Esquadrilha comemora 60 anos com show no céu de SP; Fãs transformam a própria vida para estar perto da Esquadrilha da Fumaça
Apesar do tempo fechado, a Esquadrilha da Fumaça festejou nos céus os seus 60 anos .
Os 60 anos da Esquadrilha da Fumaça foram comemorados com o público neste final de semana em Pirassununga, no interior de São Paulo. A Academia da Força Aérea (AFA) abriu as portas aos amantes da aviação e montou uma série de exibições e acrobacias para celebrar a data.
Apesar do tempo fechado, o público pôde conferir apresentações da Esquadrilha com acrobacias no céu da cidade, e assistir a exposição de diversos modelos de helicópteros e aviões usados ao redor do mundo.
O funcionário público Sidnei Di Santi Junior viajou cerca de 150 km de Indaiatuba, onde mora, para Pirassununga, sede da AFA, especialmente para assistir às apresentações da Esquadrilha.
Entusiasta da aviação, Sidnei chegou na manhã de sábado para curtir o primeiro dia de comemorações. "Assisti à apresentação de caças americanos, demonstrações com helicópteros, a equipe de paraquedismo e uma esquadrilha do Canadá. Foi muito bom", contou.
Os destaques, para Sidnei, ficaram por conta dos modelos F-18 Super Hornet, dos Estados Unidos, e do Canadian CF-18. "Fui para ver os F-18, caças de última geração que não temos em nossa Força Aérea. Ele pousa em porta-aviões, decola de pista curta e tem uma potência incrível", afirmou.
Ainda no sábado, o público assistiu ao show do sanfoneiro Waldonys. No domingo, além das apresentações, uma campanha entre os visitantes arrecadou 80 bolsas de doação de sangue.
Fonte: / NOTIMP
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Jornal da EPTV acompanhou a paixão de quem se dedica à aviação. Esquadrilha comemora o aniversário de 60 anos nesta segunda-feira (14).
O fascínio despertado pela Esquadrilha da Fumaça, que completa 60 anos nesta segunda-feira (14), faz com que muitos fãs mudem a vida para ficar mais perto dos pilotos e aviões. Seja na internet, no hino oficial, na fotografia das acrobacias ou até mesmo na profissão de aviador.
O analista de sistemas Joelson trabalha gratuitamente para a Esquadrilha há 15 anos. A paixão pela aviação fez com que ele criasse o site oficial. Ele ainda faz a manutenção e suporte para a página que recebe cerca de 1,2 mil visitantes por dia. “É como todo trabalho voluntário. A gente não pensa em auto-valorização, a gente quer fazer as coisas funcionarem. O site foi meu domínio e hoje é da Esquadrilha”, disse.
Ricardo Beccari começou a fotografar aos nove anos. “Existe uma paixão: aviação e fotografia”, explicou.
Em 1996, começou a registrar os voos da esquadrilha e 10 anos depois, foi homenageado, se tornando um membro honorário da fumaça. “É uma emoção. É fumaça no coração. Eu acho que é uma família. Todo mundo se ajuda, todo mundo se quer bem, as pessoas se preocupam umas com as outras”, destacou.
Novos integrantes
Em Pirassununga, a reportagem do Jornal da EPTV acompanhou a emoção de quem passa de fã para piloto. No dia, foram anunciados os três novos integrantes. “Não esperava. É uma surpresa grande. É a meta de todo instrutor, então a gente se esforça aqui o tempo todo”, disse o capitão aviador Marcos Mendes Conrado, que recebeu a notícia de um dos pilotos que sobrevoava a Academia da Força Aérea.
O capitão aviador Eduardo Maia Arantes decolou como instrutor, foi interceptado e aterrissou como fumaceiro. “A gente consegue controlar ali, mas escapa um pouquinho. Um choro, uma lágrima, mas é muito bom”, destacou.
Já o capitão aviador João Igor Pivovar ficou sabendo que era o terceiro elemento da Esquadrilha durante uma entrevista à EPTV. “Não sabia que era o terceiro e o fato de ter sido escolhido me emociona muito”.
Cada piloto fica durante quatro anos. Para o major aviador Líbero Onoda Luiz Caldas, o momento é de despedida. “Você lembra os grandes momentos que você teve, as emoções, os amigos e a vida continua. A Força Aérea tem muita coisa legal, mas com certeza é um momento que passou e vai ficar guardado”, disse.
Hino
A Esquadrilha desperta mesmo muitos sentimentos. A alegria de quem chega, a tristeza de quem sai. Admiração, respeito, que podem ser representados de maneiras diferentes. Desde o sorriso de uma criança até uma música.
Maycon Bianchi é compositor, guitarrista, violonista. Ele fez uma música para a Esquadrilha da Fumaça. Os acordes tentam traduzir um pouco de cada movimento no céu. “Um presente meu, por ser brasileiro, por ter orgulho desse poder que a Força Aérea tem e que é nosso”, enfatizou.
Fonte: / NOTIMP
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