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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/11/2014

Galeão já pode receber super jatos A380 e B747-8 ...




O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para receber os super jatos Airbus A380 e Boeing 747-8. A autorização será publicada na próxima segunda-feira (01/12), no Diário Oficial da União. Com isso, o Galeão se torna o primeiro aeroporto brasileiro a poder receber o A380, maior avião de passageiros do mundo ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Jornada chega ao limite, e piloto cancela voo com passageiros a bordo

Atraso de cerca de três horas ocorreu por causa de mau tempo. Avião da Gol decolaria do Aeroporto de Confins, na Grande BH, para o RJ.

Um comandante da Gol Linhas Aéreas decidiu cancelar um voo com passageiros a bordo após quase três horas de atraso e espera por melhoras nas condições meteorológicas. O caso aconteceu no dia 24 deste mês no Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O voo G3 2125 decolaria às 20h15 e chagaria no Aeroporto Santos Dumont, no RJ, às 21h14. O anúncio foi feito pelo comandante às 23h, conforme a Gol.

De acordo com a companhia, o piloto resolveu interromper a jornada de trabalho dos tripulantes a bordo e comunicou a decisão aos passageiros que estavam na aeronave. A empresa informou que ofereceu alimentação e hospedagem para as pessoas afetadas e providenciou a reacomodação de 115 clientes.

Segundo a Anac, para uma jornada de 12 horas o descanso deve ser de no mínimo 12 horas. A companhia precisa substituir a tripulação caso a jornada prevista em lei chegue ao fim.

O atraso para os passageiros totalizou sete horas, de acordo com a Gol.

Morre cabo do Exército baleado na cabeça em ataque na Maré, Rio


Morreu o cabo do Exército baleado na cabeça enquanto fazia um patrulhamento no Conjunto de Favelas da Maré, Zona Norte do Rio, nesta sexta-feira (28). Michel Augusto Mikami tinha 21 anos e era de Vinhedo, no interior de São Paulo. Esta é a primeira morte de um militar das Forças Armadas desde o início do processo de pacificação, há seis anos, como mostrou o Jornal Nacional.

Em nota, o governador Luiz Fernando Pezão lamentou a morte do militar e reafirmou que o seguirá firme no processo de ocupação das favelas. "Minha solidariedade à família do militar, que perdeu a vida na defesa da paz. Vamos perseguir até o fim a pacificação na Maré e em outas comunidades do Rio. Nada nos fará recuar", disse.
A presidente da República Dilma Roussef também expressou seu pezar por meio de nota. O comunicado ressaltou que o militar "morreu no cumprimento do dever, na missão de pacificação empreendida pelo Exército Brasileiro". "Quero expressar minha dor e minha solidariedade à família e aos amigos de Michel", disse a presidente.
Também na região, um blindado caiu num canal em outro ataque de criminosos. O veículo blindado da Força de Pacificação que estava em patrulhamento na Região do Conjunto Esperança recebeu tiros de supostos envolvidos com facções criminosas que dominam no local.
Segundo a assessoria de imprensa da Força de Pacificação, os policiais responderam aos disparos e, ao manobrar o veículo, colidiram com o meio-fio e caíram no Canal da Avenida 2. O veículo não sofreu maiores danos. Um rádio transmissor foi apreendido.

Exército prende 3 peruanos durante operação em área de fronteira no AC

Suspeitos foram indiciados por porte ilegal de arma. A prisão foi realizada durante a Operação Curaretinga II.

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Homens do 61º Batalhão de Infantaria de Selva (61º Bis), prenderam nesta quinta-feira (27), três peruanos na Comunidade Foz do Breu, área de fronteira localizada no município de Rodrigues Alves (AC), última localidade antes da fronteira com o Peru, pelo Rio Juruá. Os homens foram presos suspeitos de porte ilegal de arma. A prisão faz parte das ações realizadas durante a Operação Curaretinga II.

De acordo com o comandante do 61º Bis, em Cruzeiro do Sul, tenente-coronel Maurício Magiole, os três peruanos foram flagrados em um bar com duas espingardas calibre 16, armamento considerado de grande poder de fogo. Segundo ele, os estrangeiros não reagiram no momento da apreensão, mas não apontaram o proprietário do armamento, por essa razão todos foram conduzidos para Cruzeiro do Sul (AC).

“Dois estavam armados e um não. Quando eles foram abordados ninguém assumiu a responsabilidade da arma. Os três estavam com identidade, eles poderiam estar no país, mas nunca armados e eles estavam com armas de grande poder de fogo”, esclarece o comandante.
Os militares se deslocaram até a comunidade de helicóptero e, após a prisão dos peruanos, retornaram junto com os estrangeiros para Cruzeiro do Sul (AC). Segundo o comandante, o batalhão entrou em contato inicialmente com a Superintendência da Polícia Federal no Acre, mas foram informados que os peruanos deveriam ser entregues à Polícia Civil por se tratar de arma considerada de caça e não ser de calibre proibido, mas continuam respondendo pelo delito comum de porte ilegal.

Operação Curaretinga II
A Operação Curaretinga II começou na quinta-feira (20), com deslocamento das equipes até os locais de difícil acesso, e com as ações de revista e patrulhamento no sábado (22). A missão visa coibir ilícitos na área de fronteira, como tráfico de drogas e armas, contrabando, descaminho e desmatamento.

A operação é realizada em toda área de fronteira no Acre, Rondônia e parte Sul do Amazonas, que abrange toda área de responsabilidade da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Porto Velho. O 61º Bis está atuando em toda área de fronteira com equipes fluviais, mobilizações terrestres e um vetor aéreo contando com 200 homens envolvidos.

“Faz parte desse processo de fiscalização a revista em embarcações, veículos, pessoas, principalmente onde a presença do estado é menos vista devido à dificuldade em chegar. Estamos nos fazendo presentes nestes locais para que a população veja a presença da Segurança Pública e das Forças Armadas nestes locais”, relata o comandante.

As equipes militares estão realizando ações em toda área de fronteira que abrange os municípios de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo.“Sabemos que a área é muito extensa e vasta, não temos condições de estar presente em todos os locais ao mesmo tempo, mas o simples fato da nossa presença coíbe e inibe muito esse tipo de ilícito e proporciona o levantamento de informações para que depois nós possamos ir diretamente nos responsáveis que cometem os crimes transfronteiriços e fazer a prisão”, completa.

Cenipa faz recomendação com base no acidente de Eduardo Campos

Investigadores dizem que pilotos devem conhecer diferenças entre aviões. Queda de Cessna 560-XL deixou 7 mortos em Santos em agosto passado.

Tahiane Stochero

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) fez a primeira recomendação para prevenir novas tragédias com base na apuração do que provocou a queda do avião que matou o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) em 13 de agosto deste ano.

A recomendação do Cenipa pede que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) “assegure” que os pilotos recebam o treinamento correto para operar no Brasil a aeronave Cessna 560-XL, envolvida no acidente, e também verifique, ao emitir as licenças para os pilotos, que seja realizado um correto treinamento de “familiarização” ou de "diferenças" com outros modelos de aeronaves Cessna e também em relação a outras aeronaves do mesmo fabricante.

Além de Campos, outras seis pessoas morreram na tragédia em Santos (SP), entre elas o comandante da aeronave, Marcos Martins, e o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha. A aeronave caiu durante um processo de arremetida após tentar, sem sucesso, pousar durante a chuva na base aérea da cidade.
A FAB salienta que, “apesar da medida [a recomendação enviada à Anac], somente ao final das investigações é que será possível apontar conclusões com a correlação de todos os fatores contribuintes para acidente”. O Cenipa não informou a relação direta da recomendação com o acidente.
“Toda condição de risco que percebemos durante a investigação gera uma recomendação preventiva, neste caso, trata-se do treinamento dos pilotos. O treinamento e a verificação de proficiência deles para pilotarem uma aeronave específica estão diretamente relacionados. Nossa recomendação é para que seja aplicada a legislação”, disse ao G1 o chefe do Cenipa, brigadeiro José Schuck.

A Anac informou que "a recomendação do Cenipa foi encaminhada para a análise técnica devida e providências que se fizerem necessárias". "A Anac assegura o fiel e correto cumprimento da IS 61-004 em vigor, zelando pela operação segura das aeronaves da série CE560-XL, fabricadas pela Cessna Aircraft Company, em território brasileiro", informou a agência.
Expedida em 24 de novembro, a recomendação “propõe que a Anac assegure o fiel e correto cumprimento da IS 61-004 em vigor, no que se refere aos procedimentos estabelecidos para o ‘treinamento de familiarização’ ou para o ‘treinamento de diferenças’, quer em simulador ou em aeronave, bem como a verificação de proficiência dos pilotos que operam no Brasil, de forma a garantir a operação segura das aeronaves da série CE560-XL, fabricadas pela Cessna Aircraft Company, em território brasileiro”, diz o documento.
Treinamentos exigidos

A Instrução Suplementar (IS) 61-004 é uma legislação da Anac que traz a lista de habilitações que são emitidas para licenças e os requisitos para verificação de proficiência dos pilotos.
A primeira versão do documento, que define as especificações técnicas para as licenças de tipo de aeronave, foi publicada em 3 de julho deste ano. A última versão da norma, com uma revisão, foi expedida em 31 de outubro.
Pelo texto da Anac, o "treinamento de familiarização" ou o "treinamento de diferenças" serão exigidos pela Anac quando o piloto deseja obter uma nova habilitação de tipo para uma nova aeronave.
No caso da "familiarização" é necessário apenas "a leitura de material didático sobre as diferenças entre modelos de um mesmo tipo, ou estudo dirigido por computador" determinado pela Anac após relatório sobre avaliação da aeronave. Já o treinamento de "diferenças" inclui "tempo de instrução dedicada em sala de aula, com verificação de conhecimentos teóricos, podendo também incluir tempo de instrução em voo, com a respectiva verificação de proficiência".
No caso das aeronaves Cessna, Anac passou a exigir "um treinamento de diferenças", e não só de familiarização, para pilotos que querem obter licenças transitando em aeronaves de modelos diferentes da mesma fabricante. Em alguns casos passará a ser exigido também um novo voo de verificação de proficiência nos diferentes modelos. Também há diferentes níveis de exigências no caso do piloto estar apto apenas para atuar como copiloto e não como comandante de um modelo específico.

Aprovação foi feita nos EUA

Em setembro, o G1 divulgou que o comandante do avião de Eduardo Campos foi autorizado a voar Cessna 560 XL no Brasil após uma avaliação feita em um simulador em centro de treinamento em Orlando, nos Estados Unidos. O documento, em inglês, foi aceito pela Anac devido a um acordo entre o centro de treinamento e agência.
Já o copiloto foi aprovado em um teste feito por um militar da Aeronáutica que presta serviços como checador para a Anac em 25 de maio deste ano, durante um voo realizado entre Varginha e o aeroporto da Pampulha, ambos em Minas Gerais, m um avião de modelo Cessna 560 – não um Cessna 560 XL.
Segundo a Aeronáutica, a “recomendação de segurança do Cenipa não está condicionada ao término da investigação, podendo ser emitida tão logo uma necessidade seja identificada pela comissão técnica” do Cenipa que apura a tragédia.
A investigação do Cenipa busca encontrar os fatores que contribuíram para o acidente e ainda não há previsão de ser finalizada. Durante os trabalhos, os militares podem emitir diversas recomendações que busquem prevenir novas tragédias aéreas.
A Anac informou ao G1 que "compõe o grupo de investigação do presente caso e está à disposição do Cenipa para auxiliar nas atividades em curso".

PORTAL VEJA.COM


Soldado morto serviu no Haiti, mas temia favela no Rio

Michel Augusto Mikami, primeiro militar das Forças Armadas morto desde o início do plano de pacificação, ficou seis meses na missão da ONU no Haiti

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O cabo Michel Augusto Mikami, de 21 anos, morto na tarde desta sexta-feira com um tiro na cabeça durante patrulhamento no Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, sabia do risco que corria. Nos últimos dois meses, o soldado foi destacado pelo Exército para atuar no processo de pacificação do complexo. A cada quinze dias, quando voltava para casa em Vinhedo, no interior de São Paulo, ele falava do medo que tinha de retornar ao trabalho.
"Ele falava que não tinha sossego, era tiroteiro dia e noite. Um amigo dele havia tomado um tiro dias antes e ele estava com medo de voltar. Ele sabia o risco que ele estava correndo", diz a prima Isabela Moreira. O soldado iria para casa novamente na próxima terça-feira. Ele é o primeiro militar das Forças Armadas morto desde o início do plano de pacificação de favelas que originou as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
O soldado foi baleado na cabeça durante patrulhamento de rotina na Vila dos Pinheiros, no Complexo de Favelas da Maré, e morreu a caminho do Hospital Central do Exército; antes ele foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila do João. Mikami servia no 28º Batalhão de Infantaria Leve, localizado na cidade de Campinas (SP).
Mikami sempre quis servir o Exército e almejava seguir carreira até alçar postos de comando. Em novembro do ano passado, ele embarcou para servir na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH) por seis meses. A experiência e o contato com a extrema pobreza eram descritas pelo soldado como transformadoras. "Ele se impressionou como a frequência como as pessoas adoecem lá por causa da qualdiade da água", diz a prima. 
Na casa onde o soldado morava com os pais, o clima era de incredulidade com a morte tão precoce de Mikami. "Estamos todos transtornados, parece que ainda não caiu a ficha", diz Isabela. A mesma sensação é compartilhada por amigos e parentes na página que deixam mensagens de despedida na página do Facebook do soldado; colegas de Exército o chamam pelo apelido de "japa".
O corpo do soldado será enterrado na tarde deste sábado no Cemitério Municipal de Vinhedo, no interior de São Paulo. Até a noite desta sexta-feira ainda não havia informações sobre o translado do corpo do Rio para São Paulo. O vídeo abaixo mostra o momento em que o soldado foi socorrido após ser baleado.

PORTAL BRASIL


STF conhece unidades de controle do tráfego e defesa aérea da FAB

Objetivo foi conhecer sistema integrado de controle do tráfego aéreo e defesa aérea executados pela FAB

O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, conheceu duas organizações militares estratégicas para a Força Aérea Brasileira (FAB): o Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) e o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Ambas estão localizadas em Brasília (DF).
O objetivo foi conhecer o sistema integrado de controle do tráfego aéreo e defesa aérea executados pela FAB.
A visita foi acompanhada pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito; pelos Ministros do Superior Tribunal Militar (STM), Tenente-Brigadeiro do Ar William de Oliveira Barros e Tenente-Brigadeiro do Ar Cleonilson Nicacio Silva; além de todos os membros do Alto-Comando da Aeronáutica.
A primeira unidade visitada foi o CINDACTA I, onde foi apresentada ao Ministro Lewandowski a área de controle do espaço aéreo brasileiro que é de mais de 22 milhões de km² e que ambos os tráfegos militares e civis são de responsabilidade da Aeronáutica.
Segundo o Comandante do CINDACTA I, Brigadeiro do Ar Leonidas de Araújo Medeiros Júnior, a visita é importante para aproximar as instituições.
“A presença do Ministro aqui é estratégica para que as pessoas tenham ideia do que é investido e do que é coletado em termos de pessoal e de recursos. Não só para a vida normal, como também para a nossa soberania”, afirmou.
No COMDABRA, foi apresentado à comitiva o sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, que tem o objetivo de assegurar a soberania do espaço aéreo nacional.
O presidente do STF conheceu as várias aeronaves utilizadas para esse fim e as medidas de policiamento em vigor e executadas pela Aeronáutica.
Ao final, o presidente do STF ressaltou a importância das instituições para o Brasil. “Tenho a convicção de que as Forças Armadas de um lado e o Poder Judiciário do outro, garantem a paz social que hoje é visível no Brasil.”
Segundo ele, o País se destaca no cenário internacional por ser estável. “Aqui as instituições republicanas funcionam normalmente em meio a crises econômicas, políticas e geopolíticas. Isso se deve graças às nossas Forças Armadas e às demais instituições”, afirmou.
Justiça Militar
Com dois ministros do STM presentes, o presidente do STF falou da importância do tribunal militar.
“Queria dizer também aos meus colegas magistrados da Justiça Militar, que na qualidade do presidente do Conselho Nacional de Justiça, manifesto meu apreço pela justiça militar que é mais do que centenária, e que terá em minha gestão a maior consideração”, declarou.

Evento no Rio discute inovação no setor aeroespacial

Tecnologias críticas para supremacia aérea e implicações para desenvolvimento da ciência foram pautas do encontro

As tecnologias críticas que determinam a supremacia aérea e suas implicações para o desenvolvimento da ciência e da inovação foram os principais temas abordados na palestra “O futuro do poder aeroespacial”, apresentada pelo Brigadeiro Engenheiro Maurício Pazini Brandão, no 232º Encontro no Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica (Incaer).
Professor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), com doutorado em Engenharia Aeronáutica e Astronáutica pela Universidade de Stanford (EUA), o Brigadeiro Pazini apresentou desde os elementos fundamentais de uma defesa nacional, como políticas aeroespaciais e poder aeroespacial, até as principais áreas do conhecimento que determinarão os rumos do futuro do poder aéreo.
Entre os temas apresentados, destaques para materiais de alta densidade energética, hipervelocidade, navegação automática de precisão, inteligência de máquinas, armas de energia dirigida, robótica e supercondutividade, dentre outros.
Além de elencar os principais óbices ao desenvolvimento do poder aeroespacial de um país, o Brigadeiro Pazini explicou a estratégia do spin-off reverso, na qual a indústria de defesa pode se aproveitar dos avanços proporcionados em outras áreas, como medicina e bioengenharia, por exemplo, que são mais rentáveis aos investidores em pesquisa e desenvolvimento.

REVISTA EXAME


Site conecta militares a empresas privadas


Todos os anos, 2 milhões de jovens brasileiros de 18 anos passam pelo alistamento obrigatório. Deste grupo, são realmente absorvidos pelas Forças Armadas perto de 70 mil jovens.
No outro extremo da equação, Exército, Marinha e Aeronáutica “devolvem” anualmente à sociedade número semelhante de militares, entre aqueles que cumpriram um ano obrigatório e quem fez da farda a sua carreira.
“Entre 60 mil e 70 mil militares deixam as Forças Armadas anualmente”, diz o tenente do Exército, Cesar Galdino. Ele, que é advogado e dedicou 8 anos de sua vida ao quartel, enxergou nestes números uma oportunidade de negócio.
Em 2013, surgia o Reserva Ativa, site que conecta militares da reserva das Forças Armadas a empresas do setor privado, interessadas empregá-los.
Seu sócio, Fábio Ferreira, diretor da regional oeste do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), é o responsável por buscar espaço no mercado e identificar oportunidades profissionais para os militares.
Aos dois, juntou-se Bruno Praça, que, como Galdino, é militar e agora o responsável pela parte tecnológica do Reserva Ativa. O projeto ficou em terceiro lugar no Acelera Startup Fiesp 2014, realizado no começo do mês.
Mas o reconhecimento mesmo, diz Galdino, veio em setembro com a assinatura de um acordo de cooperação por parte do Comando do Exército.
“Eles vão incentivar os militares a cadastrarem o currículo no site”, diz Galdino que espera que Marinha e Aeronáutica também adotem o Reserva Ativa. Com isso, a expectativa é que a base de profissionais disponíveis no site cresça exponencialmente.
De coronéis a soldados
Com 2,5 mil currículos cadastrados gratuitamente, o Reserva Ativa tem profissionais de várias áreas e formações. “Temos desde jovens soldados com formação técnica a coronéis com mestrado. Nós temos todas as profissões dentro dos quartéis. De cozinheiros, eletricistas a advogados, médicos e engenheiros”, explica.
O diferencial de carreira dos fardados, diz Galdino, é que eles passaram pela “peneira” das Forças Armadas. “São pessoas que passaram por testes físicos, psicológicos, investigação social. O carimbo das Forças Armadas tem um peso”, explica.
Mas, são qualidades comportamentais os grandes ativos de carreira destes profissionais segundo Galdino. “Militar é mais fiel, está acostumado a vestir a camisa, tem disciplina, pontualidade e respeita a hierarquia. As empresas valorizam isso”, diz.
Áreas mais quentes para militares
O setor de segurança é, tradicionalmente, o que mais se interessa por quem acaba de sair das Forças Armadas. “É que o militar chega como um profissional 90% pronto nessa área”, diz Galdino.
Mas outros mercados já começam a se render a esta mão-de-obra.“Temos visto interesse de empresas multinacionais de alimentação. O Mc Donald’s é um dos nossos parceiros”, diz. Redes como Giraffas e Outback também se mostram interessadas.
Galdino ainda cita as áreas construção, mecânica, logística e setores administrativos como sendo de grande potencial para absorver estes profissionais.“Quem emprega um militar, acaba nos ligando para contratar mais um”, diz.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Marinha brasileira terá mísseis Sea Ceptor, da europeia MBDA


A empresa europeia de mísseis MBDA anunciou, nesta sexta-feira, que equipará as Forças Armadas brasileiras com mísseis terra-ar Sea Ceptor, embora não tenha informado o valor do contrato, nem o número de mísseis encomendados.
As futuras corvetas V-35 tipo Tamandaré, da Marinha brasileira, serão equipadas com mísseis Sea Ceptor, revelou a MBDA em um comunicado.
Desenvolvido desde janeiro de 2012 a pedido do ministério britânico da Defesa, a Royal Navy britânica escolheu o Sea Ceptor em setembro de 2013 para integrá-lo às suas fragatas Tipo 23 a partir de 2016 e, posteriormente, às Tipo 26.
A Nova Zelândia também escolheu o míssil MBDA em outubro de 2013, no âmbito da modernização de duas fragatas.
A empresa europeia informou, ainda, sobre "conversações avançadas com outras marinhas de primeira ordem no mundo".
A MBDA, um dos principais fabricantes de armas de precisão, é de propriedade da britânica BAE Systems, da europeia EADS e a italiana Finmeccanica.

PORTAL EXAME.COM


Azul Linhas Aéreas anuncia compra de aviões da Airbus


A Azul Linhas Aéreas Brasileiras contará com um novo modelo de aeronave em sua frota a partir de 2016, o Airbus A320neo. A empresa quer usar os novos aviões para aumentar sua oferta de assentos em rotas de longas distâncias e de alta demanda de clientes.
Os A320neo serão configurados com capacidade para 174 assentos e equipados com a nova geração de motores CFM International LEAP-1A, segundo a companhia.
O acordo prevê a introdução de 63 aviões, dos quais 35 serão adquiridos pela Azul e os outros 28 serão por meio de leasing com as empresas AerCap (20 unidades) e GECAS (8 unidades).
Todas as aeronaves serão gradativamente introduzidas à frota da companhia entre 2016 e 2023.
"Os A320neo serão um perfeito complemento à nossa frota de jatos Embraer e ATR. Avaliamos os aviões da Boeing, que tem opções na mesma categoria, mas optamos pela Airbus pelo conforto e menores custos operacionais, o que nos permite oferecer tarifas ainda mais competitivas nas rotas de longo curso", diz, em nota, o fundador e CEO da Azul, David Neeleman.
Segundo a Azul, os A320neo consumem até 20% menos combustível por assento/km em relação ao modelo atual.
De acordo com o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, a chegada dos A320neo será de grande complementaridade à frota de aeronaves da empresa.
"A frota passará a contar com equipamentos de diversos modelos para cada tipo de operação, fortalecendo desde os voos regionais até os voos de longo curso", afirma, na nota.

PORTAL UOL


Florianópolis tomba campo de aviação para criar parque inspirado em Exupéry


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A Prefeitura de Florianópolis tombou um antigo campo de aviação na praia do Campeche, em Santa Catarina, para construir um parque inspirado no escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro "O Pequeno Príncipe". Na década de 1930, como um dos pioneiros da aviação e antes da fama literária, ele fez escalas várias vezes na praia, onde se tornou conhecido pelos pescadores como "Zé Perri".
A área equivale a 20 campos de futebol. Fica a 500 metros de um mar superlimpo, num dos pontos mais valorizados da capital catarinense, cercada por condomínios de luxo e pela antiga vila de pescadores.
O terreno foi comprado em 1927 pela companhia aérea francesa Latécoère, onde foi construído gramado com mudas trazidas da França. A pista servia de escala para voos dos correios na rota da Europa para Buenos Aires. Exupéry era um dos pilotos da companhia.
A passagem de Exupéry é cultuada pelos moradores. O velho casarão que abrigou a administração da Latécoère foi preservado. Hoje, abriga a subprefeitura, um lava-carros e um clube de idosos. Uma placa na parede indica o quarto onde o escritor teria dormido durante suas paradas no aeroporto. O velho hangar foi demolido e virou uma escola municipal.
Toda a mística do local gira em torno das visitas de Exupéry. Não há fotos dele no Campeche, apenas relatos de pescadores. A biografia oficial do francês não registra suas passagens por Santa Catarina naqueles anos 1930. Exupéry só alcançou fama universal nos anos 1940, depois da publicação do "Pequeno Príncipe": é o terceiro livro mais vendido do mundo, com 146 milhões de cópias em 250 idiomas.
O pessoal da Latécoère escolheu mal o lugar. Os ventos fortes tornavam difíceis os voos na região. O aeroporto foi encampado pela União em 1943 e transferido para onde hoje está o Hercílio Luz. A Latécoère virou Aéropostale e agora é a Air France.
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O guardião da memória de Exupéry no local é o tenente reformado da Aeronáutica Getúlio Manoel Inácio, 63, filho do lendário Deca, pescador que teria sido amigo do escritor.
O pai contava que pescava corvinas com ele, nos costões do sul da ilha de Santa Catarina. Celebrizado pela amizade, Deca deixou registrado que "nós comemos muita corvina ensopada, com biju" --uma rosca de farinha de mandioca feita no engenho da família.
O escritor teve tempo de participar do casamento de Deca com dona Chica e até assistir ao nascimento de alguns dos filhos do pescador -- foram 21, que lhe renderam 103 netos e 68 bisnetos, conta feita pela revista "Veja" em março de 1991. De lá para cá, a família parou de contar os descendentes.
Exupéry desapareceu no mar durante uma missão de reconhecimento sobre o Atlântico, em 1944, quase ao final da Segunda Guerra. O avião, sem o corpo, foi encontrado em 2004. Já Deca morreu de causas naturais, aos 83 anos, em 1994.
Foi Deca quem transformou Exupéry em "Zé Perri". Uma sobrinha-neta do francês visitou Florianópolis depois da morte de Deca e as duas famílias trocaram homenagens.
Inácio tem um armário cheio lembranças daqueles tempos, entre fotos, documentos e até peças de um motor de avião. Entre elas, um disco em vinil com a voz do escritor.
Exupéry nunca escreveu sobre a capital catarinense. Suas obras "Correio do Sul" e "Voo Noturno" relatam experiências como piloto na África. "O Pequeno Príncipe" é dedicado a um amigo francês.
Os moradores querem dedicar seu novo parque a Exupéry, embora a prefeitura, nos ofícios, chame o lugar de Pacuca, sigla derivada de Parque Cultural do Campeche.
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Getúlio Inácio reclama que a área tombada "poderia ser maior, porque o local tem 300 mil, conseguiram dar uma encurtada nele". O espaço atual tem 114 mil m². As bordas do parque foram invadidas, os córregos drenados, mas os moradores sempre mantiveram vigília sobre o velho aeroporto, até o tombamento.
A grama dos franceses se revelou ótima para futebol. Por décadas, o lugar foi um "point" de peladeiros de final de semana. Durante a ditadura militar (1964-1985), os sentinelas da Aeronáutica costumavam expulsar os jogadores, provocando algumas brigas.
A cessão definitiva do terreno à prefeitura foi feita na semana passada em acordo na Vara Ambiental de Florianópolis, entre Ministério Público Federal, Secretaria de Patrimônio da União e prefeitura, com a condição de destinação exclusiva para parque público.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Cenipa pede treino correto a pilotos de jato

Recomendação é transmitida em decorrência do acidente que matou Eduardo Campos em agosto

Tânia Monteiro

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou a primeira recomendação em decorrência do acidente que matou o ex-governador Eduardo Campos e mais seis ocupantes de um Cessna 560-XL, em 13 de agosto. Na instrução, o órgão vinculado à Aeronáutica solicita à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que se “assegure”, ao emitir a habilitação para pilotos voarem nesse modelo, que eles receberam o treinamento correto para operar o equipamento no Brasil. 
A recomendação pede ainda que a Anac verifique a “proficiência” do piloto ao conceder a habilitação para operar modelos Cessna. O Cenipa solicita que seja verificado se houve completo e correto treinamento dos pilotos seja na aeronave, seja em simulador, e se eles estão “familiarizados” com as diferenças existentes entre os modelos da fabricante Cessna.
As investigações das causas do acidente ainda estão em andamento e não há prazo determinado para serem concluídas. O objetivo do Cenipa ao investigar o acidente é levantar os motivos da ocorrência e sugerir medidas que evitem a repetição desses problemas.
No momento do acidente, o tempo estava ruim e chovia forte. O piloto não conseguiu pousar na Base Aérea de Santos e arremeteu, informando o procedimento à torre. Depois disso, o controlador de voo não conseguiu mais contato com o piloto e o avião caiu em uma área residencial, matando os sete ocupantes.
Proficiência
A recomendação encaminhada à Anac em 24 de novembro propõe que a agência “assegure o fiel e correto cumprimento da Instrução Suplementar (IS) 61-004 em vigor” - trata-se de uma norma da agência que traz a lista de habilitações que são emitidas para licenças e os requisitos para verificação de proficiência dos pilotos. O texto do Cenipa refere-se “aos procedimentos estabelecidos para o ‘treinamento de familiarização’ ou para o ‘treinamento de diferenças’, quer em simulador ou em aeronave, bem como a verificação de proficiência dos pilotos que operam no Brasil, de forma a garantir a operação segura das aeronaves da série CE560-XL, fabricadas pela Cessna Aircraft Company, em território brasileiro”.
Em nota, a Anac informou que a recomendação do Cenipa “está em análise” e que “solicitou ao órgão os estudos técnicos” que embasaram tal orientação. A Anac diz ainda que “a agência assegura o fiel e o correto cumprimento de sua instrução suplementar (IS) 61-004 em vigor, zelando pela operação segura das aeronaves da série CE 560-XL, fabricadas pela Aircraft Company, em território brasileiro”. Por fim, a Anac afirma que integra “o grupo que investiga o acidente com a aeronave PR-AFA e que está à disposição do Cenipa para auxiliar nas atividades em curso”.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Caça da Força Aérea faz voos rasantes no Campo de Marte


Gislaine Gutierre

Um caça F5-EM da Força Aérea Brasileira, que fez três passagens com voos rasantes pelo Campo de Marte (zona norte), foi a principal atração do Domingo Aéreo, evento com exposição de aeronaves e exibição de paraquedismo.
O avião, que gerou comentários nas redes sociais pelo barulho que fazia e pela altura com que sobrevoava, fez três decolagens do aeroporto internacional de Guarulhos, neste domingo (29), para as passagens ocorridas por volta de 9h, 11h e 15h30.
"O F5 só fez rasantes sobre a pista e nunca sobrevoando o público", disse o capitão aviador Gustavo Vissentini, chefe da comunicação social do 4º Comar (Comando Aéreo Regional).
Segundo Vissentini, as pessoas devem ter visto a aeronave durante o voo até o Campo de Marte e no entorno. Quem estava na região central pôde ver o avião.
Os F5, recebidos pela FAB nos anos 1970, tiveram equipamentos modernizados e hoje são usados na defesa das fronteiras do país. Um exemplar, que não decolou, estava em exibição. "A velocidade dele é maior que a do som", diz Vissentini. No ar, a velocidade do som é de 1.200 km/h.
"Da primeira vez que ele passou, eu me assustei", conta Bruna, 10, que estava chegando ao Campo de Marte com as irmãs Pietra, 10, e Marina, 13, e com o pai, o ex-piloto Carlos Alberto Dezotti, 51, quando o F5 fez sua última exibição. "O pessoal gosta do barulho, não tem pra ninguém", disse Dezotti.
No evento, os aviões não foram os únicos a serem fotografados. Os militares eram a todo momento requisitados pelo público.
Vissentini foi parado quatro vezes durante a entrevista. Três delas para falar mais sobre os aviões. E em outra, para uma foto segurando um bebê no colo. "A gente gosta desse carinho", diz.
O evento, que segundo o capitão havia recebido cerca de 30 mil pessoas até as 13 horas, contou com a exposição de outros modelos, como o Supertucano, usado pela Esquadrilha da Fumaça, e o cargueiro Búfalo, atualmente fora de circulação.

Galeão já pode receber super jatos A380 e B747-8


Mariana Barbosa

O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para receber os super jatos Airbus A380 e Boeing 747-8. A autorização será publicada na próxima segunda-feira (01/12), no Diário Oficial da União. Com isso, o Galeão se torna o primeiro aeroporto brasileiro a poder receber o A380, maior avião de passageiros do mundo.
O aeroporto de Guarulhos já pode receber o Boeing 747-8, avião de passageiro mais longo do mundo, mas foi rejeitado na primeira tentativa de certificação para o Airbus A380.
A Emirates, a Lufthansa e a Air France manifestaram o desejo de voar para Guarulhos com esses super jatos durante a Copa do Mundo, mas ficaram impedidas devido a falta de certificação do aeroporto.
Segundo a Anac, a autorização para o Galeão foi emitida "após o aeroporto cumprir os requisitos necessários para a recepção e operação segura dessas aeronaves, em conformidade com a legislação aplicável e com os procedimentos aceitos pela agência".
Ainda segundo a agência, para se adequar a receber os super jumbos, o Galeão, que é administrado pela Odebrecht em consórcio com a Changi, empresa aeroportuária de Cingapura, teve que fazer alterações na pista de pouso e decolagem e elevar o nível de proteção contra-incêndio.



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