NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/06/2014
Setor aeronáutico vive nova fase de expansão ...
O desenvolvimento de programas de grande porte na indústria aeronáutica brasileira, como o da aeronave militar KC-390, a nova geração de jatos comerciais da Embraer e os caças F-X2, trouxe nova carga de trabalho para a cadeia aeroespacial e de defesa do país ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Aeroporto de Porto Alegre volta a fechar na semana de início da Copa
Salgado Filho não tem pousos e decolagens desde por volta das 3h. Pelo menos uma saída marcada para as 7h foi cancelada, diz Infraero.
O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, fechou para pousos e decolagens por volta das 3h30 desta quarta-feira (11), conforme informações da Infraero. Não foi a primeira manhã de transtornos devido à neblina no terminal na semana de abertura da Copa do Mundo. Até por volta das 4h30, não havia previsão de normalização e quatro saídas haviam sido canceladas. Os voos sairiam em direção a Florianópolis (6h13), Belém (7h) Rio de Janeiro (7h37) e Belo Horizonte (7h53). Por volta das 6h, o órgão ainda confirmou que mais quatro pousos foram cancelados.
Operação de "antineblina"
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai autorizar nesta quarta o início da operação do novo sistema de pouso por instrumentos do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A informação é da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai autorizar nesta quarta o início da operação do novo sistema de pouso por instrumentos do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A informação é da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República.
De acordo com nota divulgada pela SAC, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, solicitou à Anac informações sobre o procedimento de homologação do Instrument Landing System de categoria 2 (ILS 2, na sigla em inglês) do terminal e foi informado sobre a previsão. A diretoria da Anac abordou o tema em reunião nesta terça, em Brasília.
O novo sistema vai ampliar as condições de pousos e decolagens sob mau tempo e minimizar em até 30% o impacto causado pela neblina no terminal gaúcho. O início das operações, porém, ainda depende de publicação no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer até a quinta-fera (12).
Aeroporto fechado por 9 horas
Nesta terça (10), o Salgado Filho ficou fechado para pousos e decolanges por 9h por causa da neblina. O aeroporto fechou por volta da 1h35, reabriu às 6h41 para decolagens, mas às 7h39 voltou a fechar totalmente. Depois, às 10h20 começaram as decolagens e às 10h40 foram autorizados os pousos. Segundo a Infraero, 9 voos de chegada foram cancelados e 23 atrasados. Na partida, 12 foram cancelados e 43 atrasados. Na semana do início da Copa do Mundo, foi o segundo dia que o aeroporto amanheceu fechado.
Nesta terça (10), o Salgado Filho ficou fechado para pousos e decolanges por 9h por causa da neblina. O aeroporto fechou por volta da 1h35, reabriu às 6h41 para decolagens, mas às 7h39 voltou a fechar totalmente. Depois, às 10h20 começaram as decolagens e às 10h40 foram autorizados os pousos. Segundo a Infraero, 9 voos de chegada foram cancelados e 23 atrasados. Na partida, 12 foram cancelados e 43 atrasados. Na semana do início da Copa do Mundo, foi o segundo dia que o aeroporto amanheceu fechado.
As constantes restrições de operação no terminal da capital gaúcha são motivo de preocupação para a Copa do Mundo, que será realizada em um período de alta incidência de nevoeiro em Porto Alegre. Por diversas vezes, SAC, Anac e Infraero informaram que o equipamento estaria em funcionamento antes da Copa do Mundo.
Com custo total de R$ 46,5 milhões, as obras de instalação do ILS 2 foram concluídas em fevereiro, após sucessivos atrasos e cancelamentos. Depois de várias semanas de testes por parte do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica, a Anac aprovou o início das operações do sistema há cerca de duas semanas.
Atualmente, o Salgado Filho opera com o ILS 1, que não permite pousos com teto (distância entre a camada de nuvens e o solo) inferior a 60,9 metros e visibilidade horizontal de 800 metros. O ILS 2 reduziria esses números pela metade: 30,4 e 400 metros, respectivamente. Ainda assim, o problema causado pela neblina no Salgado Filho não seria completamente sanado.
Neblina pode provocar fechamento de aeroportos de quatro sedes da Copa
A depender do aeroporto no qual irá viajar, quem comprou passagem aérea para ver um jogo da Copa terá que torcer para... São Pedro.
A neblina será a pedra no sapato de aeroportos e dos passageiros no Mundial. Porto Alegre, Curitiba, Santos Dumont e Guarulhos são os que mais sofrem com o fenômeno, que fecha aeroportos, atrasa voos e é característico de junho e julho.
Nem todos têm tecnologia suficiente para permitir pousos e decolagens em condições de visibilidade baixa.
Porto Alegre é o pior do país quando se trata de nevoeiro. Neste terça (10), ficou fechado para decolagens de 1h35 às 10h20; os pousos só foram liberados às 10h40. Cerca de 90 voos foram afetados – e milhares de passageiros ficaram no terminal.
Segundo a Infraero, administradora do aeroporto, Porto Alegre fechou em junho 5,3% do tempo que operou.
O aeroporto deveria ter em funcionamento, desde o final de 2013, um dispositivo que permite pousos quando a visibilidade é de pelo menos 300 metros, que reduziria em 30% o seu fechamento.
Só que a autorização para o início das operações do equipamento ainda não saiu. Segundo a SAC (Secretaria de Aviação Civil), o aval será dado entre hoje e amanhã.
Curitiba é outro a sofrer. O aeroporto já tem o dispositivo de Porto Alegre (chamado de ILS categoria 2), mas precisa de um equipamento em versão mais avançada, o ILS categoria 3, no qual as aterrissagens podem acontecer com visibilidade de 175 m.
A Infraero diz que o ILS 3 começa a funcionar em 2015.
NA COPA?
No maior aeroporto do país, em Cumbica (Guarulhos), a instalação de dispositivo semelhante ao de Curitiba (ILS categoria 3) se arrasta há ao menos cinco anos, desde quando o terminal era administrado pela Infraero.
A concessionária GRU Airport esperava que o equipamento começasse a funcionar para a Copa, assim como a Secretaria de Aviação Civil.
Agora, não há mais previsões e nem a certeza de que isso acontecerá. Segundo o aeroporto, a decisão está nas mãos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que ainda analisa o caso.
Enquanto isso, voos de empresas internacionais têm que desviar quando há neblina, quando não fazem isso em aeroportos do exterior. No Santos Dumont, os morros e a baía impedem a instalação de equipamentos de auxílio ao pouso.
Diante do cenário, as companhias se mexeram para a Copa: a Azul reduziu voos nos horários em que os aeroportos mais fecham. A Gol ampliou o tempo entre um voo e outro, de modo a dilatar atrasos. A TAM, quando possível, manterá os passageiros nos aeroportos de origem.
A Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas) recomenda que os passageiros que ainda não compraram bilhetes o façam com antecedência em relação ao jogo, como na noite anterior.
Disse ainda que atenderá todos os passageiros conforme manda a lei, e que as companhias terão mais aeronaves reservas. Ponderou que "o mau tempo é uma variável crítica para a aviação mundial e que está além do gerenciamento das empresas".
Abertas inscrições para o 7º Simpósio de Segurança de Voo
Inscrições devem ser feitas no site do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo até o dia 3 de agosto. As vagas são limitadas
O Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (Ipev) está com inscrições abertas até o dia 3 de agosto para o 7º Simpósio de Segurança de Voo (SSV 2014). O evento ocorrerá entre os dias 5 e 7 de agosto, em São José dos Campos, interior de São Paulo, e deve reunir organizações governamentais, de ensino, especialistas e empresas nacionais da área de aeronáutica e de defesa aeroespacial.
O objetivo é difundir os aspectos da segurança de voo na execução das atividades de pesquisa, desenvolvimento, certificação e qualificação de novos produtos aeronáuticos.
Os interessados devem acessar a página do Ipev, utilizando o atalho “Inscrição” no site. Para obter mais informações sobre o Simpósio, pode-se acessar a homepage ou curtir a fanpage no Facebook: As vagas são limitadas.
O encontro servirá, ainda, para estreitar o relacionamento entre órgãos governamentais, empresas e organizações da área aeronáutica e de defesa aeroespacial.
Inter cogita infraestrutura mínima para homenagens a Fernandão
Missa de sétimo dia foi confirmada para sexta-feira, na Igreja do Rosário
O altar improvisado em frente ao Beira-Rio para venerar Fernandão e seus feitos com a camisa do Inter continuou recebendo peregrinos durante essa segunda-feira. A procura pelo local é tão grande que a direção colorada já cogita montar uma infraestrutura mínima para proteger as homenagens feitas pela torcida ao capitão. O ex-jogador morreu quando o helicóptero onde estava caiu em uma praia do rio Araguaia, em Goiás.
Outra preocupação dos dirigentes colorados é organizar uma missa de sétimo dia que comporte a torcida colorada. A celebração foi confirmada nessa segunda-feira à noite para a próxima sexta-feira, às 20h, na Igreja do Rosário, e deverá contar com a presença de um grande número de jogadores do clube.
A esposa do ex-jogador divulgou uma nota ontem à tarde agradecendo a torcida colorada - e também a gremista - pelas mensagens de apoio endereçadas à família. No texto, Fernanda Costa exalta a ligação criada, desde o princípio, entre Inter e o ídolo. "Fernando foi tudo no Inter: diretor, técnico, jogador e sempre torcedor. Depois que saímos de Porto Alegre seguimos torcendo pelo Colorado", diz o texto assinado por ela.
Por outro lado, as investigações sobre as causas do acidente avançam. A Polícia técnica goiana fez uma vistoria no local do acidente. A delegada de Aruanã, Bruna Coelho Soares, ouviu ontem pessoas que participaram do resgate ou viram Fernandão pouco antes do acidente. Ela deve aguardar ainda os laudos do Instituto de Criminalística.
A Aeronáutica também está fazendo suas diligências. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa) faz um trabalho paralelo ao da Polícia. Não há data para divulgação dos resultados, mas elas devem consumir cerca de 18 meses. Peritos do Cenipa recolheram peças do helicóptero para analisá-las em laboratório.
PE terá reforço de 3,5 mil integrantes das Forças Armadas durante a Copa
Eles participaram da formatura de preparação final da tropa nesta terça. Tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica foram escaladas.
Cerca de 3,5 mil integrantes das Forças Armadas Brasileiras estarão de prontidão para atuar na segurança e em casos de emergência no Recife, durante a Copa do Mundo. Eles estarão em contato com órgãos como Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros, numa ação integrada de segurança. Nesta terça-feira (10), mais de 1,6 mil pessoas participaram da formatura de preparação final da tropa, no Comando da 7ª Região Militar, Zona Oeste do Recife.
O grupo é preparado através do Centro de Coordenação de Defesa Aérea Brasileira do Recife (CCDA), que conta com tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica. Os profissionais fazem parte dos quartéis do Recife, Petrolina e Garanhuns. Além disso, o CCDA também comanda as tropas de Maceió, cidade que hospeda a seleção de Gana durante o Mundial da Fifa.
O eixo de defesa dos militares tem por área de atuação a defesa aeroespacial, marítima, fluvial, cooperação nas fronteiras, fiscalização de explosivos, emprego de helicóptero, segurança cibernética, química, nuclear, biológica e radiológica, além da prevenção ao terrorismo e força de contingência. Do total, 2.902 são do Exército, 486 da Marinha e 17 da Aeronáutica, que ainda conta com cerca de 500 militares, sob comando do Comdabra.
A cerimônia desta terça foi presidida pelo general de exército Villas Bôas, comandante de operações terrestres. Os militares desfilaram, cantaram o hino nacional e músicas do Exército. Em seguida, houve a revista das tropas e o desfile dos militares e dos carros envolvidos na operação.
De acordo com o general Villas Bôas, a operação no Recife se mostra uma das mais preparadas do País, principalmente após a experiência na Copa das Confederações. "Passei por praticamente todas as sedes e Recife talvez seja a que reúne as melhores condições. Aqui há uma perfeita integração entre os órgaos envolvidos. Foi feito treinamento bastante rigoroso, alem disso conta com valor tradicional do soldado nordestino, em especial o de Pernambuco, historicamente", contou. Do Recife, o general segue para Curitiba, última cidade a receber a visita.
No Recife, a maior preocupação é no jogo Estados Unidos e Alemanha. O exército mantém um estudo de risco, com base em dados e fatos internacionais, elegendo as seleções que precisam de um cuidado especial. "Dentre todos os países, alguns têm sensbilidade maior por fatores diversos, como Estados Unidos e Rússia. Esses países, nos setores que exigem atenção, teremos reforço. Onde tem jogo da Argentina, por exemplo, temos preocupação com a torcida. Nos EUA, na parte antiterrorismo", destacou.
O Exército reforçou que as tropas só irão às ruas combater protestos, por exemplo, caso haja necessidade detectada pelas forças armadas e governo estadual. No entanto, áreas estratégicas como aeroporto, porto, subestações de energia e barragens receberão o apoio de militares durante todo o Mundial.
Forças Armadas estão prontas para atuar em Natal
Quatro mil e setecentos homens das Forças Armadas já estão em Natal e prontos para atuar a partir da próxima quinta-feira (12) com o início da Copa do Mundo. Com maioria das atividades voltadas para medidas preventivas, o grupo de militares do Exército, Aeronáutica e da Marinha poderão, se acionados pela presidente Dilma Rousseff, atuar também em manifestações “violentas e exageradas”, segundo o comandante do 3º Distrito Naval e à frente da Coordenação de Defesa de Área - Natal, vice-almirante Marcos Nunes de Miranda. “Vamos agir para o povo e turistas se sentirem seguros e evitar qualquer tipo de problema”, disse.
Dos 4.700 militares que vão atuar na Defesa em Natal, 2.500 são do Exército, 1.500 da Marinha e outros 700 da Aeronáutica. Todos já estão em Natal com as devidas orientações e preparações para atuar durante o Mundial. O efetivo foi apresentado ontem (10) em formatura de Apronto Operacional, realizada na Base Aérea de Natal, que também teve participação de outras corporações como Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.
Dos 4.700 militares que vão atuar na Defesa em Natal, 2.500 são do Exército, 1.500 da Marinha e outros 700 da Aeronáutica. Todos já estão em Natal com as devidas orientações e preparações para atuar durante o Mundial. O efetivo foi apresentado ontem (10) em formatura de Apronto Operacional, realizada na Base Aérea de Natal, que também teve participação de outras corporações como Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.
De acordo com o coordenador de Defesa de Área-Natal, as Forças Armadas vão atuar na prevenção e combate a atividades terroristas; combate a acidentes e ameaça química, biológica, radiológica e nuclear; na defesa marítima; protegendo as estações de luz e de tratamento de água, para garantir esses serviços essenciais à Arena das Dunas e à cidade; além da força de contingência, que será utilizada caso haja “exageros em manifestações” e, ainda assim, “se a governadora do Estado Rosalba Ciarlini solicitar à presidente Dilma Rousseff e ela autorizar”. Já o trabalho ostensivo, nas ruas, é prioridade das forças de Segurança Pública.
A Aeronáutica terá à disposição caças F-5, A-29 e E-99, além de helicópteros do tipo UH-60 Black Hawk, mas não pôde especificar quantos por motivos de segurança; a Marinha trabalhará com dois helicópteros, uma fragata, dois navios-patrulha e um rebocador defendendo a costa natalense, além de dois navios-patrulha que dividirão as atividades com Fortaleza e um com Recife. Do Exército serão empregados radares de defesa aeroespacial, a serem utilizados pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Segundo vice-almirante Miranda, os equipamentos nunca foram utilizados pelas Forças Armadas, além dos treinamentos.
As Forças Armadas também vão atuar na escolta das seleções e autoridades que passarão por Natal. Apesar de a presença dos Estados Unidos trazer mais preocupações aos agentes da Segurança, o vice-almirante Miranda afirma que não há qualquer esquema diferenciado para as seleções. “Vamos agir da mesma forma com todas as delegações”, garantiu. Ele acrescentou ainda que os norte-americanos trarão efetivos policiais que vão atuar em conjunto com forças policiais brasileiras.
Efetivos na copa
Forças armadas
4.600 homens do Exército, Aeronáutica e da Marinha;
Forças armadas
4.600 homens do Exército, Aeronáutica e da Marinha;
Polícia Rodoviária Federal
264 policiais, sendo 160 de outras regionais, além de outros cinco em cada posto fixo da PRF;
264 policiais, sendo 160 de outras regionais, além de outros cinco em cada posto fixo da PRF;
Polícia Militar
2.200 de serviço extra somados a outros 800 da escala de trabalho, desses 200 ficarão diariamente na Fan Fest;
2.200 de serviço extra somados a outros 800 da escala de trabalho, desses 200 ficarão diariamente na Fan Fest;
Força Nacional
300 homens em Natal durante o Mundial;
300 homens em Natal durante o Mundial;
Semob
280 agentes de mobilidade, dos quais 240 trabalharão nas ruas divididos nos quatro turnos (manhã, tarde, noite e madrugada) e o restante na parte de monitoramento;
280 agentes de mobilidade, dos quais 240 trabalharão nas ruas divididos nos quatro turnos (manhã, tarde, noite e madrugada) e o restante na parte de monitoramento;
Guarda Municipal
180 homens por dia;
180 homens por dia;
Samu/RN
35 homens, sete ambulâncias, cinco segways e três bases temporárias no litoral potiguar dando apoio ao Samu Natal;
35 homens, sete ambulâncias, cinco segways e três bases temporárias no litoral potiguar dando apoio ao Samu Natal;
Bombeiros
350 homens na Grande Natal com reforços vindos de outros estados;
350 homens na Grande Natal com reforços vindos de outros estados;
Policiais Federais
350 contando com os reforços vindos de outros estados;
Polícia Civil
150 homens por dia de jogo;
350 contando com os reforços vindos de outros estados;
Polícia Civil
150 homens por dia de jogo;
Itep
53 peritos;
53 peritos;
Defesa Civil
30 homens;
30 homens;
Samu Natal
217 profissionais, sendo 50 condutores, 49 médicos, 28 enfermeiros e 90 técnicos de enfermagem;
217 profissionais, sendo 50 condutores, 49 médicos, 28 enfermeiros e 90 técnicos de enfermagem;
UERJ rejeita pedido da Marinha para colocação de mísseis
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) recusou pedido feito pela Marinha do Brasil para posicionar mísseis de defesa antiaérea durante a Copa do Mundo no topo do prédio da instituição, que fica ao lado do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio. De acordo com a prefeitura do câmpus, "houve um contato para a instalação de antimísseis durante a Copa, mas o pedido foi recusado". Procurado pela reportagem, o Ministério da Defesa informou que "foram feitas sondagens em diversos pontos no entorno do estádio, mas ainda não há definição sobre os locais em que serão colocados os equipamentos de defesa do espaço aéreo" durante o Mundial.
No sábado, o Estado revelou ofício assinado em 29 de maio pelo capitão de fragata Marco Aurélio da Silva, comandante do Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea da Marinha, em que ele pede permissão à síndica de um prédio de 15 andares e 90 apartamentos na Tijuca, a 600 metros do estádio, para posicionar um posto de vigilância e material de defesa antiaérea no terraço, de 14 de junho a 14 de julho.
A ocupação da cobertura durante a Copa foi autorizada pela administração do condomínio, segundo comunicado enviado na sexta-feira (6). No entanto, moradores ouvidos pela reportagem afirmam que não foram consultados. O economista aposentado Almir Gomes Cardoso, de 72 anos, diz que se surpreendeu com a movimentação de fuzileiros navais no prédio na semana passada.
"Instalar um míssil em um prédio de 90 apartamentos é uma maluquice. Em tempos de guerra poderiam até tomar a minha casa, mas não estamos em guerra. Por mais que a Fifa tenha poderes, não acredito que um prédio residencial seja o local mais apropriado para isso", afirmou Cardoso, ex-funcionário do Banco Central, que mora em um dos seis apartamentos da cobertura, com vista para o Maracanã.
O prédio, um dos mais altos da região, fica na rua Deputado Soares Filho. A reportagem procurou a síndica e deixou telefones de contato com o porteiro, mas ela não retornou. "Isso aqui não é um prédio do governo, são casas de família. Fizeram isso à revelia dos proprietários. Ninguém ficou sabendo. Agora podemos virar alvo de outros mísseis, é isso?", reclamou a pedagoga Lenora Monteiro, de 67 anos, mulher de Cardoso.
O planejamento de defesa antiaérea para a Copa é feito pela Marinha e pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Com a recusa da UERJ, o local deverá ser descartado. De acordo com o Ministério da Defesa, os mísseis seriam de baixo alcance e já foram usados no esquema de segurança da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012, e da Copa das Confederações e da visita do papa Francisco, em 2013.
Marinha não definiu onde instalar equipamento de defesa aérea no Maracanã
A instalação de equipamentos no alto de um edifício, no entorno do Estádio do Maracanã, na zona norte da cidade, faz parte do monitoramento do espaço aéreo do Rio de Janeiro durante a Copa do Mundo. A informação é do Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), subordinado às Forças Armadas. No entanto, o oficial de comunicação social do CCDA, major do Exército, Marco Ferreira, disse que a Marinha ainda não definiu o local para o posicionamento do dispositivo.
O oficial negou que o equipamento da Marinha seja uma bateria de mísseis antiaéreos, conforme noticiado. Segundo ele, a base a ser instalada faz parte das medidas de segurança dos eixos de atuação de controle e defesa do espaço aéreo.
O Maracanã vai sediar sete jogos da Copa do Mundo, incluindo a final, no dia 13 de julho. O monitoramento do espaço aéreo inclui o Aeroporto Santos Dumont, que ficará fechado para pouso nos dias de jogos, quando as aeronaves serão desviadas para o Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão. As decolagens serão permitidas, desde que na direção contrária ao Maracanã.
O CCDA já atuou durante a Copa das Confederações, na Jornada Mundial da Juventude e na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20.
Esquema de segurança da Copa do Mundo inclui força de contingência
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, apresentou hoje (10), no Centro Aberto de Mídia (CAM), no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, o esquema montado para as áreas de segurança e defesa na Copa do Mundo. Ele disse que o Brasil está preparado, em termos gerais, para enfrentar qualquer dificuldade, e assegurou que a integração entre Defesa e Segurança Pública, assessorada pela área de inteligência, "está pronta para qualquer problema”.
Segundo ele, o esquema vem sendo montado desde 2011 nesses setores, integrando os ministérios da Justiça e da Defesa e a Casa Civil da Presidência da República, com assessoria da Agência Brasileira de Informações (Abin) na área de inteligência. “Todo o trabalho de segurança é baseado no apoio da inteligência”, contou.
Em cada cidade com jogos da Copa foi montado um Comitê Extraordinário de Segurança Integrada Regional (Cesir) e haverá a Força de Contingência, que conta com o emprego de 36 helicópteros espalhados pelas 12 cidades. Segundo o general, ela estará pronta para atuar em qualquer problema, principalmente no entorno dos estádios, mas isso só ocorrerá em caso de solicitação do governador local.
“A tropa estará pronta para auxiliar as polícias militares (PMs). Quem tem a missão de reprimir assuntos de Segurança Pública é a PM. No caso de atuação desta força [de Contingência] terá que ter um pedido do governador à presidenta da República, que determinará ao ministro da Defesa que atue. Neste caso, teremos uma situação de GLO [Garantia da Lei e da Ordem] naquela área pré-determinada, solicitada pelo governador. Quem vai assumir toda a área de Segurança Pública e de Defesa será o general responsável pela cidade", explicou.
O Cesir é composto pelo secretário de Segurança, pelo general, almirante ou brigadeiro na área de Defesa, responsável pelo estado, e pelo superintendente da Polícia Federal (PF) no estado. No Rio de Janeiro haverá, ainda, um integrante do Corpo de Bombeiros e um da prefeitura. “Ele [Cesir] que assessorará o governador quanto à necessidade de solicitar tropas federais da Força de Contingência”, disse.
O general informou que a preocupação com as cidades não se restringe às sedes dos jogos, mas se estende a três estados onde estão instalados centros de treinamento das delegações da Grécia, em Sergipe; de Gana, em Alagoas; e da Austrália e de Camarões, no Espírito Santo. “Diferentemente da Copa das Confederações, as delegações não ficam nas cidades dos jogos. A maioria fica fora, e normalmente não ficam nos próprios estados. A escolha foi de cada país, onde deverá ficar”, esclareceu.
Para o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, houve um ganho significativo para o Brasil na preparação do esquema de defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN). “Nós praticamente não tínhamos nada. O legado foi muito grande, e hoje, em todas as cidades-sede dos jogos, temos um grupo especializado, pronto, inclusive com equipes dentro dos estádios para atuar com os órgãos de Segurança Pública e o Ministério da Saúde, em qualquer lugar, se necessário”. Ele comentou que não acredita em uma ação coordenada, mas é preciso se prevenir, inclusive, para o caso de alguém atuar solitariamente com equipamento químico.
A prevenção de combate ao terrorismo está centralizada na área das forças especiais em trabalho integrado com a PF e a Abin. O setor de cibernética ficou a cargo do Exército, que fará a segurança das redes. “Isso já aconteceu na Copa das Confederações e teve grande sucesso”, analisou.
Quanto à defesa aérea, ele informou que existem horários específicos para sobrevoos nos estádios, e a coordenação está com a Aeronáutica. Na parte marítima e fluvial, como aconteceu na Copa das Confederações e na Jornada Mundial da Juventude, haverá navios na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Nas fronteiras, as atividades contaram com operações coordenadas pelo Estado-Maior das Forças Armadas e o Ministério da Justiça. Para evitar a chegada de drogas aos grandes centros do país, citou o exemplo da Operação Ágata, que reuniu 30 mil homens em 17 mil quilômetros de fronteiras, e em 20 dias apreendeu 36 toneladas de maconha. Citou ainda uma missão do Exército na fiscalização de explosivos: “Houve apreensões em torno de 21 toneladas de explosivos. Isso dificulta o pessoal que usa bananas de dinamite para arrombar os cofres”, revelou.
O general acrescentou que há um comando central em Brasília, com 12 coordenadores de área, 12 oficiais-generais, sendo nove generais do Exército, dois almirantes e um brigadeiro. Os dois almirantes são responsáveis por Natal e Salvador, o brigadeiro por Curitiba e os demais, pelo Exército, [nas demais cidades-sede]”, completou.
Foi montado ainda um esquema de defesa das estruturas estratégicas demandadas pelos estádios. “São 170 estruturas estratégicas nas 12 cidades-sede. São subestações de energia, torres de transmissão, torres de telecomunicações. Todas as estruturas que o comitê achou importante proteger, nós faremos. O grande objetivo é que não aconteça nada com o estádio”, assegurou.
Setor aeronáutico vive nova fase de expansão
O desenvolvimento de programas de grande porte na indústria aeronáutica brasileira, como o da aeronave militar KC-390, a nova geração de jatos comerciais da Embraer e os caças F-X2, trouxe nova carga de trabalho para a cadeia aeroespacial e de defesa do país.
Juntos esses três programas somam investimentos de cerca de US$ 11 bilhões. Só o contrato de produção de 28 aeronaves KC-390, assinado mês passado com a Força Aérea Brasileira (FAB), representa um aporte adicional de R$ 7,2 bilhões para a Embraer.
O grande desafio das empresas do setor, no entanto, ainda passa pelo aumento da competitividade para que possam não só atender à Embraer, mas também aproveitar as oportunidades para evoluir tecnologicamente, diversificar a produção e, assim, atingir o mercado externo, afirma o coordenador do Grupo de Trabalho do Setor Aeroespacial e Defesa (Gtaero), José Wilmar de Mello, diretor da ThyssenKrupp Autômata.
"A cadeia de suprimentos do setor aeronáutico é global e, para participar dela, as empresas precisam ser competitivas perante concorrentes de classe mundial", diz o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Embraer, José Antônio Filippo.
Segundo o executivo, o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) coordenado pela Embraer, assim como o FIP Aeroespacial, fundo que vai investir no setor, são as mais novas iniciativas apoiadas pela empresa para fomentar o fortalecimento da cadeia de base tecnológica. "Com isso estaremos impulsionando as empresas para crescer e, ao mesmo tempo, estreitando o relacionamento de inovação no Brasil."
O vice-presidente de Engenharia e Manufatura da Embraer, Francisco Soares, afirma que a Embraer procura de forma contínua aumentar a participação dos fornecedores locais e inserir a cadeia produtiva nacional em seus projetos. Para os novos programas em desenvolvimento e que entrarão em produção nos próximos anos, segundo o executivo, a Embraer fez uma verticalização da produção, trazendo itens e componentes estruturais que eram fabricados no exterior para serem produzidos em suas fábricas no Brasil.
O chefe do Departamento de Fundos do BNDES, Leonardo Pereira, explica que o Fip foi uma iniciativa da Embraer para incentivar as empresas da cadeia a investirem em tecnologias úteis ao seu plano de negócios. "São tecnologias de difícil acesso, nas áreas de segurança de sistemas, transmissão de dados, óptica, monitoramento via GPS, aviônica e integração de sistemas."
Pereira diz que já estão sendo avaliadas de 50 a 100 empresas com potencial para agregar valor e receber os investimentos do Fip, que terá patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões. A Embraer, como empresa âncora do fundo, entrará com R$ 40 milhões e o restante será aportado pelo BNDES, Finep, Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) e a Portbank, gestora do fundo. "O nosso objetivo é investir em sete a nove empresas num período de quatro anos", afirma.
A Apex (Agência Brasileira de Promoções de Exportações e Investimentos) deve fechar, nos próximos dias, um novo convênio com o Cecompi (Centro para Inovação e Competitividade do Cone Leste Paulista), no valor de R$ 3,8 milhões para ajudar a promover as empresas da cadeia no exterior. Atualmente, segundo o gerente executivo do Cecompi, Marcelo Sáfadi, das 70 empresas que compõem a cadeia, 15 exportam produtos e 18 serviços.
Para o presidente da Akaer, especializada em engenharia de aeroestruturas, Cesar Augusto da Silva, investir na vocação do setor aeronáutico brasileiro para a concepção e desenvolvimento de bons projetos, especialmente na área de estruturas, é o caminho ideal para promover a evolução da cadeia aeronáutica do país. "Esse mercado cresce mais de 4% ao ano e movimentou US$ 43,6 bilhões em 2011", diz.
Em 2012 a indústria aeroespacial e de defesa brasileira exportou o equivalente a US$ 6 bilhões, mas pouco mais de 85% desse valor veio da Embraer. A cadeia aeroespacial do México, que não abriga nenhum fabricante de aviões, mas possui vários fornecedores de nível 1 (Tear 1), exportou US$ 7,5 bilhões no ano passado.
"É fundamental que tenhamos uma política de incentivos para ajudar as pequenas empresas a se estruturarem para atender melhor a Embraer em termos de custos". Alguns programas já em curso, como o KC-390, segundo ele, não contemplaram essas empresas no que diz respeito ao desenvolvimento de novas tecnologias, mas existem outras oportunidades de projetos estruturantes, como o Sisgaaz, Sisfron e o Satélite Geoestacionário que não podem ser perdidas.
"Não adianta reduzir imposto e ter financiamento se não temos programas", afirma o presidente da Akaer. Este é o caso, por exemplo, das empresas do setor espacial brasileiro, que estão desmobilizando suas equipes porque não têm mais contratos. Algumas, inclusive, segundo o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, correm o risco de fechar as portas.
Segundo o Valor apurou, os recursos que estavam alocados no orçamento para projeto do Pese (Programa Estratégico de Sistemas Espaciais), coordenado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), no valor de R$ 130 milhões, foram redirecionados para pagar os contratos do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), gerenciado pela Visiona, controlada pela Embraer.
Juntos esses três programas somam investimentos de cerca de US$ 11 bilhões. Só o contrato de produção de 28 aeronaves KC-390, assinado mês passado com a Força Aérea Brasileira (FAB), representa um aporte adicional de R$ 7,2 bilhões para a Embraer.
O grande desafio das empresas do setor, no entanto, ainda passa pelo aumento da competitividade para que possam não só atender à Embraer, mas também aproveitar as oportunidades para evoluir tecnologicamente, diversificar a produção e, assim, atingir o mercado externo, afirma o coordenador do Grupo de Trabalho do Setor Aeroespacial e Defesa (Gtaero), José Wilmar de Mello, diretor da ThyssenKrupp Autômata.
"A cadeia de suprimentos do setor aeronáutico é global e, para participar dela, as empresas precisam ser competitivas perante concorrentes de classe mundial", diz o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Embraer, José Antônio Filippo.
Segundo o executivo, o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) coordenado pela Embraer, assim como o FIP Aeroespacial, fundo que vai investir no setor, são as mais novas iniciativas apoiadas pela empresa para fomentar o fortalecimento da cadeia de base tecnológica. "Com isso estaremos impulsionando as empresas para crescer e, ao mesmo tempo, estreitando o relacionamento de inovação no Brasil."
O vice-presidente de Engenharia e Manufatura da Embraer, Francisco Soares, afirma que a Embraer procura de forma contínua aumentar a participação dos fornecedores locais e inserir a cadeia produtiva nacional em seus projetos. Para os novos programas em desenvolvimento e que entrarão em produção nos próximos anos, segundo o executivo, a Embraer fez uma verticalização da produção, trazendo itens e componentes estruturais que eram fabricados no exterior para serem produzidos em suas fábricas no Brasil.
O chefe do Departamento de Fundos do BNDES, Leonardo Pereira, explica que o Fip foi uma iniciativa da Embraer para incentivar as empresas da cadeia a investirem em tecnologias úteis ao seu plano de negócios. "São tecnologias de difícil acesso, nas áreas de segurança de sistemas, transmissão de dados, óptica, monitoramento via GPS, aviônica e integração de sistemas."
Pereira diz que já estão sendo avaliadas de 50 a 100 empresas com potencial para agregar valor e receber os investimentos do Fip, que terá patrimônio inicial de R$ 131,3 milhões. A Embraer, como empresa âncora do fundo, entrará com R$ 40 milhões e o restante será aportado pelo BNDES, Finep, Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) e a Portbank, gestora do fundo. "O nosso objetivo é investir em sete a nove empresas num período de quatro anos", afirma.
A Apex (Agência Brasileira de Promoções de Exportações e Investimentos) deve fechar, nos próximos dias, um novo convênio com o Cecompi (Centro para Inovação e Competitividade do Cone Leste Paulista), no valor de R$ 3,8 milhões para ajudar a promover as empresas da cadeia no exterior. Atualmente, segundo o gerente executivo do Cecompi, Marcelo Sáfadi, das 70 empresas que compõem a cadeia, 15 exportam produtos e 18 serviços.
Para o presidente da Akaer, especializada em engenharia de aeroestruturas, Cesar Augusto da Silva, investir na vocação do setor aeronáutico brasileiro para a concepção e desenvolvimento de bons projetos, especialmente na área de estruturas, é o caminho ideal para promover a evolução da cadeia aeronáutica do país. "Esse mercado cresce mais de 4% ao ano e movimentou US$ 43,6 bilhões em 2011", diz.
Em 2012 a indústria aeroespacial e de defesa brasileira exportou o equivalente a US$ 6 bilhões, mas pouco mais de 85% desse valor veio da Embraer. A cadeia aeroespacial do México, que não abriga nenhum fabricante de aviões, mas possui vários fornecedores de nível 1 (Tear 1), exportou US$ 7,5 bilhões no ano passado.
"É fundamental que tenhamos uma política de incentivos para ajudar as pequenas empresas a se estruturarem para atender melhor a Embraer em termos de custos". Alguns programas já em curso, como o KC-390, segundo ele, não contemplaram essas empresas no que diz respeito ao desenvolvimento de novas tecnologias, mas existem outras oportunidades de projetos estruturantes, como o Sisgaaz, Sisfron e o Satélite Geoestacionário que não podem ser perdidas.
"Não adianta reduzir imposto e ter financiamento se não temos programas", afirma o presidente da Akaer. Este é o caso, por exemplo, das empresas do setor espacial brasileiro, que estão desmobilizando suas equipes porque não têm mais contratos. Algumas, inclusive, segundo o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, correm o risco de fechar as portas.
Segundo o Valor apurou, os recursos que estavam alocados no orçamento para projeto do Pese (Programa Estratégico de Sistemas Espaciais), coordenado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), no valor de R$ 130 milhões, foram redirecionados para pagar os contratos do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), gerenciado pela Visiona, controlada pela Embraer.
AGÊNCIA CNT DE NOTÍCIAS (DF)
Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) é oficialmente inaugurado
O terminal de passageiros tem condições de atender mais de 6 milhões de passageiros por mês.
O novo aeroporto de Natal (RN), Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, foi oficialmente entregue à população nessa segunda-feira (9). Com o investimento de R$ 480 milhões, a estrutura foi construída em 19 meses, seis meses antes do previsto inicialmente. Esse foi o primeiro aeroporto concedido à iniciativa privada pelo Programa de Investimento em Logística: Aeroportos, do governo federal, e faz parte do momento de transformações no setor da aviação civil brasileira.
O novo aeroporto de Natal (RN), Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, foi oficialmente entregue à população nessa segunda-feira (9). Com o investimento de R$ 480 milhões, a estrutura foi construída em 19 meses, seis meses antes do previsto inicialmente. Esse foi o primeiro aeroporto concedido à iniciativa privada pelo Programa de Investimento em Logística: Aeroportos, do governo federal, e faz parte do momento de transformações no setor da aviação civil brasileira.
O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, participou da solenidade e aprovou o resultado. O pátio tem capacidade de receber aviões de grande porte, como o A-380; foi instalada tecnologia de check in compartilhado, com 42 balcões de atendimento; wifi grátis; seis totens de autoatendimento; seis pontes de embarque; e sistema de bagagens automatizado. O terminal de passageiros está apto a atender 6,2 milhões de passageiros por mês.
Localizado a uma hora da capital potiguar, o aeroporto ajudará a desenvolver economicamente a região que, no futuro, receberá o polo industrial do Rio Grande do Norte. O aeroporto está preparado para receber passageiros e carga. O terminal conta com a arquitetura arredondada, ampla, iluminada e confortável. Atualmente, as operações registram média de 36 voos por dia e três voos internacionais por semana pela empresa TAP, que conecta o Rio Grande do Norte com a Europa.
Localizado a uma hora da capital potiguar, o aeroporto ajudará a desenvolver economicamente a região que, no futuro, receberá o polo industrial do Rio Grande do Norte. O aeroporto está preparado para receber passageiros e carga. O terminal conta com a arquitetura arredondada, ampla, iluminada e confortável. Atualmente, as operações registram média de 36 voos por dia e três voos internacionais por semana pela empresa TAP, que conecta o Rio Grande do Norte com a Europa.
Desde 31 de maio, quando o Aluízio Alves entrou em operação assistida, o antigo aeroporto do estado, Augusto Severo, voltou a desempenhar sua função de base-aérea. Na Copa do Mundo, receberá as delegações de futebol e autoridades para os jogos que acontecerão em Natal.
O ministro mostrou os avanços feitos pelo setor da aviação civil nos últimos anos. "Em três anos e meio, os aeroportos das capitais ampliaram em mais de 70 milhões a capacidade de receber passageiros por ano, o que representa seis vezes a população de São Paulo ou ainda 16 Croácias. Aumentamos em 270 novas vagas de estacionamento para voos comerciais e em 39% as pontes de embarque", listou.
O ministro mostrou os avanços feitos pelo setor da aviação civil nos últimos anos. "Em três anos e meio, os aeroportos das capitais ampliaram em mais de 70 milhões a capacidade de receber passageiros por ano, o que representa seis vezes a população de São Paulo ou ainda 16 Croácias. Aumentamos em 270 novas vagas de estacionamento para voos comerciais e em 39% as pontes de embarque", listou.
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