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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/09/2014

Satélite sino-brasileiro CBERS-4 pronto para ser colocado em órbita ...




O programa de lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-4 pode iniciar-se, anunciou sábado em Pequim o coordenador do Segmento Espacial, o brasileiro António Carlos de Oliveira Júnior. O satélite é o quinto desenvolvido ao abrigo de um acordo de cooperação entre o Brasil e a China, tendo a revisão final do projecto, etapa importante que antecede o seu lançamento, sido realizada no passado dia 18 de Setembro corrente ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Após 13 dias na UTI, morre piloto de avião que caiu em cidade de MT

Ele teve hemorragia interna e passou por duas cirurgias. Queda de aeronave matou produtor rural em Tangará da Serra.

O piloto Reginaldo Souza havia sobrevivido à queda e foi internado com hemorragia interna. O hospital informou ao G1, que o piloto morreu devido complicações internas e depois de sofrer uma parada cardíaca. Ele teria tido uma hemorragia nesta madrugada e não resistiu. Ainda segundo a unidade médica, Reginaldo passou por duas cirurgias no pâncreas e teve infecção pulmonar.
Familiares da vítima informaram que o velório será neste domingo e o enterro está previsto para a manhã desta segunda-feira (22), no Cemitério Jardim da Paz, em Tangará da Serra, distante 242 km de Cuiabá. Técnicos da Aeronáutica recolheram os destroços do avião monomotor modelo Cessna que transportava o empresário e produtor rural Sérgio Varnier, que morreu carbonizado, e o filho Ernesto Varnier, que chegou a ser encaminhado para o hospital e liberado três dias depois. As causas do acidente ainda não foram divulgadas.
Restos do avião foram levados para um local indicado pela família e vão ficar guardados até o final da investigação. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava apta para operar. Segundo o órgão nacional, tanto a manutenção quanto os documentos necessários para o uso estavam atualizados e regularizados. Conforme a família, o monomotor foi comprado pelo empresário há seis meses.
Testemunhas viram o avião rodando e caindo de bico no chão, pegando fogo logo em seguida. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a esposa de Sérgio estava no aeroporto aguardando a chegada do marido e do filho. Ela presenciou o acidente e ainda teria ajudado a resgatar a família, porém, conseguiu apenas retirar Ernesto de dentro do avião.

Mães de desaparecidos esperam por DNA de mais de 200 ossadas no Rio

Polícia diz que fará novos exames a partir de segunda-feira (22). CPI na Câmara dos Deputados indica cemitérios clandestinos no Rio.

Entre 2000 e 2009, 213 ossadas foram encontradas no Rio de Janeiro. Os dados da CPI de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados, concluída em junho de 2014, deixam mães e parentes de crianças desaparecidas à espera de novas informações. Em meio ao clamor por notícias, a Polícia Civil inaugura nesta segunda-feira (22) a Delegacia de Paradeiro de Desaparecidos, ampliando a seção de Desaparecidos, que já funcionava na Delegacia de Homicídios da capital. Entre as primeiras ações, está prevista a realização de exames para comparar ossos achados com material genético de familiares.
Quatro mães conversaram com o G1 sobre suas histórias. Com casos de filhas desaparecidas entre 2001 e 2010, elas receberam a confirmação da titular da nova delegacia, Elen Souto, de que serão chamadas ainda nesta semana para testes de DNA. O objetivo é descobrir se a busca pelo paradeiro das filhas terá um final. Entre os locais onde ossadas foram encontradas, segundo a CPI, estão um terreno da Aeronáutica na Avenida Brasil e um cemitério clandestino em Manguinhos, na Zona Norte da Cidade.

Raquel Gonçalves Cordeiro da Silva, de 43 anos, mãe de Larissa Gonçalves Santos, sequestrada no dia 31 de janeiro de 2008 aos 11 anos de idade, espera que a nova delegacia consiga trazer uma solução para o caso. A filha foi sequestada dentro de casa na Barreira do Vasco, em São Cristóvão. O sequestrador de Larissa, o oficial da Marinha Fernando Marinho de Melo, de 57 anos, foi preso em janeiro de 2014, condenado a sete anos de prisão, que está cumprindo em Bangu 8. Ele é apontado como o responsável pelo desaparecimento de várias crianças nos últimos anos para exploração sexual.
Mesmo com o sequestrador preso, Raquel se angustia em pensar o que pode ter acontecido com a filha. “Uma coisa é você saber que morreu, não tem volta. Outra é não ter certeza de nada. Você cria seus filhos, faz planos para eles, e de repente para para pensar que ela virou um monte de ossos enterrados na lama. E como o sequestrador não diz onde o corpo está?”, questiona.
Raquel espera que os exames de DNA comprovem que uma das ossadas analisadas pela nova delegacia seja de Larissa. “Se for isso mesmo, ele também será julgado por homicídio”, explica. “Tenho 43 anos, mas me sinto como se tivesse com 100 anos de idade quando penso nisso. Tenho que tomar remédios há 3 anos, meu filho não faz nada sozinho, minha família ficou destruída. É assim que eu posso resumir minha vida desde então”, conta, abatida.
Há a suspeita de que Fernando Marinho de Melo também seja o responsável pelo desaparecimento de Thaís de Lima Barros, que tinha 9 anos quando foi raptada da porta da casa de um parente, onde estava com um primo, em 22 de dezembro de 2002, na Vila Kennedy, em Campo Grande, na Zona Oeste. Segundo testemunhas, um homem foi visto atrás de uma árvore próxima ao local, pouco antes de Thaís desaparecer. Quando a menina e o primo entraram em casa, o homem fez o mesmo e a raptou.
“Quando eu cheguei, ela já tinha sido levada. Muita gente que eu nunca tinha visto estava andando pelo bairro com uma foto da minha filha, e aí eu comecei a ficar preocupada. Eu e meu marido começamos a procurar, fizemos um registro na 34ª DP, mas pouco foi feito depois disso”, relata a mãe, que desde 2005 espera para fazer um exame de DNA. “Preciso saber o que houve com a minha filha, de qualquer forma.”
Traumas

A busca por notícias de um filho desaparecido pode causar sérios danos psicológicos a quem passa por isso. Ingrid Vanessa Cunha Pitanga, de 10 anos, estava levando o primo para a escola localizada na Rua Nilópolis, em Realengo, na Zona Norte do Rio, na manhã do dia 6 de setembro de 2001. A mãe, Elisangela Cunha Germano, contou que estava fazendo serviços de manicure para uma cliente idosa e que encontraria a filha perto do colégio. Quando não a viu, a primeira coisa que pensou foi que ela teria se acidentado e sido encaminhada para o Hospital Albert Schweitzer, no mesmo bairro.
“Ela não era de sumir, não era de fazer isso. Fui até o hospital, mas lá ela não estava. A ficha só caiu mesmo à noite, e a família inteira chorou. O pior é que ninguém viu nada”, conta a mãe, que não teve outros filhos depois dessa situação.
Após um surto, em 2008, seu psiquiatra pediu sua aposentadoria em 2009. Ela se mantém sã atualmente à base de calmantes e antidepressivos. O pior medo é que o fato se repita com outras crianças. “São 13 anos que espero por um novo exame, por notícias. E soube no último ano de pelo menos três casos. Não quero nunca que outras pessoas passem pelo que eu passei.”
Ainda na Zona Norte, em 2010, foi a vez de Lenivanda Souza ser surpreendida pelo desaparecimento da filha Gisela Andrade de Jesus, que tinha 8 anos. Estudante da Escola Municipal Bahia, na Avenida Brasil, Gisela estava saindo do colégio no início da tarde do dia 25 de fevereiro. Parou em um posto de gasolina para beber água, como sempre fazia após as aulas. Pouco depois das 13h, no entanto, desapareceu.
Cemitérios clandestinos
Lenivanda voltava do hospital, onde esperava grávida por um exame. Quando chegou em casa e soube do que acontecera, passou mal. Mesmo procurando exaustivamente nas favelas do da Maré, onde morava, nunca se viu rastros de Gisela. Uma denúncia em novembro de 2013, no entanto, chamou a atenção dela e de outras mães de desaparecidos.
“Soubemos que havia uma denúncia de cemitério clandestino no Fundão, com várias ossadas. Já sabíamos que haviam recolhido ossadas em um terreno na Avenida Brasil, mas essa denúncia nova fez com que pedíssemos mais uma vez por DNA. Vamos ver se agora sai. Eu creio que minha filha possa estar viva, mas não custa tentar fazer o exame”, diz, entre a angústia e a esperança.
A Polícia Civil afirma que foi até o Fundão para verificar a denúncia de um cemitério clandestino, mas que nada encontrou.
Apesar da síndrome do pânico adquirida após o sequestro e os três anos tomando remédios controlados, Lenivanda segue a vida. O que lhe dá forças é o filho Gabriel, de 4 anos, gerado em meio ao drama do desaparecimento. “Ele que leva luz para a minha vida. Deus tirou ela da minha vida, mas me deu ele”, conta ela.
Pedidos da comissão

O texto da CPI, presidida pela deputada Erica Kokay (PT) e com a deputada Liliam Sá (PR) como relatora, pede melhorias para o assunto no Rio de Janeiro. Segundo o relatório final, o Rio possui um déficit de 48 conselhos tutelares. De acordo com o Conselho Nacional de Direitos da Criança e Adolescente (Conanda), a recomendação é de um Conselho Tutelar para cada 100 mil habitantes. A decisão de fazer exames de DNA em ossadas encontradas entre 2000 e 2009 foi feita após sugestão da CPI.
O relatório afirma ainda que é necessário criar Varas da Infância e Juventude especializadas em crimes contra crianças e adolescentes, “visto que as existentes não estão dando conta de todos os processos, o que causa lentidão na tramitação e em consequência a impunidade”.

Sobrevivente de acidente com avião em Curitiba recebe alta do hospital

Acidente aconteceu no dia 30 de agosto, no bairro Bacacheri. Avião tinha acabado de decolar a atingiu uma residência; 3 morreram.

Adriana Justi

ImagemO sobrevivente do acidente com um monomotor modelo Cessna 177, que caiu em Curitiba no dia 30 de agosto, Hélio Correa, de 33 anos, recebeu alta do Hospital do Trabalhador na tarde deste sábado (20). Ele ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 19 dias e passou por duas cirurgias. A aeronave era de Londrina e caiu sobre uma casa logo após ter decolado do Aeroporto do Bacacheri. O avião caiu em cima de uma casa e explodiu em seguida.
Conforme a mãe de Hélio, Clara Correa, o empresário é de Pernambuco e se recupera bem. Até a manhã deste domingo (21), ele estava instalado em uma casa em Curitiba. Outros três ocupantes – o piloto, o copiloto e um passageiro – morreram no acidente. Hélio também era passageiro do avião. Nenhum dos moradores da residência ficou ferido.
O responsável pelas investigações, major Eduardo Michelin, do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), relatou que, como o modelo Cessna não possui caixa preta, algumas peças do avião e também alguns documentos recolhidos no local do acidente estão sendo analisados pelos peritos da Aeronáutica. A equipe trabalha com as hipóteses de falha humana ou problema no motor na hora da decolagem.
Conforme o tenente coronel Marcos Santos, do Cindacta II, o monomotor foi fabricado para suportar diversas viagens em um só dia e tinha passado por uma manutenção 20 dias antes do acidente. Segundo ele, a equipe da perícia também irá analisar como o serviço foi feito. “É preciso analisar qual foi a empresa que fez a manutenção, quem foi o responsável e se o trabalho foi realizado corretamente. Se de repente confirmar que a queda foi provocada por falha no motor, possivelmente a revisão foi falha”, argumentou.

Terminal 2 do Galeão é fechado por quase uma hora no Rio de Janeiro

Embarque de passageiros foi bloqueado para retirada de mala suspeita. Segundo a concessionária, voos não foram afetados com a paralisação.

O embarque de passageiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, precisou ser fechado por 55 minutos durante a madrugada desta segunda-feira (22) para a retirada de uma mala suspeita. A Polícia Civil fez a coleta do material, que ainda não foi identificado.
Segundo a assessoria de imprensa do Consórcio Rio Galeão, o Esquadrão Antibombas da Polícia Civil foi acionado por volta das 1h. Por procedimento de segurança, o embarque de passageiros precisou ser bloqueado para a retirada do material suspeito do local.
A concessionária informa ainda que não houve necessidade de esvaziamento do terminal e voos não foram afetados pelo fechamento temporário de parte do aeroporto. A situação por volta das 2h20 era normal no aeroporto.

Bombeiros retiram helicóptero e resgatam corpo de 2ª vítima em MG

Lívia Reis Carvalho, de 27 anos, ficou presa às ferragens da aeronave. A outra vítima, Marco Antônio Alves, foi enterrado à tarde em Fama.

ImagemEquipes do Corpo de Bombeiros resgataram na noite deste domingo (21) o corpo da segunda vítima que morreu após a queda de um helicóptero na tarde de sábado (20) na represa do Lago de Furnas, em Fama (MG). Por volta de 20h, o restante da aeronave que estava submersa no lago foi retirada da água. O corpo de Lívia Reis Carvalho, de 27 anos, estava preso às ferragens. O cadáver foi removido e levado para o IML.

Durante a tarde, o corpo do sargento da Polícia Militar Marcos Antônio Alves, de 44 anos, foi enterrado no cemitério da cidade. Alves era o comandante do destacamento da PM em Fama e fazia um voo panorâmico com a mulher quando o acidente aconteceu. Os dois eram primos e estavam juntos há cerca de um ano. O sargento deixou dois filhos que teve no primeiro casamento.

Testemunhas disseram que o piloto voava baixo sob o lago e que em determinado momento, a aeronave se descontrolou. O piloto Bruno Abitbol de Andrade Nogueira conseguiu pular da aeronave. Após ser resgatado, ele fugiu do local do acidente, mas se entregou em Elói Mendes (MG), cidade a 50 quilômetros de Fama. Ele prestou depoimento à Polícia Civil e foi liberado. Conforme a polícia, um inquérito será instaurado e ele deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.




Prisão


O piloto do helicóptero foi detido durante a tarde de sábado e levado para a Delegacia de Varginha (MG) para prestar depoimento. Após a queda do helicóptero, segundo a polícia, o piloto fugiu do local e só se apresentou em Elói Mendes (MG), cidade que fica a 50 quilômetros de onde aconteceu o acidente, sem tentar prestar socorro às vítimas.

"Ele fugiu do local do acidente, nem no hospital ele foi", disse o major da Polícia Militar, Adenízio de Paula.

Depois de se apresentar à polícia, Nogueira foi atendido no hospital de Elói Mendes sob escolta e depois levado para a delegacia de Varginha. Na chegada à sede da Polícia Civil, ele não quis falar sobre o assunto. Conforme a polícia, o piloto fazia manobras arriscadas oferecendo perigo às pessoas que o acompanhavam nos voos. Testemunhas disseram que a aeronave caiu de bico na água, a cerca de 100 metros da margem.

"Ele estava muito perto da beira d´água e na hora que ele tentou voltar, ele caiu e explodiu. O piloto conseguiu pular pra fora", disse o eletricista Thiago de Souza. "Pelo jeito que ele caiu, ele descontrolou e foi de bico na água", completou o servente de pedreiro Rosivaldo de Paula.

Um empresário que havia sobrevoado a cidade no helicóptero momentos antes dele cair no Lago de Furnas, registrou fotos da aeronave.
"Minha mulher nunca tinha ido e voamos sem problemas. Já passei muito aperto, mas ver o helicóptero que eu acabei de voar caindo é complicado", disse Marcelo Pontes.

Acidente

A aeronave caiu na Represa de Furnas por volta de meio-dia. Segundo o cabo Carlos Teodoro, da Polícia Militar de Alfenas (MG), três pessoas estavam na aeronave: o piloto, o sargento da PM de Fama, Marcos Antônio Alves, de 44 anos, e a mulher dele, Lívia Reis Carvalho, de 26 anos. O piloto do helicóptero foi resgatado com vida por pescadores. O casal não conseguiu sair da aeronave, que ficou submersa no lago. Equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam durante todo o dia em busca dos corpos das duas vítimas.

A comerciante Rita Maria da Silva, que tem um bar em frente ao lago, viu o momento em que a aeronave caiu. "O helicóptero levantou voo aqui perto, saiu de costas, fez a manobra para a esquerda, e quando foi virar para a direita ele ficou “de bico” para o lago. Quando as hélices encostaram na água, o piloto perdeu o controle e ele caiu no lago", relatou. Segundo ela, o piloto já havia feito dois voos e no terceiro, perdeu o controle e caiu.

Segundo as informações apuradas pelo G1, o helicóptero estaria fazendo voos panorâmicos em Fama, onde acontece uma festa de peão neste fim de semana. No entanto, o serviço não foi contratado pelos organizadores do evento. Conforme a Polícia Militar de Elói Mendes, o piloto da aeronave se apresentou na delegacia da cidade contando sobre o acidente e pedindo ajuda para chegar até um hospital.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que o modelo do helicóptero que caiu no Lago de Furnas é um Raven R44 com capacidade para três passageiros e tripulação, produzido nos Estados Unidos. A aeronave possuía certificado de aeronavegabilidade válido até 2018 e inspeção anual de manutenção também dentro da validade. Ainda segundo a Anac, o helicóptero pertence a uma instituição financeira privada e é operado por uma siderúrgica. O motivo pelo qual ele fazia voos panorâmicos na cidade ainda não foi esclarecido.

Justiça manda Avianca ceder vaga gratuita em voo para paciente do DF

Pedido em urgência tenta garantir viagem para tratamento médico na Bahia. Decisão estende benefício federal do Passe Livre ao transporte aéreo.

 A 25ª Vara Cível de Brasília determinou na última sexta-feira (19) que a empresa aérea Avianca ofereça passagens gratuitas para que um jovem do Distrito Federal faça tratamento médico na Bahia. O pedido foi feito em caráter de urgência, e a companhia tem dez dias para cumprir a determinação sob pena de multa. Cabe recurso.
O G1 tentou contato com a Defensoria Pública do DF, que representa o paciente, e com a Avianca, mas não obteve retorno.
Segundo a ação, o autor é portador de necessidades especiais e não tem condições financeiras de bancar a viagem. O paciente pede a extensão do Passe Livre – benefício concedido pelo governo federal e que, geralmente, não se aplica ao transporte aéreo.
O direito ao passe livre para pessoas com deficiência foi definido por lei em 1994, e regulamentado por decreto presidencial em 2000. O texto mais recente afirma que as empresas "de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada veículo, destinado a serviço convencional, para ocupação das pessoas beneficiadas".
A lei e o decreto não fazem referência a qual meio de transporte a regra se aplica. No site do Ministério dos Transportes, no entanto, há a explicação de que o Passe Livre é aceito em "transporte coletivo interestadual convencional por ônibus, trem ou barco, incluindo o transporte interestadual semiurbano."
Na sentença liminar, o juiz Júlio Roberto dos Reis afirma que a limitação seria "ofensiva aos direitos fundamentais e às políticas de públicas de integração de portadores de deficiência".
"A omissão do Poder Executivo não pode impedir o acesso das pessoas portadoras de necessidades especiais ao transporte coletivo gratuito, sob pena de contrariar a tutela eficaz dos direitos fundamentais. Há de se acentuar, ainda, que as políticas públicas voltam-se à plena integração da pessoa portadora de deficiência, a fim de assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais, inclusive no tocante ao acesso ao transporte."
Precedente

Em agosto de 2013, decisão semelhante foi anunciada pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em processo contra a empresa aérea Gol.
O tribunal confirmou decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, após denúncia do Ministério Público Federal, e obrigou a companhia aérea a reservar ao menos duas poltronas para portadores do Passe Livre em todos os voos dentro do território brasileiro.
A decisão condenou a Gol a pagar R$ 50 mil a um fundo público, como indenização pelo descumprimento da lei. Ao analisar o caso, Barbosa disse que a decisão não tinha poder de "inviabilizar o transporte aéreo".
"O hipotético transporte gratuito de até dois passageiros a cada voo não tem intensidade suficiente para retirar completamente o interesse na exploração econômica dos serviços de transporte aéreo de passageiros", afirmou à época.
Em março, o Ministério Público Federal em Roraima ajuizou uma ação civil pública para garantir a reserva de assentos para todas as companhias. Segundo a denúncia, as empresas alegam falta de regulamentação do Poder Executivo para destinar as vagas para portadores de necessidades especiais que comprovem baixa renda. A ação ainda não foi julgada.

Queda de avião monomotor deixa vítima na Serra do RS, diz polícia

Homem de 61 anos morreu e outro, de 36, ficou ferido, no acidente. Brigada Militar informou que foi acionada pouco depois das 17h.


ImagemUm avião monomotor caiu na tarde deste domingo (21) no interior de Veranópolis, na Serra do Rio Grande do Sul. Segundo a Brigada Militar, um homem de 61 anos morreu e outro, de 36, ficou ferido, no acidente. A polícia não precisou o horário, mas informou que foi acionada pouco depois das 17h.
O acidente aconteceu perto do balneário retiro. O homem ferido foi encaminhado ao Hospital Comunitário de Veranópolis. Segundo a instituição, o caso não é grave.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Queda de monomotor deixa um morto no Rio Grande do Sul


 A queda de um monomotor deixou um morto e um ferido, na zona rural de Veranópolis (172 km de Porto Alegre), por volta das 17h de domingo (21)
Segundo o Corpo de Bombeiros, os dois ocupantes da aeronave foram levados a um hospital da região, mas um deles não resistiu aos ferimentos e morreu.
Os bombeiros não souberam informar o estado de saúde do homem ferido no acidente.
O local onde o avião caiu foi isolado pela polícia civil e uma equipe da Aeronáutica deve fazer perícia nesta segunda-feira, de acordo com informações dos bombeiros.

Para Comissão de Anistia, resposta de militares sobre tortura é "tímida"


O presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, classificou como "tímida" neste domingo (21) a resposta das Forças Armadas admitindo, pela primeira vez, que não tem condições de negar a ocorrência de violações aos direitos humanos em instalações militares durante a ditadura militar (1964-1985).
Encaminhados nesta sexta-feira (19) pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, à CNV (Comissão Nacional da Verdade), as respostas foram dadas em ofícios após questionamento do colegiado feito no último 13 de agosto. Na ocasião, foi perguntado se a Defesa e as três Forças "confirmam ou negam as informações apresentadas e comprovadas pela [Comissão da Verdade]".
Na opinião de Abrão, enviada à Folha por escrito, "não negar as violações não significa reconhece-las diretamente". "O negacionismo histórico não se alterou em nada. Disseram que não possuem indícios, elementos formais e documentais para confirmar ou negar. Disseram que não lhes cabem contestar e não se contrapõem aos atos formais de reconhecimento do Estado promovidos pelas comissões de reparação", afirmou.
Abrão refere-se ao fato de que não só a Comissão de Anistia, mas também a de Mortos e Desaparecidos Políticos, já declararam as violações como oficiais em nome do Estado. "Isso não significa reconhecer as violações, significa apenas o esperado respeito à lei pois de fato a Comissão de Anistia, a Comissão de Mortos e Desaparecidos e agora a CNV é que têm as competências legais para afirmar a verdade", disse. "Mesmo assim, tem razão a CNV ao cobrar um reconhecimento direto pelas próprias Forças Armadas, com um pedido de desculpas", afirmou.
O presidente da Comissão de Anistia, responsável por indenizar perseguidos políticos entre 1946 e 1988, o que abrange a ditadura, destacou ainda dois pontos importantes em relação a resposta dos militares à Comissão.
Na opinião dele, o conteúdo dos ofícios, adiantado pela Folha neste sábado (20), não explica se militares que atuaram na época do regime foram ouvidos. "Se não, a sindicância foi precária. Se sim, e na medida que dizem não ter encontrado indícios das violações, estes testemunhos continuaram negando o óbvio. Ou seja, a negação permanece".
Abrão ainda afirmou que infelizmente os militares tem contestando historicamente os atos oficiais de reconhecimento do Estado sobre as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura.
A Comissão da Verdade ainda não se pronunciou sobre as respostas das Forças Armadas. Questionado pela Folha, o coordenador da CNV, Pedro Dallari, afirmou que eles só comentarão a resposta após a reunião marcado para esta segunda-feira (22) com todos os integrantes do colegiado, no Rio de Janeiro.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Concessão multiplica voos internacionais

Depois de privatizados, terminais investem em expansão e atraem companhias aéreas, que anunciam operações para novos destinos. Competição maior favorece queda das tarifas

Pedro Rocha Franco

Os investimentos alavancados a partir da concessão dos principais aeroportos do país permitiram um boom na criação de rotas internacionais. A substituição da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) pela iniciativa privada à frente da operação de Guarulhos, Viracopos, Brasília, Galeão e Confins tirou do papel construções para desafogar os gargalos de terminais, pistas e pátios da rede aeroportuária, além de desburocratizar a administração. Novos voos foram criados em Guarulhos, abrindo as portas do Brasil para destinos antes não operados, como Adis Abeba, na Etiópia, e Casablanca, no Marrocos. Em outros terminais, rotas foram criadas, possibilitando, assim, a moradores de outras cidades voar sem escala para destinos importantes nas Américas. Exemplo são as rotas aprovadas na última semana saindo de Minas e do Distrito Federal para o paraíso caribenho de Punta Cana, na República Dominicana.
Os resultados em Viracopos, Brasília e Guarulhos são percebidos com mais força por terem sido os primeiros aeroportos concedidos à iniciativa privada. Em todos, as primeiras obras já foram concluídas. Segundo a Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneea), até a Copa do Mundo, aproximadamente R$ 1 bilhão foi investido em melhorias, como a construção de terminais, caminhões contra incêndio, comunicação e sinalização e a ampliação de pátios e pistas.
Viracopos é o exemplo mais claro: a construção de um novo terminal de passageiros, com área mais de seis vezes maior que o antigo, permitirá, a partir de dezembro, desafogar o aeroporto. Com 28 pontes de embarque, a unidade nova tem capacidade para até 22 milhões de passageiros por ano. “O terminal existente comportava só mais um ou dois voos. Não tinha Dutty Free (free shop, lojas sem imposto). Adequamos a infraestrutura para atrair as companhias aéreas. Antes, tinha demanda, mas não tinha como acomodar”, afirma o diretor comercial da Aeroportos Brasil Viracopos, Aluízio Margarido. Ele acrescenta que a concessionária contratou uma empresa holandesa para projetar os novos espaços, incluindo sistemas modernos semelhantes aos usados no país europeu.
A construção foi essencial para firmar acordo com a American Airlines para criar duas rotas rumo aos Estados Unidos – Miami e Nova York. Campinas é a décima cidade brasileira atendida pela empresa. “Não estamos indo porque ele foi privatizado, mas ele privatizado nos dá condição de operar. (A concessão) está acelerando a modernização dos terminais do país”, afirma o diretor regional de Venda da American Airlines no Brasil, Dilson Verçosa Júnior.
Mais espaço Segundo ele, o crescimento da aviação na última década fez com que os aeroportos ficassem pequenos devido à falta de investimentos para acompanhar o aumento do volume de passageiros. “Viracopos estava muito acanhado para a operação que queremos fazer. Sem espaço, conforto. Não entramos antes porque o aeroporto não tinha condição de atender”, diz Verçosa sobre o período anterior à concessão, que cita a falta de balcão de check-in, espaço para carga etc.
Fora os voos da American Airlines, Viracopos terá rotas da Azul e da Gol para os Estados Unidos e da Copa Airlines para a Cidade do Panamá. Antes mesmo da inauguração definitiva do novo terminal, o aeroporto já tem a confirmação do aumento dos voos internacionais de três para 38 frequências semanais. Em Guarulhos, desde que a GRU-Airport assumiu a operação, outras nove cidades no exterior têm voos diretos. A lista tem Havana (Cuba), Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Adis Abeba (Etiópia), Quito (Equador), Charlote (Estados Unidos) e Casablanca (Marrocos). Nenhuma dessas seis cidades tinha voo direto de São Paulo.
Os novos voos permitem considerável redução no tempo de viagem. Por exemplo, a rota entre Confins e Punta Cana antes passava necessariamente por São Paulo ou Cidade do Panamá, obrigando o passageiro a ficar algumas horas em conexão. O novo voo permite ao passageiro pousar na República Dominicana seis horas depois do embarque. Antes das concessão, a conexão poderia ser feita em outro país no caso de um voo para a Etiópia.
Competição Além da possibilidade de voar para mais rotas e sem fazer escala em Rio de Janeiro e São Paulo, um importante benefício do maior número de rotas disponíveis é a concorrência entre as companhias aéreas. A Azul iniciou a venda de bilhetes para os voos saindo de Campinas para a Flórida nos últimos dias com preços promocionais e, de imediato, a Gol reagiu e também anunciou tíquetes com valores parecidos.
Segundo a Gol, as metas que foram estabelecidas para os operadores privados forçaram uma rápida expansão da capacidade operacional, o que possibilitou o aumento do número de voos e melhorias nos terminais, elementos visíveis nos três aeroportos que foram concedidos primeiro. “Por ser um dos mais importantes elementos no sistema de transporte aéreo, o aeroporto pode ser um dos fatores de decisão para criação de um voo internacional”, diz, em nota, a companhia aérea, acrescentando que, “dependendo das facilidades operacionais, do custo, do conforto e dos serviços oferecidos aos passageiros, alguns aeroportos poderão se tornar mais interessantes”.

JORNAL ZERO HORA


Queda de monomotor mata empresário em Veranópolis

Avião caiu em propriedade rural, a cerca de quatro quilômetros do centro da cidade

A queda do monomotor prefixo PU-PPP por volta das 16h30min deste domingo, em Veranópolis, tirou a vida do empresário da construção civil João Zatt, de 61 anos. No acidente, também ficou ferido Marcelo Girardi Censi, 36, tripulante da aeronave. 
Conforme o sargento Baldissera, do Corpo de Bombeiros de Veranópolis, a corporação foi acionada por volta das 17h15min pelo aeroclube do município. O monomotor caiu em uma propriedade rural, na localidade de Santa Bárbara, a cerca de quatro quilômetros do centro de Veranópolis.
— A informação que temos é que o Marcelo ligou para o aeroclube para pedir socorro. Em função do acidente, ele estava um pouco desorientado, o que dificultou um pouco a localização do avião — conta Baldissera.
Os destroços do avião, segundo Baldissera, estavam no meio de um matagal, o que dificultou a operação de socorro.
As vítimas foram encaminhadas ao Hospital São Pelegrino Lazziozi. Zatt morreu logo após chegar ao local. Censi passa por atendimento, mas seu estado de saúde é considerado estável.
O vice-presidente do Aeroclube de Veranópolis, Alberto Pinzetta, conta que o monomotor, modelo Dynamic WT-9, é classificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como experimental. A aeronave, conforme Pinzetta, pertencia a Zatt e partiu da pista do aeroclube por volta das 16h para um voo panorâmico. Segundo registros da Anac, o avião estava com situação em dia.
— O João era um cara que gostava muito de aviação e foi proprietário de várias aeronaves. Esse avião em que ele estava era muito lindo — conta Pinzetta.
O acidente será investigado pela Polícia Civil de Veranópolis.
Zatt foi idealizador da Torre Mirante da Serra e de outras edificações no município, além de ter sido secretário de Indústria e Comércio.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Bagagem na mão, transtorno a bordo


A bagagem de mão tornou-se um peso para passageiros e companhias aéreas. As atuais regras da aviação civil brasileira não dão mais conta de atender a uma realidade em que os viajantes têm feito questão de carregar consigo bolsas e sacolas além do estabelecido pela regulamentação do setor. O desrespeito dos consumidores às restrições e o desleixo das empresas com essa situação causam atritos com bastante frequência e podem ameaçar a segurança dos voos.
Em trechos domésticos feitos em aeronaves com mais de 50 assentos — ou seja, em quase todas as rotas comerciais do país —, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece que cada passageiro tem direito a embarcar, livre de qualquer pagamento de tarifa, com bagagens de até 5kg e com dimensões somadas de, no máximo, 115cm. A Portaria nº 676, editada em 2000 pelo Comando da Aeronáutica, não delimita a quantidade permitida de volumes.
Em tese, deveriam ser encarados como bagagem de mão apenas “objetos de uso exclusivamente pessoal”, conforme a norma em vigor. A Anac recomenda que medicamentos, joias, documentos, dinheiro, celulares, tablets e notebooks, por exemplo, sejam transportados, de preferência, pelos passageiros. Esses volumes, sublinha a portaria, precisam estar “devidamente acondicionados”, em compartimentos próprios ou embaixo de assentos.
Jeitinho brasileiro
As companhias, individualmente, e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) dizem que cumprem as normas do setor. Mas quem viaja com frequência sabe que a história é outra. “O excesso de malas no avião é um mau costume dos passageiros aceito pelas companhias. A pessoa desrespeita porque sabe que vai conseguir embarcar”, comenta uma comissária de bordo da Tam, que pediu para não ser identificada. “Virou mais um jeitinho brasileiro”, define.
Em voo recente, a comissária precisou chamar dois despachantes para retirar da aeronave uma mochila que pesava 25kg, cinco vezes mais do que o permitido. “Muitas vezes, a bagagem está pesada, mas o passageiro alega que ela cabe no compartimento. O problema é que em turbulências, a estrutura pode não suportar o peso”, explica a funcionária da Tam. “Praticamente, não há hoje no Brasil um voo sequer que decole com todas as bagagens de mão dentro do padrão.”
A Portaria nº 676/00 determina que bolsas, sacolas ou o que mais os viajantes ousarem levar consigo não podem “perturbar o conforto e a tranquilidade” dos demais passageiros. Desentendimentos no momento do embarque por falta de espaço para tantos trambolhos nos apertados compartimentos das aeronaves são mais comuns do que se pode imaginar. Não à toa, muita gente se apressa em entrar no avião, mesmo com lugar marcado.
Fiscalização falha
No momento do check-in presencial, poucos atendentes das companhias checam o tamanho e o peso dos volumes transportados pelos clientes. Geralmente, há moldes para que os passageiros encaixem as bagagens e verifiquem se elas estão condizentes com as regras. Porém, a maioria dos que viajam somente com bagagem de mão não passa pelo balcão: faz o check-in em algum dos totens do saguão do aeroporto ou pelo celular e segue direto para o embarque.
Em alguns terminais do país, há moldes também nos acessos às aeronaves, mas eles são quase sempre ignorados pelos passageiros, que contam com a condescendência dos funcionários das aéreas. “Se fossem barrar todas as bagagens de mão fora do padrão, o voo atrasaria muito e os despachantes seriam responsabilizados. É por isso que continua assim. E a gente fica de mãos atadas”, prossegue a comissária que insistiu no anonimato, para evitar advertências.
A norma vigente afirma que as companhias aéreas devem adotar medidas para tornar eficazes as restrições ao transporte de bagagens de mão. Em nota, a Anac informa que está revisando os parâmetros atuais e que um novo regulamento, sem data para ser concluído, permitirá que as empresas determinem os próprios critérios e limitações.
No exterior, há companhias que permitem bagagens de mão com até 12kg, mais do que o dobro do limite brasileiro. No embarque, o rigor da fiscalização costuma ser maior. Sem muita negociação, passageiros se veem obrigados a esvaziar as malas mais pesadas ou a despachá-las. Quatro anos atrás, para tentar barrar o que consideram abusos, algumas aéreas norte-americanas e europeias de baixo custo começaram a cobrar por volumes de mão grandes demais.
Há passageiros que, sozinhos, entram com até quatro volumes no avião e ocupam o espaço dos compartimentos destinados a uma fileira inteira. “Eu que só levo 5kg fico prejudicada por quem desrespeita as normas e ainda acha que está certo. Morro de medo daquilo cair na cabeça da gente”, desabafa a médica Heliana Feijó, 59 anos, que despacha volumes pequenos, porém acima do peso permitido.
O engenheiro Miguel Jordão, 33, foge da fila do check-in e vai direto para o embarque, com dois volumes, mais pesados do que 5kg. “Se houvesse agilidade no serviço, tenho certeza de que as pessoas não veriam problema em despachar”, afirma. Para ele, seria injusto cobrar por bagagem de mão, pois “as taxas já são muito caras”.
Riscos altos

A maior parte dos que carregam bagagens de mão fora do padrão têm consciência de que estão descumprindo as normas. Em defesa, esses viajantes utilizam justificativas bastante parecidas e sugerem mudanças no regulamento. “São muitos os riscos para quem despacha: extravio, roubo, demora na restituição”, elenca o administrador José Barbosa de Oliveira, 56. Ele costuma viajar com mais de um volume e nunca foi questionado por funcionários das companhias aéreas.
Viajante frequente, a advogada Cilene Saloio, 56, considera 5kg insuficientes para qualquer bagagem mínima de mão. “As malas por si só já pesam quase isso, dependendo da marca”, observa ela, que na primeira viagem internacional teve uma bagagem despachada extraviada pela empresa. “Aprendi que, se não levarmos os volumes com a gente, não há garantia alguma de que eles chegarão ao destino”, comenta.
Pelo menos três vezes por mês, o consultor Carlos Souza Pinto, 67, pega avião para trabalhar. Nunca despacha mala. “O principal motivo é a demora de até 40 minutos para restituir a bagagem. A gente chega ao destino cansado e apressado, não dá para ficar esperando todo esse tempo”, reclama ele, que também já teve volume extraviado.  
Aéreas negam irregularidade

A Abear discorda que as orientações no Brasil não são seguidas à risca e sustenta que as associadas — as quatro maiores companhias brasileiras — cumprem as normas do setor sobre o tema. Também em nota, a entidade afirma que o conceito de bagagem de mão é o de garantir aos passageiros portar consigo “itens de conveniência e necessidade durante o voo” e, por isso, são estabelecidos limites. A entidade diz ser favorável ao debate. 
A Tam reforça os parâmetros definidos pela Anac e avalia que o respeito a eles “corrobora as condições de segurança a bordo”. A companhia esclarece que mantém equipes nas salas de embarque para solicitar que volumes fora do padrão sejam despachados no porão da aeronave. A nota trata de situações em que “eventualmente” dimensões e peso sejam superiores ao permitido, como se o desrespeito fosse algo esporádico.
Negando qualquer displicência no controle das bagagens de mão, a Gol elenca os pontos da portaria em vigor, defende o cumprimento dos padrões atuais e alega que as aeronaves têm espaço liberado para todos os passageiros transportarem volumes, desde que estes estejam de acordo com o tamanho e o peso autorizados. A Gol não responde se aprovaria eventual cobrança por bagagem de mão nem abre estimativas de passageiros que não despacham.
A Azul é a única empresa a reconhecer que, frequentemente, se depara com clientes mais resistentes no despacho das bagagens de mão. “Cabe uma análise pontual de ocupação do voo para realizarmos uma liberação desse tipo, mas desde que o excesso seja muito sutil, a ponto de não colocar em risco a segurança e o conforto dos demais clientes a bordo”, diz a nota da aérea, que ainda afirma ser raro ocorrer de faltar espaço para todas as bagagens de mão.

PORTAL R7


Bombeiros encontram corpos de militar e mulher que caíram de helicóptero na represa de Furnas

Sargento era comandante da PM na cidade de Fama; piloto da aeronave sobreviveu

Militares do Corpo de Bombeiros encontraram os corpos dos passageiros do helicóptero que caiu durante um voo panorâmico na represa de Furnas, na cidade de Fama, no sul de Minas. As vítimas são o sargento da Polícia Militar Marcos Antônio Alves, de 44 anos, que era comandante da PM em Fama, e da mulher dele, Lívia dos Reis Carvalho, de 27 anos
O corpo do sargento foi retirado no fim da noite de sábado (20). Lívia ficou presa debaixo da aeronave, o que dificulta o resgate. Os bombeiros dependem de autorização da Aeronáutica para erguer o helicóptero e concluir a ação.
O piloto do helicóptero, Bruno Andrade Nogueira, 34 anos, foi retirado da água por pescadores sem ferimentos graves. Depois de atendido, ele prestou depoimento na delegacia e é aguardado no local do acidente para auxiliar os peritos. Integrantes da Aeronáutica e da Anac também são esperados para acompanhar os trabalhos. Segundo a Anac, o helicóptero estava com a documentação em dia. A manutenção preventiva só seria realizada em abril de 2015. Ainda não foi informado pela Anac se o piloto possuía autorização para este tipo de voo.
A aeronave está em nome do BIC Banco (Banco Industrial e Comercial S/A), do Ceará, e era operada pela Siderurgia Gagé LTDA, com sede em Conselheiro Lafaiete, na região central de Minas.
Testemunhas apontaram que o helicóptero caiu de bico a cerca de 100 metros da margem depois de uma manobra arriscada.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Governo indeniza índios que atuaram no Araguaia

Comissão da Anistia pede desculpas e concede reparação financeira a grupo da etnia aikewara, que relatou violência do Exército no sul do Pará

Em uma decisão inédita, a Comissão da Anistia pediu desculpas formais, em nome do Estado brasileiro, a um grupo de 13 índios da etnia aikewara, conhecidos como suruís, que teriam sofrido violências cometidas pelo Exército durante as operações de combate à Guerrilha do Araguaia. Cada um deles também receberá uma indenização financeira, no valor de 120 salários mínimos. É a primeira decisão em que se admite oficialmente que os índios também foram vítimas naquele episódio.
Até recentemente os suruís carregavam o estigma de colaboracionistas do Exército. Teriam servido espontaneamente como guias dos militares na caça aos guerrilheiros instalados nas matas às margens do Rio Araguaia, no sul do Pará - região onde o PC do B tentou montar um movimento de resistência armada à ditadura militar, na primeira metade da década de 1970.
Diante da Comissão da Anistia, os índios contaram que foram forçados a trabalhar durante dois anos como guias e submetidos a maus tratos, humilhações e privações. Afirmaram ainda que foram obrigados a carregar cadáveres e a segurar corpos de guerrilheiros enquanto eles eram decapitados por soldados ou moradores locais.
"Estado de sítio". Para o presidente da comissão, Paulo Abrão, a decisão abre uma nova página sobre a história da ditadura e a guerrilha. "Com o pedido formal de desculpas do Estado brasileiro aos índios pelos sofrimentos que enfrentaram, a história da ditadura no Brasil ganha um novo complemento", disse ele ao Estado.
"O Exército implantou uma situação de estado de sítio na região, no qual os direitos dos cidadãos que viviam ali foram violados. Nós já havíamos tratado do caso dos camponeses que sofreram com os atos de exceção. Faltava reconhecer que os índios também foram vítimas", concluiu Abrão.
No caso dos camponeses, o que os familiares dos guerrilheiros desaparecidos e organizações de direitos humanos já observaram é que uma parte deles colaborou espontaneamente com os militares. Outros foram forçados.
A Comissão da Anistia foi instalada no governo Fernando Henrique Cardoso e é vinculada ao Ministério da Justiça. Em relação aos indígenas, analisou ao todo 15 processos e 13 foram deferidos.
Segundo os relatos apresentados durante a sessão de julgamento, os suruís, foram tratados como prisioneiros de guerra, em situação análoga à escravidão. A coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Bone Guajajara, classificou a decisão como histórica. 

OUTRAS MÍDIAS


MACAU-HUB (CHINA)


Satélite sino-brasileiro CBERS-4 pronto para ser colocado em órbita

O programa de lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-4 pode iniciar-se, anunciou sábado em Pequim o coordenador do Segmento Espacial, o brasileiro António Carlos de Oliveira Júnior.
O satélite é o quinto desenvolvido ao abrigo de um acordo de cooperação entre o Brasil e a China, tendo a revisão final do projecto, etapa importante que antecede o seu lançamento, sido realizada no passado dia 18 de Setembro corrente.
Especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla em inglês) apresentaram e discutiram os resultados dos testes eléctricos e ambientais realizados no novo modelo do satélite sino-brasileiro, que tem lançamento previsto para Dezembro.
“Não tendo sido identificada qualquer problema de maior, a conclusão dos especialistas dos dois países foi a de que o satélite está pronto para iniciar a sua campanha de lançamento”, disse António Carlos de Oliveira Júnior, de acordo com a Agência Espacial Brasileira.
O satélite segue agora para a base de lançamento de satélites de Taoyuan, na província de Shanxi, 760 quilómetros a sudoeste de Pequim, onde deverá chegar dia 16 de Outubro próximo.

JORNAL DO COMÉRCIO (RS)


Voo turístico espacial deve ocorrer em 2015
 

Operadora brasileira já tem milionários interessados no passeio, que dura uma hora e custa US$ 107 mil por pessoa

Adriana Lampert
A única operadora brasileira a oferecer um pacote turístico para o espaço sideral aguarda a aprovação da International Academy of Astronautics (IAA) para a execução da primeira viagem comercial fora da Terra. Somente depois do aval, é que a empresa irá receber o pagamento das reservas de pelo menos três grandes empresários e artistas interessados em adquirir o produto, que foi lançado no País em 2012, com previsão de acontecer em março de 2015. Os passeios a bordo da nave espacial Lynx cumprirão jornadas de 60 minutos, com saídas da base aérea de Curaçao, no Caribe, de onde — bem do alto — é possível se ter a melhor visão das Américas do Sul e do Norte. Com capacidade para duas pessoas – o piloto e o turista —, a aeronave foi fabricada pela empresa norte-americana XCor Aerospace, que recentemente se uniu à holandesa Space Expedition Corporation (SXC), para vender pacotes espaciais em países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Reino Unido. A operação tem um custo de US$ 107 mil por pessoa.
“A aeronave que realizará os passeios pode decolar e pousar em qualquer aeroporto. Por isso, compramos a ideia. Acreditamos que, no futuro, será possível viabilizar viagens com tempo reduzidíssimo para o Japão, por exemplo”, comenta o diretor-presidente da Operadora Sanchat Tour, Roberto Silva. Ele explica que os pacotes incluem também as passagens aéreas até Curaçao, além de hospedagem em resort antes da viagem ao espaço, uma vez que é necessário fazer um treinamento. “O passageiro deverá chegar a Curaçao com três dias de antecedência, para passar por simulações do voo”, informa. Outro requisito será o condicionamento físico e a boa saúde. O passageiro não pode ter problemas no coração, por exemplo. “O turista precisa apresentar atestado médico, que comprove capacidade de suportar uma velocidade 4G, ou seja, quatro vezes maior que o peso do corpo”, diz Silva. Segundo o empresário, o perfil dos interessados é bem específico: “em geral, são pilotos de fórmula 1, pilotos de avião e outras pessoas que gostam de velocidade.”
Entre o grupo de futuros “astronautas por uma hora”, está o estudante de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UNB) Pedro Henrique Dória Nehme, 23 anos, que foi contemplado com uma viagem ao espaço por ter vencido um concurso com mais de 129 mil participantes de todo o mundo, promovido pela companhia aérea holandesa KLM. O desafio lançado era adivinhar em que ponto um balão de alta altitude monitorado por câmeras e GPS iria estourar. O resultado proposto por Nehme foi o mais próximo.
“Foi um choque”, afirma Nehme, ao descrever a sensação que teve ao receber a notícia, em março de 2013. Passado o susto inicial, veio a felicidade e a expectativa de participar de um evento que promete ser “intenso e revolucionário”, na opinião do estudante. Pudera: o número de pessoas que viram a Terra de cima é pouco mais de 500. “Quero poder dividir esta experiência com o Brasil, a ponto de que haja uma repercussão grande no sentido de incentivar o desenvolvimento do setor espacial.” Estagiário da Agência Espacial Brasileira (AEB), Nehme pretende levar um experimento brasileiro para ser testado durante o treinamento e o voo.
Após decolar normalmente, a aeronave Lynx subirá verticalmente (90 graus), atingindo uma altura aproximada de 100 quilômetros acima do nível do mar, cruzando a chamada linha de Kármán, limite entre a atmosfera terrestre e o espaço sideral. A tripulação flutuará em gravidade zero por aproximadamente sete minutos, com os motores desligados. Depois, planará em círculos até retornar a seu ponto de partida, que inicialmente é a base aérea da ilha caribenha de Curaçao. Segundo Silva, até agora já há mais de 500 reservas para as viagens espaciais, realizadas junto a outras operadoras de turismo no mundo todo. “A ideia é operar com dois voos diários”, planeja Silva.
Passageiros participarão de missões de treinamento
Para poder estar completamente preparado para a viagem ao espaço, o passageiro pode participar de missões de treino opcionais da Space Expedition Corporation (SXC), empresa holandesa que vende pacotes turísticos com sete minutos de contemplação a vista para a Terra em agências dos Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Reino Unido. O treinamento tem como objetivo mostrar e habituar o viajante aos níveis de gravidade e a voar em aeronave em alta velocidade.
De acordo com o diretor-presidente da operadora brasileira Sanchat Tour, Roberto Silva, há testes obrigatórios aos quais o turista deverá se submeter. Em uma primeira fase, o interessado deverá enviar dados completos com exames médicos para avaliação da equipe responsável pelos voos. Depois, o passageiro fará uma simulação de voo, para garantir que irá resistir à gravidade zero e à velocidade quatro vezes mais alta que o som.
O estudante de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UNB), Pedro Henrique Dória Nehme, que foi contemplado com uma viagem gratuita ao espaço a bordo da aeronave holandesa Lynx, afirma que já está praticando exercícios para ficar adaptado fisicamente aos testes.
“Primeiro, entrarei em jato de treinamento de pilotos, passando por acelerações, a cada 20 segundos, que alcançarão 4G, depois é a vez de entrar no simulador, uma espécie de centrífuga que fica rodando e submetendo novamente o corpo às acelerações. Por último, passarei pelo teste do voo zero G, realizado em avião comercial sem a maioria das poltronas”, detalha Nehme, empolgado com a missão. Neste último, se fica em um ambiente de gravidade zero durante 30 segundos. Isso se repete algumas vezes para ter a sensação antes do voo, e assim estar preparado para a aventura.

PARANÁ ONLINE (PR)


Avião de candidata desaparece em fronteira com a Bolívia

A aeronave modelo King Air C90GTI, de 2006, prefixo ATY, de propriedade da candidata ao governo de Mato Grosso, Janete Riva (PSD), que desapareceu com o piloto Evandro Abreu, e o copiloto, Rodrigo, por volta das 13h30, deste sábado, 21, do aeroporto municipal de Pontes e Lacerda (483 km de Cuiabá) pode ter sido levada por traficantes para a Bolívia, segundo informações da Polícia Civil.
A candidata não estava no avião no momento do sequestro e aguardava para embarcar para a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade onde faria campanha com o candidato da coligação ao Senado, Ruy Prado.

O município de Pontes e Lacerda faz fronteira com a Bolívia e há suspeita de que o avião tenha sido levado para o país vizinho, conforme a Polícia Civil, que começou a investigar o crime. A região é considerada rota do tráfico de drogas e ainda segundo a polícia, este tipo de avião pode pousar em qualquer lugar, desde que a pista não seja muito curta. A autonomia da aeronave permite que ela chegue até a cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde há um posto de abastecimento. Os equipamentos de localização da aeronave foram desligados.

O delegado regional da cidade, Jose Emílio Gadioli, manteve contato com a polícia da Bolívia e uma equipe brasileira foi enviada ao país. Gadioli disse que não houve testemunhas da ação dos bandidos durante o roubo e sequestro do avião.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e a Polícia Militar, Polícia Federal foram mobilizados para investigar o paradeiro da aeronave.

Pilotos

Em entrevista coletiva neste domingo, 22, Janete Riva, disse que sua preocupação é unicamente com os dois pilotos: "A aeronave tem seguro e não nos preocupa. O nosso sentimento é de dor pelos pilotos sequestrados. Conhecemos o Evandro há mais de 20 anos e o Rodrigo trabalha conosco há mais de um ano. O que conforta, neste momento é saber que nestes tipos de sequestros, os pilotos são liberados em média de três dias depois".

Os dois pilotos são da região de Juara, a 690 km de Cuiabá. O piloto Evandro Abreu tem dois filhos e o copiloto Rodrigo trabalha para a família há cerca de um ano e foi pai há 40 dias.

Ao longo deste fim de semana, a candidata cumpria agendas de campanha na região oeste do Estado. Pouco antes do ocorrido, a equipe da assessoria de comunicação que a acompanha decolou do mesmo aeroporto, em uma aeronave menor, seguindo para Vila Bela. Os candidatos seguiram por terra mas decidiram interromper a agenda para acompanhar o desfecho das investigações.

A candidata do PSD disse que manteve contato com um dos pilotos 15 minutos antes de chegar ao aeroporto para se preparar para decolar mas que ao chegar ao local a aeronave havia sumido. Ela tentou novo contato com os pilotos, mas o telefone não respondia mais.

Duas aeronaves

Em sua declaração de bens encaminhado à Justiça eleitoral a candidata declarou dentre outros bens uma aeronave modelo PA-31T2, Piper Aircraft, TPP, ano 1982. O avião que sumiu é modelo King Air modelo C90GTI, de 2006, prefixo ATY.

A candidata explicou que a aeronave roubada pertence à família Riva e foi adquirida por meio de leasing (financiamento semelhante a um aluguel, no qual o bem só passa a ser de propriedade do comprador após a quitação dos pagamentos) ela só será transferida para o nome de Janete após a quitação. O seguro do avião está em nome da empresa Floresta Viva, de propriedade da candidata.

Substituta

Janete Riva substituiu o marido José Riva (PSD) que teve seu registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral com base na lei da Ficha Limpa. Ela disputa com mais quatro candidatos: Jose Marcondes Muvuca (PHS), Lúdio Cabral (PT), Pedro Taques (PDT) e José Cavalcante (PSOL). O patrimônio declarado no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT) foi de 4,064 milhões.

FATOS DO IGUAÇU (PR)


Queda de aeronave em Zatarlândia

O Posto de Bombeiro Comunitário de Pinhão recebeu um chamado às 19h03min deste domingo sobre a queda de uma aeronave na Estrada Zatarlândia próximo a Fazenda Paiol das Cobras. Segundo informações não confirmadas que trata-se de um ultraleve e que tem uma pessoa machucada. Uma guarnição dos bombeiros já se dirigiu para o local para fazer buscas na mata.



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