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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/01/2014



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




BRASIL ECONÔMICO


O acordo militar e suas oportunidades e desafios



O acordo militar firmado entre Brasil e Suécia para compra e troca de tecnologia aeronáutica estabelece outro nível de relacionamento estratégico entre os dois países. As nações serão parceiras por um longo período em função de projetos na área da cooperação industrial-militar-aeronáutica. A intenção do acordo é, sim, condizente com as necessidades de defesa do Brasil. 
A aquisição de aviões de ataque é uma diretriz governamental que se apresenta como correta, sendo que tais armas se configuram como meios militares que dão prioridade à mobilidade estratégica e aos processos de dissuasão de ameaças no espaço aéreo, no mar territorial e em fronteiras terrestre complexas.
Estes aviões caça poderão, dentro do sistema de defesa nacional brasileiro, adensar a operacionalidade das Forças Armadas, aprimorando, por exemplo, a eficácia de operações conjuntas. E o número inicial de 36 poderá passar para 160 aeronaves no futuro, um salto estratégico no que diz respeito à mobilização e uso da força em combate. Todavia, duas questões devem ser também discutidas com relação à transparência do acordo e sua viabilidade e validade político-estratégica.
Com relação à primeira questão levantada, devem ficar muito claras as regras e os processos implícitos na operação de compra dos caças. Principalmente porque tal licitação se originou no ano de 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e a forma e o conteúdo das negociações ao longo do tempo podem ter sido alterados de acordo com as intenções dos governos à época, o que é aceitável. Mas, em contrapartida, deve- se sempre resguardar o projeto de renovação da frota da FAB como uma ação de Estado e não de governo.
Na perspectiva político-estratégica a complexidade é muito maior. Um acordo militar deste porte, de desdobramentos no campo da grande estratégia de defesa do país, não se constitui em algo trivial. Como a própria presidente Dilma declarou, este acordo é um marco na solidificação de um posicionamento soberano do Brasil, principalmente com relação ao resguardo dos seus interesses sub-regionais e regionais.
O acordo foi firmado coma Suécia, fato por si só interessante, sendo que ao optar por um avião sueco e não norte-americano ou francês, o governo brasileiro escolheu um caminho “do meio”, se comprometendo menos e ganhando uma maior autonomia com relação a duas potencias globais; potencias estas que também competem entre si na seara da política internacional. Porém, em diplomacia o tempo e os recursos são escassos.
Mesmo sendo necessário“ apressar o tempo” para se alocar recursos de poder, não se pode desvincular o passado das ações concretas do presente, ainda mais sendo tais ações relativas à área muito sensível da segurança do Estado. E, até ontem, o parceiro principal do Brasil do ponto de vista estratégico- militar eram os EUA.
Assim, um acordo militar entre Brasil e Suécia, mesmo não sendo estes dois países atores-chave na formulação da agenda de segurança internacional contemporânea, não pode deixar de ser tratado sob um prisma político. Neste âmbito, é importante que a chancelaria brasileira e as equipes do Ministério da Defesa estejam atentas aos desdobramentos do acordo com a Suécia no que diz respeito à posição norte-americana.

PORTAL G-1


Piloto tem queimaduras após queda de avião monomotor em Itaqui, RS


Avião pegou fogo após cair e colidir com eucaliptos na Fronteira Oeste. Homem está em estado regular e será transferido para Porto Alegre.

Um monomotor caiu nesta segunda-feira (6) em Itaqui, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, deixando o piloto com queimaduras de segundo grau. De acordo com a Brigada Militar, a queda ocorreu por volta das 18h30 em uma plantação de eucaliptos nas proximidades da ponte do Rio Cambaí. Devido à colisão com as árvores, o avião pegou fogo.
De acordo com o hospital São Patrício, o homem está em estado regular e não corre risco de morte. Ele irá de ambulância até Uruguaiana e depois será transferido de avião para Porto Alegre, onde será encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). O monomotor pertence a uma empresa agrícola.

Anac pode liberar mais de 1,5 mil novos voos para a Copa de 2014


Agência diz que vai aproveitar horários com pouco congestionamento. Expectativa é que passagens fiquem mais baratas no período das férias.

A Agência Nacional de Aviação Civil pretende liberar mais de 1,5 mil voos para as cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo. A expectativa é de passagens mais baratas para as férias de julho. Com mais vôos, a tendência é de que os preços caiam.
Quem viaja com frequência de avião, já deve ter ouvido o piloto avisar atraso na aterrissagem, por causa da fila de aviões na espera para o pouso. A Anac diz que vai aproveitar horários com pouco congestionamento para liberar novos vôos.
Ar-condicionado com defeito no Aeroporto do Galeão em pleno verão carioca. “Está muito quente, muito calor”, diz o médico Charles Custódio.
Em Brasília, muita obra e pouca sinalização, além das filas gigantes. Essa rotina de desconforto se repete nos principais aeroportos do país. “As filas são imensas, tanto que a gente perdeu nosso voo do Rio para Porto Alegre porque a fila estava gigantesca para fazer o check in”, diz um passageiro.
Mas todos prometem melhorar a estrutura até a Copa ,quando o movimento vai aumentar muito. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, há espaço para autorização de novas rotas, já que alguns voos regulares das empresas serão suspensos para dar lugar aos da Copa.
“Tem horários que são mais congestionados e tem horários que são menos congestionados. Toda a aprovação é com base nisso, para não aumentar o congestionamento nos aeroportos, mas há estrutura para esses novos voos serem processados”, diz o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys.
As empresas aéreas pediram a Anac que autorize 1,5 mil novos voos. Para Cuiabá querem 48% a mais de viagens. Para Campinas, o aumento desejado é de 40%. Entre os trechos mais pedidos estão também Guarulhos, Rio, Natal, Fortaleza, Salvador e Recife.
Os novos vôos serão para as 12 cidades-sede da Copa e para outras 13 que ficam a 200 km de distância. Essa malha aérea vai funcionar no período de 6 de junho a 20 de julho.
No dia 15 de janeiro a Anac vai anunciar quais pedidos foram atendidos. A partir dessa data, as empresas aéreas já vão poder vender passagens para os vôos específicos da Copa.
A expectativa do governo é de que sejam oferecidas tarifas atrativas, por conta do aumento da oferta. Hoje o preço médio de um trecho, comprado com antecedência, é de R$ 300. Na Copa, segundo a agência, deve ser mais alto, mas não deve passar de R$ 400.
Na segunda fase da Copa a Anac também vai autorizar vôos não regulares para atender à demanda dos torcedores.

FOLHA DE SÃO PAULO


Prazo impede operação de aéreas estrangeiras no Brasil nesta Copa



A ameaça do governo de abrir o mercado doméstico para companhias aéreas estrangeiras durante a Copa, como forma de reduzir preços de passagens e melhorar o serviço, dificilmente teria algum efeito prático. 
Segundo a Iata, associação internacional de empresas aéreas, não há condição de atender uma demanda tão complexa com tão pouca antecedência.
"A logística é complicada. Não é ônibus. É preciso três, quatro meses de antecedência no mínimo para que as empresas consigam se programar", diz o presidente da Iata no Brasil, Carlos Ebner.
No domingo, a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) declarou, em entrevista à Folha, que o governo estuda liberar os voos domésticos (cabotagem) para as estrangeiras durante a Copa.
Ebner diz que, quando uma estrangeira pousa no Brasil, a tripulação chega ao limite das horas permitidas por lei, e não há como seguir para outro destino não programado dentro do país.
Além disso, as empresas precisariam montar estrutura em cada destino, com pessoal de check-in e contratos de abastecimento, manutenção, serviço de bordo etc.
Para o presidente da Iata, o maior desafio se dará na segunda fase do Mundial, que será definida de acordo com os resultados da primeira.
"Estaremos lidando com o desconhecido e não haverá tempo hábil para montar uma operação", diz. "Na primeira fase, a demanda será atendida com a nova malha que a Anac deve aprovar em breve."
Ele lembra que, quando a Espanha foi para a final na África do Sul, houve 65 voos extras entre os dois países. Esse tipo de operação charter internacional já é permitida e só depende da capacidade do país de receber os voos.
PRECEDENTE PERIGOSO
Para analistas e consultores do setor, a abertura por meio de Medida Provisória, ainda que temporária, abriria um precedente perigoso.
"Sou a favor da cabotagem, mas isso precisa ser feito no âmbito de uma negociação bilateral que traga benefícios para o país", diz Cleveland Prates, ex-conselheiro do Cade, órgão de defesa da concorrência entre empresas.
Para Lucas Arruda, sócio da Lunica Consultoria, a preocupação do governo com os preços é "legítima", mas não justifica passar por cima do Código Brasileiro da Aeronáutica (CBA), que limita a participação de estrangeiros.
"Se houver indício de conluio das empresas, no que não acredito, existem órgãos de defesa da concorrência e do consumidor com autonomia para tratar disso", diz.
"O governo não pode forçadamente ir contra a oferta e procura. Isso se resolve aumentando a concorrência, com mais infraestrutura."
Para Respício do Espírito Santo Junior, professor da UFRJ, a abertura do mercado doméstico de forma excepcional seria inédita no mundo.
"Estado de exceção é para quando se tem uma guerra ou uma catástrofe natural. Se a Copa for justificativa para estado de exceção, o que aconteceria se ocorresse um tsunami por aqui?"

Caça britânico voa usando componentes feitos em impressora 3D



A BAE Systems, companhia britânica de tecnologia militar e aeronáutica, anunciou ter realizado no mês passado o primeiro voo de caça usando partes que haviam sido confeccionadas em impressoras 3D. 
O emprego da tecnologia pode significar uma economia de 1,2 milhão de libras esterlinas (R$ 4,7 milhões) ao longo dos próximos quatro anos, diz a companhia.
Entre os componentes feitos por meio da técnica, estava capas protetoras para o comunicador de rádio do piloto e uma alavanca de partida. Algumas das partes, segundo o jornal "Guardian", custaram menos de 100 libras esterlinas (R$ 390) para serem feitas.
"Você, de repente, não está mais engessado em termos de onde você precisa produzir essas coisas", disse à publicação inglesa Mike Murray, chefe de integração de partes aéreas na BAE Systems. "Você pode criá-las na base que quiser –dado que consiga uma máquina [de impressão 3D] lá–, o que significa que você pode apoiar outros tipos de segmento, como naval e porta-aviões."
"E, se for possível levar máquinas ao front [de batalha], isso também poderia incrementar possibilidades [tecnológicas] onde não poderíamos ter qualquer tipo de apoio de produção", disse.

Chuva e vento de 60 km/h causam estragos em Ribeirão Preto (SP)



Vendaval e chuva atingiram Ribeirão Preto ( 313 km de São Paulo) e provocaram queda de árvores e de energia durante a noite deste domingo (5). Equipes trabalham para consertar os estragos na manhã desta segunda-feira (6). 
De acordo com a prefeitura, os bairros mais atingidos foram Jardim Irajá, Jardim Botânico e City Ribeirão, além da região de Bonfim Paulista. Segundo medição da FAB (Força Aérea Brasileira), os ventos chegaram a 60 km/h.
Segundo a CPFL Paulista, o vendaval afetou o fornecimento de energia em diversos pontos do município. De acordo com a concessionária, as interrupções no serviço ocorrerem devido a danos na rede elétrica causados por descargas atmosféricas (raios) e pela força das rajadas de vento.
De acordo com o Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas), choveu 10 milímetros em cerca de meia hora em Ribeirão Preto –a metade do previsto para a primeira quinzena de janeiro na cidade.
A previsão é que as temperaturas continuem altas, com máximas de 36ºC para os próximos dias de acordo com o Ipmet (Instituto de Pesquisas Meteorológicas) da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Bauru (329 km de São Paulo).
A Coordenadoria de Limpeza Urbana da Prefeitura de Ribeirão Preto e o Corpo de Bombeiros trabalham retirando árvores, galhos e fazendo varrições.
A CPFL Paulista informou que está com equipes operacionais em campo para restabelecer o fornecimento de energia.

OUTRAS MÍDIAS


VOZ DA RÚSSIA



Argentina se recusa a comprar caças espanhóis

O Ministério da Defesa argentino não irá comprar os 16 caças espanhóis usados Mirage F1M como fora anunciado antes, relata a revista Janes com referência a fontes militares argentinas.
As negociações sobre a compra dos aviões militares ficaram num beco sem saída, e os militares argentinos começaram a analisar a possibilidade de comprar outros aviões.
Entre as possíveis opções de compra estão os caças usados Mirage 2000 da Força Aérea da França ou do Brasil, e os israelenses Kfir Block 60. A última opção é a mais provável.



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