NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/04/2013

 
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo.         O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da  Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas  publicados no país.

EUA vendem US$ 10 bilhões em equipamento militar a Israel 
DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM 
Chuck Hagel, secretário de  Defesa dos EUA, anunciou no domingo durante visita a Israel a venda de  equipamento militar em valor estimado em US$ 10 bilhões (R$ 20 bilhões).   
Os armamentos, que incluem  helicópteros de transporte e de reabastecimento, têm como intuito  "garantir a superioridade aérea" do país, no que foi entendido como uma  mensagem clara ao Irã.  
O pacote inclui as aeronaves V-22  Osprey, até então não exportadas para fora dos EUA. Capazes de decolar e  pousar verticalmente, são um equipamento considerado avançado na área, e  devem garantir que Israel esteja na vanguarda aérea na região.  
O número de aeronaves não foi divulgado oficialmente.  
"Os EUA e Israel estão lidando com os  desafios dessa nossa dura vizinhança, em primeiro lugar e principalmente  o Irã", afirmou Moshe Yaalon, ministro da Defesa de Israel, durante o  evento. 
Questionado sobre um possível ataque  israelense ao Irã, Hagel afirmou crer que esse cálculo deve ser feito  por Israel --"toda nação soberana tem o direito de defender-se". 
A administração americana demonstrou no  entanto, em outras ocasiões, receio de que uma ofensiva israelense  acenda uma guerra regional, tragando outros países ao confronto. 
De maioria xiita, o Irã tem como aliados o regime de Bashar Assad, na Síria, e o grupo radical Hizbollah, no Líbano. 
Analistas têm apontado que, com a  proximidade das eleições presidenciais iranianas, em junho, Israel está  desacelerando a retórica contra Teerã, dando tempo aos esforços de  negociação --por enquanto, sem resultado. 
O Irã insiste em seu direito de  enriquecer urânio, afirmando fazê-lo para uso doméstico de energia. A  comunidade internacional, no entanto, teme que o objetivo do país persa  seja o bélico. Acredita-se que, hoje, Israel seja o único país no  Oriente Médio a possuir um arsenal nuclear. 
VOLTA 
Hagel iniciou anteontem um giro de  uma semana pela região, com foco na ameaça iraniana e na guerra civil  síria. Durante a viagem, irá tratar da venda de armamentos não apenas a  Israel, mas também à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos. 
Após Israel, o secretário de Defesa  americano irá a Amã. De lá, seguirá para Arábia Saudita, Egito e  Emirados Árabes --onde deve finalizar a venda de caças F-16, em acordo  que inclui o treinamento de pilotos emirados.  
Enquanto Hagel realiza seu giro pelo  Oriente Médio, John Kerry anunciou no domingo, em Istambul, que irá  dobrar o auxílio repassado à insurgência síria na aquisição de  "suprimentos não letais". Com isso, serão US$ 123 milhões (R$ 247  milhões) adicionais. 
Não está claro de que equipamentos se  trata, mas a administração americana já havia sinalizado ter a intenção  de auxiliar com vestes de proteção e visores noturnos.  
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Definições atualizadas 
A  Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014 impulsionaram o Brasil  a investir em segurança cibernética nos últimos cinco anos. Centro  especializado no Exército coordenará as ações de defesa durante os  eventos 
Bruno Silva 
Os grandes eventos esportivos  que o Brasil receberá nos próximos anos servirão de impulso para  reforçar a segurança digital do Brasil. O setor deve receber cerca de R$  40 milhões do governo federal para a Copa das Confederações e a Copa do  Mundo. Os responsáveis por coordenar as ações de proteção de sistemas  críticos e sites oficiais é o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) do  Exército. 
O grupo foi fundado oficialmente em  setembro de 2012, mas atua desde 2010, como um núcleo experimental, com  oficiais de diversos setores do Exército. O primeiro grande evento que  teve o amparo da unidade foi a Rio+20, conferência da ONU sobre  desenvolvimento sustentável realizada no Rio de Janeiro em junho do ano  passado. “Esse acontecimento criou uma demanda a fim de que já  começássemos a operar. Fez com que tudo fosse montado de maneira  intensa”, conta o coronel José Ricardo Souza Camelo, comandante do  destacamento do DF do CDCiber. 
O centro será responsável por  observar sites e sistemas ligados aos eventos, identificando ameaças  mais frequentes. Até agora, dois tipos de ataque causam preocupação  imediata: a desfiguração de páginas oficiais e a negação de serviço. “O  primeiro resulta em prejuízo na página da instituição, e isso é crítico  para o país. Já o segundo, apesar de não ser sofisticado, é eficaz.  Sofremos com ele na Rio+20 e observamos que em outros eventos  internacionais se tentou fazer isso”, aponta o coronel Camelo. 
Além disso, o CDCiber também trabalha em  colaboração com outros órgãos do governo, como a Presidência, o Serpro  (Serviço Federal de Processamento de Dados), ministérios, Polícia  Federal, agências reguladoras e até mesmo empresas, que também mantêm  centros de monitoramento e defesa. A ação colaborativa foi aprimorada  tanto na Rio+20 quanto em observações de estratégias de defesa digital  em outros países que receberam grandes eventos esportivos, como a  Inglaterra, sede das Olimpíadas de 2012. “Sabíamos desses exemplos, e o  Brasil não está muito longe deles na área da defesa cibernética, tanto  em ideias quanto em estrutura”, reforça Camelo. 
Ataques direcionados 
Mas há tipos de ataque que vão além das táticas mais conhecidas para desestabilizar serviços da web. São os ameaças persistentes avançadas (do inglês, advanced persistent threat, ou APT), feitas especialmente para um alvo — corporativo ou pessoal. A operação consiste em achar uma pessoa que possa ter o computador infectado pelo código. Assim, ela se torna uma porta de entrada para o local onde estão as informações procuradas pelos criminosos. 
“Eles são vírus sem assinatura e, assim,  não são identificadas pela maioria das soluções de segurança”, explica  Rodrigo Herdy, especialista em segurança da NTSec, companhia  especializada na prevenção desse tipo de ameaça. Segundo ele, as APTs  têm crescido exponencialmente no país nos últimos dois anos,  principalmente dentro do governo. “O número de incidências desses  códigos é impressionante”, conta. 
Uma das únicas soluções desenvolvidas  para combater esse tipo de ameaça é o FireEye, um software que cria  máquinas virtuais onde todos os arquivos de uma rede são escaneados.  Caso um deles seja infectado, o código malicioso é rodado em um ambiente  virtual, para que o ataque seja detectado antes de obter qualquer  informação sigilosa. A companhia (que leva o mesmo nome do programa) foi  criada em 2004 por Ashar Aziz, ex-engenheiro da Sun e tem como  diretor-executivo o ex-presidente da McAfee Dave DeWalt. 
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Giro econômico 
greve na Lufthansa 
Passageiros da Lufthansa no  Brasil e em outros países enfrentaram caos ontem depois que a companhia  aérea cancelou praticamente todos os seus voos na Alemanha por causa de  uma greve em meio a negociações salariais.  
Há voos cancelados com partida e  chegada ao Brasil desde domingo. Resolução da Agência Nacional de  Aviação Civil (Anac) estabelece que os brasileiros que tiveram viagens  canceladas devem ser acomodados em outros voos ou serem ressarcidos do  valor integral pago pela passagem, se preferirem. Em Isarel, todos os  aeroportos fecharam ontem também devido à greve. 
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Aeroporto de Congonhas, em SP, poderá ter mais voos comerciais 
Natuza Nery e Dimmi Amora 
O governo quer ampliar a  quantidade de voos comerciais regulares no aeroporto de Congonhas, na  zona sul de São Paulo, em até 13% -ou até quatro a mais por hora. A  proposta deve elevar o número de passageiros do aeroporto.  
Hoje há autorização em Congonhas  para 30 voos por hora da chamada aviação comercial (de grandes empresas  como TAM e Gol) e quatro para a aviação geral (como jatos executivos e  táxis aéreos). 
O Executivo estuda como passar  esses quatro "slots" (espaços para pousos e decolagens) dos jatinhos  para grandes companhias aéreas. 
A mudança, segundo interlocutores  da presidente Dilma Rousseff, permitiria que Congonhas atendesse mais  usuários. Isso não significa vetar os jatinhos de pousar, mas só  eliminar os horários programados para eles. 
O governo avalia, porém, que a quantidade de voos por hora, considerando todos os tipos, não deve subir. 
O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, encomendou estudo detalhado ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). 
Terceiro mais movimentado aeroporto do país, Congonhas só fica atrás de Cumbica (Guarulhos) e Galeão (Rio).  
Se todos os voos forem ocupados pela  aviação regular, a medida pode levar 1,5 milhão de passageiros a mais  por ano a Congonhas (cálculo a partir da ocupação média e do tamanho da  menor das aeronaves).  
Caso a medida seja implantada, Azul e  Avianca tendem a ser mais beneficiadas devido à estratégia do governo de  aumentar a competição. Hoje, TAM e Gol detêm mais de 80% dos voos em  Congonhas. 
A Secretaria de Aviação Civil pretende estimular a concorrência, reduzir preços e promover a aviação regional. 
A proposta de redução do fluxo de  jatinhos foi apresentada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas  em resposta a um projeto da Anac de tornar mais duras as regras de  pontualidade em Congonhas, que prevê redistribuir as autorizações quando  houver descumprimento. 
A restrição de 34 operações por hora em  Congonhas foi imposta após um Airbus da TAM atravessar a pista em 2007,  matando 199 pessoas. A alegação do governo era melhorar a segurança. 
Além de mais passageiros, com reflexo em  serviços como a fila do táxi, vizinhos questionam a possível piora do  barulho devido à troca de jatinhos por aviões maiores. 
"Será um terror", diz Rosângela Lurbe,  presidente da associação de moradores de Moema, que já tentou na  Justiça, sem sucesso, restringir voos em Congonhas. 
Colaborou RICARDO GALLO 
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Marinha compra drones para usar como alvo aéreo no Rio 
Adquiridos em licitação, veículos não tripulados custaram R$ 10 mil cada. Aviões-robô vão ser usados em treino de tiro na área militar de Marambaia. 
A Marinha adquiriu nove  drones, aviões não tripulados e remotamente controlados (vants, na sigla  em português), para usar em testes como alvo aéreo no Rio de Janeiro. 
Segundo o Centro de Apoio a  Sistemas Operativos (Casop), os aviões-robô foram adquiridos através de  um processo de licitação vencido em novembro de 2012 pela empresa  BRVant. 
As aeronaves foram entregues à Marinha  durante a Laad, a maior feira de defesa e segurança da América Latina  realizada no Rio de Janeiro entre 9 e 12 de abril. O preço dos  equipamentos varia conforme a versão do modelo, entre R$ 10 mil e R$ 40  mil. Os da Marinha custaram cerca de R$ 10,5 mil cada, informou a  empresa. 
O modelo é chamado de Cardeal e tem  2,2 metros de envergadura, com peso variando entre 8 kg e 18 kg. É  movido a gasolina e pode levar câmeras e outros equipamentos acoplados.  
O Casop informou que o Cardeal será  usado para treinamento de tiro dos fuzileiros navais na restinga de  Marambaia, no Rio de Janeiro, uma área restrita militar em que o voo de  drones é permitido. A princípio, ele será manipulado para que os  soldados façam testes focando alvos aéreos com canhões e misseis  portáteis. 
Entre as ideias avaliadas está  colocar birutas ou sinalizadores nos aviões-robô. O objetivo é não  destruir o vant. Segundo a Marinha, os aviões eram adquiridos até o ano  passado de uma empresa britânica, porque não havia um brasileiro  similar. 
O projeto do avião foi desenvolvido em uma parceria da empresa com a Marinha e os militares pediram algumas mudanças durante os testes de avaliação do drone, que funciona por meio de rádio controlado em um raio de até 2 km e, por rádio semiautomático, em uma distância de 10 km. Como são vants militares e atuam em espaços aéreos restritos militares de baixa altitude, sem avião civil, não precisam de autorização para voar, informou o Casop. Um décimo avião, feito para testes de aperfeiçoamento pela BRVant, também está à disposição da Marinha. 
Em março, um balanço inédito do G1  divulgou que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que  exista regulamentação para o uso civil e comercial destas aeronaves. O  número foi obtido a partir de levantamento realizado com fabricantes,  importadores, empresas e órgãos de governos estaduais. 
No Brasil, ele começa a ser usado por agricultores, polícias, órgãos de defesa civil e companhias de energia elétrica, dentre outros órgãos, para monitoramento e vigilância. 
Apenas dois vants civis, os da  Polícia Federal, são autorizados a voar. A indústria nacional de defesa  pressiona a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a construir uma  legislação que embase o uso comercial de vants de pequeno porte no país.  A agência diz que os estudos para regular o setor ainda estão em  andamento. 
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Ministro anuncia estudos para novo aeroporto na Grande Porto Alegre 
Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, visitou a área do empreendimento. Novo aeroporto deve ser construído entre Nova Santa Rita e Portão. 
O  governo federal vai realizar estudos técnicos e financeiros para  viabilizar a construção do Aeroporto 20 de Setembro, na Região  Metropolitana de Porto Alegre. O anúncio foi feito nesta segunda-feira  (22) pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, em  visita ao Rio Grande do Sul.  
Na companhia do governador Tarso Genro, o ministrou sobrevoou a área de 2,5 mil hectares que deve receber o empreendimento, entre os municípios de Nova Santa Rita e Portão. Segundo ele, o estudo preliminar feito pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA) será aprofundado pela Secretaria de Aviação Civil. “Um estudo mais apurado, para que, tecnicamente, do ponto de vista de ventos, espaço aéreo, movimentação, nós possamos ter segurança para que o projeto, tecnicamente aprovado, possa ser desenhado do ponto de vista de engenharia e do ponto de vista financeiro”, disse o ministro. Para Tarso, o anúncio marca a institucionalização do projeto de construção do novo aeroporto, idealizado por empresários, políticos e outros profissionais. Na última sexta-feira (19), o governador assinou um decreto que criou o grupo de trabalho do Executivo pró-Aeroporto 20 de Setembro, que ficará responsável por viabilizar o projeto. “É um passo do meio. Tem toda uma movimentação anterior, uma movimentação técnica, que agora será uma movimentação institucional, tanto do governo federal quanto do governo estadual. É o passo inaugural da base técnica necessária para tomar a denificação, que nós queremos que seja o mais breve possível”, disse o governador. 
O presidente da Federação das Indústrias  do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, destacou a importância da  construção de um novo aeroporto para a economia do Rio Grande do Sul.  Segundo ele, parte dos bens produzidos no precisa ser exportada por  outros aeroportos em função da falta de capacidade do Salgado Filho. 
“O nosso Salgado Filho, mesmo fazendo reformas, de acordo com a própria Infraero, tem prazo de validade de mais oito ou 10 anos. Nós estamos levando muita carga para São Paulo. Então, o custo da nossa logística é muito maior. Precisamos aumentar nossa possibilidade de mandar carga para o Exterior através do nosso aeroporto”, disse Müller. O projeto do aeroporto alternativo ao Salgado Filho prevê a construção de duas pistas, com capacidade para aeronaves de grande porte, como Boeing 747-800 e Airbus A-380. O terminal deve ter capacidade mínima para atender 20 milhões de passageiros por ano. As obras devem ter de cinco a oito anos de duração.  | 
Avião é retirado de represa e a polícia investiga mortes em Cosmópolis, SP 
Responsável pela montagem do ultraleve será ouvido nesta quinta-feira. Monomotor caiu em lago próximo a usina após colidir com rede elétrica. 
A  aeronave que caiu em uma represa em Cosmópolis (SP) na sexta-feira (19)  foi retirada do local neste domingo (21). Segundo o delegado Fernando  Periolo, o avião foi periciado pela Polícia Civil. Os corpos das vítimas  que estavam no monomotor também passaram por exame necroscópico. A  pessoa responsável por comprar e montar o ultraleve será ouvida na  quinta-feira (25) pelo delegado. 
O avião caiu em uma represa, que fica  próxima à Usina Ester, por volta das 17h30 de sexta-feira. A queda  ocorreu depois que o avião bateu em cabos de alta tensão da rede  elétrica, às margens da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), que  liga Cosmópolis a Paulínia (SP). Estavam na aeronave Roberto Simões de  Castro, de 64 anos, que pilotava o ultraleve, e a nora dele, Renata  Nicolodi Pereira de Castro, de 32 anos. Ambos moravam em Jundiaí (SP). 
Os corpos estavam submersos a 1,70 metro e  foram retirados da aeronave na manhã de sábado (20). Trabalhadores da  usina relataram à EPTV que viram grande quantidade de faíscas saindo da  torre de energia quando a aeronave bateu na estrutura. A perícia da  Polícia Civil de Americana (SP) foi acionada para apurar as causas do  acidente aéreo. 
Foi instaurado um inquérito para apurar o  motivo da queda. O avião passou por perícia, assim como os corpos das  vítimas. Estou aguardando os laudos para avançar nas investigações”,  disse o delegado Periolo. 
A pessoa que montou o avião e trouxe as  peças dos Estados Unidos será ouvida nesta quinta. “Como ele tinha  compromissos no Rio Grande do Sul, irei ouvi-lo somente nesta data. A  princípio, sei que o avião foi montado em 2008 e era usado desde então.  Já foi apurado que os exames médicos obrigatórios para o piloto estavam  em dia", afirmou. 
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Anac autoriza voos comerciais em aeroporto de Bonito, MS 
Voos começam a ser operados no próximo domingo (28). Haverá opções saindo às quintas, de Campo Grande, e domingos, de SP. 
A  Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) autorizou a companhia aérea  Azul a realizar voos entre Bonito, a 300 km de Campo Grande, e Campinas,  São Paulo. Segundo a empresa, os voos começam a ser operados no  próximo domingo (28) e as reservas podem ser feitas a partir desta  segunda-feira (22). 
A assessoria de imprensa da Azul informou  ao G1 que a liberação dos voos ocorreu no início do mês de abril e que  as reservas feitas até o dia 3 de maio terão preço promocional, mas  somente para voos diretos operados pela Azul ou pela companhia aérea  Trip. 
Segundo a Anac, três voos serão  comercializados com destino a Bonito. Às quintas-feiras, a Trip vai  operar um voo com partida de Campo Grande. Aos domingos será um voo da  Azul, com partida de Campinas, e outro da Trip, com partida de  Guarulhos, São Paulo. 
Ainda segundo a Anac, taembém seráo  realizados outros três voos com origem de Bonito, sendo um com destino a  Campinas e outro com destino a Guarulhos, aos domingos, e outros as  quintas-feiras com destino a Corumbá, a 444 km de Campo Grande. Segundo a  Agência da Aviação Civil, apenas estes voos tem autorização para  decolar e pousar no aeroporto de Bonito. 
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MP do DF abre inquérito contra TAM para investigar diferenciação de tarifa 
Companhia estava vendendo passagens por preço mais caros a brasileiros. TAM informou que não vai se pronunciar e prestará esclarecimentos ao MP. 
Lucas Nanini 
O  Ministério Público do Distrito Federal instaurou nesta segunda-feira  (22) um inquérito civil público contra a TAM para investigar a venda de  passagens com tarifas mais caras a usuários que acessam o site da  companhia em português. Na semana passada consumidores denunciaram pelas  redes sociais que a diferença entre os preços das passagens do mesmo  lugar para o mesmo destino variavam até 400% na página em português, em  relação à página em inglês. 
A TAM informou que não vai se pronunciar  sobre o caso e que vai prestar todos os esclarecimentos ao Ministério  Público. Na semana passada, depois que o assunto veio à tona, a  companhia informou por meio de nota que “ocorreu um erro no sistema de  disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços,  para iguais trechos, em nossos sites do Brasil e do exterior. O erro foi  temporário e já foi corrigido, graças ao alerta de nossos clientes”. 
O promotor Guilherme Fernandes, da 4ª  Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público,  afirma que o Código de Defesa do Consumidor garante igualdade nas  contratações. “Não se pode cobrar preços diferentes pelo mesmo serviço,  contratado no mesmo dia e na mesma hora”, disse. 
Ele afirmou que o inquérito foi aberto  para coletar provas sobre o caso. Foram oficiados o Procon, a Agência  Nacional de Aviação Civil (Anac) e a própria TAM. A empresa aérea tem  dez dias para prestar esclarecimentos. 
“Estamos pedindo que as pessoas que  compraram [passagem] e pagaram preço mais caro, ou que retiraram tickets  de milhagem com valores diferentes, que compareçam à promotoria ou que  que mandem representação à promotoria para sabermos a dimensão do  problema”, afirmou Fernandes. 
Segundo o promotor, o inquérito pode  resultar em um acordo, no qual a companhia terá de se comprometer a  ressarcir os clientes e a não mais fazer diferenciação entre as tarifas,  ou se tornar uma ação civil pública. 
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Embraer refuta acusações sobre irregularidade em venda para empresa argentina 
A Embraer negou nesta  segunda-feira as acusações sobre uma suposta irregularidade no processo  de vendas de aviões para a Austral Linhas Aéreas, controlada pela  Aerolíneas Argentinas. "Com relação às informações publicadas na  imprensa argentina que envolvem o nome da Embraer, a empresa refuta  categoricamente as acusações sobre qualquer irregularidade no processo  de venda de aviões para a Austral Linhas Aéreas", declarou à Agência Efe  a assessoria de imprensa da fabricante brasileira.  
A Embraer comunicou à Comissão de Valores  do Mercado dos Estados Unidos (SEC, por sua sigla em inglês) o início  de um processo de investigação interna sobre as irregularidades  apresentadas em cinco países e, de acordo com os meios de imprensa  portenhos, a Argentina seria um deles. Os meios de imprensa afirmaram  que existiu uma supervalorização de US$ 4,9 milhões por cada avião, na  compra de 20 aeronaves em 2009, em um negócio que envolveu o atual  ministro argentino de Planejamento, Julio di Vido, e o ex-presidente da  Aerolíneas Argentinas e agora titular do Ministério da Justiça, Julio  Alak. 
Em resposta a esses artigos da imprensa,  que citam fontes judiciais anônimas em Buenos Aires, a Embraer lamentou  que nunca foi procurada pelos meios de imprensa responsáveis para dar  sua versão sobre as notícias, que são consideradas "inverossímeis". 
Em novembro de 2011, a Embraer informou à  SEC que tinha iniciado um processo interno de investigação sobre as  denúncias de corrupção apresentadas nos Estados Unidos por esse  organismo regulador e o Departamento de Justiça. O código da SEC proíbe,  entre outras coisas, que empresas listadas no mercado de capitais dos  Estados Unidos subornem políticos ou realizem pagamentos ilegais em  troca de favores em negócios, como suspeita que ocorreu com a Embraer em  alguns países. 
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Relatório aponta "grave carência" de recursos em agência de aviação 
Daniel Rittner e Yvna Sousa 
Mesmo com a tarefa de  fiscalizar grandes aeroportos concedidos à iniciativa privada e de  regular um setor que tem crescido a taxas anuais de dois dígitos, a  Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enfrenta uma "grave carência de  recursos humanos" e corre o risco de ver o "comprometimento gradual" de  suas atividades, segundo um relatório que será apreciado hoje pelo  Senado. 
Dos 1.750 servidores efetivos  previstos na lei de criação da Anac, em vigência desde 2005, só 1.069  foram empossados. Desses, 170 já deixaram a agência. Quando se  consideram funcionários concursados e comissionados, o quadro de pessoal  da Anac foi enxugado em aproximadamente 30%, entre 2008 e 2011. Isso se  deve principalmente à saída compulsória dos militares que foram parar  na Anac, sucessora do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Eles  tinham prazo de cinco anos - encerrado justamente em 2011 - para voltar  aos quadros da Aeronáutica. 
O diagnóstico faz parte do  relatório final da subcomissão sobre aviação civil do Senado, que fez 19  audiências públicas no ano passado. Os parlamentares deverão aprovar  hoje o relatório. 
"Um reflexo dessa situação foi o  fechamento dos Serviços Regionais de Aviação Civil (Seracs), que  funcionavam como escritórios descentralizados da agência", aponta o  relatório do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), referindo-se à escassez de  pessoal no órgão regulador. "Com isso, empresas e profissionais de todo  o país ficam obrigados a se deslocar até os escritórios centrais da  Anac, para tratar de assuntos burocráticos do cotidiano", afirma. 
A cessão de servidores da agência à  Secretaria de Aviação Civil tem agravado o problema, conforme as  conclusões da subcomissão. Outra questão apontada é a manutenção, pela  Anac, de atribuições que deveriam ser desempenhadas pela administração  direta, como as negociações de acordos aéreos internacionais. 
Essa soma de fatores prejudica atividades  como a fiscalização dos serviços de táxi aéreo. A ausência de controle  sobre clandestinos que atuam no segmento, como proprietários de  aeronaves não credenciadas, tem gerado uma "concorrência desleal" com as  empresas em situação regular. 
O presidente da Anac, Marcelo  Guaranys, reconhece que a quantidade de servidores não é ideal, mas "em  nenhuma hipótese" coloca em risco a segurança das operações no setor. "É  óbvio que precisamos de mais gente. Temos hoje uma aviação muito maior  do que era anos atrás, mas buscamos fazer a fiscalização de forma  inteligente", afirma Guaranys. 
Ontem mesmo a agência fez sua  quarta blitz, em seis aeroportos do Rio, para identificar  irregularidades na aviação geral. Foram abordadas 92 aeronaves e  emitidos mais de 60 autos de infração. 
De acordo com Guaranys, a Anac tem hoje  1,4 mil funcionários, incluindo concursados e comissionados. Do total,  999 são efetivos. Isso equivale a 57% dos cargos autorizados pela lei de  criação da agência. Depois da posse de uma nova turma aprovada em  concurso feito no fim do ano passado, o preenchimento das vagas  aumentará para 67%. 
Guaranys lembra que a Anac tem  atribuições que não faziam parte da lista de tarefas do DAC: a  fiscalização de concessões de aeroportos e o auxílio a passageiros nos  terminais, uma atividade que passou a existir em 2007, após o "apagão  aéreo" daquele ano. Para dar conta de suas obrigações, a agência tem  definido prioridades e buscado concentrar suas funções principais, mas  admite a necessidade de implantar dez escritórios regionais e 24 núcleos  regionais de aviação civil - estruturas menores - no médio prazo. Para  amenizar os problemas, foi criada uma gerência-geral de ação fiscal, que  coordena e executa operações especiais nas áreas onde há lacunas. 
Uma lista de 11 projetos prioritários na  agência foi estabelecida, com metas e prazos, como a diminuição do tempo  de emissão dos brevês de pilotos. Mesmo assim, o presidente da Anac não  esconde a necessidade de reforçar os quadros da agência e informa que  já pediu autorização, ao Ministério do Planejamento, para realizar novos  concursos. 
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Causa de falha em 787 pode nunca ser descoberta', admite Boeing 
Após  testes complexos, a empresa informou que não conseguiu encontrar as  reais causas das últimas falhas apresentadas por seu 'avião dos sonhos' 
A fabricante americana de  aviões Boeing não conseguiu identificar a causa das falhas que fizeram  os Dreamliner 787 permanecerem em solo ao redor do mundo desde janeiro  deste ano. Apontados como um dos modelos mais luxuosos da empresa, os  aviões haviam apresentado problemas nas baterias de íons de lítio. Para  se adequar às normas impostas pela Administração Federal de Aviação  (FAA, em inglês), a companhia substituirá as peças por outras com novo  sistema de refrigeração e ventilação. 
“É possível que nós nunca saibamos a  causa dessa falha”, informou o gerente geral da linha 787 da Boeing,  Larry Loftis. “Não é incomum não encontrar nenhuma evidência dos  problemas. Então, a melhor alternativa para a indústria é olhar  cuidadosamente para todos os possíveis erros e adequá-los”, completou o  representante. 
Troca das baterias - A expectativa  da empresa é colocar os seus aviões para voar já nas próximas semanas.  As novas baterias levarão cinco dias para serem instaladas em cada  aeronave, e a prioridade será dada às companhias que receberam a frota  em primeiro lugar. Dessa forma, os modelos comercializados com a  japonesa All Nippon Airlines iniciarão o processo. 
A corporação asiática foi inclusive uma  das primeiras a sofrer com as panes nos Dreamliner 787. Em 15 de  janeiro, um avião precisou fazer um pouso de emergência após a bateria  soltar fumaça em pleno voo. No dia 7 do mesmo mês, uma aeronave da Japan  Airlines deixou as autoridades em alerta depois de sofrer com um  incêndio durante uma escala em Boston. 
Planos - Mesmo com as recentes  panes nos aviões 787, a Boeing mantém planos ambiciosos para este ano. A  empresa continuará produzindo cinco destes aviões por mês e espera  aumentar este número para dez até dezembro de 2013. A companhia também  designou 300 técnicos para a troca das baterias e tranquiliza os  clientes com a volta das aeronaves para os aeroportos. “Fizemos um  exaustivo estudo e listamos todas as potenciais falhas desta série. Com o  trabalho que fizemos, nós vamos eliminar qualquer tipo de problema”,  pontuou Loftis. 
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Sem prazo para projeto de outro terminal 
O governo do Estado e a  Secretaria da Aviação Civil (SAC) solicitarão ao Departamento de  Controle do Espaço aéreo (Decea) que faça o estudo de viabilidade  técnica para a construção do Aeroporto Internacional 20 de Setembro, em  Nova Santa Rita, afirmou ontem o ministro Moreira Franco. 
Não há prazo para que este estudo  seja terminado ou tenha um cronograma para a obra. Já há o estudo  preliminar feito pelo Decea, mas algumas questões específicas, como a  viabilidade de operar simultaneamente ao Salgado Filho e à Base Aérea de  Canoas, necessitam de maior detalhamento. 
– Precisamos ter o mais rápido  possível o estudo de viabilidade técnica, mas também temos de dar tempo  ao Decea para fazer o estudo – afirmou Moreira Franco. 
A etapa seguinte será a modelagem  financeira e o projeto de engenharia. A hipótese mais provável é que  seja sugerida uma parceria público-privada (PPP), pois dificilmente  receberia recursos federais. Conforme o ministro, a construção custaria  R$ 700 milhões ou mais. 
– Ninguém discute a necessidade de ter  alternativa de prazo mais longo ao Salgado Filho, que tem esgotada sua  capacidade de expansão em razão do crescimento da cidade. A questão é  onde colocar. Essa é a discussão técnica, pode até ser em outro local –  afirmou. 
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Ministro promete fim de atrasos no aeroporto em razão da neblina 
Moreira Franco afirma que equipamento para pousos e decolagens em dias de denso nevoeiro estará pronto até setembro 
Erik Farina 
No  dia em que o aeroporto Salgado Filho fechou por três horas em razão de  nevoeiro, deixando 12 voos cancelados e mais de 60 atrasados, o ministro  da Aviação Civil, Moreira Franco, prometeu que o equipamento que  permite pousos e decolagens sob baixa visibilidade será instalado até  setembro. Ainda na visita nesta segunda-feira, o ministro disse também  que quer, o mais rápido possível, um estudo de viabilidade para o  projeto do aeroporto 20 de Setembro, em Nova Santa Rita. 
Conheça os sistemas disponíveis  
No Salgado Filho, o ILS2  (Instrument Landing System, em inglês) é aguardado há 16 anos. O  equipamento garante segurança para pousos e decolagens sem boas  condições de visibilidade. Conforme Moreira Franco, que chegou a Porto  Alegre domingo à noite, escapando do transtorno da manhã de ontem, e  está no cargo há um mês, este inverno será o último sem o sistema  antineblina. 
– A informação que tenho é que até  setembro o ILS2 estará pronto e será encaminhado para a homologação da  Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) – disse o ministro. 
A partir daí, há um prazo de 30  dias até entrar em funcionamento. Com a promessa de Moreira Franco,  desde 2007 já foram pelo menos oito previsões de conclusão da obra  feitas por autoridades e registradas em reportagens publicadas por Zero  Hora. A primeira foi com o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, em  agosto de 2007, que projetava a instalação do ILS2 em novembro daquele  ano. 
A alocação do ILS2 depende da  instalação de luzes no eixo e de alargamento da pista, obras que,  conforme a Infraero, estão em fase final no Salgado Filho. 
Outra obra prometida pela Infraero para o  aeroporto, a ampliação da pista em 920 metros para viabilizar operações  de aviões maiores, lotados de passageiros e cargas, pode ter uma nova  etapa em breve: o superintendente da estatal dos aeroportos no Sul,  Carlos Alberto da Silva Souza, garante que em até 60 dias será publicado  o edital para contratar a empresa responsável pela obra. 
Trata-se de outra melhoria que pouco  avançou: por mais de 24 meses, o Exército trabalhou em um projeto de  engenharia que foi recusado em razão de complexidades. O ministro  explica que, apesar do custo alto estimado (acima de R$ 700 milhões) e  dos debates sobre um novo aeroporto, a ampliação da pista segue nos  planos: 
– Uma obra não exclui a outra. 
Apesar da necessidade de investimentos no  Salgado Filho, o ministro afirmou que o terminal não está incluído nos  planos do governo para novas rodadas de concessões. 
Sem prazo para projeto de outro terminal 
O governo do Estado e a Secretaria da  Aviação Civil (SAC) solicitarão ao Departamento de Controle do Espaço  Aéreo (Decea) que faça o estudo de viabilidade técnica para a construção  do Aeroporto Internacional 20 de Setembro, em Nova Santa Rita, afirmou  nesta segunda-feira o ministro Moreira Franco. 
Veja o projeto do novo aeroporto 
Não há prazo para que este estudo seja  terminado ou tenha um cronograma para a obra. Já há o estudo preliminar  feito pelo Decea, mas algumas questões específicas, como a viabilidade  de operar simultaneamente ao Salgado Filho e à Base Aérea de Canoas,  necessitam de maior detalhamento. 
– Precisamos ter o mais rápido possível o  estudo de viabilidade técnica, mas também temos de dar tempo ao Decea  para fazer o estudo – afirmou Moreira Franco. 
A etapa seguinte será a modelagem  financeira e o projeto de engenharia. A hipótese mais provável é que  seja sugerida uma parceria público-privada (PPP), pois dificilmente  receberia recursos federais. Conforme o ministro, a construção custaria  R$ 700 milhões ou mais. 
– Ninguém discute a necessidade de ter  alternativa de prazo mais longo ao Salgado Filho, que tem esgotada sua  capacidade de expansão em razão do crescimento da cidade. A questão é  onde colocar. Essa é a discussão técnica, pode até ser em outro local –  afirmou. 
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VOZ DA RÚSSIA 
Israel irá substituir aviões por drones
Nos próximos 40-50 anos, os drones  das Forças de Autodefesa israelenses irão cumprir todas as missões que  neste momento são executadas por aeronaves tripuladas, informa a  Associated Press citando um oficial israelense de topo. 
Já estão decorrendo os trabalhos de desenvolvimento desses drones que irão equipar as tropas terrestres, a Força Aérea e a Marinha. 
Israel ocupa o segundo lugar, depois dos  Estados Unidos, pela quantidade de drones fabricada e pela sua  utilização. Os detalhes dos projetos em desenvolvimento dos drones  israelenses prospectivos, que deverão substituir os aviões e  helicópteros tripulados, não foram divulgados pela fonte da AP, que  alegou o seu sigilo. 
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CORREIO DE UBERLÂNDIA 
Mais de 170 militares participam de treinamento de voo em Uberlândia
Vinícius Lemos 
 Mais  de 170 militares participam, até sexta-feira (26), em Uberlândia, da  Operação Águia, que vai realizar diversos exercícios com quatro  aeronaves do 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx) de Taubaté (SP).  Três delas chagaram nesta segunda (22) à cidade e é esperada a vinda de  mais uma nesta terça-feira (23), para a definição da agenda das  atividades.
A maior parte dos homens que  participarão da Operação, cerca de cem deles, é do 36º Batalhão de  Infantaria Motorizado (BIMtz) de Uberlândia. Outros 60 militares vieram  do 2º BAvEx e mais 13 foram enviados pela 3ª Brigada de Infantaria  Motorizada (Bda Inf Mtz) de Cristalina (GO). Na segunda parte deles fez o  reconhecimento de três áreas onde acontecerão os exercícios. 
Entre as instruções planejadas durante a  semana estão práticas de tiros noturnos e voos de baixa altitude. Está  prevista ainda a simulação de ocupação da Usina Hidrelétrica de Capim  Branco II. O objetivo é aplicar esse tipo de técnica, caso  necessário, em eventos como a Copa das Confederações, em junho, e a  Jornada Mundial da Juventude, em julho. “Os exercícios servem  também para qualquer evento inesperado que exija a atuação direta do  Exército. Esse treinamento vem qualificar ainda mais nossos homens para  momentos como esse”, afirmou o capitão Cláudio Peixoto do BAvEx. 
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INTERNATIONAL PRESS 
Crianças e adolescentes brasileiros no Japão terão acesso a publicações da Marinha, Exército e Aeronáutica
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PREFEITURA BELO HORIZONTE
Hospital de Campanha da Aeronáutica inicia atendimento na capital
Estrutura está instalada no bairro Carlos Prates, região Noroeste da cidade.
A Secretaria Municipal de Saúde  (SMSA), em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), deu início nesta  segunda-feira, a 5º edição do Hospital de Campanha (HCAMP). A estrutura  foi montada no bairro Carlos Prates (Av. Itaú, 100 - ao lado do  aeroporto do bairro) e deve atender cerca de duas mil pessoas até a  próxima sexta-feira.
São oito barracas para atender os  pacientes em dez especialidades médicas (cardiologia, cirurgia geral,  gastroenterologia, ginecologia, neurologia, oncologia,  otorrinolaringologia, ortopedia, pediatria e radiologia (ultrassom).  Ainda serão realizados atendimentos odontológicos para adultos e  crianças, procedimentos de extração dentária e avaliações preventivas.
O secretario municipal de Saúde,  Marcelo Teixeira, conheceu, na manhã desta segunda-feira, as instalações  do HCAMP. Ele percorreu todas as tendas, conversou com médicos e  pacientes e aprovou o quê viu. Acompanhado de várias autoridades, entre  elas o comandante do hospital, Major Rodolfo Siqueira, e do secretário  da Regional Noroeste, Cristiano Lamas, Teixeira explicou a parceria  entre o município e a FAB. “Essa parceria entre o município e a FAB  existe há cinco anos e contribui para a formação dos profissionais  médicos em situação de catástrofes. Em paralelo a isso, agendamos  consulta dos centros de saúde da região para o HCAMP. O cidadão tem o  atendimento aqui e a seqüência é na rede SUS-BH”.
O major Rodolfo Siqueira também  elogiou a parceria e ressaltou que a estrutura montada na capital é  semelhante a que foi erguida após o terremoto no Haiti, em 2010. Em  2014, a expectativa é permanecer em Belo Horizonte. “Essa é a nossa  intenção. Afinal, todos ganham: município, médicos e pacientes”, disse  ele.
Essa dedicação foi aprovada pela  aposentada Jayne Maria de Araújo, de 65 anos. “Eles são atenciosos e nos  atendem bem. A estrutura também é boa”, disse ela, enquanto esperava  pela consulta.
Os atendimentos contarão com a  participação de 72 profissionais de saúde da FAB, sendo 33 médicos, 25  dentistas e 14 farmacêuticos. Um deles é o médico anestesiologista  Satoru Date. Ele definiu como “positiva” a experiência de atuar num  “ambiente externo”. “Além de nos prepararmos para situações de  catástrofes, não há nada que substitui o prazer em ajudar. Isso é o mais  importante”, disse ele.
O aposentado Alcides Almeida também  elogiou a estrutura. “Já fui atendido pelo clínico. Agora, é continuar o  tratamento no meu centro de saúde”, contou ele, que mora no bairro  Padre Eustáquio.


















