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Ações ambientais ajudam a afastar aves do Aeroporto de Manaus



A Infraero, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), iniciou no Aeroporto Internacional de Manaus/Eduardo Gomes (AM) um experimento para captura de urubus com armadilha de grande porte, em conformidade com o Plano de Manejo de Fauna da empresa. A ação tem como objetivo reduzir a quantidade de aves, especificamente urubus, no entorno do aeroporto.

Após estudos realizados por técnicos da UnB e da Infraero, foram detectadas as espécies de urubus que apresentaram maior incidência na área do aeroporto: cabeça-preta e cabeça-vermelha, que, em função de seu tamanho e por voar em círculos, sempre em bandos, apresentam maior interferência na segurança das operações.

Baseado nos resultados obtidos, a equipe da UnB obteve a autorização do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave) – órgão que coordena as atividades de catalogação de aves silvestres no Brasil para fins de pesquisa, manejo e conservação - para realizar o anilhamento das aves - que prevê a marcação das espécies através da implantação de anilhas (anéis), uma espécie de bilhete de identidade das aves que servem de ponte entre o animal e toda informação que a ele está associada.

Após o registro, os urubus capturados serão transportados a uma área distante, a no mínimo 50 km do aeroporto, para o local da soltura. O ponto será definido após consentimento do Ibama. A armadilha para captura dos animais foi confeccionada pela equipe da Infraero no Aeroporto de Manaus.

O manejo de urubus é mais trabalhoso que o de outras espécies de aves, pois o foco atrativo para essa espécie muitas vezes encontra-se fora da área do aeroporto, como lixões. Em 2001, foi realizado experimento semelhante no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o que ajudou a afastar essas aves da região do aeroporto.

“As ações para manejo da fauna presente no aeroporto, de modo a tornar o ambiente menos atrativo aos animais, principalmente aves, vem sendo desenvolvidas constantemente em Manaus e compreendem a modificação de habitats, retirada de poleiros e eliminação de acessos de fauna na área operacional”, explicou a bióloga Thaíse Barbosa, da área de Meio Ambiente da Infraero.

Convênio

A Infraero possui convênio com o Centro de Apoio Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB) para avaliação e execução de ações para redução dos fatores atrativos da fauna. Planos de Manejo da Fauna com o CDT/UnB estão sendo desenvolvidos em dez aeroportos da empresa - Brasília (DF), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Maceió (AL) Recife (PE), Belém (PA), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE) e Guarulhos (SP).

Outros planos de manejo, com outras instituições, também estão sendo desenvolvidos nos Aeroportos do Galeão (RJ), Jacarepaguá (RJ), Navegantes (SC), Joinville (SC), Curitiba (PR), Confins (MG), Juazeiro do Norte (CE), Petrolina (PE) e Teresina (PI).

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