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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/04/2013





Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


EUA vendem US$ 10 bilhões em equipamento militar a Israel

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

Chuck Hagel, secretário de Defesa dos EUA, anunciou no domingo durante visita a Israel a venda de equipamento militar em valor estimado em US$ 10 bilhões (R$ 20 bilhões).
Os armamentos, que incluem helicópteros de transporte e de reabastecimento, têm como intuito "garantir a superioridade aérea" do país, no que foi entendido como uma mensagem clara ao Irã.
O pacote inclui as aeronaves V-22 Osprey, até então não exportadas para fora dos EUA. Capazes de decolar e pousar verticalmente, são um equipamento considerado avançado na área, e devem garantir que Israel esteja na vanguarda aérea na região.
O número de aeronaves não foi divulgado oficialmente.
"Os EUA e Israel estão lidando com os desafios dessa nossa dura vizinhança, em primeiro lugar e principalmente o Irã", afirmou Moshe Yaalon, ministro da Defesa de Israel, durante o evento.
Questionado sobre um possível ataque israelense ao Irã, Hagel afirmou crer que esse cálculo deve ser feito por Israel --"toda nação soberana tem o direito de defender-se".
A administração americana demonstrou no entanto, em outras ocasiões, receio de que uma ofensiva israelense acenda uma guerra regional, tragando outros países ao confronto.
De maioria xiita, o Irã tem como aliados o regime de Bashar Assad, na Síria, e o grupo radical Hizbollah, no Líbano.
Analistas têm apontado que, com a proximidade das eleições presidenciais iranianas, em junho, Israel está desacelerando a retórica contra Teerã, dando tempo aos esforços de negociação --por enquanto, sem resultado.
O Irã insiste em seu direito de enriquecer urânio, afirmando fazê-lo para uso doméstico de energia. A comunidade internacional, no entanto, teme que o objetivo do país persa seja o bélico. Acredita-se que, hoje, Israel seja o único país no Oriente Médio a possuir um arsenal nuclear.
VOLTA
Hagel iniciou anteontem um giro de uma semana pela região, com foco na ameaça iraniana e na guerra civil síria. Durante a viagem, irá tratar da venda de armamentos não apenas a Israel, mas também à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos.
Após Israel, o secretário de Defesa americano irá a Amã. De lá, seguirá para Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes --onde deve finalizar a venda de caças F-16, em acordo que inclui o treinamento de pilotos emirados.
Enquanto Hagel realiza seu giro pelo Oriente Médio, John Kerry anunciou no domingo, em Istambul, que irá dobrar o auxílio repassado à insurgência síria na aquisição de "suprimentos não letais". Com isso, serão US$ 123 milhões (R$ 247 milhões) adicionais.
Não está claro de que equipamentos se trata, mas a administração americana já havia sinalizado ter a intenção de auxiliar com vestes de proteção e visores noturnos.

Definições atualizadas

A Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014 impulsionaram o Brasil a investir em segurança cibernética nos últimos cinco anos. Centro especializado no Exército coordenará as ações de defesa durante os eventos

Bruno Silva

Os grandes eventos esportivos que o Brasil receberá nos próximos anos servirão de impulso para reforçar a segurança digital do Brasil. O setor deve receber cerca de R$ 40 milhões do governo federal para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Os responsáveis por coordenar as ações de proteção de sistemas críticos e sites oficiais é o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) do Exército.
O grupo foi fundado oficialmente em setembro de 2012, mas atua desde 2010, como um núcleo experimental, com oficiais de diversos setores do Exército. O primeiro grande evento que teve o amparo da unidade foi a Rio+20, conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável realizada no Rio de Janeiro em junho do ano passado. “Esse acontecimento criou uma demanda a fim de que já começássemos a operar. Fez com que tudo fosse montado de maneira intensa”, conta o coronel José Ricardo Souza Camelo, comandante do destacamento do DF do CDCiber.
O centro será responsável por observar sites e sistemas ligados aos eventos, identificando ameaças mais frequentes. Até agora, dois tipos de ataque causam preocupação imediata: a desfiguração de páginas oficiais e a negação de serviço. “O primeiro resulta em prejuízo na página da instituição, e isso é crítico para o país. Já o segundo, apesar de não ser sofisticado, é eficaz. Sofremos com ele na Rio+20 e observamos que em outros eventos internacionais se tentou fazer isso”, aponta o coronel Camelo.
Além disso, o CDCiber também trabalha em colaboração com outros órgãos do governo, como a Presidência, o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), ministérios, Polícia Federal, agências reguladoras e até mesmo empresas, que também mantêm centros de monitoramento e defesa. A ação colaborativa foi aprimorada tanto na Rio+20 quanto em observações de estratégias de defesa digital em outros países que receberam grandes eventos esportivos, como a Inglaterra, sede das Olimpíadas de 2012. “Sabíamos desses exemplos, e o Brasil não está muito longe deles na área da defesa cibernética, tanto em ideias quanto em estrutura”, reforça Camelo.
Ataques direcionados
Mas há tipos de ataque que vão além das táticas mais conhecidas para desestabilizar serviços da web. São os ameaças persistentes avançadas (do inglês, advanced persistent threat, ou APT), feitas especialmente para um alvo — corporativo ou pessoal. A operação consiste em achar uma pessoa que possa ter o computador infectado pelo código. Assim, ela se torna uma porta de entrada para o local onde estão as informações procuradas pelos criminosos.
“Eles são vírus sem assinatura e, assim, não são identificadas pela maioria das soluções de segurança”, explica Rodrigo Herdy, especialista em segurança da NTSec, companhia especializada na prevenção desse tipo de ameaça. Segundo ele, as APTs têm crescido exponencialmente no país nos últimos dois anos, principalmente dentro do governo. “O número de incidências desses códigos é impressionante”, conta.
Uma das únicas soluções desenvolvidas para combater esse tipo de ameaça é o FireEye, um software que cria máquinas virtuais onde todos os arquivos de uma rede são escaneados. Caso um deles seja infectado, o código malicioso é rodado em um ambiente virtual, para que o ataque seja detectado antes de obter qualquer informação sigilosa. A companhia (que leva o mesmo nome do programa) foi criada em 2004 por Ashar Aziz, ex-engenheiro da Sun e tem como diretor-executivo o ex-presidente da McAfee Dave DeWalt.


Giro econômico

greve na Lufthansa

Passageiros da Lufthansa no Brasil e em outros países enfrentaram caos ontem depois que a companhia aérea cancelou praticamente todos os seus voos na Alemanha por causa de uma greve em meio a negociações salariais.
Há voos cancelados com partida e chegada ao Brasil desde domingo. Resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece que os brasileiros que tiveram viagens canceladas devem ser acomodados em outros voos ou serem ressarcidos do valor integral pago pela passagem, se preferirem. Em Isarel, todos os aeroportos fecharam ontem também devido à greve.


Aeroporto de Congonhas, em SP, poderá ter mais voos comerciais

Natuza Nery e Dimmi Amora

O governo quer ampliar a quantidade de voos comerciais regulares no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, em até 13% -ou até quatro a mais por hora. A proposta deve elevar o número de passageiros do aeroporto. 
Hoje há autorização em Congonhas para 30 voos por hora da chamada aviação comercial (de grandes empresas como TAM e Gol) e quatro para a aviação geral (como jatos executivos e táxis aéreos).
O Executivo estuda como passar esses quatro "slots" (espaços para pousos e decolagens) dos jatinhos para grandes companhias aéreas.
A mudança, segundo interlocutores da presidente Dilma Rousseff, permitiria que Congonhas atendesse mais usuários. Isso não significa vetar os jatinhos de pousar, mas só eliminar os horários programados para eles.
O governo avalia, porém, que a quantidade de voos por hora, considerando todos os tipos, não deve subir.
O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, encomendou estudo detalhado ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
Terceiro mais movimentado aeroporto do país, Congonhas só fica atrás de Cumbica (Guarulhos) e Galeão (Rio).
Se todos os voos forem ocupados pela aviação regular, a medida pode levar 1,5 milhão de passageiros a mais por ano a Congonhas (cálculo a partir da ocupação média e do tamanho da menor das aeronaves). 
Caso a medida seja implantada, Azul e Avianca tendem a ser mais beneficiadas devido à estratégia do governo de aumentar a competição. Hoje, TAM e Gol detêm mais de 80% dos voos em Congonhas.
A Secretaria de Aviação Civil pretende estimular a concorrência, reduzir preços e promover a aviação regional.
A proposta de redução do fluxo de jatinhos foi apresentada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas em resposta a um projeto da Anac de tornar mais duras as regras de pontualidade em Congonhas, que prevê redistribuir as autorizações quando houver descumprimento.
A restrição de 34 operações por hora em Congonhas foi imposta após um Airbus da TAM atravessar a pista em 2007, matando 199 pessoas. A alegação do governo era melhorar a segurança.
Além de mais passageiros, com reflexo em serviços como a fila do táxi, vizinhos questionam a possível piora do barulho devido à troca de jatinhos por aviões maiores.
"Será um terror", diz Rosângela Lurbe, presidente da associação de moradores de Moema, que já tentou na Justiça, sem sucesso, restringir voos em Congonhas.
Colaborou RICARDO GALLO


Marinha compra drones para usar como alvo aéreo no Rio

Adquiridos em licitação, veículos não tripulados custaram R$ 10 mil cada. Aviões-robô vão ser usados em treino de tiro na área militar de Marambaia.

A Marinha adquiriu nove drones, aviões não tripulados e remotamente controlados (vants, na sigla em português), para usar em testes como alvo aéreo no Rio de Janeiro.
Segundo o Centro de Apoio a Sistemas Operativos (Casop), os aviões-robô foram adquiridos através de um processo de licitação vencido em novembro de 2012 pela empresa BRVant.
As aeronaves foram entregues à Marinha durante a Laad, a maior feira de defesa e segurança da América Latina realizada no Rio de Janeiro entre 9 e 12 de abril. O preço dos equipamentos varia conforme a versão do modelo, entre R$ 10 mil e R$ 40 mil. Os da Marinha custaram cerca de R$ 10,5 mil cada, informou a empresa.
O modelo é chamado de Cardeal e tem 2,2 metros de envergadura, com peso variando entre 8 kg e 18 kg. É movido a gasolina e pode levar câmeras e outros equipamentos acoplados.
O Casop informou que o Cardeal será usado para treinamento de tiro dos fuzileiros navais na restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro, uma área restrita militar em que o voo de drones é permitido. A princípio, ele será manipulado para que os soldados façam testes focando alvos aéreos com canhões e misseis portáteis.
Entre as ideias avaliadas está colocar birutas ou sinalizadores nos aviões-robô. O objetivo é não destruir o vant. Segundo a Marinha, os aviões eram adquiridos até o ano passado de uma empresa britânica, porque não havia um brasileiro similar.

O projeto do avião foi desenvolvido em uma parceria da empresa com a Marinha e os militares pediram algumas mudanças durante os testes de avaliação do drone, que funciona por meio de rádio controlado em um raio de até 2 km e, por rádio semiautomático, em uma distância de 10 km.

Como são vants militares e atuam em espaços aéreos restritos militares de baixa altitude, sem avião civil, não precisam de autorização para voar, informou o Casop. Um décimo avião, feito para testes de aperfeiçoamento pela BRVant, também está à disposição da Marinha.
Em março, um balanço inédito do G1 divulgou que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que exista regulamentação para o uso civil e comercial destas aeronaves. O número foi obtido a partir de levantamento realizado com fabricantes, importadores, empresas e órgãos de governos estaduais.

No Brasil, ele começa a ser usado por agricultores, polícias, órgãos de defesa civil e companhias de energia elétrica, dentre outros órgãos, para monitoramento e vigilância.
Apenas dois vants civis, os da Polícia Federal, são autorizados a voar. A indústria nacional de defesa pressiona a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a construir uma legislação que embase o uso comercial de vants de pequeno porte no país. A agência diz que os estudos para regular o setor ainda estão em andamento.

Ministro anuncia estudos para novo aeroporto na Grande Porto Alegre

Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, visitou a área do empreendimento. Novo aeroporto deve ser construído entre Nova Santa Rita e Portão.

O governo federal vai realizar estudos técnicos e financeiros para viabilizar a construção do Aeroporto 20 de Setembro, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (22) pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, em visita ao Rio Grande do Sul.

Na companhia do governador Tarso Genro, o ministrou sobrevoou a área de 2,5 mil hectares que deve receber o empreendimento, entre os municípios de Nova Santa Rita e Portão. Segundo ele, o estudo preliminar feito pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA) será aprofundado pela Secretaria de Aviação Civil.

“Um estudo mais apurado, para que, tecnicamente, do ponto de vista de ventos, espaço aéreo, movimentação, nós possamos ter segurança para que o projeto, tecnicamente aprovado, possa ser desenhado do ponto de vista de engenharia e do ponto de vista financeiro”, disse o ministro.

Para Tarso, o anúncio marca a institucionalização do projeto de construção do novo aeroporto, idealizado por empresários, políticos e outros profissionais. Na última sexta-feira (19), o governador assinou um decreto que criou o grupo de trabalho do Executivo pró-Aeroporto 20 de Setembro, que ficará responsável por viabilizar o projeto.

“É um passo do meio. Tem toda uma movimentação anterior, uma movimentação técnica, que agora será uma movimentação institucional, tanto do governo federal quanto do governo estadual. É o passo inaugural da base técnica necessária para tomar a denificação, que nós queremos que seja o mais breve possível”, disse o governador.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, destacou a importância da construção de um novo aeroporto para a economia do Rio Grande do Sul. Segundo ele, parte dos bens produzidos no precisa ser exportada por outros aeroportos em função da falta de capacidade do Salgado Filho.

“O nosso Salgado Filho, mesmo fazendo reformas, de acordo com a própria Infraero, tem prazo de validade de mais oito ou 10 anos. Nós estamos levando muita carga para São Paulo. Então, o custo da nossa logística é muito maior. Precisamos aumentar nossa possibilidade de mandar carga para o Exterior através do nosso aeroporto”, disse Müller.

O projeto do aeroporto alternativo ao Salgado Filho prevê a construção de duas pistas, com capacidade para aeronaves de grande porte, como Boeing 747-800 e Airbus A-380. O terminal deve ter capacidade mínima para atender 20 milhões de passageiros por ano. As obras devem ter de cinco a oito anos de duração.

Avião é retirado de represa e a polícia investiga mortes em Cosmópolis, SP

Responsável pela montagem do ultraleve será ouvido nesta quinta-feira. Monomotor caiu em lago próximo a usina após colidir com rede elétrica.

A aeronave que caiu em uma represa em Cosmópolis (SP) na sexta-feira (19) foi retirada do local neste domingo (21). Segundo o delegado Fernando Periolo, o avião foi periciado pela Polícia Civil. Os corpos das vítimas que estavam no monomotor também passaram por exame necroscópico. A pessoa responsável por comprar e montar o ultraleve será ouvida na quinta-feira (25) pelo delegado.
O avião caiu em uma represa, que fica próxima à Usina Ester, por volta das 17h30 de sexta-feira. A queda ocorreu depois que o avião bateu em cabos de alta tensão da rede elétrica, às margens da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), que liga Cosmópolis a Paulínia (SP). Estavam na aeronave Roberto Simões de Castro, de 64 anos, que pilotava o ultraleve, e a nora dele, Renata Nicolodi Pereira de Castro, de 32 anos. Ambos moravam em Jundiaí (SP).
Os corpos estavam submersos a 1,70 metro e foram retirados da aeronave na manhã de sábado (20). Trabalhadores da usina relataram à EPTV que viram grande quantidade de faíscas saindo da torre de energia quando a aeronave bateu na estrutura. A perícia da Polícia Civil de Americana (SP) foi acionada para apurar as causas do acidente aéreo.
Foi instaurado um inquérito para apurar o motivo da queda. O avião passou por perícia, assim como os corpos das vítimas. Estou aguardando os laudos para avançar nas investigações”, disse o delegado Periolo.
A pessoa que montou o avião e trouxe as peças dos Estados Unidos será ouvida nesta quinta. “Como ele tinha compromissos no Rio Grande do Sul, irei ouvi-lo somente nesta data. A princípio, sei que o avião foi montado em 2008 e era usado desde então. Já foi apurado que os exames médicos obrigatórios para o piloto estavam em dia", afirmou.

Anac autoriza voos comerciais em aeroporto de Bonito, MS

Voos começam a ser operados no próximo domingo (28). Haverá opções saindo às quintas, de Campo Grande, e domingos, de SP.

A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) autorizou a companhia aérea Azul a realizar voos entre Bonito, a 300 km de Campo Grande, e Campinas, São Paulo. Segundo a empresa, os voos começam a ser operados no próximo domingo (28) e as reservas podem ser feitas a partir desta segunda-feira (22).
A assessoria de imprensa da Azul informou ao G1 que a liberação dos voos ocorreu no início do mês de abril e que as reservas feitas até o dia 3 de maio terão preço promocional, mas somente para voos diretos operados pela Azul ou pela companhia aérea Trip.
Segundo a Anac, três voos serão comercializados com destino a Bonito. Às quintas-feiras, a Trip vai operar um voo com partida de Campo Grande. Aos domingos será um voo da Azul, com partida de Campinas, e outro da Trip, com partida de Guarulhos, São Paulo.
Ainda segundo a Anac, taembém seráo realizados outros três voos com origem de Bonito, sendo um com destino a Campinas e outro com destino a Guarulhos, aos domingos, e outros as quintas-feiras com destino a Corumbá, a 444 km de Campo Grande. Segundo a Agência da Aviação Civil, apenas estes voos tem autorização para decolar e pousar no aeroporto de Bonito.

MP do DF abre inquérito contra TAM para investigar diferenciação de tarifa

Companhia estava vendendo passagens por preço mais caros a brasileiros. TAM informou que não vai se pronunciar e prestará esclarecimentos ao MP.

Lucas Nanini

O Ministério Público do Distrito Federal instaurou nesta segunda-feira (22) um inquérito civil público contra a TAM para investigar a venda de passagens com tarifas mais caras a usuários que acessam o site da companhia em português. Na semana passada consumidores denunciaram pelas redes sociais que a diferença entre os preços das passagens do mesmo lugar para o mesmo destino variavam até 400% na página em português, em relação à página em inglês.
A TAM informou que não vai se pronunciar sobre o caso e que vai prestar todos os esclarecimentos ao Ministério Público. Na semana passada, depois que o assunto veio à tona, a companhia informou por meio de nota que “ocorreu um erro no sistema de disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços, para iguais trechos, em nossos sites do Brasil e do exterior. O erro foi temporário e já foi corrigido, graças ao alerta de nossos clientes”.
O promotor Guilherme Fernandes, da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público, afirma que o Código de Defesa do Consumidor garante igualdade nas contratações. “Não se pode cobrar preços diferentes pelo mesmo serviço, contratado no mesmo dia e na mesma hora”, disse.
Ele afirmou que o inquérito foi aberto para coletar provas sobre o caso. Foram oficiados o Procon, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a própria TAM. A empresa aérea tem dez dias para prestar esclarecimentos.
“Estamos pedindo que as pessoas que compraram [passagem] e pagaram preço mais caro, ou que retiraram tickets de milhagem com valores diferentes, que compareçam à promotoria ou que que mandem representação à promotoria para sabermos a dimensão do problema”, afirmou Fernandes.
Segundo o promotor, o inquérito pode resultar em um acordo, no qual a companhia terá de se comprometer a ressarcir os clientes e a não mais fazer diferenciação entre as tarifas, ou se tornar uma ação civil pública.


Embraer refuta acusações sobre irregularidade em venda para empresa argentina

A Embraer negou nesta segunda-feira as acusações sobre uma suposta irregularidade no processo de vendas de aviões para a Austral Linhas Aéreas, controlada pela Aerolíneas Argentinas. "Com relação às informações publicadas na imprensa argentina que envolvem o nome da Embraer, a empresa refuta categoricamente as acusações sobre qualquer irregularidade no processo de venda de aviões para a Austral Linhas Aéreas", declarou à Agência Efe a assessoria de imprensa da fabricante brasileira.
A Embraer comunicou à Comissão de Valores do Mercado dos Estados Unidos (SEC, por sua sigla em inglês) o início de um processo de investigação interna sobre as irregularidades apresentadas em cinco países e, de acordo com os meios de imprensa portenhos, a Argentina seria um deles. Os meios de imprensa afirmaram que existiu uma supervalorização de US$ 4,9 milhões por cada avião, na compra de 20 aeronaves em 2009, em um negócio que envolveu o atual ministro argentino de Planejamento, Julio di Vido, e o ex-presidente da Aerolíneas Argentinas e agora titular do Ministério da Justiça, Julio Alak.
Em resposta a esses artigos da imprensa, que citam fontes judiciais anônimas em Buenos Aires, a Embraer lamentou que nunca foi procurada pelos meios de imprensa responsáveis para dar sua versão sobre as notícias, que são consideradas "inverossímeis".
Em novembro de 2011, a Embraer informou à SEC que tinha iniciado um processo interno de investigação sobre as denúncias de corrupção apresentadas nos Estados Unidos por esse organismo regulador e o Departamento de Justiça. O código da SEC proíbe, entre outras coisas, que empresas listadas no mercado de capitais dos Estados Unidos subornem políticos ou realizem pagamentos ilegais em troca de favores em negócios, como suspeita que ocorreu com a Embraer em alguns países.

Relatório aponta "grave carência" de recursos em agência de aviação

Daniel Rittner e Yvna Sousa

Mesmo com a tarefa de fiscalizar grandes aeroportos concedidos à iniciativa privada e de regular um setor que tem crescido a taxas anuais de dois dígitos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enfrenta uma "grave carência de recursos humanos" e corre o risco de ver o "comprometimento gradual" de suas atividades, segundo um relatório que será apreciado hoje pelo Senado.
Dos 1.750 servidores efetivos previstos na lei de criação da Anac, em vigência desde 2005, só 1.069 foram empossados. Desses, 170 já deixaram a agência. Quando se consideram funcionários concursados e comissionados, o quadro de pessoal da Anac foi enxugado em aproximadamente 30%, entre 2008 e 2011. Isso se deve principalmente à saída compulsória dos militares que foram parar na Anac, sucessora do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Eles tinham prazo de cinco anos - encerrado justamente em 2011 - para voltar aos quadros da Aeronáutica.
O diagnóstico faz parte do relatório final da subcomissão sobre aviação civil do Senado, que fez 19 audiências públicas no ano passado. Os parlamentares deverão aprovar hoje o relatório.
"Um reflexo dessa situação foi o fechamento dos Serviços Regionais de Aviação Civil (Seracs), que funcionavam como escritórios descentralizados da agência", aponta o relatório do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), referindo-se à escassez de pessoal no órgão regulador. "Com isso, empresas e profissionais de todo o país ficam obrigados a se deslocar até os escritórios centrais da Anac, para tratar de assuntos burocráticos do cotidiano", afirma.
A cessão de servidores da agência à Secretaria de Aviação Civil tem agravado o problema, conforme as conclusões da subcomissão. Outra questão apontada é a manutenção, pela Anac, de atribuições que deveriam ser desempenhadas pela administração direta, como as negociações de acordos aéreos internacionais.
Essa soma de fatores prejudica atividades como a fiscalização dos serviços de táxi aéreo. A ausência de controle sobre clandestinos que atuam no segmento, como proprietários de aeronaves não credenciadas, tem gerado uma "concorrência desleal" com as empresas em situação regular.
O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, reconhece que a quantidade de servidores não é ideal, mas "em nenhuma hipótese" coloca em risco a segurança das operações no setor. "É óbvio que precisamos de mais gente. Temos hoje uma aviação muito maior do que era anos atrás, mas buscamos fazer a fiscalização de forma inteligente", afirma Guaranys.
Ontem mesmo a agência fez sua quarta blitz, em seis aeroportos do Rio, para identificar irregularidades na aviação geral. Foram abordadas 92 aeronaves e emitidos mais de 60 autos de infração.
De acordo com Guaranys, a Anac tem hoje 1,4 mil funcionários, incluindo concursados e comissionados. Do total, 999 são efetivos. Isso equivale a 57% dos cargos autorizados pela lei de criação da agência. Depois da posse de uma nova turma aprovada em concurso feito no fim do ano passado, o preenchimento das vagas aumentará para 67%.
Guaranys lembra que a Anac tem atribuições que não faziam parte da lista de tarefas do DAC: a fiscalização de concessões de aeroportos e o auxílio a passageiros nos terminais, uma atividade que passou a existir em 2007, após o "apagão aéreo" daquele ano. Para dar conta de suas obrigações, a agência tem definido prioridades e buscado concentrar suas funções principais, mas admite a necessidade de implantar dez escritórios regionais e 24 núcleos regionais de aviação civil - estruturas menores - no médio prazo. Para amenizar os problemas, foi criada uma gerência-geral de ação fiscal, que coordena e executa operações especiais nas áreas onde há lacunas.
Uma lista de 11 projetos prioritários na agência foi estabelecida, com metas e prazos, como a diminuição do tempo de emissão dos brevês de pilotos. Mesmo assim, o presidente da Anac não esconde a necessidade de reforçar os quadros da agência e informa que já pediu autorização, ao Ministério do Planejamento, para realizar novos concursos.


Causa de falha em 787 pode nunca ser descoberta', admite Boeing

Após testes complexos, a empresa informou que não conseguiu encontrar as reais causas das últimas falhas apresentadas por seu 'avião dos sonhos'

A fabricante americana de aviões Boeing não conseguiu identificar a causa das falhas que fizeram os Dreamliner 787 permanecerem em solo ao redor do mundo desde janeiro deste ano. Apontados como um dos modelos mais luxuosos da empresa, os aviões haviam apresentado problemas nas baterias de íons de lítio. Para se adequar às normas impostas pela Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês), a companhia substituirá as peças por outras com novo sistema de refrigeração e ventilação.
“É possível que nós nunca saibamos a causa dessa falha”, informou o gerente geral da linha 787 da Boeing, Larry Loftis. “Não é incomum não encontrar nenhuma evidência dos problemas. Então, a melhor alternativa para a indústria é olhar cuidadosamente para todos os possíveis erros e adequá-los”, completou o representante.
Troca das baterias - A expectativa da empresa é colocar os seus aviões para voar já nas próximas semanas. As novas baterias levarão cinco dias para serem instaladas em cada aeronave, e a prioridade será dada às companhias que receberam a frota em primeiro lugar. Dessa forma, os modelos comercializados com a japonesa All Nippon Airlines iniciarão o processo.
A corporação asiática foi inclusive uma das primeiras a sofrer com as panes nos Dreamliner 787. Em 15 de janeiro, um avião precisou fazer um pouso de emergência após a bateria soltar fumaça em pleno voo. No dia 7 do mesmo mês, uma aeronave da Japan Airlines deixou as autoridades em alerta depois de sofrer com um incêndio durante uma escala em Boston.
Planos - Mesmo com as recentes panes nos aviões 787, a Boeing mantém planos ambiciosos para este ano. A empresa continuará produzindo cinco destes aviões por mês e espera aumentar este número para dez até dezembro de 2013. A companhia também designou 300 técnicos para a troca das baterias e tranquiliza os clientes com a volta das aeronaves para os aeroportos. “Fizemos um exaustivo estudo e listamos todas as potenciais falhas desta série. Com o trabalho que fizemos, nós vamos eliminar qualquer tipo de problema”, pontuou Loftis.


Sem prazo para projeto de outro terminal

O governo do Estado e a Secretaria da Aviação Civil (SAC) solicitarão ao Departamento de Controle do Espaço aéreo (Decea) que faça o estudo de viabilidade técnica para a construção do Aeroporto Internacional 20 de Setembro, em Nova Santa Rita, afirmou ontem o ministro Moreira Franco.
Não há prazo para que este estudo seja terminado ou tenha um cronograma para a obra. Já há o estudo preliminar feito pelo Decea, mas algumas questões específicas, como a viabilidade de operar simultaneamente ao Salgado Filho e à Base Aérea de Canoas, necessitam de maior detalhamento.
– Precisamos ter o mais rápido possível o estudo de viabilidade técnica, mas também temos de dar tempo ao Decea para fazer o estudo – afirmou Moreira Franco.
A etapa seguinte será a modelagem financeira e o projeto de engenharia. A hipótese mais provável é que seja sugerida uma parceria público-privada (PPP), pois dificilmente receberia recursos federais. Conforme o ministro, a construção custaria R$ 700 milhões ou mais.
– Ninguém discute a necessidade de ter alternativa de prazo mais longo ao Salgado Filho, que tem esgotada sua capacidade de expansão em razão do crescimento da cidade. A questão é onde colocar. Essa é a discussão técnica, pode até ser em outro local – afirmou.

Ministro promete fim de atrasos no aeroporto em razão da neblina

Moreira Franco afirma que equipamento para pousos e decolagens em dias de denso nevoeiro estará pronto até setembro

Erik Farina

No dia em que o aeroporto Salgado Filho fechou por três horas em razão de nevoeiro, deixando 12 voos cancelados e mais de 60 atrasados, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, prometeu que o equipamento que permite pousos e decolagens sob baixa visibilidade será instalado até setembro. Ainda na visita nesta segunda-feira, o ministro disse também que quer, o mais rápido possível, um estudo de viabilidade para o projeto do aeroporto 20 de Setembro, em Nova Santa Rita.
Conheça os sistemas disponíveis
No Salgado Filho, o ILS2 (Instrument Landing System, em inglês) é aguardado há 16 anos. O equipamento garante segurança para pousos e decolagens sem boas condições de visibilidade. Conforme Moreira Franco, que chegou a Porto Alegre domingo à noite, escapando do transtorno da manhã de ontem, e está no cargo há um mês, este inverno será o último sem o sistema antineblina.
– A informação que tenho é que até setembro o ILS2 estará pronto e será encaminhado para a homologação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) – disse o ministro.
A partir daí, há um prazo de 30 dias até entrar em funcionamento. Com a promessa de Moreira Franco, desde 2007 já foram pelo menos oito previsões de conclusão da obra feitas por autoridades e registradas em reportagens publicadas por Zero Hora. A primeira foi com o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, em agosto de 2007, que projetava a instalação do ILS2 em novembro daquele ano.
A alocação do ILS2 depende da instalação de luzes no eixo e de alargamento da pista, obras que, conforme a Infraero, estão em fase final no Salgado Filho.
Outra obra prometida pela Infraero para o aeroporto, a ampliação da pista em 920 metros para viabilizar operações de aviões maiores, lotados de passageiros e cargas, pode ter uma nova etapa em breve: o superintendente da estatal dos aeroportos no Sul, Carlos Alberto da Silva Souza, garante que em até 60 dias será publicado o edital para contratar a empresa responsável pela obra.
Trata-se de outra melhoria que pouco avançou: por mais de 24 meses, o Exército trabalhou em um projeto de engenharia que foi recusado em razão de complexidades. O ministro explica que, apesar do custo alto estimado (acima de R$ 700 milhões) e dos debates sobre um novo aeroporto, a ampliação da pista segue nos planos:
– Uma obra não exclui a outra.
Apesar da necessidade de investimentos no Salgado Filho, o ministro afirmou que o terminal não está incluído nos planos do governo para novas rodadas de concessões.
Sem prazo para projeto de outro terminal
O governo do Estado e a Secretaria da Aviação Civil (SAC) solicitarão ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) que faça o estudo de viabilidade técnica para a construção do Aeroporto Internacional 20 de Setembro, em Nova Santa Rita, afirmou nesta segunda-feira o ministro Moreira Franco.
Veja o projeto do novo aeroporto
Não há prazo para que este estudo seja terminado ou tenha um cronograma para a obra. Já há o estudo preliminar feito pelo Decea, mas algumas questões específicas, como a viabilidade de operar simultaneamente ao Salgado Filho e à Base Aérea de Canoas, necessitam de maior detalhamento.
– Precisamos ter o mais rápido possível o estudo de viabilidade técnica, mas também temos de dar tempo ao Decea para fazer o estudo – afirmou Moreira Franco.
A etapa seguinte será a modelagem financeira e o projeto de engenharia. A hipótese mais provável é que seja sugerida uma parceria público-privada (PPP), pois dificilmente receberia recursos federais. Conforme o ministro, a construção custaria R$ 700 milhões ou mais.
– Ninguém discute a necessidade de ter alternativa de prazo mais longo ao Salgado Filho, que tem esgotada sua capacidade de expansão em razão do crescimento da cidade. A questão é onde colocar. Essa é a discussão técnica, pode até ser em outro local – afirmou.


VOZ DA RÚSSIA

Israel irá substituir aviões por drones

Nos próximos 40-50 anos, os drones das Forças de Autodefesa israelenses irão cumprir todas as missões que neste momento são executadas por aeronaves tripuladas, informa a Associated Press citando um oficial israelense de topo.
Já estão decorrendo os trabalhos de desenvolvimento desses drones que irão equipar as tropas terrestres, a Força Aérea e a Marinha.
Israel ocupa o segundo lugar, depois dos Estados Unidos, pela quantidade de drones fabricada e pela sua utilização. Os detalhes dos projetos em desenvolvimento dos drones israelenses prospectivos, que deverão substituir os aviões e helicópteros tripulados, não foram divulgados pela fonte da AP, que alegou o seu sigilo.

CORREIO DE UBERLÂNDIA

Mais de 170 militares participam de treinamento de voo em Uberlândia

Vinícius Lemos
Mais de 170 militares participam, até sexta-feira (26), em Uberlândia, da Operação Águia, que vai realizar diversos exercícios com quatro aeronaves do 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx) de Taubaté (SP). Três delas chagaram nesta segunda (22) à cidade e é esperada a vinda de mais uma nesta terça-feira (23), para a definição da agenda das atividades.
A maior parte dos homens que participarão da Operação, cerca de cem deles, é do 36º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz) de Uberlândia. Outros 60 militares vieram do 2º BAvEx e mais 13 foram enviados pela 3ª Brigada de Infantaria Motorizada (Bda Inf Mtz) de Cristalina (GO). Na segunda parte deles fez o reconhecimento de três áreas onde acontecerão os exercícios.
Entre as instruções planejadas durante a semana estão práticas de tiros noturnos e voos de baixa altitude. Está prevista ainda a simulação de ocupação da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II. O objetivo é aplicar esse tipo de técnica, caso necessário, em eventos como a Copa das Confederações, em junho, e a Jornada Mundial da Juventude, em julho. “Os exercícios servem também para qualquer evento inesperado que exija a atuação direta do Exército. Esse treinamento vem qualificar ainda mais nossos homens para momentos como esse”, afirmou o capitão Cláudio Peixoto do BAvEx.

INTERNATIONAL PRESS

Crianças e adolescentes brasileiros no Japão terão acesso a publicações da Marinha, Exército e Aeronáutica
 

Entrega de materiais faz parte de projeto da Embaixada do Brasil em Tóquio

Alexandre Higa
As crianças e os adolescentes brasileiros que moram no Japão vão poder ter acesso agora a publicações da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O material vai começar a ser distribuído pela Embaixada do Brasil em Tóquio para as instituições de ensino. “A nossa ideia é trabalhar em conjunto com a adidância de defesa aqui na embaixada para levar às crianças brasileiras novas oportunidades de conhecer mais sobre o Brasil”, afirma Paulo Batalha, chefe do Setor de Comunidade da Embaixada.
Uma revista publicada pela força aérea brasileira, por exemplo, traz uma reportagem sobre a segurança aérea durante a Copa das Confederações. Já uma outra publicada pela Marinha, traz várias reportagens sobre programas sociais e assuntos relacionados à família.
“Eu acredito que a divulgação dessa matéria nas escolas vai poder ajudar, subsidiar essa difícil etapa. O que vamos ser no futuro, a nossa profissão”, comenta Sérgio da Costa Moura, capitão-de-mar-e-guerra. As escolas que quiserem receber esse material devem entrar em contato com o setor de Comunidade da Embaixada. Vale dizer também que essas publicações também podem ser acessadas na internet.

PREFEITURA BELO HORIZONTE

Hospital de Campanha da Aeronáutica inicia atendimento na capital

Estrutura está instalada no bairro Carlos Prates, região Noroeste da cidade.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), deu início nesta segunda-feira, a 5º edição do Hospital de Campanha (HCAMP). A estrutura foi montada no bairro Carlos Prates (Av. Itaú, 100 - ao lado do aeroporto do bairro) e deve atender cerca de duas mil pessoas até a próxima sexta-feira.
São oito barracas para atender os pacientes em dez especialidades médicas (cardiologia, cirurgia geral, gastroenterologia, ginecologia, neurologia, oncologia, otorrinolaringologia, ortopedia, pediatria e radiologia (ultrassom). Ainda serão realizados atendimentos odontológicos para adultos e crianças, procedimentos de extração dentária e avaliações preventivas.
O secretario municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, conheceu, na manhã desta segunda-feira, as instalações do HCAMP. Ele percorreu todas as tendas, conversou com médicos e pacientes e aprovou o quê viu. Acompanhado de várias autoridades, entre elas o comandante do hospital, Major Rodolfo Siqueira, e do secretário da Regional Noroeste, Cristiano Lamas, Teixeira explicou a parceria entre o município e a FAB. “Essa parceria entre o município e a FAB existe há cinco anos e contribui para a formação dos profissionais médicos em situação de catástrofes. Em paralelo a isso, agendamos consulta dos centros de saúde da região para o HCAMP. O cidadão tem o atendimento aqui e a seqüência é na rede SUS-BH”.
O major Rodolfo Siqueira também elogiou a parceria e ressaltou que a estrutura montada na capital é semelhante a que foi erguida após o terremoto no Haiti, em 2010. Em 2014, a expectativa é permanecer em Belo Horizonte. “Essa é a nossa intenção. Afinal, todos ganham: município, médicos e pacientes”, disse ele.
Essa dedicação foi aprovada pela aposentada Jayne Maria de Araújo, de 65 anos. “Eles são atenciosos e nos atendem bem. A estrutura também é boa”, disse ela, enquanto esperava pela consulta.
Os atendimentos contarão com a participação de 72 profissionais de saúde da FAB, sendo 33 médicos, 25 dentistas e 14 farmacêuticos. Um deles é o médico anestesiologista Satoru Date. Ele definiu como “positiva” a experiência de atuar num “ambiente externo”. “Além de nos prepararmos para situações de catástrofes, não há nada que substitui o prazer em ajudar. Isso é o mais importante”, disse ele.
O aposentado Alcides Almeida também elogiou a estrutura. “Já fui atendido pelo clínico. Agora, é continuar o tratamento no meu centro de saúde”, contou ele, que mora no bairro Padre Eustáquio.









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