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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/09/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



Cidade vai sediar parque tecnológico e aeroporto

Para desespero dos vizinhos, o barulho provocado pelo sobe e desce de helicópteros no Distrito Industrial de Itajubá, no Sul de Minas, só tende a aumentar. E, em breve, com a inauguração do aeroporto, ao lado da Helibras, vai ganhar a companhia do zunido de aviões. Com inauguração prevista para 2015, o novo aeroporto traz a expectativa de novos negócios para a cidade de pouco menos de 100 mil habitantes, que, além de helicópteros, produz autopeças e equipamentos para transmissão de energia elétrica. “Às vezes temos dificuldades para trazer clientes ou, principalmente, representantes do governo, por causa do acesso à cidade”, conta o presidente da Helibras, Eduardo Marson.
O aeroporto mais próximo está em Pouso Alegre, a 60 quilômetros de distância. A construção do aeroporto faz parte do convênio entre governos federal, estadual e a empresa, assinado por ocasião da compra de 50 aeronaves de uso militar pelas forças armadas. Os moradores da cidade não acreditam que o local venha a receber voos comerciais, mas os 1,4 mil metros de pista permitem pousos e decolagens de aviões com capacidade para até 48 passageiros.
Em julho, quando anunciou o investimento, de R$ 80 milhões, o secretário de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, Carlos Melles, informou que o aeroporto terá um terminal de passageiros. “O aeroporto regional será construído em Itajubá pelo nível da economia local e do desenvolvimento da ciência e tecnologia”, afirmou, na ocasião, o secretário. Além da Helibras, a cidade sedia uma fábrica de autopeças da Mahle e uma de equipamentos para redes elétricas e alta tensão da Alstom, dentre outras unidades de menor porte.



Inovação nas Forças Armadas

José Carlos de Nardi

O cidadão pouco familiarizado com temas militares deve se surpreender ainda mais quando se depara com a sigla EMCFA e anunciamos o seu terceiro ano de existência. É bastante razoável e compreensível. Mas, se informarmos que, por trás de todas as ações desenvolvidas pelas forças armadas, dos Jogos Mundiais Militares em 2011 à visita do papa Francisco ao Brasil, o que inclui a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que contaram com a nossa participação, ficará mais fácil entender a importância desse braço do Ministério da Defesa (MD).
Na verdade, o EMCFA é o Estado-Maior Conjunto das forças armadas, instituído para liderar as ações que demandam a participação da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Então, sempre que tivermos o envolvimento de duas ou mais forças, o planejamento e o comando é da competência do Estado-Maior Conjunto. Sua missão é levar à frente iniciativas que transformem em realidade a integração doutrinária e operacional das três forças, com ênfase na interoperabilidade e na otimização dos meios militares brasileiros.
Para se chegar a esse patamar, o governo lançou em 2008 — e atualizou em 2012 —, a Estratégia Nacional de Defesa, um marco nesse sentido, ao estabelecer diretrizes voltadas para a preparação das forças armadas com capacidades adequadas para garantir a segurança do país, tanto em tempo de paz, quanto em situações de crise.
Já em agosto de 2010, foi sancionada a lei que estrutura a “Nova defesa” do país. Resultado do Projeto de Lei Complementar nº 10/2010, a legislação abriu espaço para a reestruturação do MD e a execução de novas tarefas e obrigações, especialmente na coordenação das forças armadas.
Esse modelo não é exclusivo do Brasil. Nós fomos um dos últimos grandes países a criar seu Estado-Maior Conjunto. Na Europa e nos Estados Unidos, há muito tempo existe essa estrutura. Na América do Sul, fomos um dos últimos. No início, a novidade causou surpresa. No entanto, pouco a pouco a receptividade das forças foi aumentando, na consolidação de uma evolução irreversível.
Ao longo desses três anos, os resultados são considerados satisfatórios. No ano passado, atuamos na Rio+20, conferência que trouxe ao nosso país mais de uma centena de delegações estrangeiras para debater a sustentabilidade. Mais recentemente, atuamos na Copa das Confederações, em seis cidades-sedes, e já nos preparamos para a Copa do Mundo, no próximo ano, e os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
Como todo o planejamento requer investimentos, as cidades que receberão os jogos da Fifa vão ficar com um legado muito valioso no que se refere à segurança pública. Para colocarmos em prática as ações, centros de comando e controle estão sendo montados e isso constitui importante ferramenta para Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador,Curitiba, Porto Alegre, Cuiabá, Recife, Fortaleza, Natal e Manaus.
Numa outra frente, por determinação da Presidência da República, estamos presentes na fronteira do Brasil com os 10 países sul-americanos. Lá, realizamos as Operações Ágata, que têm por finalidade o combate aos crimes transfronteiriços, como o contrabando de armas, o tráfico de drogas, crimes contra o meio ambiente, entre outros. E os resultados são tão expressivos que este ano conseguimos retirar do mercado clandestino 25 toneladas de maconha, cocaína e haxixe.
A estrutura organizacional do EMCFA dispõe de três chefias (Logística, Assuntos Estratégicos e Operações Conjuntas), que são importantes para a interação com as forças armadas e capazes de permitir o pleno êxito de nossas atividades. Por meio delas asseguramos a mobilização e o serviço militar, as ligações com a ONU e todos os países com os quais o Brasil mantém contato e cooperação e a coordenação do emprego das forças armadas em operações conjuntas e especiais.
Em colaboração com as Nações Unidas, o Brasil se faz presente em diversas partes do mundo. Seja com o envio de tropas, como é o caso do Haiti, seja no comando de operações, como no Líbano e no Congo.
Buscamos desenvolver e apoiar a indústria de defesa. Fortalecemos o parque nacional, que, em pouco tempo, será capaz de atender a demanda interna, como também ser importante para o incremento da nossa balança comercial.
Estamos permitindo, desse modo, programas como a construção de submarinos, do avião cargueiro KC-390 e do blindado Guarani — carro de combate que já desperta interesse por parte de nossos vizinhos. Todos os projetos desenvolvidos sob nossa liderança têm como contrapartida a transferência de tecnologia, condição principal para que possamos ser detentores do conhecimento e, na etapa seguinte, desenvolver nos próprios produtos.
Para o EMCFA, a oportunidade de apresentar as mais diferentes atividades desenvolvidas ao longo desse tempo tão curto permite que o cidadão adquira mais conhecimento e a busca constante da importante missão: assegurar o trabalho conjunto das forças armadas.


Força militar no Parque da Cidade

Equipamentos e brincadeiras atraem famílias inteiras para o tradicional evento da Independência

Júlia Carneiro

Aproximar as Forças Armadas da população. Este é o objetivo da Exposição da Independência, que pode ser visitada hoje no Parque da Cidade. O evento, que teve início ontem, ocorre no Parque Ana Lídia, das 9h às 17h, com entrada franca, e costuma atrair famílias inteiras, sempre com grande público. A iniciativa faz parte da comemoração da Semana da Pátria, em Brasília.
ESTANDES
A exposição conta com a presença da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, Corpo de Bombeiros e as Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal com estandes informativos com equipamentos utilizados pelas tropas. Alguns espaços também contam com oficinas e atividades para pais e filhos se divertirem enquanto aprendem mais.
“É fundamental para que a população conheça o nosso trabalho e possa participar desse final de semana de civismo. Estamos colocando aqui uma pequena amostra do que fazemos todos os dias, porque nós fazemos parte da sociedade também e queremos essa aproximação”, explica o comandante do 7º Distrito Naval, vice-almirante José Carlos Mathias.
ImagemA major Fabiana, seus dois filhos e dois sobrinhos se divertiram muitos nos aviões na brinquedoteca da Aeronáutica. As crianças estavam todas uniformizadas, como os personagens da revistinha em quadrinho Turma do Fabinho, criada para explicar o trabalho da Aeronáutica para as crianças. “A intenção é divulgar o nosso trabalho e procurar colocar esse  espírito de patriotismo desde cedo.
A Turma do Fabinho já fez até participação especial nos quadrinhos de Maurício de Souza, com a Turma da Mônica”, explica ela.
Gabriela, de sete anos, foi pela primeira vez conhecer o evento e se divertiu muito. Ela construiu miniaturas e papel de avião e chamou muito a atenção por estar uniformizada igual à madrinha Fabiana. “Estou achando muito legal. Gostei muito da banda e brinquei nos aviões”, conta a menina. A Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais juntou uma multidão de curiosos na abertura oficial do evento, na manhã de ontem. Tocando músicas militares e a famosa Aquarela do Brasil, o grupo voltará a se apresentar hoje, às 11h.


Aeroporto fechado durante a madrugada

aviação
Suspensão das atividades entre 0h e 7h começou no domingo e vai até 15 de dezembro, sendo retomada em 3 de fevereiro. Motivo são as obras na pista central
Da 0h às 7h de hoje, nenhum avião partiu ou pousou no Aeroporto Internacional do Recife. O motivo é a suspensão temporária das atividades devido a obras na pista central. O primeiro período de paralisação vai até o dia 15 de dezembro. Depois de uma pausa para atender à demanda da alta estação, as viagens serão suspensas novamente de 3 de fevereiro a 15 de maio do próximo ano. Quem tem passagens para esses períodos e ainda não foi remanejado ou reembolsado deve procurar a empresa aérea. Se ficar insatisfeito, o caminho é buscar a Agência Nacional de aviação Civil (Anac) ou o Procon Estadual.
A medida afeta 43 voos - 19,5% do total de frequências diárias no terminal. As empresas não informam quantos passageiros foram afetados. No entanto, uma conta rápida pode dar uma ideia do universo de usuários envolvidos. Se considerarmos que quase todos os trechos são diários e que a média de ocupação das aeronaves que operam voos comerciais no Recife é de 160 viajantes, seriam em torno de seis mil pessoas por dia.
Segundo o Procon Estadual, todas as aéreas que atuam no terminal asseguraram que estão tomando as medidas necessárias. "Mas se o usuário não chegar a um consenso com a empresa, deve procurar a Anac ou o Procon Estadual. O mesmo vale se o consumidor se deparar com venda de bilhetes para os horários de suspensão", orienta o coordenador do órgão, José Rangel.
A reportagem procurou as companhias aéreas - a American Airlines não será afetada e a Avianca e a Condor Airlines não se posicionaram até o fechamento desta edição. As demais informaram que já remanejaram voos e passageiros. De acordo com informações da Gol, as aéreas pararam de vender passagens para o período de suspensão desde 23 de julho, sob orientação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A TAM reprogramou 34 operações que tinham Recife como origem ou destino e cancelou duas frequências para São Paulo. Sete voos da Azul entre a capital pernambucana o Estado de São Paulo também foram cancelados por enquanto. A Copa Airlines fará apenas alterações nos horários. A TAP vai modificar os voos somente durante o horário de verão - as partidas que são às 23h25 passarão a ser às 22h40.
A paralisação dos voos na madrugada e no início da manhã vai esvaziar o aeroporto, uma vez que não haverá fluxo de passageiros. Contudo, a Infraero garantiu que os espaços comerciais e de serviços que funcionam em regime de 24 horas dentro do terminal continuarão abertos.


Comissão faz audiência sobre modernização da aviação brasileira

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) promove hoje, às 18h, audiência pública para debater o gerenciamento, a modernização e a ampliação da aviação brasileira. A governança e os principais obstáculos para o setor também estarão em pauta no debate, realizado a pedido do presidente da comissão, Fernando Collor (PTB-AL).
O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, é um dos convidados.
A reunião faz parte do ciclo de audiências públicas Investimento e Gestão: desatando o nó logístico do país.
Problemas na logística e falta de investimentos em infraestrutura têm sido apontados pelos senadores como fatores que comprometem o crescimento do Brasil.
Em junho, após levantamento da CI, projetos executivos deficientes e exagero na atuação de órgãos de fiscalização foram apontados como dois dos maiores entraves para a conclusão de obras e a consequente melhoria da infraestrutura no país.


Embraer inicia entrega de caças à FAB

A Embraer fará amanhã a entrega do primeiro caça AMX modernizado para a Força Aérea Brasileira (FAB). A empresa organizou uma cerimônia fechada, que será realizada em sua fábrica de Gavião Peixoto (SP), onde estão concentrados os programas de defesa, e da qual participarão apenas militares da FAB.
O programa de modernização do caça, designado na FAB como A-1M, envolve um total de 43 aviões e está avaliado em cerca de R$ 1,3 bilhão, segundo a Aeronáutica. O AMX é a principal ferramenta de dissuasão da FAB, configurado para ataque ar-superfície e usado em missões de interdição, apoio aéreo e reconhecimento.
Com novos sistemas aviônicos (eletrônica de bordo), armamentos e sensores, o AMX estará capacitado para executar operações de combate pelos próximos 20 anos, afirma o brigadeiro José Augusto Crepaldi, presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), órgão responsável pelos programas de aquisição e modernização de aeronaves da FAB.
O AMX também voltará a assumir papel de destaque na linha de frente da defesa das fronteiras terrestres do país e nos limites das águas juridicionais Brasileiras, onde já atuam o A-29 Super Tucano e o caça F-5 modernizado.
Em abril deste ano, a FAB recebeu a última aeronave F-5 modernizada, de um total de 46 que, assim como o AMX, receberam novos sistemas eletrônicos, um radar multímodo e capacidade de utilizar armamentos mais modernos.
A Embraer também está fazendo a modernização de um segundo lote de 11 aeronaves F-5, adquiridas da Jordânia por US$ 5 milhões. O contrato de modernização de 57 unidades do F-5, segundo a FAB, terá um custo total de R$ 820 milhões.
Segundo o presidente da Copac, os programas de modernização de aeronaves em curso têm garantido a manutenção de mão de obra com alto valor agregado e destacado nível de especialização nos quadros da Embraer. "Sem esses programas a Embraer não teria como manter esses funcionários e agregar mais conhecimento e habilidade no que se refere à integração de sistemas, hoje considerada a grande tônica no domínio do software operacional de uma aeronave."
Os novos sistemas que equiparão a frota de AMX, segundo o brigadeiro Crepaldi, são similares aos que já existem nos caças F-5 e na aeronave turboélice de treinamento Super Tucano. "A comunalidade (similaridade) entre os equipamentos das três aeronaves traz vantagens de segurança, na medida em que os pilotos podem fazer uma progressão operacional mais rápida e segura e também menores custos de treinamento e de suporte logístico", diz.
No Brasil, além da Embraer, mais duas empresas estão participando da modernização do AMX: a Mectron, com o radar ar-solo e ar-mar do avião e a AEL Sistemas, na parte de sistemas aviônicos. A última entrega de AMX está prevista para 2017.
A AEL Sistemas, controlada pelo grupo israelense Elbit, é uma das principais parceiras da Embraer e da FAB nos programas de modernização de aeronaves. "Graças a um programa de transferência gradual de tecnologia hoje temos capacidade de produção e manutenção no Brasil dos sistemas aviônicos fornecidos para o AMX", afirma o vice-presidente de operações da AEL, Vitor Neves.
"Além da manutenção da soberania nacional, a modernização das aeronaves AMX está contribuindo também para a absorção de novas tecnologias pela indústria nacional nas áreas de aviônica e sistema de autodefesa, integração de radar e mísseis, desenvolvimento do software embarcado, entre outras", afirma o brigadeiro da Copac.
Desde 2009 a frota de AMX da Itália, que desenvolveu o avião em conjunto com o Brasil, tem sido utilizada em missões no Afeganistão, como parte das Forças da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan). A Itália também decidiu modernizar seus AMX e estender a vida útil das aeronaves até 2020 mas, de acordo com o presidente da Copac, o programa não prevê tantos avanços quanto o brasileiro.
"A modernização do AMX italiano foi mais modesta e menos complexa em relação ao projeto brasileiro, pois eles precisavam capacitar o avião para voar num tempo de vida mais curto, até a chegada do caça americano F-35, que foi adquirido", diz.
A FAB investiu cerca de US$ 3 bilhões no desenvolvimento do AMX, na década de 80. O projeto deu à Embraer a base tecnológica necessária para o desenvolvimento da sua linha de jatos comerciais.

Só Guarulhos terá 'arma antineblina' para voos da Copa

Mesmo cientes do fato de que a Copa do Mundo de 2014 acontece durante o inverno brasileiro - época em que há nevoeiros principalmente no Sul e no Sudeste -, os gestores de praticamente todos os aeroportos do país não conseguirão instalar a tempo aquele que é considerado o principal equipamento de auxílio para pousos e decolagens de aviões em condições adversas.
A categoria 3 do ILS (sistema de pouso por instrumentos, na sigla em inglês) não está instalada em nenhum aeroporto do país hoje e poderia evitar transtornos como interrupção de operações e deslocamento de aviões para outras cidades.
Para Ronaldo Jenkins, diretor de segurança e operações de voo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), atualmente o ILS 3 é a opção mais precisa para pouso em condições meteorológicas adversas.
"Ele permite pousar com tetos mais baixos e visibilidade menor, e torna mais preciso o processo de trazer o avião até a pista", diz. Segundo Jenkins, o instrumento é importante principalmente para voos internacionais. "Um piloto que vem da Europa com 15 horas de voo não pode ficar se deslocando para outro aeroporto [quando chega ao Brasil]", diz.
A estatal Infraero informou que nenhum aeroporto controlado por ela terá o ILS 3 até o Mundial de futebol. Atualmente, a companhia prevê a instalação do ILS 3 apenas no caso de Galeão (RJ) e Curitiba (PR) - neste último, um dos casos mais críticos -, mas a estimativa é que o equipamento entre em operação até dezembro de 2014, segundo a Infraero.
Parte dos investimentos para os dois aeroportos, de R$ 16 milhões, foram bancados pela Infraero e outra parte deve vir de aporte do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) - subordinada ao Ministério da Defesa. "O processo, para homologação, ainda depende de validação por parte a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)", diz nota enviada pela Infraero. O envolvimento de várias entidades na aprovação do ILS é apontado como uma das causas para a demora na compra e na instalação.
Dentre os aeroportos sob concessão privada, apenas o de Guarulhos - principal aeroporto do país, na região metropolitana de São Paulo - prevê instalar o equipamento até a Copa. Segundo o Decea, o ILS 3 já está instalado nesse caso. Porém, são necessárias mais obras da GRU Airport para a entrada em operação. Em Brasília (DF) e Campinas (SP), as concessionárias Inframérica e Aeroportos Brasil Viracopos informam que já existem versões do ILS instaladas em categorias inferiores. Em Campinas, a concessionária pretende fazer a instalação de uma nova versão, mas não firma um prazo.
Além do aeroporto, os aviões devem ter a tecnologia para usar o ILS 3. E os pilotos devem ser treinados. Atualmente, segundo a Abear, apenas a TAM Cargo - de cargas - está apta para o sistema e TAM e Avianca estão em processo "avançado" para se adaptarem. A Anac informou por meio de nota que "está certificando as empresas aéreas brasileiras e estrangeiras para utilizar o equipamento cumprindo as regras brasileiras de segurança".
A Infraero defende ainda que há outros tipos de equipamentos instalados nos aeroportos, e que auxiliam o pouso em condições adversas. Estão em fase de instalação equipamentos de ILS I em Vitória (ES), Uberlândia (MG) e Joinville (SC).
Enquanto o sistema mais avançado não entra em operação, os aeroportos contabilizam horas com passageiros esperando em saguões por causa do mau tempo. Em Porto Alegre (RS), por exemplo, foram mais de 63 horas de operação comprometidas em junho e julho - meses da Copa - em 2013. Em Curitiba, foram 62 horas no mesmo período. Em Guarulhos, maior do país, 17 horas. A Infraero diz que, apesar das orientações da torre, o comandante da aeronave é quem decide pelo pouso ou decolagem. Nesses momentos, o aeroporto tem condições de visibilidade e altura ("teto" das nuvens) abaixo do mínimo ideal.
"Caso o piloto decida por não realizar o pouso, ele deve conduzir a aeronave para um terminal alternativo até que a situação do aeroporto seja normalizada", informa a estatal.



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