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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/11/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



O desafio da transparência

As empreitadas de militares buscam, por meio da tecnologia, responder melhor às auditorias internas e às regras de licitações públicas para reduzir risco regulatório. Homens do Exército construíram ponte sobre o Rio das Velhas em 2011

Sílvio Ribas, Pedro Rocha Franco e Luiz Ribeiro

São Paulo, Brasília e Montes Claros – Apesar da agilidade para iniciar e entregar projetos complexos, a "empreiteira" do Exército não está imune às regras das licitações públicas de infraestrutura e ao monitoramento dos órgãos de controle. As exigências feitas a governos e a empresas também devem ser seguidas pelos militares, que ainda são sondados pela sua própria auditoria. "É um mito achar que o nosso trabalho está livre de regras e punições", pontua o general Joaquim Brandão, chefe do Departamento de Engenharia e Construção (DEC).
Em 2011, a Procuradoria-Geral da Justiça Militar abriu inquérito para apurar o envolvimento de oito generais com irregularidades encontradas em obras tocadas pelo Exército, no período de 2004 a 2009. "Respondemos a todos os questionamentos e nada foi confirmado", informa Brandão, ressaltando que, "como qualquer instituição, as Forças Armadas são constituídas por seres humanos e, por isso, não são incorruptíveis".
O general garante que os 12 batalhões de engenharia sob seu comando têm os trabalhos analisados pela chamada turma do U: Ministério Público da União (MPU), Advocacia-Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU). "O único patrimônio do Exército é formado pelos seus membros, pois todos os bens sob sua jurisdição são da União", ressalta. Servindo a "clientes" diversos, como a Infraero e a Secretaria Especial de Portos, o DEC precisa firmar contratos com empresas cujas especialidades não lhes interessa dominar, como a geologia.
Frentes Sujeitos a controle externo, os batalhões de engenharia do Exército cumprem, em tempos de paz, convocações para várias frentes, muitas delas rejeitadas pela iniciativa privada. O Batalhão Mauá, sediado em Araguari, no Triângulo Mineiro, atua há cinco décadas no estado, onde entregou 20 obras de estradas, aeroportos, ferrovias e edificações. Entre as obras executadas pelo Exército no estado está a ponte provisória sobre o Rio das Velhas, na BR-381, em Sabará, em 2011. A unidade está encarregada atualmente da reforma do aeroporto de Caravelas (BA) – interditado pela Aeronáutica desde 2007 devido às más condições da pista – e da rodovia até o terminal.
Estratégicas para o turismo na região de Abrolhos e para o escoamento da produção agropecuária, essas obras enfrentam grandes desafios de projeto e sofrem com as constantes chuvas. A presença dos soldados nos canteiros incomoda executivos da construção pesada, que os apelidaram de empregados da "maior empreiteira do Brasil". "As empresas só chiam quando têm interesse", rebate o subtenente Marcelo do Nascimento, um dos responsáveis pelo projeto na Bahia.
A previsão é de que o aeroporto esteja pronto até dezembro. A próxima investida do batalhão será em 2014, na manutenção da BR-367, em Virgem da Lapa (MG), e na sua cidade sede, onde a prefeitura firmou convênio para construir estação de tratamento de esgoto, redes pluviais, calçadas, drenagens e asfaltamento de ruas.

Quartéis no comando da engenharia

Agilidade e baixo custo levaram o Planalto a escolher o Exército para executar vários projetos em todo o país. O general Joaquim Brandão, chefe do Departamento de Engenharia e Construção destaca o "treino das tropas" nos canteiros das obras

Sílvio Ribas

Brasília e São Paulo — A presidente Dilma Rousseff se convenceu de que o Exército tem a maior experiência e a mais avançada tecnologia para servir de modelo em todas as investidas do setor público na área de infraestrutura. Após liderar e sustentar o ritmo de 16 importantes projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a instituição foi convocada pela "comandante suprema das Forças Armadas" para uma tarefa mais audaciosa. Ela quer que os engenheiros militares estabeleçam o padrão gerencial de planejamento e de execução de obras. Esse esforço estará completo no lançamento de portal na internet dedicado ao tema, até 2015.

A meta é fazer com que todos os empreendimentos federais atinjam o mesmo patamar de eficiência, economia e rapidez obtido pelas tropas nos canteiros, cujos convênios despertam grande interesse. Hoje, 20 projetos estão nas mãos dos 12 batalhões de engenharia espalhados por todo o território nacional, orçados em R$ 1,2 bilhão. "O nosso desempenho e o nosso custo não podem ser comparados aos das empreiteiras privadas, pois temos muitas diferenças em relação a elas. Os militares encaram as obras não como negócio, mas como missão", pondera o general Joaquim Brandão, chefe do Departamento de Engenharia e Construção (DEC).
Criada em 1880, a divisão que ocupa o terceiro piso de um dos prédios do quartel-general do Exército, no Setor Militar Urbano de Brasília, comanda 15 mil militares em todas as regiões do país, seja como executora ou como gestora de obras, ou mesmo em ambas as funções. Uma nova competência é a de consultoria em projetos, como a dada ao Ministério Público da União na avaliação de edificações. Sem perseguir o lucro, suas atividades têm como base acadêmica o Instituto Militar de Engenharia (IME), formador de nível superior, localizado no Rio de Janeiro.
Brandão conta que, por meio de parcerias tecnológicas com empresas e centros de pesquisa, o IME consegue se manter atualizado e até gera inovações. "Os próprios projetos dos quais participamos servem não só para contribuir com o desenvolvimento do país e complementar a ação do governo, mas também para treinar nosso pessoal", acrescenta. Isso porque a capacidade de construir do Exército serve ao propósito de agir com presteza em tempos de guerra, restaurando edificações ou abrindo novas ligações terrestres.
Produtividade É por essas razões que ele admite a possibilidade de nem sempre a produtividade das equipes do DEC figurar acima da iniciativa privada. "Temos o diferencial de o custo da mão de obra não estar incorporado ao orçamento final, além do uso de equipamentos próprios e de uma disponibilidade para continuar trabalhando sem interrupções", salienta o general. "Para uma obra tocada por militares parar é preciso ter ocorrido um fenômeno gravíssimo", reforça, lembrando que o recrutamento de pessoal local integra o papel social da instituição, de qualificar profissionais fora de seus quadros.
Rigor técnico
Em parceria com a multinacional norte-americana Autodesk e contando com uma mão de obra aplicada, especializada e de cobertura nacional, o Exército planeja dar ainda mais rigor técnico aos seus serviços, realizados em até mil quilômetros de distância da base. Temas como preservação ambiental e equilíbrio financeiro passaram também a ser alvos permanentes.
Em paralelo, o DEC e outros órgãos da instituição investem no controle de dados para gerenciar não só o trabalho nos canteiros, mas também equipamentos, compras e planos de manutenção e de demolição de edificações.

Avião movido a energia solar impulsiona criação de tecnologias limpas

RICARDO BONALUME NETO

Completando neste mês uma década, o projeto de construção de um avião movido a energia solar já deu resultados importantes. O primeiro protótipo da aeronave Solar Impulse cruzou os Estados Unidos de costa a costa neste ano. O segundo protótipo deverá estar pronto no começo no ano que vem e disponível para dar uma volta ao mundo em 2015.
Os aviões já contribuíram para o aperfeiçoamento de diversas tecnologias inovadoras na área de energia "limpa" e renovável, independente de combustíveis fósseis.
Ironicamente, eles estão longe de serem uma antevisão do futuro da aviação comercial. São bons "demonstradores de tecnologias", mas uma aeronave para um ou dois tripulantes com peso máximo de até duas toneladas está bem distante de substituir um avião de passageiros como um Boeing ou Airbus, com mais de 500 toneladas e capazes de levar centenas de passageiros.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
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"Queremos demonstrar a importância da sustentabilidade e da inovação. Vai demorar muito até podermos ver aviões limpos. Um Boeing 707 dos anos 1950 é muito similar a um Airbus de agora", diz um dos fundadores do projeto Solar Impulse, o engenheiro e piloto suíço André Borschberg, que visitou recentemente São Paulo.
Ele veio ao Brasil a convite da empresa Solvay, multinacional suíça que é uma das patrocinadoras do projeto. A empresa está presente no projeto com 11 produtos específicos em 20 aplicações --e em quase 6.000 peças do avião. Por exemplo, as células solares no topo das asas que geram a energia para as aeronaves precisam ser encapsuladas para proteção contra umidade; uma substância especial foi criada para isso.
E, para ser leve, o avião tem de usar o mínimo de metais, substituídos por fibras de carbono e plástico ultraleves mas resistentes. Alguns desses materiais têm metade da densidade do alumínio. A iniciativa do projeto foi do explorador suíço Bertrand Piccard, o outro piloto principal. Piccard percorreu o mundo em balão sem escalas em 1999 e sua família tem "pedigree" exploratório. Seu avô, Auguste Piccard (1884-1962), foi um pioneiro no uso de balões para grandes altitudes e de batiscafos para explorar o fundo do mar.
"Nossa equipe, nossas soluções não saíram da indústria aeronáutica. Temos bons engenheiros que vieram da Fórmula 1. O pessoal da aviação dizia que era impossível", diz Borschberg, ex-piloto de caça da Força Aérea Suíça.
"Não pretendemos revolucionar a aviação, mas usar essas tecnologias no dia a dia."
EM CASA, NO CELULAR

O projeto possibilitou, por exemplo, aumentar a eficiência e reduzir o peso das células solares e baterias elétricas. Essas tecnologias melhoram o desempenho de painéis solares para uso residencial e de baterias de computadores e telefones celulares.
A energia solar ainda é uma tecnologia na infância. Segundo a Solvay, um painel solar de 1 m2 gera em média 40 watts. Um litro de combustível tradicional contém 250 vezes mais energia.
Isso significa que, para fazer voar um avião de 1,6 tonelada (incluindo o peso do piloto), é preciso ter 200 metros quadrados de células solares, pois 40 watts proveem energia para 8 kg da aeronave.
"O ano que vem será para testes do voo de volta ao mundo com escalas em 2015. Um voo sem escalas só será possível em uma nova geração destes aviões", diz o piloto.
DESCONFORTO

Os voos demandam muito dos pilotos. São dezenas de horas a bordo, mudando muito pouco de posição. É preciso ter técnicas especiais que lembram uma forma de "auto-hipnose" para poder ter tempo para dormir.
A comida é liofilizada, não há como cozinhar. E a temperatura pode variar de 35° C a -15 ° C, o que exige uma vestimenta especial. Os pilotos usam uma roupa de baixo feita de fibras têxteis de poliamida que seu fabricante chama de "inteligentes". Trata-se da marca Emana, desenvolvida no Brasil pela Rhodia, do grupo Solvay.
O material absorve radiação infravermelha ("calor") do corpo e a devolve como outro tipo de onda, que facilita a regulagem térmica do corpo dos pilotos e minimiza os efeitos do esforço muscular. "A Emana foi desenvolvida no Brasil, ganhou prêmios de inovação e está sendo exportada para vários países", diz Thomas Canova, responsável pelo Centro de Pesquisas e Inovação do grupo Solvay na América Latina.

Avança investigação contra a Embraer

Um documento obtido pelo Wall Street Journal revelou detalhes sobre a investigação conduzida por autoridades do Brasil e dos Estados Unidos nos últimos três anos sobre uma suposta propina paga pela Embraer para obter um contrato de venda de aviões à Força aérea da República Dominicana. O documento é um pedido de informações das autoridades brasileiras ao governo dos EUA sobre o andamento das investigações, enviado em fevereiro deste ano.
De acordo com o texto, funcionários do Departamento de Justiça dos EUA e da Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) apresentaram o caso a autoridades brasileiras em março de 2012, em Paris, durante uma conferência internacional sobre combate à corrupção. Nos meses seguintes, os EUA disseram ter evidências, incluindo registros bancários e e-mails, que mostrariam que executivos da Embraer aprovaram o pagamento de um suborno de US$ 3,4 milhões a um coronel reformado da Força aérea Dominicana para que ele influenciasse o governo de seu país a fechar a compra de oito aviões Super Tucano por US$90 milhões.
Nos Estados Unidos, a investigação está sendo conduzida de acordo com a Lei de Práticas Corruptas estrangeiras. A Embraer anunciou que estava sendo investigada em 2011 e afirmou que está cooperando com as autoridades. A empresa contratou o escritório de advocacia americano Baker 8c McKenzie para conduzir uma investigação interna, depois de receber uma intimação da SEC em setembro de 2010.
Em comunicado divulgado por e-mail na sexta-feira, a fabricante de aviões brasileira disse que "integridade, transparência em suas transações comerciais e ética em seus relacionamentos são os princípios que sempre guiaram a Embraer. A companhia requer que todos os seus funcionários tenham uma conduta de acordo com as leis e regulamentações, tal como estabelecido em suas políticas corporativas e em seu Código de Ética e de Conduta. Devido à confidencialidade obrigatória da investigação, a companhia não pode comentá-la".
Contas bancárias. Segundo o documento visto pelo WSJ, a investigação está centrada no coronel reformado Carlos Piccini, da Força aérea Dominicana, que em 2009 era diretor de projetos especiais das Forças Armadas de seu país. Piccini teria orientado executivos da Embraer a dividirem o pagamento dos US$ 3,4 milhões entre contas bancárias mantidas por três empresas de fachada.
O documento também diz que funcionários da Embraer teriam tentado ocultar os pagamentos dessas propinas registrando-os como comissões relacionadas a uma venda de aeronaves para a Jordânia, que nunca aconteceu.
A Força aérea da República Dominicana disse que Piccini está aposentado e não pode ser encontrado. Pedidos à Presidência da República Dominicana para mediar um contato com ele não foram respondidos, assim como solicitações de comentários sobre o caso. Porta-vozes da SEG e do Departamento de Justiça negaram-se a comentar o caso, assim como os procuradores Fernando Lacerda Dias e Marcelo Paranhos de Oliveira Miller, do Ministério Público Federal. 

Brasil recebe segunda mais três mil médicos cubanos

Mais três mil médicos cubanos desembarcarão no Brasil a partir de segunda-feira para se somar aos 2.400 que já participam do programa Mais Médicos do governo federal, que prevê a contratação de profissionais estrangeiros para atender as áreas mais distantes e carentes do país.
É o terceiro grupo de médicos cubanos a se vincular ao programa. Os primeiros 400 desembarcaram há pouco mais de um mês e dois mil chegaram no último domingo em seus locais de trabalho em uma operação especial da Força Aérea Brasileira.
O novo grupo, que desembarcará inicialmente em cinco capitais brasileiras, assumirá postos de trabalho que não foram atendidos nem pelos profissionais brasileiros nem de outros países, comunicou neste sábado o Ministério da Saúde. Antes de começar a trabalhar os cubanos participarão de um curso de adaptação de três semanas em Brasília, São Paulo, Fortaleza, Belo Horizonte e Vitória. Eles precisarão demonstrar domínio do português e realizar exames para demonstrar seu conhecimento médico.
"Com a chegada dos cubanos, o programa fechará 2013 com mais de 6.600 profissionais. O Mais Médicos, que hoje já atinge 12,6 milhões de brasileiros, vai impactar na assistência em saúde mais de 22,7 milhões de pessoas", enumerou a nota. A iniciativa já conta com 3.664 profissionais, dos que 819 brasileiros e 2.845 estrangeiros, que trabalham em 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria nas regiões norte e nordeste do país.
"Enquanto tivermos brasileiros sem médicos, seguiremos contratando profissionais para atuar no programa", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
No final de outubro, ao sancionar a lei que regulamentou a contratação dos estrangeiros, a presidente Dilma Rousseff agradeceu a rápida e efetiva resposta de médicos de diferentes países, principalmente latino-americanos, à convocação do Brasil de profissionais para atender áreas carentes. A governante lembrou então que o projeto procura atender um dos pactos nacionais que propôs em junho, quando prometeu respostas aos milhões de brasileiros que protestavam nas ruas de centenas de cidades exigindo melhores serviços públicos.

PORTAL DEFESANET

Cruzex 2013 - “O Nordeste está em guerra”.

 6 coisas que você não sabia sobre a CRUZEX

“O Nordeste está em guerra”. Já imaginou abrir o jornal e dar de cara com uma notícia dessas? Bom, pessoal, mesmo que pareça improvável, é fundamental estarmos prontos para o combate, não é mesmo? Por isso, a Força Aérea Brasileira criou o Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX), para treinar seus militares em situações de conflito. A primeira edição aconteceu em 2002 e, desde então, tem mudado e aperfeiçoado a forma de empregar o poder aéreo na FAB. Operações como a CRUZEX são oportunidades únicas de os países trocarem informações, doutrinas e aperfeiçoarem a forma de agir em missões reais.
1) Atualmente, a região nordeste é o cenário ideal para o desenvolvimento do exercício. Mas por quê?

Das 6 edições da CRUZEX, três aconteceram no Nordeste. Isso porque, além de ser uma região com baixa fluxo de voos comerciais, foi investida uma grande quantidade de recursos para receber um exercício desse porte nas bases aéreas da região, especialmente Natal. Outros detalhes que destacam a região como mais favorável à realização do exercício incluem meteorologia, infraestrutura aeronáutica com alta capacidade de absorção de meios de pessoal e de material (Natal possui três pistas de pouso), além da capacidade hoteleira.
2) A primeira edição, em 2002, foi resultado da participação e aprendizado da FAB em importantes eventos internacionais.
Desde a década de 90, a Força Aérea Brasileira vem absorvendo conhecimento com forças estrangeiras que atuaram em conflitos como os do Iraque, Bósnia e Kosovo. Prova disso, foi a participação da FAB nas operações TIGRE II, Mistral I e Mistral II, em 1995, 1997 e 1999, respectivamente. Já em 2000, a participação na Operação Red Flag seria mais um fator incentivando a desenvolvimento da CRUZEX. Foi então que, em 2002, o então Coronel Aviador Gilberto Antonio Saboya Burnier conseguiria convencer o Comandante da Aeronáutica, à época, o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Carlos de Almeida Baptista, a implementar o primeiro exercício internacional realizado e coordenado pela FAB no país.
 
3) Em 2010, na 5ª edição, dois países de primeiro mundo participaram juntos pela primeira vez na operação, na forma de coalizão de forças.
A França, que já colaborava com a CRUZEX desde seu início em 2002, participaria da Operação com os Estados Unidos. Em 2008, na edição em Natal, militares dos EUA vieram para a operação apenas como observadores. Em 2010, seria a primeira vez na história em que o caça F-16 americano, o Rafale francês e a aeronave de ataque A-1 brasileira cruzariam o céu juntos, para cumprir as missões da CRUZEX.
4) Em 2004, A FAB utilizaria também pela primeira vez no exercício uma aeronave própria para fazer o controle do espaço aérea da área da CRUZEX.
Ao contrário do que aconteceu em 2002, em que um avião de controle e alarme em voo (CAV) de outro país fazia a vigilância aérea do pacote (aeronaves que voam em conjunto para cumprir determinada missão), em 2004, a aeronave brasileira R-99 iniciaria sua vida operacional de controle de pacotes em conjunto com o E-3 francês (pois ainda estava em treinamento). Esse fato inédito deixaria marcada a 2° edição da Operação. Vale lembrar que em 2006 a FAB estava apta para assumir, de vez, todo o controle do espaço aéreo. Tudo isso para otimizar as missões de defesa e ataque aéreo.
 
5) A CRUZEX estabelece, desde seu começo, parcerias com universidades para promover estágios voluntários de estudantes na área de Comunicação Social.

Essa é uma das formas utilizadas para integrar a sociedade à Operação. Apesar de o número de vagas ser bastante variável, todas as edições contaram com a participação de estudantes de jornalismo e relações públicas. Essa prática foi adotada, inclusive, por outras Forças Aéreas, a partir de 2006, comprovando a efetividade da ação.
6) 2010 foi o último ano da CRUZEX com as versões “comando e controle” e “flight”.
Aos moldes da americana Red Flag, a CRUZEX foi dividida em duas versões com um único objetivo: redução de custos e maximização de aprendizado. Isso aconteceu devido ao fato de a CRUZEX obter cada vez mais participantes de Forças estrangeiras, expandindo sua proporção e complexidade iniciais. Soma-se a isso o emprego de cada vez mais aeronaves e equipamentos para culminar na divisão. Em 2012, dá-se início à versão com somente comando e controle, em que uma história de conflito é criada para o treinamento de planejamento e tomadas de decisão. Nesse ano, a versão flight colocará aeronaves da Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Uruguai e Venezuela para voar nos céus de Natal.
 
Sobre a CRUZEX Flight 2013:
Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX) é um exercício aéreo multinacional organizado pela Força Aérea Brasileira com o objetivo de treinar de maneira avançada missões realizadas no ambiente de guerra moderna. A CRUZEX Flight 2013 contará com novidades como a participação de militares de forças especiais (que farão infiltração de paraquedas) e também o uso de um pequeno aparelho que pode ser levado até no bolso dos pilotos, para fazer o chamado “shot validation“. também desenvolve a cooperação e o bom relacionamento entre as Forças Aéreas participantes a partir da experiência compartilhada de realizar um treinamento em um ambiente de Coalizão.
Participam do exercício as seguintes aeronaves da FAB: F-5EM/FM, F-2000 Mirage, R/A-1 Falcão, A-29 Super Tucano, K/C-130H Hércules, E-99, SC-105 Amazonas/Pelicano, H-1H Iroquois/”Sapão”, H-60 BlackHawk, H-34 Super Puma e , estreando no evento, o AH-2 Sabre. Quer saber mais? Visite o site sobre a CRUZEX Flight 2013.
:: CRUZEX
Ano: 2002
Países: Brasil, Argentina e França
Observador: Chile
Aeronaves:
- Brasil: F-5, F-103, A-1, AT-27, RA-1, R-99, C-115, C-95, KC-137, KC-130, P-95, UH-1H, CH-34, UH-50
- França: Mirage 2000, E-3, KC-135
- Argentina: M-V, KC-130
Locais: Base Aérea de Florianópolis (SC), Lajes (SC), Chapecó (SC), Base Aérea de Canoas (RS), Base Aérea de Santa Maria (RS), Pelotas (RS), Caxias do Sul (RS) e Passo Fundo (RS).
 
:: CRUZEX II
Ano: 2004
Países: Argentina, Brasil, França e Venezuela
Observadores: Peru, Uruguai e África do Sul
Aeronaves:
- Brasil: F-5, F-103, A-1, T-27, RA-1, R-99, R-35, C-95, SC-95, KC-130, KC-137, H-34, H-50, H-1H
- Argentina: Mirage 2000, KC-135, E-3F
- Venezuela: F-16, Mirage 50, Super Puma, B-707
Locais: Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Fortaleza (CE), Base Aérea de Recife (PE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)
 
:: CRUZEX III
Ano: 2006
Países: Argentina, Brasil, Chile, França, Peru, Uruguai e Venezuela
Observadores: Bolívia, Colômbia e Paraguai
Aeronaves:
- Brasil: Mirage III, F-5, A-1, AT-26, A-29, AT-27, R-99, SC-95, H-34, H-50, H-1H, KC-137, KC-130
- Argentina: IA-58 Pucará, A-4AR Fightinghawk
- Chile: A-37B Dragonfly
- França: Mirage 2000, E-3F Sentry
- Venezuela: KC-707, VF-5A, Mirage 50, F-16
- Uruguai: IA-58 Pucara, A-37B Dragonfly
Locais: Base Aérea de Campo Grande (MS), Base Aérea de Anápolis (GO), Uberlândia (MG), Base Aérea de Brasília (DF) e Jataí (GO).
 
:: CRUZEX IV
Ano: 2008
Países: Brasil, Chile, França, Uruguai e Venezuela
Observadores: Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Grã-Bretanha, Peru e Paraguai.
Aeronaves:
- Brasil: F-5, Mirage 2000, A-1, A-29, RA-1, E-99, SC-95, C-130, C-105, C-95, KC-130, KC-137, H-1H, H-50, H-34, H-60, VU-35
- Chile: F-5 III, KB-707
- França: Mirage 2000
- Uruguai: A-37 Dragonfly, IA-58 Pucara
- Venezuela: F-16
Locais: Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Fortaleza (CE), Base Aérea de Recife (PE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)
 
:: CRUZEX V
Ano: 2010
Países: Brasil, Argentina, Chile, França, Estados Unidos
Observadores: Bolívia, Equador, Canadá, Inglaterra, Colômbia e Paraguai.
Aeronaves:
- Argentina: A-4, KC-130
- Brasil: F-5, Mirage 2000, A-1, A-29, E-99, C-105, C-130, C-95, H1-H, H-60, H-34, KC-137, UH-14
- Chile: F-16, KC-135
- França: Mirage 2000, Rafale
- Estados Unidos: F-16, KC-135
- Uruguai: A-37 Dragonfly, IA-58 Pucara
Locais: Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Recife (PE), Base Aérea de Fortaleza (CE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)

:: Cruzex C2 – Comando e Controle
Ano: 2012
Países: Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Peru, Suécia, Uruguai e Venezuela.
Observador: Portugal
Local: Base Aérea de Natal (RN)

EL NACIONAL (VENEZUELA)

Pilotos venezolanos partieron a Brasil para participar en El Cruzex Flight 2013
 

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Cruzex Flight/ Foto Cortesía Cruzex Flight/ Foto Cortesía
El comandante general de la Aviación, mayor general Giuseppe Joffreda, despidió a la delegación venezolana, integrada por 130 profesionales y equipos aeronáuticos, aviones de transporte y de caza
Un grupo de pilotos de la Aviación Militar Bolivariana partió este sábado desde la Base Aérea El Libertador, en Maracay, a la República Federativa de Brasil, para participar en El Cruzex Flight 2013, ejercicio combinado preparado por la Fuerza Aérea Brasileña (FAB), que comenzará este lunes 4.
El comandante general de la Aviación, mayor general Giuseppe Joffreda, despidió a la delegación venezolana, integrada por 130 profesionales y equipos aeronáuticos, aviones de transporte y de caza.
La Aviación Miliar Bolivariana (AMB) participará en el ejercicio combinado con una flota de cinco cazabombarderos Lockeed Martin F-16 del Grupo Aéreo de Caza 16, más el apoyo del Y-8 del Grupo Aéreo de Transporte número 6.
El Cruzex Flight es un evento propio de las ciencias militares, en el cual los equipos de las fuerzas armadas y los efectivos castrenses de los países asociados intercambian ideas e innovaciones en materia de la seguridad de las naciones.
El mayor general Joffreda indicó que la participación de Venezuela en este ejercicio combinado forma parte de las actividades programadas para entrenar al personal, dentro de la planificación de las operaciones aéreas combinadas.
Este año, las bases Aéreas de Natal y Recife, consideradas las mejores y más grande de Latinoamérica, recibirán 96 aeronaves y más de 2.000 militares, que demostrarán su talento humano en prácticas para misiones especiales durante el Cruzex Flight 2013, detalla el informe oficial emitido por la FAB.
La finalidad del evento es intercambiar experiencias de defensa y realizar prácticas para misiones especiales que demuestren el combate aéreo entre cazas, así como el salto de paracaidistas de fuerzas especiales, ejercicio fundamental de este año.
Los aviones y los helicópteros tendrán su participación especial en materia de competencia sobre los cielos. Asimismo, los ejercicios de las fuerzas armadas de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colombia, Estados Unidos, Ecuador, Uruguay y Venezuela se medirán durante los 17 días de la fiesta militar.
De acuerdo con la FAB, la actividad busca fomentar la participación y la integración de las fuerzas armadas de los países que participan,con énfasis en la unión entre las naciones.



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