NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/06/2014
Podemos retomar relação com os EUA, diz Dilma ...
A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista publicada nesta terça-feira (3) pelo "The New York Times" que "está certa de que podemos retomar nossa relação com os Estados Unidos de onde elas pararam" e que pode remarcar a visita de Estado que cancelou no ano passado. Desde meados de 2013, quando foi revelado que a NSA (Agência Nacional de Segurança) dos EUA espionou a presidente e vários assessores de seu governo, o relacionamento Brasília-Washington está praticamente congelado –apesar de o vizinho do Norte ser o segundo maior parceiro comercial do Brasil, depois da China ...
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Plano de segurança para a Copa do Mundo em Salvador é apresentado
Por terra, céu e mar, a segurança durante a Copa do Mundo em Salvador já está garantida, se depender das estratégias do Plano Operacional de Defesa das Forças Armadas.
Na tarde de ontem, a versão final do plano foi apresentada no 2º Distrito Naval, sob direcionamento do vice-almirante Luiz Henrique Caroli, seguido de uma simulação em casos de ataques químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN).
As ações serão coordenadas em força conjunta, sendo que cada segmento atuará na área específica. A Aeronáutica fiscalizará os céus brasileiros com o objetivo de impedir qualquer invasão suspeita. A Marinha irá bloquear o mar e a Baía de Todos-os-Santos, enquanto o Exército ficará aquartelado e atuará quando for solicitado pelo governo do Estado, em casos de situações extremas ou até mesmo para oferecer suporte à polícia.
“O Exército poderá atuar em diversas situações como manifestações e reforço policial, mas somente quando solicitado”, explicou o Comandante da 6ª Região Militar, General de Divisão Artur Costa Moura.
De acordo com o vice-almirante Caroli, as ações previstas não são específicas para o Brasil e já ocorreram em outros países que sediaram as Copas do Mundo e das Confederações. “É normal estes tipos de ações preventivas em qualquer local que seja sede de um evento de grande porte como uma Copa. Não tem nada a ver com qualquer tipo de ameaça e já foi aplicado em Londres, Alemanha e África do Sul”, garantiu.
Toda a operação será conduzida a partir de um Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA) que dispõe de equipamentos de comunicação e de tecnologia da informação, capazes de oferecer ao Coordenador de Defesa de Área (CDA) uma efetiva condição de Comando e Controle sobre as tropas e meios empregados.
Preparação local
Também presente na apresentação, o secretário de segurança pública, Maurício Barbosa, garantiu que todo o efetivo policial, inclusive as delegacias, estão preparados par receber os visitantes e lidar com situações extremas. “Estamos mais preparados do que estávamos na Copa das Confederações. Até o momento não há indicativos de manifestações mais violentas, somente as do mesmo nível de 2013. Estamos nos preparando há cerca de dois anos e ficamos muito bem classificados no âmbito nacional. Nossos policiais usarão óculos que gravarão imagens das possíveis manifestações, além de terem ursos de desativação de bombas. A mesma preparação pode ser observada nas delegacias com um plano de reforço na atividade civil”, garantiu.
Sobre as ações da Prefeitura para o evento, a titular da Ordem Pública (Semop), Rosemma Maluf, disse que elas ocorrerão em torno de preparar os torcedores para receber os turistas. “Temos equipes trabalhando 24 horas para que tudo ocorra com normalidade. Investimos na iluminação, mobilidade urbana, estamos tentando resolver o problema do comércio informal, e a Defesa Civil permanece de plantão, pois estamos em um período de chuva. Além disso, fizemos um trabalho de recuperação física dos passeios e avenidas e iluminação no entorno da Arena”, afirmou.
Após a apresentação, a tropa especializada em QBRN fez simulação em ataque radiológico, demonstrando como os agentes irão atuar na descontaminação da vítima e do local atingido. Inicialmente, as equipes de varreduras irão identificar o material radiológico, enquanto as vítimas passarão por detectores de radiologia. Caso estejam contaminadas, as vítimas serão levadas para um posto de contaminação total, onde trocarão de roupa e passarão por processo de descontaminação.
Também presenciaram a ação, o tenente coronel Adolfo, delegado José Martins Lara e o superintendente estadual da Agência Brasileira de Inteligência, Márcio Seltz.
Justiça arquiva inquérito sobre queda de avião experimental em Sorocaba
Perícia conclui que avião caiu por falta de sustentação, sem apontar causa. Poder Judiciário optou pelo arquivamento do inquérito.
O inquérito que investigava a queda de um avião de pequeno porte na zona norte de Sorocaba, em 29 de maio de 2013, foi arquivado, sem que tenham sido apontadas as causas do acidente. O anúncio foi feito pelo delegado responsável pelo inquérito, Maurício Orfali, do 8º Distrito Policial, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (3).
Na tarde do dia 29 de maio de 2013 a aeronave caiu sobre duas casas do Jardim São Guilherme. Na ocasião, o piloto Cauan Michelino, de 30 anos, e o copiloto Fernando Bondezan Albuquerque, 34 anos, morreram. Vários moradores testemunharam o momento da queda.
O inquérito foi concluído há alguns dias, mas somente agora o Poder Judiciário determinou seu arquivamento. O laudo da perícia mostra que o avião caiu por falta de sustentação, sem apontar as causas. Além disso, a Aeronáutica não periciou a aeronave por ser experimental e não ser registrada na aviação civil.
“Faltou embasamento técnico para determinar a causa da queda”, avalia o delegado. O inquérito foi relatado à Justiça com mais de 200 páginas e contou com o depoimento de 13 testemunhas, entre policiais militares, bombeiros, proprietário da aeronave e funcionários do aeroporto.
Processo
O delegado também esclarece que advogados dos imóveis atingidos tiveram livre acesso ao inquérito. “Fornecemos cópias de tudo”, complementa. O processo é movido na esfera cível da Justiça.
O delegado também esclarece que advogados dos imóveis atingidos tiveram livre acesso ao inquérito. “Fornecemos cópias de tudo”, complementa. O processo é movido na esfera cível da Justiça.
No RN, Receita Federal libera voos internacionais no novo aeroporto
Autorização temporária, publicado no DOU, vale de 2 a 8 de junho. Novo terminal começou a operar dia 31 com voos nacionais.
A Receita Federal autorizou, de forma excepcional e temporária, a entrada e saída de voos internacionais no Aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. O novo terminal do Rio Grande do Norte começou a operar no sábado (31) com voos nacionais, mas não podia receber voos internacionais porque não tinha o alfandegamento. O ato declaratório autorizando voos internacionais foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (3).
De acordo com o documento, a autorização é válida de 2 a 8 de junho. "É um ato declaratório autorizando temporariamente o recinto não alfandegado a receber voos internacionais", explicou inspetor-chefe da Inspetoria da Receita Federal em Natal, Jorge Luiz da Costa. Ele explicou que o ato declaratório não é o alfandegamento do novo aeroporto, mas disse que as equipes da Receita estarão no novo terminal nos horários de embarque e desembarque internacionais. "O trâmite do alfandegamento tem um prazo e optamos pela autorização temporária para superar essa fase burocrática", disse.
No entanto, segundo ele, o ato declaratório da Receita Federal não é suficiente para que os voos internacionais sejam operados no novo aeroporto. "Esse ato declaratório não é soberano. Existem outros órgãos que se manifestam nesse processo, como a Anvisa, por exemplo. Não é a Receita que vai dizer se os voos internacionais vão ser operados no novo aeroporto ou no Augusto Severo a partir de agora. A Receita deu condições para que o aeroporto receba os voos no que diz respeito à competência da Receita", explicou.
O G1 tentou falar com o representante da Anvisa no aeroporto, mas as ligações não foram atendidas. O Ministério Público Federal, que acompanha as providências em relação às pendências do novo aeroporto, informou que a Anvisa também concedeu uma licença temporária de 60 dias para o novo terminal.
A pendência em relação ao alfandegamento do novo terminal fez com que o voo da TAP Linhas Aéreas que veio de Lisboa no último domingo (1º) pousasse no Aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim. Passageiros reclamaram da falta de informações sobre o local de pouso e decolagem do voo.Relator diz que apresentará parecer a projeto que proíbe bomba de fragmentação
Proposta aguarda votação há dois anos na Comissão de Relações Exteriores, que realizou audiência nesta terça-feira para debater o assunto; Brasil é um dos principais produtores do armamento.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados pode votar, após dois anos, projeto de lei que proíbe, no País, a produção, a utilização, o armazenamento e a comercialização de bombas de fragmentação ou munições cluster (PL 3228/12). São armas que, ao serem acionadas, espalham centenas de submunições explosivas por uma vasta área, podendo atingir civis muito depois do término dos conflitos. O relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), prometeu nesta terça-feira (3) apresentar parecer ao projeto do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), que aguarda votação na comissão desde março de 2012.
As munições cluster têm sido usadas desde o início dos anos 90, em diversos conflitos, como, por exemplo, na Chechênia, Iugoslávia e Líbano. Uma convenção, assinada por 113 países, em Oslo, em 2008, baniu esse tipo de munição. O Brasil, um dos principais produtores dessa tecnologia, não aderiu ao documento. Em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores, a proibição dividiu opiniões.
O chefe de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior das Forças Armadas, general do Exército Gerson Menandro Garcia de Freitas, afirmou que não só o Brasil, mas todos os maiores produtores de munições cluster não assinaram a Convenção de Oslo – Estados Unidos, China, Índia, Rússia, Israel e Paquistão. Ele acredita que há interesses econômicos travestidos de humanitários nessa proibição, principalmente porque a empresa brasileira que produz e exporta a munição cluster teve crescimento vertiginoso nos últimos anos.
O general disse ainda que recentes tecnologias garantem a proteção humanitária no uso desse tipo de armamento e que o índice de acidentes é de menos de 1%. "Um dos compradores é o próprio Brasil, à luz do direito internacional humanitário: não ter alvos civis, não empregar em áreas edificadas, urbanas. E assumindo o compromisso com a limpeza, porque somos peritos em âmbito mundial, em escala mundial, em limpeza, seja de campos de minas, de resquícios de explosivos de guerra, seja de quaisquer outros engenhos falhados", afirmou.
Já o professor Cristian Ricardo Wittmann, da Universidade Federal do Pampa, no Rio Grande do Sul, lamenta que interesses mercadológicos se sobreponham aos humanitários. "O fato de o Brasil ter essa arma em estoque já é preocupante. Produzir, a preocupação aumenta. Agora, quando ele exporta, aí abre a possibilidade para que o destinatário final dela use a partir de sua própria doutrina militar, que eventualmente não é a mesma doutrina militar que o Brasil prega, e isso pode trazer um dano, uma consequência moral e jurídica para o Brasil no futuro", ressaltou.
O general Menandro disse também que a munição cluster produzida no Brasil conta com dispositivos de autodestruição, além de ser rastreável para assegurar eficácia na limpeza do terreno, posteriormente ao conflito.
Brasil acena com reaproximação
A presidente Dilma Rousseff está pronta para iniciar um reaquecimento das relações com os Estados Unidos, abaladas desde meados do ano passado pela revelação de que a inteligência norte-americana espionou o governo brasileiro — inclusive as comunicações entre Dilma e auxiliares — e importantes empresas do país, como a Petrobras. "Estou certa de que podemos retomar as relações do ponto em que paramos", disse a presidente. Ela não antecipou, porém, se pensa em remarcar a visita de Estado que faria em setembro passado a Washington, a convite de Barack Obama, adiada sem nova data em resposta ao escândalo provocado pelas declarações de Edward Snowden, ex-analista de informações da Agência de Segurança Nacional (NSA). Inicialmente, o Planalto estabeleceu como condição a apresentação pública de um pedido de desculpas por parte da Casa Branca, acompanhado do compromisso de que a interceptação de comunicações privadas no Brasil seria interrompida definitivamente.
O roteiro para o reatamento está sendo ensaiado desde que o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou que virá ao Brasil para a Copa do Mundo — ele e Dilma devem assistir juntos à partida entre a seleção norte-americana e de Gana, em Salvador. Até que estourasse a crise da espionagem, Biden vinha sendo o principal interlocutor de Washington com o governo brasileiro, complementando o trabalho do secretário de Estado John Kerry, assoberbado pelas questões do Oriente Médio. O vice de Barack Obama visitou o país em março de 2013 e voltou a encontrar-se com Dilma em março último, durante a posse da presidente chilena, Michelle Bachelet. Ainda na semana passada, foi o presidente do Uruguai, José Mujica, quem fez gestões com Obama para que invista na retomada das relações com "o principal país da América Latina".
Embora o incidente não tenha afetado as trocas econômicas e comerciais, teve consequências para um negócio bilionário de interesse de uma das mais importantes indústrias norte-americanas — a concorrência FX-2, para a aquisição de caças de nova geração para a Força aérea Brasileira (FAB). O Super Hornet, da Boeing, disputava a fase final do processo com o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG, da sueca Saab, que foi declarada vencedora. De acordo com fontes próximas ao Planalto, o avião americano tinha boas chances de ser o escolhido até que as revelações de Snowden tornaram a sua escolha politicamente inviável.
Ministério da Defesa colocará militares especializados para responder a eventuais casos de atentados durante o Mundial
Cerca de 150 homens do Ministério da Defesa ficarão de prontidão, em Cuiabá, para atuar em resposta a eventuais atentados envolvendo agentes químicos, biológicos, radiológicos ou nucleares, durante a Copa do Mundo, que começa no próximo dia 12 de junho. Ontem, os militares especializados participaram de uma simulação de incidente químico.
A atividade, que também envolveu equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Serviço Móvel de Emergência (SAMU), aconteceu no campo, que fica na 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, na capital. No geral, cerca de 600 profissionais atuarão na defesa e socorro em caso de incidentes de alto risco e com várias vítimas durante o Mundial.
Na ação, uma bomba suja (fumígena) é acionada vitimando dez pessoas. Alertados sobre o material suspeito, militares do Exército e demais equipes envolvidas chegam ao local, onde é feita a identificação do agente e isolamento da área. Seis vítimas conseguem caminhar até o local de descontaminação, mas outras duas precisam ser transportadas em macas.
“A simulação envolveu agente químico sufocante devido aos sintomas apresentados pelos contaminados, como muita tosse e dificuldade de respirar”, informou o oficial especializado em Defesa, Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN), o capitão Alípio Gomes, do 17º Batalhão de Fronteira (BFron), que fica em Campo Grande (MS).
Conforme capitão Alípio, em casos como estes, as equipes atuam em três áreas denominadas de “quente”, onde ocorre o incidente, de “morna”, onde as vítimas passam por uma pré-lavagem e é feita a descontaminação, e a fria, onde as vítimas já estão descontaminadas. “Na área quente, no caso de Cuiabá, atuam os militares, os bombeiros e a Defesa Civil, que vão remover os acidentados e leva-os até o posto de descontaminação”, comentou.
Após, a vítima é encaminhada pelo Samu para o hospital de referência em atendimento QBRN. No caso de Mato Grosso, o escolhido foi o Hospital Metropolitano, que fica em Várzea Grande. Porém, se o socorro demorar, dependendo do agente, pode haver vítimas fatais. O tempo médio para prestar socorro em casos como estes é de 30 minutos.
A descontaminação é feita com agentes próprios para cada tipo de incidente. “Os nossos produtos são de empregos gerais. Então, servem para agentes químicos, biológicos e radiológicos”, observou o capitão. No local, também é feito um cadastro das vítimas.
As equipes socorristas usam roupas de proteção, classificadas em níveis “A”, “B” e “C”. Na área quente, por exemplo, são utilizadas do tipo “A” por oferecerem proteção máxima. “A pessoa não entra em contato com ambiente e a respiração é feita por meio do cilindro de ar”, comentou.
Área terá Centro de Treinamento Operacional
O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou, ontem, que o Aeroporto Augusto Severo voltará a ser parte da Base Aérea de Natal (BANT), a partir de 31 de julho deste ano.
A área estava cedida à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e retornará à administração do Comando da Aeronáutica, que vai transformá-lo num espaço para abrigar um Centro de Treinamento Operacional (CTO).
As operações comerciais do Augusto Severo foram encerradas no sábado. Apenas um voo internacional foi recebido no terminal desde então, enquanto não havia autorização para esse tipo de voo no Aeroporto Governador Aluízio Alves.
As operações comerciais do Augusto Severo foram encerradas no sábado. Apenas um voo internacional foi recebido no terminal desde então, enquanto não havia autorização para esse tipo de voo no Aeroporto Governador Aluízio Alves.
Em relação ao desembarque das seleções que jogarão a Copa do Mundo em Natal, a Aeronáutica disse que o planejamento da Copa contemplava a recepção das delegações envolvidas pela BANT e não no aeroporto Augusto Severo.A Infraero também confirmou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que os vôos das delegações dos Estados Unidos, Camarões, Gana, Grécia, Itália, Japão, México e Uruguai chegarão pela base aérea.
Segundo a Aeronáutica, um grupo de trabalho foi instaurado para viabilizar a transferência de todo o patrimônio do aeroporto civil (Augusto Severo), incluindo equipamentos, como geradores e transformadores de energia elétrica. Segundo a Infraero, os equipamentos e móveis da empresa existentes no aeroporto passarão por um inventário, como também o Departamento de Recursos Humanos da empresa vai avaliar o quadro dos 123 servidores que serão remanejados para outros aeroportos do país, mais provavelmente em aeroportos próximos a Natal, como João Pessoa (PB), Recife (PE) e Fortaleza (CE).
Esvaziamento
A TRIBUNA DO NORTE esteve no meio da tarde de ontem, no aeroporto Augusto Severo, onde constatou um clima de melancolia. A reportagem não teve acesso ao seu interior, onde todas as lojas estavam praticamente fechadas. Segundo um vigilante da Flash Vigilância, alguns lojistas já vinham retirando mercadorias de suas lojas.
A TRIBUNA DO NORTE esteve no meio da tarde de ontem, no aeroporto Augusto Severo, onde constatou um clima de melancolia. A reportagem não teve acesso ao seu interior, onde todas as lojas estavam praticamente fechadas. Segundo um vigilante da Flash Vigilância, alguns lojistas já vinham retirando mercadorias de suas lojas.
Algumas pessoas desavidamente, tinham “perdido a viagem” no intuito de usar caixas eletrônicos, que já estavam desativados, segundo o vigilante.
Os taxistas do aeroporto haviam deixado o local habitual e estavam estacionando os carros na área de desembarque de passageiros, onde cones interrompiam a passagem de qualquer outro veículo.
Um ônibus da empresa Trampolim da Vitória aguardava a chegada de alguém que necessitasse de traslado até o novo aeroporto.
O taxista Renê de Souza Cavalcante estava à espera de algum passageiro. “Eu passei a tarde e a noite de ontem aqui, só peguei um passageiro”, disse ele, que costumeiramente, durante o período de funcionamento do antigo aeroporto, “chegava a pegar seis ou sete corridas” numa jornada de trabalho.
Afora tudo isso, “Augusto Severo” era só um retrato fixado na parede do saguão inferior do aeroporto, aguardando destino até o repasse de suas instalações para a BANT.
Podemos retomar relação com os EUA, diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista publicada nesta terça-feira (3) pelo "The New York Times" que "está certa de que podemos retomar nossa relação com os Estados Unidos de onde elas pararam" e que pode remarcar a visita de Estado que cancelou no ano passado.
Desde meados de 2013, quando foi revelado que a NSA (Agência Nacional de Segurança) dos EUA espionou a presidente e vários assessores de seu governo, o relacionamento Brasília-Washington está praticamente congelado –apesar de o vizinho do Norte ser o segundo maior parceiro comercial do Brasil, depois da China.
Além da visita de Dilma, outra vítima do estremecimento de relações foi o fornecimento de caças para a Força Aérea Brasileira: a americana Boeing era a favorita para ganhar o negócio de US$ 4,5 bilhões, vencido afinal pela sueca Saab.
Dilma deverá assistir a um jogo entre EUA e Gana em Salvador com o vice-presidente Joe Biden, que até a crise com a NSA era seu principal interlocutor com a administração Barack Obama.
O "NYT" conversou com Dilma antes do jantar que ela oferecerá nesta terça a correspondentes estrangeiros baseados no Brasil –parte da estratégia do governo de tentar melhorar sua imagem no momento em que a presidente se prepara para enfrentar a campanha eleitoral e busca vender a Copa do Mundo como um evento bem-sucedido, apesar das críticas.
Não por acaso, boa parte de sua entrevista foi dedicada à defesa do Mundial. Dilma lembrou que, quando era presa política na ditadura em 1970, parte de seus companheiros de cela pretendia não torcer pelo Brasil de Pelé no México.
"Naquele momento, muitas pessoas que se opunham ao governo se questionaram, inicialmente, se nós estaríamos fortalecendo a ditadura ao apoiar o time do Brasil. Eu não tive tal dilema", afirmou a presidente ao jornal americano.
No restante da conversa, Dilma repetiu a defesa que tornou-se mantra em seu governo para explicar a insatisfação que surgiu nas ruas em junho de 2013: "Os serviços cresceram [em qualidade e oferta] menos que a renda", disse, afirmando que a nova classe média tem "mais desejos e demandas".
Segundo o relato do jornal, Dilma elogiou o trabalho do economista francês Thomas Piketty, cujo best-seller "O Capital no Século 21" é alvo de controvérsia devido às suspeitas lançadas pelo jornal britânico "Financial Times" sobre a qualidade dos dados levantados. Para o "FT", os números não sustentam as conclusões do francês sobre o aumento de concentração de renda no Ocidente, que para ele são uma contradição intrínseca do capitalismo.
"Eu acho que ele fez um trabalho fantástico", disse Dilma. O texto não diz se a presidente leu a obra de Piketty, que tem 696 páginas na tradução inglesa.
As forças de paz das Nações Unidas
Era uma noite escura de fevereiro na montanhosa província de Kivu do Norte, no leste da República Democrática do Congo (RDC). Às 2h45, um pequeno e silencioso veículo aéreo não tripulado (Vant) circulou no céu em uma vila no território Masisi e enviou imagens ao vivo de um grupo armado que acabara de invadir um posto militar. Enquanto o Vant enviava as imagens, oficiais se preparavam para agir, caso a população civil fosse ameaçada. O ataque não aconteceu, mas, se tivesse, os saqueadores teriam recebido desagradáveis boas-vindas.
Essa cena não é de um filme de Hollywood –aconteceu na missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) na RDC, comandada pelo general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz.
No dia 29 de maio foi celebrado o Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz e honramos os 106 capacetes-azuis que perderam suas vidas em 2013. No ano passado, as forças de paz da ONU precisaram se adaptar a novas ameaças e desafios, ajudando mais pessoas do que nunca em alguns dos conflitos mais complexos do mundo.
Em abril, o Conselho de Segurança estabeleceu a mais nova missão de paz, na República Centro-Africana, país que vive uma violência generalizada. Assim que chegarem, os 12 mil militares e policiais dessa missão protegerão a população, cristãos ou muçulmanos, e ajudarão as autoridades a restabelecer as instituições para garantir a estabilidade em longo prazo.
Já a missão em Mali enfrenta a constante ameaça de ataques assimétricos e da violência em ebulição, à medida que promove o diálogo inclusivo e um acordo sustentável para o conflito.
No Sudão do Sul, a nação mais jovem do mundo, a missão opera em meio a uma crise política que já deixou milhares de mortos e milhões de desabrigados.
Em 2013, para enfrentar os desafios de proteger civis na RDC, lançamos o Vant, uma inovação tecnológica. Ao leste do país, onde comunidades estão sob a ameaça de milícias armadas, enviamos uma brigada de intervenção para ajudar o exército congolês. Em novembro, a brigada ajudou a derrotar o M23, um grupo armado de Kivu do Norte, ao liberar áreas sob seu controle e remover a ameaça imposta aos civis.
Os capacetes-azuis também estão ficando mais "verdes". Estamos utilizando dados de sistemas de informação geográfica para encontrar fontes de água para as missões e não impactar o suprimento local. O tratamento da água e reciclagem está instalado em nove missões, e deve ser implementado em todas em breve.
Com 65 anos, as forças de paz da ONU continuam fazendo trabalhos desafiadores em locais difíceis. Elas têm uma legitimidade única e universal. Com um orçamento anual equivalente a 0,5% dos gastos militares totais do mundo, não são apenas indispensáveis como também, em palavras simples, um bom investimento.
Ao lembrarmos nossos colegas caídos, nos comprometemos com uma força pela paz, uma força pela mudança, uma força pelo futuro.
HERVÉ LADSOUS é subsecretário-geral do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas
AMEERAH HAQ é subsecretária-geral do Departamento de Apoio em Campo das Nações Unidas
AMEERAH HAQ é subsecretária-geral do Departamento de Apoio em Campo das Nações Unidas
Chuva forte causa inundação em parte do aeroporto de Brasília
A forte chuva que atingiu Brasília na tarde desta terça-feira (3) causou uma inundação em parte do Aeroporto Internacional de Brasília.
De acordo com a Inframérica, concessionária que administra a unidade, o alagamento ocorreu na área de desembarque causada por um problema no escoamento de águas fluviais. A área de desembarque é na parte antiga do aeroporto. As duas alas novas, inauguradas no mês passado, não apresentaram problemas devido ao mau tempo.
De acordo com a concessionária, "equipes de manutenção e limpeza foram acionadas para isolar o local e já removeram a água. Técnicos e engenheiros já identificaram o motivo e trabalham para solucioná-lo". Não houve problemas em voos por conta do alagamento e da chuva.
Como a Folha nesta terça-feira, vários aeroportos de cidades-sede da Copa ainda apresentam tapumes, poeira e operários por quase todos os lados a apenas dez dias da Copa. O de Brasília, porém, já está com as obras prontas. Apesar de uma ala ainda depende de homologação da Anac (agência de aviação civil).
Aeroporto de Natal está em fase de teste, diz ministro
O ministro Moreira Franco, chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, disse hoje (3) que o aeroporto de Natal (RN) ainda está em fase de testes e será inaugurado na próxima segunda-feira (9). O terminal, que entrou em operação no dia 31 de junho, ainda tem problemas alfandegários e não pode receber voos internacionais.
Moreira Franco participou do programa Bom Dia, Ministro para falar sobre a operação dos aeroportos na Copa do Mundo. Ele disse que o aeroporto em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, está vivendo uma grande incompreensão. “Não é só lá, em Brasília foi assim, em Guarulhos também, estamos determinando que haja um período de teste. Precisamo fazer com que as pessoas comecem a circular, que os sistemas e as conexões entrem em funcionamento para saber das dificuldade reais”.
Segundo o ministro, além dos testes fictícios que foram feitos, o aeroporto entrou em operação para testes e será inaugurado com toda a infraestrutura articulada. Até que a Receita Federal se instale, o antigo terminal, em Parnamirim (RN), ainda opera os voos internacionais.
As condições climáticas em aeroportos como o de Curitiba e Porto Alegre também foram assunto. “O aeroporto fechado por causa de nevoeiro não é constrangimento para ninguém, acontece no mundo todo, é consequência do clima”, disse Moreira Franco, explicando que os aeroportos estão melhorando os equipamentos tecnológicos para enfrentar a questão.
Para o ministro, esses aeroportos, assim como o de Congonhas, em São Paulo, e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foram construídos em áreas não apropriadas, quando a aviação não era tão desenvolvida quanto nos dias atuais.
Moreira Franco confirmou que, ainda esta semana, será instalado no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), o equipamento ILS2 (do inglês Instrument Landing System), que permitirá pousos e decolagens com baixa visibilidade.
Moreira Franco participou do programa Bom Dia, Ministro para falar sobre a operação dos aeroportos na Copa do Mundo. Ele disse que o aeroporto em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, está vivendo uma grande incompreensão. “Não é só lá, em Brasília foi assim, em Guarulhos também, estamos determinando que haja um período de teste. Precisamo fazer com que as pessoas comecem a circular, que os sistemas e as conexões entrem em funcionamento para saber das dificuldade reais”.
Segundo o ministro, além dos testes fictícios que foram feitos, o aeroporto entrou em operação para testes e será inaugurado com toda a infraestrutura articulada. Até que a Receita Federal se instale, o antigo terminal, em Parnamirim (RN), ainda opera os voos internacionais.
As condições climáticas em aeroportos como o de Curitiba e Porto Alegre também foram assunto. “O aeroporto fechado por causa de nevoeiro não é constrangimento para ninguém, acontece no mundo todo, é consequência do clima”, disse Moreira Franco, explicando que os aeroportos estão melhorando os equipamentos tecnológicos para enfrentar a questão.
Para o ministro, esses aeroportos, assim como o de Congonhas, em São Paulo, e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foram construídos em áreas não apropriadas, quando a aviação não era tão desenvolvida quanto nos dias atuais.
Moreira Franco confirmou que, ainda esta semana, será instalado no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), o equipamento ILS2 (do inglês Instrument Landing System), que permitirá pousos e decolagens com baixa visibilidade.
Primeiro jato brasileiro vira atração em Rio Preto
Um avião Xavante fabricado pela Embraer em 1971 e que serviu à Força Aérea Brasileira (FAB) vai se transformar em atração turística em São José do Rio Preto. A aeronave, doada ao município pela base aérea de Recife (PE), foi desmontada para o transporte.
As partes chegaram sobre uma carreta nesta terça-feira (3) à cidade, chamando a atenção durante o trajeto.
De acordo com a prefeitura, trata-se do primeiro avião a jato fabricado no Brasil e integrou esquadrões de caça e reconhecimento da FAB. Três oficiais da força aérea em Recife estarão em Rio Preto para fazer a montagem do jato.
A aeronave será instalada sobre uma base de concreto no Lago 2 do Parque da Represa, o cartão postal da cidade.
O avião, um Xavante AT-26, tem 10,84 metros de envergadura, 10,65 m de comprimento, 3,72 m de altura e 19,75 m de área de asa.
O Xavante foi fabricado no Brasil sob licença da italiana Aermacchi e atuou na FAB durante 39 anos. O modelo, que serviu de protótipo para os primeiros jatos desenvolvidos pela Embraer, foi ‘aposentado’ em 2010.
Força Aérea recebe crianças em atividade cívica e cidadã
Iniciativa pretende reforçar valores importantes para a sociedade e aproximar a relação entre as crianças e a Aeronáutica
Cerca de mil alunos de 9 a 11 anos da rede pública de ensino de São Carlos e Pirassununga, interior de São Paulo, participaram de uma programação especial na Academia da Força Aérea (AFA) na última sexta-feira (30). Eles assistiram a uma apresentação sobre cidadania e civismo, realizada pelos cadetes, conheceram as aeronaves usadas para instrução de voo pela FAB e também acompanharam uma cerimônia militar, que incluiu sobrevoos de aeronaves.
A proposta da instituição militar foi proporcionar uma atividade lúdica que possibilitasse reforçar nas crianças valores importantes para a sociedade. “É um dos projetos mais importantes conduzidos pela AFA atualmente. Estamos plantando uma semente nessas crianças”, afirmou o Comandante da AFA, Brigadeiro Carlos Eduardo da Costa Almeida. A instituição preparou, especialmente para o evento, um gibi, com histórias que abordam os valores trabalhados no dia a dia da Academia.
Com participação do efetivo da Academia e de cadetes, o evento permitiu a interação entre militares e crianças, que puderam conhecer melhor os valores cultivados pela instituição, além do estímulo à carreira militar. Destacando a missão da AFA de formar os futuros líderes da Força Aérea Brasileira (FAB), o Comandante ainda lembra que as crianças também são futuros líderes do Brasil e da FAB. “Em dois momentos da minha carreira eu senti tamanha emoção: a primeira foi quando fiz meu primeiro voo solo em uma aeronave F-5, e a segunda vez foi nesse evento”, completa.
Para o Cadete Aviador Rodrigo Magrani Noro, do quarto ano, natural de Petrópolis (RJ), o encontro com as crianças foi importante para motivar os próprios cadetes e não somente as crianças, dos quais acredita que alguns ingressarão na FAB no futuro. Para ele, grande parte dos militares um dia tiveram contato com a instituição em algum evento, como Portões Abertos, e percebe a obrigação de levar a Força para as pessoas para que tudo não fique somente no âmbito interno. “Participar do evento é algo que me faz sentir orgulho da minha profissão e de pertencer à Força Aérea Brasileira”, afirma.
O evento é uma iniciativa do Brigadeiro Carlos Eduardo e do Juiz de Direito André Luiz, da 3ª Vara Criminal de São Carlos. A proposta foi unir esforços das duas instituições, que desenvolvem projetos de fomento de cidadania na região. “Há uma relação muito forte entre Justiça e Educação e são profundamente ligados”, afirma o Juiz, que completa: “certamente, um país bem educado torna-se uma nação mais justa”.
Sobre os projetos
A AFA promove aos cadetes e ao efetivo o Programa de Formação de Valores, que conta com atividades periódicas, como palestras, competições e atividades culturais, que reforçam valores considerados importantes pela instituição. “Começamos a estender o convite de palestras realizadas na AFA a instituições de Pirassununga. Desde então, temos recebido diversos convites para falar sobre a importância dos valores para a sociedade e o nosso País”, afirma o Comandante. Ao todo, são dez valores trabalhados: amor à profissão, hierarquia, disciplina, coragem espírito de corpo, dignidade, dever de cidadão, patriotismo, fé na missão e amor à verdade.
O projeto “Cidadania e Justiça também se aprendem na Escola”, nascido na Associação dos Magistrados Brasileiros, é apoiado pela Associação Paulista de Magistrados e pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, do qual está subordinada a 3ª Vara Criminal de São Carlos. O projeto visa a ensinar conceitos básicos sobre a estrutura do Poder Judiciário no País, de forma a aproximar os estudantes das instituições do judiciário.
“A escola é como o berço no qual a cidadania é embalada nos primeiros anos, local onde ela é incentivada e estimulada a dar passos cada vez maiores em direção à liberdade e à responsabilidade própria do ser humano”, escreve o Juiz André Luiz no blog do projeto.
FAB participa de planejamento do exercício Salitre 2014
Reunião permitiu acordos operacionais entre nações participantes; comitiva brasileira foi composta por oficiais do Estado-Maior da Aeronáutica, entre outros
A Comitiva da Força Aérea Brasileira participou em Antofagasta, no Chile, da Main Planning Conference (MPC) para o Exercício Operacional Salitre 2014, que acontecerá no mês de outubro naquele país.
A MPC foi constituída por reuniões para permitir acordos operacionais entre as nações participantes e o adequado planejamento para o exercício. Foram abordadas áreas de comando e controle, logística, operações, comunicação social, pessoal e inteligência.
A comitiva brasileira foi composta por oficiais do Estado-Maior da Aeronáutica, III Força Aérea, V Força Aérea, Centro de Comunicação Social da Aeronáutica e 1° Grupo de Aviação de Caça e teve à frente o Brigadeiro do Ar Mário Jordão, atual Comandante da III Força Aérea e, durante o treinamento, Comandante da Força Aérea 103, que reunirá os militares brasileiros.
O Exercício Salitre 2014 contará com a participação da Argentina, Brasil, Estados Unidos e Uruguai, além do Chile, país anfitrião e organizador. Também estarão presentes, como observadores, representantes da Austrália, Canadá, Colômbia, Equador, França, Alemanha, México e Peru.
SIDNEYREZENDE.COM
Drone vai ser usado durante Copa do Mundo no Brasil
Redação SRZD
A segurança durante a Copa do Mundo no Brasil terá um reforço. A Força Aérea Brasileira (FAB) comprou um drone para vigiar os estádios do Mundial. O contrato custou US$ 8 milhões e garante apoio logístico e garantia de um ano.
O Hermes 900 pode voar durante 30 horas seguidas e chegar a até 9 mil metros de altitude. Com 1.180 kg, o alcance do modelo é ilimitado. O veículo ainda terá dez câmeras de alta resolução, que permitem monitorar vários alvos simultaneamente.
A operação do drone vai ser feita por dez pessoas do Esquadrão Hórus, sediado em Santa Maria (RS). O Hermes 900 é fabricado pela israelense Elbit Systems.
Desde 2011, a Aeronáutica utiliza modelos menores de drones, os Hermes 450. Eles são utilizados para localizar áreas de narcotráfico e de contrabando durante operações conjuntas com as Forças Armadas.
PORTAL IG / ECONOMIA
EUA avaliam liberar uso comercial de drones
Por AP
Primeiras exceções podem ser concedidas à indústria cinematográfica
A Federal Aviation Administration (FAA, Administração Federal de Aviação do governo dos Estados Unidos) informou nesta segunda-feira (2) que avalia permitir sete companhias de cinema e televisão a usar veículos aéreos não tripulados (Vants) – os drones – para fazer fotografias aéreas, um passo potencialmente significativo que poderia levar a uma maior flexibilização da proibição que a agência coloca hoje sobre o uso comercial desse tipo de aeronave.
As companhias que pediram para receber liberações são Aerial MOB LLC, Astraeus Aerial, Flying-Cam Inc., HeliVideo Productions LLC, Pictorvision Inc., Vortex Aerial, e Snaproll Media LLC, informou a FAA. Para ter direito à exceção, as empresas precisarão mostrar que as operações dos drones não causam riscos à segurança e que têm interesse público.
Equipamentos podem servir para trabalhos perigosos
Atualmente, nenhum drone pode ser usado para fins comerciais, com a única exceção de voos no Oceano Ártico, fora da Costa do Alaska, pela companhia Conoco Philips, de petróleo. A FAA apenas deu a permissão para esses voos após o Congresso orientar a agência.
A FAA tem estado sob pressão do Congresso e da indústria para permitir voos comerciais para permitir que drones façam trabalhos considerados muito sujos, cansativos ou perigosos para voos tripulados. Os drones também são geralmente mais baratos de operar.
A agência tem trabalhado ao longo da última década em regulamentações de segurança para permitir um uso disseminado de drones, mas adiou a emissão dessas normas várias vezes.
O cronograma atual da FAA prevê a publicação das normas para drones pequenos – geralmente, com menos de 25 quilos – até novembro. Levaria ao menos alguns meses e possivelmente anos para se chegar às regras finais.
PORTAL MERCADO E EVENTOS
SAC autoriza início de obra do Aeroporto de Vitória da Conquista
Vitória da Conquista, cidade baiana localizada a 500 quilômetros da capital Salvador, vai ganhar um novo aeroporto. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) autorizou o início da obra na última sexta-feira (30/5), com base no parecer favorável em relação às operações aéreas dado pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).
O projeto do novo aeroporto prevê uma pista de pouso e decolagem com 2.100 metros de comprimento e 45 metros de largura; pista de táxi; pátio para aeronaves de 193 metros de comprimento e 50 metros de largura; rampa de equipamentos; subestação elétrica; balizamento noturno e acessos viários; e serviço de prevenção, salvamento e combate à incêndio.
Com as mudanças, o aeroporto estará capacitado a receber aeronaves Boeing 737-800, passando a atuar com aviação regular (voos de linhas aéreas e transporte de cargas) e não regular (voos executivos).
O convênio entre governo federal e Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado da Bahia foi firmado em 2012. Do total de R$ 60,3 milhões que serão destinados à construção de parte da estrutura do aeroporto, R$ 54,3 partirão da SAC, por meio do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC), e os outros R$ 6 milhões, de contrapartida do Estado.
Já os investimentos para as obras do terminal de passageiros, estacionamento e equipamentos serão do Programa de Investimento em Logística: Aeroportos, programa coordenado pela SAC para desenvolver a aviação regional no país.
Aviation International News
Brazil Confirms KC-390 Order as Final Assembly Starts
June 3, 2014, 9:50 AM
The Brazilian air force formally committed to the KC-390 airlifter last month, signing a $3.2 billion contract for 28 aircraft in a ceremony at Embraer’s São Paulo facility. The event was attended by Brazilian president Dilma Rousseff. Final assembly of the first of two KC-390 prototypes is due to start this month.
Bg Gen Juniti Saito, commander of the Brazilian air force (acronym in Portuguese FAB), said “the KC-390 is a project that was carefully specified to serve our nation, in total alignment with the guidelines of the National Defense Strategy, and it will represent a great leap in the operating capacity of air transportation.” The FAB will take the first delivery at the end of 2016, with the others to follow over a 10-year period.
The new president and CEO of Embraer Defense and Security, Jackson Schneider, said, “The partnership between the Brazilian Air Force and Embraer is generating a product that promises to be an outstanding worldwide success.” Embraer has developed industrial partners in countries that have a collective requirement for 32 new airlifters. They are Argentina (six); Chile (six), Colombia (12); Czech Republic (six) and Portugal (two).
Embraer claims that the KC-390 has a lower operating cost than rival airlifters and the flexibility to perform a variety of missions: cargo and troop transport, cargo deploymemt, aerial refueling, search and rescue, and combating forest fires.
SAPO (PORTUGAL)
Consórcio de empresas portuguesas na corrida ao KC-390 aguarda decisão da Embraer
Consórcio COMPASS concorreu a vários concursos para o fornecimento de tecnologia como sistemas e software para o cargueiro militar da Embraer e continua na corrida. Brasileira ainda não fechou lista de fornecedores.O consórcio COMPASS, constituído por várias empresas portuguesas e coordenado pela EEA - Empresa de Engenharia Aeronáutica, aguarda ainda a decisão da brasileira Embraer relativamente a vários concursos para o fornecimento de tecnologia ao KC-390, o cargueiro militar que está a ser construído pela brasileira e que tem parte da fuselagem a ser fabricada na OGMA.
A COMPASS concorreu a vários concursos para os diferentes sistemas e software relacionado com o avião, "alguns que se destinam a ser integrados no mesmo, outros que serão operados em solo", explica ao Económico Jacinto Bettencourt, presidente da EEA, acrescentando que existem "vários sistemas aviónicos que são fornecidos por diversas empresas".
"O programa KC-390 trouxe às empresas portuguesas, através da EEA, um conjunto de oportunidades junto da Embraer para fornecimentos diversos ao programa do KC-390", explica, acrescentando que "essas oportunidades implicam a apresentação de propostas para sistemas e software específicos, que foram apresentadas pelas empresas do consórcio COMPASS".
"Neste momento, as propostas estão em análise ou fase final de selecção não tendo a Embraer tomado qualquer decisão sobre as mesmas", frisa.
A COMPASS foi, contudo, excluída num concurso para o acesso a fundos comunitários. "O projecto apresentado pelo consórcio ao QREN tem por objectivo o financiamento de várias actividades de investigação e desenvolvimento com vista à criação de novos produtos e soluções para o mercado aeronáutico", explica. A proposta foi, contudo, considerada não elegível.
"O consórcio, à semelhança de qualquer outra empresa ou grupo de empresas portuguesas que assim o entendam, julga reunir as principais competências nacionais em sistemas e software aeronáuticos. Na candidatura em causa, e apesar de estarmos ainda em fase de alegações, considerou o júri, a título preliminar, que não estão ainda reunidas todas as condições de elegibilidade", afirmou Jacinto Bettencourt. Ainda assim, a COMPASS apresentou alegações e esclarecimentos adicionais, conclui o presidente da EEA.
TECMUNDO
Como a tecnologia RFID otimiza operações no setor de segurança?
Com faturamento de R$ 4,62 Bilhões em 2013 e estimativa de movimentar R$ 5 bilhões neste ano, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o mercado de tecnologia voltado para segurança deve exigir cada vez mais inovações. Entre os sistemas aprimorados, um dos que se destacam é o RFID (Radio-Frequency IDentification).
Inicialmente voltado para sistemas biométricos, de reconhecimento de íris e outras soluções tecnológicas, o RFID é reconhecido por automatizar e controlar qualquer tipo de serviço ou processo.
Agora, ele traz funcionalidades significativas para o setor de segurança, como controle de armas ou de entradas e saídas, automatização de processos, registros de informações e outros procedimentos. A tecnologia permite o total gerenciamento de processos e registra com precisão particularidades que, se corretamente armazenadas, podem ser essenciais para esclarecer conflitos.
A Taggen, empresa brasileira especializada em soluções inovadoras com RFID, ilustra as soluções inovadoras criadas para o setor. Procurada até pela Polícia Civil de São Paulo e a Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa desenvolveu sistemas específicos para atender as necessidades de segurança e administrativas destes órgãos.
Entre os sistemas, estão ferramentas que registram, identificam, controlam e rastreiam armas. “Desenvolvemos sistemas de acordo com a necessidade de cada cliente e até conseguimos traçar um planejamento do quanto a solução resultará em economia e benefícios para os nossos parceiros”, ressalta Mario Prado, CEO da TAGGEN.
FontesAssessoria de imprensa Taggen
Jornal do Comércio (RS)
PAINEL ECONÔMICO
Barragem
No final da semana passada, foi concluída a perícia judicial na Barragem de Arvorezinha, em Bagé, obra executada por meio do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC 2). A perícia foi conduzida por uma tenente do Batalhão de Engenharia de Construção do Exército de Lages (SC), a pedido da Polícia Federal, que investiga irregularidades na obra. A falta de fiscalização teria resultado na compra de equipamentos por valores acima do preço de mercado e no pagamento de serviços que não teriam sido prestados. O juiz federal Gustavo Chies Cignachi solicitou que a Força Aérea Brasileira realizasse o transporte da equipe até a região da Campanha e esteve no local acompanhando o trabalho. A perícia, agora, analisará o material coletado.
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