contrato do século”. Orçado inicialmente em US$ 15 bilhões, ele inclui a transferência de tecnologia e prevê a fabricação de 18 aviões na França e de 108 na Índia.
“Para um projeto deste porte e desta complexidade, que implica na transferência de know-hall para diversos parceiros industrais na Índia, o ritmo das discussões é comparável ao de outros tipos de negociações bilaterais”, disse o ministro francês em entrevista ao jornal Pioneer, dizendo que os dois governos “se esforçam” para finalizar o contrato o mais rápido possível.
Transferência de tecnologia é complexa
A fabricação dos aviões na Índia estará a cargo do grupo indiano Hindustan Aeronautics Limited (HAL), em Bangalore. Em março, Paris e Nova Deli haviam fechado um acordo sobre a divisão de tarefas. De acordo com a imprensa indiana, as discussões agora envolvem prazos e o seguro para os caças produzidos na Índia.  Desde o seu lançamento, em 1989, o Rafale nunca foi vendido para outros países.
O caça chegou a participar e ser dado como favorito da licitação da nova frota da FAB (Força Aérea Brasileira), mas perdeu a concorrência para o Grippen, da sueca Saab. O governo brasileiro anunciou sua decisão em dezembro de 2013, depois de 13 anos de negociações.

JANES


Inigo Guevara, Washington, Dc - Ihs Janes Defence

Brazil delays A-4 aircraft upgrade programme

01 December 2014
The Brazilian Navy (MB) will delay finalisation of its A-4BR Skyhawk upgrade programme from September 2015 to November 2017, according to a contract extension revealed at the end of November.
The first upgraded McDonnell Douglas A-4 Skyhawk (known locally as AF-1/A) was originally scheduled to be delivered in 2014 and that will now shift to early 2015. The contract modification also significantly reduces the programme s value from the original USD107.5 million to USD50 million, according to the MB s stated contract extension.
Embraer is the prime contractor and will upgrade 12 A-4 Skyhawks to a standard similar to the Brazilian Air Force s F-5BR programme.

Brazil designates torpedo, missile, cyber security, and more as strategic programmes 

Brazilian Minister of Defence Celso Amorim designated six projects currently under development as Strategic Defence Products (PED), according to a Ministry of Defence (MoD) ordinance published at the end of November.
The PEDs include development of torpedoes, air-to-air missiles, radar systems and components, cyber security, and engine maintenance services. These designations will affect contractors such as ATMOS Sistemas, MECTRON (Odebrecht Defesa e Tecnologia), Increase Aviation Service, and Z Tecnologia.
The PEDs mentioned in the 27 November MoD ordinance included the AWS-4 radar frequency signal generator and RTN-10X fire control radar for Brazilian Navy corvettes and the DRBV-15 primary radar antenna under development by ATMOS Sistemas, and the MAA-1B 4th generation short-range air-to-air missile and the A-Darter 5th generation air-to-air missiles under development by MECTRON.



Leia também:










Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented