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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/10/2014

Carteira da Embraer soma US$ 22,1 bi no 3º trimestre ...




A carteira de pedidos firmes a entregar da Embraer chegou ao fim do terceiro trimestre em US$ 22,1 bilhões, o maior patamar da história da empresa. O avanço na comparação com o segundo trimestre foi de 22,1%. A carteira, segundo a companhia, foi impulsionada principalmente pela assinatura do contrato do KC-390 e pelo pedido firme de 50 jatos E175 da Republic Airways, operadora com a maior frota de jatos do mundo ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


“Não sou gênio”, diz brasileiro aluno na melhor universidade do mundo

Caltech (EUA) lidera ranking mundial de universidades pelo 4º ano seguido. Brasileiros contam como é a rotina puxada de estudos no instituto.

Cauê Fabiano Do G1, Em São Paulo

O Instituto de Tecnologia da Califórnia, também conhecido como “Caltech”, foi eleito pelo quarto ano consecutivo a melhor universidade do mundo, de acordo com o ranking divulgado no início do mês pelo Times Higher Education. O Caltech, que deixou para trás nomes famosos como Harvard, Oxford, Stanford e Cambridge, tem cinco estudantes brasileiros atualmente.

A instituição é uma verdadeira “pequena notável” no meio acadêmico, contando com 2.181 alunos, sendo atualmente 977 de graduação e 1.204 de pós-graduação (incluindo mestrado, doutorado e pós-doutorado). São apenas três alunos para cada professor.

O Caltech recebeu 6.625 inscrições para o processo seletivo da turma de 2018, o que representa mais de três vezes o número de alunos em todo o instituto. Dois dos cinco brasileiros que estudam na universidade contaram ao G1 como conseguiram uma vaga no Instituto, os esforços para acompanhar a puxada rotina de estudos e as dicas para quem deseja estudar no exterior.

"O pessoal aqui é bem competitivo. Mas, se nós não fôssemos competitivos, não seríamos os primeiros do mundo", diz Victor Venturi, de 19 anos, que considera o clima de disputa entre os alunos positivo para fazer o diferencial do Caltech. "Nós somos pessoas competitivas, mas numa ideia de competição saudável. A gente dá o melhor que a gente consegue, e temos ciência do que estamos fazendo", explicou o jovem.

No segundo ano do curso de engenharia mecânica e presidente do clube de xadrez do Caltech (ou “a” Caltech, para alguns dos íntimos que preferem usar o termo universidade a instituto), Victor Venturi revelou que seu interesse pela área e o desejo de estudar fora começaram quando ainda estava no 7º ano do ensino fundamental. Ele participou de competições na área de exatas, nas quais conquistou 3 ouros e 3 bronzes na Olimpíada Paulista de Matemática, e viu palestras sobre estudar fora do país, o que serviu como motivação para se dedicar a processos seletivos internacionais durante o ensino médio.

"Foram três anos de muito trabalho, muitos estudos, de sentar a bunda na cadeira e ficar com ela “chata” de tanto se preparar", brincou Victor, durante a conversa, após o término de uma aula a respeito de equações diferenciais.
Mesmo após passar em 1º lugar na Unicamp, ser aprovado na Escola Politécnica da USP (onde chegou a iniciar o curso) e na UFSCar, além de ser também admitido nas universidades de Columbia e Duke, nos EUA, e a Universidade de Toronto, no Canadá, Victor escolheu estudar no pequeno instituto na cidade de Pasadena, na Califórnia, principalmente pela posição no ranking mundial e a oferta de bolsas. "A Caltech é um pouco mais gentil quanto a bolsas, um pouco mais generosas do que as universidades em geral", revelou o brasileiro.

"Não sou nenhum gênio, sou apenas um aluno esforçado. E vou dizer: têm bastante gênios aqui na Caltech, que conseguem levar uma vida realmente tranquila, sem estudar tanto. Não são muitos, mas eu não sou um deles. Tenho que ser bem esforçado, organizado, bem disciplinado", reiterou Victor, que enxerga um modelo mais abrangente a respeito das mentes brilhantes que estudam na universidade.

"É muito interessante que, por exemplo, no ensino fundamental, eu era o melhor aluno da escola. No ensino médio, eu era um dos melhores da escola e, agora aqui, a ideia de melhor aluno não existe, porque todos eram melhores alunos em suas escolas, e todo mundo é incrivelmente esforçado e inteligente. Então aqui a expressão melhor aluno não faz sentido", destacou.

Rotina

O ritual diário é o mesmo adotado por alunos na maioria das universidades, mas até certo ponto - acordar, banho, café da manhã e partir para a aula. Contudo, o término do período é somente uma formalidade, já que, para acompanhar o ritmo do instituto, é preciso uma dedicação em tempo integral - às vezes em ritmos nem tão saudáveis, como noites de estudo em claro, ou "noitadas", como Victor gosta de definir.
Como as tarefas, em forma de listas de exercícios, são bastante comuns e contam como parte da nota, além das provas, é bastante comum que os alunos se juntem para resolver os problemas, em um sistema chamado de "Collaboration Policy", ou política de colaboração, em tradução livre.

Caltech fica na região de Los Angeles


"As listas são extremamente difíceis, em especial se comparadas com outras universidades em geral. Juntamos um grupo de 5 a 10 amigos e vamos na biblioteca ou no quarto de algum deles e passamos a noite fazendo as listas e trabalhando nelas. É de fato muito difícil, mas, em geral, é bastante divertido", destacou o estudante, revelando em tom de modéstia que não se enquadra entre os "crânios" da instituição. O clima de boa vizinhança do Instituto, no entanto, não abre espaço para "corpo mole".

“Casa” pequena e boa fofoca

De acordo com a instituição, o campus do Instituto de Tecnologia da Califórnia possui apenas 50 hectares (cerca de 500 metros quadrados), um nanico em comparação aos 800 hectares da Cidade Universitária, em São Paulo. Além de deixar os estudantes mais próximos e facilitar o contato com os professores, que almoçam no refeitório comum e dedicam horas do dia para receber os alunos, o clima mais intimista da instituição facilita que a "boa fofoca" se espalhe rápido - não o clássico "quem ficou com quem", mas sim a respeito de avanços científicos ocorridos dentro do campus.

"Você fica sabendo de tudo que acontece no campus rapidinho. Se alguém acabou de descobrir um novo composto químico que tem propriedades X e Y, você vai saber no dia, porque tem um amigo que trabalha naquele laboratório que o professor descobriu esse composto", exemplificou, destacando que o tamanho reduzido também acaba tornando a universidade menos burocrática.

Victor está se decidindo entre as áreas de nanotecnologia e robótica e com planos de cair de cabeça no mundo acadêmico e conseguir um PhD nos EUA - ainda que diga que cientistas, em geral, são "meio capengas, meio pobrinhos". Ele afirmou que alunos que desejam estudar no exterior precisam focar nos estudos desde cedo, buscando diferenciais e lembrando da importância da interdisciplinaridade.

"Seja um bom aluno, top 5 do seu ano na escola. E não só um aluno que estude, e que faça outras coisas que não seja sentar a bunda na cadeira. As universidades americanas estão interessadas em pessoas que fazem muitas coisas. Ser um aluno mente aberta", recomendou Victor, sublinhando que, caso o destino seja a Califórnia, pode ser mais difícil conviver com a comida muito apimentada do que com a saudade dos parentes do Brasil.

Passar sem colar

ImagemO brasileiro Tales Caldas, Capitão Engenheiro da Força Aérea Brasileira, de 34 anos, também escolheu a universidade californiana para estudar. Ele faz doutorado na área de Nanofotônica (que estuda o comportamento da luz em escala nanométrica), e pretende utilizar o conhecimento adquirido no exterior para produzir um retorno acadêmico ao Brasil, por meio do IEAv (Instituto de Estudos Avançados), organização militar do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), onde trabalhava.

"No IEAv, eu trabalhava com pesquisa na área de sensores à fibra óptica, e a ideia é fazermos com que o Brasil se torne tecnologicamente independente de outros países nesta área", disse Caldas. "No desenvolvimento desses sensores, um dos próximos passos para evoluir tecnologicamente é tentarmos produzir circuitos óticos integrados dentro do Brasil. Caltech tem grande experiência na área de micro e nanofabricação, conhecimento necessário para a fabricação destes circuitos."

Caldas, que mora com a esposa brasileira e os dois filhos, com 3 anos e o segundo com 11 meses, este último nascido nos EUA, garantiu que tentou encontrar pontos negativos na universidade, lamentando apenas a falta de "calor humano" dos estudantes, característica brasileira em falta no resto mundo, mas preferiu destacar os 33 prêmios Nobel obtidos por acadêmicos do Caltech e o "Código de Honra" obedecido pelos estudantes. "Aqui os alunos não “colam” nas provas, não copiam listas de exercícios, entre outros aspectos de conduta. Isso acaba moldando o perfil dos alunos que aqui se formam, que tendem a ser profissionais mais éticos e dedicados", contou.

Receita de sucesso

A partir da sua experiência no exterior, Tales afirma que, mesmo com os acertos das instituições de ensino brasileiras, as universidades americanas dão lições importantes sobre a postura que deve ser adotada diante dos alunos, a valorização dos professores e o investimento em estrutura, que acabam influenciando diretamente na qualidade da produção científica da instituição.
"A faculdade tem que valorizar o aluno, mas ao mesmo tempo “não passar a mão na sua cabeça”. Em contrapartida, o aluno também tem que ser cobrado como um adulto, e a universidade não deve permitir que profissionais se formem com lacunas em sua formação. Os professores também devem ser valorizados, e não simplesmente tratados como funcionários de uma empresa. Provavelmente ali se encontra a maior riqueza de uma universidade", enumerou. "Por último, investimento na estrutura. Prédios novos sempre são um fator motivador. Equipamentos modernos, manutenção das verbas para pesquisa são fatores que muitas vezes definem o sucesso ou o fracasso de uma pesquisa."

Os brasileiros não escondem a responsabilidade de estudar na instituição "tetracampeã do mundo". "Me veio à mente algumas vezes: “caramba, eu ainda não acredito que eu consegui estar aqui”. O fato de Caltech ter sido eleita a melhor do universidade do mundo só aumenta a minha responsabilidade", comentou Tales Caldas, dizendo que o maior prêmio, sem dúvida, será obter o diploma do instituto após defender sua tese de doutorado. "É uma experiência ímpar. Ter a possibilidade de estudar aqui e conhecer todas essas pessoas brilhantes que trabalham e estudam aqui é fantástica", finalizou Victor Venturi.

Agora 3º Sargento, judoca Chibana exalta "experiência única" no Exército

Nº 1 do mundo dos meio-leves integra Programa de Atletas de Alto Rendimento junto com outros 16 judocas, que já passaram por estágio com direito a treino na selva

Número 1 do mundo da categoria meio-leve (66kg) e uma das apostas do Brasil na busca por uma medalha olímpica nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, o judoca Charles Chibana, de 25 anos, passou por uma "experiência única" no último mês, logo depois de disputar o Mundial de Chelyabinsk, na Rússia. Ao lado de outros atletas, ele participou de um período de estágio no Exército Brasileiro, na Fortaleza de São João, no bairro carioca da Urca. Chibana foi incorporado como 3º Sargento Técnico Temporário, com a qualificação em "desporto de alto rendimento", e agora integra o Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR).
O programa do Exército surgiu em 2009 e hoje tem 198 atletas de alto rendimento distribuídos por 18 modalidades. Eles são incorporados nas graduações de sargento e soldado, dependendo do nível esportivo. O salário gira em torno de R$ 2.700 para os sargentos e R$ 1.200 para os soldados, além de outros benefícios. O tempo de duração é de no máximo oito anos. Naturalmente, o atleta tem que se manter em alto nível, competindo e treinando.
Outros importantes atletas brasileiros fazem parte das forças de combate e defesa e do país. No Programa Olímpico da Marinha (Prolim) estão nomes como as judocas Sarah Menezes, Mayra Aguiar, Erika Miranda, Maria Portela, Ketleyn Quadros e Maria Suelen Altheman, assim como atletas de vôlei de praia, natação, taekwondo, futebol feminino e luta olímpica, esta última modalidade com a presença da campeã mundial Aline Silva. Nesse ano, a Aeronáutica formou sua primeira turma de sargentos atletas, e entre eles está o bicampeão da Maratona de Nova Iorque, Marilson Gomes dos Santos.
- Não conhecia nada mais profundo sobre o Exército. Tive a oportunidade, fui convidado, aceitei, e achei muito legal a vivência do soldado, dos pelotões. Entrei como 3º Sargento. É uma vivência nova, tivemos até curso de sobrevivência na selva. Foi muito prazeroso. O próximo passo é levar todos os ensinamentos que aprendi no Exército para a vida inteira, foi uma experiência única o que passei. Foram três semanas de muitos ensinamentos - contou Chibana.
O PAAR tem em seu programa 17 judocas, entre eles Alex Pombo, Eric Takabatake, Felipe Kitadai, Leandro Guilheiro, Luciano Corrêa, Rafael Silva e Victor Penalber, assim como Gabriela Chibana, prima de Charles - todos fazem parte da seleção brasileira de judô. Gerente do programa, o Major Romão, que foi atleta de pentatlo moderno por 14 anos, com participações em Olimpíadas e Jogos Pan-Americanos, explicou um pouco mais sobre os objetivos do PAAR.
- O objetivo inicial era melhorar a representatividade do Brasil nos V Jogos Mundiais Militares, que seriam realizados no país em 2011. Como o país seria sede, teríamos que ter no mínimo uma resposta à altura de tanto investimento. Além do mais, já era hora de as Forças Armadas lançarem o PAAR no Brasil, uma vez que praticamente todos os outros países já haviam feito isso no Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM). Países como a Alemanha, França, Itália, todo o Leste Europeu e os países asiáticos já possuíam seus programas de atletas de alto rendimento. Com isso, o PAAR foi lançado - disse o Major Romão, também comentarista do pentatlo moderno no SporTV.
Charles Chibana fez sua última luta no dia 29 de setembro, quando ajudou a equipe do Brasil a vencer o Japão no Desafio Internacional de Judô, evento inédito realizado em um teatro em São Paulo. Ele venceu Jumpei Morishita por ippon, na última luta do confronto, e fez a festa dos torcedores na cidade que nasceu. Antes disso, contou que passou por apertos durante o estágio.
- Quando estávamos no acampamento, fomos divididos em três grupos e tínhamos que montar o nosso abrigo. Como somos iniciantes nisso, imagina como ficou. Tínhamos que usar o que tínhamos, no caso um poncho (vestimenta) de cada integrante e um barbante, só que não tínhamos muito barbante, então começamos a usar esparadrapo. Depois, ele acabou e usamos fita isolante, e por fim usamos fio dental, ficou uma belezura (risos). Mas deu para a gente dormir bem, já que estávamos todos exaustos - relembrou.
O estágio serviu para adaptar os jovens sargentos à vida militar.
- Os objetivos do PAAR são estimular a prática desportiva junto ao público interno, transmitir conhecimento para as áreas envolvidas no esporte, projetar a imagem da Força Terrestre, representar o Exército e as Forças Armadas em competições nacionais e internacionais e por fim colaborar com o desenvolvimento do desporto nacional - completou o Major Romão.
Chibana promete se dedicar durante o período em que estiver no Exército e ainda cita a possibilidade de integrar a delegação brasileira nos próximos Jogos Mundiais Militares, que acontecem na Coreia do Sul. A sexta edição da competição será entre os dias 29 de maio e 5 de junho, na cidade de Mungyeong.
- Vou aproveitar ao máximo esse tempo. Acabei de começar. No ano que vem tem Jogos Mundiais Militares na Coreia do Sul e posso participar, mas vai depender de outras coisas. É uma competição muito forte no judô, com várias potências como Rússia, Coreia, Cazaquistão e Uzbequistão - disse o judoca, ainda impressionado com a experiência que teve.
- Essas três semanas que passei na Fortaleza de São João foram uma experiência única, onde conheci amigos de várias modalidades e tive aprendizados que levarei para a vida - finalizou.

Simulação de desastre vai ser realizada no aeroporto de Aracaju

Bombeiros e voluntários de emergência vão simular acidente aéreo. Objetivo é manter equipes especiais treinadas em caso de necessidade.

Na sexta-feira (17), a partir das 8h30, vai ser realizado o Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica (ESEA) no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju. Objetivo é manter equipes do Corpo de Bombeiros e do Corpo de Voluntários de Emergência treinadas para agir em casos de desastres aéreos. Os equipamentos de resgate e salvamento também serão testados.
Representantes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), de hospitais públicos e particulares, de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), polícias Federal e Militar, Defesa Civil e órgãos de trânsito vão participar do treinamento. O helicóptero do Grupamento Tático Aéreo da Polícia Militar também será utilizado como resgate das supostas vítimas.

Embraer entrega 34 aviões no 3º trimestre

Número representa recuo ante as 44 entregues no mesmo período de 2013. Pedidos firmes atingem recorde a US$ 22,1 bilhões.

A Embraer entregou 19 jatos comerciais e 15 executivos no terceiro trimestre de 2014, período em que os pedidos firmes a entregar (backlog) atingiram patamar recorde de US$ 22,1 bilhões, informou a fabricante brasileira de aviões nesta quarta-feira (15). As 34 aeronaves entregues no período representam recuo ante as 44 entregues no mesmo trimestre do ano passado. No acumulado do ano até setembro, o total de entregas chegou a 126 aeronaves, contra 124 em igual intervalo de 2013.
A carteira de pedidos firmes a entregar subiu 22,1% ao final do terceiro trimestre ante os US$ 18,1 bilhões contabilizados no final de junho, também avançando na comparação com os US$ 17,8 bilhões registrados no terceiro trimestre do ano passado.
A alta foi impulsionada principalmente pela assinatura do contrato do KC-390 e pelo pedido firme de 50 jatos E175 da Republic Airways, conforme informou a empresa em setembro. A Embraer ainda recebeu no trimestre o pedido firme de 15 E-Jets dos modelos E170 e E190, assinado com a Japan Airlines (JAL).
As aeronaves para a Republic têm entregas programadas para começar no terceiro trimestre de 2015, se estendendo até 2017; as da JAL devem começar a ser entregues em 2015. Segundo a companhia, a carteira de pedidos firmes a entregar na aviação comercial somava 476 aeronaves em 30 de setembro.

Passageiro que morreu durante voo levava droga no estômago, diz polícia


O passageiro de 45 anos que morreu após passar mal durante um voo internacional que fez pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Campo Grande havia ingerido entorpecentes. Segundo a Polícia Civil, exames de necropsia comprovaram que havia 34 embalagens de cocaína no corpo da vítima.
Por volta da 0h30 (de MS) desta quarta-feira (15), a polícia foi informada pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) que a droga estava enrolada em um plástico e que algumas cápsulas estavam rompidas. A droga foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar).
Caso
Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave saiu de Lima, no Peru, e estava programada para pousar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da TAM, que informou que o passageiro passou mal a bordo do voo JJ8067, que decolou às 12h05 (de Brasília) desta terça-feira (14).
Ainda conforme a TAM, seguindo os protocolos de segurança, a tripulação prestou os primeiros socorros ainda durante o voo, que teve o pouso alternado para o aeroporto de Campo Grande às 17h31 (de Brasília).
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros foram acionadas e chegaram a entrar na aeronave para atender a vítima, mas o homem já estava morto. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, dois médicos que estavam na aeronave tentaram reanimar a vítima antes do pouso.

Kelly Key é madrinha de esquadrilha de Voo da Academia da Força Aérea

A cantora esteve em Pirassununga, no interior de São Paulo, onde foi homenageada. 'Ganharam uma admiradora. Fiquei muito feliz', disse ela.

ImagemKelly Key esteve nesta quarta-feira, 15, em Pirassunga, no interior de São Paulo, onde foi homenageada. A cantora foi eleita pelos cadetes a madrinha da Esquadrilha de Voo da Academia da Força Aérea. "Foi maravilhoso!", disse Kelly. "Eles são muito simpáticos e queridos. Conversamos muito! Foi um encontro super informal e divertido. A vida deles e a dedicação a profissão são muito interessantes. Ganharam uma admiradora. Estou realmente feliz com a minha vinda a Pirassununga e por ser madrinha deles."
Essa não é a primeira vez que Kelly Key visita a Academia da Força Aérea. Há quatro anos ela esteve no local como repórter por um dia do "Fantástico". Na ocasião, Kelly chegou a voar com os cadetes, mas nesta quarta não houve voo. "Os cadetes me escolheram através de uma votação. Sabe o que é mais legal? Qualquer um pode visitar essa organização militar. Acho uma visita super bacana e válida para se fazer."

Moradores acham fuzis do Exército em cemitério durante enterro na Bahia

Armamento foi roubado da unidade do Tiro de Guerra em Serrinha. No total, 19 armas foram encontradas nesta quarta-feira em Feira.

Dezenove das 20 armas roubadas da unidade do Tiro de Guerra do Batalhão do Exército da cidade de Serrinha, região nordeste da Bahia, foram recuperadas na cidade de Feira de Santana, distante a 100 quilômetros de Salvador, nesta quarta-feira (15). Quatro delas foram encontradas abandonadas e cobertas perto de um matagal em um cemitério no bairro Mangabeira. O armamento foi localizado por moradores durante um enterro que estava sendo realizado no local.
O grupo que acompanhava o cortejo fúnebre acionou uma guarnição do Pelotão Tático Operacional (PETO), que realizava rondas nas proximidades do cemitério São João Batista, e os policiais apreenderam as armas, que têm o brasão do Exército Brasileiro. As outras quinze foram encontradas no bairro de Queimadinha, também em Feira de Santana, mas não há informações sobre onde este armamento foi localizado.
Três pessoas foram presas durante a apreensão, dois homens e uma mulher. Um quarto suspeito é procurado. Todas as armas recuperadas foram encaminhadas para o posto da Polícia Federal, localizada na Avenida Maria Quitéria, em Feira de Santana.
Roubo

Os fuzis foram roubados por cinco homens durante a madrugada de terça-feira (14). Os assaltantes chegaram em um carro, pularam o muro e renderam os três soldados que faziam a segurança do local. Um deles teria sido agredido com chutes. Depois, a quadrilha obrigou os soldados a abrirem a sala de armamento.
De acordo com o tenente coronel Hobert, do Exército, os agentes da unidade de Serrinha estavam desarmados quando foram rendidos pelos assaltantes. Segundo ele, os seguranças são atiradores e, ao contrário dos soldados que atuam nos quartéis, não utilizam armas de fogo. Eles trabalhavam apenas com cassetetes quando foram surpreendidos.
Questionado sobre a fragilidade da segurança dos tiros de guerra como o de Serrinha, o tenente coronel Hobert afirma que “todos [os tiros de guerra] os do país têm segurança adequada ao grau de instrução dos homens que os compõe. Não se tratam de quartéis, que são compostos por soldados”.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Anac: Emissão de gases-estufa pela aviação civil cresce 32% desde 2005


BRASÍLIA - As emissões de gases do efeito estufa e poluentes atmosféricos pela aviação civil brasileira cresceram em ritmo inferior, nos últimos nove anos, ao número de voos no país. Os lançamentos de monóxido de carbono (CO), por exemplo, aumentaram de 5 mil para 6,6 mil toneladas entre 2005 e 2013 – uma variação de 32%. No mesmo período, o número de movimentos (pousos e decolagens) subiu 75%. 
“Temos tido um crescimento ambientalmente amigável”, disse o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, ao divulgar nesta quarta-feira o primeiro inventário nacional de emissões atmosféricas do setor. “Isso reflete a modernização da frota brasileira”, acrescentou Guaranys, lembrando que o momento de maior lançamento de gases-estufa ocorre no taxiamento de aviões nos aeroportos, durante o ciclo de pouso e decolagem.
Entre os cinco maiores aeroportos do país, Guarulhos (SP) é o principal emissor de monóxido de carbono, como consequência de ter o maior número de voos. Por outro lado, apesar de Congonhas (SP) ter a segunda maior movimentação, aeroportos como Brasília (DF) e Galeão (RJ) emitiram mais dióxido de carbono nos últimos anos. De acordo com a Anac, isso é explicado pelo tempo médio de taxiamento nesses locais.
O inventário contempla ainda a evolução de outros gases, como dióxido de carbono e óxido nitroso, além de consumo de combustível e a quantidade de material particulado. Para a base de dados, foram analisados 1,5 milhão de movimentos de aeronaves a cada ano – voos comerciais, fretamentos e da aviação geral.
Para Guaranys, o documento surge de uma necessidade identificada pela agência de reduzir a assimetria de informações sobre o impacto da operação de aeronaves na poluição do ar. Essas análises vão fornecer, segundo ele, subsídios para a atuação da Anac em conflitos ambientais e negociações internacionais. Ele lembrou que o meio ambiente esteve no centro da última reunião da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). “É um assunto bastante discutido mundialmente”, afirmou.

Gol e Aerolíneas ampliam em 5% a oferta de voos


Marli Olmos

A ideia de transformar a rota Brasil-Buenos Aires quase numa ponte aérea tão movimentada quanto Rio-São Paulo não é nova para Paulo Kakinoff, presidente da Gol. O projeto para ampliar a oferta de voos por meio da parceria com a Aerolíneas Argentinas começou, diz o executivo, há 14 meses. Mas a assinatura do acordo, celebrada ontem em Buenos Aires, foi postergada. Segundo o dirigente brasileiro, era preciso deixar esfriar um pouco o mal-estar provocado pela humilhante derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol Fifa, campeonato no qual a equipe argentina disputou a final.
"Esperamos pelo resultado mais favorável, agora, no super clássico das Américas", disse Kakinoff em referência à vitória brasileira contra a Argentina, em Pequim, no último fim de semana. Foi em tom de brincadeira que o presidente da Gol referiu-se à histórica rivalidade futebolística entre os dois países.
É, no entanto, sério, o objetivo da Gol de ampliar presença no país que responde por 26% dos turistas que visitam o Brasil e destino de 34% dos brasileiros que viajam de avião.
O chamado "code share", nome que se dá às parcerias entre companhias aéreas, ganhou reforço nesta quarta-feira, em um encontro entre Kakinoff e o executivo Mariano Recalde, presidente da Aerolíneas Argentinas, em Buenos Aires.
Com o acordo, a soma de voos das duas companhias aéreas para rotas entre o Brasil e a Argentina alcançará 180 frequências por semana, o que representa 5% de crescimento ou o quadro atual em épocas de pico, como na alta temporada do verão.
O acordo permitirá, também, voar, por exemplo, de São Paulo para Buenos Aires com uma companhia e voltar com outra. "Às vezes o passageiro que marcou a ida com Gol prefere voltar num horário que só a Aerolíneas oferece ou vice-versa", disse o presidente da empresa argentina, Mariano Recalde.
Recalde recebeu Kakinoff na sede da Aerolíneas, um elegante edifício localizado entre Retiro, o coração do centro portenho, e o badalado Puerto Madero, famoso nos roteiros gastronômicos da capital argentina. Ali os dois executivos trocaram miniaturas de aeronaves das duas empresas.
Para o passageiro, o ato simbólico da troca dos aviões em miniatura significa, na prática, poder comprar pelos sites ou agentes de viagens que atendem às duas companhias passagens para qualquer destino que ambas oferecem nos dois países. A Gol já tem um mesmo sistema com as companhias aéreas americana Delta e francesa Air France.
O processo de inclusão de cidades no roteiro Brasil-Argentina começa esta semana por Rio, São Paulo e Buenos Aires. Mas será gradualmente estendido a todas as rotas das duas empresas até o final do ano.
Quando o processo for concluído, será possível, por exemplo, comprar uma passagem Rio-Bariloche direto no site da Gol. No início de 2015, a Aerolíneas também inaugurará o voo direto Buenos Aires-Salvador (BA).
O pagamento de passagens vendidas na Argentina para destinos brasileiros poderia ser uma preocupação quando se leva em conta o atual quadro econômico do país vizinho. A liberação de dólares para o pagamento de produtos brasileiros transformou-se, nos últimos meses, no principal problema para importadores argentinos.
Kakinoff lembra, no entanto, a vantagem do equilíbrio no fluxo de passageiros entre as duas empresas. "Esse é um caso raro de "code share" entre companhias de tamanhos compatíveis", disse o presidente da Gol.
A extensão da parceria com a Aerolíneas Argentinas abre caminho também para a disputa de mercado com a aliança entre TAM e a chilena LAN, com forte presença no mercado argentino.
É possível também que o reforço na parceria resulte, para a Gol, em alguns privilégios no compartilhamento de espaços dominados hoje pela Aerolíneas, uma empresa estatal na qual o governo argentino injeta dinheiro mensalmente para cobrir prejuízos de uma operação deficitária.
O uso do Aeroparque, aeroporto mais central de Buenos Aires, é tema de constantes conflitos. Recentemente a LAN reclamou de ter de suspender rotas frequentes na Argentina por falta de autorização do governo de Cristina Kirchner.
Nem a crise no país vizinho e nem tampouco a cobrança de impostos extras para voos internacionais, a partir da Argentina, afetaram o movimento de passageiros argentinos para o Brasil e vice-versa, diz Kakinoff. "É um mercado estratégico", diz.
O balanço da Gol relativo ao terceiro trimestre será divulgado em 11 de novembro. Somente então será conhecido o impacto que a volatilidade do dólar em período pré-eleitoral provocou num setor em que 60% dos custos são em moeda americana.
Por enquanto, Kakinoff limita-se a comentar que o fluxo de passageiros de julho a setembro caiu em relação ao atípico trimestre da Copa do Mundo, mas cresceu 5% na comparação com o terceiro trimestre de 2013.
Kakinoff viajou terça-feira de São Paulo a Buenos Aires em um avião da Aerolíneas, para regressar ontem num voo da Gol. "Daqui para a frente a cor das aeronaves será a única diferença que o passageiro vai notar", diz.

Projeto em Guarujá atrai quatro grupos privados


Fernanda Pires

Pelo menos quatro grupos estão interessados na construção e exploração do aeroporto civil de Guarujá (SP), que deverá ser licitado no primeiro semestre de 2015, com dois anos de atraso sobre o cronograma original. Conforme o Valor apurou, um deles é a Libra Aeroportos, do grupo Libra, que apresentou uma sugestão de modelo de concessão. A empresa já opera dois ativos: o aeroporto internacional de Cabo Frio e a aeroporto de Angra dos Reis (RJ). Entre os demais interessados, há empresas estrangeiras de construção e operação de aeroportos.
"Prefiro manter os nomes em sigilo. Estamos entregando as últimas versões de minutas do edital e do contrato até o fim de outubro à Secretaria de Aviação Civil [SAC]", disse a prefeita de Guarujá, Maria Antonieta Brito (PMDB).
O município poderá ou não incorporar, parcial ou totalmente, as sugestões de modelos de concessão apresentados pela iniciativa privada para a construção e exploração do empreendimento. O vencedor da licitação ressarcirá quem contratou os estudos de viabilidade técnica e econômica que subsidiaram o modelo de concessão.
Prestes a bater o martelo sobre esse modelo, a Prefeitura adiantou que ele será diferente do originalmente pensado, devido à perspectiva de aumento da demanda em ritmo mais acelerado. A movimentação de 1 milhão de passageiros/ano deverá ser alcançada entre o 5º e 8º ano de operação do aeroporto e não mais no 10º, conforme o projeto inicial. A estrutura também será maior, consequentemente, o investimento saltará dos originais R$ 80 milhões para aproximadamente R$ 150 milhões.
Além do novo cenário de exploração de petróleo e gás, a perspectiva de aumento do turismo provocou a revisão dos números. "Estamos buscando dar robustez ao aeroporto para torná-lo mais competitivo", disse Maria Antonieta. A ideia é que o prazo contratual seja de 30 anos com possibilidade de renovação.
O aeroporto será construído em um terreno de 275 mil metros quadrados cedido à Prefeitura pela Força Aérea Brasileira (FAB), onde funciona um aeródromo de uso militar - foi nele que o avião em que morreu o candidato Eduardo Campos (PSB) tentou aterrissar antes de arremeter, em agosto. E há possibilidade de que mais área seja, futuramente, incorporada para expansão do negócio.
O terminal, por exemplo, que originalmente ocuparia 5 mil m2, será ampliado. A Prefeitura ainda não revela em quanto. Num segundo momento, a pista do aeródromo, que hoje tem 1.390 metros, receberá mais 200 metros, passando a contar com 1.600 metros de extensão. O edital irá prever investimentos em navegabilidade. Sobre as supostas dificuldades em aterrissar e decolar no aeródromo em dias de mau tempo, Maria Antonieta diz que os investimentos em tecnologia irão garantir a modernização da operação.
Uma vez que a SAC aprovar o plano de exploração aeroportuária enviado pela Prefeitura, pode ser aberta a licitação. A meta do município é licitar a construção e exploração do aeroporto no primeiro semestre de 2015. Em 2012, quando recebeu da FAB a cessão da área, a Prefeitura estimava abrir a licitação em 2013 para ter o aeroporto pronto para a Copa do Mundo. "Esse era o melhor dos mundos, mas a outorga não saiu. Sonhamos com a outorga em 2012 e isso não aconteceu", explica Maria Antonieta. A administração da área para implantação do aeroporto civil metropolitano de Guarujá foi repassada pelo governo ao município em dezembro de 2013 e, na sequência, a Prefeitura deu início aos estudos ambientais (EIA-Rima) necessários à implantação do empreendimento.

Carteira da Embraer soma US$ 22,1 bi no 3º trimestre


Daniela Meibak E Virgínia Silveira

A carteira de pedidos firmes a entregar da Embraer chegou ao fim do terceiro trimestre em US$ 22,1 bilhões, o maior patamar da história da empresa. O avanço na comparação com o segundo trimestre foi de 22,1%.
A carteira, segundo a companhia, foi impulsionada principalmente pela assinatura do contrato do KC-390 e pelo pedido firme de 50 jatos E175 da Republic Airways, operadora com a maior frota de jatos do mundo.
Nos meses de julho, agosto e setembro, a Embraer entregou 19 jatos para o mercado de aviação comercial e 15 para o de aviação executiva, totalizando 34 aeronaves no período. Foram 16 jatos do modelo E175, 2 do tipo E190 e 1 avião E195, dentre os comerciais.
A empresa destaca que as aeronaves para a Republic, cujas entregas estão programadas para começar no terceiro trimestre de 2015 vão até 2017, serão operadas pela United Airlines com a marca United Express.
Outro destaque do trimestre foi o pedido firme de 15 jatos, compreendendo os modelos E170 e E190, assinado com a Japan Airlines (JAL). As entregas das novas unidades para a JAL estão previstas para começar em 2015.
O volume de entregas ficou abaixo da previsão feita pelo BTG Pactual, que esperava a entrega de 24 jatos comerciais e 17 executivos. O banco também comentou, em relatório, que o volume entregue foi menor que as 44 unidades despachadas no mesmo período do ano passado, sendo 19 jatos comerciais e 25 executivos.
O BTG Pactual prevê resultados relativamente fracos no balanço do terceiro trimestre, que será divulgado no dia 6 de novembro, refletindo um mix mais pobre tanto em aviação comercial como na executiva, com margem operacional menor, de 5,9%.
Apesar das entregas mais fracas no terceiro trimestre, o banco acredita que neste trimestre a companhia apresentará uma forte recuperação, similar a de 2013. "Continuamos confiantes de que a empresa vai cumprir suas projeções para o ano, e que os fundamentos positivos para a companhia continuam presentes", afirmam os analistas Renato Mimica, Samuel Alves e João Salgado, no relatório.
O BTG mantém a recomendação de compra para as ações devido à diversidade nas vendas da Embraer e ao cenário de melhoria para a aviação executiva. O Plano de Aviação Regional no Brasil também representa possibilidades de crescimento para a companhia, segundo os analistas.

Prejuízo das aéreas "é grave"


Daniel Rittner

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, qualificou como "grave" o prejuízo de R$ 2,4 bilhões registrado pelas empresas aéreas no ano passado. "Não existe solidez sem bons resultados", disse o ministro, ao divulgar o anuário do setor aéreo de 2013.
Sobre soluções para questões tributárias, "não dá mais para procrastinar", disse o ministro, que deu como exemplo o peso do ICMS sobre o querosene de aviação. Classificou como "exorbitante" a alíquota de 25% praticada pelo Estado de São Paulo. "Isso desequilibra o resultado das empresas e onera os passageiros. Espero que, com o resultado das eleições, haja um ambiente menos hostil para tratar essas questões".
O ministro lembrou que o Distrito Federal, ao reduzir de 25% para 12% o ICMS sobre o combustível, observou uma disparada no número de voos domésticos nos últimos dois anos. "O aeroporto de Brasília se tornou o segundo maior do país", disse.
Os voos domésticos devem ter um crescimento de 6% em 2014, conforme projeções feitas ontem pelo presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys. Até agosto, houve uma expansão de 5,7% na quantidade de passageiros transportados por quilômetro (RPK), principal indicador do setor aéreo. Na década passada, o crescimento havia sido de dois dígitos quase todos os anos.
Ao divulgar o anuário de 2013, a Anac mostrou dados dos últimos dez anos. Os preços das passagens aéreas, por exemplo, tiveram queda de 48% durante esse período. Mais da metade dos bilhetes vendidos no ano passado, segundo a agência, custou menos de R$ 300.

Jato japonês que desafia aviões da Embraer está quase pronto


Eric Pfanner

Num prédio onde trabalharam os projetistas do caça Zero na era da Segunda Guerra Mundial, engenheiros estão hoje desenvolvendo um novo projeto: o primeiro avião comercial japonês em meio século.
A Mitsubishi Aircraft Corp. deve exibir a nova aeronave pela primeira vez no sábado, após uma série de atrasos. A empresa convidou ministros e parceiros comerciais para o lançamento, em Nagoya, do Mitsubishi Regional Jet, num sinal do status quase nacional do projeto no Japão.
“Muita gente tem perguntado: ‘Quando seu avião vai ficar pronto?’”, disse o presidente da empresa, Teruaki Kawai, numa entrevista ao The Wall Street Journal ontem. “Agora o avião já está quase pronto para voar.”
O primeiro teste de voo do avião, que será oferecido inicialmente em versões com 76 ou 88 assentos, está previsto para o segundo trimestre de 2015, com as entregas começando em 2017. Mas o projeto, que gerou modestas 375 encomendas e opções de compra, enfrenta uma concorrência internacional crescente antes mesmo de ser concluído.
Kawai diz que a empresa, que é controlada pela Mitsubishi Heavy Industries Ltd. , pretende, nos próximos 20 anos, obter uma participação de 50% do mercado global de jatos regionais — que são usados para voos de curta distância e transportam normalmente de 70 a 100 passageiros. A empresa prevê que vai vender mais de 5 mil desses aviões no mundo todo durante o período. 
Rob Morris, que dirige a consultoria Ascend Flightglobal Consultancy, em Londres, estima que, apesar do início lento, a Mitsubishi vai responder por 22%, ou US$ 28 bilhões, dos quase 4.000 jatos regionais que devem ser vendidos no mundo até 2033. Isso colocaria a Mitsubishi em segundo lugar no mercado, atrás apenas da Embraer SA, com 61%, segundo as previsões da Ascend.
O setor de aviões regionais há muito é dominado pela Embraer e pela canadense Bombardier Inc., a exemplo do duopólio no mercado de aviões maiores, dividido pela Boeing Co. e pelo Airbus Group NV. A Bombardier vem perdendo terreno no segmento regional ao investir no desenvolvimento de um novo avião de maior porte para concorrer com o Boeing 737 e o Airbus A319.
O jato da Mitsubishi não é o único estreante no setor. A russa Sukhoi Co. fabrica um avião regional e a Commercial Aircraft Corp., da China, está desenvolvendo um. Mas o Super Jet 100, da Sukhoi, sofreu um revés quando um voo de demonstração caiu na Indonésia, há dois anos, enquanto o ARJ21 chinês ainda tem que ser certificado pelas autoridades aeronáuticas da China, apesar de ter realizado um voo inaugural em 2008.
A Mitsubishi está promovendo seu avião como menos poluente e mais silencioso e confortável que os jatos regionais existentes, graças em parte aos novos motores da Pratt & Whitney, unidade da United Technologies Corp. , que são 20% mais econômicos que aviões similares, segundo a Mitsubishi. A fabricante afirma ainda que seu design, que coloca o compartimento de bagagem na traseira da fuselagem, em vez de embaixo dos assentos, permitirá maior espaço interno que outros aviões regionais, que obrigam os passageiros mais altos a abaixar a cabeça.
Morris diz que o espaço extra e a eficiência de combustível, combinado com o novo design do avião, dará competitividade à Mitsubishi. “Existe uma oportunidade real de mercado aqui.”
A Embraer e a Bombardier estão contando com a modernização de seus aviões regionais existentes, que também, segundo elas, reduzirão o consumo de combustível e os custos operacionais. A Embraer planeja usar os mesmos motores da Pratt & Whitney em novas versões de sua linha de jatos E-Jet.
“Nesse segmento, tudo é uma questão de economia — junto, claro, com confiabilidade e serviço”, diz Andy Solem, diretor de vendas para China e Ásia-Oceania da divisão de aviões comerciais da Bombardier. A Embraer afirmou, num comunicado, que sua longa experiência com aviões regionais dará a ela uma vantagem sobre o novato japonês. A brasileira citou ainda sua “força no suporte ao cliente”.
Os aviões da Mitsubishi custam entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões, comparáveis aos concorrentes, dizem analistas. Entre os clientes que fizeram um compromisso firme com a Mitsubishi estão a japonesa All Nippon Airways e a americana SkyWest, assim como a Air Mandalay Ltd., de Mianmar. A recuperada Eastern Air Lines Group Inc., dos EUA, também fez pedidos e, em agosto, a Japan Airlines Co. (JAL) assinou uma carta de intenções para comprar até 32 jatos.
“Esperamos apoiar o nascimento de um avião de passageiros japonês que consiga se impor no mundo”, diz Jian Yang, porta-voz da JAL.
No mesmo dia de agosto, contudo, a JAL também informou que encomendaria mais aviões regionais da Embraer. A Embraer afirma que já possui 590 pedidos para a próxima geração de seus aviões regionais, ainda que eles só devam entrar em operação em 2018 ou depois.
A demora nos pedidos “é normal”, diz Kawai, “porque nosso avião ainda nem voou”.
O último avião comercial japonês foi o YS-11, movido a hélice, que voou pela primeira vez em 1962. A Honda Motor Co. está desenvolvendo um jato executivo de quatro a seis passageiros para ser vendido em 2015.
A Mitsubishi Aircraft investiu quase US$ 1,8 bilhão para desenvolver o novo avião. Os acionistas incluem a Toyota Motor Corp. e o Banco de Desenvolvimento do Japão. O governo ajudou nas pesquisas e testes, mas não financeiramente, diz Kawai.
“Acreditamos que o sucesso da empreitada tem um grande significado para a industrialização japonesa”, afirmou a Toyota num comunicado.
Kawai concorda. “Por muito tempo, o Japão vem tendo sucesso em setores como o de automóveis”, diz. “Isso deve durar, mas precisamos encontrar novos setores. A produção de aviões pode ser um deles.”

PORTAL BRASIL


Militares da FAB que vão para o Haiti recebem o gorro azul

Símbolo que identifica os militares envolvidos em missões de paz no exterior foi entregue na fase final de preparação

Os militares da Força Aérea Brasileira que integrarão o 21º contingente brasileiro na missão de Paz da ONU para estabilização do Haiti (MINUSTAH) receberam o gorro azul. O símbolo da ONU identifica os militares envolvidos em missões de paz no exterior foi entregue na fase final do período de preparação. A cerimônia foi realizada na sexta-feira (10) pelo Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Canoas (BINFAE-CO).
Os militares que integram o contingente são da Guarnição de Aeronáutica de Canoas (RS). Eles receberam o gorro dos familiares. Após a solenidade os militares e as famílias assistiram a uma palestra sobre a missão de paz de Haiti.
Até o embarque para Porto Príncipe, agendado para a segunda quinzena de novembro, o pelotão mantem-se concentrado em Santa Maria (RS), onde faz exercícios avançados.

Força Aérea Brasileira apresenta projeto de nanossatélite

Visitantes da Semana Nacional de C&T podem conferir outros projetos de defesa e espaço, além de participar de oficinas e pilotar virtualmente aeronave Gripen-NG

O destaque da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília, é o projeto ItaSat-1, que consiste no desenvolvimento de um nanossatélite com dimensões aproximadas de 7 centímetros cúbicos e peso inferior a 8 quilogramas.
Após a certificação, os pequenos satélites poderão ser utilizados para embarcar cargas úteis destinadas a missões estratégicas, como por exemplo, sistemas de comunicações seguros e de imageamentos.
A equipe do projeto, composta por dez alunos de graduação e pós-graduação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), prevê o primeiro lançamento experimental no segundo semestre de 2015. Esse lançamento tem por finalidade a obtenção de certificação da estrutura e do subsistema do modelo de voo.
Os componentes do satélite estão em exposição no estande da FAB, bem como outros projetos de defesa e espaço, a exemplo de sistemas de propulsão hipersônica, maquetes de mísseis, foguetes e do Veículo Lançador de Satélites (VLS).
Como outubro também é o mês das crianças, a FAB também realiza oficinas de arte usando como matérias-primas objetos considerados lixo eletrônico e sucatas. Os interessados por aviação têm a oportunidade de pilotar uma aeronave Gripen-NG em voo virtual de reabastecimento (Revo), em operação conjunta com um avião modelo KC-390.

AGÊNCIA BRASIL


Transporte aéreo no país cresce e atinge novo recorde


Ivan Richard – Repórter Da Agência Brasil

O número de passageiros de avião no Brasil em 2013 atingiu recorde histórico, com 109,2 milhões de pessoas. Os dados fazem parte do Anuário do Transporte Aéreo de 2013 e foram divulgados hoje (15) pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys. O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco também participou da cerimônia.

Do total de ususários, segundo a Anac, 90 milhões foram passageiros em voos domésticos e 19,2 milhões em voos internacionais.

A publicação destaca que o Brasil vem registrando, desde 2011, mais de um milhão de voos por ano, o que representa aumento de 81% em relação há dez anos.

No ano passado, a demanda por voos domésticos cresceu 13% em relação a 2012. Quanto à demanda por voos internacionais, o crescimento foi 8,4%.

Segundo avaliação da Anac, em 2013 o transporte aéreo se tornou o principal meio de transporte dos brasileiros em viagens interestaduais, com distância superior a 75 quilômetros. A taxa de passageiros domésticos por 100 habitantes no período foi a maior dos últimos dez anos, com crescimento de 1,56% na última década.

Anac propõe flexibilização de regras em aeroportos na Amazônia Legal


Ivan Richard

A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) encaminhou proposta de medida provisória (MP) para análise da Casa Civil propondo que a Agência Nacional de Avião Civil (Anac) flexibilize algumas regras de operação de aeroportos localizados na Amazônia Legal. Com objetivo de viabilizar voos comerciais para pequenos aeroportos da região, que atualmente não podem operar esse tipo de voo, a proposta reduz, entre outros pontos, alguns itens de segurança obrigatórios.
Para o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o objetivo da MP é melhorar a qualidade de vida de populações isoladas, para as quais o transporte aéreo é a alternativa mais viável de locomoção, e atender a dispositivos do Plano Nacional de Outorgas que obrigam a União a assumir a operação de aeroportos na Amazônia Legal, caso estados e municípios ali situados não o façam.
“Por diversas situações, o avião é essencial até para a sobrevivência de algumas populações localizadas na Amazônia Legal”, afirmou Moreira Franco, ao divulgar o Anuário do Transporte Aéreo 2013, em Brasília. Segundo o ministro, com a MP, que ainda ser enviada ao Congresso Nacional, a Anac poderá elaborar "um ranking de operação" para os aeroportos, levando em consideração a complexidade de cada um.
“Com isso, a Anac poderá fazer um ranqueamento dos aeroportos, classificá-los de acordo com a complexidade tecnológica. Hoje, a Anac tem regras que são aplicadas [da mesma forma] a todos os aeroportos, dos mais sofisticados aos mais simples. E isso não serve ao país”, disse o ministro.
Para Moreira Franco, a redução das exigências de segurança, como a presença de um caminhão de combate a incêndio – hoje obrigatório nos aeroportos autorizados a fazer pouso e decolagem de voos comerciais - não afetará a segurança aeronáutica. “Todos nós temos uma preocupação muito cuidadosa, séria e responsável em relação à segurança de voo. Agora, não podemos tratar desiguais [aeroportos pequenos] como iguais [grandes aeroportos]. Evidentemente, as regras de segurança para um aeroporto do tamanho do de Guarulhos [em São Paulo], com o volume de operações dele, não é a mesma que a de um que tem dois ou três voos por dia”, argumentou o ministro.
Além das regras de operação dos aeroportos, a MP tratará de temas ligados à preparação de pilotos e à desburocratização para emissão de licenças. “Temos que começar a facilitar a vida dos nossos pilotos, da aviação geral, da agrícola. Temos a segunda frota de aviões agrícolas do mundo, e esses pilotos estão distantes dos centros de decisão. As regras de tramitação burocrática, os papéis, o reconhecimento de habilitação terão que estimular a aviação, facilitar a criação e organização de empresas [do setor]”, acrescentou Moreira Franco.

JORNAL O POVO (CE)


Imigrante com suspeita de Ebola é liberado e já pode voltar ao Paraná

Souleyname Bah recebeu alta na segunda-feira. O africano ficou sabendo de casos de racismo e quis preservar sua identidade evitando a imprensa

O imigrante da República da Guiné, Souleyname Bah, de 47 anos, que passou a semana internado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), no Rio de Janeiro, com a suspeita de contaminação pelo vírus ebola, já está liberado para o retorno a Cascavel, no Paraná. Foi o que informou ontem a equipe médica que atendeu o paciente.
Bah recebeu alta às 16h30min de segunda-feira, depois do resultado negativo do segundo exame para o vírus. Ele foi retirado da área de isolamento, mas continuou no INI, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para outros testes. Foi descartada a possibilidade de o imigrante estar com alguma outra doença infecciosa e, portanto, ele já está liberado para deixar o local.
O transporte de Bah será decidido pelo Ministério da Saúde. De acordo com o infectologista José Cerbino Neto, vice-presidente do INI e que tratou pessoalmente de Bah, o imigrante pediu privacidade e evitou conversar para a imprensa. O africano ficou sabendo pela televisão da ocorrência de casos de racismo e quis preservar sua identidade, declarou Cerbino Neto.
Caberá ao Ministério da Saúde informar se o homem volta a Cascavel em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) ou em um voo comercial. De acordo com Cerbino, durante o período no INI, Bah manteve contato por telefone com amigos no Paraná.
“Com a confirmação de que não é ebola ou outra doença infecciosa, não há mais necessidade de ele estar internado. Do ponto de vista clínico, ele pode sair hoje. Ontem (segunda-feira) mesmo, após o segundo resultado negativo, já entramos na área em que ele estava sem as roupas de proteção. Ele nos olhou aliviado e repetiu que sabia que não estava com a doença”, declarou Cerbino, numa entrevista coletiva à imprensa na sede da Fiocruz, na Zona Norte do Rio.
Avaliação geral
De acordo com Cerbino, a Fiocruz fará amanhã uma avaliação geral de como funcionou o trabalho de isolamento do paciente. Segundo o vice-presidente da Fiocruz, Valcler Rangel, a avaliação inicial foi positiva.
“Conseguimos dar uma resposta rápida em um contexto de emergência pública a nível mundial. O resultado negativo nos dá tranquilidade, mas também nos mantém em alerta. Estamos organizados e no caminho certo”, acrescentou.
O INI conta com dois leitos na área de isolamento. Contudo, de acordo com Cerbino, no caso de uma eventual epidemia no País, a unidade tem condição de usar todos os seus 32 leitos para atender pacientes com suspeita do vírus. Os 70 funcionários do hospital, disse, estão treinados para lidar com casos da doença. (da agência Folhapress)
OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BRAGANÇA (SP)


Defesa – Militares Brasileiros que vão integrar missão da ONU no Líbano recebem orientações no Ministério da Defesa

No decorrer desta semana, dez militares da Marinha que irão compor a Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) participam, no Ministério da Defesa, de aulas preparatórias para o 9° Contingente Brasileiro no Líbano. O objetivo é aprimorar o debate fortalecendo as trocas de experiências da missão.
Desde 2011, o Brasil está no comando dessa missão de paz da ONU, criada para patrulhar a costa libanesa, prevenindo o contrabando de armas no litoral mediterrâneo e colaborando com o treinamento da Marinha do país árabe.
Os oficiais que estão em preparação em Brasília assumem a missão em fevereiro de 2015, quando acontece a troca dos navios-capitania Fragata Constituição (F42) para a Fragata União (F45). Todos eles são voluntários e passam por processos preparatórios, avaliações psicológicas e exames médicos antes de seguirem rumo à missão.
O oficial que irá assumir o comando da F45, capitão-de-fragata Guilherme Lopes Malafaia, afirma que a tripulação está motivada e ressalta que vários deles já passaram por experiências dessa natureza.
“Já é a terceira vez que o navio está indo para esta missão de paz e cerca de 40% desta tripulação não é nova neste tipo de comissão”, explica Malafaia.
Na aula inaugural proferida aos militares dessa missão, o coronel Lara Rocha, coordenador da Subchefia de Operações de Paz, falou sobre a estrutura e sobre o funcionamento da missão permanente do Brasil na ONU. O objetivo foi apresentar os interesses nacionais e as estratégias para intensificar a participação em ações humanitárias, de paz e de segurança internacionais.
Além disso, foram expostos aos militares do Estado-Maior da Força Tarefa e da tripulação do navio a situação atual no Líbano, suas projeções futuras e os objetivos da política externa brasileira naquele país.
O relato sobre o panorama político e econômico e sobre as relações do Líbano com o Brasil ficou a cargo do conselheiro e chefe da Divisão de Oriente Médio I, do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Eduardo Uziel. O conselheiro explicou aos futuros membros da missão que a relação entre os dois países está cada vez mais frequente. “Há um interesse crescente pelo Brasil no Líbano e a nossa presença pela UNIFIL neste país tem contribuído para isso”, acrescentou.
O conselheiro citou como exemplo desta cooperação as relações bilaterais entre as escolas militares do Brasil e do Líbano, fortalecidas por meio de bolsas gratuitas oferecidas pela Escola Naval Brasileira, que atualmente conta com cinco militares libaneses estudando no Brasil. De acordo com ele, hoje, existem cerca de dez mil brasileiros morando no Líbano (em Beirute e no Vale do Beqaa) e, no Brasil, a comunidade libanesa é de aproximadamente sete milhões de pessoas.
O chefe de Operações Conjuntas (CHOC) do Ministério da Defesa, almirante Ademir Sobrinho, juntamente com autoridades do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas participaram da abertura das aulas e deram as boas vindas à futura tripulação do navio.
As apresentações fazem parte da Reunião do Comando e Estado-Maior do 9° Contingente Brasileiro no Líbano, que termina na próxima sexta (17).

PORTAL MERCADO E EVENTOS


Samantha Chuva

Azul recebe 26 slots diários para operar no aeroporto de Congonhas

A Azul ganha espaço em um dos mais importantes e movimentados aeroportos do país: Congonhas. Com definição da redistribuição dos horários para pousos e decolagens anunciada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa terá 26 slots, o equivalente a 13 pousos e 13 decolagens todos os dias no aeródromo paulistano e pretende oferecer ligações diretas para Belo Horizonte (Confins) – segundo maior hub da Azul –, Curitiba e Porto Alegre a partir de 1º de novembro. Tanto a data de início quanto os horários dos voos deverão ser aprovados pela agência reguladora.

Uma das principais apostas da companhia para marcar e fortalecer sua presença em Congonhas está nas conexões: a ideia é oferecer mais de 50 opções de destinos. “Esse é um importante marco para a indústria brasileira, assim como para a Embraer. Usaremos a força de nossa malha, que atende a mais de 100 cidades em todo país, e nossa presença regional, para criar ligações que hoje não existem e, com isso, oferecer mais possibilidades aos clientes que desejam ir do interior para a capital”, explica Antonoaldo Neves, presidente da Azul. “Com esse diferencial, será possível, por exemplo, ir e voltar de Pelotas (RS), Uberaba (MG) e Cascavel (PR) no mesmo dia. Ainda, haverá conexões para cidades como: Carajás, Ipatinga, Manaus, Vitória da Conquista e outras. Seremos a única empresa a oferecer tantas opções de conexão a partir de Congonhas”, completa Neves.

As operações deverão ser realizadas com as aeronaves Embraer 195, que contam com televisão ao vivo, poltronas dispostas duas a duas com mais espaço para as pernas e um completo serviço de bordo, sem custo adicional. Ainda, em Congonhas, os clientes da Azul contam com ônibus executivos gratuitos que ligam o aeroporto a Viracopos e ao terminal de Guarulhos.

Com a entrada da Azul em Congonhas, os principais aeroportos das cidades de São Paulo e Campinas passam a contar com os serviços da Azul. A partir do aeroporto de Guarulhos, a companhia oferece mais de 50 voos diários para 15 destinos de forma direta. Já no aeroporto de Viracopos, são aproximadamente 170 decolagens, todos os dias, para mais de 50 cidades sem escalas ou conexões.

A Azul enviou à Anac os horários desejados para sua operação em Congonhas. Tão logo sejam aprovados, a companhia iniciará a venda de passagens.



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