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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/04/2014

Futuros Sargentos da FAB realizam disparo real de helicópteros ...


Alunos da Escola de Especialistas de Aeronáutica fizeram o exercício a bordo do helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Pantera ...

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Treinamento com a metralhadora no helicóptero H-60 Blackhawk ...

A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) e o Esquadrão Pantera realizaram um treinamento de tiro em Saicã, a 110 km da cidade de Santa Maria (RS). No total, 15 alunos da especialidade de Material Bélico participaram do exercício entre os dias 2 e 4 de abril. O objetivo é preparar os futuros sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB) para o pronto emprego em missões reais ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Corpos das 4 vítimas de queda de avião são resgatados de mata em MT


Aeronave caiu em região montanhosa e de difícil acesso, disse delegado. Dois servidores da Sema e um fazendeiro estavam na aeronave.

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Os corpos das quatro vítimas da queda de um avião monomotor próximo ao município de Aripuanã, distante 976 km de Cuiabá, foram resgatados na tarde desta segunda-feira (7) por policiais civis. A aeronave estava desaparecida desde domingo (6) e os destroços foram localizados na manhã desta segunda, a aproximadamente 20 quilômetros da cidade, onde havia decolado.
Entre os passageiros estavam dois servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Elias Borges Nogueira e Alexsandro Pereira da Silva teriam ido a serviço na região, segundo o órgão, pela Coordenadoria de Vistoria. Também morreram no acidente o piloto da aeronave e um fazendeiro da região. Ao G1, o delegado Albertino Félix de Brito Júnior, responsável pelo caso, declarou que três corpos estão carbonizados e apenas um deles, que seria do servidor Alexsandro Pereira foi possível fazer o reconhecimento.
O corpo caiu a alguns metros do avião. Talvez ele tenha sido arremessado antes e por isso não estava carbonizado. Os policiais acharam ainda no bolso da calça dele documentos, o que facilitou a identificação, frisou o delegado. Félix informou também que um médico legista de Cuiabá deverá ir até Aripuanã para fazer a coleta de amostras para exame de DNA.

Enquanto isso, conforme o delegado, os corpos das vítimas deverão ficar em um laboratório na cidade cujo proprietário é um agente funerário. Isso porque o trabalho de resgate está sendo feito pelos policiais civis, pois no município não existe Corpo de Bombeiros e o único médico legista que atende a região está doente.

Porém, os corpos deverão ser encaminhados nesta terça-feira (8) para a capital. -Já solicitamos o auxílio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para transportar os corpos para o Instituto Médico Legal, mais provavelmente de Cuiabá-, completou o delegado. Conforme Félix, o fazendeiro era muito conhecido na região e costumava viajar em voos fretados. A aeronave fazia voos diários de Aripuanã a Juína.

Por meio de nota, o secretário de Meio Ambiente, José Lacerda, lamentou o falecimento das vítimas e garantiu que o governo está dando todo o apoio aos familiares. A assessoria da FAB informou que o avião faria uma parada na Fazenda Vespor, ainda em Aripuanã, para então seguir em direção a Colniza. Porém, caiu antes disso. Uma equipe da FAB de Campo Grande se deslocou para a região neste domingo e iria começar as buscas pelo avião na manhã desta segunda, mas, antes disso, um piloto entrou em contato com a Polícia Civil informando que havia encontrado os destroços do monomotor. Com isso, os policiais foram até o local.

Forças armadas relatam cinco ataques na Região da Maré, no Rio


Segundo a Coordenação de Força de Pacificação, ninguém foi preso. Um mototaxista foi baleado na noite de segunda-feira (7).

O Comando de Força de Pacificação da Maré informou que ocorreram cinco ataques na noite de segunda-feira (7) no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio. Como mostrou o Bom Dia Rio, ninguém foi preso.

Em nota, a Força de Pacificação disse foi realizado um protesto na região da Praça dos 18 e houve o reforço do patrulhamento no local. Em seguida, outro protesto ocorreu na Rua Tancredo Neves, próximo à Vila dos Pinheiros. Segundo o comando, foram efetuadas rajas de tiros contra a tropa que estava no acesso para a Rua C4 e também próximo aos militares que estavam na Avenida do Canal 2, nas imediações do acesso da Avenida Brasil. Os disparos teriam sido realizados de um automóvel que passava pela via expressa.

Além dos dois disparos, um motociclista foi atingido no braço por um tiro efetuado por organizações criminosas,. De acordo com o Comando de Força de Pacificação, a tropa acionou o Samu, que resgatou o ferido e o transferiu para o hospital.

Paralelamente a estes ataques, ocorreram disparos também contra a tropa que estava na Rua Principal, na Baixa do Sapateiro, e também contra outra tropa que se encontrava no Morro Timbau.

Mototaxista baleado
Um mototaxista foi baleado na noite desta segunda-feira (7) no Conjunto de Favelas da Maré.Os tiros foram disparados de um carro estacionado próximo ao ponto onde ele trabalhava. Outros ataques também ocorreram durante a noite.
O ataque aconteceu na Avenida Brasil, próximo a Manguinhos. Criminosos armados estacionaram o carro em frente a uma parada de mototaxistas e atiraram. Houve correria e um homem foi atingido.

O ataque se repetiu em outro ponto de mototaxista, distante quase 300 metros do primeiro. De acordo com o exército, responsável pelo patrulhamento nessa área, foram pelo menos mais dois tiros, mas aqui ninguém ficou ferido.

Nos dois pontos há bloqueios das forças armadas, que fazem parte do processo de pacificação. Mas os soldados também foram surpreendidos com os disparos e se protegeram.

“Foi visto um carro em baixa velocidade e de repente efetuou quatro disparos. Pelo o que a tropa passou foram de pistola”, disse o major Alberto Horita, chefe de comunicação social da força de pacificação.
Revoltados com o ataque, os mototaxistas fizeram um protesto e chegaram a fechar a Avenida Brasil no sentido Zona Oeste por pelo menos meia hora. A via só foi liberada depois de uma negociação com a PM e o Exército.

O mototaxista ferido no ataque foi atingido no peito e identificado como Fábio de Barros, de 28 anos. Ele foi socorrido pelo corpo de bombeiros e trazido para o Hospital Souza Aguiar, onde passou por uma cirurgia de madrugada. Ainda não há previsão de alta. O irmão, que também é mototaxista e trabalha no mesmo ponto, reclamou da insegurança.

PORTAL BRASIL


Brigadeiro Magalhaes assume a direção do Instituto de Aeronáutica e Espaço


Instituto é a unidade responsável por desenvolver soluções científico-tecnológicas no setor Aeroespacial Brasileiro

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Instituto de Aeronáutica e Espaço realizou na última sexta-feira (4)
a Cerimônia Militar de Passagem de Direção
O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) realizou, na última sexta-feira (4), a Cerimônia Militar de Passagem de Direção. Na ocasião, o Brigadeiro Engenheiro Carlos Antônio de Magalhães Kasemodel transmitiu o cargo para o Brigadeiro Engenheiro Leonardo Magalhães Nunes da Silva. A solenidade foi presidida pelo Tenente-Brigadeiro do Ar, Gerson Nogueira Machado de Oliveira, Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).
O IAE é a unidade responsável por desenvolver soluções científico-tecnológicas no setor Aeroespacial Brasileiro através da Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação, Operações de Lançamento e Serviços Tecnológicos em sistemas aeronáuticos, espaciais e de defesa. Entre as atribuições da organização, está o desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS).
Durante discurso, tanto do cargo de Diretor do IAE, quanto do Serviço Ativo da Força Aérea Brasileira (FAB), o Brigadeiro Kasemodel ressaltou a importância dos desafios encontrados e das superações alcançadas no período que esteve à frente da Instituição.
Na área de espaço, destaco que preparamos e participamos do lançamento de sete foguetes suborbitais no Brasil e no exterior, concluímos os ensaios de separação de estágio do Veículo Lançador de Satélites, efetuamos o carregamento de propelente dos propulsores do Vsisnav, realizamos a Operação Salina e os ensaios de qualificação em solo do estágio propulsivo líquido. Na área de Aeronáutica e Defesa, destaco a conclusão das etapas de navegação e controle e de decolagem e pouso automático do Vant, os ensaios em banco de provas da turbina aeronáutica de pequena potência e a participação das nossas equipes em operações de ensaios e armamentos”, aponta o Brigadeiro Kasemodel.
Segundo o Tenente-Brigadeiro Machado, os projetos em desenvolvimento no IAE representam um desafio institucional para o Comando da Aeronáutica, para o País e para o próprio Instituto: “reconheço o trabalho desenvolvido pelo Brigadeiro Kasemodel, como o Vant, os foguetes VS40 e o VS30 Orion, lançados da Noruega e de Alcântara, respectivamente”.
Para o novo diretor, Brigadeiro Magalhães, o Diretor-Geral do DCTA frisou a importante passagem como Chefe do Subdepartamento de Administração: “o DCTA tem plena confiança no seu trabalho e tenho certeza dará continuidade aos projetos que seus antecessores iniciaram”.

Futuros Sargentos da FAB realizam disparo real de helicópteros


Alunos da Escola de Especialistas de Aeronáutica fizeram o exercício a bordo do helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Pantera

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Treinamento com a metralhadora no helicóptero H-60 Blackhawk
A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) e o Esquadrão Pantera realizaram um treinamento de tiro em Saicã, a 110 km da cidade de Santa Maria (RS).
No total, 15 alunos da especialidade de Material Bélico participaram do exercício entre os dias 2 e 4 de abril. O objetivo é preparar os futuros sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB) para o pronto emprego em missões reais.
Durante o treinamento, os especialistas tiveram contato com as metralhadoras do tipo Minigun, calibre 7,62mm, instaladas nos helicópteros. O equipamento é capaz de disparar três mil tiros por minuto. No estande de tiros são treinados disparos laterais, seja em passagens a baixa altura ou no voo pairado, com os alvos no solo.
O aluno Ederson Martins Revelli explicou a importância desse treinamento para os alunos. “É um momento único, que esperamos durante os dois anos de curso. Temos a oportunidade de experimentar um cenário operacional, onde usamos todos os conhecimentos adquiridos desde o momento em que ingressamos na Força Aérea Brasileira”.

Força Aérea realiza ação Cívico-Social em Marapanim (PA)


Foram realizados atendimentos nas áreas de dermatologia, gastroenterologia, otorrinolaringologia, ginecologia e pediatria

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    Atendimento pediátrico à Jéssica, de 8 meses
Durante os dias 3, 4 e 5 de abril, equipes médicas da Força Aérea Brasileira atenderam 2.011 pacientes na cidade de Marapanim (PA), localizada a 170km de Belém. Foram realizados atendimentos nas áreas de dermatologia, gastroenterologia, otorrinolaringologia, ginecologia, pediatria e clínica médica, além de 1.289 procedimentos entre exames de ultrassom, eletrocardiogramas e aferição de pressão arterial.
Para Waldira Favacho, mãe de Jéssica Sofia, de 8 meses, e de João Vitor, de 9 anos, a vinda dos médicos ajudou sua família: “No hospital da cidade era difícil conseguir atendimento de pediatra por causa da fila. Hoje aproveito para trazer a Jéssica e o João Vitor para colocar tudo em dia”, relatou, enquanto os filhos eram atendidos pela Aspirante Médica Bianca da Mota Pinheiro. O trabalho, chamado de Ação Cívico-Social (Aciso), aconteceu em duas escolas municipais e em uma unidade de saúde de Marapanim, município de 26.600 habitantes.
Na área da saúde bucal, os militares dentistas realizaram 1.289 procedimentos, como profilaxia, suturas e extrações. Ainda na área odontológica, foi colocado no pátio da escola o Escovódromo, estrutura com pias e espelho para as crianças aprenderem na prática a forma correta de escovar os dentes. Um total de 782 receitas também foram atendidas, com a presença de militares da área de farmácia.
A Aciso foi coordenada pelo Comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional e Presidente da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica, Major-Brigadeiro do Ar Carlos Eurico Peclat dos Santos, e envolveu efetivos do Hospital de Aeronáutica de Belém (Habe), Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Belém (Binfae-BE), Prefeitura de Aeronáutica de Belém (Pabe) e Base Aérea de Belém (Babe), e teve o apoio da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) , Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (Seel) e dos órgãos públicos de Marapanim.
Além dos atendimentos, houve programação para o público infantil e formatura militar.
Cidadania
A Aciso inclui outras atividades, como oficina de pintura para crianças, contação de histórias e um torneio infanto-juvenil com provas de futebol, voleibol e corrida de revezamento. A população de Marapanim pôde assistir a um desfile militar do efetivo da Aciso, realizado na praça central da cidade com o objetivo de demonstrar os valores dos militares da FAB.
Na presença do Major-Brigadeiro Peclat e da Prefeita da cidade, Elza Edilene Moraes, o cerimonial foi realizado com a participação de alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Zarah Trindade Ferreira, que passaram em frente ao palanque de autoridades junto com a tropa.

Nova fase de exercício de salvamento eleva grau de realismo


Durante o treinamento, as equipes receberão a missão de localizar náufragos, embarcações a deriva e aeronaves acidentadas

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  Operação é uma oportunidade de intercâmbio de informações
Na madrugada dessa segunda-feira (7), o acionamento da equipe de busca e salvamento deu início à segunda fase do Exercício Carranca 3, que ocorre na Base Aérea de Florianópolis (BAFL). Com a montagem dos cenários para a realização dos treinamentos de salvamentos em terra e no mar, a fase Exercícios Integrados (Exint) permite que os participantes atuem em conjunto a fim de melhorar o planejamento e a execução de missões de busca e salvamento.
“São situações baseadas em acidentes reais acontecidos no passado, com um alto nível de dificuldade, o que permite um treinamento completo dos militares e uma visão cada vez mais fiel ao que encontramos no dia a dia das unidades envolvidas”, explica o Tenente-Coronel Aviador Sílvio Monteiro Júnior, Diretor do Exercício.
Durante a operação, as equipes receberão diversas missões, entre elas a de localizar náufragos, embarcações a deriva, pilotos que foram ejetados de seus caças ou aeronaves acidentadas. “Tudo acontece de forma simulada, mas tornando o exercício o mais próximo da realidade. É esse tipo de simulação que permite melhoramos nossa capacidade de salvar vidas”, completa o diretor.
Aeronaves de patrulha, de transporte e de busca e salvamento participam da manobra militar. Cada passo é registrado, coordenado e avaliado pela Direção do Exercício, desde a localização do incidente através da realização de padrões de busca, até o salvamento das vítimas, desembarque dos feridos e a entrega à equipe médica de prontidão.
A operação é uma oportunidade de intercâmbio de informações entre as tripulações dos esquadrões e os profissionais de coordenação SAR, o que unifica e afina os procedimentos utilizados.
O Exercício Carranca 3 reserva espaço para discussão de doutrinas, troca de experiências e coordenação entre os envolvidos, aumentando a eficiência operacional do serviço de salvamento brasileiro. Nessa edição, o treinamento conta com a participação da Marinha e missões em região montanhosa e sobre o mar, além do emprego de paraquedistas e equipamentos de visão noturna.

JORNAL ZERO HORA


Procuradoria pede prisões no caso TAM


Ex-diretora da Anac e ex-executivo da empresa são acusados em acidente

Em suas alegações finais sobre o acidente do voo JJ3054 da TAM, que partiu de Porto Alegre em direção a Congonhas, São Paulo, em julho de 2007, o Ministério Público Federal (MPF) pediu as condenações de Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, então diretor de Segurança de Voo da TAM, e de Denise Maria Ayres Abreu, à época diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Ambos estão enquadrados nos artigos 261 e 263 do Código Penal. O documento aponta negligência por parte de Marco Aurélio e imprudência de Denise. A Procuradoria da República pediu pena de até 24 anos de prisão para cada um dos dois.
Caso a Justiça confirme conduta dolosa da ex-diretora da Anac e do ex-diretor da TAM e os condene, ambos cumprirão pena em regime fechado. As alegações foram entregues à Justiça na sexta feira. O MPF ainda sugere a absolvição de Alberto Fajerman, então vice-presidente de Operações da TAM.
O procurador da República Rodrigo de Grandis defende que a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil e o então diretor de Segurança de Voo da TAM Marco Aurélio dos Santos de Miranda sejam condenados por atentado contra a segurança de transporte aéreo de forma intencional.
Tragédia em Congonhas tirou a vida de 199 pessoas
Para o procurador, os dois assumiram o risco de expor a perigo as aeronaves que operavam em Congonhas.
Com a mudança da imputação de crime culposo para doloso, a pena máxima para os dois sobe de quatro anos para 24 anos – o que resulta necessariamente em cumprimento de pena em regime fechado.
O acidente matou 199 pessoas no dia 17 de julho de 2007. O voo TAM JJ3054 partiu de Porto Alegre e, durante o pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, acabou percorrendo toda a extensão da pista sem conseguir frear.
À Agência Estado, o criminalista Roberto Podval, que defende Denise de Abreu, afirmou:
– Me parece um absurdo ela (Denise) ser a grande responsável pelo acidente. Denise é advogada, não tem nenhum conhecimento técnico sobre aviões, e passa a ser responsável pelo acidente aéreo. Estão usando Denise como bode expiatório.
A Anac, por meio de sua assessoria, informou que não se pronunciaria até a manhã de hoje. Já a TAM, por meio da assessoria, declarou que "tem mantido total colaboração com as várias instâncias de investigações durante todo o processo, tendo se colocado à disposição das autoridades".

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Procurador pede a juiz até 24 anos de prisão para réus de acidente da TAM


Denise Abreu, ex-Anac, e ex-diretor da TAM agora são acusados de crime doloso (com intenção) Ministério Público pediu absolvição do terceiro réu, por falta de provas; ação penal será julgada neste ano

O Ministério Público Federal pediu à Justiça a condenação de Denise Abreu, ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a até 24 anos de prisão, em regime fechado, pelo acidente da TAM, em julho de 2007.
A mesma punição foi pedida para Marco Aurélio Miranda, diretor de segurança da TAM na ocasião do desastre no aeroporto de Congonhas (zona sul de SP), o pior do país, com 199 mortos.
Ao aterrissar, o Airbus A320 não conseguiu parar, atravessou a pista e explodiu.
Os advogados dos dois negam que eles tenham responsabilidade pelo acidente.
Foi a última manifestação do Ministério Público na ação criminal sobre o acidente antes de a sentença sair. Agora, a defesa terá 45 dias para apresentar argumentação. Depois, o juiz dará a decisão.
O procurador da República Rodrigo de Grandis mudou a estratégia em relação ao início da ação, em julho de 2011.
Ele agora pede a condenação de Denise e Marco por atentado doloso contra a segurança do transporte aéreo -ambos assumiram o risco de haver um acidente, diz.
Se condenados de acordo com o pedido, estarão sujeitos a pena entre 8 e 24 anos de prisão em regime fechado.
Até então, a acusação era culposa e a pena, menor (de 4 a 12 anos), poderia ser cumprida em regime aberto.
Segundo o Ministério Público, a mudança se deu pelos "elementos colhidos e os depoimentos" no processo.
A Procuradoria acusa Denise de negligenciar o fato de a pista ter tido problemas de atrito meses antes. Ela usou norma em estudo para liberar a pista para alguns tipos de avião. A pista fora interditada em fevereiro de 2007.
Já Marco Aurélio recebeu de pilotos a informação de que a pista estava escorregadia antes do acidente e nada fez, diz o Ministério Público.
A Procuradoria pediu a absolvição do terceiro réu denunciado em 2011, Alberto Fajerman, por falta de provas.
A Aeronáutica concluiu que o avião acelerou em vez de frear -um dos reversores (dispositivo que ajuda a frear) estava inoperante. A falta de norma que proibisse pousos com reverso inoperante contribuiu para a tragédia, apontou a investigação.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Tapeação em Confins


Governo assina concessão de Confins e admite que intervenções não vão ficar prontas a tempo. Solução, segundo presidente da Infraero, vai ser parar e esconder as obras durante o evento

O presidente da BH Airport, Paulo Rangel, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Pacheco dos Guaranys, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, ontem, em entrevista coletiva logo após a assinatura da concessão de Confins
A pouco mais de 60 dias do início da Copa do Mundo, o governo federal finalmente admite que parte das obras previstas para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, não serão entregues a tempo e, para piorar, diz que será preciso "tapear" o que não for concluído a tempo para garantir a operação do terminal durante o evento. A obra de ampliação da pista de pouso, por exemplo, não será entregue, assim como a reforma completa do terminal de passageiros, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, ontem, na cerimônia de assinatura do contrato de concessão do aeroporto. A praça de alimentação também será improvisada.
O plano emergencial da Copa, previsto no contrato de concessão, também corre o risco de não ser posto em prática até junho. Com isso, medidas importantes para melhorar a qualidade do serviço podem não ser implementadas, como a ampliação dos pontos de energia, a disponibilização de wi-fi gratuita de alta velocidade e a instalação de câmeras no estacionamento. "As obras estão andando, mas não no ritmo que esperávamos. Reconheço que estão atrasadas, que não ficará pronto com aquilo que a gente estava prevendo para a Copa do Mundo, mas posso garantir que, com o que estará pronto até o final de abril, será perfeitamente possível para Confins receber todos os passageiros que aqui virão com conforto e tranquilidade", afirma o presidente da Infraero. Como relação às obras não ficarão prontas, a solução encontrada será isolá-las até o fim do evento para retomá-las na sequência. "Nós podemos, vamos dizer assim, tapear as obras de modo que você melhore a operacionalidade sem terminá-las como um todo", afirma Gustavo do Vale ao lado do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, do diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo dos Guaranys, e do presidente da concessionária de Confins, Paulo Rangel.
De acordo com o último balanço de andamento, até fevereiro 42% das obras do terminal de passageiros haviam sido executadas, incluindo a instalação das nove pontes de embarque e a instalação de parte do piso de granito. Resta ainda a substituição dos elevadores e das escadas rolantes, além da conclusão da obra de extensão do teto, entre outros. O projeto deveria ser concluído em abril, mas só será entregue em setembro. O terminal provisório teve apenas 41,7% das obras concluídas, deveria ter sido entregue no mês passado, mas a previsão é que fique pronto na primeira semana de maio.
"As pessoas que não viajavam nesse país 10 anos atrás hoje viajam. O processo de distribuição de renda foi mais rápido que o processo de melhoria da infraestrutura. Agora, estamos criando as condições para que isso ocorra o mais rapidamente possível", afirmou a presidente Dilma Rousseff, presente no evento. Segundo ela, os passageiros estão mais exigentes e querem um serviço aeroportuário cada vez melhor. "O objetivo, de fato, é providenciar a modernização do setor. Um setor que tem crescido extraordinariamente. E reflete uma característica de nosso modelo econômico", disse.
Segundo a estatal, 33,8% das obras da pista e do pátio foram executadas. O pátio deverá ficar pronto ainda neste mês, mas a pista, só depois da Copa do Mundo. A explicação do presidente da Infraero é que, para ser feita a junção da pista, é preciso reduzi-la temporariamente em 400 metros, o que restringiria consideravelmente a capacidade de operação das aeronaves da TAP. "Pode operar, mas tem que reduzir tanto a carga que a empresa não vê vantagem", afirma o presidente da Infraero. Com isso, os 600 metros que devem ser acrescidos à pista serão unidos aos 3 mil metros existentes depois de encerrado o evento.
A reforma na pista, no entanto, não será suficiente para as necessidades no terminal. O presidente da Infraero afirma que a concessionária precisará iniciar reforma mais profunda na pista em até dois anos. A obra estava prevista para ser feita pela Infraero. "A pista vai ter que passar por uma reforma importante, profunda. É preciso fazer manutenção da pista depois de 30 anos de uso", diz ele. A solução para tal obra, segundo ela, pode ser a execução de um paliativo para que a reforma de fato seja feita depois de pronta a segunda pista do aeroporto, que deve ser entregue pelo concessionário até 2020.
ALIMENTAÇÃO Apesar de a Infraero ter feito reforma do terminal de passageiros prevendo a implantação de uma praça de alimentação no terceiro andar, ao lado do restaurante panorâmico, em conversas com o governo federal, a empresa concessionária pediu que o espaço não fosse ocupado pelo setor de alimentação. Com isso, mesmo tendo sido feita a licitação para implantação dos estabelecimentos, os vencedores não assumirão tais espaços. Segundo a superintendente do aeroporto de Confins, Maria Edwiges Madeira, o local está praticamente pronto para as empresas montarem suas cozinhas. "Aqui teríamos cerca de 12 concessionários, dentro da estratégia da Infraero de colocar, em um mesmo ambiente, várias empresas de alimentação, até para haver concorrência de qualidade e preço. A concessionária tem outra concepção de arquitetura. Faz-se um cancelamento dos contratos. Tudo vai ser revisto", afirma. Entre os integrantes da praça de alimentação estavam o restaurante e a lanchonete com preços populares.
Caso os contratos fossem assinados e o espaço fosse ocupado por lanchonetes e restaurantes, ao encerrar os contratos, daqui a 12 meses, e concessionária teria que fazer nova reforma para instalá-los no lugar previsto no escopo definitivo. "Já fizemos algumas proposições para evitar o desperdício de dinheiro. A área de restaurante é um exemplo", afirma o presidente da BH Airport, Paulo Rangel.
Em contrapartida, cinco pontos provisórios de alimentação serão instalados no térreo do terminal durante a Copa do Mundo para atender os passageiros e demais visitantes. No terceiro piso, será instalada uma Fan Zone patrocinada pela Caixa Econômica Federal, com telão, caixa eletrônico e outros equipamentos de entretenimento para as pessoas que aguardam por voos poderem assistir aos jogos.
Terminal deve projetar BH
O primeiro passo da administração da concessionária foi a criação de uma logomarca com o intuito de tornar o aeroporto mais vendável, principalmente no exterior. Os três traços da marca formam um avião e, ao lado, vem a inscrição: BH Airport – Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. A proposta é associar o aeroporto à capital do estado, em vez de à cidade de Confins, onde, de fato, ele está instalado. A mudança também era pleiteada pelo governo de Minas.
No dia do leilão, integrante do grupo CCR, um dos três integrantes do consórcio, declarou que uma das metas do grupo era internacionalizar Confins, permitindo aos mineiros viajar para o exterior sem ter que fazer conexão em Rio e São Paulo. O presidente da BH Airport, Paulo Rangel, confirma que as negociações com as companhias aéreas começaram antes mesmo da assinatura do contrato. Uma possibilidade é que rotas sejam criadas entre os aeroportos pertencentes aos operadores privados. Além de Confins, Zurique e Munique, Curação, Bogotá e terminais chilenos e hondurenhos fazem parte dos quadros dos acionistas. "Existe a possibilidade de rotas (com aeroportos) que já tenham conexão com nossos sócios. Está dentro dos planos", afirma Rangel.
Até a Copa, os novos operadores pretendem revisar elevadores, sanitários, escadas rolantes e principalmente o sistema de combate a incêndio. Para isso, é preciso correr na elaboração dos projetos. A empresa tem 30 dias para apresentar o chamado plano de ações imediatas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem outros 20 dias para aprová-lo. O prazo é curto. Conta favoravelmente o fato de a empresa ter participado, desde o ano passado, de conversas com o governo federal, o que contribui para agilizar a entrega e aprovação do projeto. Depois disso, são necessários mais 30 dias para a implantação dos itens que integram o plano, como ampliação dos pontos de energia; revisão da iluminação e do sistema de combate a incêndio. Mais 90 dias serão necessários para outros seis pontos do plano, como a implantação da rede de internet sem fio de alta velocidade e a colocação de câmeras no estacionamento. (PRF)



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