NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/06/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Policiamento triplicado
Mais de 7 mil homens já fazem hoje o patrulhamento na Copa das Confederações
Vania Cunha
Rio - A bola da Copa das Confederações começa a rolar no Rio neste domingo, mas o número de agentes das forças de segurança no patrulhamento diário já triplicou. Somando os efetivos das polícias Civil e Militar, Marinha, Exército e Aeronáutica, a cidade terá, em média, 7.070 policiais e militares circulando pelos locais de jogos, treinos e áreas onde as delegações estarão hospedadas.
Mas o contingente pode ser ainda maior, já que as polícias Federal, Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança, não divulgaram seus dados.
Para o especialista em segurança Paulo Storani, o número pode ser excessivo. “Temos que considerar que estes agentes vão atuar em uma área específica, mas a tendência é que se empregue número maior, para evitar problemas. Mas esta Copa será um piloto para todos os órgãos envolvidos, e, dependendo, de como a cidade se comportar, saberemos se o número foi bom ou não”, analisou.
Delegacia móvel
Durante os 15 dias da competição, o Rio também terá aparatos de última geração. As maiores novidades foram apresentadas esta semana pela Polícia Civil.
A delegacia móvel funcionará, nos dias de jogos, dentro de um ônibus, próximo ao Maracanã, com capacidade para registrar casos e identificar suspeitos, com quatro terminais de computador, seis policiais, um delegado e uma agente que fala três idiomas. Também fará perícia de documentos.
“O serviço evita o deslocamento de pessoas e policiais. Trabalharemos com foco em cinco pilares: tráfico de drogas, de armas, de pessoas, além da lavagem de dinheiro e pirataria”, disse o subchefe de polícia, Fernando Veloso.
Esquadrão importa robô de R$ 700 mil
Além dos homens e mulheres das forças de segurança, a vigilância na cidade vai ganhar o reforço do novo robô do Esquadrão Antibombas.
O equipamento foi importado dos EUA por R$ 700 mil e planejado para operar à distância por controle remoto, e conta com canhão de água para detonar explosivos. “Ele radiografa o objeto suspeito e envia para um computador, preservando a sua integridade”, explicou Wagner Franco, inspetor da Core.
Segundo a Secretaria de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, o investimento nas 12 cidades-sede da Copa é de R$ 1,17 bilhão. As Forças Armadas terão 390 viaturas, além de cercar o espaço aéreo, aeroportos, Baía de Guanabara e a Zona Portuária.
Torcedores já se preparam para a festa
Se depender da animação da torcida, a Seleção Brasileira vai passar fácil por esta Copa. Em Nova Iguaçu, um grupo de amigos de teatro já organizou o agito.
A ideia é se revezar entre as casas de cada um deles. “Vamos unir nosso grito para mandar muita energia positiva para o Brasil brilhar na Copa”, garantiu o ator e produtor Éverton Mesquita.
Pelo Rio, não faltarão pontos de comemoração. Desde os locais mais tradicionais, como a Rua Alzira Brandão e a Praça Vanhargem, na Tijuca, até o Terreirão do Samba, no Centro, haverá telões com a transmissão dos jogos do Brasil além de shows de artistas populares.
Telões pelas comunidades
As comunidades também entrarão na torcida com telões itinerantes para transmitir os jogos. A festa começa pelo Batan (domingo), Tabajaras (19), Prazeres/ Escondidinho (22), São João (26), Chapéu mangueira (27) e Morro dos Macacos (30). Após as partidas, haverá festa com apresentação de vários artistas.
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Segurança da Copa das Confederações está preparada para ocorrência de manifestações durante os jogos
Vladimir Platonow
Rio de Janeiro – Os 74 mil homens envolvidos na segurança da Copa das Confederações estão preparados para agir nos casos de manifestações nas áreas próximas aos locais dos jogos. De acordo com o diretor de Operações da Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro, ações desse tipo foram previstas no planejamento para a segurança da competição.
“As manifestações são um componente contemplado em nosso planejamento. Elas são normais e correntes em eventos dessa visibilidade. Estamos preparados para isso, temos efetivos que serão aplicados, caso seja necessário. Mas sempre com o primeiro objetivo de garantir o direito daqueles manifestantes, da possibilidade deles se deslocarem. O direito de se manifestar em área pública é consagrado na Constituição”, disse Monteiro.
A única ressalva, segundo ele, será nas proximidades dos estádios. “No entorno da arena, temos um cercamento, onde se inicia a área de segurança. Ali circulam as pessoas que já compraram os ingressos e as delegações dos times. Para ingressar, só o portador de ingresso, de convite ou de credencial. Quem não detém, não tem ingresso autorizado”, explicou o representante do Ministério da Justiça.
O chefe do setor de Planejamento Operacional da Polícia Militar do Rio, tenente-coronel Marcelo Rocha, também considerou como normal a possibilidade de ocorrer manifestações, pois é uma garantia constitucional. “A manifestação, desde que legítima e legal, não vai ser coibida. Em eventos como este, em outros países, acontecem manifestações desta natureza. A Polícia Militar, sempre que tiver de atuar, será dentro da legalidade, de forma legítima, para garantir os direitos individuais e, principalmente, os direitos coletivos”, disse Rocha.
A utilização de veículos aéreos não tripulados (Vants), para ajudar no patrulhamento aéreo foi confirmada pelo assessor especial do Ministério da Defesa para a Segurança de Grandes Eventos, general Jamil Megid Júnior. Ele disse que serão usadas uma aeronave da Aeronáutica e outra da Polícia Federal, mas não quis detalhar onde ou quando serão colocadas em operação.
“Os Vants entram para monitorar uma área, para fazer um reconhecimento, uma vigilância em determinado ponto que a gente necessite. Terá um plano de voo pré-determinado, sem interferir na aviação em geral, e vai coletar esses pontos conforme o estudo de situação.”
Sobre as possíveis manifestações durante os jogos, Megid disse que haverá ajustes na área de segurança pública, mas esclareceu que as Forças Armadas participam da área de inteligência e do monitoramento, integrando as informações com os órgãos de segurança pública, não atuando diretamente nesse tipo de situação.
O total do efetivo recrutado com a missão específica de garantir a segurança durante os jogos será formado por 20 mil homens das Forças Armadas e 54 mil das demais forças de segurança, incluindo as polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil, a Força Nacional e homens do Corpo de Bombeiros.
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Comunicação crítica
Na partida de hoje entre Brasil e Japão, o Exército testará pela primeira vez em um grande evento um sistema de comunicação crítica que permite a transmissão de imagens. Normalmente, o contato entre as equipes nas ruas e a central de operações é feito por meio do rádio. Os aparelhos, um pouco maiores do que telefones celulares, foram instalados por uma empresa especializada na fabricação de equipamentos eletrônicos ao custo estimado de US$ 2 milhões. Como se trata de um teste, o Exército não teve que desembolsar nada.
"Esse sistema permite a transmissão de dados, que inclui, imagens em ótima velocidade e em tempo real. Podemos usar terminais de mão, fixos ou veiculares. Isso permite que a decisão e a reação forças de segurança sejam mais rápidas das", explicou o comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX), general Antonino dos Santos Guerra Neto.
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Helicóptero cai na selva e mata dois
MANAUS - Um helicóptero Bell 212, prefixo PR-HRZ, caiu na manhã de ontem em uma área de selva do município de Tefé, a 674 km de Manaus, no Amazonas. Os dois tripulantes morreram. A aeronave pertence à empresa HRT, que explora óleo e gás na bacia do Rio Solimões. A petrolífera não informou a identidade das vítimas.De acordo com a assessoria de comunicação da Força Aérea Brasileira (FAB), o acidente aconteceu por voltas das 11 horas de Brasília.
Na noite de ontem, oficiais do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) da região de Manaus se deslocavam para o local do acidente. As investigações sobre o que ocasionou a queda devem começar hoje.
Em nota, a HRT informou que o plano de emergência da companhia foi acionado e a empresa está prestando toda a assistência necessárias aos familiares das vítimas.
De acordo com o jornal A Crítica de Manaus, no dia 9 de outubro de 2011, um outro helicóptero da empresa HRT também caiu no Amazonas, mais precisamente no município de Carauari, localizado a 702 quilômetros de Manaus.
Na ocasião, não houve feridos e o acidente aconteceu após a ponta da hélice da aeronave atingir a cauda de outra aeronave que estava estacionada na pista do aeroporto da cidade, segundo o jornal amazonense.
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Primeiro objetivo é garantir direito de manifestantes
Diretor da secretaria extraordinária de segurança diz que efetivo está preparado para lidar com protestos
Tiago Rogero
O governo federal se prepara para novos protestos durante a Copa das Confederações. O diretor de operação da Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro, afirmou ontem que as manifestações estão previstas no planejamento e garantiu que ao direito constitucional ao protesto não será violado.
Depois das manifestações em São Paulo, Rio e Brasília, a Fifa informou que está monitorando os protestos pelo País. "Respeitamos o direito de protesto e temos confiança nas autoridades. Estamos monitorando a situação para reunirmos mais informações. Mas são as autoridades locais que são responsáveis pela segurança", disse o porta-voz da Fifa, Pekka Odrizola. Nas seis cidades sede, 54 mil agentes (policiais federais, militares e guardas municipais, entre outros) vão trabalhar na segurança pública.
Segundo o diretor de operação do Ministério da Justiça, no entorno dos estádios ao único ponto onde serão proibidas as manifestações é a partir do local de restrição de acessos, onde para entrar é necessário ingresso, convite ou credencial. "As manifestações estão contempladas no nosso planejamento. Estamos preparados, sempre com o primeiro objetivo de garantir os direitos dos manifestantes", garantiu Monteiro, durante entrevista coletiva sobre o esquema de segurança e defesa montado para a Copa das Confederações.
Ele não quis comentar a violência da PM contra manifestantes e jornalistas no protesto de anteontem, em São Paulo. "Neste momento, não podemos falar qualquer coisa. É necessário esperar a apuração dos fatos para verificar se houve algum excesso por parte da polícia ou de algum manifestante".
Segundo Monteiro, o "papel principal" das polícias é garantir o livre direito de manifestação. Perguntado se os protestos seriam proibidos durante a Copa das Confederações, o diretor esclareceu: "Não sou eu que digo que estão liberadas, é a Constituição Federal".
O investimento do governo federal na segurança pública para as Copas das Confederações e do Mundo será de R$ 1,17 bilhão. Ontem, o Estado mostrou que a operação militar (defesa) durante a Copa das Confederações contará com 23 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, com investimento de R$ 710 milhões.
Direito assegurado - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, não acredita que a violência da PM às vésperas do evento vá prejudicar a imagem do País. "O mundo perceberá que o Brasil não apenas dispõe na sua vida política e social do direito à manifestação, mas dos instrumentos capazes de conter qualquer tipo de abuso, seja por parte dos manifestantes ou por parte da repressão às manifestações", disse Rebelo, na entrevista de inauguração do Centro Aberto de Mídia montado pelos governos no Forte de Copacabana.
Já o secretário estadual de Casa Civil, Régis Fichtner, que representou o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), chamou os manifestantes de "pessoas que querem aparecer".
"Infelizmente, esses grandes eventos internacionais que atraem atenção do mundo inteiro acabam sendo motivo impulsionador de pessoas que querem aparecer, querem prejudicar quem está com a responsabilidade de realizar os eventos".
CONTINGENTE
23 mil homens da Marinha, Exército e Aeronáutica serão empregados na operação militar da Copa das Confederações.
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'Olhar eletrônico' vigia o Mané Garrincha do alto
Avião da FAB comandado do solo capta imagens mesmo à noite ou com chuva e poderá ser usado na final, no Maracanã
Roberto Godoy
SÃO PAULO - O olho eletrônico já está no ar, em Brasília, sobre o Estádio Mané Garrincha – e vai vigiar tudo, em um raio de 250 quilômetros, a 5,5 mil metros. A princípio, vai permanecer no ar durante nove horas, das 12h às 21h. Se necessário, pode estender esse tempo até 16 horas ininterruptas.
A noite não é um problema: o Veículo Aéreo Não Tripulado, o Vant, da Força Aérea Brasileira (FAB), utiliza sistemas eletrônicos de visão noturna que permitem captar imagens em ambientes sem luz, mesmo em dias chuvosos, de neblina intensa, ou debaixo da copa das árvores.
O drone brasileiro veio de Israel. É um Hermes-450 fabricado pela Elbit Systems. O Esquadrão Horus mantém quatro dessas aeronaves. De acordo com o tenente coronel Donald Gramkow, comandante do time, "em um evento do porte da abertura da Copa das Confederações, começamos a observação bem antes e encerramos a missão muito tempo depois".
O drone vai decolar da Base Aérea de Brasília e cumprirá sua missão sem interferir no trânsito aéreo fora do perímetro fechado. Está em análise a utilização do Vant dia 30, no Maracanã, palco da final.
DESARMADO
Os Vants da FAB não levam armas. A autonomia permite que apenas duas aeronaves atuem ininterruptamente sobre uma determinada área. Com 10,5 metros de envergadura e 6,1m de comprimento, os Vants são pintados de cinza claro como recurso de camuflagem. São silenciosos. O RQ-450 é comandado por uma dupla de oficiais que permanece em uma cabine no solo, eventualmente instalada a quilômetros de distância da zona de verificação.
Não é o caso da equipe deslocada da Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para o Distrito Federal. A estação terrestre, com monitores digitais e instrumentos de controle – joysticks, mouse, teclados – foi transferida, está por perto.
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Cresce rivalidade entre Airbus e Boeing
Fabricante francesa fez ontem o voo inaugural de seu A350, que chega ao mercado para concorrer com o Dreamliner da americana
O mais novo jato de passageiros europeu, o Airbus A350, fez um voo inaugural ontem após oito anos de desenvolvimento e investimento estimado em US$ 15 bilhões. Observado por 10 mil funcionários da Airbus e espectadores, o jato esguio decolou da fábrica da empresa em Toulouse, no sul da França, sob céu nublado, com seis tripulantes que usaram paraquedas e trajes em cores alaranjadas. A aeronave decolou com toneladas de equipamentos de teste a bordo.
Com esse voo, a Airbus inicia uma série de testes com o objetivo de colocar a aeronave em operação até o fim de 2014. O A350 tem entre 270 e 350 assentos e pode fazer voos de até 15 mil quilômetros.
O diretor comercial da Airbus, Jonh Leahy, não perdeu tempo em ressaltar os benefícios da aeronave logo que um de seus motores Rolls-Royce impulsionaram o A350 pela mesma pista que o supersônico Concorde usou para decolar pela primeira vez, 44 anos atrás. "Viram como foi silencioso?", perguntou. "As pessoas que estiverem nos aeroportos nem vão perceber que estamos decolando."
O mais novo avião da Europa completou com sucesso o seu primeiro voo. Construído com materiais 50% mais leves do que os compostos de metal, o A350 voou durante quatro horas sobre o Sudoeste da França e o Atlântico, antes de voltar a Toulouse, onde aterrissou às 14h05.
O A350 é a resposta da Airbus para o 787 Dreamliner da Boeing e vai disputar vendas de clientes interessados em uma nova geração de aviões mais leves, produzidos com fibra de carbono e projetados para economia de combustível e abertura de novas rotas de longa distância.
A Boeing foi a primeira a revolucionar o mercado com materiais de carbono, e seu Dreamliner, até o momento, superou o A350 em vendas: foram vendidos 833 aeronaves a 57 clientes. Com vendas de 613 aviões a 33 clientes, a Airbus espera alcançar e desafiar o avião da fabricante estadunidense, em parte por sua característica de baixo ruído. "Estou falando com companhias aéreas para programar pedidos. Acredito que teremos alguns anúncios em breve", disse Leahy. Segundo analistas, a Airbus está em conversas com a Singapore Airlines, Kuwait Airways e Air France.
O sucesso do A350 "vai garantir o futuro da indústria por 20 anos", disse o presidente da Airbus, Fabrice Brégier, pouco antes do primeiro voo. A fabricante acredita que o mercado de longa distância pode ultrapassar as 5 mil unidades em 20 anos e tanto Brégier como o diretor comercial, Leahy, afirmaram a vontade de tentar assegurar metade dessas vendas.
Previsões. As vendas devem exceder muito às dos grandes aviões, como o gigante A380, que responde por apenas 262 pedidos e 103 entregas cinco anos e meio após o lançamento.
A Boeing espera um mercado de US$ 1 bilhão para essa categoria de aeronaves para as próximas duas décadas. O A350 e o 787 estão competindo para obter a maior fatia desse bolo.
Apesar de ser mais caro que outras aeronaves - o preço de tabela do A350 é US$ 300 milhões -, o interesse comercial do novo avião da Airbus está em uma economia de combustível em torno de 25% na comparação com as aeronaves tradicionais. Além disso, as companhias aéreas vêm sofrendo pressão para reduzir as emissões de poluentes e ruído para cumprir com regulações cada vez mais rigorosas.
Resultado. O sucesso do primeiro voo pode contribuir para impulsionar os pedidos do A350, ainda inferiores aos do 787, da Boeing. O voo de ontem ocorreu três dias antes do salão aeronáutico de Paris - o que tem sido interpretado como uma grande sacada de marketing da Airbus, já que a Boeing quer usar o evento para garantir que as dificuldades técnicas do Dreamliner pertençam ao passado.
Espera-se que, durante os 14 meses que vão durar os testes, o A350 não repita os problemas enfrentados pelo A380, que teve de esperar por dois anos e meio desde seu primeiro voo para ser entregue aos clientes.
Christophe Menard, analista da Kepler Capital Markets, observou que, apesar dos 14 meses de atraso em relação ao calendário previsto para o desenvolvimento do A350, a Airbus se mostrou mais rápida do que a Boeing com o 787, que lançou a aeronave em 2011 com três anos de atraso.
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O novo jato da francesa Airbus decola
Na manhã de ontem toda a cidade de Toulouse, na França, olhava para o céu. Cinquenta mil pessoas aplaudiram o primeiro voo do novo Airbus - o birreator de longa distância A 350. Tudo se passou da melhor forma. O piloto, depois de duas horas, deu seu veredicto: "Um voo perfeito". Isso significa que os testes começarão. Eles durarão de 13 a 14 meses. Depois o A-350 tomará o caminho de todos os céus.
E em seu trajeto cruzará o Boeing, único concorrente, que é forte, hábil, enérgico. Até 1990 os céus eram das aeronaves Boeing. Hoje não mais. O Airbus está presente em todos os lugares. Mas embora faça frente ao Boeing nas curtas e médias distâncias, nos voos de longa distância o Boeing continua dominando - 60% desse mercado é do Boeing, enquanto 40% é do Airbus. Dos 20 mil aviões que percorrem longas distâncias no mundo, 13.000 são Boeing. E esses aviões são de longe os mais rentáveis: o A320 Neo custa 75 milhões de euros. O A350-900 custará 216 milhões de euros.
Portanto um grande desafio está diante da Airbus: ultrapassar a Boeing em voos de longa distância. Por isso o pessoal de Toulouse preferiu a prudência à pressa. Seu aparelho atrasou 14 meses, o que não é nada ante os problemas sofridos pelo Boeing 787: três anos de atraso e três meses bloqueado em terra por causa de baterias elétricas deficientes.
No caso do novo Airbus, mesmo que em grande parte seja produzido com fibra de vidro, foram evitadas técnicas modernas e perigosas. Em vez de montar o avião por seções inteiras da fuselagem, como o 787, a Airbus foi fiel à montagem por painéis.
No primeiro semestre de 2014 o primeiro A 350 será entregue à Qatar Airways. No início um avião será fabricado por mês. Dentro de quatro anos a expectativa é produzir 10 a cada mês.
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Boeing deve criar modelo maior do Dreamliner 787
Versão com 323 assentos deve ser anunciada na próxima semana durante a Paris Airshow e já tem empresas interessadas
A Boeing deve lançar um integrante maior de sua família de jatos de passageiros Dreamliner 787 para atender à demanda por viagens mais longas na Ásia e outras rotas de longo alcance, disseram fontes à Reuters na quinta-feira.
Os planos envolvendo uma versão de 323 assentos do 787 devem ser formalmente anunciados na próxima semana, durante a Paris Airshow, afirmaram as fontes, confirmando uma reportagem do Wall Street Journal.
"Não temos comentários sobre a notícia, mas estamos envolvidos em discussões com clientes por um potencial novo membro na família 787", disse um porta-voz da Boeing.
A chegada da nova versão 787 já tem sido antecipada, especialmente após a Singapore Airlines se comprometer provisoriamente a comprar o novo avião de US$ 300 milhões se a Boeing decidir seguir com o projeto.
A IAG, controladora da British Airways, tem uma opção de comprar mais Dreamliners e há especulações de que irá usar algumas delas para adquirir a versão maior, conhecida como 787-10.
A empresa de leasing dos Estados Unidos Air Lease Corp vem oferecendo sugestões sobre o projeto e manifestou publicamente o interesse pelo 787-10. A United Airlines também o apoiou.
Segundo as fontes, outras companhias aéreas também poderiam fazer parte de um grupo de compradores para dar um impulso ao plano comercial.
A Boeing interrompeu por cerca de quatro meses as entregas de modelos Dreamliner 787 após preocupações com a segurança do problema de bateria. A empresa retomou as entregas em maio deste ano, com o sistema de bateria redesenhado.
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Forças Armadas começam ações na BA para Copa das Confederações
Marinha, Aeronáutica e Exército trabalharão de forma integrada com SSP. Operações até o dia 30 de junho em Salvador. Capital recebe três jogos.
Lílian Marques Do G1 BA
Foi apresentado, em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (14), em Salvador, o esquema de segurança montado pelas Forças Armadas para a Copa das Confederações. A capital baiana recebe três jogos, que serão realizados nos dias 20 (Uruguai x Nigéria), 22 (Brasil x Itália) e 30 (disputa do terceiro lugar na competição). As ações, que serão coordenadas pela Marinha, através do Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), no 2º distrito Naval, no Comércio, começam nesta sexta-feira.
Participam da operação até o dia 30 de junho as três forças nacionais, Marinha, Exército e Aeronáutica, que vão trabalhar de forma integrada com os órgãos da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), como as Polícias Civil e Militar.
"O Centro de Defesa estará ligado ao da SSP, terá profissionais da Secretaria. Um pode acionar o outro, caso seja necessário. A comunicação será constante, a integração é plena. As Forças Armadas não farão o trabalho da pollícia e nem a polícia o da Forças Armadas", afirmou o Vice-Almirante Antônio Fernando Monteiro Dias, coordenador de Defesa de Área em Salvador.
Além do Vice-Almirante, também estiveram na coletiva o General de Divisão, da 6ª Região Militar do Exército, Racine, o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, o coronel Sampaio, comandante da Base Aérea de Salvador, e Otoney Braga, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que também vai atuar nas ações de defesa durante a Copa das Confederações em Salvador.
Entre as atividades do CCDA também estão ações de defesa cibernética, controle do espaço aéreo, ações de inteligência estratégica, fiscalização de explosivos, defesa química, biológica, ardiológica e nuclear. As atividades na área de inteligência serão desenvolvidas pela Abin. Com a Secretaria da Segurança Pública do estado ficam ações como a segurança nos estádios, hotéis e estradas, escolta das delegações e autoridades. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fará a escolta das delegações e autoridades, juntamente com a Polícia Militar.
Estrutura
O Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICC), inaugurado na quinta-feira (13) pelo Governo do Estado, concentra também uma estrutura criada pela SSP-BA para reforçar a segurança em Salvador e região metropolitana durante a Copa das Confederações.
Para o secretário da Segurança, Maurício Barbosa, o evento esportivo traz uma estrutura que ficará como legado para a capital baiana. "A importância do nosso estado em receber esse evento esportivo é que permitiu a aquisição de equipamentos e estrutura que demandaria anos para conseguir. Houve maciço investimento em equipamentos tecnológicos, um centro tecnológico, e isso vai servir não só para a Copa, vai ficar como legado", disse.
As ações de defesa das Forças Armadas não devem alterar a rotina da população, segundo informou o Vice-Almirante Monteiro Dias, no entanto, não deve passar despercebida. Navios da Marinha ficarão mais próximos das praias durante o período. São dez embarcações. Além disso, as três forças vão proteger pontos estratégicos da região metropolitana. Foram definidos 15 locais, entre os portos de Salvador, Aratu e aeroporto. Unidades de geração de água e energia elétrica também estão na lista.
No espaço aéreo, em dias de jogos na Arena Fonte Nova, haverá delimitação de área para voos, que estarão proibidos uma hora antes e quatro horas depois no entorno do estádio.
No total, 3.260 militares da Marinha, Exército e Aeonáutica serão mobilizados para os trabalhos do Centro de Defesa de Aréa na capital baiana. Outros 2 mil podem ser acionados, caso haja necessidade.
"Vamos fazer o envolvimento de toda parte de mar de Salvador. A ideia é que a cidade seja envolvida na parte naval pela Marinha, na parte aérea pela Aeronáutica e por terra pelo exército para que seja garantida a segurança no grande evento. A partir de hoje nós estamos prontos para atender qualquer demanda da população", disse o Vice-Almirante Monteiro Dias.
O esquema de segurança desenvolvido pela SSP-BA para a Copa das Confederações foi anunciado, também em coletiva, na terça-feira (11). A principal novidade é um kit antibombas, formado por robô, raio-X portátil, tenda de contenção, roupa de proteção e detector de gases tóxicos. Trabalharão no evento esportivo, 2.305 policiais militares e 250 civis, 695 bombeiros e 60 agentes do Departamento de Polícia Técnica.
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HRT confirma morte de duas pessoas em queda de helicóptero, no AM
Petrolífera não informou a identidade das duas vítimas fatais. Helicóptero caiu nesta sexta-feira (14) a caminho de Coari.
Tiago Melo e Marina Souza Do G1 AM
A petrolífera HRT confirmou ao G1 a morte dos dois passageiros que estavam a bordo do helicóptero da empresa que caiu na manhã desta sexta-feira (14) no município de Tefé, a 522km de Manaus. De acordo com a assessoria do grupo, ainda não há informações sobre a identidade das vítimas. A aeronave modelo 212, prefixo PR-HRZ, seguia a caminho da Base Porto Urucu, em Coari.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o helicóptero caiu após decolar em Tefé, nas proximidades da Base de Apoio Tefé 1. Em nota, a empresa afirmou que está prestando assistência necessária aos familiares das vítimas.
Ainda de acordo com a assessoria da FAB, "uma aeronave de resgate da força aérea foi encaminhada ao local para auxiliar na busca pelos possíveis tripulantes desaparecidos". A assessoria informou também que representantes da HRT O&G já chegaram ao local por via fluvial.
A empresa informou ainda que as causas do acidente estão sendo apuradas. "O Plano de Emergência da companhia foi acionado e uma equipe de resgate da Aeronáutica se dirigiu ao local para prestar assistência", informou a nota.
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Aeroporto de Cabo Frio, RJ, vai receber investimentos para expansão
Serão investidos R$ 100 milhões na obra de ampliação do local. Capacidade de voos do aeroporto será quase quadruplicada.
João Phelipe Soares
Inaugurado em 1998 pelo governo do estado em parceria com a Aeronáutica através do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA), com a segunda maior pista de pouso do Estado, com 2.560 m, o Aeroporto Internacional de Cabo Frio vai receber um investimento de R$ 100 milhões para a realização de obras de ampliação.
Entre as principais mudanças previstas, estão o aumento do pátio de aviões cargueiros. Serão construídos 65 mil metros quadrados de área que vai permitir o estacionamento simultâneo de quatro aeronaves de grande porte. O pátio dos helicópteros também passará pelo processo de ampliação, com um aumento de 66 mil metros quadrados. Com isso, o número de voos diários passará de 12 para 42.
“O objetivo é transformar o aeroporto em um empreendimento âncora e desenvolver na região um grande centro privado de logística aeroportuária para diversas empresas, principalmente para as que trabalham com transporte de cargas do setor offshore", afirma Kleber Meira, presidente da Libra Aeroportos, empresa responsável pelos investimentos.
Durante todos os anos, desde o início dos trabalhos, a movimentação no Aeroporto Internacional de Cabo Frio é crescente. Kleber Meira afirma ainda que o ano de 2012 registrou, em relação a 2011, aumento de 48% no embarque e desembarque de passageiros e de 61,7% nos pousos, e que com a chegada de dois voos cargueiros vindos dos Estados Unidos e da Europa neste ano (2013), o aeroporto passou a ser considerado um dos mais movimentados na rota de cargueiros do Brasil.
Apesar de ser conhecido pelo grande público como um pólo de carga, o aeroporto ainda é uma porta de entrada de turistas e empresários que desembarcam no local em busca de investimentos na Região dos Lagos.
"Semanalmente, há também voos de passageiros regulares com destino a Belo Horizonte. Na alta temporada, devido à vocação turística da região, são adicionadas outras linhas fretadas e comerciais, a maioria vinda de Santiago (Chile), Córdoba e Buenos Aires (Argentina) e Campinas (São Paulo). Só em 2012, 220 mil passageiros passaram pelo aeroporto da cidade", disse o executivo.
A expansão do aeroporto também aumentará a capacidade para atender às demandas decorrentes dos grandes eventos realizados no Rio de Janeiro, a exemplo da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, quando o aeroporto desafogou o fluxo de voos na capital em 50% por ter recebido 150 voos extras.
O início das obras de expansão ainda não foi divulgado, no entando os trabalhos devem levar três anos para serem concluídos. O Aeroporto Internacional de Cabo Frio é administrado pela iniciativa privada e já teve investimentos de R$ 35 milhões pelo gestor privado e R$ 50 milhões pelo poder público.
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Alunos da USP vencem concurso mundial de aviação na França
Equipe brasileira é formada por quatro alunos de design da USP. Competição reuniu 6 mil estudantes de 82 países
O Brasil venceu a terceira edição do concurso mundial chamado "Fly your ideas", promovido pela Airbus, na sede da empresa, em Toulouse, na França. O grupo desenvolveu um sistema de carregamento e descarregamento de bagagens para compartimentos de carga de aeronaves. O prêmio foi de 30 mil euros.
A equipe brasileira é formada por cinco integrantes, um deles, Henrique Corazza, estudante de bacharelado em design na Universidade de Loughborough, no Reino Unido. Os demais, Leonardo Akamatsu, Adriano Furtado, Caio Reis, e o líder do grupo Marcos Philipson são estudantes de bacharelado em design na Universidade de São Paulo (USP).
"Visitamos fábricas de aviões, aeroportos e conversamos com funcionários para identificar problemas. O sistema funciona como se fosse um grande colchão de ar rodando como uma esteira. As bolsas de ar podem ser infladas alternadamente, o que faz as que malas obedeçam as inclinações da superfície. Podem ir para a frente ou para o fundo do porão", Marcos Philipson, de 21 anos, 4º ano de design da USP, líder da equipe brasileira.
A competição reuniu 6 mil estudantes de 82 países. O prêmio de 15 mil euros para o segundo colocado foi para a equipe "Clima", do Royal Melbourne Institute of Technology, na Austrália, por sua proposta para desenvolver uma aeronave movida por uma mistura de biometano liquefeito produzido de forma sustentável e gás natural liquefeito.
Segundo o vice-presidente executivo de engenharia da Airbus e embaixador do concurso "Fly Your Ideas", Charles Champion, os projetos foram analisados por engenheiros experientes da Airbus, que ficaram impressionados com a qualidade do trabalho e da inovação.
Durante toda a competição, os mentores e especialistas da Airbus trabalharam juntamente com as equipes, orientando e apoiando seus projetos. As equipes são multinacionais e multiculturais, e os estudantes vêm das mais variadas áreas como engenharia mecânica e aeroespacial, passando por administração e design.
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Avião não tripulado da FAB monitora entorno do Mané Garrincha
Modelo pode voar 16 horas seguidas a uma altura de 5,5 km. Voo acontece entre o meio-dia e 21h; espaço aéreo terá restrições.
A Força Aérea Brasileira vai monitorar o acesso de torcedores e toda a movimentação no entorno do Estádio Nacional Mané Garrincha neste sábado (15) na abertura da Copa das Confederações com um veículo aéreo não tripulado (Vant). De acordo com a FAB, o veículo pode chegar a uma altura de 5,5 km e voar por 16 horas seguidas.
Veículo aéreo não tripulado da FAB que será usado em Brasília neste sábado, na abertura da Copa das Confederações(Foto: Sargento Batista/FAB/Divulgação) O aparelho vai sobrevoar a região do estádio entre meio-dia e 21h. Cerca de 70 mil torcedores devem acompanhar a estreia do Brasil e Japão na Copa das Confederações.
“Com o Vant aumentaremos a segurança de toda a movimentação antes e depois da partida”, disse ao portal da FAB o tenente-coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus, que opera o veículo.
Segundo ele, o modelo é equipado com câmeras que registram toda a movimentação. “Por isso, é possível fornecer imagens em tempo real ao centro de controle que vai decidir sobre as ações a serem adotadas em solo", disse.
Além dos veículos não tripulados, a FAB vai ter de prontidão aviões supersônicos (F-5EM e F-2000 Mirage), helicópteros (Sabre e Black Hawk), modelos A-29 Super Tucano e aviões radar E-99. Também haverá equipamentos de artilharia antiaérea e aviões de transporte preparados para emergências.
A FAB informou ainda que haverá restrições ao espaço aéreo nos dias de jogos nas cidades-sede da Copa das Confederações uma hora antes dos jogos a até quatro horas depois. As restrições não afetam os voos comerciais regulares.
De acordo com a FAB, haverá três áreas de segurança em torno nas arenas, identificadas por cores. Na área de segurança branca, estão vetados voos de treinamento, instrução, manutenção, acrobáticos, de reboque de faixas e pulverização de lavouras, além de ultraleves, parapentes, balões e asas-deltas.
A área amarela permite voos autorizados e de aeronaves ligadas aos eventos e usadas no transporte de chefes de Estado, delegações e personalidades. Na vermelha, apenas as aeronaves dos serviços de segurança, militares e de resgate são autorizadas a voar.
Lancha do Bope durante simulação de operação de segurança no Lago Paranoá no último dia 7 (Foto: Káthia Mello/G1 DF)
Segurança
A segurança da Copa das Confederações será feita por cerca de 10 mil homens das Forças Armadas, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e Polícia Federal.
A maior parte da segurança do DF será feita Polícia Militar – 3,1 mil homens. Dos policiais militares, 500 ficarão na área interna do estádio e outros 1,2 mil nos arredores da arena e em áreas estratégicas, como o aeroporto e o Setor Hoteleiro. Outros 1,4 mil estarão na festa da Esplanada dos Ministérios.
Outros 3,7 mil homens das Forças Armadas atuarão na abertura do evento e 600 da Polícia Federal, além de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também fazem parte do esquema de proteção.
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EUA mantém contrato de compra do Super Tucano da Embraer
Por Virgínia Silveira
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - O Escritório de Prestação de Contas do Governo dos Estados Unidos (GAO, na sigla em inglês), negou hoje o protesto feito pela empresa americana Beechcraft, em relação ao contrato que a Força Aérea Americana (Usaf) fechou com as empresas Sierra Nevada Corporation (SNC) e sua parceira Embraer, para a compra de aviões A-29 Super Tucano. As aeronaves serão usadas em missões no Afeganistão.
O contrato envolve a aquisição de 20 aviões e está avaliado em US$ 427,5 milhões, mas pode atingir US$ 1 bilhão, com a compra de um total de 50 unidades. A entrega da primeira aeronave para a Usaf está programada para ocorrer em meados de 2014 o que, segundo a Sierra Nevada informou em comunicado, dá tempo para o treinamento necessário dos pilotos na nova aeronave antes da retirada dos EUA do Afeganistão. A Beechcraft já havia contestado o resultado da concorrência, em dezembro de 2011, o que levou ao cancelamento do processo, que foi retomado no ano passado. O Departamento de Defesa dos EUA chegou a ignorar os protestos da Beechcraft este ano e manteve o contrato com a Embraer e a Sierra Nevada. A Corte Federal dos EUA também negou o pedido de suspensão temporária dos trabalhos de produção do Super Tucano feitos pela Beechcraft, logo após a decisão de compra do avião brasileiro. “A decisão de hoje é uma vitória para os combatentes americanos e seus aliados no Afeganistão, que precisam urgentemente desta capacidade de apoio aéreo leve para cumprir nossa missão no local”, disse em comunicado conjunto com a Embraer, o vice-presidente de Soluções Táticas Integradas da Área de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento da Sierra Nevada, Taco Gilbert.
A Sierra Nevada informa ainda no comunicado que mais de 100 empresas norte americanas, em mais de 20 Estados, incluindo a Elbit Systemas, Honeywell Internacional, FLIR Systems, GE, Rockwell Collins, entre outras, fazem parte da cadeia de abastecimento do Super Tucano. No total, o contrato do programa dos aviões, batizado de LAS (Light Air Support), vai criar um número superior a 1.400 postos de trabalho nos EUA.
“Além disso, esta linha de produção norte-americana continuará a produzir a aeronave A-29 Super Tucano para outras nações, como parte dos esforços de construção da capacidade de parceria dos EUA, suportando à manutenção do emprego de trabalhadores norte-americanos altamente talentosos”, disse Gilbert.
No final de março, a Embraer inaugurou, em Jacksonville, na Flórida, as instalações para a montagem do Super Tucano nos EUA.
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O VALE
Embraer tem nova vitória nos EUA
A Embraer, de São José dos Campos, obteve mais uma vitória nos Estados Unidos na batalha que trava com a concorrente Beechcraft referente à licitação vencida pela companhia brasileira para a venda de 20 Super Tucano para a Força Aérea norte-americana.
O órgão que audita as licitações do governo norte-americano (GAO, na sigla em inglês), emitiu ontem decisão favorável à Embraer quanto a um questionamento da concorrente Beechcraft a respeito de licitação da Forças Aérea dos Estados Unidos.
A Beechcraft acusa a Força Aérea norte-americana de favorecer a Embraer no processo de licitação.
Em seu comunicado, o GAO rejeita o protesto da Beechcraft afirmando que a Força Aérea concluiu corretamente que a proposta da Beechcraft na licitação apresentava riscos, como o de que sua aeronave não atingiria as solicitações dentro do período de tempo requisitado.
Em março deste ano, a Beechcraft entrou na Corte de Reivindicações Federais americana contra o resultado da licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira e sua parceira americana, a SNC (Sierra Nevada Corporation).
O contrato é para a produção de 20 aviões Super Tucano que serão usados em missões no Afeganistão no programa LAS (da sigla em inglês para apoio aéreo leve).
O valor do negócio de cerca de USD 427 milhões.
Na época, por determinação do GAO, a produção do avião chegou a ser suspensa, mas a suspensão foi revertida em poucos dias pela Força Aérea americana, sob o argumento de que o programa era estratégico e de interesse para a segurança nacional.
A Embraer, inclusive, já montou a linha de produção do Super Tucano, na cidade de Jacksonville, na Flórida.
O órgão que audita as licitações do governo norte-americano (GAO, na sigla em inglês), emitiu ontem decisão favorável à Embraer quanto a um questionamento da concorrente Beechcraft a respeito de licitação da Forças Aérea dos Estados Unidos.
A Beechcraft acusa a Força Aérea norte-americana de favorecer a Embraer no processo de licitação.
Em seu comunicado, o GAO rejeita o protesto da Beechcraft afirmando que a Força Aérea concluiu corretamente que a proposta da Beechcraft na licitação apresentava riscos, como o de que sua aeronave não atingiria as solicitações dentro do período de tempo requisitado.
Em março deste ano, a Beechcraft entrou na Corte de Reivindicações Federais americana contra o resultado da licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira e sua parceira americana, a SNC (Sierra Nevada Corporation).
O contrato é para a produção de 20 aviões Super Tucano que serão usados em missões no Afeganistão no programa LAS (da sigla em inglês para apoio aéreo leve).
O valor do negócio de cerca de USD 427 milhões.
Na época, por determinação do GAO, a produção do avião chegou a ser suspensa, mas a suspensão foi revertida em poucos dias pela Força Aérea americana, sob o argumento de que o programa era estratégico e de interesse para a segurança nacional.
A Embraer, inclusive, já montou a linha de produção do Super Tucano, na cidade de Jacksonville, na Flórida.
É a primeira venda de produtos do setor de defesa da Embraer para o governo dos Estados Unidos.
SAIBA MAIS
Contrato
Embraer vence novo round na batalha para a venda de 20 Super Tucano para a Força Aérea dos Estados Unidos
Embraer vence novo round na batalha para a venda de 20 Super Tucano para a Força Aérea dos Estados Unidos
Rejeição
O órgão que audita licitações do governo dos EUA emitiu decisão favorável à Embraer e rejeitou novo argumento da concorrente Beechcraft que questiona favorecimento à brasileira
O órgão que audita licitações do governo dos EUA emitiu decisão favorável à Embraer e rejeitou novo argumento da concorrente Beechcraft que questiona favorecimento à brasileira
Produção
A Embraer já montou a fábrica para produzir os aviões
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