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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/04/2014

Governo diz que já tem autorização para usar Exército nas ruas, na BA ...


Em assembleia, PMs da Bahia decretaram greve na noite de terça-feira. Gestão estadual diz que Exército já faz patrulha nas ruas da capital baiana ...

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Em comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira (16), o Governo da Bahia informou que a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), autorizando o emprego das Forças Armadas na segurança pública na Bahia. A medida é tomada após os policiais militares do estado decretaram greve em assembleia realizada na noite de terça-feira (15). "As operações de GLO [Garantia da Lei e da Ordem] conferem aos militares condições de patrulha, vistoria e prisão em flagrante", informa o comunicado ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Balsa com 450 toneladas de gás de cozinha chega à Rio Branco


Gerente da Fogás diz que esta será última balsa para abastecer o estado. Gás teve que ser transportado de balsa por causa da cheia do Rio Madeira.

Uma balsa com 450 toneladas de gás de cozinha vinda de Coari, no Amazonas, chegou à Rio Branco, na última segunda-feira (14). Nos últimos dois meses, por causa da cheia do Rio Madeira, em Rondônia, o transporte do material precisou ser feito por balsa para garantir que não ocorresse desabastecimento, já que o tráfego na BR-364, principal via de ligação do Acre com o resto do país, acabou sendo prejudicado.
De acordo com o gerente-geral da Fogás, Reginaldo Tavares, essa deverá ser a última balsa da empresa que chegará ao estado esse ano e a expectativa é que como o nível do Madeira tem apresentado baixa, o transporte por via terrestre possa ser restabelecido
"Essa é a última balsa por causa do nível do Rio Acre, que está agora com 8 metros e em alguns locais já há bancos de areia", explica.
No total, 2.520 toneladas de gás foram transportadas pela Fogás para o Acre em cinco balsas.
As 450 toneladas de gás transportadas na última remessa equivalem a 33 mil botijas de gás de 13 litros e segundo Tavares, a projeção é que sejam suficientes para abastecer todos os municípios do estado até o dia 25 de abril.
"Esperamos que até lá, como já houve esse sinal de liberação na estrada, que o trabalho dos órgãos do governo federal e estadual que estão trabalhando na BR, nos deem condição para fazer o carregamento das carretas em Porto Velho", diz.
Estado de alerta
De acordo com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para os estados do Acre e Rondônia, Fabiano Cunha, o tráfego na BR-364 continua sendo monitorado e em estado de alerta.
"Embora a água sobre a pista já esteja saindo, temos que avaliar ainda a condição de segurança da via. Então, até segunda ordem continua com tráfego restrito aos caminhões com cargas de primeira necessidade", enfatiza.
Isolamento
Em estado de situação de emergência desde o dia 26 de fevereiro e de calamidade pública desde 7 de abril, o Acre vem enfrentando problemas de abastecimento por causa da cheia do Rio Madeira.
Com a interrupção no tráfego da BR-364, o governo do estado e empresários tiveram que encontrar alternativas para fazer com que produtos como gêneros alimentícios, medicamentos, gás e combustíveis conseguissem chegar até o estado.
Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e fretados estão trazendo mantimentos para o estado e garantindo o abastecimento de produtos de primeira necessidade, além de medicamentos e itens hospitalares. Segundo o governo do estado até segunda-feira (7) chegaram a Rio Branco 173 voos.
Além do setor de produtos alimentícios, o automotivo também está sofrendo com o fechamento da BR-364. Outro setor que ficou comprometido foi o de franquias. Algumas estão sem receber produtos há mais de 60 dias e estão com os lucros comprometidos. Em entrevista ao G1, a chefe da Casa Civil, Márcia Regina, disse que o estado deve levar ao menos três anos para se recuperar dos prejuízos.

Governo diz que já tem autorização para usar Exército nas ruas, na BA


Em assembleia, PMs da Bahia decretaram greve na noite de terça-feira. Gestão estadual diz que Exército já faz patrulha nas ruas da capital baiana.

ImagemEm comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira (16), o Governo da Bahia informou que a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), autorizando o emprego das Forças Armadas na segurança pública na Bahia.
A medida é tomada após os policiais militares do estado decretaram greve em assembleia realizada na noite de terça-feira (15). "As operações de GLO [Garantia da Lei e da Ordem] conferem aos militares condições de patrulha, vistoria e prisão em flagrante", informa o comunicado.
O Governo da Bahia diz ainda que o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra Lima, assumiu o comando das operações e a Polícia do Exército já está patrulhando as ruas de Salvador.
Segundo previsão do governo estadual, o primeiro grupo de efetivos federais, com cinco mil homens, deve chegar ainda nesta quarta-feira. Por volta das 12h desta quarta-feira, um aeronave da Força Nacional pousou em Salvador para o desembarque de militares.
Por meio de nota oficial, a Polícia Militar da Bahia disse que "mantém seu expediente administrativo funcionando normalmente e, através do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), informa que nas ruas da capital baiana 85 viaturas realizam o patrulhamento, contando com o trabalho de 202 policiais".
Ilegalidade
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) declarou ilegalidade da greve da Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (16). De acordo com a decisão do desembargador Roberto Frank, sorteado para julgar o pedido feito pelo Ministério Público do estado ainda na madrugada, os policiais militares devem retornar ao trabalho imediatamente. Caso não retornem ao trabalho, será aplicada uma multa diária de R$ 50 mil.

Operário morre ao cair do telhado de casa em Vila da Aeronáutica, em RR


Manoel José Santos Soares era contratado de uma empresa terceirizada. O G1 tentou contato com a E. Stein Construções, mas não obteve êxito.

O operário de uma empresa terceirizada que presta serviço para a Aeronáutica morreu na tarde desta quarta-feira (16) ao cair do telhado de uma casa localizada na Vila de Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica, no bairro Paraviana, zona Norte de Boa Vista.
De acordo com o relações públicas da instituição, tenente Candiani, Manoel José Santos Soares, de aproximadamente 50 anos, era contratado da empresa E. Stein Construções e Empreendimentos. O tenente disse que não tem como confirmar se o funcionário estava usando equipamento de segurança.
"Não tenho essa informação, mas acredito que ele usava.Todas as empresas terceirizadas que trabalham para a Base Aérea devem utilizar o EPI [Equipamento de Proteção Individual]. Isso está previsto no contrato. Preconizamos o uso dos equipamentos necessários", ressaltou.
Segundo Candiani, a empresa já foi cobrada pela Base para que sejam feitos os procedimentos cabíveis e atendimento à família. "Acionamos [a empresa] para que sejam tomadas todas as providências necessárias. Judicialmente, a Base não vai poder fazer nada, por se tratar de uma empresa terceirizada", disse.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local, mas Manoel Soares não resistiu aos ferimentos. De acordo com o tenente, o corpo só foi retirado pela equipe do Instituto Médico Legal (IML) após a perícia feita por policiais federais.
O G1 tentou contato com a empresa E. Stein Construções e Empreendimentos, mas ninguém atendeu as ligações.

Avião faz pouso forçado no interior do Amazonas, diz PM


Aeronave havia saído da cidade de Canutama; há suspeita de pane mecânica. Duas pessoas estavam no avião e tiveram ferimentos leves, informou hospital.

Um avião bimotor fez um pouso forçado, no fim da tarde desta quarta-feira (16), em um sítio na estrada Manoel Urbano, nas proximidades do ramal do Paricatuba, em Iranduba, município localizado a 27km de Manaus. De acordo com a polícia, a aeronave havia saído de Canutama, a 619km da capital.
Segundo a Polícia Militar (PM), o acidente ocorreu por volta das 16h40. Estavam no bimotor o piloto, de 50 anos, e o proprietário da aeronave, 44. Os dois tiveram ferimentos leves e foram atendidos no Hospital Hilda Freire, em Iranduba. As vítimas já foram liberadas do hospital.
Há suspeitas de que o avião tenha sofrido uma pane mecânica. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa 7) enviou uma equipe ao local do acidente para apurar a ocorrência.
Alto índice de acidentes
O número de acidentes com aeronaves registrados na Amazônia é considerado alto. De 2003 a 2013, Seripa 7, instalado em Manaus, contabilizou 83 acidentes aéreos na Amazônia ocidental, englobando quatro estados: Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. A investigação das causas de cada acidente dura em média um ano.
O órgão informou que não há somente uma causa para os acidentes aéreos na Amazônia ocidental. De acordo com o órgão, o principal fator, com 67,5% das causas de acidentes, é a falta de um gerenciamento eficaz por parte das companhias de táxi aéreo. Em segundo lugar com 55%, o julgamento do piloto, e em terceiro com 50%, a falta de manutenção periódica das aeronaves.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Enfim, um aeroporto moderno



A presidente Dilma Rousseff disse ontem que as ampliações dos terminais aeroportuários do Brasil não terminam com a Copa do Mundo. "As obrigações das concessionárias não acabam com a entrega das obras. Eu tenho certeza que mais mudanças virão", afirmou, durante a cerimônia de inauguração do Píer Sul do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. A presidente quer que o padrão do novo terminal de Brasília, com acabamento e instalações de primeiro mundo, seja um exemplo para os demais aeroportos do país.
A Inframérica, concessionária parceira da Infraero no aeroporto da capital, entregou ontem 10 novas pontes de embarque e mais de 40 mil metros quadrados do Píer Sul. Construída em 16 meses pela Helvix — consórcio formado pela Engevix e Corporación América —, a nova estrutura é parte do investimento de R$ 1,2 bilhão da Inframérica, que inclui ainda o Píer Norte e a reforma da estrutura já existente. Prevista para o fim de maio, a conclusão do projeto aumentará a capacidade de 16 milhões para 21 milhões de passageiros por ano.
Atualmente, o aeroporto está com 93% das obras prontas, e as mudanças são visíveis. Os tapumes começaram a ser desmontados, e os espaços, ampliados. A parte atual do terminal funcionará como um satélite, com conectores para as alas norte e sul. O corredor de conexão até o Píer Sul, entregue ontem, é longo, mas esteiras rolantes tornam o caminho mais confortável. Na chegada ao novo terminal, há um amplo saguão, cadeiras confortáveis, banheiros enormes e local para várias operações de serviços de alimentação e lojas, algumas já em funcionamento.
O novo píer é totalmente voltado para voos domésticos e começou a operar em fase de testes na sexta-feira passada. Ontem, foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e já passou a funcionar em caráter definitivo. O terminal dois vai manter as operações da companhia aérea Azul nos próximos meses e, somente depois da Copa, será desativado para voos comerciais.
Conforto
A arquitetura moderna do novo terminal impressiona. O local tem dois mezaninos com vista panorâmica para o pátio de aeronaves, ambiente climatizado, iluminação e acústica agradáveis, além de um belo projeto paisagístico. "O Aeroporto de Brasília traz o nome do criador da capital federal, Juscelino Kubitschek, e agora honra o seu nome, tanto pelo pioneirismo quanto pela modernidade", destacou a presidente Dilma. Ao lado do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, que fez questão de relembrar duas datas durante seu discurso. "Em 6 de fevereiro de 2012, fizemos o leilão de concessão, e em 1º de dezembro de 2012, a concessionária Inframérica assumiu a gestão. A rapidez e a qualidade dos investimentos mostram que a gestão compartilhada com a iniciativa privada se mostrou muito bem escolhida", ressaltou Dilma.
A presidente lembrou que os usuárioss serão beneficiados pelo conforto do novo terminal. "Em Brasília, 43% dos passageiros estão em conexão. O aeroporto funciona como um hub, e esses passageiros encontrarão espaços menos congestionados", disse. Dilma afirmou que milhões de brasileiros ascenderam à classe média, e viajar de avião passou a ser parte da realidade cotidiana dos cidadãos. "De 2003 a 2013, o número de passageiros por ano saltou de 33 milhões para 113 milhões. É um crescimento asiático, de 11% ao ano", ressaltou.
Para a presidente, esses números mostram que os aeroportos não estão se preparando apenas para a Copa, e sim para atender os milhões de consumidores que continuarão demandando a aviação civil pelos próximos anos. "Eu tenho certeza que o consórcio Inframérica vai ter muitas obras pela frente porque o Brasil vai continuar crescendo. E um país continental exige aeroportos", observou, lembrando que o dinheiro arrecadado com a outorga das concessões será destinado à construção de 270 aeroportos essenciais que beneficiarão a população do interior do Brasil. "As cidades médias são as regiões que mais crescem em nosso país", pontuou.
Desafio
O presidente do Conselho da Inframérica, José Antunes Sobrinho, ressaltou a dificuldade de construir os novos terminais e reformar o aeroporto em um espaço de tempo tão curto e com o lugar em plena operação. "As condições foram desafiadoras, com 17 milhões de passageiros passando pelo local. Mas fizemos com paixão. Quando concluirmos o Píer Norte, em 40 dias, teremos mais do que dobrado a capacidade, aumentando de 13 pontes de embarque para 29", garantiu Antunes.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE (RN)


Coluna Hilneth Ccorreia



Passagem de comando
Logo mais às 10h em solenidade militar, na Base Aérea de Natal, se dará a passagem de Comando do Brigadeiro Paulo Borba para o Brigadeiro Potiguaras, que assumirá o comando Militar da Aeronáutica no Estado. Brigadeiro Borba já assumiu o Comando da Base Aérea de Belém.

JORNAL BRASIL ECONÔMICO


Drones mostram andamento de obras em São Paulo



Moradores da Zona Oeste de São Paulo vão ter que se acostu­mar com objetos voadores ainda não tão identificados sobrevoan­do a região. É que a Tecnisa aca­ba de colocar Vants (modelos de veículo aéreo não tripulados), mais conhecidos como drones, para filmar e fotografar o anda­mento de suas obras no Jardim das Perdizes, empreendimento multiuso, que reúne torres resi­denciais e comerciais, hotel e centro de compras.
Os "novos colaboradores" da empresa são mais uma forma de a construtora estreitar laços com seus clientes, que já rece­bem mensalmente um balanço do andamento das obras. Agora, o informe passa a contar com ví­deos aéreos mais detalhados, com a vista do apartamento em construção e da vizinhança.
A novidade é fruto da última sessão do Fast Dating Tecnisa, encontro de 20 minutos com startups que apresentaram ideias, produtos ou serviços dife­renciados para a companhia.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Mostra de fotos no Ibirapuera reúne imagens da luta dos povos indígenas



O cacique Raoni Metuktire, uma das lideranças indígenas mais conhecidas do Brasil, puxa a orelha do então ministro do Interior Mario Andreazza e diz: "Aceito ser seu amigo. Mas você tem que ouvir o índio". A foto de maio de 1984 faz parte de uma exposição que reúne 18 totens iluminados por painéis solares e está no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, ao lado do museu Afro Brasil, com cenas impactantes da trajetória indígena na história recente do país. Lá se vê que a amizade condicionada proposta por Raoni ainda faz muito sentido, 30 anos depois.
A exposição "Povos Indígenas no Brasil 1980/2013 - Retrospectiva em Imagens da Luta dos Povos Indígenas no Brasil por seus Direitos Coletivos" teve curadoria de Beto Ricardo, do Instituto Socioambiental (ISA). A ideia é celebrar 25 anos da Constituição - com ênfase no capítulo sobre direitos dos povos indígenas.
Há imagens icônicas como as dos índios no plenário da Constituinte, cocares nas cabeças, ou em vigília, para garantir seus direitos no texto final da Constituição. Outra cena forte é a do índio deitado sobre o asfalto de rodovia em Porto Seguro, na Bahia, enquanto a Polícia Militar impede a marcha indígena nos eventos de comemoração dos 500 anos do Brasil.
Em outro painel, índios no Acre apontam para cima arcos e flechas, mirando o aparelho que sobrevoa suas cabeças. Trata-se de um dos 60 povos isolados que ainda existem no Brasil, segundo a Funai. Há imagens dramáticas, como a da ianomami sendo resgatada por um piloto da Força Aérea Brasileira, vítima da invasão garimpeira, e outras, curiosas, como a do povo enawenê-nawê construindo suas tradicionais barragens no rio Juruena, para poder pescar.
O olhar mais triste é de um guarani kaiowá cortador de cana em usina de açúcar no Mato Grosso do Sul. Os guaranis kaiowás somam 45 mil pessoas vivendo em terras minúsculas, ou acampados na beira das estradas, no que se configura como a situação mais crítica de um povo indígena no Brasil de hoje. Outra foto mostra Mário Juruna Xavante, o cacique Juruna, único indígena deputado federal no Brasil, eleito pelo Rio de Janeiro.
A exposição do ISA e da Embaixada da Noruega foi antes para Brasília. Na abertura estavam Raoni e os outros dois mais importantes líderes indígenas do Brasil, Davi Kopenawa e Marcos Terena. A iniciativa comemora os 30 anos do apoio norueguês aos índios brasileiros. A exposição fica em São Paulo até dia 22 e deve seguir para Belém e Manaus.

No meio da guerra pela paz



Era uma tarde de outubro de 2004, em Porto Príncipe, Haiti. O lixo se acumulava em montes mais altos que homens. Porcos, cães e crianças comiam restos. Não raro, um corpo aparecia nas valas de esgoto, e os haitianos caminhavam sem eira nem beira pelas ruas. A temperatura, que durante o dia costumava ficar acima dos 30 graus Celsius, caía junto com a luz do Sol. Com dois telefones celulares, um na mão e outro no ouvido, o então general de divisão do Exército Brasileiro, Augusto Heleno Ribeiro Pereira, comandante da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) caminhava por uma rua de Bel Air ao lado de seu ajudante de ordens. Gritaria e tiros ecoavam sem que fosse possível identificar a origem precisa dos disparos e a localização dos atiradores. O tiroteio ocorria em uma região central, próxima ao palácio presidencial e à catedral, cujas paredes desabariam no terremoto de 2010. A rotina intolerável de violência generalizada que corroía o país levara a ONU a enviar uma força multinacional. Naquele dia, eram militares brasileiros que integravam esse contingente - formado com homens de 13 nacionalidades - e estavam em Bel Air, uma favela sem lei ou ordem.
O Exército brasileiro chegou ao Haiti, o país mais pobre da América Latina, após o levante de 2004, que culminou com o exílio do então presidente Jean-Bertrand Aristide e na disputa pelo poder entre diversos grupos armados, sacrificando brutalmente a população civil. "No Haiti, interviemos em uma situação de pré-guerra civil, em um país devastado por fome, desemprego e desordem institucional, uma típica missão de imposição da paz", diz o general Pereira, hoje na reserva. Foi o primeiro dos oficiais brasileiros a comandar a força multinacional que completa dez anos no país. Para o ministro da Defesa, Celso Amorim, a saída da missão está no horizonte do governo do Brasil. "Não pensamos em uma saída irresponsável, nem se pode dizer que já há uma data marcada para isso. Mas a saída está prevista".
A operação não é a primeira a mobilizar militares brasileiros. Desde Suez, que, entre 1957 e 1967, teve a participação da infantaria brasileira na Força de Emergência das Nações Unidas (Unef I), a política externa do Brasil cultiva uma tradição de apoio aos esforços de manutenção da paz. O país atuou no Timor Leste, em Moçambique, Angola e outras regiões em conflito. Mas, sem dúvida, a partir da Minustah essa tradição ganhou ênfase e significou um novo passo na busca pela inserção e pela posição de "global player" tão ambicionada pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje, há 1.755 militares brasileiros trabalhando em operações de paz.
Galgar posições no mundo globalizado, porém, requer gastos. Desde que enviou tropas ao Haiti - onde os militares recebem entre US$ 1 mil e US$ 5 mil -, a operação custou mais de R$ 2 bilhões aos cofres brasileiros. Desse total, a ONU, nos primeiros nove anos da missão, reembolsou US$ 324 milhões até junho de 2013. "Sempre é possível dizer que os recursos seriam mais bem aplicados em outros setores e que, num país com tantas carências como o nosso, o gasto não se justifica. Não é apenas o fato de participar dessas operações que garante prestígio e poder junto à comunidade internacional. Mas as missões de paz, entre as tarefas que se propõem preservar a segurança internacional, são importantes", diz Pedro Dallari, diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo.
É um trabalho de utilidade também interna. No dia 30, mais de 2.500 homens do Exército, Marinha e Polícia Militar, com o apoio de 20 blindados, ocuparam o conjunto de favelas do Complexo da Maré. Moram ali 130 mil pessoas, um território que cerca três das principais vias de acesso ao Rio (as Linhas Vermelha e Amarela e a avenida Brasil). Os militares aplicam na operação a experiência adquirida nas missões de paz no Haiti, já usada no Complexo do Alemão, no da Penha e nas favelas da Rocinha e do Vidigal, entre outras. Isto é, a doutrina de emprego da tropa em ações de garantia da lei e da ordem, em área urbana desorganizada, densamente povoada e pobre. Estimativas apontam que aproximadamente 60% dos militares que participam das ocupações passaram pelo Haiti e foram treinados no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), criado em 2005. "São gerações de militares que estão sendo mais bem preparados e treinados em situações reais", diz seu subcomandante, Fábio Augusto Grineberg Domingues, coronel da Força Aérea Brasileira (FAB).
Se o trânsito ajudar, é preciso mais de uma hora de viagem entre a região central do Rio e o prédio na Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste, onde militares e soldados aprendem de legislação internacional a técnicas para a libertação de reféns. O prédio é fácil de ser identificado. Na entrada, vê-se a bandeira azul com o símbolo das Nações Unidas e no saguão, a foto do diplomata Sérgio Vieira de Mello - o brasileiro de 55 anos, funcionário da ONU, morto num atentado em 2003, em Bagdá, no Iraque. O centro ganhou reconhecimento internacional e seus alunos, atualmente, chegam de vários países, especialmente da América Latina.
"A combinação de profissionalismo e eficiência na execução da missão no Haiti revelou às Nações Unidas e à comunidade internacional um sólido comprometimento com a causa da paz", diz o comandante, coronel Jose Ricardo Vendramin Nunes, ex-funcionário do DPKO (sigla de Department for Peacekeeping Operations), o departamento da ONU que planeja, prepara e administra todas as operações de paz mantidas pela organização.
No local, à exceção do prédio onde ocorrem as aulas teóricas, busca-se o máximo de semelhança possível com situações que devem acontecer no trabalho. Dorme-se em contêineres com beliches, há espaços para reproduzir situações de confronto em lugares reais e imaginários. É o caso da sala onde está um simulador com um software preparado para treinar procedimentos que serão usados em patrulhas. Em um telão, são projetadas imagens que mostram pessoas caminhando em uma rua. Os soldados - reais -, armados com fuzis M16 ou pistolas Beretta de 9 milímetros, seguem o roteiro previsto para a ação. Aguardam que as pessoas se identifiquem, podem atirar (as balas são de borracha) e também vão saber quem estava em posição de virar um alvo dos supostos criminosos, pois será atingido pelo fogo hostil. "Buscamos reconstituir aqui o que acontece em uma das atividades mais comuns: a patrulha", afirma o capitão de fragata Sérvio Correa da Rocha Júnior, chefe da Divisão de Doutrina do CCOPAB.
Militares que passaram pelo Haiti e pelas ocupações nas favelas e comunidades no Rio nem vacilam quando questionados sobre onde sentiram que precisavam de mais preparo: aqui mesmo, no Brasil. As regras da ONU, para o bem e para o mal, são muito mais claras quanto ao que se pode ou não fazer. O poder do tráfico, dizem esses militares, é também infinitamente menor no Haiti do que nos morros cariocas. Por fim, não há a disputa surda que acomete as autoridades. "Um de nossos maiores problemas no dia a dia era administrar a guerra de egos. Era preciso muita psicologia e preparo mental", reconhece um militar.
Os impactos mentais causados pelo trabalho nas operações de paz vêm sendo estudados regularmente no Brasil desde 2008 por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca e do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o Instituto de Pesquisas da Capacitação Física do Exército. O chamado transtorno de estresse pós-traumático (Tept) - perturbação psíquica de ansiedade que se manifesta depois de um evento ameaçador - prevalece em um percentual entre 8 e 10%, de acordo com pesquisas internacionais, em soldados de várias partes do mundo. Nos brasileiros, estudos como o do professor Ivan Luiz Vasconcellos, da UFRJ, apontam que a proporção fica entre 1,4% e 2%.
O preparo emocional é importante: a paupérrima realidade haitiana, apontam esses estudos, é o fator de mais estresse para os militares. Mas o físico é decisivo. "Em duas horas de patrulha, um homem gasta, em média, mil calorias, o equivalente a uma hora de corrida em ritmo moderado. Quanto menor o preparo físico, maior o estresse nessas situações", explica o diretor do instituto, coronel Antônio Fernando Araújo Duarte. "Era muito sofrido ver crianças e mulheres nessa situação. Mesmo que no Brasil exista pobreza, nada se compara ao que se vê por lá. A realidade era um choque para nós", recorda o sargento Humberto Anholeto Leite, hoje também na reserva, que certa vez precisou acompanhar um grupo de jornalistas a uma das favelas onde crianças e adultos preparavam uma espécie de "tortinha" de barro, água e sal para comer.
O general de divisão do Exército Brasileiro, Alberto dos Santos Cruz, faz afirmação semelhante. "A gente nunca se acostuma com o sofrimento humano", diz o gaúcho de Rio Grande, que esteve no Haiti entre 2007 e 2009 e hoje comanda as tropas da Monusco (sigla em inglês para United Nations Organization Stabilization Mission in the Democratic Republic of the Congo). É a maior missão de paz que existe no mundo, com mais de 20 mil homens, orçamento de US$ 1,5 bilhão e uma característica inédita na história da ONU: um mandato especial, que lhe permite usar a força letal - atirar para matar. De acordo com fontes da ONU, na escolha de Santos Cruz - excluídas as razões políticas - pesou o trabalho que ele fizera no Haiti: "Além da carreira, o comando que exerceu no Haiti foi decisivo para credenciá-lo nesse novo trabalho".
Nos últimos 15 anos, estima-se que cinco milhões de pessoas tenham morrido em razão dos conflitos. O maior deles envolveu as milícias do chamado M23, um dos principais grupos rebeldes, que havia dois anos aterrorizava civis na República Democrática do Congo. "A população civil sofre barbaramente com atrocidades indescritíveis. A violência dos grupos armados é assustadora. Não é possível conceber como o ser humano chega a esse nível de violência. Nessa sociedade, é necessário ser violento para ser considerado poderoso", relatou o coronel, por telefone, ao Valor.
Apesar da grave situação, ele observa que diversos resultados do trabalho, pouco a pouco, começam a aparecer. Havia quase 3 milhões de deslocados internos no Congo - um país com 70 milhões de habitantes - nos piores momentos da guerra civil. Milhares dessas pessoas, segundo organismos internacionais, têm voltado para casa. "Ainda existem mais de 30 grupos armados. Terão que ser derrotados um por um. Aqui, diferentemente do Haiti, existe uma motivação política e econômica para o conflito. É um país rico em minérios e imenso", afirma.
Há quase três anos que a experiência do Brasil em operações de paz rendeu um posto numa missão também inédita: a Força-Tarefa Marítima da Unifil (em inglês, United Nations Interim Force in Lebanon). A força naval, com oito navios de seis países, opera em uma área de 220 quilômetros. "O melhor lugar para um marinheiro é o navio", brinca o almirante José de Andrade Bandeira Leandro, que voltou da missão há pouco mais de um mês e tenta readaptar-se à rotina em terra firme.
Leandro passou um ano na fragata União, substituída, agora, pela fragata Liberal. A prioridade do trabalho é impedir a entrada ilegal de armas e qualificar a Marinha libanesa. Mas a guerra na Síria e a vigilância da ONU no Mediterrâneo já deram outro importante resultado. O movimento da marinha mercante nessa região teve um aumento de 30% nas atividades e, em setembro, o governo libanês inaugurou a duplicação do porto de Beirute. "Toda a riqueza do Líbano passa pelo porto, pelo mar. Portanto, o aumento dessa atividade já é um grande resultado. Neste ano, está previsto o início das atividades de prospecção de campos de gás e petróleo", afirma.
De acordo com a definição adotada pela ONU, as operações de paz podem ser divididas entre as de "peace keeping" (quando forças externas atuam num país, buscando a superação de conflitos internos e a pacificação, ainda que com o uso da força); as de "peace making" (quando agentes externos tentam, por meio da diplomacia, a busca de um acordo que ponha fim a um conflito); e as de "peace building" (que, como o próprio nome diz, trabalha para construir as condições de paz duradoura num país). Países membros da entidade podem participar enviando tropas ou observadores militares. A ONU mantém, no mundo todo, 15 operações de paz e uma missão política (Afeganistão) que, se incluídos militares e civis, envolvem 117.023 pessoas. O orçamento previsto para o período entre julho do ano passado e agosto deste ano está em US$ 7,83 bilhões. O significado dessa cifra transparece na comparação com os gastos mundiais em armas e operações militares, de US$ 11,7 trilhões.
Na condição de observador, o coronel Américo Kunio Taguchi, de 55 anos, estava na fronteira entre Uganda e Ruanda, em abril de 1994, quando os ruandeses viveram um dos maiores horrores da história mundial contemporânea. Em cem dias, 800 mil pessoas morreram em um genocídio levado a cabo por integrantes da etnia hutu que queriam exterminar os rivais da etnia tútsi. "Muitas das pessoas que fugiam passavam pela nossa fronteira. Mas, de onde estávamos, não era possível imaginar a dimensão do que acontecia tão perto. Ninguém poderia imaginar", relata o coronel.
Diferentemente dos militares que estão com tropas numa missão, os observadores têm vida solitária, com pouca infraestrutura e sem poder usar armas. "É você, Deus e a missão", conta o subcomandante do Centro Conjunto de Operações de Paz, Grineberg Domingues, que desempenhou essa função na Etiópia e no Saara Ocidental. "Muitas vezes, em alguma situação em que estava sozinho, pensava: se eu morrer por aqui, nunca vão saber."

JORNAL O VALE (SJC)


Saab avalia base aérea para o Gripen


Brasil pediu para o governo sueco emprestar 10 caças Gripen C/D até a chegada dos modelos Gripen NG

Uma comitiva da empresa sueca Saab, fabricante dos caças Gripen NG, esteve na Base Aérea de Anápolis para avaliar a estrutura física da casa das novas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
Esta é a primeira visita técnica dos representantes da empresa à Anápolis depois do anúncio de que o Gripen NG foi escolhido para equipar a FAB.
Segundo a Aeronáutica, os representantes analisaram os detalhes físicos da Base para identificar as possíveis adaptações necessárias para a chegada dos caças Gripen NG.
No total, oito representantes da Saab participaram da visita, entre eles engenheiros de sistemas e diretores técnicos, de suporte de venda e de desenvolvimento de tecnologia.
De acordo com o Comandante da Base Aérea de Anápolis, coronel Rodrigo Fernandes Santos, a Base Aérea já vem se preparando para a chegada dos caças.
Em fevereiro, a Base recebeu a visita de uma comitiva da Agência de Exportação de Defesa do Governo Sueco para, de maneira semelhante, avaliar as condições de operação de caças Gripen das versões C e D, anteriores ao NG mas já operacionais na Suécia.
O Comando da Aeronáutica negocia com a Suécia o empréstimo de 10 caças Gripen versão C/D até a chegada dos primeiros Gripen NG, programados para 2018.
A intenção da aeronáutica é utilizar os Gripen C/D para a operação de patrulhamento aéreo do Brasil durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, que acontecerão em 2016.
Compra.
O Brasil vai comprar 36 caças Gripen NG, ainda em fase de desenvolvimento, para renovar a frota da FAB.
O valor do contrato, que deve ser assinado até o final deste ano, é de US$ 4,5 bilhões.
A aquisição prevê também a transferência de tecnologia para a indústria nacional.

Aeronáutica abre inscrição para seleção de 614 vagas de Sargento


Candidatos devem ter ensino médio completo; provas serão em 20 de julho e haverá exames também em São José

A Aeronáutica abriu 614 vagas no processo seletivo para o Curso de Formação de Sargentos.
As inscrições para o concurso irão de 23 de abril até 26 de maio de 2014 e devem ser realizadas pelo site www .eear.aer.mil.br. A taxa é R$ 60.
Para participar do exame, o candidato não pode ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2015. Os interessados devem possuir ensino médio completo, entre outros requisitos estabelecidos no edital referente ao concurso.
Se aprovado em todas as etapas, o candidato fará o curso na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), que fica em Guaratinguetá (SP), durante dois anos.
Após a conclusão do curso com aproveitamento o aluno será nomeado Terceiro-Sargento e receberá um salário inicial bruto de R$ 3.267,00.
O processo seletivo é composto de provas escritas, que ocorrerão no dia 20 de julho nas cidades de Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM) e Porto Velho (RO), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. Informação no site:www.fab.mil.br.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Dilma defende legado do Mundial e diz que haverá 'segurança pesada'


DE BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff disse ontem que o governo não deixará que a Copa seja "contaminada" por violência, e prometeu "segurança pesada" no evento.

Em discurso no Palácio do Planalto, Dilma reiterou que Forças Armadas, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal vão atuar no Mundial. O governo conta, ainda, com parcerias com os Estados. "Não há a menor hipótese de o governo federal pactuar com qualquer tipo de violência", afirmou.
A presidente defendeu o legado da Copa, destacando que obras nos aeroportos e melhorias nas telecomunicações não são apenas para o evento.
O governo tem enfrentado desgaste com os custos da Copa. Por isso, iniciou campanha para mostrar os benefícios do Mundial e tem atuado para emplacar tom mais emocional na defesa do evento.
Pesquisa Datafolha mostrou na semana passada que mais da metade da população acredita que a Copa trará mais prejuízos do que benefícios.
"Nós, nesses grandes eventos, estamos aprendendo. Aprendemos com a Rio+20, com a Copa das Confederações. [A Copa] É algo que todos os brasileiros, sem exceção, mesmo os que falam contra a Copa, acabarão numa torcida apaixonada pelo nosso time", disse.

Com PM em greve, Salvador tem saques e recebe Exército


A menos de dois meses da Copa do Mundo, cidade-sede vive onda de crimes Estado acusa motivação política; ação contra a sociedade não pode ser considerada "legítima", diz ministro de Dilma

O primeiro dia de greve da Polícia Militar da Bahia provocou caos em Salvador ontem, com saques, arrastões e atividades afetadas em escolas e no transporte público.
Os PMs anunciaram a greve na noite de anteontem, a menos de dois meses da abertura da Copa --Salvador é uma das principais sedes do evento e terá seis jogos.
O governo Jaques Wagner (PT) acusou motivação política e pediu reforço de tropas federais, que começaram a chegar ontem --2.500 homens do Exército e 250 da Força Nacional serão deslocados.
Um dos principais motivos da paralisação --a segunda desde 2012-- é o novo código de ética que o governo propôs. Em fase de preparo, ele enquadra o PM em infração disciplinar caso ele seja incluído em cadastros de devedores ou dê entrevistas à imprensa.
Os PMs também querem, dentre outras coisas, gratificações para policiais da reserva e progressão na carreira.
Sem policiais nas ruas, os crimes avançaram ainda na madrugada. Houve saques a supermercados, redes de eletrodomésticos e a pequenas lojas no centro e na periferia.
A situação se agravou porque a Polícia Civil fez paralisação de 24 horas, agendada previamente, e a Guarda Municipal quase não foi às ruas alegando "questão de segurança", segundo o sindicato.
Pela manhã, muitos comerciantes não abriram em Salvador e shoppings tiveram segurança reforçada.
O escasso policiamento nas ruas era feito por policiais de batalhões especiais, como o de choque. No Jardim de Alah, orla da cidade, oito jovens foram presos após um arrastão. Outros 26 foram presos por suspeita de saques. O Estado disse que, no total, cerca de 50 pessoas foram presas em Salvador e imediações.
Grande parte dos ônibus não circulou, e passageiros se acumularam nos pontos.
Escolas e faculdades liberaram alunos. Um jogo do Vitória e o espetáculo da Paixão de Cristo foram cancelados.
A Justiça baiana declarou a greve ilegal e determinou o fim do movimento. Os PMs, contudo, mantinham a paralisação até ontem à noite.
Segundo o comando da greve, a adesão era de 80%.
O líder da greve de agora e da de 2012 é o soldado Marco Prisco, vereador pelo PSDB.
O ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, afirmou que a ação dos PMs é "claramente inconstitucional".
"Quando elas [as reivindicações] se colocam contra a sociedade, trazendo insegurança e um clima social perverso, não podem ser tidas como legítimas", disse.
Colaborou FLÁVIA FOREQUE, de Brasília

PORTAL TERRA


Helibras entrega dois novos EC725 às Forças Armadas


Modelos estavam previstos em contrato envolvendo 50 aeronaves; já foram entregues 11 unidades

A Helibras acaba de entregar mais dois helicópteros EC725 às Forças Armadas. Os modelos estavam previstos no contrato de fornecimento de 50 aeronaves acordado com o Ministério da Defesa em 2008. Do total, já foram entregues 11 unidades.
A 10ª unidade é a primeira aeronave na versão básica entregue para este contrato e possui novos componentes. Já a 11ª unidade se juntou à frota de três EC725 do Exército. Ambas as aeronaves passaram integralmente pela linha de produção da fábrica da empresa em Itajubá (MG), recebendo no Brasil desde itens mais básicos, como os de pré-equipagem, até toda a configuração e acabamento final. Antes de serem entregues, os helicópteros foram testados por uma equipe de pilotos brasileiros, e passaram pela cabine de pintura, especialmente construída pela Helibras para comportar os helicópteros de grande porte que estão sendo produzidos no País.
As outras nove unidades entregues já completaram mais de 4.370 horas de operação. Os EC725 são utilizados em missões como transporte de tropas, buscas, alertas de busca, salvamento e patrulhamento. 

JORNAL ESTADO DE MINAS


Anac e Navegação Aérea preparam plano aéreo para evitar congestionamento na Copa


Plano de Operação do Setor da Aviação Civil para a Copa do Mundo vai ser adotado entre 6 de junho e 20 de julho

Uma série de alterações no espaço aéreo brasileiro entrará em vigor a partir de 6 de junho. As mudanças, que incluem a restrição de voos no período de 45 dias e o reforço no contigente dos órgãos envolvidos, valerão para nove aeroportos mineiros entre os 90 selecionados para integrar o Plano de Operação do Setor da Aviação Civil para a Copa do Mundo.
Entre 6 de junho e 20 de julho, 29 terminais estarão coordenados, o que significa que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), órgão da Força Aérea, vão distribuir as permissões de pouso e decolagem para evitar congestionamentos. No período, serão criadas três áreas chamadas de exclusão, em modelo um pouco mais restritivo que o adotado na Copa das Confederações. De acordo com cada área, será possível saber qual tipo de voo será permitido.
A área vermelha (impedida) é identificada por um raio de 7,2 quilômetros em relação ao estádio. Por ela poderão passar somente aeronaves envolvidas no evento e previamente autorizadas. A área amarela (restrita), formada por um raio de 12,6 quilômetros em relação ao estádio, permitirá aviação comercial. A branca, situada além das outras duas, permite todo o tipo de aviação. No caso do aeroporto da Pampulha e de outros oito localizados dentro do raio da área vermelha, os órgãos tratarão com flexibilidade para não restringir totalmente as operações. Os slots de aviação geral serão administrados pela CGNA a partir de 15 de maio, sendo disponibilizados de acordo com a oferta.
Com as obras nos terminais das cidades-sede e outras ações estratégicas, haverá aumento do número de vagas para aeronaves nos pátios dos aeroportos de 123%, passando de 1.329 para 2.970 vagas.
Os 15 principais aeroportos passarão por uma dança das cadeiras para atender a maior demanda da Copa do Mundo. Segundo a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, haverá incremento de 209% no efetivo atual dos principais órgãos que atuam no sistema aeroportuário. O principal reforço se dará na Polícia Federal. O contingente terá aumento de 438%, passando dos atuais 258 para 1.389 servidores. Em Confins, o total de policiais passará de 20 para 98. “Os números me permitem dizer, com tranquilidade, que estamos preparados para atender brasileiros e estrangeiros que vierem para a Copa”, afirma o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco.
Em contrapartida, o aeroporto de Confins perderá mão de obra em dois órgãos considerados essenciais para o pleno funcionamento do terminal: Receita Federal e o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa). A Receita passará de 13 para 12 servidores. O corte maior será dado no Vigiagro, responsável pela fiscalização sanitária de passageiros e carga, que passará a ter dois funcionários durante a vigência do plano da Copa do Mundo, ante os 10 atuais, corte de 80%.

PORTAL BRASIL


Estado-Maior do Comando-Geral de Operações Aéreas tem novo chefe


O Major-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez assume a chefia do cargo em Brasília

Foi realizada na última segunda-feira (14/04), no Salão Nobre do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), em Brasília, a cerimônia de Passagem de Cargo de Chefe do Estado-Maior da unidade. O Major-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Egito do Amaral, que assumiu o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) no início de abril, passou o cargo para o Major-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez.
A cerimônia foi presidida pelo Comandante do COMGAR, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato e contou com a participação dos Ex-Comandante do COMGAR, Tenente-Brigadeiro do Ar José Carlos Pereira e Tenente-Brigadeiro do Ar Gilberto Antonio Saboya Burnier, Oficiais-Generais de Brasília, além do efetivo do Estado-Maior e convidados.
O novo chefe do Estado-Maior, Major-Brigadeiro Bermudez, é piloto de Caça, com 3.800 horas de voo em seu currículo. Entre os principais cargos que assumiu estão de Comandante da Base Aérea de Brasília (BABR), Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), Vice-Diretor de Ensino da Aeronáutica e Comandante do Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR).

Esquadrão Orungan realiza estágio de sobrevivência no mar


Operadores da aeronave de patrulha P-3 Orion participaram de treinamentos teóricos e práticos

O Esquadrão Orungan (1º/7º GAv) realizou, entre os dias 04 e 11 de abril, o Estágio de Sobrevivência no Mar com o apoio da Base Naval de Aratu localizada na praia de Inema, Salvador (BA). No total, 26 operadores da aeronave de patrulha P-3 Orion, entre oficiais e graduados do efetivo do Esquadrão e da Base Aérea de Salvador (BASV), das mais diversas especialidades, participaram da atividade. O objetivo do estágio era ambientar os tripulantes da aeronave P-3 ao regime de sobrevivência no mar em caso de pouso forçado.
A atividade foi dividida em duas etapas, sendo a primeira uma instrução teórica realizada na sede do Esquadrão Orungan, onde os tripulantes tiveram a oportunidade de manusear os equipamentos dos kits de sobrevivência no mar embarcados na aeronave P-3. Além de receber informações sobre sua forma de operação, os participantes aprenderam ainda sobre técnicas de sobrevivência a serem aplicadas em um bote a deriva e na situação de náufrago.
A segunda etapa consistia de uma atividade prática realizada na Base Naval de Aratu. Os alunos, que foram divididos em três grupos, puderam experimentar na prática a sensação de estar à deriva num bote por 18 horas.
O Tenente Engenheiro Saulo Brazão dos Santos Pessoa, Operador ESM da aeronave P-3 explicou a importância desse treinamento. “O interessante desta atividade é possibilitar a cada um experimentar as dificuldades presentes numa situação de deriva em alto mar, testando seus próprios limites físicos e psicológicos assim como proporcionar o congraçamento das equipagens”.

Militares da FAB se destacam em competição de ciclismo


A competição, que faz parte do calendário da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e pontua para o Ranking Nacional

Atletas do Estágio de Adaptação ao Quadro de Sargentos Convocados (QSCON) da Força Aérea Brasileira (FAB) conquistaram as primeiras colocações da 3ª Etapa da Copa Rio de Janeiro de Ciclismo, evento que aconteceu no último domingo (13, em Teresópolis (RJ), e é considerado um dos mais importantes da modalidade.
A competição, que faz parte do calendário da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e pontua para o Ranking Nacional, teve a participação de mais de 300 atletas de várias regiões do país divididos em 16 categorias.
Confira os resultados dos militares da Força Aérea:
Campeã Categoria Elite Feminina: 3º Sargento QSCON Camila Coelho Ferreira
Campeão Categoria Elite Masculina: 3º Sargento QSCON Armando Reis da Costa Camargo
2º Lugar Categoria Elite Feminina: 3º Sargento QSCON Rebeca do Nascimento Fonseca
3º Lugar Categoria Elite Feminina: 3º Sargento QSCON Daniela Cristine Lionço

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial é palco da final da Superliga B de Vôlei


Time de São José garantiu vaga na elite do vôlei nacional. O DCTA apoiou a equipe durante toda a competição

A equipe do São José vai disputar a Série A em 2015. Isso porque, o grupo venceu a final da Superliga de Vôlei Masculino Série B. Diante de um público de mais de 1.300 pessoas, o São José venceu o Voleisul, de Novo Hamburgo (RS), por 3 a 1 – parciais de 22/20, 21/17, 20/22 e 21/16 – e garantiu o acesso à elite do vôlei nacional no próximo ano.
O treinador da equipe de São José, Reinaldo Bacilieri, agradeceu ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia) pelo apoio durante a competição. “Tenho que agradecer ao DCTA por ter permitido que treinássemos e jogássemos nas suas instalações este ano, o que fez toda a diferença na nossa preparação. Isso é uma conquista de quatro anos de muito trabalho”, comentou.
Na competição do ano passado, o time da região do Vale do Paraíba ficou com o terceiro lugar. Este ano, o São José mandou seus jogos no Ginásio do DCTA e chegou à primeira colocação com uma excelente campanha. Foram 17 partidas disputadas, com 13 vitórias e quatro derrotas. O levantador Pedrinho, um dos destaques da equipe, garante que o título da Superliga B foi a concretização de um sonho. “Nos últimos anos nós ganhamos alguns títulos que nos trouxeram até aqui. Agora, estamos na elite do voleibol”, afirmou.
Torcida
Apesar do sábado chuvoso na cidade, a torcida compareceu em grande número ao ginásio do DCTA para prestigiar o acesso do São José à Série A. A comerciante Juliana de Souza Alves, 23, é uma das fãs da equipe. Para ela, assistir às partidas do time local é contagiante porque é a modalidade esportiva de maior destaque na cidade. “Para nós, não é comum assistir a uma de nossas equipes se destacar em nível nacional e chegar à final de um campeonato”, comemorou.
O economista Flávio Maciel Tavares, 54, vibrou durante os quatro sets da partida e já faz planos de comparecer aos jogos do time na Série A. Para Flávio, que chegou a ser jogador profissional na década de 80, assistir a jogos de vôlei tem um gosto especial. “Quando vejo os rapazes dentro de quadra, me vejo com 25 anos de idade”, relembra Tavares.

AGÊNCIA SENADO


Comissão aprova relatório e prepara 13 propostas legislativas para melhorar infraestrutura



A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou nesta quarta-feira (16) o relatório do 1º Fórum Nacional da Infraestrutura, realizado nos dias 27 e 28 de março deste ano pelo colegiado. O evento teve como objetivo apresentar soluções para o país enfrentar seus principais entraves na área de infraestrutura, que estão entre as causas do chamado "custo Brasil" (conjunto de distorções na legislação ou no funcionamento da economia que reduz a competitividade internacional do país).
O relatório traz 13 sugestões legislativas, entre projetos de lei e propostas de emenda à Constituição, que serão distribuídas aos senadores para relatoria. Após a aprovação dos anteprojetos pela comissão, as matérias serão enviadas à Secretaria-Geral da Mesa como de autoria da CI para iniciarem a tramitação.
O presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), informou que, das 13 sugestões, 8 são anteprojetos de lei e 5 são propostas de emenda à Constituição. A Consultoria Legislativa do Senado já adequou 12 sugestões às técnicas legislativas.
Entre os temas contidos nas propostas estão a exploração e aproveitamento de potenciais de energia hidráulica em terras indígenas; a permissão para que a Petrobras decline de sua prerrogativa de ter participação mínima obrigatória e ser operadora única dos consórcios de exploração sob regime de partilha de produção; alterações na Lei de Licitação e Contratos (Lei 8666/1993) para estender o prazo de vigência de contratos de manutenção de obras públicas; e mudanças na Lei 8112/1990 para que servidores públicos da área de fiscalização, controle e auditoria sejam responsabilizados em caso de prejuízo pela interrupção de obras e serviços devido a seus relatórios.
As propostas também sugerem a possibilidade de participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras; a melhor articulação entre estados, municípios e União na utilização dos recursos hídricos; a retirada do monopólio da União sobre a construção de reatores nucleares para energia elétrica; a delegação da pesquisa, lavra e comércio de minérios e minerais nucleares; e o subsídio das tarifas de transporte coletivo por meio de recursos arrecadados com a comercialização de petróleo e seus derivados, entre outros.
Segundo Collor, o relatório também continha uma proposta de projeto de lei que foi identificado como já existente. É o PL 1927/2003, que trata do Regime Especial de Incentivo para o Transporte Urbano de Passageiros (Reitup). A proposta está na Câmara dos Deputados e já foi aprovada pelo Senado na forma de um substitutivo.
– A sugestão será incorporada àquelas com objetos de indicações e será encaminhada uma manifestação de apoio ao PL 1927/2003 – afirmou Collor.
Grupos de trabalho
O relatório traz ainda mais 60 indicações que, segundo Collor, serão encaminhadas para os órgãos responsáveis pelos temas por meio de ofícios. Por fim, o fórum também resultou em sugestões para que a comissão crie dois grupos de trabalho, integrados por especialistas. Um para elaborar anteprojeto de lei visando à atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica e outro para fazer um anteprojeto de lei a fim de criar o marco regulatório para a exploração de gás de xisto (shale gas) no Brasil.
A criação dos dois grupos, apresentada na forma de dois requerimentos, foi aprovada pela comissão. O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) foi designado por Collor como coordenador do primeiro grupo e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) coordenará o segundo. Ambos os grupos terão 120 dias para concluir os trabalhos.
A comissão aprovou ainda mais dois requerimentos para encomendar estudos à Consultoria Legislativa do Senado, por meio de nota informativa. Os estudos, igualmente recomendados pelo relatório do 1º Fórum Nacional de Infraestrutura, vão tratar da revisão da legislação que restringe a atividade de mineração em faixa de fronteira e da elaboração de regime tributário para o setor de combustíveis, com o objetivo de garantir a competitividade do etanol.
Transporte urbano
Devido à ausência do relator, foi adiada a votação do PLS 440/2013, que zera as alíquotas da contribuição social para o PIS/Pasep e do Cofins sobre o transporte urbano entre municípios.

JORNAL DO COMMERCIO (PE)


Coluna Marcia Peltier: Busca-se comprador



Nesta quinta, haverá uma licitação nada comum no município paulista de Santana. À oferta, 81 motores de caças do tipo AT-26 Xavante, desativados no ano passado, após décadas de utilização, inclusive para instrução de pilotos. O modelo foi concebido na Itália, mas a unidade foi montada pela Embraer nos anos 70. O certame será promovido pelo Centro Logístico da Aeronáutica (Celog).

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL PCI CONCURSOS



Aeronáutica abre 80 vagas para os cursos de Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria

A partir do dia 23 de abril de 2014, a Aeronáutica receberá inscrições para os Cursos de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV), Intendentes (CFOINT) e de Infantaria (CFOINF) para o ano de 2015, a serem realizados na AFA, em Pirassununga - SP.
Há 80 vagas no total, sendo 35 para o CFOAV, 25 para CFOINT e 20 para CFOINF. No caso do CFOINF, poderão se inscrever somente candidatos do gênero masculino, já as outras duas Classes são destinadas a ambos.
Para participar do processo seletivo, é necessário ser brasileiro, ser voluntário e estar ciente de todas as condições para habilitação à futura matrícula nos cursos e, se menor de 18 anos, estar autorizado por seu responsável legal.
Já no ato da matricula do cursos, os aprovados na seletiva deverão apresentar o certificado de conclusão do ensino médio, não possuir menos de 17 e nem completar 23 anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula, estar em dia com as obrigações eleitorais, além de outros requisitos.
Os candidatos serão avaliados por meio das seguintes etapas: exame de escolaridade, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de aptidão à pilotagem militar (somente para os candidatos que optaram pelo CFOAV e obtiveram a menção apto), teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. O exame de escolaridade está previsto para 27 de julho de 2014. O conteúdo programático consta no edital.
As provas escritas serão aplicadas em Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Barbacena (MG), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Campo Grande (MS), Pirassununga (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR). No momento da inscrição, o candidato deverá indicar a cidade da Organização Militar de Apoio onde deseja realizá-la.
Os interessados poderão se inscrever pelo site www.fab.mil.br ou pelo site concursos.epcar.aer.mil.br, das 10h do dia 23 de abril de 2014 até às 15h de 15 de maio de 2014. Há uma taxa de R$ 70,00.
Esse exame de admissão terá validade de dez dias corridos, após a data prevista para a concentração final.

FOLHA DE BOA VISTA



Pedreiro morre ao cair de telhado de conjunto militar da Aeronáutica

AMILCAR JÚNIOR e MICHEL SALES
Editoria de Cidade e FolhaWeb
O pedreiro Manoel José Santos Soares, 50 anos, conhecido como “Parazinho”, morreu, ontem à tarde, ao cair do telhado de uma casa do conjunto militar da Aeronáutica, na rua Júlio Teixeira Ramalho, no bairro Paraviana, zona Leste. Familiares e amigos da vítima reclamaram da demora na remoção do cadáver, que, das 16h até as 20h, permaneceu no local.
Servidores do Instituto Médico Legal (IML) informaram à Folha, no início da noite de ontem, que a equipe de remoção foi impedida de entrar no conjunto porque a Polícia Federal ainda não havia chegado para fazer a perícia, uma vez que a área pertence à União. A Imprensa também não pode entrar no conjunto, segundo os militares de serviço na guarita, que alegaram estarem seguindo ordens superiores.
“Isso é uma falta de respeito. Ele caiu e morreu às 16h e até agora [19h35] o corpo permanece no local”, reclamou a ex-sogra da vítima, a doméstica Bernadete Ferreira da Costa, 57 anos. Parazinho foi casado com a filha dela há oito anos. “Era um bom marido, muito trabalhador”, disse. 
O pedreiro deixou um filho biológico de 5 anos e um enteado. “Ele saía do trabalho e passava para buscar o filho menor. A família dele não mora aqui, só uma irmã, que está passando mal”, lamentou.
Bernadete informou ainda que o ex-genro morava há mais de 20 anos em Boa Vista e começou a trabalhar com ouro. Depois passou para a construção civil. A doméstica disse também que ele trabalhava há mais de dois meses no conjunto, mas não soube informar se o serviço era particular ou terceirizado.
BASE AÉREA – O relações públicas da Base Aérea de Boa Vista, tenente Mateus Cadiane, informou, ontem à noite, por telefone, que Manoel trabalhava para a empresa E. Stein Construção e Empreendimentos, que presta serviços terceirizados à Aeronáutica. O oficial não soube informar se o funcionário estava com os equipamentos de segurança, mas disse que o contrato com a terceirizada prevê a utilização deles.
O corpo de Parazinho foi liberado às 20h e seguiu ao IML para a confecção do laudo cadavérico. O tenente explicou que a demora na remoção ocorreu porque a equipe de peritos da Polícia Federal também demorou a chegar ao local. A Folha tentou contato telefônico com os responsáveis da empresa E. Stein, mas não conseguiu.

JORNAL NACIONAL



Justiça decreta ilegalidade da greve da Polícia Militar da Bahia

Tribunal de Justiça da Bahia considerou ilegal a greve e determinou o retorno imediato dos policiais ao trabalho.

A Justiça decretou a ilegalidade da greve da Polícia Militar da Bahia. Um dia de muita paciência para quem precisava de transporte público nesta quarta-feira (16) em Salvador. Só uma parte da frota de ônibus circulou na cidade."Duas horas e meia esperando ônibus e nada", afirma um rapaz.
Faculdades e escolas particulares não abriram, assim como muitas lojas do centro. Houve saques em supermercados e policiais que continuaram trabalhando fizeram algumas prisões. A paralisação é um protesto contra alguns pontos da proposta do governo para a modernização da PM. Os grevistas querem punições mais brandas no Código de Ética e mudanças nas gratificações pagas à categoria.
"Tem algumas gratificações que eles têm direito, que o governo não avançou nessas gratificações ainda, a carreira, o código de ética", destacou Marco Prisco, presidente da Associação de Policiais.
O Tribunal de Justiça da Bahia considerou ilegal a greve e determinou o retorno imediato dos policiais ao trabalho. Se a ordem não for cumprida, a categoria pode ser multada em R$ 50 mil por dia. Com a PM de braços cruzados, o estado pediu ajuda ao Governo Federal
"Eu não vou permitir que os policiais militares ilegalmente como foi decretado pelo TJ e inconstitucionalmente como é a convicção do Supremo Tribunal Federal intimide a população e intimide o governo", disse Jaques Wagner, PT, governador da Bahia.
Homens da Força Nacional de Segurança desembarcaram, nesta quarta, em Salvador. Eles se juntam a tropas locais do exército e à militares vindos de outros estados. Cerca de 8.500 homens vão reforçar a segurança na capital e em outras cidades baianas. "Com o exército patrulhando na rua, a população se sente bastante segura ", afirma um cidadão.
Em Brasília, o ministro da Justiça criticou a greve dos policiais militares. " Acho que quando as pessoas, mesmo podendo ter suas revindicações legitimas, ultrapassam o limite daquilo que o Estado direito permite, elas começam a se indispor com a sociedade", disse José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça.

PORTAL NACIONAL DE SEGUROS



Veículos não tripulados são arma na fiscalização ambiental

Alezi Teodolini, XMobots e Tecnosat apresentam no MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014 modelos de Drones para operações civis)

O mercado e a aplicação de Vants (Veículos Aéreos não Tripulados) ou Drones tem crescido e despertado a atenção de vários segmentos da economia mundial. Além do uso em segurança, os Drones também trazem benefícios para o segmento civil, como monitoramento de áreas agrícolas, linhas de transmissão de energia, fiscalização e monitoramento ambiental, mapeamentos de pequenas áreas, acompanhamento de projetos de construção, entre muitas outras atividades.

De olho nesse mercado, o MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014, maior evento da América Latina nas áreas de Geomática e Soluções Geoespaciais, que será realizado em São Paulo, de 7 a 9 maio, vai reunir fabricantes e importadores com lançamentos em equipamentos, além de especialistas na área para falar das características e aplicações desses novos produtos.

Monitoramento ambiental

Os Vants da XMobots foram desenvolvidos para atuarem em operações de fiscalização e monitoramento ambiental (detecção de incêndios, invasão de áreas e Reserva Legal, atividades ilegais de pesca e extrativismo, etc), no monitoramento de linhas de transmissão, na agricultura de precisão (identificação de falhas de plantio, detecção de pragas nas lavouras, detecção da saturação hídrica do solo, etc), entre outras aplicações.

Os principais clientes da empresa são universidades e instituições de pesquisa (como as Universidades Federais do Rio Grande do Sul e Mato Grosso e o Instituto Federal Baiano), instituições de preservação ambiental (como o ICMBio), usinas de cana de açúcar, empresas de topografia e empresas agrícolas.

A Alezi Teodolini vai apresentar dois modelos de Vants, fabricados pela brasileira XMobots. O Echar 20A é um mini Vant de sete quilos. Segundo a Xmobots, esse é o primeiro drone nacional com procedimentos de pouso e decolagem 100% automatizados. A operação do modelo não depende da presença de um piloto. O Echar realiza aerolevantamentos em áreas de até três mil hectares, tem autonomia de voo de até 70 minutos, alcance máximo de comunicação de 10 Km, velocidade de cruzeiro de 75 Km/h e teto de voo de até três mil metros. O preço estimado do equipamento é de R$ 140 mil.

O outro modelo da XMobots que a Alezi Teodolini vai apresentar é o Nauru 500A, Vant de alto desempenho para mapeamento e fiscalização de áreas acima de 10 mil hectares. O Drone tem 15 quilos, autonomia de voo de 5,5 horas, alcance máximo de comunicação de 30 Km, velocidade de cruzeiro de 108 Km/h e teto de voo de até três mil metros. O preço estimado é R$ 220 mil.

Em 2013, a XMobots vendeu 13 Vants. Em 2014, apenas entre os meses de janeiro e março, foram vendidas mais sete aeronaves. A expectativa é fechar o ano com o mínimo de 24 Vants vendidos.

A empresa recebeu em 2013, da Agência Nacional de Aviação Comercial (Anac), o Cave (Certificado de Autorização de Voo Experimental) para os dois modelos. Enquanto o setor ainda não é regulamentado no país, apenas os Vants com esse certificado estão autorizados pela Anac a voar em território nacional.

Outro expositor, a Tecnosat, também vai apresentar novidades durante o evento. O Vant Mavinci SIRIUS 1 é um equipamento de asa fixa de 1,6m de envergadura e três quilos de peso, fabricado com tecnologia alemã, que necessita de planejamento de voo simples e com operação automática de pouso e decolagem. O SIRIUS 1 tem alta resolução de imagens, realiza voos com ventos de até 50km/h e rajadas de até 65km/h e tempo de voo de 55 minutos. Marcas internacionais, como SenseFly e Gatewing, também estarão representadas no evento.

Aquisições e aplicações

A Força Aérea Brasileira (FAB) adquiriu em março uma unidade do Vant Hermes 900, da israelense Elbit Systems. A compra foi fechada pelo Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG) e estava em negociação desde o ano passado. O novo Drone chega ao Brasil no início de maio e estará pronto para uso durante a Copa do Mundo.

Para se ter ideia das possibilidades de uso dos drones, a construtora e incorporadora brasileira, Tecnisa, vai utilizar os Drones para filmar e fotografar o andamento de suas obras. Os clientes da empresa receberão mensalmente vídeos aéreos para acompanhar o desenvolvimento dos projetos e ainda terão a real impressão de como será a vista de seu apartamento quando estiver pronto.

O Google, por exemplo, fechou em abril a aquisição da startup americana fabricante de Drones, Titan Aerospace, segundo informações do Wall Street Journal. O valor do negócio ainda não foi confirmado. A Titan fabrica Drones movidos a energia solar, que podem voar a altura quase orbital, funcionando como satélites. As soluções da Titan ajudarão o Google a coletar imagens que poderão usadas pelos serviços do Google Earth e Google Maps.

Regulamentação

A Agência Nacional de Aviação Comercial (Anac) está empenhada em lançar, ainda em 2014, a legislação que regulamentará a operação civil no Brasil dos Vants. Em fevereiro foi organizado um workshop sobre o tema, em São José dos Campos (SP). O evento foi destinado ao público externo e contou com a participação de representantes governamentais envolvidos com o assunto, tais como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica, e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Potenciais operadores e fabricantes também participaram.

Curso e seminário

Durante o MundoGEO#Connect 2014 serão realizados um curso e um seminário sobre o tema. O curso está confirmado para o dia 7 de maio. Com seis horas de duração, esta atividade vai apresentar as aplicações, as arquiteturas, os tipos de testes aplicáveis e a regulamentação sobre aeronaves não tripuladas.

Já no dia 8 de maio, as aeronaves não tripuladas serão o centro das atenções em um seminário que irá reunir os fabricantes e especialistas mais conhecidos do Brasil, que falarão das características dos Drones, como peso, altura de voo, sensor e solução de pilotagem, além de mostrar os resultados das diversas aplicações dos Vants para mapeamento e monitoramento e um panorama do estágio atual da legislação de homologação desses equipamentos no Brasil e no mundo. O seminário terá a participação de representantes da Anac, Embrapa e Andrade Gutierrez.

Lúcio André de Castro Jorge, pesquisador da Embrapa é um especialista que estará no seminário. Ele conta que no Brasil, os primeiros relatos de Vants ocorreram na década de 80, quando o Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA) desenvolveu o projeto Acauã, que tinha fins militares, mas logo foi desativado. Em 2007, o projeto foi retomado por uma iniciativa do governo de incentivo ao desenvolvimento de Vants no Brasil.

Segundo o pesquisador, a Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) desenvolve pesquisas com Vants desde 1998 e investe no desenvolvimento de soluções em software para uso a princípio em qualquer aeronave. Para Castro Jorge, as imagens tomadas por Vants, aliadas a uma boa técnica de geoprocessamento, são capazes de identificar com precisão a existência de pragas e falhas em lavouras, problemas de solo, áreas atingidas por erosão e assoreamento de rios.

As imagens são analisadas com a ajuda de um programa de computador, que indica com cores específicas, os problemas que provocam prejuízos nas lavouras. As imagens mostram também as doenças, as falhas nas plantações, área atacada com nematoide (vermes cilíndricos), as plantas daninhas, deficiência hídrica, zoneamento de sítios homogêneos, monitoramento de culturas e estudos de conservação do solo.

O uso de Vants em agricultura de precisão tem sido cada vez maior, pois a tecnologia e os preços estão se tornando mais acessíveis, com mais confiabilidade e com sensores cada vez mais precisos. “Todo o sensoriamento remoto que se faz com satélites e aviões tripulados estão disponíveis nos Vants”.

MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014

O MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014 chega à quarta edição e tem confirmada a presença de empresas como Google, Hexagon, Garmin, Bentley, Santiago & Cintra, Trimble, DigitalGlobe, RapidEye, Autodesk, ESRI, Leica e Topcon entre os 55 expositores e 70 marcas, além de 29 patrocinadores. A realização do evento é da MundoGEO.

Além da Feira de produtos e serviços, o evento terá 150 palestrantes do Brasil e exterior envolvidos em 31 atividades, entre seminários, fóruns, cursos, workshops, encontros profissionais e o hackathon, que é uma maratona digital para programadores e jovens talentos para criar soluções inovadoras que serão avaliadas e premiadas pelos organizadores, apoiadores e patrocinadores.

O MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014 tem o apoio de órgãos como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério do Meio Ambiente, Prefeitura de São Paulo, Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A (Emplasa) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Voz da Rússia.



Ministro brasileiro lança livro com anedotas diplomáticas

Celso Amorim, ministro da Defesa no governo da presidente Dilma Rousseff, lançou nesta terça-feira (15) em Buenos Aires o livro “Breves Narrativas Diplomáticas”. É uma coletânea dedicada aos maiores acontecimentos das últimas décadas na história do continente sul-americano e do mundo inteiro.
O livro, publicado em espanhol pela editora argentina Tadea, foi apresentado na Universidade Metropolitana para a Educação e o Trabalho de Buenos Aires na tarde da terça. Vários diplomáticos e funcionários assistiram ao evento.
Entre os temas abordados no livro, cabe destacar a história da União de Nações Sul-americanas (Unasul), as relações entre o Brasil e o casal Kirchner, da Argentina, a tentativa de golpe de Estado contra Hugo Chávez, na Venezuela, em 2002, os vínculos com o grupo BRICS e outros organismos internacionais.
Celso Amorim começou sua carreira política em 1987. Entre 1993 e 1995, foi ministro das Relações Exteriores, de 1995 a 2003 representou o seu país em várias organizações internacionais. Em 2003, ocupou de novo o cargo de chanceler no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, foi nomeado ministro da Defesa, cargo que ele ocupa na atualidade.



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