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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/03/2014

Área em que avião da Malaysia sumiu é movimentada, diz comandante ...

A área onde o Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu, entre a Malásia e a China, é uma movimentada rota de aviões comerciais, afirma Rafael Santos, 51, comandante da Korean Air que voa habitualmente na região ...


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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Veja hipóteses de especialistas para o sumiço do Boeing na Malásia


Desorientação, pane, falha ou dano no avião e terrorismo são cogitados. Algo inesperado obrigou pilotos a ter atitudes rápidas, dizem especialistas.

Uma falha, pane ou dano na aeronave, desorientação espacial dos pilotos ou até mesmo uma briga entre passageiros ou ato ilícito (como sequestro ou terrorismo) estão entre as possibilidades mais apontadas pelos especialistas em desastres aéreos ouvidos pelo G1 para o sumiço do voo MH370 da Malasya Airlines, que desapareceu quando fazia o trajeto Kuala Lampur – Pequim no sábado (8), com 239 pessoas a bordo.
Para eles, houve algo repentino que obrigou os pilotos a tomar atitudes rápidas e inesperadas, levando à perda do controle do avião.
O fato de algo inusitado ter ocorrido com o Boeing 777-200ER reforça a tese para que nenhuma mensagem de perigo ou contato tenha sido feito a partir da aeronave, afirma o comandante Jorge Barros, coronel da reserva da Força Aérea que investigou durante anos acidentes aéreos civis e militares.
"Aconteceu algo súbito e incapacitante. Porque esse avião tem vários recursos para emitir sinais de emergência e protocolos e para isso são necessários alguns segundos", destaca Moacyr Duarte, pesquisador da Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia e especialista em análise em acidentes e controle de emergência.
A Malasya Airlines diz que seus aviões estão conectados a um sistema que envia remotamente dados sobre a situação da aeronave, mas não recebeu nada.
Tanto a companhia quanto a fabricante receberiam dados, como ocorreu no caso da queda do Airbus da Air France no Oceano Atlântico em 2009, matando 228 pessoas. O envio é feito de forma automática e intermitente pelo avião. Os sistemas poderiam ser desligados ou não operando corretamente.
“Chama muito a atenção o fato deste avião, moderno e com conexão de dados com satélites, não ter enviado informações”, diz o comandante Jorge Barros.
Veja algumas hipóteses levantadas para o sumiço do avião:
1) Desorientação espacial: por ser uma rota noturna, os pilotos podem ter se desorientado e desviado o caminho. Ao perceberem o erro, enfrentaram problemas técnicos ou dificuldades para um pouso de emergência. A companhia aérea não divulgou detalhes da capacitação dos pilotos e nem se eles estavam acostumados com a rota. O voo sumiu dos radares cerca de uma hora depois de decolar, quando viajava em uma altitude de cruzeiro em torno de 10,6 mil metros.
Nenhuma parte da aeronave foi encontrada e as buscas foram ampliadas para o Estreito de Malaca, um das mais movimentadas rotas marítimas do mundo que separa a parte continental da Malásia (e também Cingapura) da ilha indonésia de Sumatra, ao oeste da Malásia. O local fica fora da rota planejada para o voo.
2) Falha estrutural ou pane: um problema técnico, uma falha ou pane no avião pode ter provocado a queda do piloto automático e obrigado os pilotos a reagir inesperadamente.
Entre possíveis problemas citados estão a perda de potência dos dois motores, falha de câmbio (?) ou falha estrutural de outro equipamento (como foi o caso da Air France em que as sondas pitot congelaram e passaram aos pilotos dados errados sobre a velocidade do avião). Segundo a companhia, o avião passou por uma manutenção dez dias antes do voo.
Antes do incidente do MH370, foram registrados ao menos outros cinco acidentes com o Boeing 777, muitos em rotas asiáticas.
Em 2004, o motor de um modelo da Singapore Airlines explodiu durante a decolagem. Já em 2005, houve dois casos com o 777-200, um deles da  Malaysia Airlines, com o piloto recebendo indicações erradas de altitude e velocidade. Os outros dois últimos acidentes com 777-200 ocorreram em 2008 e 2013: no primeiro, houve congelamento do tubo de combustível e o motor explodiu na aproximação do aeroporto, na Inglaterra; no segundo, o avião perdeu sustentação durante aproximação para o pouso e muitas pessoas sofreram queimaduras em São Francisco, EUA.
3) Descompressão: pequenas fissuras na fuselagem, ou até uma bomba, podem levar à descompressão brusca ou lenta da cabine, impossibilitando a tripulação de tomar alguma atitude.  “Uma lenta descompressão não é sentida pela tripulação. Quando vê, desmaia e não tem mais como reagir”, afirma um piloto.
A descompressão poderia provocar ou vir a provocar falha na estrutura da aeronave e gerar o acidente.
Em 1997, um artefato provocou uma explosão em um Fokker 100 da TAM, que teve um pedaço da fuselagem arrancado, expelindo para o ar um passageiro e provocando danos no avião, que conseguiu pousar.
4) Atos ilícitos: a ação de sequestradores, provocando pânico a bordo, a explosão de uma bomba ou um ato terrorista são cogitados. Eles podem ter provocado algum dano no avião, que poderia levar à descompressão ou fragmentação no ar.  “A hipótese de um sequestro nesses moldes é tecnicamente factível”, diz Moacyr Duarte.
Apesar de especulações que surgiram após dois passageiros identificados como iranianos terem embarcado com passaportes roubados, a Interpol diz "não ver indícios" de terrorismo. Outro fato que levantou suspeitas foi que cinco passageiros despacharam as bagagens, mas não embarcaram. A CIA disse que não descarta esta pista.
5) Falha do piloto: um dos pilotos pode ter tomado uma atitude errada ou, com o desligamento do piloto automático por algum motivo técnico ou pane, ter reagido de forma equivocada que desestabilizou ou provocou a perda de sustentação do avião. Os pilotos também podem ter permitido a entrada de outras pessoas na cabine.
6) Incidente interno: em caso de briga entre passageiros, um dos pilotos pode ter tentado atuar, permitindo acesso de outras pessoas que poderiam desestabilizar o controle à cabine.
"Com frequência um avião é obrigado a pousar inesperadamente para retirarem um passageiro que está trazendo problemas. Este voo levava pessoas de raízes culturas diferentes em uma área de histórico de conflitos. Algum ato espontâneo ou planejado poderia ter começado internamente uma desestabilização no avião”, diz Jorge Barros.
7) Abatimento acidental ou desfragmentação em alta altitude: algum país vizinho pode ter abatido o avião de forma não intencional. Ou o avião pode ter se despedaçado em alta altitude após o rompimento da fuselagem por algum motivo. Para as duas possibilidades, destroços do Boeing seriam vistos na água, mesmo que com grande dispersão. “Algum destroço sempre aparece na água. O avião é feito de peças leves, que devem flutuar. O fato de nada ter aparecido ainda é muito estranho”, acrescenta Jorge Barros.
8) Suicídio: se o piloto desejasse atirar o avião contra o mar, ao se chocar contra a água, em água velocidade, o avião se quebraria, segundo os especialistas. Ao menos algumas partes ou óleo seriam encontradas na superfície.

Manicoré é nono município do AM a decretar emergência devido à cheia


Cheia atinge municípios nas calhas dos rios Juruá, Purus e Madeira. Humaitá decretou estado de calamidade pública no dia 26 de fevereiro.

Manicoré, a 332 km de Manaus, é a nona cidade a decretar estado de emergência no Amazonas devido à cheia. O município, banhado pelo Rio Madeira, entrou em emergência nesta segunda-feira (11). O mesmo rio atingiu também Apuí e Humaitá, que decretou estado de calamidade no dia 26 de fevereiro. Os outros seis municípios em emergência estão situados nas calhas do Rio Purus e Rio Juruá.
A Prefeitura de Manicoré informou que, em parceria com a coordenação municipal da Defesa Civil, está distribuindo cestas básicas, mosquiteiros e tábuas para levantamento do assoalho das residências. Segundo o secretário de administração de Manicoré, Kennedy Duarte, a enchente atinge aproximadamente mil famílias da Zona Rural da cidade. "Tem casas em que a água está batendo na janela", disse o gestor municipal.
De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, o número de afetados pela cheia dos rios subiu para 66 mil em todo o estado. São 13 mil famílias atingidas. A Associação Amazonense de Municípios (AAM) deve realizar, em Manaus, um encontro com os coordenadores e representantes das defesas civis do interior para prestar orientações e informações técnicas sobre relatórios a serem encaminhados para o Ministério da Integração Nacional em Brasília (DF) solicitando liberação de recursos.
Cheia
Nas calha do Rio Purus, a cheia atingiu os municípios de Canutama, Boca do Acre, Lábrea e Pauini. Na região do Rio Juruá, Envira, Guajará e Ipixuna têm áreas submersas. Tapauá, Carauari, Eirunepé, Itamarati, Borba e Novo Aripuanã estão em estado de alerta.

Aos 78 anos, morre Ozílio Silva, um dos fundadores da Embraer


Engenheiro foi vítima de um infarto fulminante em casa nesta segunda (10). Formado no ITA, Ozílio presidiu a fabricante de aeronaves de 1986 a 1990.

Morreu na noite desta segunda-feira (10) em São José dos Campos (SP), aos 78 anos, o ex-presidente da Embraer, Ozílio Carlos da Silva. O engenheiro foi vítima de um infarto fulminante por volta das 23h. A esposa chegou a acionar o resgate, mas Ozílio morreu no local.

Engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Ozílio ajudou a fundar a Embraer, empresa que comandou de 1986 a 1990, assumindo a vaga de Ozires Silva.

O velório está sendo realizado na sala 2 da Urbanizadora Municipal (Urbam) e o sepultamento está marcado para as 16h desta quarta-feira (12) no cemitério Horto São Dimas. Ozílio deixa esposa – com quem era casado há 53 anos –, três filhos e cinco netos.

Empresários do AC negam relação entre alta nos preços e cheia em RO


Associação afirma que 95% dos produtos estão chegando via BR. Preços de alimentos aumentaram em comércios de Rio Branco.

Em coletiva realizada nesta terça-feira (11), na Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa),  a Associação Acreana de Supermercados (ASA) se posicionou e explicou a alta nos preços de alguns produtos vendidos no estado. De acordo com o vice-presidente da ASA, Adem Araújo, os produtos trazidos pelos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) abasteceram entre 5% a 10% da demanda necessária dos comércios no Acre. Na ocasião, os empresário negaram qualquer relação entre o aumento de produtos com a cheia do Rio Madeira, em RO, e atribuíram a alta ao cenário nacional.
"Foram cargas alternadas e de poucos volumes, até porque os aviões são pequenos. Cerca de 95% do que está sendo consumido aqui veio pela estrada, com isso teve atraso de 3 a 4 dias, tanto que o consumidor sentiu a falta desses produtos em determinados momentos. O que chegou via aérea não influenciou em nada. Acreditamos de 5% a 10% foi o que as aeronaves conseguiram transportar nas duas semanas que operaram. De forma irregular, porque tinha dias que o avião dava problema, outros que o aeroporto não abria para a chegada dos produtos", ressalta.
Outra ponto levantado pelo empresário é a compra do produto diretamente com o distribuidor.  "A questão da cheia do Rio Madeira não influenciou em quase nada no aumento dos preços, a não ser aqueles produtos que a gente compra diretamente do distribuidor. Ou seja, um produto que compro na indústria de 10, compro do distribuidor por 13. Esses produtos vindos do distribuidor para abastecer o mercado acabam impactando no preço, porque o supermercado tem que aumentar também sua margem de lucro", explica.
De acordo com a ASA, os produtos que sofreram aumento no estado, também apresentaram a mesma alteração em escala nacional. "Não foi pontual apenas no Acre, mas no Brasil inteiro. A batata e o tomate foram os que mais sofreram aumento",  destaca o empresário.
No caso do preço dos ovos, o empresário diz que grande parte da produção vem do Mato Grosso. "A granja que produz o estado abastece 20% do que é consumido aqui, os outros 80% vem do Mato Grosso. A produção lá não também não está no pico, mas está produzindo mais ou menos", explica.
O empresário diz ainda que atribuir este aumento à cheia do Rio Madeira é indevido. "A situação dos aumentos não podem  ser atribuídas às estradas e nem às especulações de revendedores do comércio. Eu acredito que a situação é realmente pontual, aumento em um produto ou outro. É uma questão de custo mesmo", finaliza.
Procurado pelo G1, o governo do Acre ressaltou a importância das aeronaves da FAB para que o estado não fique desabastecido. O governo afirma que os aviões atendem a demanda de todos os empresários e reconhece que a quantidade que os comerciantes recebem por semana, via terrestre, é bem maior do que o que chega através da via aérea. "É importante esses voos porque o Acre não fica desabastecido, mas nem se compara ao que estes empresários recebem por semana via terrestre", explica a secretária adjunta de Comunicação,  Andréa Zílio.
Após algumas denúncias de consumidores, o Procon-AC iniciou uma fiscalização, nesta terça-feira (11) que pretende visitar postos de combustíveis e comércios para verificar aumentos abusivos por parte de empresários. De acordo com o Procon-AC, a denúncia deve ser feita através do número 151, de preferência com as provas do abuso, como a nota fiscal da compra.

Aeroporto de Vilhena, RO, retoma operações de pouso e decolagem


Situação foi normalizada na noite de segunda; aeronave decolou nesta terça. Passageiros de voos cancelados foram remanejados de ônibus para Cuiabá

Já foram retomadas as operações para  pouso e decolagem no Aeroporto Municipal de Vilhena (RO), Brigadeiro Camarão. O terminal estava interditado desde a manhã de segunda-feira (10), e de acordo com o administrador, Manuel Gregio, a situação foi normalizada ainda na segunda-feira.
Segundo Gregio, o aeroporto já recebeu uma aeronave na noite de segunda, que decolou na manhã desta terça-feira (11). Os passageiros que tiveram os voos cancelados foram encaminhados, de ônibus, para o aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá (MT).
Interdição
A interdição do aeroporto, de acordo com o administrador, aconteceu devido a uma falha de comunicação entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Comando da Aeronáutica. O local passou por uma inspeção na última sexta-feira (7) e está em condições de receber voos, mas como a renovação da licença, válida a partir de segunda não havia sido passada pela Anac ao Comando da Aeronáutica, as operações foram canceladas.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Uso comercial dos "drones"vai do cinema à agricultura



Depois que o topógrafo grego George Papastamos comprou, há um ano, o seu primeiro "drone", como são chamados os veículos aéreos não tripulados, ele demitiu a maioria dos seus funcionários. Agora, em vez de uma equipe de 12 pessoas, ele aparece para fazer seu trabalho apenas com um drone e um assistente.
"Dava para ver que este era o futuro", diz Papastamos, que faz parte da segunda geração de uma família de topógrafos de Atenas. Os drones têm melhorado os mapeamentos que ele faz e reduzido os custos, permitindo que ele expanda os negócios. "É muito, muito mais rentável", disse.
À medida que reguladores e tribunais dos Estados Unidos discutem como permitir seu uso para fins comerciais, a adoção de robôs aéreos está começando a mudar a forma com que empresas fazem negócios em países como Austrália e Reino Unido. Os drones estão mostrando o potencial de alternativas mais eficazes e mais baratas aos aviões tripulados - e a trabalhadores humanos - em indústrias como a mineração, construção e a do cinema.
Os EUA são "o líder mundial em produção de drones", mas "a verdade é que o resto do mundo está nos ultrapassando em termos de aplicações comerciais", diz a pesquisadora Missy Cummings, diretora do Laboratório Humanos e Autonomia da Universidade Duke, na Carolina do Norte.
O maior burburinho em torno dos drones comerciais nos EUA se deu com a proposta da varejista Amazon.com Inc. de usá-los para fazer suas entregas. Mas essa ideia levará anos para se tornar realidade. A legalidade de usar drones comercialmente nos EUA provavelmente vai continuar obscura até que regras explícitas sejam criadas mais no fim da década. A Administração Federal de Aviação (FAA) baniu efetivamente os drones comerciais no território continental americano, apesar de um tribunal ter questionado, na semana passada, a autoridade da agência para tomar essa decisão.
Diferentemente da proposta da Amazon, os usos de drones que se mostram mais promissores no exterior hoje geralmente estão longe do consumidor, em locais de trabalho ou em áreas relativamente remotas que normalmente exigem aviões tripulados.
As mineradoras usam drones com câmeras de alta definição para criar mapas de minas em 3D. Esses mapas alimentam programas que calculam quanto material já foi removido, permitindo às empresas ajustarem suas estimativas de produção. "É mais fácil, simples e eficiente" que o uso de topógrafos humanos ou aviões tripulados, diz Thomas Lerch, que usa drones na Suíça.
A EDF Energy, unidade da Électricité de France SA, informa que após usar um drone fabricado pela Trimble Navigation Ltd. para inspecionar um local onde havia planos de construir uma usina nuclear na Inglaterra, outras finalidades também se mostraram possíveis. O drone mapeou entulhos para serem removidos, pilhas de amianto para serem escavadas e calculou onde a água estava se acumulando para ajudar na gestão de inundações. "Há potencial para qualquer projeto de construção", diz Barnaby Wiegand, diretor de desenvolvimento de projetos da EDF Energy.
Papastamos, o topógrafo grego, costumava gastar até 25.000 euros (US$ 34.664) para inspecionar 15 quilômetros quadrados, trabalho que podia levar de uma a três semanas, dependendo do terreno. Com um drone, ele pode concluí-lo em três ou quatro dias por menos de 5.000 euros. Como ele agora cobra menos, os clientes estão dispostos a pagar por diversas inspeções para monitorar a evolução de projetos em vez de apenas uma, no início da construção. "É um negócio totalmente diferente", diz.
Há usos mais glamorosos para os drones. A indústria do cinema os tem usado para filmar cenas de perseguição e tomadas aéreas em filmes como "James Bond" e "Harry Potter", entre outros. Os drones são "extremamente comuns em sets de filmagens" fora dos EUA, diz uma porta-voz da Associação Americana de Filmes de Ação, acrescentando que os drones são mais seguros e mais baratos que helicópteros tripulados e permitem tomadas mais inovadoras.
Especialistas preveem um grande potencial para o uso dos drones na agricultura. No Japão, a Yamaha Corp. vende drones para agricultores há 20 anos. A empresa calcula que cerca de 2.400 dos seus helicópteros não tripulados pulverizam pesticidas e fertilizantes em 40% das lavouras de arroz do país. Outros cem drones estão sendo usados no plantio de trigo, soja e pinheiros na Coreia do Sul e na remoção de ervas daninhas na Austrália, afirma a empresa. A Yamaha está buscando aprovação da FAA para o uso comercial dos seus drones nos EUA.
Chris Anderson, diretor-presidente da fabricante de drones 3D Robotics, de San Diego, diz que os drones serão mais úteis para os agricultores na coleta de dados da safra, incluindo qualidade do solo, uso da água e surgimento de pragas. Mas seu desenvolvimento em grande escala para uso comercial levará tempo, diz ele, que é ex-editor-chefe da revista americana de tecnologia"Wired". "O potencial é enorme, mas o tempo [para se ter] escala é maior do que se pensava inicialmente."

Copa deve aumentar número de passageiros em 10%



As companhias aéreas que operam no mercado brasileiro vão transportar 7,2 milhões de passageiros entre as 12 cidades-sede que receberão os jogos da Copa do Mundo, que a Fifa realiza entre 12 de junho e 13 de julho, informou ontem a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa TAM, Gol, Azul e Avianca.

Esse universo de passageiros representa 9,7% mais que os 6,64 milhões de assentos utilizados em voos regulares nesse mesmo período. "As companhias aéreas vão atender à demanda da Copa", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. "Mas precisaremos que todos os agentes trabalhem com toda a eficiência para evitar gargalos. Não vamos limpar banheiros de aeroportos, nem vender pão de queijo".

O levantamento da Abear - que considera embarques realizados em um período de 36 horas antes e após cada partida - aponta que haverá 16.116 voos extras durante a Copa, o que representa um acréscimo de 31,2% ante os 51.663 voos regulares nas doze cidades-sede nesse período.
São Paulo é a cidade-sede que terá o maior fluxo, com 6,4 mil voos extras - 31,6% de acréscimo em relação aos voos regulares - e 234,8 mil passageiros a mais embarcando nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos durante a Copa. Passarão pelos terminais paulistas 2,8 milhões de passageiros, ou 9% a mais que o número de assentos regulares para o período.
Já Brasília terá um acréscimo de 2.175 embarques, ou 64,1% mais que os 3.392 voos regulares. Em termos de passageiros, o acréscimo na capital federal será de 85,1 mil assentos, ou 17,9% mais, somando 561 mil bilhetes vendidos para esse terminal.
Fortaleza vai receber 826 voos extras, que somarão 2.176 voos no total. O aumento de assentos comprados será de 21,1%, atingindo 233 mil bilhetes partindo da capital cearense. "Os casos de Brasília e Fortaleza são diferentes", disse Sanovicz. "Brasília é um hub [terminal usado para conexões de voos domésticos e internacionais], enquanto Fortaleza recebeu mais voos porque é um destino com menor demanda de passageiros corporativos".
No Rio, haverá 89,3 mil assentos extras para os terminais do Galeão e Santos Dumont, totalizando 881 mil, com 2.678 voos extras, ou 44,8% mais nesse período. Em termos de operações, isso representa um crescimento de 45%, ou 2,6 mil novos voos.

PORTAL R7


Mulher de ministro rebate críticas a viagem: “Fui convocada pela equipe de assessores”


Mulher do ministro da Saúde compartilha desabafo sobre polêmica nas redes sociais

Criticada por participar dos compromissos oficiais ao lado do marido, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o Carnaval, a educadora Roseli Regis dos Santos usou as redes sociais para publicar um desabafo e esclarecer os motivos da viagem durante o carnaval. 
Por meio de um texto compartilhado por familiares e amigos, ela conta sua versão sobre a caravana que visitou três capitais em voos de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira).
Roseli diz que acompanhou o marido durante a divulgação da campanha de combate à Aids a pedido da equipe de assessores do Ministério e a educadora garante que todos os cuidados foram tomados para que nenhum abuso fosse cometido. No texto, Roseli ironiza a atenção que a imprensa deu ao caso.
— Acompanhei meu esposo na caravana do ministério que empenhou seus dias de “não-folga” a divulgar uma campanha extremamente séria e necessária de combate à Aids (esse, com certeza, um problema que deveria merecer a atenção da mídia!!!). Na verdade, fui convocada para tal tarefa pela experiente equipe de assessores que compõem o ministério e o próprio governo federal: funcionários de carreira, experientes e dedicados ao que fazem, que nos orientam como proceder na difícil empreitada que é viver o mundo surreal da política nessa esfera. Cerquei-me de todos os cuidados para não infringir minimamente as leis de meu país, como, aliás, sempre fizera em minha vida pessoal.
O fato de o ministro viajar acompanhado não gerou nenhum custo extra aos cofres públicos, já que os voos da FAB cumpririam a agenda independentemente da ida da educadora. No texto, Roseli afirma que os compromissos foram cansativos e que os eventos renderam pouco proveito pessoal, mas, ainda assim, ela considera que sua presença foi importante.
— Deixei de estar com meu filho mais novo em seu aniversário, no dia 02 de março, para cumprir essa agenda fatigante (pouquíssimas horas de sono e NADA de proveito pessoal! Minto: entre uma obrigação e outra, realizei o desejo de ver, ainda que por alguns instantes, a Ivete Sangalo em seu trio elétrico!) por considerar que meu companheiro e, portanto, o país, precisava de mim nessa jornada. Ao término dela, apesar do imenso cansaço, tive a certeza da importância de minha presença nos eventos que compuseram a agenda, garantindo-lhes a devida conotação, e senti aquela sensação agradável de dever cumprido. Por isso talvez tenha sido ainda mais difícil e doído ver meu nome estampado de forma tão irresponsável na primeira página do jornal.
Após destacar que Chiori não tem nenhum interesse em usar o cargo como “trampolim” para ocupar outros cargos no cenário político, a educadora voltou a ironizar os meios de comunicação que divulgaram a participação dela na agenda do ministro como um ato ilegal e irresponsável.
— Convido aos senhores repórteres que ainda queiram realizar um trabalho jornalístico sério, a marcarmos uma entrevista e estabelecermos um diálogo franco que permita à população brasileira conhecer verdadeiramente quem comanda a pasta da Saúde, bem como a mulher que caminha ao seu lado e compartilha com ele dos mesmos ideais. Ops! Que bobagem! Desculpem-me por ideia tão tola! Esqueci-me que matérias desse tipo não vendem jornal, não é mesmo?!

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Brasil terá 16 mil voos extras durante a Copa


Companhias aéreas brasileiras vão aumentar em 9,7% a oferta de passagens; Natal é a cidade que terá o maior acréscimo de assentos extras

As companhias aéreas nacionais aumentaram em 9,7% o volume de passagens ofertadas no período da Copa apenas para as cidades-sede do mundial.Com isso, da véspera da abertura da competição, que será realizada em 12 de junho, ao dia seguinte à final do Mundial, em 13 de julho, Azul, Avianca, Gol eTAM poderão transportar juntas 7,2 milhões de passageiros apenas para as cidades que receberão os jogos.

Os dados fazem parte de um levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e consideram vôos domésticos e internacionais,regulares e os vôos extras, incluindo os fretados nacionais, operados pelas associadas. Foram considerados os voos realizados no período de 36 horas antes ou após cada partida.

O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, salientou que serão oferecidos 645.680 assentos extras em mais de 16 mil voos extras, o que corresponde a um incremento de 31,2% no total de voos realizados no período.“ E considerando que parte importante do público corporativo não vai existir, a oferta é ainda maior”, salientou.
Em média, entre 70% e 75% das viagens aéreas no País são realizadas por motivo de negócios. Em 2013, a Abear estima que dos cerca de 6,5 milhões de assentos regulares oferecidos de 11 de junho a 14 de julho, cerca de 20% a 25% foram para passageiros corporativos, que não voarão a negócios no mesmo período este ano. “São pessoas que voaram nessa data no ano passado, o que não vai ocorrer em 2014, porque será feriado ou porque o evento de negócio foi adiantado ou postergado por causa da Copa.”
Entre as 12 cidades-sede, o maior incremento no volume de passagens oferecidas foi para Natal, de 28,3%, seguido de Fortaleza, com alta de 21%, e Salvador, com 19,1%. “São destinos onde o tráfego corporativo é menor, portanto há um aumento proporcionalmente maior”, explicou Sanoviz. Já Curitiba, considerado um destino mais relacionado a negócios, teve um aumento de apenas 2% na oferta de assentos.

Em São Paulo, o volume de assentos ofertados teve elevação de 9%, considerando os voos operados os aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos. O crescimento na oferta de passagens na capital paulista é inferior ao visto no Rio de Janeiro (11,3%) e em Brasília (17,9%). Sanovicz explicou que, nesses casos, a oferta de bilhetes e voos adicionais leva em conta tanto a demanda estimada para os jogos e viagens a negócios quanto o fato de essas cidades serem centros de conexão.
As empresas aéreas têm minimizado as preocupações quanto a um potencial caos aéreo durante a Copa e avaliam que o movimento extra durante a competição será semelhante a períodos de pico de demanda, como as festas de final de ano e o carnaval. “O movimento em Salvador ou no Rio de Janeiro deverá ser menor na Copa do que no carnaval”, comentou o consultor técnico da Abear, Adalberto Febeliano.

Sanovicz disse que o volume de bilhetes ofertados ainda pode ser alterado, dependendo do avanço da competição e da maior ou menor popularidade dos jogos das etapas seguintes. “As companhias ainda têm aeronaves de reserva para mais alguns voos.”

JORNAL DO SENADO


TCU: falta de planejamento atrasou aeroportos



A análise e a correção dos editais de licitação em 6 de 13 aeroportos, devido à fiscalização do TCU, do Congresso e da Controladoria-Geral da União (CGU), trouxeram uma economia de R$ 218,4 milhões. As obras estão a cargo da Infraero.
Em dezembro de 2011, o TCU identificou inconsistências nos valores estimados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para as obras a serem feitas pelas futuras concessionárias de Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas-SP) e Brasília, determinando que a agência deduzisse os valores — R$ 1,631 bilhão para Guarulhos, R$ 2,334 bilhões em Viracopos e R$ 740 milhões em Brasília. Essas mudanças fizeram com que subissem os preços mínimos para outorga nos três leilões.
No entanto, as reformas ainda preocupam. Só 85% das obras no Aeroporto de Confins (MG) devem ser entregues até a Copa. Em Fortaleza, apenas a parte inferior do terminal deverá ficar pronta até abril. Outros aeroportos devem ter obras provisórias.
Para o TCU, a falta de planejamento é um motivo dos atrasos.
— Eventualmente o empreendimento atrasa porque o prazo foi mal dimensionado. Em 99% dos casos, aqueles prazos foram justificados mediante experiência do projetista — afirmou o assessor do ministro-relator das obras, Rafael Jardim Cavalcante.
JORNAL A CRÍTICA (AM)


Novo Comandante Militar da Amazônia tem promoção marcada para o dia 31 de março


Quem assumirá a função é o Comandante da 12ª Região, gen. Theophilo, natural do Rio de Janeiro

ImagemO dia 31 de março marca uma troca importante na liderança de operações militares para a Região Norte. Nesse dia, será conhecido o novo titular do Comando Militar da Amazônia (CMA), um dos postos mais estratégicos na defesa dos territórios brasileiros, além, é, claro do Estado do Amazonas.
O general Eduardo Villas Boas, que está à frente da entidade desde 2011, será promovido para o Comando de Operações Terrestres, em Brasília (DF), devendo assumir o posto na primeira quinzena de abril, segundo informou o próprio CMA.
Quem ocupa seu lugar é o general-de-divisão Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, o general Theophilo, que atualmente responde pelo comando da 12ª Região Militar, que engloba os Estados nortistas do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia.
Theophilo é natural do Rio de Janeiro e nasceu em 1955, e atualmente tem 58 anos. O seu treinamento foi no Curso de Formação de Oficiais de Artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ), concluído em 1976. Ele é formado em Processamento de Dados pela Faculdade Hélio Alonso, no mesmo Estado, e tem pós-graduação em Engenharia de Sistemas.
A carreira no Exército inclui passagens pelas Nações Unidas, como Observador Militar na América Central (ONUCA), e integrante do Grupo de Trabalho do Instituto de Desarmamento e Pesquisa das Nações Unidas, na Suíça, além de assistente do Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. 
Por enquanto, ambos os oficiais continuam exercendo suas funções atuais. A promoção do general Theophilo será promulgada pela presidente Dilma Rousseff apenas no próximo dia 31.

PORTAL BBC


Voo que sumiu na Ásia "mudou de rota antes de desaparecer"



A Força Aérea da Malásia informou nesta terça-feira que leituras de seus radares indicam que o avião do vôo MH370, desaparecido desde o último sábado, mudou de rota antes de sumir com 239 pessoas a bordo.
A aeronave da Malaysia Airlines virou para a direção oeste, desviando do caminho previsto entre as cidades de Kuala Lumpur e Pequim. Por isso, as buscas pelos destroços foi ampliada.
Outro desdobramento das investigações foi a identificação de dois homens que viajam com passaportes roubados, que parecem na foto acima obtida pela BBC News.
Segundo autoridades, ambos eram iranianos sem ligações aparentes com grupos terroristas.
Um deles foi identificado pela polícia malasiana como Pouria Nour Mohammad Mehrdad, de 18 anos. Ele provavelmente estava imigrando para a Alemanha. As autoridades estão em contato com sua mãe na Alemanha, que esperava por ele em Frankfurt.
O segundo homem era Delavar Seyed Mohammadreza, de 29 anos, de acordo com informações divulgadas pela Interpol.
Hipóteses
Segundo o chefe de polícia Khalid Abu Bakar, há quatro hipóteses de envolvimento humano no desaparecimento: sequestro, sabotagem, problemas psicológicos e problemas pessoais de passageiros ou de membros da tripulação.
Especialistas afirmam que a presença de duas pessoas com passaportes roubados no avião revela uma brecha de segurança, mas é relativamente comum em uma região considerada como uma ponto de atração para a imigração ilegal.
Falando em Paris nesta terça-feira, o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, contou que os dois haviam trocado seus passaportes iranianos em Kuala Lumpur por passaportes roubados italiano e austríaco para embarcar no avião.
A declaração das autoridades reforça um relato feito à BBC em Kuala Lumpur por um jovem iraniano que diz ser amigo de infância de um deles.
O rapaz diz que esteve com os dois iranianos antes de eles embarcarem no voo da Malaysia Airlines para Pequim e que ambos tinham a esperança de se estabelecer na Europa.
Relatórios da Tailândia sugerem que os homens compraram também dois bilhetes para viajar de Pequim para Amsterdã por meio de uma agência de viagens tailandesa e um intermediário iraniano.
Busca ampliada
Na segunda-feira, a área de busca por destroços do voo MH370, da Malaysia Airlines, foi ampliada.
O avião partiu de Kuala Lumpur, na Malásia, rumo a Pequim, na China, na madrugada de sábado (sexta-feira do Brasil), quando sumiu dos radores do controle de tráfego aéreo.
Cerca de 40 navios e 34 aeronaves de nove países diferentes estão fazendo um pente fino a leste e oeste da Malásia.
As buscas se estendem por uma área ampla e com pouca informação de base
A equipe de buscas terá centenas de quilômetros quadrados para cobrir e pouca informação para se basear - apenas a última localização conhecida do Boeing 777, que levava 239 pessoas a bordo.
Nenhum destroço confirmado do avião foi encontrado até o momento, e testes indicam que duas manchas de óleo no Mar do Sul da China não estão relacionados à aeronave, dizem autoridades.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o chefe do Departamento de Aviação Civil malaio, Azharuddin Abdul Rahman, detalhou o andamento das buscas.
Rahman disse que há sete áreas que já passaram por uma revista aérea, incluindo Igari, uma pequena ilha próxima ao último local onde se teve notícia do avião.
Ele afirmou também que navios farão buscas por eventuais destroços que não tenham sido avistados do céu.
Caixa-preta
Está sendo procurado também o transmissor de localização de emergência (ELT, na sigla em inglês) do MH370. Mas especialistas advertem que o dispositivo nem sempre funciona em casos de acidentes aéreos sobre regiões marítimas.
O avião tem também uma caixa-preta, que consiste nas gravações da cabine e no registro de dados do voo. Um sonar pode ajudar na sua localização, mas não a distâncias muito longas.
A Malásia acionou 18 aeronaves e 27 navios, incluindo uma embarcação capaz de detectar objetos a mil metros de profundidade.
Um grande número de policiais marítimos e membros da Força Aérea também participam da busca. E países como China, Vietnã, EUA, Tailândia, Austrália, Cingapura, Indonésia e Filipinas também contribuem com navios e equipes de busca.
A China - país de origem da maioria das pessoas a bordo do MH370 - enviou nove navios militares para a missão de resgate, um destroier e um veículo anfíbio, entre outras embarcações.
No Vietnã, estão sendo mobilizados integrantes da Marinha, Força Aérea e Guarda Costeira, informa o serviço vietnamita da BBC - ressaltando, porém, que os equipamentos usados nas buscas são antigos, da era soviética.
Longo alcance
Os EUA, por sua vez, enviaram um navio de sua Sétima Frota, que estava em treinamento no Mar do Sul da China. Helicópteros MH60 Seahawk, que conseguem operar mais de 10 horas consecutivas, têm sobrevoado o Golfo da Tailândia em busca de destroços, usando câmeras infravermelhas.
Uma aeronave americana baseada em Okinawa, no Japão, também está na região, usando equipamentos de vigilância de longo alcance, com alcance de cerca de 4 mil quilômetros quadrados e que nesta segunda-feira faria buscas no Estreito de Malaca, a oeste da Malásia.
"Do ar, conseguimos ver coisas tão pequenas como o tamanho de uma mão ou de uma bola de basquete. Então a questão não é se conseguimos ver ou não, mas sim que se trata de uma área muito ampla", disse à BBC William Marks, comandante da Sétima Frota dos EUA.
A Austrália mandou equipamentos semelhantes à missão de busca da aeronave desaparecida, que tinha entre seus passageiros seis australianos e dois neozelandeses.
O premiê australiano, Tony Abbott, disse que duas aeronaves de vigilância marítima da Força Aérea do país estão sendo empregadas na busca.
E Cingapura mandou dois navios militares, um submarino - que ajudará nas buscas dentro do mar - e um barco de resgate, bem como um helicóptero e uma aeronave.

JORNAL DE BRASÍLIA


DO ALTO DA TORRE



Tá Falado
As Forças Armadas têm os profissionais mais bem preparados. Até uma vocação, passam anos e anos dedicados à defesa do nosso País e à defesa do povo brasileiro. O Brasiel é foco de ambição, em razão das suas riquezas naturais e capacidades. Assim, frente às incertezas sobre o que acontecerá no mundo, faz-se necessário preparar o País para os possíveis enfrentamentos que poderão se estabelecer. Elevar para 2% do PIB nacional o orçamento da defesa é compulsório. Vítor Paulo, Deputado Federal do PRB

GILBERTO AMARAL



Preocupação no Ar
Atento à Copa do Mundo, o Conselho de Turismo da CNC debate hoje, no Rio, o crescimento do tráfego aéreo durante o evento. O palestrante será o chefe do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Coronel Ary Rodrigues Bertolino. Em análise feita pelo DECEA, haverá um aumento na demanda de cerca de 2% para a aviação de passageiros e de até 150% para a aviação geral/executiva. Reflexos do período da Copa.
PORTAL VEJA.COM


Senado aprova lei sobre abuso sexual no Exército


Aprovação unânime demonstra rara cooperação bipartidária entre congressistas democratas e republicanos

O Senado americano aprovou por unanimidade na noite desta segunda-feira uma reforma de "tolerância zero" para as agressões sexuais no Exército. A lei foi aprovada por 97 votos a zero, uma excepcional demonstração de cooperação bipartidária em uma Casa dominada por fortes oposições e confrontos entre democratas e republicanos.
A Lei de Proteção das Vítimas, proposta pela senadora Claire McCaskill, ex-procuradora encarregada de crimes sexuais, permitirá que as vítimas tenham advogados independentes do Exército e criminalizará as represálias contra os membros das Forças Armadas que denunciem esses abusos. O projeto, que deve ser aprovado na Câmara de Representantes antes de virar lei, garante que "as vítimas de assalto sexual nas Forças Armadas sejam tratadas com dignidade e responsabilidade", disse o senador republicano Kelly Ayotte, um dos defensores da lei. Claire McCaskill adicionou que a reforma é parte do esforço para atingir "tolerância zero" e obter "responsabilidade plena" para os comandantes em suas unidades.
O texto propõe o fim da chamada "defesa do bom soldado", que permite aos militares o uso de sua boa reputação profissional para apresentar seu caso perante um tribunal militar. "Até mesmo um profissional bem-sucedido pode ser um predador sexual", advertiu o presidente democrata do Comitê de Serviços Armados do Senado, senador Carl Levin.
A reforma da Lei de Proteção das Vítimas é uma versão mais amena da legislação de autoria do senador democrata Kirsten Gillibrand, que entrou em vigor no ano passado e visava eliminar os casos de assédio sexual da cadeia de comando militar. Agora, a lei permitirá que as vítimas de agressão sexual possam processar seus agressores em um tribunal civil além do sistema de Justiça militar. E as vítimas poderiam usar um processo confidencial para contestar quaisquer represálias dentro das Forças Armadas em decorrência de seus casos. Denúncias de agressões sexuais têm sido um forte golpe na reputação do Exército americano. A repercussão desses episódios provocou a necessidade de uma reforma da Justiça militar.

AGÊNCIA BRASIL


Fiscalização do TCU reduz em R$ 550 milhões custo de obras da Copa



As fiscalizações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) resultaram na economia de R$ 550 milhões para as obras da Copa do Mundo, segundo Raffael Jardim Cavalcante, assessor do gabinete da Relatoria das Obras da Copa do Mundo. Ele lembra que esse valor atualizado não está restrito a recursos públicos, pois boa parte das obras – em aeroportos e estádios – tem participação da iniciativa privada.

“Adotamos a estratégia de fiscalizar os empreendimentos todos ainda no embrião das contratações, que é a fase de projeto. Assim foram corrigidos problemas ainda na fase do edital. Com isso, R$ 550 milhões foram economizados, fruto dessa estratégia de fiscalização feita nas obras da Copa do Mundo”, destacou o assessor durante audiência pública no senado.

De acordo com o TCU, as economias decorrentes da análise de editais de licitação reduziram em R$ 97 milhões o orçamento de reforma do Maracanã, e em R$ 65 milhões os custos com a Arena Amazonas. O representante do tribunal explicou também que todo o recurso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberado para a construção dos estádios já foi fiscalizado, e que “não há irregularidade identificada”.
Dos 12 estádios que sediarão o Mundial, três pertencem à iniciativa privada: o de São Paulo, de Porto Alegre e o de Curitiba. “Nesses casos, coube ao TCU investigar o adequado repasse de recursos do BNDES. As análises foram concentradas nas garantias para evitar que a União – por meio do banco – fosse prejudicada”, disse Cavalcante. Os valores financiados para esses estádios foram R$ 400 milhões, R$275,1 milhões e R$ 196,8 milhões, respectivamente.

O único estádio que não recebeu financiamento do BNDES foi o de Brasília, construído com recursos do governo do Distrito Federal. Por isso, não foi fiscalizado pelo TCU – o que foi motivo de crítica pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR). “Todos sabemos que boa parte dos recursos de Brasília tem origem federal. Por isso, vamos apresentar projeto para que caiba ao TCU a fiscalização de grandes eventos realizados no Brasil”, disse o senador.

Diretor do Portal Copa 2014 – feito pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) –, Rodrigo Prada disse que o custo por assento dos estádios brasileiros destinados ao Mundial é mais alto do que os dos países que sediaram as duas últimas Copas do Mundo. “Enquanto na África do Sul o valor ficou em R$ 5,53 mil por assento e na Alemanha R$ 5,49 mil, o custo no Brasil ficou em R$ 11,8 mil por assento.”

A análise dos editais de licitação dos aeroportos resultou em uma economia de R$ 218,4 milhões. Só o aeroporto de Confins reduziu sua previsão de custos em R$ 97 milhões. Em Manaus, a redução foi R$ 73,1 milhões. O aeroporto de Fortaleza teve sua obra reduzida em R$ 15 milhões e o do Galeão (RJ), em R$ 15,2 milhões. Ainda segundo o TCU, as reduções da previsão de gastos com os aeroportos de Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS) foram R$ 11,5 milhões e R$ 6.6 milhões, respectivamente.

De acordo com o TCU, dos R$ 25,57 bilhões em investimentos previstos para as obras incluídas na matriz da Copa, R$ 8,3 bilhões têm como origem financiamento federal e R$ 5,7 bilhões serão investimentos do governo federal; R$7,8 bilhões têm como origem os governos locais; e R$ 3,75 vêm da iniciativa privada.

Com um elefante branco como símbolo, PF ameaça parar durante a Copa



Um grande elefante branco inflável é mais uma vez o símbolo de protestos de Policiais Federais, no Rio de Janeiro. Em frente à sede da instituição, na Praça Mauá, dezenas de profissionais participaram de manifestação hoje (11) por melhores condições de trabalho, reestruturação das carreiras e modernização dos inquéritos policiais. A categoria ameaça fazer greve durante a Copa do Mundo, em junho, se as reivindicações não forem atendidas pelo governo federal. 
No Rio, na terceira maior unidade da PF no país, a expectativa é que os 1,3 mil funcionários participem da paralisação nacional que se estenderá até quinta-feira (13), segundo o Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Rio. O presidente André Vaz de Mello, relata que os servidores estão sem perspectivas na carreira e se sentindo desvalorizados.
Imagem“Estamos há anos chamando atenção, sem atrapalhar a população e gerar caos. Mas se o governo federal continuar dessa maneira, sem trazer nenhuma novidade, no zero a zero, vamos parar na Copa”, anunciou Vaz de Mello. Na avaliação dele, a pararalisação das atividades durante a Copa traria mais visibilidade à categoria, assim como o movimento dos garis no Rio, que organizou uma greve para o período do carnaval. “Os garis escolheram o momento certo para chamar atenção”, disse.
De acordo com o presidente do sindicato dos servidores da Polícia Federal, a desvalorização da categoria, além do adoecimento dos profissionais, tem provocado abandono da carreira e pode deixar a população vulnerável, inclusive a ações de terrorismo. “Não há um cultura de terrorismo no país, mas com esses grandes evento, sempre é uma possibilidade”, disse Vaz, em referência à Copa e às Olimpíadas. Segundo ele, cerca de 250 policiais deixam a carreira por ano.
Durante o protesto de hoje, agentes, escrivães e papiloscopistas também defenderam a modernização dos inquéritos policiais, que classificaram como burocráticos e obsoletos, tal qual um elefante branco entre a população e o acesso à Justiça: “Praticamente 96% dos inquéritos policiais, falando francamente, não dão em nada”. Segundo Vaz, perde-se tempo com prazos e com depoimentos, que podem ser alterados no curso do processo judicial.
A reestruturação da segurança pública, com a unificação e desmilitarização das polícias, também está entre as reivindicações dos policiais. Projeto com essas mudanças tramita no Congresso Nacional por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51/2013, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Um dos articuladores da proposta, que conta com apoio da corporação, é o antropólogo e um dos maiores especialista em segurança pública no país, Luiz Eduardo Soares.
Procurados pela Agência Brasil, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal não comentaram a paralisação da categoria nem a ameaça de fazer uma nova greve durante a Copa.

Força Nacional está preparada para atuar nos protestos durante a Copa



A secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, disse hoje (11) que a Força Nacional de Segurança Pública está preparada para atuar nas manifestações que ocorrerem durante a Copa do Mundo nas 12 cidades-sede. Segundo ela, nenhum estado pediu até o momento o reforço dos homens da Força Nacional. Apenas a Polícia Rodoviária Federal teria solicitado o apoio dos policiais para atuar nas estradas federais.
“A Força Nacional está apta a atuar em qualquer segmento da segurança pública, seja em jogos ou fora deles. Nós estamos preparados. Já temos nosso plano de contingência como todas as demais polícias. Assim que pedido, estaremos prontos. Nenhum estado pediu oficialmente [o apoio da Força Nacional]. Me parece que chegou um pedido da Polícia Rodoviária Federal para que a gente atue nas estradas federais com eles durante a Copa do Mundo”, disse Regina.
Procurada pela reportagem da Agência Brasil, a assessoria da Polícia Rodoviária Federal não confirmou a informação até o fechamento da matéria.
A secretária divulgou o Boletim 2013 do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública. O relatório faz um balanço dos resultados das 59 operações realizadas em 2013 em 18 estados e no Distrito Federal. Desse total 30  foram iniciadas no ano passado e estão em andamento e 29 foram encerradas em 2013.
A secretária avaliou que o aumento expressivo de apreensão de armas que passou de 568, em 2012, para 1.658, em 2013, está ligado às operações nas fronteiras do país. “As apreensões são normalmente feitas nas fronteiras e nós intensificamos o trabalho nas fronteiras desde 2011 para buscar inibir o contrabando, o descaminho, o tráfico de armas, drogas e pessoas. Existem estados com trabalho redobrado por terem tríplice fronteira, como o Acre”, disse.
O Ministério da Justiça prorrogou por mais 180 dias as operações policiais nas regiões de fronteira do Acre e de Mato Grosso do Sul. A portaria foi publicada ontem (10) no Diário Oficial da União.
O balanço mostra que houve queda nas apreensões de drogas. As apreensões de maconha foram de 3,4 toneladas em 2013, contra 4,6 toneladas em 2012; de cocaína, 494 quilos, em 2013, contra 621 quilos, em 2012, e crack, apenas 8,8 quilos, em 2013, contra 77,9 quilos, em 2012.
O número de adultos presos passou de 1.386, em 2012, para 1.294, em 2013 e o de apreensões de adolescentes infratores passou de 210, em 2012, para 271, em 2013.
“Os dados da Força Nacional são parciais e normalmente não podem ser tidos como absolutos a não ser em comparação ou somados aos dados das polícias dos estados”, ressaltou Regina.

AGÊNCIA SENADO


Jorge Viana pede que bancos estatais deem mais prazo para empresários vítimas das cheias



O senador Jorge Viana (PT-AC) pediu aos Bancos do Brasil e da Amazônia e à Caixa Econômica Federal mais prazo para que os empresários do Acre possam pagar as faturas relativas à compra de produtos que não chegam ao seus destinos por causa do alagamento de parte da BR-364, que liga o estado ao restante do país.
Jorge Viana ainda pediu ao governo federal a liberação de dinheiro para minimizar os estragos provocados pela cheia do Rio Acre, que corta Rio Branco, capital do estado.
Já são mais de oitocentas famílias desabrigadas na cidade, que também sofre com o desabastecimento. Segundo o senador, a situação só não é pior porque alguns produtos chegam a Rio Branco por barcos vindos de Manaus, ou por aviões da Força Aérea Brasileira.
Jorge Viana aproveitou para criticar as companhias aéreas pelo aumento do preço das passagens de voos que tem como destino a cidade de Rio Branco.

Congresso Nacional atuou para reduzir custos dos estádios e aeroportos



Pela Constituição, o Tribunal de Contas da União (TCU) é o órgão de controle externo do Congresso Nacional. Ou seja, é o tribunal quem auxilia o Legislativo em sua função de fiscalizar os gastos públicos. No caso das obras da Copa do Mundo, desde o início, Congresso, TCU e Controladoria Geral da União se articularam para unir esforços e ajudar os governos federal, estaduais e municipais envolvidos com a competição a controlar seus investimentos.
O primeiro passo foi analisar os projetos originais das obras dos estádios, algumas feitas por meio de parcerias público-privadas, as chamadas PPPs, outras pelo tradicional regime de empreitada. Ainda em 2010, uma análise da Secretaria de Fiscalização de Desestatização do TCU (Sefid) identificou indícios de irregularidades nas contratações dessas PPPs em diversos estádios. Além do uso de “expressões subjetivas” nos contratos, o que poderia dar margem a prejuízos futuros ao Erário, o tribunal identificou a transferência, ao poder público, de riscos financeiros e cambiais que, normalmente, deveriam ser do parceiro privado.
A Arena Castelão, primeiro estádio para a Copa do Mundo a ser inaugurado, também recorreu a uma PPP e, de acordo com o TCU, o contrato original continha essas irregularidades. O mesmo aconteceu com a Arena das Dunas, em Natal. Como os problemas foram identificados cedo, os riscos de danos aos cofres públicos puderam ser evitados.
No caso da Arena Amazônia, outra PPP, após auditoria nos projetos executivos, o tribunal concluiu em 2010 pela existência de sobrepreço de R$ 86,5 milhões. Um acórdão de dois anos depois confirmou que mudanças no contrato original resultaram em uma redução de R$ 65 milhões no custo final da obra.
Para as Arenas Pernambuco e Fonte Nova, a ação fiscalizadora do Congresso Nacional, via TCU, permitiu que obras de acessibilidade urbana no entorno dos estádios fossem acrescentadas às obrigações das empresas construtoras, o que não estava inicialmente previsto na Matriz de Responsabilidades.
Quase R$ 1 bilhão
O palco da final da Copa deu muito trabalho aos auditores e ministros do TCU. Em 2010, o tribunal identificou falhas na elaboração do projeto básico de reforma do Maracanã e o não cumprimento de todas as exigências do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a concessão da linha de crédito especial.
Indícios de graves irregularidades no processo licitatório de contratação da obra foram apontados no estágio inicial. Em maio de 2012, o valor da empreitada subiu para R$ 956,8 milhões. A justificativa para os mais de R$ 250 milhões de acréscimos foi a necessidade da completa reconstrução da cobertura, já que a existente não teria aproveitamento. Isto também não estava previsto na proposta original.
O projeto executivo passou, então, por auditoria conjunta do TCU e da CGU, que encontrou “possível sobrepreço de R$ 163,4 milhões no orçamento da obra”. O governo do Rio de Janeiro acabou apresentando outro orçamento, no valor de R$ 859,4 — uma redução de R$ 97 milhões no valor inicialmente proposto.
No caso das melhorias feitas nos aeroportos das 12 cidades-sede, é ainda mais visível a ação fiscalizadora dos três órgãos. A análise e a correção dos editais de licitação em seis de 13 aeroportos, cujas obras estão a cargo da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), trouxeram uma economia global de R$ 218,4 milhões.
Em dezembro de 2011, o TCU identificou inconsistências nos valores estimados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para as obras a serem feitas pelas futuras concessionárias de Guarulhos, Brasília e Viracopos, determinando que a agência deduzisse tais valores — R$ 1,631 bilhão para Guarulhos, R$ 2,334 bilhões para Viracopos e R$ 740 milhões para Brasília. Essas mudanças fizeram com que subissem os preços mínimos para outorga nos três leilões, aumentando os ganhos do governo federal com a negociação.
O trabalho do Congresso Nacional, do TCU e da Controladoria Geral da União não terminará com a inauguração dos estádios ou mesmo com a entrega de todas as obras prometidas para a Copa do Mundo. Contratos seguem sendo esmiuçados, pagamentos auditados e preços fiscalizados.

AGÊNCIA CÂMARA


Deputados e militares reclamam de baixos salários nas Forças Armadas


Plenário da Câmara debateu na manhã desta terça a situação das Forças Armadas. Associações criticaram perdas de direitos.

Deputados e representantes das Forças Armadas alertaram nesta terça-feira (11), durante comissão geral na Câmara, para as dificuldades enfrentadas pelos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica em manter a complexa estrutura de defesa do País.
Segundo o deputado Izalci (PSDB-DF), que sugeriu o debate, um dos pontos críticos são os baixos salários pagos aos militares. “Falta uma política de recursos humanos no serviço público. Como pode um soldado da polícia militar ganhar mais do que um oficial das Forças Armadas?”, questionou o deputado, que pretende sugerir a convocação de representantes dos ministérios do Planejamento e da Fazenda para tratar diretamente de mais recursos para o setor.
Ao citar casos reais de militares que deixaram as Forças Armadas em busca de melhores salários, Izalci disse que atualmente engenheiros, físicos e especialistas de alto nível, formados pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e com dedicação exclusiva, recebem R$ 5.500 líquidos por mês. Já um terceiro-sargento recebe R$ 1.461. De acordo com Izalci, 247 capitães e tenentes deixaram a carreira militar em 2013, incluindo a primeira mulher piloto de caça, que migrou para a Controladoria Geral da União (CGU).
O representante da Associação dos Militares do Distrito Federal Genivaldo Silva lembrou que, desde 2001, uma série de direitos adquiridos foram retirados dos militares, como o direito ao posto acima na aposentadoria, o adicional de insalubridade e os 5% de gratificação por 10 anos de serviço. Silva lembrou ainda o atraso no cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu o direito dos militares das Forças Armadas a um reajuste de 28,86% por conta de erros em pagamentos até 1993.
Orçamento
O deputado Izalci chamou atenção ainda para problemas de gestão e para cortes orçamentários envolvendo a estrutura de defesa. “Projetos como o Sisfron [Sistema Integrado de Monitoramento e Controle das Fronteiras] que tem foco no combate ao tráfico de drogas, não consegue funcionar como deve porque sempre há cortes no orçamento. Basta ver o corte de R$ 44 bilhões no orçamento de 2014”, disse.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) lembrou que para destruir uma nação se destrói sua moeda e suas Forças Armadas. “Em 2004, vocês recebiam 10% a mais do que a média dos funcionários federais e hoje recebem 2/3”, disse Hauly à plateia de militares que acompanhava o debate no Plenário da Câmara.
O deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC) disse que a comissão geral cumpriu o papel de alertar as autoridades para os problemas das Forças Armadas. “Nós não podemos resolver essa questão, mas podemos orientar quem tem o poder para tomar as devidas providências”, disse.
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JORNAL O VALE (SJC)


AEB lança 4 nano-satélites em 2014



ImagemA AEB (Agência Espacial Brasileira) planeja lançar este ano quatro nano-satélites este ano, entre eles o UbatubaSat, construído por alunos de uma escola estadual de Ubatuba. De acordo com a Assessoria de Cooperação Internacional da AEB, o primeiro pequeno satélite que será lançado é o AESP-14. O nano-satélite, criado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ), com o apoio da AEB, deve ser lançado pelo foguete ucraniano-russo DNEPR, em 17 de junho. Seu principal objetivo é ensinar engenharia de sistemas a graduandos do curso de Engenharia Aeroespacial do ITA.

Estudo.
Também em junho está previsto o lançamento do NanoSatC - BR1. Esse pequeno satélite, construído pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), também será lançado pelo foguete DNEPR, em 19 de junho. Ele levará a bordo dois instrumentos científicos: um magnetômetro e um detector de partículas de precipitação, que fornecerão dados para o estudo da Anomalia Magnética no Atlântico Sul. Em setembro está previsto o lançamento do Serpens, construídos por estudantes universitários, a fim de qualificar os cursos de engenharia aeroespacial no Brasil. O UbatubaSat deve ser igualmente lançado da Estação Espacial Internacional, em 20 de novembro de 2014, com o apoio da AEB. Idealizado por um professor de matemática, o UbatubaSat é considerado uma ideia inovadora para levar o ensino prático de ciência espacial a jovens estudantes.

São José perde Ozílio Silva, um dos pioneiros da Embraer


Engenheiro participou do desenvolvimento do bimotor Bandeirante e conheceu Ozires Silva ainda na década de 50, no ITA

ImagemSerá enterrado nesta quarta-feira o corpo do engenheiro aeronáutico Ozílio Carlos da Silva, que morreu na noite de segunda-feira, em São José dos Campos, de mal súbito.
Ele tinha 77 anos e estava em casa, acompanhado da mulher, Dagmar da Silva. Ozílio deixa três filhos e cinco netos.
O enterro está marcado para às 16h, no cemitério Horto São Dimas, no Jardim Ismênia, região leste de São José.
O engenheiro foi um dos fundadores da Embraer, ao lado do amigo e também engenheiro Ozires Silva, coronel da Aeronáutica e ex-presidente da Embraer, entre 1969 e 1986.
Ozílio sucedeu Ozires no comando da companhia, liderando a Embraer de 1986 a 1990.
Ele deixou a empresa após a crise que provocou a demissão de quase 4.000 funcionários, em outubro de 1990, a maior demissão em massa da Embraer. Ozílio sai em janeiro de 1991.
“Não tenho saudades. Fiquei traumatizado com o que aconteceu”, disse ele em 1999, por ocasião dos 30 anos de criação do Bandeirante.

Pioneiros.
O avião bimotor turboélice Bandeirante foi o primeiro a ser produzido na recém criada Embraer, em dezembro de 1969.
A aeronave havia sido desenvolvida no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José, por um grupo de engenheiros liderados por Ozires.
Ozílio estava entre eles e, como funcionário do IPD (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento) do (na época) CTA, ele participou de todo o desenvolvimento do avião.
A amizade entre Ozires e Ozílio, e a semelhança do nome deles, não raro levava as pessoas a acreditarem que eles eram irmãos, ou ao menos parentes próximos. Nada disso.
Conta Ozires: “Não somos parentes nem de longe. Mas a semelhança do nome foi o motivo de nos conhecermos, no ITA, na década de 1950”.
“Pedi uma ligação para a telefonista do ITA e quando ela me chamou para atender, ele ouviu e foi no meu lugar, porque a pronúncia do nome é parecida. Foi assim que nos conhecemos.”
Segundo Ozires, o colega era um engenheiro “brilhante, com grandes ideias e que contribuiu muito pelo sucesso da Embraer”.
Nesta terça-feira, durante o velório realizado na Urbam, até as 20h, mais de 100 pessoas passaram para se despedir do engenheiro.
“Ele foi uma grande pessoa, profissional e pai de família e vai deixar muitas saudades em todos nós”, disse o amigo Arnaldo Bueno Silva.
Para Dagmar Silva, mulher de Ozílio, o casamento de 52 anos com o engenheiro deixou frutos na família --são três filhos (duas mulheres e um homem) e cinco netos-- e nos amigos.
“Ozílio era um homem excepcional, um amigo, empreendedor e pai amoroso”, disse. 
Embraer divulga nota de pesar
A morte de Ozílio Silva repercutiu entre empresários e companhias do setor aeronáutico, ramo em que ele trabalho por toda a vida. Depois de deixar a Embraer, em janeiro de 1991, Ozílio passou a prestar consultoria para empresas aéreas.
Ele foi um dos fundadores da Embraer, em 1969, e presidiu a companhia entre 1986 e 1990. Em nota, a fabricante lamentou a morte do ex-presidente. “A Embraer lamenta profundamente a perda do engenheiro Ozílio Silva, ocorrida ontem (segunda-feira). Ozílio foi um dos pioneiros da Embraer, tendo sido presidente da empresa no período de 1986 a 1990. Em nome de todos os seus empregados, a Embraer presta sua homenagem a este grande colaborador”, informou a companhia.
“O sonho de ver a Embraer voando foi de todos nós, e Ozílio era um dos mais entusiasmados”, disse Ozires Silva.
Familiares farão homenagem
Parentes e amigos de Ozílio Silva prestarão as últimas homenagens ao engenheiro hoje, até as 16h, quando o corpo dele será enterrado no cemitério Horto São Dimas, na região leste de São José. O horário foi marcado para que o filho mais velho, que mora nos EUA, tivesse tempo de chegar e participar das homenagens. Ele deixa três filhos e cinco netos.

SAIBA MAIS

Nascimento
Ozílio Carlos da Silva nasceu em Uberlândia (MG) em 1937 e veio para São José em 1957 para estudar no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), formando-se em 1961

Avião
Ao lado de Ozires Silva, o engenheiro aeronáutico Ozílio Silva foi um dos pioneiros no desenvolvimento do Bandeirante, avião que impulsionou a criação da Embraer

Empresa
Ozílio Silva presidiu a Embraer entre 1986 e 1990, saindo após a crise que levou à demissão de quase 4.000 funcionários da empresa, em dezembro de 1990. Ele deixou a Embraer em janeiro de 1991

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Área em que avião da Malaysia sumiu é movimentada, diz comandante



A área onde o Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu, entre a Malásia e a China, é uma movimentada rota de aviões comerciais, afirma Rafael Santos, 51, comandante da Korean Air que voa habitualmente na região.
"É como a rota entre São Paulo e Curitiba ou São Paulo e Porto Alegre, com muitos aviões sobrevoando ali", diz ele, que passou pelo trecho a última vez há duas semanas.
Passam pela região, entre outros, os aviões que vem da Indonésia e de Cingapura. Neste período do ano, diz Rafael, a área onde o avião sumiu é "tranquila" para voar, sem ocorrência de tempestades, por exemplo.
O comandante pilota Boeings 777, o mesmo tipo de aeronave que desapareceu.
HIPÓTESES
Ele preferiu não opinar sobre o que pode ter causado o sumiço do avião da Malaysia. Mas pilotos entrevistados pela Folha afirmam que, com base nas informações conhecidas até agora, pode ter havido explosão a bordo ou uma falha estrutural grave.
Isso porque os pilotos não reportaram à empresa ou ao controle de tráfego aéreo problemas com a aeronave –seria uma das primeiras ações de uma tripulação que se encontra em dificuldades. Se isso tivesse acontecido, outras aeronaves escutariam o pedido pelo rádio e poderiam ajudar.
Algo que não lhes permitisse reagir rapidamente, como uma falha estrutural ou uma explosão, explicaria o silêncio da tripulação.
Um sequestro por passageiros é considerado improvável –levando-se em conta que a Malaysia Airlines disse tudo o que sabe. Os pilotos têm maneiras de informar à empresa que estão sob sequestro: digitando 7500 no transponder e enviando uma mensagem à companhia com uma frase cifrada em código.
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Atentado de Lockerbie em 1988 foi ordenado pelo Irã, diz Al Jazeera



O atentado que, em dezembro de 1988, matou as 259 pessoas a bordo de um Boeing-747 da Pan Am e 11 moradores de Lockerbie (Escócia) teria sido ordenado pelo Irã e executado por um grupo terrorista palestino baseado na Síria. A informação é da rede de TV Al Jazeera.
Segundo a investigação a que a rede teve acesso, o atentado foi uma retaliação ao ataque ao voo 655 da Iran Air pelo navio USS Vincennes, que matou 290 em julho de 1988.

Um mistério de 35 anos


Em 1979, um avião da Varig desapareceu sobre o Pacífico, após decolar do Japão; os destroços e os corpos de seis pessoas nunca foram achados

Fazia 33 minutos que o Boeing-707 da Varig havia deixado o aeroporto de Narita, no Japão, rumo a Los Angeles, nos EUA, quando a aeronave perdeu contato com o controle de tráfego aéreo.
Mais de 35 anos depois, isso é tudo o que se sabe do voo 967, um dos maiores mistérios da aviação mundial.
Presume-se que o avião, um cargueiro, tenha caído em algum lugar do Pacífico próximo ao Japão, em uma área de mar profundo. Os corpos dos seis tripulantes nunca foram encontrados, tampouco os destroços da aeronave.
Não foi muito distante de onde desapareceu o avião da Malaysia Airlines, observa a médica Maria Letícia Chavarria, 62, de Goiânia.
Ela tem boa memória do episódio: quem comandava o 707 naquela noite de 30 de janeiro de 1979 era o pai dela, Gilberto Araújo da Silva.
O avião havia decolado às 20h23 de Narita e fez o último contato com o controle de tráfego aéreo às 20h55. Um novo contato previsto para as 21h23 não ocorreu, indício de que havia algo estranho.
Tentou-se contato com o avião, mas ninguém respondeu. Pela rota, o voo deveria passar por Honolulu (Havaí) e Anchorage (Alasca), mas a aeronave não estivera lá.
Na manhã seguinte, começaram as buscas no Japão. Avisada pela Varig, Maria Letícia foi com dois irmãos a Los Angeles, para acompanhar a tentativa de resgate.
Aviões americanos e embarcações japonesas vasculharam a área onde o avião provavelmente caiu. Uma semana depois, o resgate foi encerrado, sem êxito.
"Foi muito triste", diz Maria Letícia. "Uma comissão da Varig nos disse que não íamos poder enterrar meu pai porque o corpo --e o avião-- não havia sido encontrado."
O difícil, diz, é elaborar a morte quando não há corpo para chorar. "Fica sempre uma mescla de sentimentos: expectativa, tristeza, às vezes esperança. Nosso consolo é que ele falava que queria morrer voando."
Semana passada, Maria Letícia passou por Los Angeles em uma viagem a trabalho. "Quando o avião decolou e vi o oceano Pacífico, lembrei do meu pai. Na minha memória, o Pacífico é o túmulo dele."
Ronaldo Jenkins era major da Aeronáutica na ocasião, a serviço do Departamento de Aviação Civil. Ele participou da investigação do acidente e foi a Los Angeles e Tóquio acompanhar as tentativas de localização da aeronave.
"Foi um acidente aeronáutico presumido, porque não havia evidência; não se achou o avião", afirma ele, hoje diretor técnico da Abear.
Na história da aviação, 109 aviões desapareceram, segundo a Aviation Safety Network --não houve nenhum outro caso com aeronave do porte do Boeing da Varig.
O relatório sobre o acidente foi inconclusivo. Maria Letícia ouviu da Varig que uma das hipóteses foi que o avião pode ter se despressurizado em voo, o que levou a tripulação a perder a consciência aos poucos --o avião, por essa versão, voou no piloto automático até o combustível acabar. Então, caiu no mar.
Outras teorias surgiram, como a de que a aeronave havia sido abatida ao entrar em espaço aéreo soviético.
A aeronave saiu do Japão com 20 toneladas em cargas como peças para computador e 53 obras do artista Manabu Mabe (1924-1997), avaliadas à época em US$ 1,2 milhão. Deveria ter passado por Los Angeles, Panamá e Rio.
COINCIDÊNCIA
Foi o segundo desastre com o comandante Gilberto. Seis anos antes, ele havia conseguido pousar outro Boeing-707 da Varig em uma plantação de cebolas perto do aeroporto de Orly, na França.
A aeronave, com 123 passageiros, pegou fogo pouco antes de pousar, provavelmente por um cigarro aceso deixado no banheiro, o que mudaria as regras de aviação quanto ao fumo a bordo.
Houve 11 sobreviventes, dos quais só um passageiro --a maior parte morreu asfixiada. A destreza de Gilberto em pousar um avião em chamas lhe rendeu condecorações no Brasil e na França.
O piloto deixou sete filhos, um deles comandante da Gol.

Cidades-sede receberão 30% mais voos


Destinos da Copa terão oferta de 7,3 milhões de assentos no período dos jogos, 9,7% mais que na mesma época de 2013 Os destinos do Mundial com maior reforço de oferta, em percentuais, são Brasília e cidades do Nordeste

As 12 cidades-sede da Copa do Mundo terão 16.116 voos extras no período da véspera da abertura do evento (11 de junho) até o dia seguinte da final (14 de julho).
O número representa um aumento de 31,2% no movimento de aeronaves nessas cidades para o período. No total, haverá oferta de 7,3 milhões de assentos nos voos domésticos, 9,7% a mais do que as cidades receberam em 2013 no mesmo período.
"Não vai faltar assento para o torcedor", afirma o presidente da Abear (associação das empresas aéreas), Eduardo Sanovicz.
Segundo a Abear, o incremento não deverá gerar problemas nos aeroportos, mas vai exigir eficiência por parte de todos os envolvidos na operação aeroportuária.
"Como os demais agentes da cadeia produtiva, estamos contribuindo para que tudo funcione. Mas cada um responde por sua área. Não posso garantir que não vai faltar pão de queijo ou que os banheiros dos aeroportos estarão limpos", diz Sanovicz.
No começo do ano, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou que a malha da Copa representaria um incremento de 1.973 voos.
A diferença é que a Anac não discriminou a frequência de cada voo --informação aberta agora pelas companhias aéreas. Segundo a Anac, os voos extras respeitam a capacidade existente nos aeroportos.
Para Adalberto Febeliano, consultor técnico da Abear, a malha está programada para absorver imprevistos como o fechamento de um aeroporto por uma ou duas horas em caso de mau tempo.
"São Pedro precisará caprichar muito para atrapalhar. Já tivemos casos como Porto Alegre, há uns três anos, que fechou por dois dias. Mas é exceção", afirmou.
Para Sanovicz, o aumento de 9,7% nos assentos é suficiente para atender a demanda pois o período da Copa será de baixa procura por parte do passageiro de negócios.
Os destinos que mais terão reforços são Brasília e cidades do Nordeste (Natal, Fortaleza, Salvador e Recife).
Já destinos pouco turísticos, mais dependentes do viajante corporativo, como Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba, terão um incremento menor de oferta (de 2 a 4%).
Os três aeroportos de São Paulo (Guarulhos, Congonhas e Viracopos) receberão o maior aumento de oferta de assentos em números absolutos: 234,8 mil, 9% a mais.
A Folha apurou que os destinos mais procurados até agora são São Paulo, Rio e Fortaleza. Para os demais, pouco mais da metade dos assentos oferecidos foi vendida.

Mônica Bergamo



O QUE FALTA NA COPA
Mobilidade urbana é a maior deficiência na estrutura para a Copa de 2014, segundo pesquisa com 5.015 moradores das 12 cidades-sedes. É a área que mais deixa a desejar no Rio (92%), Cuiabá (91%), São Paulo (89%), Porto Alegre (88%), Belo Horizonte (85%) e Brasília (83%). Segundo levantamento da LeadPix, agência de marketing direto, o problema de locomoção supera o de segurança pública.
NA COPA 2
Os porto-alegrenses são os mais pessimistas: 13% dizem que nada vai funcionar. Entre os mais otimistas, estão os brasilienses: 22% avaliam que a capital federal está totalmente preparada para receber o Mundial.
NA COPA 3
Quanto à disposição para assistir aos jogos, os paulistanos (13%) e cariocas (11%) são os mais propensos a irem aos estádios. Os mais favoráveis a ver a Copa de casa são curitibanos (39%) e porto-alegrenses (36%).

Militar vê indício de desvio na rota de avião


Mídia da Malásia diz que Força Aérea detectou aeronave a cerca de 500 km do trajeto normal antes de desaparecer General, porém, nega declarações e diz que radar só 'sugere' desvio, em mais um sinal da confusão sobre o caso

A Força Aérea da Malásia, segundo a mídia do país, constatou que o Boeing-777 que sumiu no último sábado (sexta no Brasil) mudou radicalmente de rota pouco após ter feito o último contato com a torre de controle e ter desaparecido dos radares civis.
Conforme um jornal do país, o general Rodzali Daud disse que o avião, com 239 pessoas a bordo, foi detectado por um radar militar sobre o estreito de Malacca, às 2h40 de sábado (15h40 de sexta no Brasil), cerca de uma hora após a última comunicação.
Agências de notícias e a rede CNN disseram ter recebido a mesma informação de fontes anônimas da Força Aérea, segundo as quais o avião voava numa altitude baixa.
Mas ela não foi confirmada oficialmente --e ontem à noite o general Daud negou, em nota, que tenha falado em desvio para o estreito de Malacca, em mais um sinal da confusão que cerca a investigação. Segundo Daud, os radares só "sugerem" que a aeronave teria mudado de rota.
O estreito de Malacca fica a oeste da Malásia --fora da rota normal do voo, que partira de Kuala Lumpur à 0h41 de sábado (13h41 de sexta em Brasília) com destino a Pequim, aonde deveria ter chegado seis horas depois.
Até então, a Malaysia Airlines vinha dizendo que o último sinal do avião fora recebido quando ele sobrevoava o golfo da Tailândia, entre a Malásia e o Vietnã. Os primeiros comunicados da empresa diziam que esse contato havia ocorrido às 2h40 locais, mas nas notas seguintes o horário foi alterado para 1h30.
Se a informação divulgada ontem pelo general for real, o avião voou por ao menos 500 km após mudar de rota, o que diminuiria as chances de queda ou explosão repentinas. A Malaysia disse que as autoridades investigam a hipótese de que os pilotos tentavam retornar para o aeroporto de Subang, perto de Kuala Lumpur.
A empresa também disse não ter recebido mensagens de problemas no avião pelo sistema de alerta automático.
A falta desses alertas intriga especialistas, assim como o fato de o transponder ter parado de funcionar. Com esse equipamento desligado, o avião não pode mais ser localizado por radares de uso civil, mas continua identificável para radares militares.
Para especialistas, o transponder poderia ter sido desligado propositalmente.
O chefe da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, afirmou que as investigações se concentram em quatro áreas: "Sequestro, sabotagem, problemas pessoais entre a tripulação e passageiros e problemas psicológicos entre a tripulação e os passageiros".
"Pode haver alguém no voo que comprou enormes somas em seguro e quer que a família se beneficie", exemplificou.
Mais cedo, o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, disse que o sumiço da aeronave não parece ter sido causado por ação terrorista.
Essa suspeita surgiu no sábado, após a revelação de que dois passageiros embarcaram com passaportes roubados. Eles foram identificados como Delavar Seyed Mohammadreza, 29, e Pouria Nour Mohammad Mehrdad, 18, do Irã.
O governo iraniano colocou-se à disposição para auxiliar nas investigações.
Entre os indícios que afastam a hipótese, Noble citou que um deles tentava ir à Alemanha visitar a mãe. Amigos e parentes disseram que os dois pretendiam pedir asilo na Europa. Até a conclusão desta edição, não havia indícios do paradeiro do avião.
Com agências de notícias
Colaborou SAMY ADGHIRNI, de Teerã

OUTRAS MÍDIAS


BAHIA NOTÍCIAS (BA)



Pérola do Dia

Samuel Celestino
"Não há nada de anormal você carregar sua esposa. Então, eu também vou ser enquadrado porque vim da Ilha [de Itaparica] com minha mulher e fui com ela ao camarote do governador no carnaval. Eu botei minha mulher no carro oficial da Assembleia."

Líder do governo Wagner na Assembleia Legislativa, ao justificar o uso de um avião da FAB pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, que levou a sua esposa consigo em viagem a Salvador, Recife e Rio no carnaval.

FOLHA DA REGIÃO (Araçatuba - SP)



Ecos do carnaval na vida pública de políticos

Editorial
Dois casos colocam novamente em discussão o uso de bens públicos para fins privados. A oposição ao governo federal vai pedir à Procuradoria-Geral da República para investigar o uso de avião da FAB (Força Aérea Brasileira) no carnaval pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro. Ele foi acompanhado da mulher em viagem a três capitais, onde participou de campanhas em prol do uso de preservativos para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
PSDB, DEM e PPS afirmam que o ministro cometeu ato de improbidade administrativa por ter levado a mulher. Os destinos foram Salvador, Recife e Rio de Janeiro, segundo a Folha de S. Paulo, que divulgou o caso. “O ministro está há pouco tempo no cargo e já usa recursos públicos para benefício pessoal. Começou muito mal”, declarou o deputado Fernando Francischini (PR), líder do Solidariedade na Câmara. Chioro assumiu o cargo em fevereiro, com a saída de Alexandre Padilha.
O ministro alega que levou a mulher para “evitar qualquer situação de exposição indevida” no que chamou de “maratona” a serviço do ministério. Um argumento fraco, pois ele estava acompanhado de assessores que têm entre suas atribuições proteger as autoridades de “exposição indevida”.
O outro questionamento recai sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) que, na quarta-feira, promoveu encontro no Palácio da Alvorada com integrantes de sua campanha de reeleição e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PSDB ingressou com representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na qual pede a proibição do uso da residência oficial da Presidência “para atos de campanha eleitoral de caráter público” e aplicação de multa de até R$ 100 mil pelo ocorrido.
De acordo com a argumentação dos tucanos, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o chefe de gabinete da presidente, Giles Azevedo, “estavam exercendo função eleitoreira, em detrimento de suas funções públicas”, em horário de expediente, e que o uso do Palácio da Alvorada para o encontro teve caráter público, o que é vedado pela legislação eleitoral. O Instituto Lula chegou a distribuir pelo Twitter imagem de Dilma e Lula posando para fotógrafo.
Os políticos, sobretudo os pré-candidatos às eleições deste ano, têm privilegiado o ataque aos adversários em prejuízo da exposição de ideias para convencer o eleitor de que são a melhor opção. Por interesse eleitoral, em situações como as relatadas, acabam prestando à sociedade um serviço devido, que é cobrar lisura de seus pares.

BRASIL TURIS (SP)



Viracopos é o primeiro aeroporto da América Latina em prêmio internacional de marketing

Viracopos foi eleito o melhor aeroporto latino-americano em sua categoria (4 a 20 milhões de passageiros/ano) no Routes Americas Marketing Awards 2014, um dos mais prestigiados prêmios de marketing do setor aeroportuário. A premiação aconteceu durante a Routes Americas 2014, entre os dias 23 e 25 de fevereiro, em San Salvador, El Salvador.
O vencedor da faixa de 4 a 20 milhões de passageiros/ano foi Tampa International Airport, nos EUA. Além de Viracopos, nesta mesma categoria, foram indicados para a final os aeroportos de Pittsburgh, Tampa, Oakland, Portland e Southwest Florida, todos nos Estados Unidos.
Todos os gestores das empresas aéreas do continente americano têm direito a voto. E são selecionados por categoria até seis aeroportos nos quais as ações de marketing realizadas nos últimos doze meses tiveram um impacto real sobre os planos de desenvolvimento e no relacionamento com as companhias.
Para participar da premiação, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos detalhou as ações de marketing realizadas no terminal e seu impacto no resultado da pesquisa realizada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), que indicaram Viracopos como o melhor aeroporto do Brasil na avaliação dos passageiros.
O diretor comercial da concessionária, Aluizio Margarido, ressaltou o destaque que Viracopos vem alcançando com a nova administração. "Ser finalista em um prêmio deste peso mostra que o setor aéreo está reconhecendo o trabalho realizado. O aeroporto está cada vez mais reconhecido no cenário internacional".

PODER AÉREO



Modernização do AMX atrasa e outros programas também podem ser afetados

O programa de modernização do AMX da Força Aérea Brasileira está atrasado e a FAB teme que outros programas também sejam atingidos. O segundo AMX modernizado para a versão A-1 pela Embraer Defesa e Segurança, em um contrato que inclui outras empresas como AEL, Mectron e Akaer foi entregue ao Esquadrão Adelphi no dia 21 de fevereiro, cinco meses depois do primeiro também destinado a esta unidade.
De acordo com a FAB, os prazos de entrega dependem diretamente da disponibilidade de recursos do ministério da Defesa, que no dia 23 de fevereiro sofreu um corte de cerca de 10% do seu orçamento, algo como R$ 3,5 bilhões.
Desta forma, a entrega de outras 43 unidades do AMX previstas para acontecer até 2017 seria atrasada em pelo menos sete anos.
O cenário é preocupante admitem oficiais da Defesa. Projetos como do novo blindado Guarani, o Sistema de Artilharia Astros 2020, o cargueiro KC-390 e a modernização dos A-4 aeronavais, poderão ser atingidos. No caso do Astros 2020, os cortes podem inclusive inviabilizar a Avibras, empresa que ainda está em recuperação financeira.
Por conta dos cortes, as discussões e polêmicas entre militares e civis que representam empresas do setor, aumentaram consideravelmente.
É que muitos reclamam da lista de 26 Empresas Estratégicas de Defesa, relação elaborada pelo ministério da Defesa e que inclui empresas como Embraer, Azute e Bradar, mas que teria deixado de fora outras como Embraer Defesa e Segurança, Helibras e AEL.
Um dos casos questionados diz respeito a carioca Condor que produz armamento não letal e não contaria com capacidade tecnológica para beneficiar-se das vantagens fiscais oferecidas às empresas consideradas estratégicas.



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