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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/06/2013

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


Incidente com avião da FAB afeta aeroporto de Fortaleza

LAURIBERTO BRAGA

O aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, ficou fechado na madrugada deste domingo, 2, em razão de pouso forçado de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Com isso, 16 voos foram suspensos e só retomaram a partir das dez da manhã. O suficiente para causar transtornos no saguão, onde passageiros não eram informados corretamente pelas companhias aéreas do problema. Os voos que acabaram sendo afetados foram da Gol, TAM, Avianca e Azul.
Em nota, a Infraero destacou que a pista ficou interditada em razão de uma aeronave da FAB que precisou fazer um pouso de emergência. Durante o pouso, o avião da FAB teve um pneu estourado, permanecendo na pista de 00h43 até 5 horas deste domingo. Por isso, pelo menos 16 voos atrasaram, cinco aviões fizeram uma rota alternativa não passando por Fortaleza e quatro voos foram cancelados. A FAB não informou as causas

Forças Armadas operam durante amistoso no Rio

O Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro coordenou neste domingo (2) várias atividades de defesa e segurança durante o amistoso entre as seleções do Brasil e da Inglaterra, no estádio do Maracanã, no Rio. O jogo é um teste para a Copa das Confederações, cuja abertura ocorrerá no próximo dia 15, em Brasília, com o jogo entre Brasil e Japão.
As ações reúnem mais de 2 mil militares das Forças Armadas. O número será elevado para 7,4 mil durante a Copa das Confederações. O esquema terá continuidade durante a Jornada Mundial da Juventude, em julho próximo.
A Marinha do Brasil realizou patrulha e inspeção naval com auxílio de três navios, 17 lanchas e 427 marinheiros. As ações foram na orla marítima da cidade, além da região interior próxima ao Porto do Rio de Janeiro e no entorno dos aeroportos Santos Dumont e Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim.
Ao Exército Brasileiro coube reforçar, com cerca de 1.100 militares, a defesa de 12 locais considerados estratégicos para o abastecimento de água, de energia elétrica e para as telecomunicações. Um contingente de 355 militares ficou de prontidão para substituir ou reforçar as ações de segurança pública. Outros 100 militares da Força Aérea Brasileira ficaram no Terceiro Comando Aéreo Regional e nas bases aéreas dos Afonsos e do Galeão.

Belicismo emergente

Editorial

Os gastos militares globais caíram em 2012 pela primeira vez em mais de uma década graças a cortes profundos nos Estados Unidos e na Europa, que compensaram o aumento em países como China e Rússia. Os EUA e aliados europeus enfrentam problemas orçamentários em consequência da crise econômica, o que reduziu o envolvimento deles em conflitos no Iraque e no Afeganistão. A China, no entanto, está aumentando os gastos, que registraram 7,8% de crescimento em 2012 em relação ao ano anterior, com alta de 175% desde 2003.
As despesas mundiais militares caíram 0,5% — a primeira queda em termos reais desde 1998, de acordo com o Instituto Internacional de Estocolmo de Pesquisa para a Paz, que realiza pesquisas sobre segurança internacional, armamento e desarmamento. A redução pode ser o início de mudança no equilíbrio do gasto militar mundial dos países ricos ocidentais para regiões emergentes.
As despesas militares dos EUA, as maiores do mundo — com orçamento cerca de cinco vezes maior que o da China —, caíram 6% e ficaram abaixo de 40% do total mundial pela primeira vez desde o colapso da União Soviética. Washington retirou as tropas do Iraque há mais de um ano e caminha para encerrar a guerra no Afeganistão até o fim de 2014. O Pentágono tenta cortar centenas de bilhões de dólares em custos. O secretário de Defesa, Chuck Hagel, alertou os militares para nova rodada de aperto de cintos. Na Europa, as medidas de austeridade forçaram membros da Otan a cortar os gastos em 10% em termos reais.
Há indicações de que os dispêndios militares continuarão a cair nos próximos dois a três anos no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Mas os gastos em regiões emergentes devem subir. As despesas militares globais decresceram significativamente após o fim da guerra fria, atingindo o nível mais baixo em meados da década de 1990, mas ganharam ritmo ascendente depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA. A China investe em novos submarinos, navios, mísseis, caças e um grupo de porta-aviões de combate.
O gigante asiático tem alardeado que o mundo não tem nada a temer de seus gastos militares, mas o Japão e a Índia estão preocupados com a capacidade militar chinesa e com o que parece ser sua maior fase beligerante. A área militar está também em alta no Oriente Médio e no norte da África, com aumento de cerca de 8% em 2012, numa região marcada pelos levantes populares contra regimes autoritários, com destaque para a guerra civil na Síria, que matou pelo menos 80 mil pessoas. É preocupante. Gasto com arma equivale a bola de neve. Quanto mais se gasta, mais se terá de gastar.


Forças Armadas farão manisfestação

Um grupo de militares marcou para o dia 11 de junho um protesto em Brasília contra o que tem chamado de "desmoralização" das Forças Armadas no país.
O objetivo principal é reivindicar reajuste salarial de 28,86% e a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 300, que iguala o piso salarial de todos os policiais estaduais do país.
O ato está sendo organizado pela Associação Nacional dos Militares do Brasil, organização criada há cerca de dois anos por militares da ativa e da reserva.
"Como nada foi resolvido sobre o reajuste, decidimos tomar uma posição mais drástica. Pelas vias da conversa o governo não está nos ouvindo", afirma o presidente da associação, Marcelo Machado, que cita a questão salarial como um dos fatores da desmoralização das Forças Armadas.
O grupo também critica a criação da Comissão da Verdade, que investiga violações de direitos humanos praticados em especial durante a ditadura militar. Para Machado, o governo Dilma Rousseff tomou atitude "revanchista" ao criar a comissão.


Pane em avião causa atrasos em Fortaleza

A aeronave militar da FAB, fez um pouso de emergência no aeroporto Pinto Martins na madrugada de ontem, permanecendo na pista por quase cinco horas, impossibilitando a operação de pousos e decolagens

Uma pane em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Pinto Martins na madrugada de ontem, provocou o atraso em dois voos, um da Gol e um da Azul, e o cancelamento de três voos da Gol, o que causou transtornos para passageiros durante todo o dia. Alguns passageiros que embarcariam no início da manhã foram realocados em outros voos ao longo da semana, o que foi motivo de revolta. 
“O maior problema foi a falta de informação. Nem os painéis do aeroporto informavam sobre os cancelamentos. Na hora do embarque, havia muita gente no saguão e muitos reclamaram da demora para remarcar a passagem. Eles estavam remarcando (passagens) até para quarta-feira, o que deixou muitas pessoas revoltadas”, relatou Leandro Natal, 33, militar da FAB.
Leandro embarcaria para Manaus (AM) às 6h07, no voo Gol 1939, previsto para chegar à capital amazonense às 10h30. Mas até às 16h, ele ainda não tinha uma resposta da companhia sobre o dia e horário do seu novo voo. “Estão tentando remarcar o meu voo para terça-feira, mas eu trabalho na segunda-feira”. O militar, que veio a Fortaleza a passeio, disse que quando informados sobre o cancelamento do voo, os passageiros pleitearem que a Gol oferecesse um voo extra, o que não foi atendido. “Para hoje e amanhã nem em outra companhia há lugar”.
De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a aeronave militar modelo C-130 Hércules, que havia decolado da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, apresentou um problema no trem de pouso, permanecendo na pista do Pinto Martins das 0h43 até às 5h03. O incidente impediu a operação de pousos e decolagens. Neste período, cinco voos que deveriam pousar em Fortaleza foram desviados para outras cidades: três para Natal (RN), um para Teresina (PI) e outro para Recife (PE).
Providências
Segundo um agente líder da Gol em Fortaleza, todos os passageiros prejudicados pelo incidente estavam sendo realocados em outros voos conforme a disponibilidade de vagas. E que para os que não puderam embarcar ontem, a empresa providenciou alimentação e hospedagem. O funcionário da companhia informou ainda que a Gol estava cumprindo a Resolução N° 141 da Agência nacional de Aviação Civil (Anac), que dispõe sobre as condições aplicáveis aos atrasos e cancelamentos de voos.
De acordo com boletim divulgado pela Infraero às 19h de ontem, dos 55 voos programados para o domingo até aquele horário, 18 (32,7%) sofreram atraso, um (1,8%) ainda estava atrasado e cinco (9,1%) haviam sido cancelados, devido ao efeito cascata provocado pelo incidente.


Anac agora exige experiência

As regras aprovadas pela Agência Nacional de aviação Civil (Anac) para o leilão de privatização dos Aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais, afastam o risco de a disputa ser vencida por empresas sem competência técnica e experiência comprovadas em operações do porte das que terão de assumir, como ocorreu em 2012 com o leilão, dos Aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília.
Por causa do baixo nível de exigência feito às operadoras que participam dos consórcios, no ano passado o País perdeu boa parte da oportunidade de, ao abrir as operações dos principais aeroportos do País para grandes empresas internacionais, melhorar rapidamente o setor. Grandes e experientes operadoras internacionais contribuiriam para a modernização do sistema de acordo com os padrões mais elevados de eficiência e qualidade de serviços, beneficiando os usuários, mas as operadoras dos consórcios vencedores nunca haviam administrado aeroportos do porte dos que passariam a controlar.
Os dois aeroportos que serão licitados, provavelmente em outubro, e os três já concedidos ao setor privado estão entre os sete mais movimentados do País (os dois que completam a lista são Congonhas, em São Paulo, e Santos-Dumont, no Rio) e seu movimento continuará a crescer com rapidez durante o período de concessão. Com a movimentação de 32,8 milhões de passageiros em 2012, o Aeroporto de Guarulhos lidera a lista. Dos sete, o de menor movimentação é o de Viracopos, por onde embarcaram ou desembarcaram 8,9 milhões de passageiros no ano passado. Durante o período da concessão, em média de 25 a 30 anos, a movimentação deverá quadruplicar.
Nos leilões do ano passado, a Anac exigiu que a operadora integrante do consórcio participante da disputa comprovasse experiência em operação de aeroportos com movimento mínimo de 5 milhões de passageiros por ano, pouco mais da metade da movimentação do aeroporto menos movimentado (o de Viracopos) dos três que estavam sendo oferecidos. Venceria a disputa o concorrente que oferecesse o melhor lance. Consórcios dos quais faziam parte grandes operadoras internacionais foram derrotados. O grupo vencedor de Viracopos, por exemplo, tem como operadora uma empresa francesa que participa, como sócia, das operações do aeroporto de Larnaca (Chipre), bem menor que o terminal de Campinas.
Agora, a Anac elevou a exigência. Só poderão participar da disputa consórcios integrados por pelo menos uma operadora com experiência na operação de aeroportos com movimento superior a 35 milhões de passageiros por ano. Além disso, essa operadora deverá ter uma participação de pelo menos 25% no consórcio, bem mais do que os 10% exigidos para a concessão de Guarulhos, Viracopos e Brasília.
De acordo com a Secretaria de aviação Civil (SAC), atualmente há no mundo 33 aeroportos com movimento anual de mais de 35 milhões de passageiros. Alguns são operados pela mesma empresa. Assim, o total de operadoras que poderão se interessar pelo novo leilão se limita a 30 ou 31 empresas. Parte delas teve atuação intensa nos consórcios que participaram da disputa do ano passado. É possível que elas continuem interessadas em investir no País. Em 2012, participaram da disputa 11 grupos. O secretário executivo da SAC, Guilherme Ramalho, espera um número maior na nova disputa.
A regra que impede vencedores de leilões anteriores de participar da disputa por Galeão e Confins impossibilita os fundos de pensão de participar dos consórcios, o que reduz a influência do governo nas decisões do grupo que vencer o leilão. Mas essa influência continuará muito forte, pois foi mantida a participação compulsória da Infraero no consórcio vencedor, com 49% de seu capital, o que limita o poder de decisão dos investidores privados.
Para os usuários, a exigência de investimentos de R$ 8,7 bilhões, bem como a de execução de obras de melhoria no curto prazo nos dois aeroportos, tornam as novas regras melhores do que as do ano passado.


Brasileiro chega ao Congo para liderar "tropa de elite"

Ex-comandante no Haiti, general terá brigada sem precedentes na história das missões de paz para confrontar rebeldes.

O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz chega à República Democrática do Congo nesta semana para comandar a primeira brigada militar com características de "força de ataque" a atuar em uma missão de paz da ONU.
Santos Cruz foi escolhido para o posto devido à sua atuação à frente da missão de paz do Haiti entre 2007 e 2009 - período em que os capacetes azuis das Nações Unidas terminaram o processo de pacificação da capital Porto Príncipe.
Sua missão dessa vez envolve um potencial confronto direto com grupos rebeldes que se estabeleceram no leste do Congo - entre eles o LRA (sigla do Exército de Resistência do Senhor, do líder guerrilheiro Joseph Kony), o M23 (Movimento 23 de Março) e o FDLR (sigla de Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda).
O brasileiro será o comandante geral de uma força de quase 20 mil capacetes azuis estabelecida em 2010. Seu principal desafio será lidar com a área leste do país, ainda não pacificada.
Ele terá à sua disposição uma unidade especial de 3.000 homens, que vem sendo formada desde o mês passado. Quando estiver completa, a Brigada de Intervenção será formada por batalhões de artilharia, infantaria e de forças especiais, além de uma companhia de reconhecimento e helicópteros de ataque.
Unidades de artilharia e de forças especiais já foram usadas dentro de contextos específicos de operações anteriores da ONU - especialmente no Sudão (artilharia) e no próprio Congo (forças especiais).
Porém, em mais de 60 anos de missões de paz, "esta é a primeira vez que as Nações Unidas estabelecem uma brigada específica, dentro do contexto de uma missão de paz maior, para usar a força", segundo disse à BBC Brasil Andre Michel Essoungou, um dos porta-vozes do Departamento de Missões de Paz da ONU.
"A brigada poderá fazer ações ofensivas tendo como alvo grupos armados específicos que estão arruinando o processo de paz no país", afirmou.
Missões de paz
As operações de paz da ONU nasceram inicialmente com o objetivo genérico de monitorar acordos já estabelecidos de cessar-fogo. Mas, em muitas regiões - como na África e no Haiti, por exemplo - as tropas da ONU se depararam com situações de conflitos.
Devido à mudanças na natureza desses conflitos - que em muitos casos deixaram de ter "linhas de frente" e assumiram características da guerra de guerrilha -, as operações começaram a passar por uma tendência de endurecimento. A mudança também foi em parte motivada, segundo analistas, pela tentativa frustrada de um grupo de capacetes azuis de impedir o genocídio de Ruanda em 1994.
Novas ferramentas passaram a ser utilizadas, tais como implementação de embargos e o envio de forças militares cada vez mais robustas para países em crise.
Até agora, a Monusco (a missão de paz da ONU no Congo) aparenta representar o ápice dessa tendência. Ela foi estabelecida com um embasamento jurídico que permite a seu comandante não apenas defender os funcionários da ONU e a população ou revidar agressões, mas também adotar iniciativas ofensivas contra grupos rebeldes contrários ao governo.
O texto da resolução do Conselho de Segurança que criou a Brigada de Intervenção chega a dizer que a unidade funcionará "em caráter excepcional, sem criar precedente ou preconceito contra os princípios estabelecidos de missões de paz".
Acordo
A criação da Brigada de Intervenção é apenas a face militar de um esforço geral das Nações Unidas para reestabelecer a paz no leste da República Democrática do Congo, especialmente nas áreas conhecidas como Kivus.
Apesar da presença da Monusco no país desde 2010, a região continua praticamente sem a presença do Estado e é palco de ondas de violência, crises humanitárias crônicas e sérios abusos de direitos humanos - principalmente estupros e violência de gênero, que são usados como arma de combate, segundo a ONU.
Em fevereiro, onze nações africanas assinaram um tratado para colaborar com o fim dos confrontos no país. A ação diplomática vem sendo tratada pela ONU como uma esperança para a região dos Grandes Lagos. Isso porque a organização diz suspeitar que o conflito seria influenciado e financiado em parte por nações vizinhas.
O caso mais clássico é a suspeita da ONU de que os governos de Uganda e Ruanda tenham apoiado o M23, um dos mais fortes grupos rebeldes da região - que chegou a invadir Goma, a principal cidade do leste, no ano passado. As duas nações negaram as acusações e são signatárias do tratado.
No fim de maio, o próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon visitou a cidade e classificou o tratado como o "Quadro da Esperança". Segundo ele, além das ações diplomática e militar, o Banco Mundial deve destinar cerca de US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões) para a criação de redes de proteção social, desenvolvimento do comércio regional e investimentos em fontes de energia e infraestrutura.
"Esse acordo dá à população do leste da República Democrática do Congo sua melhor chance em muitos anos de ter acesso à paz, aos direitos humanos e ao desenvolvimento econômico", disse Ki-moon no fim de maio.
Preparação
O Brasil não deve enviar tropas para a Brigada de Intervenção, que será formada principalmente por militares de nações africanas, tais como África do Sul, Tanzânia, Malaui.
Apesar da unidade ter sido estabelecida em março, até agora apenas uma parcela de seus componentes chegou a Goma, onde sua sede será estabelecida. Ela será diretamente chefiada por um oficial subordinado ao comando de Santos Cruz.
O general brasileiro estava na reserva do Exército quando foi convidado em abril para assumir o cargo. Ele foi reincorporado à força e enviado à sede da ONU em Nova York para passar por um treinamento - que foi concluído na última sexta-feira. Santos Cruz chegaria a Kinshasa na noite do último domingo.
O convite foi celebrado no governo brasileiro como um reconhecimento da ONU ao papel exercido pelo país na missão de paz do Haiti. Em seu esforço para ampliar seu prestígio internacional e obter uma vaga no Conselho de Segurança, o Brasil mantém tropas em operações no Haiti e no Líbano.
Contudo, apenas uma pequena equipe de oficiais deve ser enviada ao Congo com o general.
Uma de suas primeiras tarefas no terreno será coordenar a formação da Brigada de Intervenção e insistir com os países participantes que os contingentes militares sejam enviados o mais rápido possível.
Segundo analistas, ele deve enfrentar resistência dos grupos rebeldes. Porta-vozes do grupo M23 já disseram à imprensa internacional que responderão com "força total" a um eventual ataque da ONU.


Exército abrirá um inquérito para investigar causas do acidente no RS

Dois militares morreram e 7 ficaram feridos neste domingo em Rio Grande. Veículo perdeu o controle e saiu da pista na BR-471, no Sul do estado.

O Exército do Brasil anunciou em nota oficial na tarde deste domingo (2) que abrirá um Inquérito Policial Militar (IPM) para analisar as causas do acidente que matou dois militares e deixou outros sete feridos no km 518 da BR-471, rodovia que liga o município de Rio Grande à Estação Ecológica do Taim, no Sul do Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o jipe do exército que transportava os militares que trabalhavam na Operação Ágata 7 saiu da pista e capotou.
ImagemOs militares se deslocavam em comboio de três veículos para a cidade de Chuy quando ocorreu o acidente. No jipe estavam nove militares do 18º Batalhão de Infantaria Motorizada de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Conforme a polícia, as vítimas foram o motorista do jipe e um soldado que estava na carroceria do veículo. As identidades ainda não foram reveladas.
Os sete feridos foram removidos ao Pronto Socorro de Rio Grande. Um deles está em estado grave. Os outros tiveram fraturas e várias escoriações pelo corpo, mas não correm risco. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os militares envolvidos tinham entre 18 e 39 anos de idade.
A Operação Ágata 7 reúne aproximadamente 25 mil militares das Forças Armadas do Brasil, espalhados pelos milhares de quilômetros de fronteira seca do país. As ações conjuntas com a Receita Federal e as polícias federal, rodoviária, civil e militar visam combater, entre outros, o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de armas, os crimes ambientais, os roubos de veículos e a imigração ilegal.

Nas nuvens

Ricardo Boechat

O governo federal alcançará o céu na privatização dos aeroportos do Galeão – lance mínimo de R$ 4,5 bilhões – e Confins – R$ 1,5 bilhão – prevista para outubro. Ágio alto na casa dos três dígitos, a julgar pelo interesse já manifestado à Anac por cerca de 20 grandes grupos como CCR, Invepar, Triunfo Participações e Investimentos, Changi Airport e Odebrecht. Segundo a FGV, os dois aeroportos precisarão de investimento mínimo de R$ 11,4 bilhões, em sete anos.


Embraer na Venezuela

Ao receber, no sábado, a entrega de três aviões ERJ-190, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que o país comprará mais aviões da Embraer para reforçar a frota da linha aérea Conviasa. Segundo Maduro, poderão ser adquiridos até 20 aviões da empresa brasileira para a estatal criada em 2004 por seu antecessor, Hugo Chávez.


Acidente mata dois militares

Membros do Exército participavam da Operação Ágata 7 quando o veículo em que estavam tombou na reserva ecológica

JÚLIA OTERO e LETÍCIA DUARTE

Anunciada como "a maior mobilização já realizada pelo governo brasileiro no combate aos ilícitos entre Oiapoque e Chuí", a Operação Ágata 7 foi ofuscada ontem pelo acidente que matou dois militares e deixou outros sete feridos durante um deslocamento no sul do Estado. O jipe Marruá do Exército capotou na BR-471, entre Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, próximo ao Taim, por volta das 8h, quando o grupo de nove pessoas retornava em comboio para o Chuí, após atividades em Rio Grande.
Morreram o cabo Elton Vinicius Rosa Leote, 22 anos, e o soldado Maicon Santos da Silva, 20 anos, ambos oriundos do 18º Batalhão de Infantaria Motorizado, com sede em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana – mesma procedência dos demais ocupantes do veículo. Até ontem à noite, dois feridos permaneciam internados na Santa Casa de Rio Grande em estado grave – os soldados Marcelo Santos de Figueiredo e Emerson Santos Antunes.
Uma das hipóteses investigadas para o acidente é que o furo de um pneu tenha desgovernado o veículo, que tombou no lado direito da rodovia, no km 517. O comboio incluía dois caminhões e a Marruá, espécie de jipe com cabine estendida. Marcas de frenagem e manchas de óleo da viatura ficaram sobre o asfalto que corta a reserva ecológica.
– Em princípio, pelas informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), o que poderia ter causado o acidente seria o estouro de um pneu, mas ainda vamos apurar as devidas circunstâncias – afirmou no início da tarde de ontem o general Angelo Kawakami Okamura, comandante da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, com sede em Pelotas, durante visita à Santa Casa.
Na tarde de ontem, dois sargentos e um soldado que sofreram ferimentos foram liberados da Santa Casa. Ao deixarem o hospital, preferiram não comentar o acidente.
– Foi tudo muito rápido – se limitou a dizer um sargento, que se movia com dificuldade e tinha ferimentos visíveis na testa e marcas de sangue atrás da orelha.
Segundo o general Okamura, os corpos deveriam ser liberados de Rio Grande perto da meia-noite, passando por preparativos funerários em Pelotas, com previsão de chegada a Sapucaia do Sul nesta madrugada. Inicialmente, o plano era de que o traslado fosse feito de avião pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas a opção final foi pela via terrestre.
Os corpos das duas vítimas, que são residentes de Sapucaia, serão velados a partir do início da manhã na sede do 18º Batalhão, na mesma cidade. O enterro, em horário indefinido, será no Cemitério Ecumênico Cristo Rei, em São Leopoldo.
Um dos feridos teve traumatismo craniano
Entre os feridos, o caso mais grave até o momento é o de Marcelo Santos de Figueiredo, que sofreu traumatismo craniano e foi transferido no fim da tarde de ontem para o Hospital de Cardiologia da Santa Casa de Rio Grande, de ambulância.
O outro paciente em estado grave, Emerson Santos Antunes, foi para o bloco cirúrgico no início da noite, onde passaria por cirurgia na perna.
Os dois sargentos e um soldado que tiveram alta da Santa Casa ficariam em observação por médicos do Exército, no 6º Grupo de Artilharia de Campanha de Rio Grande.

Balanço será apresentado hoje

Um balanço parcial da Operação Ágata 7 na Região Sul será apresentado pelo Exército a partir das 9h30min de hoje, no Quartel-General do Comando Militar do Sul, no centro de Porto Alegre.
Segundo o tenente-coronel Costa Neto, da seção de comunicação social do Comando da Área de Operações Sul, informações sobre o acidente também serão prestadas, apesar de maiores detalhes só poderem ser fornecidos após a conclusão do inquérito militar, em 40 dias.
– A operação estava andando muito bem, com resultados expressivos em apreensões de materiais e armas. Ficamos todos abalados pelo acidente – disse o tenente-coronel Costa Neto, da seção de comunicação Social.
Ao todo, aproximadamente 25 mil militares e agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar e de agências governamentais trabalham desde o dia 18 de maio na Operação Ágata 7, que abrange toda a fronteira brasileira com os 10 países sul-americanos.


JORNAL A TRIBUNA (SANTOS - SP)

Acidente com asa-delta deve ficar sem investigação

Suzana Fonseca
As causas do acidente com a asa-delta motorizada que resultou na morte de dois homens na Praia das Ruínas, em Peruíbe, sábado, deverão ficar sem investigação porque o equipamento não é homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A aeronave, chamada trike, pertencia a Carlos Alberto Alves Gomes, o Betão, de 50 anos, morador de Carapicuíba. Com ele estava o escrivão de polícia José Carlos Dionísio, 51 anos, que trabalhava na 6ª seccional – Santo Amaro, em São Paulo. O acidente ocorreu por volta das 14h40, quando ambos retornavam de Itanhaém, após um passeio pela praia do Bairro Gaivota.
O boletim de ocorrência feito pela Polícia Civil deverá ser encaminhado à Anac, a quem compete realizar a perícia desse tipo de desastre. Mas quem convive no meio adianta que nada deverá ser feito. 
“Duvido que irão investigar”, afirma o piloto de ultraleve Carlos Eduardo Sauerwein, que é membro do Ilha Clube Aerodesportivo (ICA) de Peruíbe e sócio da Associação Brasileira de Ultraleves (Abul). “Essas pessoas que operam essas aeronaves são totalmente irregulares. A Anac fiscaliza quem está regulamentado e o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) só faz perícia em aeronave homologada. A Polícia Civil faz um BO e encaminha para a Aeronáutica, que não vai fazer nada”, explica Sauerwein.
O trike foi retirado da mata neste domingo pelo funcionário público Alfredo Theodoro da Silva Filho, amigo de Betão e com quem pilotava trike há 15 anos. Sábado, a polícia havia retirado apenas a asa-delta. “Esse equipamento vai ficar aqui. Tinha que ter perícia. Compete à Anac, mas nem tomaram conhecimento”, critica Silva.
Betão, conforme o funcionário público, fabricava trikes. Já o policial havia aparecido no bairro há três semanas, interessado em voar no equipamento, e acabou ficando amigo de algumas pessoas do local. “Na sexta, tínhamos feito churrasco. No sábado, o José Carlos veio aqui de manhã. Fomos para o Gaivota e ficamos um tempo lá. Duas e meia da tarde, falei para voltarmos para terminar o churrasco. Vim na frente”, conta Silva.
O funcionário público viu quando o trike se aproximava da praia e ouviu um barulho. “Parecia uma chicotada. Olhei e o equipamento simplesmente despencou, caiu”.
O trike caiu no meio da mata, a poucos metros da praia, e Silva correu para o local. “Tinha um corpo caído mais para trás, que era do Betão, e o policial estava preso no cinto de segurança”.

CAPITAL NEWS (MS)

Aeronáutica abre 96 vagas para Controladores de Tráfego Aéreo 

A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou o edital para o concurso ao Curso de Formação de Sargentos - Modalidade Especial - Controle de Tráfego Aéreo. São 96 vagas e as inscrições serão realizadas entre os dias 04 e 20 de junho, até às 15h (horário de Brasília/DF), somente pela internet.
O jovem interessado precisa ter ensino médio completo. Os demais requisitos para habilitação à matrícula devem ser consultados no edital do concurso, disponível na página www.fab.mil.br.
O concurso terá as seguintes etapas: exame de escolaridade (língua portuguesa, língua inglesa, física e conhecimentos de informática); inspeção de saúde; exame de aptidão psicológica; teste de avaliação do condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no Curso.
A prova escrita será realizada no dia 18 de agosto de 2013 nas cidades: Belém (PA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).
DIÁRIO DE CANOAS (RS)

Militares mortos em acidente em Rio Grande são do 18.º BIMtz 

Acidente ocorreu na manhã deste domingo na BR-471, durante a Operação Ágata
Hygino Vasconcellos
Rio Grande do Sul - Os dois mortos e sete feridos em um acidente na manhã deste domingo em Rio Grande serviam no 18.º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz) de Sapucaia do Sul. A informação é do tenente Bruno Vinhola, da assessoria de comunicação do batalhão. O acidente ocorreu no km 518 da BR-471. 
Segundo a Central de Informações Operacionais (CIOP) da Polícia Rodoviária Federal, o veículo onde estavam os militares de Sapucaia do Sul perdeu o controle após um pneu ter furado. Em seguida, o caminhão saiu da pista e tombou na lateral da pista. Por volta das 10 horas de hoje o CIOP informou o nome das duas vítimas fatais: o soldado Maicon Santos da Silva, 19 anos e o cabo Elton Vinícius Rosa Leote, 22. Os sete feridos foram encaminhados para o hospital local e três estão em estado grave, segundo Vinhola.
Os corpos de militares mortos em Rio Grande devem chegar a Canoas ainda hoje. Um avião da Força Aerea Brasileira (FAB) deve trazer até o final da tarde deste domingo os corpos dos dois militares mortos durante o acidente com um caminhão do Exército na manhã deste domingo. Conforme o assessor do 18.º BIMtz, Bruno Vinhola, o avião deve sair de Santa Maria, se deslocar para Rio Grande e trazer os corpos para a Base Áerea de Canoas.
Vinhola observou que um van deve levar um representante de cada família dos sete militares feridos, que estão internados na Santa Casa do Rio Grande. Ainda não há horário previsto para a saída da van. Vinhola observa que algumas famílias já se deslocaram para o 18.º BIMtz em Sapucaia do Sul.









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