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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/12/2013



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Aeroporto de Guarujá receberá voos comerciais após privatização

José Ernesto Credendio
de São Paulo

O governo federal assina hoje a autorização para permitir a instalação do aeroporto de Guarujá, no litoral paulista, na área da Base Aérea de Santos. O aeroporto será compartilhado para voos civis e militares.
O ministro da SAC (Secretaria de Aviação Civil), Moreira Franco, vai entregar à Prefeitura do Guarujá a outorga do aeroporto, que será reformado após ser privatizado, a exemplo do que já ocorreu com Cumbica (Guarulhos), o aeroporto de Brasília e o do Galeão, no Rio.
Segundo a SAC, Guarujá deve receber voos hoje dirigidos a Congonhas e Cumbica.
A base é localizada no distrito de Vicente de Carvalho.
As simulações realizadas pela prefeitura indicam que o aeroporto poderá receber uma média de até 21 voos diários e cerca de 500 mil passageiros por ano, em aeronaves de médio porte.
A transferência da outorga é o primeiro passo para a privatização. Depois, a prefeitura vai submeter o modelo de concessão à SAC e elaborar o edital de privatização.
O grupo que vencer a concorrência terá de investir entre R$ 85 milhões e R$ 100 milhões para construir um terminal, reformar a pista e modernizar os sistemas de sinalização e de drenagem. Também devem ser reorganizadas as vias de acesso ao local.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Aeroportuário do Guarujá, Dário Lima, o edital de concessão deve ser lançado ainda em 2014.
A pista atual tem 1.390 metros, mas também deve ser ampliada em 210 metros.
Como terá caráter regional, o aeroporto vai realizar a ligação entre Guarujá e cidades intermediárias, como Campinas e Ribeirão Preto, e capitais do país.
Lima não quis estimar quando o aeroporto receberá os primeiros voos civis, mas, caso não haja percalços nos processos de licenciamento ambiental e de privatização, isso deve ocorrer até 2015.
"Hoje, com os sistemas de construção de terminais em módulos, as empresas privadas conseguem acelerar a obra. Será muito mais rápido."
EMPRESAS
A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) vai entregar hoje à prefeitura as avaliações de demanda para o novo aeroporto.
Além do público mais óbvio, formado por veranistas, a associação estima que haverá usuários em busca de turismo de negócios, em conferências e outros eventos, e funcionários do complexo industrial da Baixada Santista.
"Esse aeroporto consolida a Baixada Santista em um outro patamar econômico. Para as companhias, ele é visto como um dos prioritários em todo o país", afirma o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.


Os cortes na Defesa

Mauro Santayana

O novo corte no orçamento do Ministério da Defesa, de quase 1 bilhão de reais, anunciado há uma semana pelos ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega — que também teve seu orçamento amputado em 900 milhões — tem que ser visto com muito cuidado pelo governo.
É preciso assegurar que projetos prioritários não venham a ser atingidos, sob pena de interrupção e atraso em áreas estratégicas para a evolução da indústria bélica e o desenvolvimento tecnológico nacional. Esse é o caso do jato militar de transporte KC-390, da Embraer, com capacidade de 23,6 toneladas de carga (tanques, artilharia), e que serve também para o transporte de tropas e reabastecimento em voo, que deve decolar pela primeira vez no ano que vem. É ele destinado a concorrer com os Hércules C-130 da Lockheed norte-americana, do programa do KC-390, de que tomam parte também Argentina, Colômbia, Chile, Portugal e República Tcheca, que deverão fornecer peças, e adquirir a aeronave, em um número inicialmente previsto de 60 aviões.
O Prosub (Programa de Submarinos da Marinha) também não pode ser interrompido. São quatro unidades convencionais, e uma atômica — o reator nuclear será desenvolvido aqui mesmo — mais a construção de uma base e de um estaleiro no Rio de Janeiro.
Temos, ainda, o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), que exige também o desenvolvimento de vários equipamentos, como novos radares, unidades de artilharia e veículos aéreos não tripulados (Vants); a família de blindados leves Guarani, e o programa de defesa cibernética.

O país passou anos sem investir em defesa. O governo estabeleceu, nos últimos anos, um novo projeto para o setor, com um arcabouço mais estruturado, e criou a figura da empresa estratégica de defesa — certificando 26 delas, na semana passada. Interromper os programas que já estão em andamento traria prejuízo financeiro, técnico e estratégico para o país.
No Congresso Nacional, há deputados da base aliada e do próprio partido do governo que estão trabalhando para reverter a situação — que prevê cortes no custeio das Forças Armadas — já debilitadas em diversas áreas. A Marinha está estudando cortar um dia de trabalho da tropa para se adequar.
Enquanto isso, os golpistas de sempre — que desprezam igualmente o PT e o PSDB, e a “democracia que aí está” — comemoram, na internet, mais essa bandeira, dada pelo próprio governo, e se valem do anúncio dos cortes para provocar grupos radicais de direita — alguns deles ligados a segmentos minoritários da reserva das Forças Armadas — jogando-os, mais uma vez, contra o poder civil.


Corpo de Déda já está no Palácio de Governo em Aracaju

TÂNIA MONTEIRO
Agência Estado

O corpo do governador Marcelo Déda chegou no início da noite desta segunda-feira, 02, ao Palácio de governo Olímpio Campos, em Aracaju, depois de percorrer por mais de uma hora as ruas da cidade em carro aberto. Pétalas de flores foram jogadas por um helicóptero e centenas de militantes estão na porta do Palácio para homenagear o governador, que morreu na madrugada de hoje, em São Paulo, vítima de câncer no estômago.
A presidente Dilma Rousseff já desembarcou no aeroporto Santa Maria, em Aracaju, e em seguida irá para o Palácio de governo. Dilma está acompanhada de seis ministros. Entre eles, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Educação, Aloizio Mercadante; do Desenvolvimento Social, Tereza Campello; da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas; e do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito. Além deles, estão junto com a presidente Dilma o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o senador Wellington Dias (PT-PI).
A família do governador, mulher e os filhos, além do ex-senador José Eduardo Dutra, vieram num avião da FAB, cedido pela presidente Dilma Rousseff para levar o corpo de Déda de São Paulo para Aracaju. O ex-presidente Lula deve chegar à capital sergipana por volta das 20h (horário de Brasília). Lula estará acompanhado do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, além de Luiz Dulci e Paulo Okamotto, que trabalham no Instituto Lula.
O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), também presente ao velório, afirmou que Déda deixou "um exemplo de muita coragem e um grande vazio na nossa política". Segundo Valadares, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também irá ao velório.
Médicos desembarcam na Base Aérea de Belém

Gabriela Azevedo
Agência Estado

Profissionais do Programa Mais Médicos, do governo federal, desembarcam nesta segunda-feira, 2, na Base Aérea de Belém. Desde sábado, 30, chegam médicos de Cuba à capital do Pará. Na manhã desta segunda-feira, mais dez profissionais desembarcaram na Base Aérea. Só neste fim de semana, foram 176 médicos. Na primeira fase do programa, o Estado recebeu 62 cubanos, um brasileiro formado na Argentina e mais 49 brasileiros. Somente 25 permaneceram no Pará. No total, o Estado já recebeu 266 médicos cubanos que atuam em 82 cidades e três distritos sanitários especiais indígenas.
Da base aérea, os médicos são encaminhados para um hotel, onde permanecem até quinta-feira, 5. A partir desta terça-feira, 3, eles participam de uma programação para conhecer a situação epidemiológica do Estado, o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a realidade da população indígena no Pará. Os médicos serão transportados até os municípios pela Marinha do Brasil.


Acidentes aéreos mataram 3,5 mil no Brasil

Testemunhada por Santos Dumont, primeira tragédia da aviação comercial brasileira matou 14 pessoas e completa hoje 85 anos. País registrou 460 acidentes desde então

Um levantamento inédito realizado pelo iG com especialistas revela que 3.527 pessoas morreram em acidentes da aviação comercial no Brasil. Desde a primeira tragédia, presenciada por Santos Dumont há exatos 85 anos, 460 desastres ceifaram vidas e criaram, no imaginário popular, uma sensação de insegurança incompatível se o dado for comparado ao número de brasileiros que perdem a vida, todos os anos, em acidentes de trânsito.
Afinal, o que é mais seguro, andar de carro ou de avião? No Brasil, o trânsito mata 12 vezes mais. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), 42 mil brasileiros morrem por ano em colisões, número que redimensiona todas as perdas em catástrofes aéreas no últimos 85 anos.
O Brasil, é verdade, tem 80 milhões de veículos, entre carros e motos, contra as 679 aeronaves que realizam voos comerciais. Mas, de acordo com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), mais de 88 milhões de passageiros embarcaram em 989 mil voos domésticos nos terminais brasileiros no ano passado.
Em 3 de dezembro de 1928, o país tinha menos carros e quase nenhum avião. Num dia que deveria ser de festa pela recepção ao Pai da Aviação no Rio de Janeiro, um hidroavião Dornier Do J, do Sindicato Condor (um braço da Lufthansa, patrocinada por Hitler), caiu ao mar e inaugurou uma série de tragédias que também colaboraram para tornar o avião um dos meios de transporte mais seguros da história.


PORTAL SEGS

IATA apoia a ativação do PBN nos aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro

Cesar Guerrero
A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) apoia as iniciativas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) para implantação de novas tecnologias de navegação aérea. A partir de 12 de dezembro, as terminais aéreas de São Paulo e Rio de Janeiro passam a contar com uma nova forma de navegação do tráfego aéreo: o PBN – Performance-Based Navigation ou, em português, Navegação Baseada em Performance.

Com o novo sistema, as aeronaves passam a contar com a capacidade de navegação por satélites para traçar a rota mais direta entre os aeroportos de origem e destino, reduzindo o tempo de voo e consequentemente o consumo de combustível.

Segundo a entidade que representa 240 Companhias Aéreas de mais de 115 países, a entrada em operação do PBN nas principais terminais aéreas do Brasil é um marco importante para a aviação. “O PBN é uma forma mais rápida e segura de navegação que vai propiciar a redução não só do tempo de viagem, como também da emissão de poluentes na atmosfera. A redução da emissão de poluentes é uma das metas mais importantes da indústria aeronáutica”, diz Carlos Ebner, diretor da IATA no Brasil.

O PBN já vinha sendo utilizado em testes nas terminais Recife e Brasília desde 2010. O DECEA tem promovido seminários e debates sobre o tema, sempre com a participação da IATA e demais entidades do setor.



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