NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/05/2013
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Helicópteros militares conduzem o Papa
O Papa Francisco vai utilizar quatro helicópteros militares durante sua viagem ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude, que será realizada de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. Serão dois helicópteros da Força Aérea Brasileira, um do Exército e outro da Marinha. Os modelos foram produzidos pela fabricante Helibras/Eurocopter, e umdeles é oAS332 Super Puma .
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Embraer fecha contrato que pode chegar a US$ 8,3 bilhões
Pedido inicial é de 40 jatos modelo 175 para a empresa norte-americana Sky West, maior grupo regional do setor no mundo, e resulta em contrato de US$ 1,7 bilhão; negociação para nova encomenda já é feita
Xandu Alves
A Embraer, de São José, anunciou ontem o que pode ser o maior contrato da companhia após a crise internacional de 2008, que derrubou o mercado de aviação comercial em todo o mundo e levou a empresa a demitir mais de 4.000 empregados.
Além do contrato anunciado, a Embraer ainda negocia, com o mesmo grupo, opções de compra que podem chegar a 200 aviões, em um contrato de US$ 8,3 bilhões. A venda anunciada é de 40 jatos do modelo 175 para a empresa norte-americana SkyWest, maior grupo aéreo regional do mundo e controladora da SkyWest Airlines e da Express Jet. A encomenda é avaliada em US$ 1,7 bilhão e entra na carteira de pedidos a entregar da Embraer do segundo trimestre de 2013. A preço de lista, cada jato 175 custa cerca de US$ 42 milhões. Outros 60 pedidos da mesma aeronave foram feitos pela SkyWest, o que pode elevar o valor do contrato para US$ 4,1 bilhões. Nesse caso, já seria uma das mais importantes encomendas da história das duas empresas. O acordo também inclui opções para outros 100 jatos Embraer 175, elevando o potencial do pedido para até 200 aviões, com valor estimado em US$ 8,3 bilhões. Segundo a Embraer, a SkyWest configurará o avião em duas classes, com 76 assentos. A entrega do primeiro jato está prevista para segundo trimestre de 2014. "Este é realmente um marco para a Embraer. Como nosso maior cliente de Brasilia e ERJ, a SkyWest agora seleciona o modelo aprimorado do E-Jet para sua frota, validando a confiança na Embraer", disse, por nota, Paulo Cesar Silva, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. "Estou confiante de que o tecnologicamente avançado E175 será a principal aeronave da empresa, trazendo maior eficiência à companhia aérea." Também por meio de nota, o presidente e CEO da SkyWest, Jerry Atkin, disse que o avião da Embraer irá atender a empresa "com grande conforto e o melhor custo operacional na sua categoria". Contrato. Em janeiro deste ano, a Embraer anunciou a venda de um pacote de jatos para a empresa americana Republic Airways, em um contrato que pode atingir US$ 4 bilhões. O contrato é para a venda de 47 aeronaves 175, com a opção para mais 47 jatos adicionais. Para especialistas, a Embraer age corretamente ao mirar o mercado aéreo norte-americano, o maior do mundo.
Especialista acha venda estratégica
O crescimento da Embraer no mercado norte-americano de aviação regional é considerado estratégico por analistas de mercado e especialistas. A Embraer estima entre 300 e 400 unidades a demanda de jatos para a aviação regional nos Estados Unidos. A venda dos jatos foi viabilizada por causa de um acordo firmado pelas companhias aéreas norte-americanas com a associação dos pilotos para permitir que a aviação regional opere jatos com capacidade superior a 50 passageiros. Para o pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Expedito Bastos, o fortalecimento da Embraer no mercado americano é uma estratégia acertada da companhia. "A Embraer está agindo corretamente e terá tranquilidade se continuar crescendo no mercado americano, que está em ascensão, ao contrário do mercado europeu, que passa por uma crise", afirmou Bastos. Considerando pedidos firmes e opções de compra, o contrato com a SkyWest pode chegar a 200 aviões, o que configuraria o maior já feito pela Embraer desde 2005.
SAIBA MAIS
Contrato: A Embraer anunciou a venda de 40 jatos modelo Embraer 175 para a americana SkyWest, por cerca de US$ 1,7 bilhão
Pedido firme: A empresa ainda fez 60 pedidos firmes para a mesma aeronave, o que pode elevar o contrato para US$ 4,1 bilhões
Opções de compra: A SkyWest incluiu opções para outros 100 jatos Embraer 175, elevando o potencial total do pedido para até 200 aviões, com valor de US$ 8,3 bilhões
Crise: Se confirmados os pedidos firmes, será o maior contrato da Embraer desde a crise econômica de 2008, que derrubou a venda de aviões
Mercado: Em janeiro, a Embraer anunciou a venda de 47 aviões para a Republic Airways, dos EUA
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Anistia Internacional destaca trabalho da Comissão da Verdade
Akemi Nitahara
Rio de Janeiro - Com um ano de instalação, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) teve destaque no relatório O Estado dos Direitos Humanos no Mundo, lançado hoje (22) pela Anistia Internacional. O documento analisa dados de 2012 em 159 países e tem um capítulo dedicado ao Brasil.
O diretor executivo da Anistia Internacional Brasil, Átila Roque, ressalta que o objetivo da CNV é investigar violações dos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988 e que as investigações têm sido feitas com base em registros e audiências públicas.
“Ainda que a gente veja alguns problemas no modo como a comissão funciona, o que predomina na nossa análise é o reconhecimento da importância da nomeação da Comissão da Verdade no ano passado. Era uma demanda de muitos anos das organizações e do movimento dos direitos humanos no Brasil, dos familiares e vítimas. Todas as pessoas que têm uma preocupação grande em relação à justiça e à impunidade no Brasil, especialmente em relação aos crimes do passado, aos crimes da ditadura, a nomeação da Comissão da Verdade é muito alentadora e ela vem, na verdade, muito tarde, se você olhar para o restante da região ou do mundo, né?”
Por outro lado, o relatório demonstra preocupação por algumas reuniões terem sido secretas e duvida da capacidade do país punir os crimes enquanto a Lei da Anistia de 1979 estiver em vigor. De acordo com Roque, essa lei foi considerada inválida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2010.
“Muitos dos crimes que estão sendo investigados não são passíveis de perdão, anistia ou prescrição. Então, a Comissão da Verdade vai abrir sim uma discussão forte de como você faz justiça. Nesses casos, isso pode levar eventualmente a uma discussão sobre a própria Lei da Anistia, que está sendo alvo de recursos no próprio STF, tem uma questão internacional, tratados que o Brasil é signatário que não reconhecem a possibilidade de anistia para crimes dessa ordem, por aí também pode se abrir a possibilidade de questionamento”.
O documento da Anistia Internacional também destaca o fato de procuradores federais terem iniciado ações penais contra agentes do governo com o argumento que os crimes praticados na época do regime militar ainda perduram.
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Redução de tributos pode baixar preço de passagens aéreas, diz secretário
O secretário-executivo da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Guilherme Ramalho, afirmou nesta quarta-feira na Câmara, que, apesar de o preço das passagens aéreas estar mais baixo, ainda pode diminuir mais. Segundo ele, o governo tem discutido a redução da carga tributária do setor, inclusive dos tributos que incidem sobre o querosene da aviação, cujo custo equivale a 43% do valor de uma passagem de avião.
Em 2002, o preço médio de uma passagem aérea era de R$ 505. Dez anos depois, em 2012, esse valor caiu para R$ 273. Neste mesmo ano, 67 % das tarifas ficaram abaixo de R$ 300. A queda dos preços e o crescimento da renda da população fizeram com que aumentasse o número de pessoas que viajam de avião, que deixou de ser um transporte de elite para se tornar um transporte de massa.
Aumentou o número de passageiros e de aeronaves, mas não o de aeroportos - o que provoca riscos, inclusive relacionados à segurança dos voos. Esse e outros problemas foram debatidos, nesta quarta-feira (22), no seminário promovido pela Câmara sobre os desafios da aviação civil no Brasil.
Guilherme Ramalho assinalou que a carga tributária do setor, onde o combustível é um dos principais itens de custo, é objeto de grande preocupação do governo. “Recebemos e discutimos diversas propostas referentes ao tema. Agora, essa questão tem que ser discutida de forma mais abrangente: não só a queda no preço do combustível, como a queda também dos tributos incidentes nos diferentes estados. Todos esses fatores têm de contribuir para a queda do custo das companhias aéreas e, por consequência, a queda do preço das passagens."
Segurança de voo
O representante da Associação Brasileira dos Pilotos da Aviação Civil, Amauri Capuzzo, afirmou que, para melhorar a segurança de voo no País, além da construção de mais aeroportos, é necessária a melhoria do controle de tráfego aéreo. Segundo ele, esse controle é deficiente por causa de equipamentos obsoletos e da legislação, que não acompanhou a evolução do número de voos.
Amauri Capuzzo destacou que, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por exemplo, existem duas pistas que não podem ser usadas ao mesmo tempo porque, mesmo estando distantes 800 metros uma da outra, a legislação não permite o pouso e decolagem de duas aeronaves no mesmo momento. Segundo ele, isso gera aumento dos gastos de combustível e da emissão de gases poluentes, porque os aviões ficam sobrevoando o aeroporto esperando pela permissão para pousar.
Outro ponto levantado pelo comandante foi a necessidade de aumentar o número de controladores de tráfego aéreo.
De acordo com Amauri Capuzzo, o Brasil é o único País que permite que um controlador de voo controle duas frequências - ou seja, dois aviões ao mesmo tempo. "Muitas vezes, uma aeronave está falando em uma frequência, outra aeronave está falando em outra frequência, mas o controlador que está controlando essas aeronaves é uma pessoa só. Então, muitas vezes, a gente chama o controlador e ele não consegue nos responder, porque está falando com outra aeronave. Para a segurança de voo, isso chega a ser um risco em potencial; mas já estamos funcionando assim há quanto tempo, e nunca houve um problema."
Acidentes aéreos
Dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) indicam o aumento do número de acidentes com aeronaves nacionais. Em 2003 foram 70 acidentes. Em 2012, esse número subiu para 178. Até 30 de abril deste ano, já foram registrados 58 acidentes - a maioria com aeronaves de pequeno porte.
A presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos, Sandra Assali, afirmou que o Brasil tem tido recordes de acidentes aéreos e que as causas são quase sempre as mesmas. Segundo ela, isso acontece porque muitas das recomendações do Cenipa não são obedecidas, por serem apenas recomendações, e não exigências. Na opinião de Sandra Assali, elas deveriam ser obedecidas obrigatoriamente por toda a aviação civil.
O deputado Plínio Valério (PSDB-AM), relator da Subcomissão de Aviação Civil, vinculada à Comissão de Integração Nacional, de Desenvolvimento Regional e da Amazônia, se surpreendeu com os dados apresentados no seminário. "Olha os dados do perigo que todos nós, que fazemos uso da aviação civil, corremos. Em compensação, os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o pessoal está fiscalizando e está com cuidados. Mas ficou patente nesse seminário que a legislação que rege a aviação civil precisa ter algumas mudança."
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Simulação antiterrorista mobiliza Abin e militares
A explosão terrorista de 14 cilindros de cloro armazenados na estação de tratamento de água da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) deixou cinco contaminados. O atentado aconteceu poucas horas após a prisão de três estrangeiros suspeitos de planejar ataques à capital federal durante a Copa das Confederações. Os investigadores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) localizaram o trio após receberem informações sobre a vinda do grupo para o DF, no último dia 20. O órgão não informou a nacionalidade dos acusados, quantos são e a que organização eles pertencem. Esse foi o cenário ficcional usado pelo Exército Brasileiro, pelo Corpo de Bombeiros e pela Abin para simular uma ação contraterrorista na tarde de ontem em Brasília.
O exercício foi feito na estação de tratamento da Caesb, perto do Autódromo Nelson Piquet. Houve a simulação de uma explosão do conteúdo tóxico a fim de determinar como cada uma das corporações agiria em um incidente semelhante. As vítimas eram soldados maquiados. A operação visou preparar os órgãos de defesa nacional e de segurança pública do DF para agir em conjunto durante a Copa das Confederações e o Mundial de 2014. Um total de 120 militares e 13 bombeiros atuaram na experiência, com seis veículos das duas corporações, sendo três ambulâncias.
Após a falsa explosão, homens do Exército lotados em Goiânia (GO), especializados em lidar com produtos químicos e radioativos, determinaram a área afetada pelo cloro, composto que, em estado gasoso, provoca irritação nos olhos, na boca e no nariz, além de asfixia. Em seguida, isolaram a área e montaram, em conjunto com os bombeiros, uma estrutura para descontaminar a região. Parte dos envolvidos fizeram uma varredura para garantir que não havia risco de contaminação. Em seguida, socorristas retiraram as vítimas, descontaminaram e as levaram para o hospital. Tanto militares quanto bombeiros usaram roupas especiais, máscaras e tubos de oxigênio.
"A Caesb é uma estrutura estratégica, assim como pontos de telecomunicação, de transporte, de energia e o espaço aéreo. Um ataque a uma estrutura como essa causaria dano à população", afirmou o general Gerson Menandro, chefe do Comando Militar do Planalto. "A Abin fornece informações sobre riscos na área de defesa para o Exército e na de segurança para o Ministério da Justiça. Temos de tratar o Brasil com se fosse o principal alvo de organizações terroristas para estarmos sempre preparados. Já fazemos esses trabalhos há muitos anos", completou Luiz Salaberry, diretor de Contraterrorismo da Abin.
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Rápidas - Dez presos por exploração de meninas índias
A Polícia Federal no Amazonas, com apoio da Força Aérea Brasileira, cumpriu ontem dez mandados de prisão contra acusados de explorar sexualmente meninas índias no município de São Gabriel da Cachoeira, na fronteira com a Colômbia. Denominada de Operação Cunhatã (que significa menina na língua tupi), a ação vai cumprir também dez mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva - quando alguém é levado por policiais para depor - na cidade. O inquérito da PF sobre o caso concluiu que os autores dos crimes mantinham relações sexuais com as menores em troca de dinheiro, presentes ou alimentos, aproveitando-se da situação de pobreza das vítimas. Os envolvidos tinham preferência em comprar a virgindade das menores índias com aparelhos de celular, dinheiro, peças de roupa e até bombons. Os crimes foram denunciados ao Conselho Tutelar local por familiares de 12 meninas.
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Brasil quer ajuda dos vizinhos para a Jornada
Comissão da Câmara dos Deputados reivindica que os países de fronteira ajudem no controle de entrada e saída de pessoas, drogas e armas durante evento católico no Rio
Christina Nascimento
Com a expectativa de reunir cerca de 1,5 milhão de pessoas, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) pode ser a porta de entrada para muitos imigrantes ilegais, além de drogas e armas. Preocupada com a multidão que virá ao Rio em julho para acompanhar a visita do Papa Francisco, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, em Brasília, quer que os países que fazem fronteira com o Brasil ajudem na segurança do evento católico.
Presidente da comissão, o deputado federal Otávio Leite (PSDB) vai encaminhar até amanhã um requerimento para o Ministério das Relações Exteriores solicitando que o órgão faça oficialmente o pedido de apoio das Forças Armadas dos países que fazem fronteira com o Brasil. O assunto foi debatido numa reunião em Brasília, que contou com representantes de segurança, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, e autoridades.
“Teremos um fluxo além do normal de pessoas. E algumas delas podem aproveitar o momento para se estabelecer de forma irregular no país. Além disso, temos questões como terrorismo, armamento e drogas. Sei que existe um esforço coletivo neste sentido, com atuações importantes que vão do Exército até a Guarda Municipal, mas a fronteira merece um atenção especial ”, afirmou o parlamentar, que participou do encontro.
O Brasil, de fato, tem alguns motivos para se preocupar. Serão pelo menos 21 mil ônibus chegando à cidade do Rio. Muitos deles estarão vindos de outros países, como Argentina, Uruguai e Paraguai.
Teme-se que, com a frota extensa de veículos, a fiscalização acabe prejudicada com argumento de que não ocorreu — ou foi parcialmente executada — para não afetar a mobilidade do trânsito da capital.
“Penso que essa iniciativa com a mobilização das fronteiras deve ser levada também para o evento da Copa e das Olimpíadas. A Jornada seria um teste para isso”, afirmou o deputado.
Mais dois tanques antimísseis saem do Porto do Rio
Mais dois tanques alemães Gepard, de artilharia antiaérea, dos dez que chegaram ao Rio, foram transportados do Porto do Rio para o Parque Regional de Manutenção do Exército, em Magalhães Bastos, na madrugada de ontem. Os veículos serão usados na abertura e encerramento da Copa das Confederações.
Cerca de 50 homens, entre batedores de motos e soldados da Polícia do Exército, saíram em comboio pela Av. Brasil, pouco depois das 2h30, escoltando os dois tanques pela pista central. Dois veículos já haviam sido levados na segunda e na terça-feira.
Entre os dias 2 e 7 de junho, no Centro de Avaliação do Exécito, na Restinga da Marambaia, em Barra de Guaratiba, ocorrerão os testes de tiro técnico. Quatro tanques seguirão para Brasília, onde ocorrerá a abertura da Copa das Confederações, dia 15 de junho.
RASTREADORES DE RADIOATIVIDADE JÁ ESTÃO NO RIO
Já chegaram ao Rio 700 quilos de equipamentos para rastrear radiação nos grandes eventos. Eles vieram do Departamento de Energia dos EUA. Semana que vem, vai chegar material de Viena, na Áustria, enviado pela Agência Internacional de Energia Nuclear. O primeiro uso será na Copa das Confederações, seguido pela Jornada Mundial da Juventude.
A sensibilidade de alguns dos rastreadores é tão grande que é possível, por exemplo, detectar radiação numa pessoa que fez algum exame clínico de medicina nuclear.
“Mesmo após um dia do exame, conseguimos identificar radição na pessoa. Isso aconteceu nos jogos Pan-Americanos (em 2007, no Rio). A necessidade desses equipamentos é que, depois do 11 de setembro, tudo é possível. A partir daí, o mundo passou a ter essa preocupação. Em todos os grandes eventos tem sido feito este tipo de trabalho”, afirmou o diretor de radioproteção e segurança nuclear do centro nacional Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen),Ivan Salati. Ele disse ainda que a devolução dos equipamentos só será feita depois da realização dos Jogos Paraolímpicos, em 2016.
Um contingente de 150 técnicos e engenheiros está mobilizado para atuar na detecção de risco nuclear. Na Copa das Confederações, serão 150. Para a JMJ, esse número deve reduzir um pouco. Um dos modelos de rastreador permite que ele seja acoplado em carros e helicópteros. Assim, a varredura pode ocorrer em áreas maiores.
O empréstimo dos equipamentos é considerado essencial para os eventos no país, já que o que a Cnem tem disponível permite apenas atender uma ou duas cidades, simultaneamente.
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Azul barra deficientes visuais em voo para MG e Anac pede explicações
Grupo que embarcaria em Ribeirão alega que foi impedido por comandante. Empresa lamentou o ocorrido e disse que responderá questionamentos.
Eduardo Guidini
A Azul Linhas Aéreas terá de explicar à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o motivo do impedimento do embarque de três deficientes visuais em um voo que saiu do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP), com destino a Belo Horizonte (MG), no domingo (19).
Segundo os passageiros, o comandante do voo barrou o embarque, alegando que só poderia transportar um deficiente na aeronave. Os três dizem ter passado pela situação mais constrangedora de toda a vida e pretendem entrar na Justiça contra a companhia nos próximos dias.
Procurada pelo G1, a Azul informou que lamenta o ocorrido e está à disposição para responder qualquer questionamento da Anac
Proibição
Segundo o analista de sistemas Crisolon Terto Vilas Boas, de 54 anos, o problema começou quando o grupo formado por ele e outros três deficientes visuais, que havia participado de um campeonato de xadrez em Altinópolis (SP) no fim de semana, estava na sala de embarque do aeroporto em Ribeirão. "Nós fizemos o check-in normalmente e entramos na sala. Quando o embarque abriu, ficamos em pé na fila especial por 40 minutos e percebemos que havia algo errado", lembra.
De acordo com Vilas Boas, após quase uma hora de espera, uma funcionária da Azul se aproximou para explicar a situação ao grupo. "Uma funcionária da empresa nos informou que o comandante disse que só poderia embarcar um [deficiente] por voo, pois três cegos em um avião "poderia ser perigoso". Em seguida, um gerente da Azul que isso não é norma da empresa e que o comandante havia inventado isso da própria cabeça", diz.
A assistente de vendas Priscila Melo Cândido, de 21 anos, que fazia parte do grupo relembra o episódio com mágoa. "Nunca passei tanta vergonha na minha vida. Foi algo muito constrangedor", descreve a jovem. Segundo ela, diante da determinação do comandante, apenas um dos deficientes conseguiu embarcar no voo marcado. "Outro amigo nosso tinha conexão em Belo Horizonte e acabou embarcando em meio a esse problema todo para não perder o voo em Minas Gerais", afirma. A aeronave decolou às 18h.
Sem conseguir pegar o avião, Priscila, Vilas Boas e o oficial geral Davi de Souza Lopes, de 36 anos, remarcaram as passagens pela mesma companhia aérea. Eles seguiram por conta própria para um hotel em Ribeirão Preto. Os três só conseguiram voltar para Minas Gerais na segunda-feira (20) e em três voos diferentes.
Ação
Ao G1, o grupo afirmou que pretende entrar na Justiça contra a Azul nos próximos dias com uma ação por danos morais. Até o momento, eles dizem não ter recebido nenhum posicionamento oficial da empresa sobre o episódio. "Pratico xadrez há 30 anos e já viajei para mais de 28 países por causa do esporte. Nunca passei por isso em nenhum lugar. Já havia viajado em grupos de cegos, inclusive pela Azul, e nunca aconteceu isso", conta Vilas Boas.
Priscila disse que não pretende mais viajar pela empresa. "Eu considerava a Azul a empresa que melhor cuidava dos deficientes, sempre foram muito prestativos. No dia que esse caso aconteceu, eu havia elogiado a empresa aos meus amigos falando justamente isso. Por causa disso, acho que a decepção foi maior ainda", conclui.
Esclarecimentos
Em nota, a assessoria da Agência Nacional de Aviação Civil informou que pediu esclarecimentos sobre o caso à Azul Linhas Aéreas. Segundo a agência, o transporte aéreo de passageiros que necessitam de assistência especial é tratado pela Resolução nº 09/2007. "As empresas não podem limitar o número de portadores de deficiência que possam se movimentar sem ajuda ou que estejam acompanhadas", diz a nota.
Entretanto, a Anac afirmou que “a mesma resolução prevê que o número de passageiros sem capacidade de se locomover sozinhos e que estejam desacompanhados não pode exceder 50% do número de tripulantes da cabine, visando à segurança em casos de necessidade evacuação".
Segundo a agência, a resolução está em revisão e uma nova norma sobre acessibilidade será editada ainda este ano com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento prestado aos passageiros com necessidade de assistência especial.
Azul
Em nota, a assessoria de imprensa da Azul informou que ainda não foi notificada pela Anac, mas disse que a empresa está a disposição para qualquer esclarecimento sobre o caso. A companhia informou também que o problema foi causado porque os passageiros não se identificaram como deficientes visuais no momento da compra dos bilhetes.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela Azul.
Sobre o caso de Ribeirão Preto, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras reforça novamente que lamenta o ocorrido e informa que em nenhum momento teve a intenção de causar qualquer constrangimento aos clientes que não puderam embarcar no voo para Belo Horizonte na noite de domingo (19/05). A atitude da companhia teve por objetivo somente, e tão somente, seguir um procedimento que visa à segurança de voo e cumprir com a legislação vigente.
Tal procedimento está em linha com a Resolução nº 9/2007 da Anac, a qual prevê que o número de passageiros sem capacidade de se locomover sozinhos e que estejam desacompanhados não pode exceder 50% do número de comissários a bordo. A Resolução visa à segurança dos clientes em caso de evacuação, sendo aplicável às pessoas com deficiência visual, uma vez que todo procedimento é realizado por meio de sinais luminosos. Logo, para preservar a segurança, é necessário o acompanhamento de um comissário para auxiliá-las na eventualidade citada.
Dessa forma, considerando que os clientes em questão não haviam se identificado como deficientes visuais no momento da compra – sendo este fato apenas constatado apenas no embarque – a Azul, em cumprimento da legislação aeronáutica, embarcou apenas um dos quatro Clientes que estavam previstos para o voo 4273 do último domingo (19/05) – com origem em Ribeirão Preto e destino Belo Horizonte-Confins – uma vez que a aeronave continha dois comissários.
Por ter tido ciência da condição dos clientes pouco antes do embarque, a companhia não teve tempo hábil para providenciar comissários extras para acompanhar a todos, tendo que optar por reacomodar três deles em um hotel da cidade e remarcar suas viagens para o dia seguinte (20/05), sem quaisquer custos, em voos consecutivos. Em todo momento, a Azul prestou auxílio e buscou deixá-los o mais confortável possível, seguindo a Resolução nº 141 da Anac.
A Azul esclarece ainda que, os clientes envolvidos no caso, não viajaram juntos com a empresa no mesmo voo no que se refere à etapa anterior (Belo Horizonte – Ribeirão Preto). A companhia transportou apenas um dos quatro citados no dia 17/05 no voo que fez o trecho Belo Horizonte – Campinas – Ribeirão Preto. Portanto, de acordo com a norma.
Diante dessa situação, a Azul está tomando as medidas necessárias para que o procedimento em questão fique mais claro em seus canais de venda, de modo a atender seus clientes da melhor maneira possível, por meio de um serviço personalizado, com qualidade e principalmente segurança.
Por fim, a companhia informa que até o momento não foi notificada pela Anac, mas está à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre o caso.
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Operação Ágata 7 apreende madeiras e gasolina contrabandeada no AM
Uma pessoa foi multada em R$ 60 mil por crime ambiental. Apreensões ocorreram no Vale do Javari, em Atalaia do Norte.
A Operação Ágata 7 apreendeu 245 metros cúbicos de madeira e 200 litros de gasolina no Amazonas nos primeiros dias de reforço na fiscalização no estado. Uma pessoa foi atuada por crime ambiental. A operação, deflagrada no dia 18 deste mês, segue até o mês de junho. O objetivo é combater crimes como narcotráfico, contrabando de veículos, além de imigração ilegal, tráfico de armas e munições.
Segundo o coordenador do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Operação Ágata, Geandro Guerreiro, as madeiras foram localizadas no Vale do Javari, no município de Atalaia do Norte, 1.138 Km de Manaus, no domingo (18). Um homem foi autuado em R$ 60 mil e deve responder, judicialmente, por crime ambiental.
"Essa madeira estava irregular porque não tinha o Documento de Origem Florestal (DOF), necessário para acobertar o transporte legal de madeira", disse Guerreiro. Segundo ele, a extração ilegal de madeira era realizada no Rio Quixito próximo as aldeias de índios isolados da etnia Korubo.
Ainda na operação, a Polícia Federal apreendeu 200 litros de gasolina que foram contrabandeados do Peru. O coordenador da operação Gutemberg Menezes disse que a Polícia Federal controla outros insumos usados na composição de pasta base de cocaína. "A PF controla cimento, gasolina e outros insumos, como solução de bateria, para que não sejam levados para área de produção de cocaína no Peru", disse.
O comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, Paulo Sérgio, que coordena a ação naquela região, informou que 820 homens atuam na operação nas regiões do Alto e Médio Solimões. A missão deles é combater os crimes em uma fronteira de 1.600 quilômetros entre o Brasil e países vizinhos, como Colômbia e Peru.
Este ano, o reforço da operação é voltado à segurança da Copa das Confederações, que começa em junho deste ano em seis cidades-sede – Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. O Comando Militar da Amazônia (CMA) informou que a ação será encerrada às vésperas da competição.
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Exército apreende 50 kg de maconha durante Ágata 7, em Vilhena, RO
Um suspeito foi preso durante operação na madrugada desta quarta-feira. Polícia faz buscas em outro município para prender segundo suspeito.
Jonatas Boni
Um homem de 44 anos foi preso pelo Exército Brasileiro, na madrugada desta quarta-feira (22), na BR-364, em Vilhena (RO), transportando 50 quilos de maconha. A abordagem aconteceu na divisa de Rondônia com Mato Grosso em uma barreira montada pelos militares para a Operação Ágata 7. A droga apreendida, que saiu do Mato Grosso do Sul, foi levada à Delegacia Regional de Polícia Civil do município.
“A operação foi fruto de uma parceria com entre as polícias estaduais e o exército”, explica o delegado da DP, Fábio Campos. Mesmo com a prisão do suspeito, a polícia ainda não conseguiu, com precisão, saber qual era o destino da droga. O homem preso deve ser ouvido pelo delegado ao longo do dia.
Ao G1, Campos revelou que as investigações estão em andamento e que a polícia está realizando diligências em um município próximo a Vilhena para prender outro suspeito. De acordo com delegado, o homem preso pelo exército deve responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Esta é a segunda maior apreensão de drogas registradas em Vilhena. Em março deste ano, a Polícia Militar prendeu dois homens com 270 quilos de maconha. Os suspeitos estavam hospedados em um hotel da região central da cidade. Em abril, após autorização da Justiça, os policiais incineraram os entorpecentes apreendidos.
Ágata 7
Cerca de 1,5 mil militares atuam nas rodovias federais de Rondônia e Acre com a deflagração da Operação Ágata 7 no sábado (18). A operação ocorre nos 16,8 mil quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com 10 países sul-americanos. De acordo com a 17ª Brigada de Infantaria e Selva, os crimes mais comuns nessa região são contrabando e descaminho.
Nas rodovias BR-364 e BR-421 a fiscalização foi intensificada e não deve ser fixa para evitar que possíveis criminosos façam desvios e consigam fugir dos bloqueios montados. Em Rondônia há presença de militares desde Vilhena até a saída de Abunã, distrito de Porto Velho.
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CORREIO DO ESTADO (MS)
Polícia apura ameaça a ex-agente da Aeronáutica
A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou uma investigação preliminar para averiguar uma suspeita de ameaça que o ex-agente secreto da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, afirmou ter sofrido na semana passada.
O araponga, preso no ano passado durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, sob acusação de envolvimento com o grupo de Carlos Cachoeira, procurou no último sábado o plantão da 2ª Delegacia de Polícia de Brasília. Ele contou ter sido perseguido por dois homens e relatou ainda o disparo de um tiro na direção de seu carro.
Procurada pela Folha de S.Paulo, a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que a Seção de Investigação Criminal da 2ª Delegacia "está no momento tentando coletar o máximo de evidências e provas para verificar o que aconteceu". A depender do resultado da apuração preliminar, pode ser aberto um inquérito policial sobre o caso.
Entrevista
Em fevereiro último, em entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo, Dadá rompeu o silêncio no qual se mantinha desde que foi preso, em 2012.
Na ocasião, afirmou que partiu do então chefe de gabinete de Agnelo Queiroz (PT-DF), Cláudio Monteiro, atual secretário extraordinário para a Copa do Mundo no governo do Distrito Federal, a ordem para quebra de sigilo e-mails de blogueiros críticos de Agnelo, de um ex-deputado e de um secretário do governo.
Monteiro, que é ex-delegado de Polícia Civil, negou as acusações em entrevista à reportagem na época. Monteiro também apresentou uma carta em que Dadá o elogiava como "exemplo de homem público".
Na mesma entrevista, Dadá também apontou que o policial civil aposentado Marcello de Oliveira Lopes, o Marcelão, ligado a uma agência de publicidade que mantinha contratos com o governo do DF, providenciou dinheiro para pagar pela quebra dos e-mails.
Por meio de seu advogado, Jorge Jaeger Amarante, o policial e a agência na época também repudiaram as afirmações. Amarante negou qualquer ligação de seus clientes com quebra de e-mails e apresentou outra carta de Dadá. Nela, Dadá pede desculpas por "ter usado seu nome em vão em várias vezes ao telefone".
Sobre as cartas, Dadá afirmou que se referia às suspeitas de pagamento de propina levantadas contra as duas pessoas, e não da interceptação de e-mails.
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CENARIO (MT)
SAC: projetos da Infraero em 23 aeroportos estão atrasados
Para ministro desvia o foco e afirma que problemas encontrados são de ordem técnica e não de gestão
Os projetos sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) em 23 aeroportos do país estão atrasados, informou nesta quarta-feira o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco. Ele, contudo, preferiu desviar o foco dos problemas, alegando que os atrasos se dão por questões técnicas e não de gestão.
Segundo o ministro, durante décadas houve um vazio de engenheiros no Brasil e muitas empresas de projetos foram destruídas devido às condições econômicas do país. "Hoje, esses projetos são feitos por empresas que não têm experiência para fazer bons projetos com rapidez. Por isso, eles não são aceitos e têm de ser refeitos", disse, acrescentando que o governo se mobilizou em planejamento e engenharia para recuperar o tempo de "degradação" da infraestrutura aeroportuária brasileira.
Moreira Franco citou como exemplo o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, que durante dois anos só conseguiu aplicar 5,23% do que tinha disponível para gastar por causa de projetos que não foram aprovados.
O ministro ainda afirmou que sua preocupação está relacionada ao funcionamento do cotidiano da aviação no Brasil como um todo e não apenas no que diz respeito aos grandes eventos que o país vai sediar, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Para ele, é necessário fazer os investimentos no setor devido ao grande número de brasileiros que passaram a utilizar o transporte aéreo por causa da facilidade de acesso promovida nos últimos anos.
TCU – O ministro ainda atacou o Tribunal de Contas da União (TCU), que tem barrado projetos em aeroportos sob a justificativa de ter de lidar com gastos elevados. “Creio que os salários pagos aos engenheiros do Tribunal de Contas são maiores do que o salário que é obrigado a se pagar a empresas de projetos para engenheiros", disse. "Temos que entender que gastar não é pecado. Se quisermos fazer um grande projeto, temos que ter as melhores empresas de engenharia, os melhores projetistas. Só se faz isso gastando. Se nós queremos o que há de melhor no mundo, temos que pagar por isso", concluiu.
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MIDIANEWS (MT)
Marechal Rondon receberá investimento de R$ 90,4 milhões
Terminal possui o menor fluxo de passageiros, dentre as cidades-sedes
Lislaine dos Anjos
O Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, ocupa a 10ª posição no ranking de volume de investimentos a serem feitos nos terminais aeroportuários das cidades que serão sedes da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
O terminal – que, atualmente, passa por obras de ampliação e reforma – deverá receber investimentos na ordem de R$ 90,4 milhões para o Mundial, de acordo com a versão atualizada da Matriz de Responsabilidades.
O ranking de investimentos foi divulgado pelo pelo site UOL e aponta os valores e fluxo de passageiros nos terminais que deverão atender às 12 cidades-sede do evento.
Cuiabá recebeu investimento maior, apenas, do que os aeroportos de Curitiba (R$ 84,5 milhões), Salvador (R$ 31,9 milhões) e Recife (R$ 19,8 milhões).
A Capital de Mato Grosso possui o menor fluxo de passageiros, entre os aeroportos avaliados. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2010, passaram pelo terminal 1.624.820 passageiros – o que o deixou em último lugar entre os demais.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), após a reforma, a capacidade do terminal será de 5,7 milhões de passageiros ao ano – o que deverá ser suficiente para atender com segurança e comodidade os 70 mil visitantes esperados pelo Estado na Grande Cuiabá, durante os 30 dias de realização do Mundial.
Atualmente, a capacidade anual do terminal é estimada em 2,5 milhões/ano.
Ampliação
A obra teve a ordem de serviço assinada no dia 13 de dezembro de 2012 e é considerada essencial para a realização do Mundial de 2014 na Capital.
Com a ampliação, o terminal deverá dobrar a sua área atual, passando dos atuais 5,46 mil m² para 13,2 mil m².
Ao final da obra, o aeroporto que atende à Capital deverá contar com pontes de embarque e passará por obras de adequação das vias de serviço da área restrita, além de instalação de novas sinalizações horizontais, no pátio de aeronaves.
O projeto também prevê a execução de reforma, adequação e ampliação do acesso viário, bem como a expansão do estacionamento de veículos.
As intervenções no aeroporto ainda preveem a ampliação da Central de Utilidades e a construção de uma nova área de equipamentos de rampa, além de ampliação dos sistemas de infraestrutura básica (redes de energia elétrica, água, esgotos sanitários, águas pluviais e telecomunicações).
O pior aeroporto
Após a realização da reforma, a expectativa é de que o Aeroporto Marechal Rondon deixe de integrar a lista dos piores aeroportos dentre aqueles que atendem às cidades-sede da Copa, conforme foi divulgado pelo Jornal Nacional, no último sábado (18).
A pesquisa, que foi realizada pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, ouviu 21 mil passageiros no primeiro trimestre deste ano que opinaram sobre 41 itens, como limpeza de banheiros, tempo de espera em filas, segurança, qualidade das informações repassadas, cortesia dos funcionários, valor de produtos de alimentação, custo de estacionamento e acesso à internet.
Os passageiros puderam dar nota entre 0 e 5 para cada item.
O aeroporto de Cuiabá ficou com as piores notas em disponibilidade do meio-fio (local de embarque e desembarque), conforto térmico, tempo de atendimento do check-in e cortesia dos funcionários de segurança e dos funcionários do aeroporto.
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CAVOK
Destaque da EBACE, Legacy 500 ultrapassa 300 horas de testes em voo
Fernando Valduga
Após completar mais de 300 horas de ensaios em voo, o revolucionário jato executivo Legacy 500 da Embraer será apresentado na 13ª Conferência e Mostra de Aviação Executiva da Europa (European Business Aviation Convention and Exhibition, EBACE). Esta é a primeira vez que a aeronave da categoria midsize será exibida ao público fora do Brasil e será uma das principais atrações da feira deste ano.
Ao mesmo tempo, a Embraer também lança um filme sobre o Legacy 500, ilustrando como a Empresa desenvolveu essa aeronave do futuro para o mercado de hoje. O vídeo conta com a participação de um convidado especial que será revelado na estreia.
“A Embraer já gerou muita repercussão a respeito do Legacy 500 e agora as pessoas poderão ver esta incrível aeronave com os próprios olhos”, disse Ernest Edwards, Presidente da Embraer – Aviação Executiva. “A aeronave deixou de ser um conceito e a sua primeira apresentação será um marco significativo para a Empresa. Possuímos três protótipos em campanha de ensaio e a nossa confiança na maturidade dessa aeronave é tanta que voamos o protótipo 003 até Genebra. O Legacy 500 ilustra perfeitamente o que nos diferencia. Nossa missão é oferecer as comodidades normalmente encontradas em jatos de maior porte e mais caros para todos os segmentos da aviação executiva, e, ao fazer isso, provocamos mudanças em todo o setor. O Legacy 500 dará continuidade ao que vem sendo o nosso papel no setor e isso significa elevar o nível em toda a gama da categoria e impulsionar a mudança que o usuário da aviação executiva do século 21 procura”.
Com três protótipos realizando testes em voo, mais de 30% da campanha de ensaio já foi concluída. O Legacy 500 está apresentando um progresso rápido desde que o protótipo 001 fez seu voo inaugural, no dia 27 de novembro de 2012. A campanha teve início em dezembro e os pilotos relatam que as excepcionais qualidades de voo excedem as expectativas. A aeronave está sendo utilizada para voos de desempenho e testes dos sistemas. O protótipo 002, que levantou voo pela primeira vez em fevereiro de 2013, concluiu os testes de IFTD (In Flight Thrust Determination) e prossegue com testes adicionais. A aeronave 003, que entrou da campanha de ensaio em março, passou pelos testes de resistência às temperaturas congelantes na Base da Força Aérea de Eglin, nos EUA, e agora está em exposição na EBACE.
O desenvolvimento do Legacy 450 está dentro da programação e espera-se que o seu primeiro voo seja realizado no segundo semestre de 2013. A fuselagem da aeronave está sendo montada e em breve receberá as asas, que já foram produzidas.
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UMUARAMA ILUSTRADO
Terra Roxa está entre as cidades da Operação Ágata
Terra Roxa – A sétima etapa da Operação Ágata iniciou ações na manhã desta quarta-feira em Terra Roxa. Entre as ações adotadas pela operação está o Posto de Bloqueio e Controle de Entradas (PBCE) na faixa de fronteira, patrulhamentos, intensificação da fiscalização de produtos controlados, atividades de inteligência e realização de Ações Cívico-Sociais (ACISO) por meio de atendimento médico, odontológico e hospitalar aos locais onde concentram famílias carentes.
Devido Terra Roxa estar próxima e ter fácil acesso ao Paraguai, os militares estarão atentos aos crimes característicos da região de fronteira, como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração ilegal e problemas indígenas, sendo que existem cinco aldeias indígenas em propriedades particulares invadidas do município.
Em quase dois anos, a Operação Ágata chega à sétima edição, atuando na faixa de fronteira que corresponde 150 km de largura ao longo de toda fronteira brasileira correspondente a 27% do território nacional com 710 municípios, desses 122 fazem fronteira com outros países.
Para ter uma noção do alcance da Operação Ágata, a fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais.
A 15ª Brigada de Infantaria Motorizada é responsável pela Área de Operação no oeste do Paraná, atuando com mais de 1.000 militares em emprego direto e mais 2.000 no apoio às atividades realizadas. A frente de atuação é de aproximadamente 400 Km, indo de Terra Roxa a Barracão.
Dando apoio a Operação Ágata, a prefeitura disponibilizou o Ginásio de Esporte Adolfo Piva, servindo como base apoio operacional. A inserção de Terra Roxa dentro da Operação foi vista como de suma importância à primeira dama Fernanda Martins, “Estamos prestando toda atenção necessária para que a Operação Ágata seja executada em Terra Roxa, sabemos da importância da segurança no município e acreditamos que esta ação venha a promover maior tranquilidade à população” comentou Fernanda ao movimentar a equipe do município em apoio a Operação.
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CORREIO DO ESTADO (MT)
Forças Armadas vistoriam 42,2 mil veículos e 2,2 mil embarcações
Ministério aponta que Operação Ágata 7 já vistoriou mais de 42,2 mil veículos e 2.778 embarcações
Os cinco primeiros dias da Operação Ágata 7 resultaram na vistoria de 42,2 mil veículos e 2.778 embarcações nos 16.886 quilômetros da fronteira brasileira, de acordo com balanço feito pelas Forças Armadas. A Operação é realizada por 31.263 militares e civis, maior efetivo empregado em operações pelo governo federal. A Ágata também resultou na apreensão de 70 quilos de maconha, 18 quilos de cocaína e três quilos de pasta base da droga. Quatro aeronaves foram interceptadas, mas nenhuma irregularidade foi constatada. Os aviões foram liberados após a verificação.
Os cinco primeiros dias da Operação Ágata 7 resultaram na vistoria de 42,2 mil veículos e 2.778 embarcações nos 16.886 quilômetros da fronteira brasileira, de acordo com balanço feito pelas Forças Armadas. A Operação é realizada por 31.263 militares e civis, maior efetivo empregado em operações pelo governo federal. A Ágata também resultou na apreensão de 70 quilos de maconha, 18 quilos de cocaína e três quilos de pasta base da droga. Quatro aeronaves foram interceptadas, mas nenhuma irregularidade foi constatada. Os aviões foram liberados após a verificação.
A Operação Ágata também conta com Ações Cívicos-Sociais (Acisos) para o atendimento a populações carentes da região Norte. Cerca de 25.900 pessoas foram atendidas e 4.600 medicamentos distribuídos. A previsão é de que os atendimentos médicos, odontológicos e hospitalares sejam realizados em Porto Murtinho (MS), Tabatinga (AM), além de outros municípios a serem definidos pelos comandantes militares da Amazônia (CMA), do Oeste (CMO) e do Sul (CMS) até o final da Operação.
A Ágata acontece às vésperas da Copa das Confederações e da visita do Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), dois grandes eventos que acontecerão no país.
A Marinha está utilizando navios patrulha fluvial, helicópteros UH-12, navios de assistência hospitalar e lanchas. Participam da operação destacamentos operacionais dos fuzileiros navais do Batalhão de Operações ribeirinhas, capitanias fluviais, agências fluviais e destacamentos fluviais.
A Marinha está utilizando navios patrulha fluvial, helicópteros UH-12, navios de assistência hospitalar e lanchas. Participam da operação destacamentos operacionais dos fuzileiros navais do Batalhão de Operações ribeirinhas, capitanias fluviais, agências fluviais e destacamentos fluviais.
O Exército emprega aeronaves, além de blindados e veículos leves para o transporte das tropas. A Força terrestre desenvolverá ações de bloqueios de rodovias montados em pontos estratégicos da fronteira brasileira. A Aeronáutica tem à disposição aviões Super Tucano (A-29), caças F 5EM, os aviões radares, os VANTs e helicópteros.
Os agentes governamentais, como as Polícias Federal e Rodoviária Federal, Receita Federal, bem como a Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, Agência Nacional do Petróleo - ANP, Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEM, o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, a Funai e o Ibama estão atuando em conjunto em suas respectivas áreas.