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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/11/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Forças armadas e polícia fecham a fronteira contra o tráfico em MS

Lúcio Borges

Nova operação de fiscalização e repressão, principalmente, ao tráfico de drogas nas fronteiras de Mato Grosso do Sul, une as Forças Armadas Nacional e a polícia local, que fecham a fronteira contra o crime no Estado. A força policial estadual e federal do Mato Grosso do Sul, Exército e Marinha, estão, desde esta quarta-feira (30), concentradas na região sudoeste do Estado, realizando a operação Fronteira Unida, que visa combate ao tráfico e demais crimes transfronteiriços, aponta o coronel Valter Godoy Rojas, do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGIFron).

Conforme o coronel, serão realizadas ações nas estradas e centros urbanos. “Esta é uma região com muito trânsito de pessoas, e que engloba uma faixa de fronteira inóspita, cortada por duas BRs importantes e várias vias de acesso para fronteira com o Paraguai. Vamos entrar também nas cidades da região, nos centros urbanos”, disse.

Godoy, detalha a operação que além das barreiras nas estradas e trechos vicinais, serão realizadas ações também nas áreas urbanas das cidades de Bela Vista, Bonito, Caracol, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Nioaque e Porto Murtinho. “Nosso planejamento prevê também operações de checagem e arrastões nos centros urbanos, em suporte ao trabalho rotineiro já realizado pela polícia civil e polícia militar, visando reduzir os índices de criminalidade”, detalhou.

Helicóptero

Durante a ação, serão realizadas barreiras fixas e móveis, cumprimentos de mandados de prisão e de busca e apreensão. A operação contará com o apoio do helicóptero da Sejusp, realizando patrulhamento aéreo, em suporte as equipes de solo na localização de possíveis rotas de fuga, de passagem de contrabando e locais de armazenamento de ilícitos.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, o Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira tem aprimorado a articulação entre as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, guardas municipais, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Forças Armadas, além de outras instituições da justiça e segurança do Estado. “Isso nos dá maior eficácia da atuação da segurança na fronteira”, ressaltou.


Tablets e celulares durante todo o voo

Decisão tomada nos EUA vale para todos os eletrônicos e fases da viagem. No Brasil, Anac pode adotar mesmo procedimento

Pedro Rocha Franco

A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, órgão responsável por regular o setor no país, autorizou as companhias aéreas a liberar o uso de equipamentos eletrônicos em todas as fases de seus voos. Os passageiros e tripulantes poderão usar celulares, tablets e notebooks para fazer atividades básicas, desde que os aparelhos sejam mantidos no modo avião. Antes, pelas regras, os equipamentos pessoais deveriam ser mantidos desligados no pouso e na decolagem sob a justificativa de evitar interferência no sistema da aeronave. No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mantém o veto, mas sinaliza que pode adotar o mesmo procedimento da agência norte-americana.

O órgão irá publicar um guia para auxiliar na adoção das medidas. Os passageiros poderão usar os dispositivos para ler, jogar e ver vídeos durante todo o voo, desde que as companhias demonstrem que sua frota pode operar de forma segura com o uso dos equipamentos. Atualmente, as empresas informam a restrição durante pouso e decolagem. Os estudos feitos para permitir a liberação recomendaram a manutenção das proibições para envio e recebimento de arquivos, o que inclui o uso da internet, e ligações telefônicas enquanto a aeronave voar abaixo de 10 mil pés. As atividades poderiam ser liberadas caso redes wi-fi sejam ativadas. Cabe a cada empresa adotar o próprio padrão.

A determinação da FAA foi tomada depois de um grupo de especialistas, formado por representantes das companhias aéreas, fabricantes de aeronaves, passageiros, pilotos, comissários e da indústria de tecnologia, ter apresentado opiniões contrárias em um painel de estudos no início do mês. Em casos extremos, como quando a visibilidade é reduzida, a tripulação poderá orientar os passageiros a desligar os equipamentos. "Acreditamos que nossa decisão honra tanto nosso compromisso com a segurança quanto o desejo dos passageiros de usar os dispositivos eletrônicos durante toda as fases de seus voos", disse o secretário federal de Transportes, Anthony Foxx.
TESTES

Em nota, a Anac informa já estar sob avaliação os procedimentos adotados pelo FAA e o relatório do comitê. "Considerando que Anac tem um acordo bilateral de cooperação técnica com a FAA, esse resultado também será utilizado para permitir a expansão do uso de equipamentos eletrônicos a bordo nas aeronaves brasileiras, facilitando a liberação para os operadores aéreos e usuários brasileiros". Atualmente, as companhias que atuam no Brasil devem provar por meio de testes que os equipamentos não interferem nas operações das aeronaves durante pouso e decolagem e antes da abertura das portas. "Os requisitos apresentados nos regulamentos visam a evitar possibilidade de interferência eletromagnética nos equipamentos eletrônicos instalados nas aeronaves", diz a nota. As companhias são responsáveis por fiscalizar o uso irregular.

O ex-secretário-geral da Organização da Aviação Civil Internacional, major-brigadeiro do ar Renato Cláudio Costa Pereira, questiona as medidas adotadas para proibir o uso de eletrônicos no ar. "Na realidade, não há demonstração científica de qualquer interferência dos aparelhos eletrônicos no sistema de comunicação e navegação do avião", afirma. Segundo o especialista, os aviões eram dotados de telefones e as companhias lucravam com isso. "A liberação dá aos passageiros mais opções de comunicação e diversão dentro do avião", diz Pereira, que cobra a implantação de rede wireless nos aviões.


Malha aérea para a Copa do Mundo deve ser definida em janeiro

Expectativa da Abear é que replanejamento dos voos seja feito depois do sorteio dos jogos

BRASÍLIA - As companhias aéreas só terão disponível a malha aérea para as cidades sede da Copa do Mundo em janeiro de 2014, quando os clientes poderão ter oferta de passagens aéreas para essas localidades a tarifas mais acessíveis. Essa é a expectativa do governo, que reuniu nesta quinta-feira representantes das companhias aéreas e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) para discutir o tema. "A tendência é ter mais oferta. Com mais oferta, o preço pode vir a cair", disse o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys.
Os voos disponíveis atualmente para o período dos jogos da Copa não correspondem ao que será ofertado na ocasião. Após a reunião, ficou definido que, após o sorteio das chaves da Copa, previsto para ocorrer em 6 de dezembro, as empresas aéreas terão 15 dias para pedir o remodelamento da malha aérea para que possam se adequar ao calendário do evento esportivo. Daí a expectativa de que somente em janeiro essa malha esteja disponível.
A orientação para quem planeja viajar durante a Copa é para que espere essa definição. Ficou acertado também no encontro de hoje que, na próxima terça-feira (5), as companhias aéreas deverão entregar o modelo da comunicação que será feita aos clientes para informar que os voos atualmente disponíveis não correspondem à malha aérea da Copa. Segundo relato da Abear, pela experiência de outros torneios mundiais em outros países, o tráfego aéreo tende a diminuir nos locais onde não há jogos. No Brasil, cerca de 70% do tráfego aéreo é demanda de turistas de negócios e eventos.
"Majoritariamente teremos a substituição de turistas de terno e gravata para turistas com camisa da seleção", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. A expectativa da entidade é de que, mesmo na Copa, a taxa de desocupação dos voos, que atualmente é de 20% a 25%, se mantenha. A Anac também se comprometeu a fazer, a partir de dezembro, o monitoramento de 15 em 15 dias dos preços dos bilhetes vendidos para voos no País entre junho e julho de 2014. Atualmente, esse acompanhamento é feito mensalmente.

Associação de oficiais questiona ato de diretor da Abin

A Associação Nacional dos Oficiais de Inteligência (Aofi) questionou nesta quinta-feira, 31, em nota, decisão do diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, de aconselhar a aposentadoria do agente 008997. O agente colaboraria com o governo dos Estados Unidos, mesmo após ser descoberto pelo Departamento de Contrainteligência da Abin, e sem os procedimentos administrativos condizentes com o caso.
De acordo com a Aofi, as informações divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo no domingo, 27, "não parecem divergir das percepções compartilhadas" entre os oficiais de inteligência da Abin. A associação questiona o fato de a direção não ter tomado "providências" e avisa que "estuda a melhor maneira de atuar para que os fatos abordados nas reportagens tenham consequências condizentes com a gravidade dos fatos e com um órgão de inteligência que preza pela proteção de suas informações e de seus meios de trabalho".
No início da semana, a Aofi afirmou que estudava ingressar com ação no Ministério Público (MP) para investigar o diretor-geral da Abin por crime de prevaricação. Depois de questionar a "parcialidade com que o caso foi tratado pelo diretor-geral", a Aofi diz que "não deve condescender com a desmoralização do trabalho realizado por nós, servidores da Abin, bem como com o prejuízo à imagem da instituição". De acordo com a direção da associação, o caso merece atenção, dada a gravidade da acusação quanto à conduta do servidor aposentado e à decisão de Trezza de não tomar os procedimentos administrativos necessários.
A Aofi lembra que, em caso recente, o ex-servidor Willian Tomazi Nogueira, que teria agido com conduta questionável, foi exemplarmente demitido. Mas, ressalvando que, no caso do suposto agente duplo, o servidor teria sido aconselhado a se aposentar, recebendo proventos integrais, sem qualquer investigação administrativa ou criminal.


Base de Natal recebe aeronave militar que está entre as maiores do mundo

C-5 Galaxy pousou na capital potiguar na manhã desta quinta-feira (31). Aeronave participará da Cruzex, que começará no dia 4 de novembro.

G1 RN

A Base Aérea de Natal recebeu nesta quinta-feira (31) uma das maiores aeronaves de transporte militar do mundo. De propriedade da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), o C-5 Galaxy tem 75,13 metros de comprimento, o que supera a distância de 19 carros Volkswagen Gol enfileirados. A aeronave veio de Washington e pousou às 8h40 na capital potiguar, onde participa do Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex), que começa no dia 4 de novembro.
O C-5 Galaxy chegou a Natal com 54 toneladas de carga em 22 pallets, além de uma comitiva de 55 militares. Com quatro turbinas, a aeronave pode decolar com um peso máximo de 348,8 toneladas. Outro destaque fica por conta das de carga, localizadas na parte dianteira e traseira, que permitem acesso ao compartimento de 37 metros de comprimento, maior que duas quadras de vôlei. Ali podem ser levadas até 122 toneladas de carga.
Já na noite desta quarta-feira (30) quem pousou em Natal foi um avião Shaanxi Y-8, da Aviación Militar Bolivariana, nome oficial da força aérea da Venezuela. O país é o único de toda a América a utilizar o modelo, fabricado na China. A aeronave é capaz de transportar até 20 toneladas de carga e trouxe para a capital potiguar mais de 5000 quilos em equipamentos.


Site OREPORTER.COM (RJ)

Forças Armadas tem poucos recursos no Orçamento da União, alerta Aloysio Nunes

BRASÍLIA (Agência Senado) - Em pronunciamento nesta quinta-feira (31), o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) alertou para as restrições orçamentárias das Forças Armadas, e disse temer que Exército, Marinha e Aeronáutica não consigam fazer investimentos que os mantenham em um "patamar mínimo de operacionalidade". Ele contrastou essa escassez de recursos com a renúncia fiscal do governo para estímulo à economia, especialmente a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
- Entre as desonerações de IPI da indústria automobilística e as desonerações de IPI da “linha branca”, nós temos uma diminuição de receita de R$ 40 bilhões neste ano. É importante gravarmos esses números para compararmos esse montante com as sucessivas reduções e cortes orçamentários sofridos pelas nossas Forças Armadas - afirmou, citando dados da Secretaria do Tesouro Nacional.
Segundo Aloysio Nunes, os cortes levaram a Marinha a reduzir de R$ 12 bilhões para R$ 2 bilhões sua necessidade orçamentária para 2014, o que poderá comprometer ações básicas para a defesa nacional e programas estratégicos. A Aeronáutica terá dificuldade para a manutenção dos projetos em andamento. E o Exército receberá 27% do total de recursos necessários para o próximo ano, e enumerou os projetos que serão prejudicados.
O senador, que cobrou do governo políticas industriais efetivas em lugar de "programas de curto prazo", avalia que os cortes nas Forças Armadas trarão prejuízo para os fornecedores brasileiros.
- Não valorizar as Forças Armadas é jogar por terra avanços e inovações tecnológicas históricas, que muito contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento do nosso país.
O parlamentar cobrou uma "reflexão profunda" do Congresso de modo a avaliar, no exame da proposta de lei orçamentária, as renúncias fiscais e as necessidades de investimentos.
Em aparte, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) cumprimentou Aloysio Nunes pela abordagem do tema, e citou a participação do Exército no início das obras de transposição das águas do rio São Francisco.



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