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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 27/07/2014

Avestruz brasileira sobrevoou os céus europeus ...




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A participação brasileira na II Guerra não ficou restrita às suas forças terrestres. Comandados pelo major-aviador Nero Moura, cerca de 400 homens da Força Aérea Brasileira (FAB) tiveram atuação marcante nas batalhas ocorridas nas terras e nos céus italianos. Criado em 18 de dezembro de 1943, o 1º Grupo de Aviação de Caça (1°GAvCa) incluía 22 pilotos, além de mais de 300 militares que atuavam em terra. O lema do grupo era "senta a pua!", frase proferida frequentemente por um dos homens, que acabaria espalhando-se entre os membros da FAB ainda no período de treinamento de tiros, bombardeio e missões simuladas de combate ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL VEJA.COM


ONU encontra segunda caixa-preta de avião no Mali


A descoberta do objeto deve ajudar a determinar qual foi a causa da queda do avião da Air Algérie, que deixou ao menos 118 mortos

A missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Mali disse neste sábado que seus especialistas encontraram a segunda caixa-preta do avião da Air Algérie que caiu e se desintegrou numa área remota do Mali, deixando ao menos 118 mortos. A caixa-preta pode ajudar a determinar qual foi a causa da queda da aeronave, de acordo com comunicado da ONU.
O avião da Air Algérie estava voando de Ouagadougou, em Burkina Faso, para Argel, na Argélia quando, na quinta-feira, caiu numa área remota do Mali nas proximidades de Burkina Faso.
O governo de Burkina Faso levou três membros das famílias dos mortos para o local onde caiu o avião no Mali. Um helicóptero transportou as famílias vindas da França, Líbano e Burkina Faso. Um psicólogo acompanhou o grupo e um segundo voo a região deve ocorrer na tarde deste sábado.
Em Paris, o presidente francês François Hollande se reuniu com familiares das vítimas e declarou três dias de luto pela tragédia. Do total dos passageiros a bordo da aeronave, 54 eram franceses.
JORNAL ZERO HORA


Avestruz brasileira sobrevoou os céus europeus



ImagemA participação brasileira na II Guerra não ficou restrita às suas forças terrestres. Comandados pelo major-aviador Nero Moura, cerca de 400 homens da Força Aérea Brasileira (FAB) tiveram atuação marcante nas batalhas ocorridas nas terras e nos céus italianos. 
Criado em 18 de dezembro de 1943, o 1º Grupo de Aviação de Caça (1°GAvCa) incluía 22 pilotos, além de mais de 300 militares que atuavam em terra. O lema do grupo era "senta a pua!", frase proferida frequentemente por um dos homens, que acabaria espalhando-se entre os membros da FAB ainda no período de treinamento de tiros, bombardeio e missões simuladas de combate.
Sete décadas atrás, soldados brasileiros começavam a sua saga na Itália.
Se a cobra fumando foi o símbolo da FEB, uma avestruz usando um quepe seria o emblema dos aviadores brasileiros. Segundo o major-brigadeiro Fortunato Câmara de Oliveira, autor do desenho usado na fuselagem das aeronaves, a ideia surgiu durante o período de treinamento nos Estados Unidos.
– Aquele bando de gente com aquele quepe branco, pareciam mesmo avestruzes. E, ainda por cima, comendo as coisas mais disparatadas para o brasileiro: feijão com açúcar, leite em pó, café ralo parecendo um chá... Comíamos aquilo, e só mesmo um estômago de avestruz para aguentar – contaria Oliveira, anos mais tarde.
Em fevereiro de 1945, a bordo de caças Republic P-47, os pilotos da FAB apoiaram o ataque a Monte Castelo com um incessante bombardeio sobre as posições alemãs. Já em 22 de abril, o esquadrão realizou 11 ataques aos alemães, o maior número de missões levado a efeito em solo italiano em único dia. Por isso, a data assinala hoje o dia da aviação de caça no país.
No período em que atuaram, os aviadores brasileiros celebraram resultados superiores proporcionalmente aos obtidos pela força aérea norte-americana. No ano passado, morreram os três últimos pilotos veteranos do 1°GAvCa: o major-brigadeiro Miranda Côrrea, o major-brigadeiro Rui Moreira Lima e o major-brigadeiro José Rebelo Meira de Vasconcelos.
OUTRAS MÍDIAS


CORREIO DA BAHIA



Piloto de avião que caiu no oeste baiano sai de coma induzido

Ana Maira continua na UTI em estado grave, assim como fotógrafo acidentado
A piloto Ana Maira Moraes, que estava no avião experimental que caiu na quinta-feira no oeste baiano, saiu do coma induzido em que estava, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital do Oeste na manhã deste sábado (26).

Ana Maria continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade, em estado de saúde grave, porém estável. O fotógrafo Rui Rezende, a outra vítima do acidente, também segue internado na UTI. Ele tem quadro grave e instável e uma lesão na coluna.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), eles faziam um voo panorâmico por cima de uma plantação de algodão para que Rezende fotografasse quando o acidente aconteceu, no final da manhã de quinta. O avião é considerado experimental porque é regularizada com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas não é homologada. Por conta disso, a Polícia Civil é responsável pela perícia.  As causas do acidente ainda são investigadas.

Diario Web – São José – (SP)



Região registra queda de 81% nos investimentos

Marcelo Moreira, Beto Carlomagno e Liza Mirella
A capacidade de atrair investimentos é o que define o sucesso ou fracasso de uma política de desenvolvimento sustentado de uma cidade ou de uma região. Esse preceito era um dos que norteava a atuação de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André (ABC paulista) por três mandatos e que foi assassinado em janeiro de 2002.
Um dos grandes nomes do PT nos anos 80 e 90, era um entusiasta do desenvolvimento sustentado, afirmando que áreas desenvolvidas geravam riqueza e ajudavam a reduzir a pobreza e a desigualdade econômica. Rio Preto e as cidades da região no entorno são frequentemente colocadas no topo das listas de qualidade de vida, de geração de empregos e de riquezas, mas sofreu um golpe duro com a divulgação da Seade-Piesp 2013 - Pesquisa de Investimentos Anunciados do Estado de São Paulo, compilada pela fundação Seade.
A região ficou em 9º lugar no ranking das áreas do Estado que mais atraíram investimentos privados. Pior do que isso, teve uma queda de 81% nos recursos atraídos, na comparação com o ano de 2012. Houve queda em todos as regiões do Estado. No total, São Paulo teve uma redução de 54% nos investimentos anunciados em 2013 - foram US$ 27,7 bilhões, contra US$ 60 bilhões em 2012. No caso de Rio Preto, ano passado chegaram à região US$ 132,1 milhões, enquanto no ano anterior foram US$ 699 milhões.
“Ainda que possa ser considerada acentuada, a queda de investimentos de um ano para outro pode ser explicada, em parte, por conta das obras de infraestrutura que foram realizadas no Estado entre 2010 e 2012, o que colocou o patamar em um nível bem alto. Muitas das obras terminaram em 2012, e isso afetou o resultado de 2013. A Copa do Mundo teve impacto neste sentido”, diz a pesquisadora Margarida Karlemkarian, da equipe técnica da Fundação Seade e uma das responsáveis pela pesquisa.
Ela cita um dado importante em relação ao ano passado: mesmo com a redução dos investimentos anunciados, ainda assim os recursos aplicados em infraestrutura, basicamente obras públicas de grande porte  representaram 65% do total recebido por São Paulo, o que equivale a US$ 18,5 bilhões. Margarida afirma que Rio Preto teve queda significativa porque grandes investimentos foram concluídos em 2013 na cidade, como as obras de implantação e/ou ampliação de shopping centers (em especial o Shopping Iguatemi) e também em relação a usinas sucroalcooleiras em outras cidades da chamada região administrativa de Rio Preto.
“Houve um volume relevante de recursos injetados na economia local nos anos anteriores, e culminou que em 2013 já estavam concluídos. Como os serviços concentraram quase dois terços dos investimentos, podemos dizer que, atualmente, esta é uma vocação forte da região.” Com o agronegócio passando por momentos difíceis no Oeste paulista e a distância colossal que separa a quantidade de investimentos atraídos por Rio Preto e a de cidades como Campinas e São José dos Campos, fica clara a necessidade de uma política diferente e inovadora para atrair novos negócios, de preferência com alto valor agregado. O Parque Tecnológico de Rio Preto parece ser uma boa ideia, mas que precisa ser implementada com mais velocidade. Seria um bom começo.
Potencial grande para atrair mais recursos
Apesar da queda no número de investimentos trazidos para Rio Preto em 2013, o mercado ainda possui espaço para expansão e a possibilidade de atrair novos investidores é real, principalmente levando em conta o desempenho da cidade em relação a emprego, desenvolvimento econômico e renda per capita. A opinião é do economista Hipólito Martins Filho.
"Rio Preto é a segunda melhor cidade para se viver do País, levando em conta o desenvolvimento econômico, temos uma renda razoável e somos o quinto maior mercado consumidor do Estado de São Paulo." Nos últimos anos, os setores de serviços e de comércio foram os campeões em investimentos na cidade, com a chegada de grandes supermercados e shoppings, e eles ainda são a aposta do economista José Aparecido Firmino.
"Esse setor ainda tem muito espaço para receber investimentos, como o subsetor de apoio administrativo, que se refere a realizações de feiras, congressos e exposições, que certamente iriam gerar investimentos em outros subsetores da área de serviços, como transporte, obras de mobilidade, alimentação, entre outras."
Além disso, a área médica sempre acaba se destacando por Rio Preto ser um polo, mas, para Martins Filho, o mais aconselhável é tentar levar a cidade para outros caminhos, atraindo investimentos em áreas que ou não possuem a atenção devida ou poderiam se beneficiar de mais dinheiro. "Minha sugestão é voltar os investimentos para setores como biotecnologia (alimentos, remédios e cosméticos); agronegócios, envolvendo toda a cadeia produtiva (agroindústrias, máquinas e equipamentos, insumos, agroquímicos, etc.)."
Ele sugere ainda apostas na área de tecnologia de informação, tanto software quando hardware; logística, com atacados e distribuidoras de alimentos, de brinquedos, de confecções, etc.; serviços especializados à terceira idade; entretenimento, em especial com espetáculos de grande porte; e química fina e indústria de borracha."
Com esses setores como potenciais áreas de destaque na cidade, a dúvida que surge é como atrair esses investimentos. Para Martins Filho, o caminho é o investimento na base estrutural. "Precisamos melhorar a mobilidade urbana, a logística, a questão das enchentes e do abastecimento de água.” Já para Firmino, como a cidade tem a vocação para serviços e comércio, o caminho é investir na política de desenvolvimento humano.

Polo aeronáutico do ABC é modelo
Um dos meganegócios que movimentaram a economia do Brasil nos últimos cinco anos foi a definição pelo governo brasileiro do fabricante internacional que vai fornecer aviões de guerra para a Força Aérea Brasileira, os chamados caças. Venceu a fábrica sueca Saab, que constrói os sofisticados Gripen. Uma das exigências para sua escolha foi a transferência de tecnologia para cientistas e técnicos nacionais.
Sede da Scania (montadora de caminhões e ônibus) na América Latina, a cidade de São Bernardo do Campo (ABC paulista) saiu na frente apoiando a escolha dos suecos, na figura do prefeito Luiz Marinho (PT), e presidente da CUT nacional e do sindicato dos metalúrgicos local e político influente dentro de seu partido. Apoiando o Gripen desde a primeira hora, e munido de informações técnicas, econômicas e científicas precisas, ajudou a influenciar ma escolha do governo brasileiro.
Como prêmio, conseguiu um protocolo de intenções da empresa Saab para instalar uma fábrica de componentes aeronáuticos na cidade, que será a primeira iniciativa para a criação de um grande polo aeronáutico no AC, nos moldes do de São José dos Campos. A atuação de Marinho e de São Bernardo se tornou um case recente de como implantar uma política de desenvolvimento consistente e de atração de investimentos, com empreendimentos de altíssimo valor agregado e de conteúdo tecnológico inestimável.
Pela quantidade de riqueza que gera e pelo potencial econômico que tem. Rio Preto pode perfeitamente se tornar um novo polo tecnológico no Estado. Para isso, é necessária uma política ousada e consistente de atração de empresas do setor e oferecer alternativas de qualificação profissional condizentes com as necessidades dos novos negócios.



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