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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/10/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Giro Econômico

Boeing gigante

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, recebeu ontem o maior avião em circulação no mundo da Boeing: o 747-8F. Foi a primeira vez que a aeronave, com 76,3m de comprimento, pousou no Brasil. Foi um teste da companhia americana Atlas Air, para homologação do terminal na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para receber o cargueiro comercialmente. Os modelos 747-8 da Boeing dividem com o A-380 da Airbus o título de maiores aviões do mundo com versões também para passageiros. "Assim que tivermos a homologação, que esperamos para a próxima semana, vamos começar a voar toda terça-feira com o 747-8F por Viracopos", afirmou o diretor da Atlas Air para o Brasil, Luis Fernando Del Valle. O avião transporta 20% de carga a mais.

Obras em Confins estão longe de decolar

Enquanto a reforma do aeroporto de Confins, que teve início há dois anos, emperra em um terço do previsto, intervenções na rodovia que chega ao terminal se aproximam do fim

Pedro Rocha Franco

A equação é simples: maior número de profissionais somados à prorrogação da jornada de trabalho é igual a maior celeridade nas obras. Dois anos depois do início das obras de ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, apenas 33,17% das intervenções previstas foram executadas. Enquanto isso, 60% das obras de duplicação da rodovia de acesso ao aeroporto, iniciadas há seis meses, estão prontas. Além dos diferentes níveis de complexidade, um detalhe no planejamento mostra porque uma obra decola mais rápido que a outra: o número de trabalhadores no terminal é quase a metade dos empregados na rodovia, que ainda por cima trabalham em três turnos, 24 horas por dia.
Na obra do terminal, responsável pelo maior impacto aos passageiros, somente duas ações foram totalmente entregues. A reforma do estacionamento e do acesso viário. Segundo a Infraero, foi feita a revitalização da pintura, da sinalização e do sistema de iluminação, além da otimização dos acessos. No mais, quatro pontes de embarque e quatro elevadores foram instalados. Mas, na previsão estão outras cinco pontes novas e outros 12 elevadores (sendo seis panorâmicos). A quinta ponte está em fase final de testes e deve ser instalada durante essa semana. Os novos equipamentos são mais maleáveis, facilitando o manuseio e, por serem revestidos de vidro, garantem menor consumo de energia durante o dia. Além disso, resta ser concluída a reforma do terraço e da cobertura do terminal; a instalação das novas escadas rolantes e das esteiras de bagagem e a reforma dos sanitários e das salas de embarque, entre outras intervenções.

Do lado de fora do aeroporto, a obra de duplicação de 8,15 quilômetros da LMG-800 já tem concluídos 90% da terraplenagem e mais da metade das mudanças previstas para a pista da direita (sentido BH-Confins) estão prontas. E depois do pico da intervenção, quando 945 pessoas participavam das obras, o número foi reduzido para 830. Dois dos quatro viadutos podem ser entregues até dezembro, facilitando assim o acesso para o terminal de passageiros. Os outros dois, que ligam ao terminal de cargas, estão previstos para o ano que vem.
TUDO ATRASADO

Em abril, na visita de uma comissão de deputados ao aeroporto, a expectativa da Infraero era que entre 70% e 75% das obras estivessem prontas até dezembro. Apenas ações classificadas como “periféricas” pelo superintendente regional da Infraero, Mário Jorge de Oliveira, seriam deixadas para o ano que vem. Mas dificilmente o cronograma será concluído no prazo. A previsão era que até a Copa das Confederações, em junho, 40% das intervenções tivessem sido entregues.
Passados três meses, até setembro, somente 33,17% das obras estão prontas. Os problemas da lentidão estariam diretamente ligados ao fato de a empresa contratada para elaborar os estudos de engenharia ter atrasado a entrega, o que inclusive resultou na possibilidade de paralisação dos trabalhos, mas como em abril o nível de execução era de 25%, em cinco meses apenas 8% foram feitos.
Por repetidas vezes, o Tribunal de Contas da União (TCU) fez alertas sobre a lentidão da obra no terminal e o risco de não serem entregues até a Copa de 2014. “Na presente fiscalização foi detectada a existência de atrasos injustificáveis nas obras e serviços. A obra não tem apresentado ritmo condizente com o previsto, havendo risco de que os serviços não sejam finalizados a tempo de atender a competição da Fifa”, diz trecho de acórdão do órgão fiscalizador publicado no primeiro semestre. Mas a Infraero nega qualquer possibilidade de as intervenções extrapolarem a data remarcada para entrega – inicialmente o prazo era dezembro de 2013, agora abril de 2014.
MONTES DE GAMBIARRAS

No antigo trajeto para o terraço panorâmico, visitantes se deparam com uma placa advertindo a proibição de passagem para o local onde antes estavam acostumados a avistar os pousos e decolagens das aeronaves. Enquanto isso, num cantinho fora do terminal, familiares de passageiros tentam uma brecha entre os montes de terra para fotografar o primeiro voo da tia. No balcão de informações, visitantes perdidos perguntam para onde foi transferido o guichê do ônibus executivo.
Ao longo do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, enquanto 2 mil trabalhadores executam quatro obras de grande impacto simultaneamente para aumentar a capacidade do terminal às vésperas da concessão para a iniciativa privada, os quase 10 milhões de passageiros que voam anualmente se deparam com situações inesperadas, como as cadeiras e mesas de um restaurante fechado depositadas perto do portão de embarque, como se fizessem parte da decoração. Ou as instalações improvisadas da livraria, que foram parar embaixo das escadas devido ao fechamento da unidade para reforma do terminal.


Mais 13 mil médicos estrangeiros até início de 2014

No Recife, mas 70 profissionais desembarcaram ontem, na Base Aérea. Outros 75 já chegam ainda hoje. Eles irão trabalhar, a partir do dia 4, num total de 56 municípios pernambucanos. Mais de 13 mil médicos até janeiro de 2014 SAÚDE Anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha

Até março de 2014, o governo Federal pretende contratar 13 mil médicos estrangeiros para atuar em municípios de todo o País. A promessa foi feita ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que visitou o Recife para recepcionar a segunda turma do Programa Mais Médicos. Ao todo, 76 profissionais desembarcaram na base Aérea no fim de semana, mas o encontro com o ministro não foi possível por causa de um atraso no voo da Força Aérea Brasileira (FAB).

Setenta médicos chegaram ontem e outros 75 devem desembarcar hoje. No sábado, foram seis profissionais. O grupo começa a trabalhar no dia 4 de novembro, em 56 municípios pernambucanos. Esta semana, eles conhecerão a rede de saúde do Estado e os principais hospitais. Nas últimas três semanas, os profissionais participaram de treinamento na Universidade Federal de Vitória, no Espírito Santo.
Questionado sobre a eficiência do programa no primeiro mês de atuação, Padilha destacou os números de atendimentos. "Foram 3,5 milhões de pacientes beneficiados pelo programa em todo o Brasil. Em Pernambuco já são 250 médicos do programa (com a chegada dos 151) e serão mais de 800 mil pernambucanos, que não tinham médicos nos postos de saúde, com acesso à saúde e a cuidados básicos, como exames preventivos de hipertensão e diabetes", afirmou o ministro.
"Isso vai surtir um impacto na saúde das pessoas, porque vai reduzir as filas nos hospitais, nos prontos-socorros e postos de saúde que estavam sem médicos há muito tempo e voltarão a ter profissionais de segunda a sexta-feira", acrescentou Padilha.
CUBA
A cubana Marilin Aires Rojas, 42 anos e 18 de experiência em clínica médica e atenção à saúde da mulher, declarou estar muito contente com a mudança para o Brasil. "Ouvi o chamado da presidente (Dilma Roussef) e decidi vir para ajudar a população", disse, adiantando que deve se instalar em Caruaru, no Agreste.
Nem a oposição dos médicos nativos ao programa do governo federal parece diminuir a empolgação dos cubanos recém-chegados. "Eles vão gostar da gente", aposta a médica generalista Marisa Pita, 48 anos. Como a colega Marilin, ela já tinha experiência de trabalhar no exterior - ambas exerceram a medicina por quatro anos na Venezuela - e acredita que vai contribuir para melhorar o serviço de saúde local. O destino de Marisa é Exu, no Sertão do Estado.


Padilha nega critério eleitoral no Mais Médicos

Angela Lacerda
Recife

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reiterou ontem, no Recife, não ter havido critério eleitoral na distribuição dos profissionais do Mais Médicos. Na segunda etapa do programa, que começou no sábado, o Estado de São Paulo, no qual ele é provável pré-candidato do PT ao governo, recebeu o maior número de profissionais: 276.
"O critério de distribuição é o de locais com mais pessoas que só dependam do Sistema Único de Saúde (SUS), sem plano de saúde, e onde existe o maior número de pobres", explicou o ministro, ao frisar que "embora seja o Estado mais rico, São Paulo foi o que mais demandou profissionais".
"É Rabia em primeiro e São Paulo em segundo lugar", disse Padilha. A Rabia recebeu 274 na segunda etapa, dois a menos do que São Paulo, mas soma 406, com os 132 médicos recebidos na primeira etapa do programa. São Paulo vem em segundo lugar, com 357 - a soma dos 276 mais os 81 da primeira etapa.
O ministro deu entrevista na Base Aérea do Recife, onde esteve para receber os 151 profissionais destacados para Pernambuco nesta segunda etapa. Estava acompanhado dos prováveis candidatos ao governo de Pernambuco, o deputado federal João Paulo (PT) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), além do senador petista Humberto Costa. O governo pernambucano foi representado pelo secretário estadual de Saúde, Antonio Figueira.
Viagens. Padilha iria ainda ontem para São Paulo e hoje estará em Goiás, recepcionando os médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior. "Estou circulando por todo o País para acompanhar a maior operação de deslocamento humano que a FAB (Força Aérea Brasileira) já fez", afirmou o ministro, ao observar que 2,2 mil profissionais chegaram ao País entre anteontem e hoje.
Até março do próximo ano, o Brasil terá recebido pelo menos 13 mil médicos, atendendo à demanda feita pelos 700 municípios, que solicitaram cerca de 12 mil profissionais, de acordo com informações do Ministério da Saúde.
Ampliação
46 milhões de brasileiros passarão a ter assistência médica em postos de saúde com a vinda dos profissionais do Mais Médicos ao País, segundo informações do governo.


Helicóptero cai em aeroporto de Ilhéus com três a bordo

Um dos ocupantes foi levado a hospital, mas não corre risco de morte. Segundo a Infraero, comandante fazia testes de pouso e decolagem.

Um helicóptero com três ocupantes a bordo caiu na tarde deste domingo (27) no aeroporto de Ilhéus, na Bahia. Apenas uma das três pessoas foi levada a um hospital para exames, mesmo sem ferimentos aparentes. Ela não corre risco de morte, de acordo com a Infraero.
O acidente ocorreu por volta das 17h. Segundo a Infraero, o comandante do helicóptero fazia testes de pouso e decolagem quando perdeu o controle da aeronave e bateu no solo. Não há informações sobre a causa da queda.
Ainda de acordo com a estatal que administra o aeroporto, o helicóptero não caiu de uma altura elevada e, por isso, não foram registradas vítimas graves.
O helicóptero ficou parcialmente danificado, com as paletas quebradas.

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COLUNA OPINIÃO

Mais aviões movidos a cana

A companhia aérea Gol fez na semana passada o primeiro voo comercial com biocombustível no Brasil e anunciou que os fará regularmente a partir da Copa do Mundo. Essa tecnologia avança desde 2009 e, no ano passado, Embraer, Airbus e a Boeing passaram a pesquisá-la juntas. A Embraer fabrica desde 2005 um avião a etanol monomotor, para pulverizar plantações. O desafio é conseguir um combustível vegetal que atenda às condições de voo em grandes altitudes, como nas rotas dos jatos comerciais. Isso é fundamental para conter as mundanças climáticas. A aviação é responsável por 5% das emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global. Uma única viagem internacional pode jogar mais poluentes no ar do que todas as viagens de carro num ano. Como não há aviões elétricos à vista, a saída é desenvolver combustíveis derivados de plantas, menos poluentes. O voo comercial no Brasil ocorreu com atraso. Que o avanço, agora, seja rápido. O país, grande produtor de biocombustíveis, exportador de aviões e beneficiário do padrão climático atual, tem muito a ganhar.

COLUNA O FILTRO

Drones: crimes de guerra?

O uso de aviões não tripulados é uma das mais criticadas táticas dos Estados Unidos contra seus inimigos - e uma das preferidas do presidente Barack Obama. Pois duas ONGs especializadas em direitos humanos acusaram, na semana passada, o governo americano de adotar indiscriminadamente ataques desse tipo.

Segundo um relatório da Human Rights Watch, 82 pessoas morreram em seis ataques no Iêmen - entre elas 57 civis -, entre 2009 e 2013. Num deles, 14 suspeitos de terrorismo foram mortos, e outros 41 inocentes também. A Anistia Internacional fez o levantamento no Paquistão, de janeiro de 2002 a agosto deste ano: ao menos 29 civis morreram. As entidades acusram os EUA de crimes de guerra. A Casa Branca diz que as ações são legais.


COLUNA A SEMANA

Ricardo Boechat
com Ronaldo Herdy

EMPRESA

Mulher a jato

A concorrência para a renovação da esquadrilha de caças da FAB segue indefinida, mas uma brasileira conhece as entranhas de um dos modelos na disputa. Nirvana Deck participou do design e trabalhou de 2004 a 2010 na linha de montagem do Boeing F/A SuperHornet. Hoje, a pernambucana gerencia projetos no setor de tecnologia global, avaliando universidades indústrias e instituições como parceiros estratégicos da Boeing. Ela será uma das palestrantes da conferência "Mulheres na Engenharia", quarta-feira 30, na Coppe/UFRJ, no Rio de Janeiro.


Coluna Dinheiro na Semana

Hugo Cilo

Russos nos céus brasileiros
As negociações entre o Brasil e a Rússia no campo militar, enfim, decolaram

Armamento
As negociações entre o Brasil e a Rússia no campo militar, enfim, decolaram. Na quarta-feira 16, o governo brasileiro fechou um contrato de US$ 1 bilhão para a compra de baterias antiaéreas e a construção conjunta de aviões de caça russos. Os equipamentos estarão disponíveis já em 2014, para uso antes da Copa do Mundo. O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que o País, diante da cooperação bélica, está pronto também para ajudar a desenvolver em o projeto russo Sukhoi T-50, que já conta com cinco protótipos voando e que servirá de base para um outro modelo a ser produzido em parceria com a Índia. E mais: a indústria aeronáutica russa participará, a partir de agora, da concorrência para venda de caças à Força Aérea do Brasil, já disputada pelos modelos F/A-18, da americana Boeing, o francês Rafale, da Dassault, e o Gripen, da sueca Saab.

Aviação
Fritura em alta
Óleo de cozinha, quem diria, não serve apenas para fritar. Na quarta-feira 23, a Gol realizou o primeiro voo comercial do País com óleo de cozinha reciclado, no trecho Congonhas-Brasília. A matéria-prima, fornecida por restaurantes da Califórnia, foi misturada no querosene convencional na proporção de 25%. O desafio é viabilizar a produção em escala comercial. O combustível de óleo de cozinha custa, em média, de 350% a 400% mais do que o querosene utilizado atualmente, que já não é barato.


Um negócio de Risco

Por não incluir um pacote de manutenção eficiente, a compra ou o aluguel de caças russos seria um pesadelo

Leonardo Coutinho

A compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), um negócio de 10 bilhões de reais, se arrasta desde 1998. Já estiveram na disputa o Gripen sueco, o Rafale francês, o F-18 americano e o Sukhoi russo. Esse último foi desclassificado da concorrência ainda em 2003, por questões técnicas. Atualmente, a escolha do F-18, fabricado pela Boeing, é dada como certa pelos oficiais da Aeronáutica. O anúncio da compra, porém, foi adiado no mês passado em resposta à revelação de que os serviços de inteligência americanos andaram espionando as comunicações da presidente Dilma Rousseff.
Nada de especial contra ela — na semana passada, descobriu-se que a primeira-ministra alemã Angela Merkel e outros 34 líderes mundiais foram grampeados —, mas o ministro da Defesa, Celso Amorim, parece achar que atrasar um negócio que também interessa ao Brasil não é o suficiente para espezinhar os americanos. Há duas semanas, durante a assinatura de acordos de 2 bilhões de reais para a importação de baterias antiaéreas, Amorim deu corda a uma proposta de Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, para reabilitar o Sukhoi na concorrência dos caças. Shoigu sugeriu que o Brasil faça um leasing de unidades do Sukhoi-35 a partir de janeiro de 2014, quando os doze Mirage da FAB em operação já terão sido enviados ao ferro-velho. Na Aeronáutica, reina um misto de descrença e pânico.
A preocupação dos brigadeiros tem como lastro a experiência da Venezuela, que comprou 24 aviões de combate Sukhoi e trinta helicópteros russos. O que deveria ter transformado o regime chavista em uma potência militar revelou-se um mico. A péssima ou inexistente rede logística de pós-venda russa condena a flotilha venezuelana ao sucateamento. Apenas seis caças estão em condições de voo. Os demais não saem do chão por falta de peças, que levam até dois anos para ser entregues. Quanto aos helicópteros, seis de trinta já caíram por falta de manutenção, matando 31 militares venezuelanos. O mais recente acidente aconteceu em maio do ano passado, com quatro mortes. Metade dos helicópteros restantes está impedida de voar por problemas técnicos.
Os militares brasileiros também estão tendo problemas com os helicópteros russos MI-35 comprados em 2008. Foram encomendadas doze unidades para ser entregues em 2011, mas até agora só nove pousaram em solo nacional. Um major-brigadeiro da FAB disse a VEJA que a falta de peças já compromete a segurança de alguns equipamentos. Os russos tentaram convencer a Embraer a fazer a manutenção por eles, mas a empresa Aeronáutica brasileira recusou, com medo de ver a sua reputação manchada por algum acidente. "O Brasil vai repetir o erro do meu país e pôr a vida dos seus militares em risco se insistir em comprar aviões com base em critérios políticos e não técnicos", diz Mario Iván Carratú Molina, ex-diretor do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional da Venezuela.


Agente da Abin teria colaborado com a CIA

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) exonerou um agente de seu serviço de espionagem suspeito de passar dados para a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA). A informação é de reportagem publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O funcionário, que teria chefiado a subunidade em Foz do Iguaçu e a superintendência de Manaus da Abin, encontrou-se com um suposto espião americano em agosto de 2012, diz o jornal. Ele também teria acessado, de modo remoto, documentos sigilosos quando já não trabalhava no local.
O objetivo do agente americano seria obter informações sobre a atuação brasileira na tríplice fronteira do país com o Paraguai e a Argentina. Ele teria sido removido antes de um novo encontro com o agente da Abin. O brasileiro foi exonerado e aconselhado a se aposentar, informa a reportagem. Representantes da Abin não foram encontrados ontem para comentar o assunto.
Em março, a Abin demitiu o funcionário Willian Tomazi Nogueira. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Federal em setembro de 2012 por espionagem no órgão. A portaria da demissão, assinada pelo ministro José Elito (GSI) diz que o agente foi demitido "por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal, em detrimento da dignidade da função pública e improbidade administrativa".



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