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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/07/2014

De Hollywood para o entorno do Maracanã ...




Multinacional norte-americana Agilent equipa unidade móvel do Exército montada para prevenir ataques químicos durante a Copa ...



Quem já acompanhou as aventuras dos especialistas forenses Gil Grissom e Sara Slide no seriado americano "CSI: Investigação Criminal" provavelmente conhece, mesmo sem saber, a multinacional americana Agilent. Com frequência, equipamentos fabricados pela companhia fornecem pistas decisivas para a solução dos crimes fictícios investigados pelo Departamento de Polícia de Las Vegas. Por detrás de nomes complicados, como o do espectrofotômetro infravermelho, está uma empresa presente em mais de cem países, com um total de 20,6 mil funcionários, e que só no ano fiscal de 2013 faturou US$ 6,8 bilhões. No Brasil, a tecnologia da Agilent já era utilizada pela Polícia Federal e pelo Instituto de Criminalística de São Paulo, mas — com a Copa do Mundo— chegou ao entorno do Maracanã ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


Aeroporto tem vias de acesso inacabadas e transporte limitado



Após um mês da abertura do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, as entradas e saídas para o aeroporto ainda se apresentam como dificuldade para a população. Tanto na questão das vias de acesso inacabadas, como no transporte público limitado. Dos três acessos, dois estão liberados, mas ainda passam por obras para conclusão – que são pela BR-406, no sentido Natal/Ceará-Mirim, e o RN-160, via São Gonçalo do Amarante. A BR-304, o acesso sul, sentido Macaíba, não ultrapassou o estágio de terraplenagem.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE trafegou ontem a tarde nas vias de acesso e constatou o acanhado cenário de obras. O viaduto de ligação do acesso norte não está concluído e os operários não trabalhavam no período da tarde. Segundo o encarregado de obras, Luís Gondim, na parte da manhã haviam instalado algumas vigas e feito a concretagem. Ele calcula mais dez a quinze dias para concluírem o estágio das vigas e seguir para construção da laje – por onde trafegará os carros. No canteiro central da BR-406 trabalhavam alguns operários com ajustes na brita e apoio dos torres de iluminação.
O acesso sul continua no barro, com o serviço de terraplenagem sem aparência de avanço. Em alguns trechos, fendas se abriram por causa das chuvas. Não havia operários, nem máquinas no percurso transitado pela reportagem. De acordo com o encarregado, há um canteiro de obras construindo uma ponte em Guanduba. Porém, não foi possível a reportagem chegar ao local, devido a falta de estrada direta.
Percorrendo o futuro acesso, pouco mais de 100 metros após o final da terraplenagem, o restante do caminho é barrado por cercas de arame farpado. Porém, não há mais desapropriações da área, uma vez que o acesso cortava duas fazendas que já tiveram a área negociada.
Para esclarecimentos sobre o estágio atual das obras de acesso ao aeroporto, a TN procurou pelo titular do Departamento de Estradas e Rodagens do Rio Grande do Norte, Demétrio Torres, responsável pelo serviço. No entanto, Torres não tinha disponibilidade para entrevista e preferiu não liberar as informações por telefone.
Transporte
Quem precisa de transporte público para chegar ou sair do Aeroporto Aluízio Alves precisa de paciência. Transitam apenas duas linhas intermunicipais com itinerário limitado a Cidade Alta, e o outro ao shopping Midway Mall. Para seguir ao bairro onde se concentram as hospedagens, como Ponta Negra, por exemplo, é preciso pegar outro transporte.
Karoline Oliveira, 19, e Maria de Lourdes Oliveira, 55, mãe e filha, turistas oriundas de São Paulo, estavam há quase uma hora esperando por um ônibus. Elas desembarcaram às 16h30.. era 17h20 e não havia passado o transporte pretendido.
“Antes de vir para Natal, busquei na internet qual era o ônibus. Vamos para a Praia dos Artistas e vi que o mais perto era o ‘S’. Passou um quando chegamos, mas disse que ia para a garagem. Agora nós estamos esperando o próximo”, relatou Karoline.
Elas acreditavam ainda que desceriam próximo ao local de destino, mas ainda no aeroporto receberam informações que mesmo a parada mais próxima da Praia dos Artistas ficava distante para uma caminhada. “Agora vamos descer e procurar por outro ônibus”, disse.
Do aeroporto para Natal, a empresa Trampolim da Vitória faz três linhas: a “S” que passa pela Av. Salgado Filho e Midway Mall, e a “R”, que segue para o Alecrim e Cidade Alta, com passagens a custo de R$ 2,30, e horário das 4h30 até 24h, e intervalo de frequência de 30mn. Segundo Paulo Macedo, diretor de Departamento Municipal de Trânsito de São Gonçalo do Amarante (Demutran), vai ser averiguado a necessidade de mudanças dos horários. No entanto, questões como mudança de itinerário e aumento de frota é de responsabilidade do DER.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Painel do Leitor


Aviação

A respeito da coluna "Lições da Copa" ("Opinião", 30/6) ressaltamos que, como tem afirmado o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, os aeroportos estão preparados para atender a demanda da Copa. É isso que temos visto. Não há obra escondida. Todas as que ainda estão em execução vão continuar e serão concluídas, pois o que queremos é que os novos aeroportos do Brasil sejam melhores para todos e para sempre.

Cidade sai da mão dos especuladores, afirma prefeito



O prefeito Fernando Haddad (PT) afirma que o Plano Diretor aprovado tira o destino da cidade da mão dos especuladores imobiliários.
"As pessoas vão demorar para se dar conta de quão avançado esse plano é", afirmou o prefeito.
Nos últimos meses, a discussão e a tramitação do projeto envolveram muitas negociações e protestos.
O prefeito diferencia o mercado imobiliário, definido por ele como "potencial amigo quando regulado", dos especuladores. "Eu chamo de especulador aquele que reserva terra para ganhar com a valorização artificial", explicou Haddad.
Para o prefeito, ao ser estabelecido pagamento de taxa para toda construção acima do limite básico (uma vez o tamanho do terreno), quem passa a ganhar com a valorização é a cidade, não o especulador.
Para o prefeito, "se o espaço aéreo está sendo estatizado", a superfície da cidade está voltando ao público, com faixas exclusivas de ônibus, ciclovias.
Ele diz que o impacto das novas diretrizes depende do estoque de projetos protocolados até a data da sanção, que ainda estarão sujeitos às regras antigas.
O prefeito afirma que a ideia do plano é reverter a lógica do "bairro da vez", com muitos lançamentos de imóveis e pouca infraestrutura. "O caso típico é o Itaim Bibi, com prédios de 30 andares e ruas de oito metros."
SOBRADINHOS
Uma das críticas ao plano vem do estímulo ao adensamento de áreas de sobradinhos próximas do metrô ou de corredores.
Haddad admite que é difícil manter esse tipo de imóvel nos eixos de transporte. "Agora, com esse imóvel que está no eixo de mobilidade certamente dá para comprar duas casas no miolo do bairro", diz.
O mercado não se mostra tão entusiasmado com o plano, que é criticado pelo alto valor das taxas cobradas para construção acima do limite básico.
Haddad afirma que os valores poderão ser revistos no futuro, já que o plano prevê essa possibilidade.
Para aprovar o plano, além das pressões do mercado, houve muitos obstáculos por parte da própria base. Segundo ele, foi feito um trabalho de acolhimento das emendas que não ferem "a organicidade do plano".

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Com vagas para Brasília, Aeronáutica abre concurso com 80 chances para médicos



O Comando da Aeronáutica, vinculado ao Ministério da Defesa, divulgou o edital de abertura do concurso público que prevê 80 vagas para médicos. O processo seletivo é para ambos sexos e ocorre em âmbito nacional.
Por meio deste concurso serão selecionados profissionais especialistas em especialistas em anestesiologia (9), cancerologia (4), cirurgia geral (3), clínica médica (22), cirurgia torácica (3), endocrinologia (3), ginecologia e obstetrícia (4), medicina intensiva (4), neurologia (3), oftalmologia (2), otorrinolaringologia (2), pediatria (7), pediatria neonatal (1), pneumologia (4), psiquiatria (4), reumatologia (3) e urologia (2).

Os aprovados irão atuar no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo - Guarulhos (SP), Belém (PA), São Luís - Alcântara (MA), Natal - Parnamirim (RN), Campo Grande (MS), Santa Maria (RS), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Brasília - Gama (DF), Pirassununga (SP), e São José dos Campos (SP).
O certame está dividido em prova escrita (21 de setembro, às 9h), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, prova oral, teste de condicionamento físico e validação documental. Os candidatos aprovados em todas as etapas do concurso ainda farão o Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica (CAMAR/2015), que será ministrado em Belo Horizonte/MG e tem a duração aproximada de 17 semanas.
Entre as principais exigências para se matricular no curso de adaptação o candidato deve ter curso superior em medicina, ter aprovação em todas as etapas do exame, não completar 36 anos de idade até o dia 31 de dezembro do ano da matrícula no curso. Para as candidatas, além das exigências anteriormente citadas, elas não podem estar grávidas.
As inscrições podem ser realizadas via internet, pelos sites www.fab.mil.br ou www.ciaar.com.br, do dia 3 de julho ao dia 5 de agosto de 2014. O valor da taxa é de R$ 120.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


De Hollywood para o entorno do Maracanã


Multinacional norte-americana Agilent equipa unidade móvel do Exército montada para prevenir ataques químicos durante a Copa

Quem já acompanhou as aventuras dos especialistas forenses Gil Grissom e Sara Slide no seriado americano "CSI: Investigação Criminal" provavelmente conhece, mesmo sem saber, a multinacional americana Agilent. Com frequência, equipamentos fabricados pela companhia fornecem pistas decisivas para a solução dos crimes fictícios investigados pelo Departamento de Polícia de Las Vegas. Por detrás de nomes complicados, como o do espectrofotômetro infravermelho, está uma empresa presente em mais de cem países, com um total de 20,6 mil funcionários, e que só no ano fiscal de 2013 faturou US$ 6,8 bilhões. No Brasil, a tecnologia da Agilent já era utilizada pela Polícia Federal e pelo Instituto de Criminalística de São Paulo, mas — com a Copa do Mundo— chegou ao entorno do Maracanã.
A partir de equipamentos adquiridos na segunda metade do ano passado, o Exército Brasileiro montou um laboratório móvel de testes capaz de identificar e medir substâncias tóxicas presentes no ar, facilitando a reação a um possível ataque com armas químicas, por exemplo. As máquinas tornam possível ainda reconhecer com exatidão materiais tão distintos como cocaína e antrax, entre outros. O laboratório móvel — um furgão do Exército onde estão instalados os equipamentos — fica estacionado nos arredores do Maracanã em dias de jogos. "Nos Estados Unidos, as polícias de Nova York e do Alabama contam comesse tipo de unidade. Aqui, é o primeiro laboratório móvel com equipamentos nossos", diz o químico André Santos, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Agilent no país.
Embora atue no Brasil desde 1999, a Agilent ainda é bem menos conhecida no país do que a companhia da qual se originou: a HP. Quando foi fundada, em 1939, a Hewlett-Packard — hoje fabricante de computadores — atuava principalmente na área de equipamentos de medição eletrônica. Ao longo das décadas, essa área cresceu, mesmo coma diversificação dos negócios da companhia. Em 1999, os executivos da HP decidiram focar no segmento de computadores e fizeram uma cisão corporativa, criando uma empresa separada — a Agilent — dedicada às áreas de medição analítica, análise química, biociências, diagnósticos, eletrônica e comunicações.
"Na época, o faturamento total da HP era de US$ 48 bilhões, sendo que US$ 40 bilhões vinham do negócio de computadores e US$ 8 bilhões de medições químicas e eletrônicas", conta Santos. No país, a empresa tem duas divisões principais: a de medições eletrônicas e a de biociências (englobando ciência forense, análise química e segurança alimentar, entre outras). Na parte de medições químicas, a tecnologia é usada para identificar a presença de contaminantes na água e em alimentos. São equipamentos que permitem medir, por exemplo, a presença, no suco de laranja industrializado, de resíduos dos pesticidas usados na citricultura. Apoiadora da "CSI: The Experience", exposição interativa de ciências baseada na série transmitida pela CBS, a Agilent fabrica equipamentos capazes de identificar o uso contínuo de drogas, por meio de análise de fios de cabelo.
"Os testes de urina e sangue conseguem detectar apenas se a pessoa consumiu drogas nos últimos dias, num prazo de no máximo uma semana", explica Santos. O processo é possível porque substâncias secundárias oriundas da metabolização da droga pelo organismo vão se acumulando no cabelo ao longo dos anos. A análise química em nível molecular é útil também para identificar drogas que as autoridades ainda desconhecem. "As drogas sintéticas são,muitas vezes, geradas a partir de alterações no nível molecular de substâncias já conhecidas, como o THC (tetrahidrocanabinol, o princípio ativo da maconha)", diz o gerente de Desenvolvimento de Negócios.
"À medida que novas drogas são identificadas, as autoridades ampliam a lista das substâncias proibidas". Foi justamente numa cena de apreensão de drogas, em "CSI: Investigação Criminal", que o executivo reconheceu um dos aparelhos da Agilent. "Vejo CSI muito raramente", diverte-se Santos. "Os aparelhos não funcionam de verdade mas são idênticos aos reais", conclui.

OUTRAS MÍDIAS


Jornal El País



O Brasil fracassa na Copa

O país perdeu uma oportunidade de ouro para modernizar sua imagem de potência emergente
Ainda falta muito para que a Copa do Mundo termine, mas não é cedo demais para declarar que o Mundial foi um fracasso para o Brasil: o país perdeu uma oportunidade de ouro para modernizar sua imagem, apresentar-se como uma potência emergente no campo tecnológico e transmitir a ideia de que é muito mais do que a nação do Carnaval, da caipirinha, do samba e do futebol.
Eis aqui algumas histórias que não foram contadas pelos mais de 5.000 jornalistas de 70 países que viajaram ao Brasil para cobrir a Copa e que nas últimas semanas – antes que o torneio começasse – escreveram extensamente sobre o país:
O Brasil é um dos principais fabricantes de aviões do mundo. Sua empresa aeronáutica Embraer é a líder mundial na produção de aeronaves de passageiros de médio porte, vendendo aviões para empresas como American Airlines, United Airlines, Air France e Lufthansa.
O instituto brasileiro Embrapa é um de grande centro de pesquisas. Entre outras coisas, desenvolveu uma planta de soja que se ajusta a solos ácidos, o que contribuiu para que o Brasil se tornasse um dos maiores exportadores mundiais dessa leguminosa.
Lançou recentemente o programa Startup Brasil. Oferece ajuda governamental e escritórios gratuitos a empresas tecnológicas nacionais e estrangeiras recém-fundadas, conhecidas como startups. A ideia é criar um Vale do Silício brasileiro.
Ciência Sem Fronteiras. O Brasil enviará 100.000 estudantes universitários para cursarem pós-graduações e doutorados em universidades dos Estados Unidos e Europa.
O país perdeu uma oportunidade de ouro para modernizar sua imagem de potência emergente
Plano Nacional de Educação. Aprovado no começo deste ano pelo Congresso brasileiro, prevê que o investimento público em educação chegará a 10% do PIB nos próximos 10 anos. O plano foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff.
É provável que estas e outras medidas ajudem o Brasil a se tornar uma formidável potência tecnológica emergente. Mas, infelizmente, o Governo tem feito pouco para promovê-las durante a Copa. É fato que é difícil para Dilma Rousseff projetar uma imagem de potência tecnológica emergente quando há protestos nas ruas e quando muitos estádios estavam sem terminar no momento em que o torneio estava prestes a começar.
Mas Rousseff poderia ter aproveitado os dias anteriores à Copa para fazer anúncios sobre educação, ciência e tecnologia. E o Governo poderia ter sugerido um logotipo mais futurista para a Copa do Brasil, que enfatizasse o potencial econômico do país.
Simon Anholt, um consultor britânico que publica um ranking anual sobre a imagem dos países no mundo, diz que o Brasil tem uma imagem internacional boa, mas “branda”, que “limita seu potencial econômico”.
O último Índice de Marcas-Nações Anholt-GFK-Roper mostra que o Brasil ocupa o 20º posto entre 50 países no ranking geral. Ostenta a 10ª colocação em cultura, mas está abaixo da 20ª quando se pergunta às pessoas se comprariam um automóvel brasileiro. Isso faz com que o Brasil possa vender férias e música, mas que tenha dificuldades para exportar softwares, por exemplo.
O Brasil ainda pode ganhar a Copa do Mundo, e as comemorações dos dias subsequentes não prejudicariam sua imagem. Pelo contrário, a festa nas ruas levaria ainda mais gente a pensar no Brasil na hora de decidir aonde ir de férias ou qual música escutar. Isso seria simultaneamente um triunfo e uma tragédia para o Brasil. A tragédia seria que o Brasil perdeu uma magnífica oportunidade de se projetar como algo além do país das grandes festas.



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