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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/04/2014

FAB avalia protótipo da Novaer para treinar cadetes ...


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A Força Aérea Brasileira (FAB) começou a avaliar a possível substituição das aeronaves T-25 Universal e considera o treinador T-Xc, desenvolvido pela Novaer Craft, como uma opção potencial, já que se trata de um avião 100% nacional. O T-25 é usado há mais de 40 anos no treinamento primário de cadetes da Academia da FAB ...




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Chuva forte provoca cancelamento de voos em Belém


Pelo menos quatro voos foram cancelados na noite desta terça, 1. Outros cinco voos tiveram alteração de rota confirmada por companhias.

A chuva forte que atingiu a Região Metropolitana de Belém na tarde desta terça-feira (1) provocou alteração de rota e cancelamento voos no aeroporto internacional da cidade. Quatro voos que partiriam da capital paraense tiveram o cancelamento confirmado, e os passageiros foram realocados para outros voos. Outros cinco voos que pousariam na cidade tiveram a rota alterada.
As medidas adotadas pelas companhias aéreas tem como base a Nota Técnica emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em janeiro, com procedimentos que devem ser adotados no aeroporto internacional de Belém. De acordo com a nota, publicada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a pista principal, que tem 2.800 metros, não poderá ser utilizada caso haja acúmulo de água.
Nestes casos, as aeronaves de todas as companhias aéreas devem usar a pista auxiliar, que tem 2.400 metros. Esse procedimento será adotado até que seja solucionado o problema de acúmulo de água na pista principal. Na época, todas as companhias aéreas já foram notificadas sobre o uso da pista auxiliar em caso de chuva forte ou contínua.
A GOL Linhas Aéreas informou que três voos com destino à Belém foram alternados para outros aeroportos, e outros dois foram cancelados devido as más condições climáticas. Os passageiros foram reacomodados, e a companhia voltou a operar normalmente a partir das 19h30.
O comunicado da empresa esclareceu ainda que alterações de trajeto e de horários de voos devido à metereologia são procedimentos necessários na aviação, ressaltando que não abre mão da segurança de suas operações.
A companhia aérea TAM confirmou o cancelamento de dois voos, um com destino a Brasília e outro em direção ao Rio de Janeiro, alegando condições climáticas desfavoráveis na cidade. Os passageiros foram reacomodados em outros voos da companhia, com partida marcada entre terça e quarta (2).
Dois voos da TAM que pousariam em Belém, um partindo de Santarém e outro de Brasília, tiveram o destino alterado para Marabá e São Luís, respectivamente. Com a melhoria das condições do clima, ambos os voos pousaram normalmente em Belém, de acordo com a companhia.
A companhia lamentou os transtornos e ressaltou que os clientes receberam toda a assistência necessária, informando ainda que não opera no Aeroporto Internacional de Belém em caso de chuva forte ou moderada, com pista severamente molhada e escorregadia.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Voos precisam de mais segurança, diz presidente da Iata



O desaparecimento do voo MH 370 da Malaysia Airlines destaca a necessidade de melhorias na segurança do sistema aéreo, tanto no rastreamento de aeronaves quanto no monitoramento dos passageiros antes do embarque, disse o presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Tony Tyler.
"Em um mundo onde todos os nossos movimentos parecem estar sendo monitorados, há descrença de que uma aeronave possa simplesmente desaparecer", disse Tyler. "Os acidentes são raros, mas a procura pelo MH 370 é um lembrete de que não podemos ser complacentes em segurança."
O presidente da associação também anunciou que está criando uma força-tarefa que vai elaborar, até o final do ano, uma lista de recomendações de como aviões comerciais podem ser monitorados. "Não podemos deixar que outra aeronave simplesmente desapareça", disse o diretor da associação, que congrega 240 companhias que realizam 84% dos voos comerciais do mundo.
Tyler também apelou aos governos para intensificarem a utilização de banco de dados internacionais para pesquisar sobre os antecedentes dos passageiros, como, por exemplo, acionar a Interpol para verificar a validade dos passaportes. A Interpol tem um registro de 40 milhões de documentos de viagem roubados ou perdidos, mas a maioria dos países, incluindo a Malásia, não acessa essas informações no momento do check-in.

JORNAL DO BRASIL


Forças Armadas são autorizadas a entrar na Maré a partir de sábado



As Forças Armadas estão autorizadas a entrar no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, a partir do primeiro minuto de sábado (5), em apoio às forças de segurança pública estaduais. A Diretriz Ministerial, assinada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, determina o emprego das tropas em missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), conforme pedido feito pelo governador Sergio Cabral. O aparato militar permanece até o dia 31 de julho sob o comando do general Roberto Escoto, comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista, situada na Vila Militar, na capital fluminense.
Com isso, as Forças Armadas poderão efetuar prisão em flagrante, patrulhamento e vistoria. Além da Brigada Paraquedista, as forças militares contarão com apoio de batalhões e brigadas de outras regiões. O planejamento está sendo definido pelo Comando de Operações Terrestres (Coter), em Brasília (DF). Por se tratar de ação conjunta, que contará também com a participação de militares da Marinha e da Aeronáutica, as articulações estarão a cargo do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi.
Principal interlocutor do ministro Amorim nos preparativos para o emprego das Forças no Complexo da Maré, De Nardi participou de reuniões com o governador Cabral e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com os principais assessores do governo fluminense na área de segurança pública.
De acordo com a diretriz assinada por Celso Amorim, a GLO se dará nas seguintes localidades: Praia de Ramos, Parque Roquete Pinto, Parque União, Parque Rubens Vaz, Nova Holanda, Parque Maré, Conjunto Nova Maré, Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Bento Ribeiro Dantas, Vila dos Pinheiros, Conjunto Pinheiros, Conjunto Novo Pinheiros (Salsa & Merengue), Vila do João e Conjunto Esperança.
Autorização presidencial
As negociações para o emprego das Forças Armadas no Complexo da Maré foram iniciadas em março, quando o governador Cabral esteve com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Naquela ocasião, Cabral anunciou que havia recebido o apoio de Dilma no sentido de assegurar a participação militar nas 15 comunidades da Maré, onde residem cerca de 130 mil pessoas.
Após o entendimento, iniciou-se a troca de correspondências com a finalidade de dar o aparato legal para a operação. Os ajustes tiveram início no dia 10 de março, quando houve uma reunião ampla no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Rio. Nas conversas decidiu-se que, numa primeira etapa, as Forças Armadas, tendo à frente a Marinha do Brasil, entraria em apoio às tropas estaduais para a ocupação do complexo. Desse modo, no último domingo (30), blindados da Força de Fuzileiros da Esquadra transportaram militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque (BPChq). Essa foi a primeira etapa da ocupação da Maré. A Marinha empregou cinco Viaturas Blindadas sobre Lagartas M-113, seis Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf) e 10 Viaturas Blindadas sobre Rodas Piranha IIIC.
Ontem (31), foi publicada no Diário Oficial da União a autorização da presidente Dilma para emprego das Forças Armadas. O ato foi amparado na Exposição de Motivos nº 39, do ministro-chefe do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), general José Elito Siqueira. A partir daí, o Palácio do Planalto repassou o conjunto de documentos ao Ministério da Defesa para a formalização das diretrizes com base na legislação em vigor.
Na diretriz ministerial, Amorim pede que o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, "designe o Comandante da Operação; empregue os recursos operacionais militares necessários (pessoal e material) para atuar em ações de garantia da lei e da ordem, para preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio, na área delimitada, a fim de contribuir para o restabelecimento da paz social naquela região; e solicite recursos operacionais da Marinha e da Aeronáutica, se for o caso, por intermédio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas".
PORTAL UOL


Pela 1ª vez, Forças Armadas reconhecem violações na ditadura, diz coordenador da CNV



O advogado Pedro Dallari, coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), afirmou em entrevista por telefone ao UOL nesta terça-feira (1º) que a decisão do Exército, Marinha e Aeronáutica de abrir sindicâncias para investigar a prática de crimes em seus estabelecimentos durante o regime militar é um fato inédito e representa o reconhecimento das Forças Armadas de que os militares cometeram violações.
"Essa iniciativa é um fato inédito na história das Forças Armadas, que nunca haviam se predisposto a fazer esta investigação. É um gesto de reconhecimento de que graves violações de direitos foram uma realidade nesses estabelecimentos. As Forças Armadas entenderam que precisam contribuir com a sociedade no esclarecimento do que ocorreu", disse Dallari.
A reportagem procurou as assessorias de comunicação do Exército, Aeronáutica e Marinha e os questionou se a abertura de sindicâncias representa o reconhecimento dos crimes cometidos na ditadura. Apenas a Aeronáutica respondeu à indagação.
"A Sindicância é um processo administrativo interno que visa à apuração dos fatos em sua amplitude, sem prévio conhecimento do resultado. Dessa forma, qualquer apontamento antecipado, seria mera especulação", informou a FAB (Força Aérea Brasileira).
Nesta terça-feira, o ministro da Defesa, Celso Amorim, comunicou ao coordenador da CNV a abertura das sindicâncias nas Forças Armadas. A abertura dos processos de apuração foi solicitada pela comissão ao ministro em 15 de fevereiro. Quatro dias depois, Amorim encaminhou o requerimento aos comandos das três forças.
O Exército informou em 25 de março ter aberto a sindicância e, um dia antes, afirmou que buscará as informações disponíveis nos "órgãos de direção setorial" e junto aos comandos militares de área. A corporação prometeu conduzir as diligências necessárias solicitadas pela CNV. O responsável pela investigação será um oficial general do Estado-Maior do Exército.
Segundo o Minstério da Defesa, a Marinha e a Aeronáutica responderam ao requerimento ontem (31). O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, designou por portaria o major-brigadeiro do ar Raul Botelho, comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional (III Comar, Rio de Janeiro) como o encarregado da sindicância.

Sem detalhes
Nos ofícios trocados pelas forças, Ministério da Defesa e CNV não se detalha como serão feitas as investigações. A pasta apenas informa que as sindicâncias serão feitas a partir das regras estabelecidas pelas próprias forças.
O Exército informou à reportagem que a sindicância será concluída em 30 dias, contados a partir de 24 de março, prorrogáveis por mais 20 dias. A Aeronáutica também informou que a sindicância será finalizada em 30 dias. A reportagem pediu às três forças detalhes sobre os procedimentos investigativos, mas não obteve informações. 
"Sensibilidade social"
Para Dallari, a pressão decorrente da "sensibilidade social", em função dos 50 anos do golpe, provocou a mudança de postura dos militares. Na avaliação do jurista, "as Forças Armadas estão percebendo que a sociedade está sensível, impactada, e que não se pode mais dizer nada a declarar" sobre os anos de chumbo.
O coordenador da CNV disse que, até então, a colaboração das forças se dava de maneira passiva, em resposta a demandas enviadas pela comissão, e que agora passará a ser ativa. Dallari espera que as sindicâncias esclareçam fatos e ajude a CNV com novos elementos para a produção do relatório final, que deverá ser concluído em dezembro deste ano.

PORTAL BBC


Chile suspende alerta de tsunami após terremoto


O Chile suspendeu o alerta de tsunami gerado após o forte terremoto ocorrido na noite de terça-feira.

O total de mortos também subiu para seis, segundo o ministro do Interior do Chile, Rodrigo Penailillo. O tremor de 8,2 magnitude ocorreu às 20h46 horário local (20h46 em Brasília), durou dois minutos e foi sentido em outros países, como Peru e Bolívia. O sismo sacudiu prédios na capital boliviana, La Paz - a mais de 470 km de Iquique, um das cidades mais atingidas no norte do Chile.
Segundo autoridades, centenas foram evacuadas. Também há relatos de feridos. Mais cedo, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, decretou estado de emergência em três regiões do norte do país. Autoridades disseram que entre os mortos estavam vítimas de desabamentos ou ataques do coração. A TV chilena mostrou imagens de engarrafamentos causados por pessoas querendo deixar as áreas afetadas.
O epicentro do tremor ocorreu no mar, a 89 quilômetros a sudoeste da cidade de Cuya, no norte do Chile. O terremoto ocorreu a 20 quilômetros de profundidade, de acordo com o serviço de monitoramento geológico dos Estados Unidos.

Tsunami
Após o terremoto, foi gerado na noite de terça-feira um alerta de tsunami para o Chile e outros países da América Latina, como Equador, Peru e Costa Rica. Ondas de até dois metros de altura começaram a chegar à costa chilena imediatamente após o tremor. Nesta quarta-feira, a Indonésia informou que poderia ser atingida por um "pequeno tsunami" gerado a partir do tremor no Chile.
Na madrugada desta quarta-feira, a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) já havia cancelado o alerta de tsunami emitido para o Chile, Peru e outros países, mas manteve o aviso para o Havaí. "Com base nos dados disponíveis, não se espera um grande tsunami no Estado (americano) do Havaí. No entanto, o nível do mar se altera e poderia produzir fortes correntes ao longo das costas que poderiam ser perigosas para nadadores e embarcações, assim como para as pessoas que estejam perto do mar", diz a nota da NOAA.

Evacuação
Na noite de terça-feira, o governo ordenou uma evacuação das áreas costeiras no norte do país por causa do risco de um tsunami. Outros sete tremores com 5,4 de magnitude foram registrados no norte do Chile após o terremoto principal. Segundo autoridades do país, a cidade de Arica ficou sem energia, deslizamentos de terra bloquearam estradas e incêndios foram registrados em Iquique. Cerca de 300 prisioneiras se aproveitaram do terremoto para fugir de uma prisão em Iquique, segundo o ministro do Interior, Rodrigo Penailillo. Por sua vez, a empresa LAN cancelou voos a Arica e Iquique.

Cinturão de fogo
Situado numa área conhecida como Cinturão de Fogo do Pacífico, onde ocorrem 80% dos terremotos do mundo, o Chile é um país com atividades sísmicas frequentes. A região já estava em alerta por uma série de terremotos de intensidade média nas últimas semanas. Em março, uma evacuação já havia sido ordenada depois que um terremoto com 6,4 de magnitude atingiu a mesma região do país, e 100 mil pessoas tiveram que deixar a área.
Em 2010, um terremoto de 8,8 de magnitude foi seguido por um tsunami que gerou grande destruição em várias cidades costeiras do país. Na ocasião, 524 pessoas morreram e 800 mil ficaram feridas. O tremor causou um prejuízo estimado de US$ 30 milhões (R$ 68 milhões). Em 1960, uma área no sul do país foi atingida por um terremoto de 9,5 de magnitude, o que causou 1.655 mortes e um tsunami que atingiu o Japão e o Havaí.

PORTAL BRASIL


Comitiva brasileira visitará fabricante de caças na Suécia


Delegação deve se reunir com governantes do país nórdico e visitar a companhia responsável pelo desenvolvimento do futuro caça da FAB

O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata, acompanha o ministro da Defesa, Celso Amorim, em viagem oficial à Suécia nesta quinta (3) e sexta-feira (4). 
A comitiva brasileira se encontra com dirigentes do país nórdico e visita a fábrica da Saab, companhia responsável pelo desenvolvimento dos aviões de combate Gripen NG, futuro caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Em Estocolmo, a delegação tem encontros marcados com a ministra sueca da Defesa, Karin Enström, que esteve no MCTI em novembro de 2011; o primeiro-ministro do país, Fredrik Reinfeldt; e a rainha Silvia da Suécia.
No segundo dia, o grupo parte para a cidade de Linköping, onde conhece as instalações da Saab e simuladores de voo do Gripen NG, além de se reunir com o presidente da companhia, Håkan Buskhe, que participou, em fevereiro, do primeiro encontro com o governo federal a respeito do processo de transferência de tecnologia para empresas e instituições brasileiras.
Também devem integrar a comitiva o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Siqueira, o comandante da FAB, Juniti Saito, a secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Heloisa Menezes, e o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO ACRE


Número de voos ao Acre é reforçado para evitar desabastecimento



Com a cheia do Rio Madeira, em Rondônia, o governo do Acre executa medidas emergenciais para trazer itens alimentícios e de primeira necessidade para o comércio. Em parceria com o governo federal, uma das alternativas é a operação da Força Aérea Brasileira (FAB), além das aeronaves particulares fretadas. Em média, cerca de 10 viagens são realizadas por dia.
Nesta terça-feira, 1, Rio Branco recebeu 60 toneladas de alimentos e 10 de medicamentos, que chegaram por meio de oito voos. Para a entrega dos produtos, as cidades que possuem maior número de habitantes têm prioridade, já que a demanda de consumo é grande. O governador do Estado, Tião Viana, compareceu ao aeroporto da capital para agradecer aos trabalhadores envolvidos na ação e reforçar a parceria com os demais colaboradores.
A quantidade de voos foi ampliada quando os fretados começaram a atuar, medida tomada para complementar a ação da FAB e, assim, agilizar a chegada dos produtos ao Acre. Governo e empresariado realizam, constantemente, uma análise para detectar os produtos em falta para, depois, fazer a reposição.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Forças Armadas vão investigar torturas e mortes na ditadura


Após pedido da Comissão da Verdade, sindicâncias irão examinar denúncias de abusos em instalações militares Comandantes militares não definem prazo, mas Ministério da Defesa diz esperar conclusão de investigação em 30 dias

As Forças Armadas anunciaram ontem que vão investigar a prática de tortura e mortes ocorridas em sete instalações militares usadas para prender e interrogar presos políticos durante a ditadura militar (1964-1985). A decisão foi tomada após pedido da Comissão Nacional da Verdade ao Ministério da Defesa e representa a primeira iniciativa das Forças Armadas desde a redemocratização do país para examinar os crimes da ditadura.
As Forças Armadas nunca admitiram responsabilidade pelos abusos cometidos no período, que sempre foram atribuídos pelos comandantes militares a excessos de agentes que teriam agido sem o aval de seus superiores.
Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica divulgaram ontem as portarias que criaram as sindicâncias que irão conduzir as investigações, sem definir prazo para sua conclusão. O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou à Folha que espera resultados dentro de 30 dias, mas acrescentou que os regimentos das três Forças preveem prazos "levemente diferentes" e que ele irá "respeitar essas diferenças".
Em fevereiro, quando a Comissão da Verdade pediu ao ministério que os próprios militares investigassem o que houve em suas instalações, o objetivo era obrigar as Forças Armadas a se posicionar sobre o assunto, tratado até hoje como tabu pelos militares.
As instalações que deverão ser investigadas são os quartéis dos antigos DOIs (Destacamentos de Operações de Informações do Exército) no Rio, em São Paulo e no Recife; os quartéis da 1ª Companhia da Polícia do Exército da Vila Militar, no Rio, e do 12º Regimento de Infantaria do Exército, em Belo Horizonte; a Base Naval da Ilha das Flores e a Base Aérea do Galeão.
A Comissão da Verdade apontou os casos de 15 presos políticos torturados e 9 mortos nesses locais. Em todos esses casos, o governo brasileiro reconheceu a responsabilidade do Estado e indenizou vítimas e familiares.
"É um gesto muito importante para as Forças Armadas, que saem de uma posição passiva e assumem um processo de investigação", disse o advogado Pedro Dallari, coordenador da Comissão Nacional da Verdade. Durante a ditadura, as Forças Armadas realizaram investigações pontuais sobre abusos cometidos contra presos políticos, mas os inquéritos nunca deram em nada.
Celso Amorim afirmou que seguiu orientação da presidente Dilma Rousseff, reafirmada por ela num discurso na segunda-feira, de que "a história tem de ser contada". "Há confiança mútua, e a gente respeita os procedimentos internos, as formas de eles agirem", disse Amorim.
O ministro afirmou que não fez nenhuma reunião específica com os três comandantes militares, mas que vem conversando com eles desde que recebeu o pedido da Comissão da Verdade.
O ministro enfatizou que as sindicâncias na Marinha, no Exército e na Aeronáutica têm foco específico: o uso de suas unidades. Deixou implícito, assim, que os resultados serão estritamente dentro do pedido da comissão.

Governo pode 'guinchar' jatinho na Copa


Punições para donos de aeronaves que descumprirem orientações incluem reboque e perda de preferência para decolar. Objetivo é evitar o que houve na África do Sul, quando voos comerciais foram desviados porque jatinhos lotaram pátios

O governo planejou um conjunto de regras mais rígidas para punir os donos de jatinhos que descumprirem as orientações dos aeroportos durante a Copa.
As punições envolvem reboque, lacre, multa, proibição do uso da infraestrutura do aeroporto e perda da preferência para decolar.
O objetivo é evitar que ocorra no Brasil o mesmo problema que houve em 2010, na África do Sul, quando aviões executivos lotaram os pátios e voos comerciais tiveram de ser desviados. Houve caso de aviões da Europa que tiveram de retornar em pleno voo.
"Isso precisa ficar muito claro. Não vamos permitir o descumprimento das regras", disse à Folha o diretor de Gestão Aeroportuária da SAC (Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República), Paulo Henrique Possas.
"Os passageiros deverão desembarcar e o piloto vai estacionar no aeroporto indicado pela Aeronáutica. Quem não respeitar será punido."
A SAC estima que mais de mil posições de estacionamento, em aeroportos próximos aos das cidades-sedes, tenham sido mapeadas pelo governo para receber os jatos.
"Multar apenas não adianta, porque quem tem dinheiro pode preferir pagar a esperar que o avião volte de algum outro aeroporto. Essa, porém, não será uma opção."
Aviões comerciais não devem recorrer aos estacionamentos de outros aeroportos, já que a malha dessas aeronaves é específica quanto aos horários de pousos e decolagens. No caso dos voos executivos, essa definição é feita em prazos mais curtos, muitas vezes no dia da viagem.
O aperto nas regras da aviação executiva estará detalhado no "Manual de Planejamento" para administrar o aumento da demanda nos aeroportos no período dos jogos, que deve ser assinado pelo ministro Moreira Franco (SAC) na próxima semana.
PASSAGEIROS
O plano inclui a criação de uma área exclusiva para o estacionamento de ônibus de turismo nos arredores dos aeroportos. Chamados de "bolsões", eles devem diminuir o congestionamento na área de passagem de carros e táxis.
Além disso, serão replicadas dentro de todos os aeroportos as estruturas para descanso e espera dos passageiros, semelhantes às usadas na Copa das Confederações.
Apelidadas de "fun zones", elas servem para reduzir o tumulto na área interna. Cada espaço deverá ter, além de assentos, ar-condicionado e TV, alguns outros atrativos, como jogos, lanchonetes, totens de atendimento e internet.
O próximo e último documento que falta para regular o funcionamento dos aeroportos --ainda não concluído-- traçará o plano de contingência para Curitiba, Santos Dumont e Porto Alegre, que podem ter de fechar por algumas horas durante o período dos jogos devido à neblina característica da época do ano.

Múltis brasileiras ameaçam transferir sede para o exterior


Empresas pressionam congressistas para mudar lei de tributos

Insatisfeitos com o texto da nova lei de tributos sobre o lucro no exterior, empresários decidiram apertar o cerco sobre os parlamentares na tentativa de emplacar emendas até agora rejeitadas.
Às vésperas da votação do texto na Câmara, as multinacionais fizeram circular sua lista de pleitos e um recado: do jeito que a legislação está, as empresas podem terminar saindo do país.
A mensagem chegou às mãos do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, por meio de carta da CNI (Confederação Nacional da Indústria), assinada por seu presidente, Robson de Andrade.
Segundo o documento, que também foi distribuído para líderes dos partidos, a conversão em lei da medida provisória 627, editada pelo governo em 2013, poderá tornar o Brasil "um país de filiais de suas próprias empresas".
Ele diz que a nova legislação "terá impacto profundo" para as multinacionais brasileiras, que poderão ser "incentivadas" a transferir suas sedes para o exterior.
O tom da mensagem foi acertado por cerca de 20 empresas multinacionais, que compõem o "Fórum de Empresas Transnacionais", entre elas Marcopolo, Totvs, Itaú, Queiroz Galvão, Odebrecht, EMBRAER e BRF. Representantes das companhia se reuniram na sexta-feira para debater a MP e propor uma ação conjunta.
Ontem, o plenário da Câmara aprovou o texto-base do projeto. Após um acordo entre os líderes partidários, ficou acertado que o debate sobre as emendas será feito hoje. A expectativa é que cerca de 30 destaques ao texto serão analisados e votados.
Se aprovados, podem mudar algumas partes importantes da MP e aplacar, ao menos em parte, o mal-estar dos empresários com o governo.
Um dos principais pleitos dos empresários é que as empresas possam retirar da base de cálculo do imposto a fatia do lucro obtido lá fora que for reinvestida pelas filiais.
A carta pede a "especial atenção" e "os esforços" de Alves para a aprovação das emendas que possibilitem o mecanismo.
As múltis tentam há meses mudar a posição do governo em relação ao texto. Elas argumentam que a nova lei "pune o investimento" e, assim, perderão terreno no mercado internacional, já que pagarão mais impostos e se tornarão menos competitivas diante de rivais internacionais.
Após a conclusão da votação, ela seguirá para o Senado. A MP tem até o dia 21 para não perder a validade.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


FAB avalia protótipo da Novaer para treinar cadetes



ImagemA Força Aérea Brasileira (FAB) começou a avaliar a possível substituição das aeronaves T-25 Universal e considera o treinador T-Xc, desenvolvido pela Novaer Craft, como uma opção potencial, já que se trata de um avião 100% nacional. O T-25 é usado há mais de 40 anos no treinamento primário de cadetes da Academia da FAB.
"Chegou o momento de pensarmos na substituição do T-25 por uma aeronave mais moderna e adaptada às novas tecnologias. Conforme o estabelecido na Estratégia Nacional de Defesa, daremos prioridade à empresa nacional", afirmou o comandante da Academia da FAB, em Pirassununga, brigadeiro Carlos Eduardo da Costa Almeida.
De acordo com o brigadeiro, pelas novas diretrizes do governo, as forças armadas só compram de fora o que não tem competência para ser produzido no país. O Brasil fabricava aviões da categoria do T-25 até 1989. Desde então o mercado nacional está sendo servido por aviões importados.
A Novaer Craft desenvolveu o protótipo do T-Xc, o primeiro avião do mundo em sua categoria construído 100% em fibra de carbono. Além da versão treinador, o T-Xc possui a versão utilitária, para quatro passageiros. "O T-Xc vai relançar a indústria de aviação geral no Brasil", ressaltou o presidente da empresa, Graciliano Campos.
A meta da empresa, segundo ele, é que a configuração civil alcance 5% de participação no mercado de monomotores de quatro lugares. Um dos principais diferenciais do modelo, explica, é o fato de ter 20% menos peso em relação aos concorrentes construídos com estruturas metálicas ou em fibra de vidro, permitindo maior capacidade de carga e velocidade.
O projeto T-Xc foi desenvolvido com o apoio do programa de subvenção da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). O investimento total envolvendo projeto, engenharia, protótipos de certificação e industrialização da aeronave será da ordem de R$ 120 milhões.
A unidade fabril da Novaer ficará localizada em Lajes, Santa Catarina. Os custos de construção da fábrica serão financiados também pela Finep, no âmbito do certame Inova Aerodefesa, para o qual foi qualificada e aprovada.
A SCPar, empresa do Estado de Santa Catarina, se tornou sócia da Novaer após investimento de R$ 15 milhões, realizado em 2012. A SCPar, segundo seu presidente, Paulo Cesar da Costa, tem participação de 22% na Novaer, mas esse percentual deve chegar a 26%.

Investigação é 1º passo para perdão militar



Os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica acataram pedido da Comissão Nacional da Verdade pela abertura de investigação sobre a utilização de sete instalações militares como centros de tortura. A decisão foi recebida no Palácio do Planalto e no Ministério da Defesa como "sinal positivo" para a abertura de um processo que deve levar, ao final, a um pedido formal de desculpas das Forças Armadas sobre sua parcela de responsabilidade no golpe de 1964.
O Ministério da Defesa trata do assunto com cautela, mas o Valor apurou ser esse o fio da meada das negociações em curso entre governo e militares desde antes o aniversário do golpe de 31 de março de 1964. A articulação foi um sucesso: ao contrário do que aconteceu em outras ocasiões, os militares da ativa evitaram comemorações, atendendo a uma determinação da presidente Dilma Rousseff, e a reserva também realizou atos comedidos - houve a celebração de uma missa em Brasília convocada pelo grupo militar da reserva mais identificado com a violação dos direitos humanos.
O anúncio da investigação se deu na sequência do discurso que a presidente fez anteontem, no qual sinalizou apoio à Lei da Anistia, promulgada em 1979, ainda sob o regime militar, mas referendada pela Constituição de 1988. "Eu respeito e reverencio os que lutaram pela democracia, enfrentando a truculência ilegal do Estado e nunca deixarei de enaltecer esses lutadores e essas lutadoras", disse Dilma. "Também reconheço e valorizo os pactos políticos que nos levaram a redemocratização".
Foram várias as manifestações nesse sentido, nos últimos dias. Em entrevista ao Valor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também defendeu que as Forças Armadas peçam desculpas à sociedade pelo golpe militar de 1964, até como alternativa às demandas pela derrubada da Lei da Anistia. Semana passada, em depoimento do ministro Celso Amorim (Defesa) no Senado, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse aos três comandantes militares que as Forças Armadas poderiam fazer um mea-culpa como o das Organizações Globo pelo apoio ao golpe. Os três permaneceram impassíveis, mas quem assistiu à cena não a descreve como constrangedora.
Segundo apurou o Valor, se tudo ocorrer sem incidentes, o roteiro traçado deve levar as Forças Armadas a reconhecer que as sete instalações foram usadas para tortura, pedir desculpas, mas ressaltar de que nada dispõe sobre o paradeiro de corpos de desaparecidos políticos. No pedido de desculpas, as Forças Armadas devem reconhecer apenas a sua "parcela de responsabilidade" no golpe de 64, pois a historiografia atual deixa claro que na realidade o golpe se tratou de um movimento civil-militar.
O otimismo contido do Ministério da Defesa deve-se ao tempo recorde que os comandos militares levaram para atender ao pedido de abertura das investigações. Amorim encaminhou requerimento da Comissão Nacional da Verdade em 18 de fevereiro. Menos de 45 dias depois, a Defesa já enviava ontem ofício ao coordenador da CNV, Pedro Dallari, registrando que Exército, Marinha e Aeronáutica instalaram sindicâncias para investigar o uso de prédios militares para violações aos direitos humanos.
No ofício enviado ao ministro Amorim em 18 de fevereiro, a CNV citou sete instalações militares que foram utilizadas para a perpetração de graves violações de direitos humanos: Destacamento de Operações de Informações do I Exército (DOI/I Ex); a 1ª Companhia de Polícia do Exército da Vila Militar; Base Naval da Ilha das Flores; e Base Aérea do Galeão, todos no Rio. Além do Destacamento de Operações de Informações do II Exército (DOI/II Ex), em São Paulo; destacamento de Operações de Informações do IV Exército, em Recife (DOI/IV Ex); e o Quartel do 12º Regimento de Infantaria do Exército, em Belo Horizonte.
No ofício enviado a Amorim, a CNV pede às Forças Armadas que revelem as "condutas administrativas que, por ação ou omissão, ensejaram o desvio das finalidades" das instalações.
As sindicâncias foram determinadas pelo comandante do Exército, Enzo Martins Peri; pelo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito; e pelo chefe de gabinete do comando da Marinha, vice-almirante Celso Nazareth.
Integrante da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a advogada Rosa Cardoso elogiou a decisão, afirmando que espera que isso seja o início de um diálogo com os militares. "A gente quer saber como esses prédios públicos funcionaram como centros de tortura, como isso foi montado, qual foi a cadeia de comando que viabilizou ceder esses espaços para isso", disse Rosa. A investigação será tocada integralmente pelos militares e o resultado dos inquéritos será encaminhado à CNV.
O diretor da Anistia Internacional no Brasil, Átila Roque, faz uma avaliação positiva da postura de colaboração ainda que tardia dos militares. A ONG inicia hoje, no Rio, o início de uma campanha de coleta de assinaturas de uma petição que pede a revisão da Lei de Anistia e a inclusão do conceito de crimes contra a humanidade na legislação brasileira.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Tropas federais chegam dia 5



A atuação das Forças Armadas no Rio de Janeiro está autorizada da 0h deste dia 5 às 24h do dia 31 de julho. O início e o fim da operação foi fruto de uma longa negociação entre os Ministério da Defesa e da Justiça e o governo fluminense. O governador Sérgio Cabral queria, a princípio, que as tropas federais permanecessem nas ruas do estado desde agora até o final do ano, englobando, assim, o período das eleições. As Forças Armadas, por sua vez, queriam que a atuação nos morros cariocas cessassem em 60 dias, encerrando sua participação antes da Copa do Mundo, já que, neste período, terão outro tipo de missão a desempenhar. Mas foi voto vencido.Depois dos apelos do governador Sérgio Cabral para que as tropas permanecessem durante a Copa do Mundo nas comunidades do Rio de Janeiro e nas vias de acesso à cidade, como linha amarela e Avenida Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fez um acerto permitindo que as tropas federais fiquem até 31 de julho nas ruas e comunidades cariocas e do Grande Rio. Ontem, o ministro da Defesa, Celso Amorim, encaminhou aos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica uma diretriz determinando o emprego das Forças Armadas.
A autorização da presidente Dilma Rousseff, atendendo ao pedido do governador Sérgio Cabral, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira de forma cifrada – "autorizo de acordo com exposição de motivos". Coube ao Gabinete de Segurança Institucional elaborar o aviso de número 106 falando do emprego das forças. Foram delimitadas também as áreas de atuação: Praia de Ramos, Parque Roquete Pinto, Parque União, Parque Rubens Vaz, Parque Nova Holanda, Parque da Maré, Conjunto Nova Maré, Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Bento Ribeiro Dantas, Vila dos Pinheiros, Conjunto dos Pinheiros, Conjunto Novo Pinheiro (Salsa e Merengue), Vila do João e Conjunto Esperança. Serão cerca de 1,8 mil homens do Exército e somente os da tropa profissional serão empregados. Ou seja, não haverá recrutas nas ruas. Além de militares do Rio de Janeiro, serão levadas tropas das Brigadas de Operações Especiais de Goiânia e de Campinas. Todo o emprego das forças federais é baseado na Lei Complementar 97, artigo 142 da Constituição, e no Decreto 3.897/2001. Os militares seguirão também o manual da Garantia da Lei e da Ordem.
PRISÕES
Policiais da 21ª DP (Bonsucesso) prenderam, na manhã de ontem, cinco homens apontados como os responsáveis pelo ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos, ocorrido na noite do dia 27. A polícia do Rio de Janeiro obteve 12 mandados de prisão. Na ocasião, o comandante da UPP de Manguinhos, o capitão Gabriel de Toledo, foi baleado por um tiro na perna direita e um soldado atingido por uma pedrada na cabeça. Os contêineres da UPP foram incendiados. Entre os sete foragidos estão, segundo a polícia, aqueles que seriam os mandantes dos ataques: os traficantes José Benemário Araújo, André Luiz Cabral dos Santos, o Lacraia, e Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto.

PORTAL EXAME.COM


E se o avião da Malaysia Airlines tivesse sumido no Brasil?


Em entrevista a EXAME.com, tenente-coronel da área de busca e salvamento da FAB revela quais são as providências tomadas hoje quando um avião some no Brasil

Vinte e quatro dias após ter decolado com 289 pessoas a bordo, o voo MH370 da Malaysia Airlines continua desaparecido. Entre várias perguntas, uma em especial é interessante: e se este avião tivesse sumido no Brasil?
Hoje, o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) é responsável por coordenar o fluxo de aeronaves no país. Para realizar este monitoramento, o órgão ligado à FAB (Força Aérea Brasileira) conta com radares e sistemas de transmissão de dados e voz. Em tese, é ele o primeiro a saber se um avião sumir hoje no Brasil.
Quando o avião está sem contato com a torre (como aconteceu no caso do voo MH370), familiares, outros pilotos ou mesmo alguém que tenha visto a aeronave geralmente informam o Decea sobre o sumiço. "Imediatamente, o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico responsável pela área é acionado", afirmou Silvio Monteiro Júnior, tenente-coronel da FAB especializado em busca e salvamento, em entrevista por e-mail a EXAME.com.
Buscas
Constatado o desaparecimento do avião, começam a ser tomadas as providências. "A primeira delas é confirmar que a aeronave não pousou em seu destino, no destino alternativo (conforme informado no plano de voo) e em nenhum outro local ao longo de sua rota", afirma Monteiro. Só então as buscas são iniciadas.
Nelas, são usadas radares específicos, equipamentos de visão noturna e informações provenientes do sistema internacional COSPAS-SARSAT de satélites. Criado durante a Guerra Fria, o último recurso permite o groundbreaking, antiga técnica que tem sido essencial na localização do Boeing da Malaysia Airlines.
De acordo com Monteiro, a duração de operações de busca de aviões sumidos é determinada em função do tempo estimado de sobrevivência das vítimas do possível acidente. Em casos como o da Malaysia Airlines ou do vôo AF447 da Air France (que caiu em junho de 2009 perto da costa brasileira), as buscas foram mantidas a fim de trazer conforto aos familiares dos passageiros envolvidos.
No caso do avião francês, os primeiros destroços e corpos foram localizados seis dias após o início das buscas. Desaparecido há quase um mês, o Boeing 777 da Malaysia Airlines deve dar origem a um relatório sobre os procedimentos de busca quando for localizado - conforme determina o anexo 12 da Convenção de Aviação Civil Internacional.
"É a partir desse estudo que as causas para o tempo de localização dos destroços, acertos e erros serão identificados e compartilhados com os demais países", afirma Monteiro. Agora é esperar.

Ministro garante que aeroportos estão preparados para Copa


Infraestrutura está melhor que no passado, de acordo com Vinicius Lages

São Paulo - O ministro do Turismo, Vinicius Lages, garantiu nesta terça-feira que os aeroportos brasileiros estão preparados para receber o movimento da Copa do Mundo, ressaltando que a infraestrutura está melhor que no passado."Temos aeroportos melhor preparados. A infraestrutura melhorou muito", disse ele a jornalistas, após participar do Fórum Panrotas, evento do setor aéreo e de turismo.
O risco de atrasos em obras em importantes aeroportos e o fato de que alguns deles podem ter terminais de lona temporários, como Cuiabá (MT), têm elevado as preocupações sobre a capacidade de atendimento aos passageiros durante a Copa. Lages ressaltou que mesmo antes do torneio, o número de passageiros subiu nos últimos anos, e que por isso já foram feitas melhoras nos aeroportos.

OUTRAS MÍDIAS


BAND NEWS CURITIBA



Passageiros enfrentam problemas no Aeroporto Afonso Pena

Passageiros que pretendem sair de Curitiba de avião pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena enfrentam atrasos nesta terça-feira (01). Ouvintes da Band News relataram que não podem embarcar no horário previsto, pois, segundo as empresas, a torre de controle apresenta um problema que impede a agilidade tanto das decolagens como dos pousos. Com isso, os atrasos se acumulam. A passageira Daiane Ebert conta que o tumulto é grande no terminal.
De acordo com a Infraero a responsabilidade por esta operação é o Cindacta II. Nós entramos em contato com o Cindacta II que, segundo a assessoria de imprensa, deve responder sobre a situação por email, mas até o momento não tivemos retorno.

Portal Brasília em Tempo Real



Operação Voe Seguro inspeciona 90 aeronaves no MT e MS

Em Operação conjunta realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) - do Comando da Aeronáutica, Receita Federal e Polícia Federal, 90 aeronaves da aviação geral foram abordadas em solo, com emissão de 10 autos de interdição e 31 notificações de condição de irregularidades de aeronave nos 13 aeródromos do Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS). A Operação, denominada "Voe Seguro", é a 5ª operação conjunta entre os órgãos. Em MT e MS, ela teve início em 26 de março, e foi realizada até o dia 28 de março.
A operação é parte de uma série de ações iniciadas em janeiro de 2013, com a participação de diversos órgãos do Governo, para aumentar a segurança nos voos, coibindo infrações às regras do setor e o transporte irregular de passageiros, além de identificar irregularidades e, ao mesmo tempo, atuar de forma preventiva. Já foram realizadas quatro Operações Voe Seguro: no Rio de Janeiro (capital), na região de Angra dos Reis (RJ), no estado de São Paulo e na região Norte (Amazonas e Pará).
Nas ações de fiscalização, as aeronaves são abordadas pelos fiscais ainda no pátio, onde é realizada uma espécie de blitz da aviação. Além disso, também é feito o monitoramento das regras de tráfego aéreo e dos perfis dos voos, previamente informados pelo piloto no plano de voo.
A operação ocorreu nos seguintes aeródromos: Marechal Rondon (Cuiabá/MT), Barra do Garças (MT), Cáceres (MT), Santo Antônio Leverger (MT), Poconé (MT), Rondonópolis (MT), Fazenda Cidade Verde (MT), Primeira do Leste (MT), Fazenda Floresta (Campo Verde/MT), Fazenda Galheiro (Campo Verde/MT), Campo Grande (MS), Teruel (MS) e Estância Santa Maria (MS).
Ação de cada órgão na Operação VOE SEGURO

ANAC

Os inspetores de aviação civil da Agência fiscalizam as operações, aeronaves, pilotos, empresas e profissionais envolvidos na manutenção de aeronaves. Em cada abordagem, é observada a validade da documentação da tripulação (pilotos) e da aeronave, manutenção irregular ou vencida, condições precárias das aeronaves (pneu careca, pequenos danos na aeronave, etc.), carga fora das especificações, táxi-aéreo pirata, passageiro no lugar do copiloto, excesso de peso e passageiro, entre outras irregularidades que podem ser identificadas pela Agência. Ao todo, foram realizadas 90 abordagens em aeronaves, das quais 31 receberam notificação por algum tipo de irregularidade em relação às normas de aviação civil, com prazos variados para resolução das pendências e 10 receberam autos de interdição. Os autos de infração estão em curso.
Decea
O Decea fiscaliza o cumprimento das regras de tráfego aéreo e dos perfis dos voos. Analisa em cada abordagem se há infrações de tráfego aéreo, aeronaves fora da rota - voando fora da altura permitida -, fraudes no plano de voo, entre outras irregularidades. No total, 26 autos de infração de tráfego aéreo foram emitidos e 726 aeronaves foram monitoradas em tempo real somente na região da Operação.
Receita Federal
A Receita Federal acompanha a fiscalização e atua nos casos de identificação de cargas e/ou produtos importados de forma irregular ou descaminho. No último dia de fiscalização, após interceptação de aeronave suspeita pelo COMDABRA, uma aeronave foi conduzida ao aeródromo de Teruel (MS) e inspecionada pelos fiscais. Da inspeção, verificou-se que o número de série tratava-se de uma aeronave boliviana, clonando marcas de nacionalidade e matrícula brasileiras. A Receita Federal fez a apreensão da aeronave.
Polícia Federal

Os agentes da Polícia Federal são requeridos para realizar a segurança das equipes de fiscalização e identificar possíveis atos de interferência ilícita de qualquer tipo. Além disso, a Polícia Federal também estava pronta para atuar caso fosse identificado ilícito criminal.

Posteriormente à operação, serão realizadas oficinas ministradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) com objetivo de disseminar a cultura da segurança de voo.

Jornal O Popular (GO)



Goiânia terá 52 novos voos para a Copa do Mundo

Voar de Goiânia para as cidades-sede da Copa do Mundo durante o mundial vai ficar mais fácil e mais em conta para o torcedor goiano. Azul e Gol vão oferecer 6.136 assentos-extras em 52 novas decolagens e pousos da atual estrutura do Aeroporto Santa Genoveva. A Infraero garante que o terminal terá capacidade para atender a demanda, que deverá crescer em pelo menos 5% com a venda de passagens abaixo de R$70,00 para trechos como São Paulo (SP) e Brasília (DF).
Os novos voos e preços vão valer da véspera de abertura da Copa do Mundo, que será realizada a partir do dia 12 de junho, ao dia seguinte da final do Mundial, em 13 de julho.
A TAM foi a única a não divulgar informações sobre acréscimos de chegadas e partidas para Goiânia porque “ainda está avaliando mudanças nos voos para a capital”.
PONTE AÉREA
A Gol será a empresa que terá maior quantidade de novos voos. A empresa vai reforçar a ponte aérea Goiânia-São Paulo nas madrugadas de domingo e segunda-feira, para que o aumento da procura por assentos por torcedores não prejudique seu público empresarial. Serão três novos voos saindo às 4h25 e chegando às 6 horas - dois em Guarulhos e um para Congonhas.
A empresa vai lançar um voo direto para Fortaleza (CE). As aeronaves sairão de Goiânia às 10h10 e chegarão na capital cearense às 12h50. Hoje, não existe voo direto para este que é considerado um dos principais roteiros turísticos do Nordeste. O turista que sai de Goiânia rumo ao Ceará, obrigatoriamente, segue para a capital federal ou para São Paulo para fazer conexões (onde há troca de aeronave) ou escala (sem troca).
Outros três voos virão de Manaus (AM) para Goiânia e daqui seguirão para escalas em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro (RJ). Esta rota também é inédita. Ao todo, entre idas e vindas, a Gol vai colocar sobre o céu de Goiás mais oito novos voos por semana, totalizando 24 extras para o período da Copa. Os dias da semana escolhidos pela companhia coincidem com a véspera ou com o dia determinado pelo calendário da Fifa para a realização dos jogos da Copa.
Todos os voos extras da Azul serão entre Goiânia e Brasília (DF). Serão sete por semana, às segundas e quintas-feiras. A maioria (quatro) sairá do Aeroporto Santa Genoveva com destino ao Aeroporto Juscelino Kubitschek. As novas rotas serão operados pelos jatos Embraer 195, que têm capacidade para 118 assentos.
Os goianos que estão programando assistir ao jogo inaugural da Seleção Brasileira, contra a Croácia, no Itaquerão, em São Paulo (SP), no dia 12 de junho, vão gastar R$ 196,70 com ida e volta, incluindo as taxas de embarque, pela Gol. A ida no dia 12 custará R$76,90 e a volta no dia seguinte R$ 85,90. A taxa de embarque é de R$ 16,95 para cada trecho. Os voos são para o Congonhas.
Hoje, para fazer uma viagem como esta, em que se fica menos de 24 horas em São Paulo, o gasto é de R$ 320,56 pela mesma companhia, conforme informações levantadas no site da Gol. As estimativas de preço atual foram feitas para diferentes semanas, como saindo terça e voltando quarta ou saindo segunda e voltando terça, entre abril e maio. O preço da rota para Fortaleza ainda não está no site da companhia.
Já quem preferir deixar o carro em casa para evitar o trânsito da entrada de Brasília até o Estádio Mané Garrincha, para assistir a um dos sete jogos que vão acontecer na capital federal, poderá pagar menos de R$ 120,00 (ida e volta). A companhia promete taxas promocionais ainda para Palmas (TO), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Campinas (SP).
SLOTS
Estes voos extras foram autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no dia 17 de janeiro, conforme as solicitações de slots (horários de chegadas e partidas) feitos pelas próprias companhias para o período da Copa do Mundo 2014, realizadas no fim do ano passado. Foram autorizados 1.973 novos voos, segundo a capacidade de pista, de pátio e de terminal dos 25 aeroportos coordenados pela agência durante o mundial.
A grande maioria é para rotas com destino ou partida das cidades sedes da Copa. Mas, conforme entendimento da Anac, a gestão aeroviária do País para o mundial atinge todos aeroportos que estão num raio de até 200 quilômetros das cidades-sede, como Goiânia de Brasília.



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