NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/06/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Além dos protestos, governo terá de lidar com greve de servidores
Além da onda de protestos que varre o país, o Planalto terá de lidar com novas greves de servidores federais.
O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) entrará em greve hoje por tempo indeterminado. E, segundo dirigentes sindicais, o HFA (Hospital das Forças Armadas), em Brasília, e a Enap (Escola Nacional de Administração Pública) também podem seguir o mesmo caminho.
No Dnit, os funcionários do órgão pedem equiparação salarial com outras carreiras de Estado, como as de fiscalização e arrecadação. A greve já estava marcada antes dos protestos que começaram na semana retrasada.
A defasagem salarial dos servidores do Dnit, que cuidam da construção e manutenção das cerca de 55 mil estradas federais pavimentadas do país, gira em torno de 40% em relação a servidores que trabalham nas mesmas funções em outros órgãos, segundo associações sindicais.
O Dnit tem cerca de 2.500 servidores. No último concurso do órgão, das 1,2 mil vagas disponíveis, apenas 842 foram preenchidas devido aos baixos salários.
A situação no HFA e na Enap é parecida. Os funcionários pedem a revisão de seus planos de carreira e reajustes salariais. A greve nestes dois órgãos ainda não está certa, mas a definição deve ser tomada nesta semana.
No ano passado, dezenas de categorias de servidores públicos entraram em greve, com diferentes graus de adesão. Diante da dimensão do movimento, o governo foi obrigado a ceder e dar um aumento salarial de aproximadamente 15,8%, dividido em três anos. Mesmo considerado insuficiente pelos funcionários, a oferta feita pelo Planalto levou ao fim da greve.
Para Oton Pereira, do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal, eventuais novas paralisações maciças são "difíceis, mas não impossíveis".
"Se não tivesse esse movimento [atuais protestos], afirmaria que não teria chance disso acontecer, mas com esse movimento popular é possível sim", declarou.
Josemilton Costa, do Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), afirmou que o planejamento das greves é anterior aos atuais protestos e, portanto, não pode ser entendido como algo feito na esteira dessas manifestações.
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Taís Gasparian: Drones para jornalistas
A utilização de drones na cobertura jornalística marcou o primeiro dia de debates do encontro de editores de jornais da Global Editors Network (GEN), que ocorreu entre os dias 19 a 21 deste mês, em Paris.
Os drones, palavra que em inglês significa zangão, são os veículos aéreos não tripulados (vant), que, se utilizados com câmaras ou filmadoras, constituem mais uma ferramenta para o jornalismo.
A BBC, a ABC News e outros grupos de mídia já têm usado os drones, mesmo que não haja uma legislação específica sobre o tema nos países em que atuam.
O grupo L Express, da França, fez uma experiência de três meses de cobertura com drones equipados com filmadora. Para contornar o custo da experiência, os jornalistas da empresa contaram com a parceria de uma fabricante de drones, a Parrot, que durante o encontro em Paris vendeu o equipamento ao preço de 300 euros, na versão básica, com autonomia de 15 minutos e com peso inferior a 500 gramas.
Os jornalistas do L Express contam que a Parrot cedeu dez unidades para a experiência, mas que ao menos quatro foram perdidas, por falta de perícia no manuseio. Com humor, Raphael Labbé, um deles, contou que um drone caiu no Sena quando tentava fazer a cobertura de uma manifestação, pois o aparelho dependia de conexão wi-fi e se afastou demais da base. A sua exposição no evento do GEN se chamava "Drone it".
Guy Pelham e Nicholas Pinks, da BBC, disseram que a palavra drone assusta os ingleses e que grande parte do trabalho para a adesão a essa ferramenta passa por convencer a opinião pública da sua utilidade.
Em geral, as regras para a utilização de veículos aéreos não tripulados fazem distinção em função do tamanho e do peso das engenhocas.
Em alguns países, como na Austrália, há a expectativa de que os aparelhos que pesem menos de dois quilos sejam liberados pela legislação, podendo voar sem qualquer tipo de licença. A Austrália atualmente exige autorização para uso do equipamento, que pode custar até U$ 8.000.
Mas, mesmo que sem licença alguma, é claro que a utilização do drone sempre gera responsabilidade, pois um acidente pode causar grande estrago, com danos inclusive à reputação da empresa que o provocou.
Há drones para todos os gostos e mais de um milhão deles voando por aí. Desde aqueles de uso militar, como tem sido notícia nos EUA, com autonomia de 24 horas e que podem custar milhares de dólares, como os da Parrot e alguns outros que pesam menos de 50 gramas, bem pequenos, com um design similar ao de um inseto.
Alguns podem ser pilotados por uma só pessoa e outros necessitam de uma equipe com pessoas de diferentes especializações.
Os jornalistas apontam algumas vantagens na utilização dos drones, a primeira delas relativa à segurança. Mark Corcoran, que narrou as experiências da Australian Broadcasting Corp com os drones, afirma que, na cobertura de uma guerra, por exemplo, não é necessário que jornalistas corram os mesmos riscos que os soldados.
Os drones com câmeras ou filmadoras podem se aproximar mais dos eventos, poupando os repórteres. Ele mesmo, que esteve em zonas de combate, defende que a segurança dos jornalistas talvez seja a maior vantagem da utilização dos drones.
Mas há também vantagens ecológicas, se comparados a helicópteros, e também de custo e flexibilidade. A Fox Sports, por exemplo, contou que tem autorização para ficar a cinco metros dos jogadores, o que é um privilégio para algumas práticas esportivas.
As implicações da utilização dos drones são diversas. Vão desde as mais óbvias, como a questão da privacidade e a proteção de dados, até a que envolve a discussão das liberdades civis e da utilização do espaço aéreo.
As legislações americana e inglesa limitam a aproximação de um drone de uma pessoa a 500 metros de distância e a 400 pés (122 m) de altura, o que, a julgar por notícias publicadas, parece não ser muito respeitado.
De qualquer modo, a disseminação do uso dos drones para fins jornalísticos já faz com que algumas redações pensem em adotar um código de melhores práticas para a sua utilização.
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'Azarado', Santos Dumont vai ter homenagem em aeroportos
Mariana Barbosa
O inventor Alberto Santos Dumont, nome que para muitos profissionais da aviação é associado à má sorte, vai ganhar abrigo no aeroportos brasileiros. A presidente Dilma Rousseff sancionou, na última sexta-feira, uma lei que obriga "aeroportos, bases aéreas e similares a prestar homenagem permanente a Santos Dumont".
De autoria do então senador e atual ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB-RJ), a lei determina que a imagem do inventor seja mantida em local visível, acompanhada da inscrição "Pai da Aviação".
Se vivo fosse, Santos Dumont, um notório supersticioso, talvez não gostasse do número da lei: 12.831. Entre outras manias como entrar nos lugares sempre com o pé direito, ele abominava oitos. Sofreu um acidente nesse dia. A lei não diz quem pagará a conta nem se o seu cumprimento passará a ser atribuição da Anac.
Procurado, Crivella justificou a lei: "Um país que não homenageia seus líderes e personalidades não pode ser considerado uma nação. É apenas um amontoado de pessoas".
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Grupos convocam atos anticorrupção e defendem militares
Amanhã, haverá mais 2 protestos em São Paulo; para a organizadora Carla Zambelli, não há mais direita e esquerda
Em diversos eventos pulverizados pelo Facebook, grupos que não se intitulam "nem de direita nem de esquerda" convocam atos anticorrupção em várias cidades brasileiras. Alguns defendem a volta das Forças Armadas ao comando do País e todos clamam pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), além de serem contra "qualquer bandeira" fora a brasileira em protestos.
Embora partam de comunidades distintas nas redes sociais, as lideranças formam grupos afins, que divulgam os eventos uns dos outros. A página do Facebook nasruas, moderada pela ativista Carla Zambelli, funciona como âncora para espalhar atos de várias organizações.
Em São Paulo, por exemplo, para o mesmo horário e local (17 horas de amanhã, em frente ao Masp) estão marcados os atos Por Um Brasil Melhor e Menos Corrupto e Reconstruindo o Brasil - este último organizado pela Organização de Combate à Corrupção (OCC), que defende a volta do militarismo.
"Roubamos a pauta porque o Movimento Passe Livre tem um tema muito restrito, que não nos representa. Eles insistem em dizer que o tema é reforma agrária e mobilidade, mas o povo brasileiro provou que a luta é contra corrupção. No protesto de quinta, ninguém tinha cartaz de reforma agrária", diz Carla. "Só petralha para dizer que o movimento anticorrupção é vago. Se não for pelo amor é pela dor, a gente quer parar o Brasil mesmo."
Carla defende que "não existe direita e esquerda mais, mas o que é bom e o que é ruim". Diz não defender a ditadura militar, mas faz ressalvas. "Talvez eles (grupos que defendem o militarismo) estejam certos em dizer que Forças Armadas tenham de tomar conta. A gente quer que os fichas-sujas saiam do Senado e do Congresso. Mas como tirá-los? Não há demissão. Então a Comissão de Ética tem de entrar, ou as Forças Armadas tirá-los dali", diz.
"Mas eu acho que não precisa ser as Forças Armadas, pode ser o próprio povo."
Para o fundador do Revoltados Online - que também convoca as manifestações anticorrupção -, Marcello Reis, "não é o momento" de falar se o grupo é contra ou a favor do militarismo. "Não achamos que agora há necessidade de falar isso. Não é que nós somos contra ou a favor (da intervenção armada). Se for necessário, sim."
Reis acredita que uma alternativa ao regime militar é a redução dos partidos a cinco - dois de direita, dois de esquerda e um de centro. "Temos mais de 40 partidos, mas não temos 40 ideologias. Uma solução imediata, se houvesse o impeachment da Dilma, seria deixar o Joaquim Barbosa por seis meses como presidente até que fossem convocadas novas eleições, das quais só participariam partidos fichas-limpas."
Sem bandeiras. Carla, que também mantém o Movimento Pátria Minha, é a favor de que se queimem "todas as bandeiras que aparecerem em manifestação". "Se aparecer com a bandeira do PSDB vamos queimar do mesmo jeito. Mas peraí, PT, você é um dos principais culpados da manifestação! Que vá com a camiseta do Brasil."
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Anac irá investigar acidente com bimotor em Penápolis, SP
Aerovane precisou fazer um pouso forçado no aeroporto da cidade. Segundo a polícia, o piloto não conseguiu acionar o trem de pouso.
Do G1 Rio Preto e Araçatuba
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai investigar as causas do acidente com um bimotor na manhã desta terça-feira (25) em Penápolis (SP). A aerovane precisou fazer um pouso forçado no aeroporto. A polícia informou que apenas o piloto e o co-piloto estavam na aeronave. Eles não sofreram ferimentos.
O bimotor conseguiu descer na pista, mas só parou em uma área de segurança do local. O local onde está a aeronave foi isolado. Segundo a polícia, o piloto não conseguiu acionar o trem de pouso.
O bimotor ainda está no local e aguarda a chegada de peritos da Aeronáutica.
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Site ECONOMICO (PT)
Tap ganha manutenção dos aviões F-5 da Força Aérea brasileira
No valor de 4,9 milhões, este é o contrato “mais significativo” conseguido pela TAP M&E Brasil.
Hermínia Saraiva
Os hangares da TAP Manutenção & Engenharia Brasil vão passar a receber os caças F-5 da Força Aérea Brasileira (FAB). O contrato, com a duração de cinco anos, vale 14.585.500 reais (4,9 milhões de euros) e é o "mais significativo" assinado entre a empresa e a FAB.
A TAP M&E Brasil passará assim a ser responsável pelos "serviços de engenharia aeronáutica de inspecção periódica a nível base", conforme aviso de adjudicação publicado no Diário da União, de mais de meia centena de caças F-5 EM/FM pertencentes à FAB.
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Site ODIARIO.COM (PR)
Prazo para alistamento militar em Maringá termina nesta sexta-feira
Ivy Valsecchi
Termina nesta sexta-feira (28), o prazo para o alistamento militar obrigatório para servir ao Exército, Marinha ou Aeronáutica. A Junta do Serviço Militar de Maringá alerta aos jovens da classe de 1995, para que procurem o órgão.
"O prazo não será prorrogado. Para evitar filas, sugerimos que todos os jovens que completam 18 anos até o dia 31 de dezembro, procurem o mais rápido possível a Junta do Serviço Militar", diz o secretário executivo do órgão, Paulo Rogério do Carmo.
A Junta do Serviço Militar funciona no pavimento superior do prédio da Rodoviária, na Avenida Tuiuti, 180, das 8 às 11h30 e das 13h30 às 17 horas. Para se alistar é preciso levar certidão de nascimento e uma foto 3x4.
Situação
O jovem que não se apresentar até a próxima sexta-feira terá que pagar multa e, se convocado, prestará serviço apenas em 2015.
Homens com mais de 18 anos em falta com o serviço militar não conseguem ingressar em universidades, não podem ter a carteira de trabalho assinada e são impedidos de emitir outros documentos, a exemplo da Carteira Nacional de Habilitação, passaporte e Título Eleitoral, além de não poderem assumir cargos públicos.
Quem nasceu antes de 1995 e não se apresentou no ano passado também deverá comparecer à Junta de Serviço Militar, e pagar multa de R$ 1,38 por ano de atraso.
Informações
(44) 3901-1117 |
Jornal O LIBERAL (SP)
Seripa IV deve investigar acidente no aeroporto de Penápolis envolvendo Bimotor
Trem de pouso poder ter sido a causa do acidente
DA REDAÇÃO, RAPHAEL NARCIZO - ARAÇATUBA
Um bimotor com dois passageiros a bordo sofreu acidente durante o pouso no Aeroporto Dr. Ramalho Franco em Penápolis por volta das 10h da manhã, na pista que fica ao lado da vicinal Quemil Rahal.
Equipes de resgate estiveram no local para prestar socorro e conter possível incêndio na aeronave, não foram registradas vítimas.
DA REDAÇÃO, RAPHAEL NARCIZO - ARAÇATUBA
Um bimotor com dois passageiros a bordo sofreu acidente durante o pouso no Aeroporto Dr. Ramalho Franco em Penápolis por volta das 10h da manhã, na pista que fica ao lado da vicinal Quemil Rahal.
Equipes de resgate estiveram no local para prestar socorro e conter possível incêndio na aeronave, não foram registradas vítimas.
Inicialmente se falou que eram seis passageiros dentro do bimotor e que o acidente aconteceu durante o pouso.
Mais tarde, o Corpo de Bombeiros de Penápolis disse que o avião estava ocupado apenas pelo piloto e co-piloto e que o acidente aconteceu na hora da decolagem.
Mais tarde, o Corpo de Bombeiros de Penápolis disse que o avião estava ocupado apenas pelo piloto e co-piloto e que o acidente aconteceu na hora da decolagem.
Durante os procedimentos para levantar voo o trem de pouso teria sido recolhido acidentalmente, o que supostamente acarretou a queda da aeronave que derrapou na pista.
Segundo informações apuradas, por telefone, junto ao Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), o órgão que deverá apurar as causas do acidente envolvendo o bimotor é o Senipa IV (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. A reportagem aguarda nota oficial o Daesp.
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