NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/11/2014

Estudantes de áreas de difícil acesso do Pará contam com a ajuda da Força Aérea Brasileira (FAB) para poderem fazer as provas do Enem neste sábado (8) e domingo (9): um avião C-95 Bandeirante da FAB realiza até esta sexta-feira (7) o transporte das provas para municípios afastados do estado, como Itaituba: a cidade, que fica a 889 km em linha reta de Belém, recebeu as provas na última terça-feira (4).

Segundo a Força Aérea, cerca de 12 toneladas de provas vão ser transportadas em aviões da FAB que decolam da Base Aérea de Belém. A operação começou na última segunda-feira (3) para atende 25 municípios no Pará, Amazonas, Acre e Rondônia.

Além de dois aviões Bandeirante, a FAB utiliza aeronaves de transporte C-98 Caravan e C-105 Amazonas para chegar nos locais de difícil acesso, como Santa Rosa do Purus (AC), na fronteira com o Peru, ou ainda no Oiapoque (AP).

Na próxima segunda-feira começa a próxima etapa do trabalho, que é o recolhimento dos exames. Segundo a FAB, a previsão de encerramento dos voos da operação é no dia 14 de novembro.

Em algumas regiões o transporte é feito com a ajuda dos Correios, que cuidam da remessa final das provas: para atender os municipios do sudoeste do Pará, a FAB levou os malotes para Altamira, que distribuiu nesta sexta (7) para cidades distantes ,como Pacajá e Uruará, que ficam a 200 km da sede do município.

Cerca de 80 malotes foram levados para o 51º Batalhão de Infantaria de Selva- 51°BIS. As provas foram colocadas em uma sala isolada, monitorada por câmeras e sob a guarda de militares do exército. O transporte dos malotes foi feito em carros dos Correios, sob a escolta da Polícia Militar.

 O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) informou nesta sexta-feira (7) que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) aprovou todos os projetos apresentados pelo Estado para a ampliação do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP). Em reunião realizada em Brasília (DF) na terça-feira (4), a pasta manteve, inclusive, a área do novo terminal de passageiros em 35 mil metros quadrados, área apresentada pelo Daesp que havia sido alterada para 8 mil metros quadrados no projeto executivo da Aviação Civil. A expectativa, segundo o Estado, é de que a SAC publique os editais de licitação para as obras em até 90 dias.

O valor estimado do investimento para a ampliação do aeroporto é de R$ 443 milhões, compostos por verbas verbas federal, estadual e municipal. De acordo com o superintendente do Daesp, Ricardo Volpi, o projeto no Leite Lopes inclui a construção de um terminal de dois andares e pontes de embarque em diversos pontos, além do deslocamento da pista em 500 metros e da construção de um novo pátio de aeronaves, com capacidade para até 17 aviões.

 Impasse

O mais recente impasse envolvendo a aprovação das obras de ampliação do Leite Lopes diz respeito a divergências apontadas pelo Daesp no projeto executivo apresentado pela SAC. Em outubro, a Aviação Civil expôs que a ampliação do terminal de passageiros do aeroporto saltaria de 3,5 mil metros quadrados para 8 mil metros quadrados - diferença de 27 mil metros quadrados da área antes apresentada pelo Daesp. O Estado questionou a SAC, que avaliou as mudanças e reconsiderou o tamanho previamente determinado pelo departamento.

As obras

Orçadas em R$ 443 milhões bancados com verbas federal, estadual e municipal, as obras visam transformar o Aeroporto Leite Lopes em um terminal internacional. Deste total, o governo federal investirá R$ 178 milhões na ampliação da pista – de 1,7 mil para 2,6 mil metros -, na construção de um pátio de aeronaves e na ampliação do terminal de passageiros.

Segundo o Daesp, é estimado que o governo do Estado investirá R$ 240 milhões na desapropriação da área e construção de uma passagem inferior. Já a Prefeitura deverá investir mais R$ 25 milhões na implantação de adequações viárias, como a construção de um túnel.

Previstas para começar este ano, as obras de ampliação do Leite Lopes travaram em questões como a assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAC) entre o Daesp e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), documento que estabelecia adequações para o licenciamento ambiental do aeroporto. O Daesp comunicou que a licença foi expedida em julho e que uma cópia foi remetida no mesmo mês para a SAC.

No terceiro dia de greve dos trabalhadores da Embraer, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José montou uma "operação de guerra" e sitiou a sede da empresa para impedir o acesso dos funcionários no local que concentra a maior parte dos metalúrgicos.
Em todas as entradas foram colocadas faixas e veículos nos portões para barrar o acesso à indústria.
Pelo menos de três a quatro sindicalistas permanecem em campana em todas as portarias.
Uma escala foi montada pelo sindicato para revezamento no período noturno.

Cerco. O cerco é de 24 horas. Na principal portaria da empresa foi montado um acampamento pelo sindicato. Um carro de som permanece o tempo todo estacionado em frente à entrada.
Também foram montadas barracas onde os sindicalistas se revezam na vigia.
Diretor do sindicato, André Gonçalves, o Alemão, disse que o cerco faz parte da logística da paralisação.
“É para evitar que os chefes e gerentes pressionem os trabalhadores para entrarem para trabalhar”, afirmou.
O VALE apurou que ontem pela manhã o sindicato ignorou um pedido feito por empregados do setor administrativo que pediram para votar a proposta de reajuste salarial de 7,4% feita pela Embraer em conjunto com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), onde ocorrem as negociações salariais. Os metalúrgicos pedem 10%.

Operação. Reunidos nas proximidades da empresa, eles pediram para o sindicato colocar a proposta em votação.
O volume do carro de som do sindicato foi aumentado e abafou a manifestação dos administrativos.
“Era apenas um pequeno grupo. O que vale é a assembleia”, disse Alemão.
Em nota, a Embraer informou que a paralisação afeta a operação da empresa.
“Esta prática de impedir o acesso vem impactando operações relevantes da companhia, causando danos para seus clientes e empregados. Conforme divulgado ontem ao mercado, ainda não é possível avaliar as consequências para os resultados da empresa no ano”.
A empresa também criticou a postura do sindicato e relatou que, além de não colocar em votação a proposta da Fiesp, tem “cerceado o direito de ir e vir pela força física”.
A Embraer informou ainda que, em reunião ocorrida ontem na Fiesp, a as empresas do setor aeroespacial ratificaram sua posição limite em torno da proposta de 7,4% de reajuste.
O sindicato pediu ontem a intervenção do governo federal nas negociações e agendou assembleia unificada dos trabalhadores para segunda-feira, a partir das 9h.

Cerco
Sindicato dos Metalúrgicos montou operação de guerra e sitia a Embraer para impedir o acesso à empresa

Bloqueio
Todas as entradas da fábrica foram bloqueadas com faixas e veículos do sindicato

Greve
A greve dos metalúrgicos da empresa foi deflagrada na última quarta-feira

Reivindicação
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 10%. A contraproposta é de 7,4%

Assembleia
Haverá assembleia na segunda-feira, a partir das 9h

No Facebook, grupo defende volta ao trabalho
São José dos Campos

A greve dos metalúrgicos da Embraer se transformou também em uma batalha nas redes sociais.
Funcionários da empresa descontentes com o posicionamento do sindicato criaram uma página no Facebook: “Somos Embraer e não estamos em greve. Fomos impedidos de entrar na fábrica”.
Na mensagem, o grupo critica a postura do sindicato. “Estamos indignados com a atitude do sindicato de desrespeitar o direito de ir e vir”.
Até as 19h30 de ontem, a manifestação já contava com a adesão de 2.768 internautas.

Reação. O diretor do sindicato André Gonçalves, o Alemão, minimizou a manifestação.
“São gerentes e chefias que estão fazendo isso.”
No final da tarde, o sindicato protocolou uma representação no Ministério Público do Trabalho em que afirma que a Embraer estaria utilizando as redes sociais para pressionar os funcionários a voltarem ao trabalho e pede que o MPT acompanhe a greve.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região pediu a participação do governo federal nas negociações salariais entre a Embraer e os trabalhadores da companhia, em greve desde quarta-feira, 5. Segundo o sindicato, uma carta foi enviada aos ministros da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e da Defesa, Celso Amorim, solicitando audiência para discutir o assunto.

Cerca de 10 mil trabalhadores da Embraer seguem em greve por tempo indeterminado, por 10% de reajuste salarial, ante proposta de 7,4% de aumento da companhia. Os sindicalistas informaram que o pedido feito aos ministros para que intercedam nas negociações ocorre porque o governo federal é um dos grandes clientes da Embraer e ainda beneficia a empresa com isenção de impostos.

Na compra do KC-390, novo avião cargueiro militar da Embraer, o governo federal vai desembolsar R$ 7,2 bilhões. Outros US$ 5,4 bilhões serão investidos no desenvolvimento dos caças suecos Gripen, em parceria com a Embraer.

"O governo federal não pode admitir que uma empresa da importância da Embraer continue agindo dessa forma, ficando, inclusive, ameaçada de não ter um acordo coletivo de trabalho. Este não é um assunto meramente sindical, pois a Embraer recebe todo tipo de benefícios do governo e tem de assumir suas responsabilidades sociais", informou o vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros.

Foram cinco dias de competição com árduas provas que vão, desde natação e basquete, a até esgrima, pista de obstáculos e prova de voo, que consiste em navegação a baixa altura cronometrada.

Mas, graças ao treinamento de alto nível oferecido pela Força Aérea Brasileira (FAB), os atletas nacionais foram destaque durante o 56º Campeonato Mundial de Pentatlo Aeronáutico (Paim), realizado no final do mês passado, na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).

A equipe de Pentatlo Aeronáutico Militar do Brasil conquistou o primeiro lugar na categoria masculina. No feminino, a Noruega foi a vencedora, mas a equipe brasileira ficou em terceiro lugar na competição.

Um dos destaques do mundial foi o major aviador Eduardo Utzig, que ganhou o primeiro lugar na categoria masculino individual e atingiu a marca de tetracampeão mundial de Pentatlo Aeronáutico.

O major Utzig avalia que o bom resultado atingido é fruto do treinamento exemplar. “Desde o momento de entrada nas academias da Força Aérea Brasileira (FAB), os cadetes são muito estimulados a treinar e a competir em alto nível”, explica.

“O resultado foi excelente para o Brasil e isso fortalece o nome do país no exterior: conseguimos mostrar que as coisas aqui são feitas com qualidade de excelência”, disse.

A tenente-intendente do Centro de Instrução Especializada da Aeronáutica, Mellina Barbosa, de 29 anos, explica que na época em que começou a treinar, quando ainda era cadete da AFA, nem existia a categoria feminina na competição.

Após conquistar o terceiro lugar na categoria individual, ela conta como o esporte complementa o treinamento da carreira. “É um esporte bem militar, a nossa rotina diária busca manter o militar em condições de combate”, explica a tenente.

Segundo a tenente, além do prazer em poder participar como mulher, há também a satisfação em representar a profissão de intendente, quadro que cuida da parte logística de qualquer operação, e que, antigamente, também não integrava a competição.

“Para mim, é um orgulho fazer parte da seleta equipe feminina e também por ser intendente, porque posso mostrar que o militar precisa ter preparo físico independentemente do quadro que ocupa”, avalia.

O capitão Joel Belo, do Esquadrão de Patrulha Marítima de Florianópolis (SC), está há 5 anos na equipe e já havia participado de outras edições do Pentatlo como reserva.

Esse ano ele ficou em terceiro lugar. “As provas são muito técnicas e, por isso, leva-se tempo até atingir um nível mais elevado”, explica.

“Foi muito gratificante saber que consegui chegar perto de atletas tão experientes, como são os meus companheiros de equipe”. O capitão explica que participar dessa competição “em casa” mexeu com o emocional.

“É uma situação especial, recebi o troféu das mãos dos meus pais. Mas, é claro que isso também faz aumentar a cobrança”, explica. Para ele, além da realização pessoal, o desempenho atingido pela equipe brasileira lhe trouxe um orgulho que ele carregará pelo resto da vida.

“Com esse resultado, a FAB passa uma boa impressão de organização e do nível de capacidade do aviador da Força Aérea Brasileira”, conclui.

E os bons resultados conquistados também contribuem para estimular os mais jovens a seguir treinando e participando de competições.

É o caso do cadete Ariel Kaczmark, da AFA, que, apesar de ter participado como reserva, já sonha com o próximo pentatlo. “Me senti privilegiado em pertencer à equipe brasileira e a minha expectativa é pertencer a equipe titular já no próximo ano e representar o meu país com bons índices”, disse.

O campeonato

Criado após a II Guerra Mundial, para ser um complemento ao treinamento físico exigido para pilotos militares combatentes, o campeonato mostra como está o preparo das Forças Aéreas de cada país.

Na competição deste ano, participaram equipes de 58 países que competiram nas modalidades: prova de voo, tiro, natação, esgrima, basquete e o chamado scape, que engloba pista de obstáculos e orientação.

A prova de orientação simula uma situação em que o piloto foi “abatido” e precisa se evadir, ou seja, regressar ao território amigo, utilizando bússola e mapa para encontrar o caminho.

Nessa prova, vence aquele participante que a fizer em menor espaço de tempo.

Outra modalidade que retrata com clareza o nível técnico dos pilotos de cada país – e na qual o Brasil atingiu excelentes resultados - é a prova de voo, que funciona como uma espécie de rally de irregularidades.

Nela, o participante atua como navegador, estabelecendo o planejamento da missão de voo que têm objetivos pré-estabelecidos pelos organizadores da competição, como encontrar pontos selecionados no mapa.

Assim, cabe ao concorrente calcular com precisão de segundos a missão para concluir a prova no menor tempo possível.

 Os turistas e brasilienses poderão, neste domingo (9), acompanhar uma cerimônia cívica típica da capital da República. A partir das 9h, a Praça dos Três Poderes receberá mais uma Troca da Bandeira, solenidade que ocorre uma vez por mês com a presença de autoridades locais e federais. Desta vez, o evento será comandado pelo Governo do Distrito Federal, sob a coordenação do Corpo de Bombeiros Militar. 

Segundo Luis Otávio Neves, secretário de Turismo e Projetos Especiais , este é um momento cívico que só pode ser vivido em Brasília.

— Só nós temos isso e devemos valorizar a cada dia mais. A Troca da Bandeira reforça nosso patriotismo e sentimento de pertencimento a este País. A cada edição, mais pessoas participam e se emocionam.

Para a ocasião, o Corpo de Bombeiros Militar do DF prepara uma exposição de equipamentos – como carros e helicóptero – e materiais de socorro. A visitação será a partir das 8h30 e continuará ao longo da manhã, após a solenidade oficial. A banda da corporação também marcará presença.

O evento

A cerimônia foi instituída pela Lei Federal nº 5.700 em 1º de setembro de 1971. O GDF é responsável por três eventos de substituição por ano. Nos outros nove meses, a promoção cabe, alternadamente, às Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica.

Bandeira Nacional

O "Bandeirão", como é conhecido, é o maior do País e possui 14 metros de largura e 20 metros de comprimento – o equivalente à largura de uma quadra de futebol de salão. A peça é fixada em um mastro especial de 110 metros de altura, trabalho do arquiteto Sérgio Bernardes, entre o Palácio do Planalto e a sede do STF (Supremo Tribunal Federal).

Já o arreamento da antiga Bandeira ocorre após o hasteamento da nova, de maneira que o mastro jamais fique sem o símbolo nacional. No topo, é ratificada a mensagem "Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira sempre ao alto: visão permanente da Pátria", contida no mastro.