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Avião de pequeno porte cai e deixa dois mortos em Itirapina, SP

Aeronave sobrevoava balneário da Represa do Broa no momento da queda. Empresário Fernando de Arruda Botelho está entre as vítimas, diz bombeiro .

Um avião de pequeno porte caiu em um canavial, na tarde desta sexta-feira (13), e deixou dois mortos em Itirapina (SP). Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave sobrevoava o balneário da Represa do Broa, quando caiu e explodiu.

De acordo com os bombeiros, o empresário do ramo de aviação Fernando de Arruda Botelho e Sérgio Luiz Robattino, piloto da Morro Vermelho Táxi Aéreo, morreram carbonizados com a queda.

Imagem

Ainda segundo os bombeiros, o avião tinha acabado de decolar do aeródromo de Itirapina. Os destroços se espalharam por 200 metros. A Polícia Científica de Rio Claro está no local.

O comerciante Mário Ângelo Vieira, que mora próximo ao balneário, disse que foi possível perceber o momento da explosão da aeronave. “Apesar de ser uma avião pequeno, da minha casa eu consegui ouvir o barulho da explosão” contou.

Com as chamas, o canavial também acabou incendiado. Caminhões pipa e dos bombeiros foram até o local para apagar o fogo.

Réplica do Demoiselle

O empresário Fernando de Arruda Botelho é conhecido por sua paixão pela aviação. Seu último projeto foi construir uma réplica do avião Demoiselle de Santos Dumont. Ele era casado com Rosana Camargo de Arruda Botelho, herdeira do grupo Camargo Corrêa, do qual o empresário também era acionista.

O grupo Camargo Corrêa divulgou uma nota lamentando o acidente e a morte de Botelho e Robattino. A empresa informou que vai auxiliar na investigação das causas da queda da aeronave.

Confira a íntegra:

Uma aeronave particular em voo local na região da cidade de São Carlos com 02 ocupantes a bordo sofreu um acidente neste dia (13/04/2012). Estavam a bordo da aeronave Fernando de Arruda Botelho, acionista do Grupo Camargo Corrêa, e Sérgio Luiz Robattino, piloto da Morro Vermelho Taxi Aéreo.

Expressamos os mais sinceros sentimentos, trabalhando em conjunto com as Autoridades competentes. Faremos o possível para auxiliar no processo de investigação, bem como assistir as famílias dos ocupantes da aeronave.

Empresário Fernando Botelho divulgava a importância da aviação

Ele pilotava o avião que caiu em Itirapina, SP, na tarde desta sexta (13). Botelho era bisneto do Conde do Pinhal, um dos fundadores de São Carlos.

O empresário Fernando de Arruda Botelho, que morreu em um acidente aéreo na tarde desta sexta-feira (13), em Itirapina (SP), era conhecido por divulgar a importância da aviação para o Brasil.

Em 2005, Botelho fez os primeiros testes com a réplica da histórica aeronave Demoiselle. No lugar dos bambus usados por Santos Dumont, ele desenvolveu uma estrutura com materiais mais modernos e leves. Foram necessários cinco anos de trabalho para o projeto ficar pronto.

Nessas ocasiões, ele sempre falava sobre a importância do setor. “O Brasil é um pais continental. O avião é uma ferramenta de trabalho e de lazer uma ferramenta para o turismo”, disse em entrevista no dia 26 de maio de 2007.

Ele também era um crítico quando se tratava da falta de investimentos. “Cada vez entra mais avião e nós não achamos uma solução rápida para resolver o problema de aeroportos e o controle aéreo”, destacou em entrevista no dia 2 de junho de 2008.

Botelho também foi defensor do meio ambiente. O instituto Arruda Botelho, ONG criada pelo empresário, além de desenvolver projetos de aviação promove ações de proteção a espécies ameaçadas de extinção.

Ele era bisneto de Antônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, um dos fundadores de São Carlos.

Aliada à paixão pela aviação estava a carreira de empresário. Ele também era acionista do grupo Camargo Corrêa, um dos maiores da construção civil no país. Fernando tinha três filhos e era casado com Rosana Camargo Côrrea. Em nota, o grupo Camargo Côrrea lamentou a morte do empresário e afirmou que vai trabalhar junto com as autoridades competentes para investigar as causas do acidente.

O acidente

De acordo com funcionários da Camargo Botelho, era o segundo voo do empresário no dia e a queda do T-28, modelo de treinamento usado pelos EUA na Guerra do Vietnã, aconteceu cerca de 20 minutos depois da decolagem, a 500 metros do aeródromo de Itirapina. Segundo os bombeiros, o empresário e Sérgio Luiz Robattino, piloto da Morro Vermelho Táxi Aéreo, morreram carbonizados com a queda.

Ultraleve que caiu em Franca, SP, era pilotado por empresário, diz sócio

Cássio Ferrari estava no local destinado ao piloto e treinava para tirar brevê. Queda foi a dois quilômetros do aeroporto onde ocorreu a decolagem.

Leandro Mata e Clayton Castelani

O ultraleve que caiu em Franca (SP) no final da tarde desta sexta-feira (13) era comandado pelo empresário Cássio Ferrari, de 46 anos, e não pelo piloto Fabiano Ferro, 38, segundo um dos proprietários do monomotor, o também empresário José Ferreira Neto, que chegou ao local logo após o acidente. Ferrari e Ferro eram os únicos a bordo e morreram na hora.

A afirmação de Neto tem como base a posição dos corpos no avião: Ferrari estava do lado esquerdo da cabine de comando, local destinado ao piloto. Além disso, o empresário já havia feito outros cinco voos nesta sexta porque se preparava para tirar o brevê – documento necessário para pilotar aeronaves.

Neto ainda disse que, segundo as impressões obtidas no local, é possível que tenha ocorrido falha humana. “Cheguei junto com os bombeiros e, pelo que observamos, quando você vem para o pouso, precisa de certa velocidade. Mas, abaixo dessa velocidade, esse avião cai igual a um tijolo. Tudo indica que o avião perdeu sustentação”.

A hipótese de erro de quem pilotava também foi comentada pelo delegado Djalma Donizete Batista, que falou com o G1 no local do acidente. “Tivemos informações que pode ter acontecido falha humana”.

O ultraleve que caiu é um modelo Quasar da fabricante brasileira Aeroálcool Tecnologia, que tem sede na própria cidade de Franca. Um representante da empresa informou que o avião é considerado experimental e não é homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que o ultraleve de matrícula PUA-JO não é considerado uma aeronave e, por isso, não é homologado pela Anac.

A FAB também comunicou que uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) estava a caminho – às 21h15 desta sexta – do cafezal onde houve a queda, nas proximidades do aeródromo da cidade. Somente após a avaliação, o órgão decidirá por investigar ou não o caso.

Queda

Fabiano Ferro e Cássio Ferrari morreram imediatamente na queda do ultraleve em um cafezal a 100 metros da cabeceira da pista do Aeroporto de Franca, de onde decolaram minutos antes. O avião, porém, não explodiu.

Foi o segundo acidente aéreo desta sexta-feira no interior do estado: no início da tarde, a queda de um avião deixou dois mortos em Itirapina (SP). Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave sobrevoava o balneário da Represa do Broa, quando caiu e explodiu.

De acordo com os bombeiros, o empresário do ramo de aviação Fernando de Arruda Botelho e Sérgio Luiz Robattino, piloto da Morro Vermelho Táxi Aéreo, morreram carbonizados com a queda.

Ainda segundo os bombeiros, o avião tinha acabado de decolar do aeródromo de Itirapina. Os destroços se espalharam por 200 metros.

Falta de altitude em manobra pode ter causado acidente com 2 mortos

Avião pilotado pelo empresário Fernando Botelho caiu na sexta, em Itirapina. Segundo testemunhas, ele fazia a manobra tounneaux antes da queda.

A falta de altitude para completar uma manobra arriscada pode ter causado a queda do avião que matou duas pessoas, entre elas o empresário Fernando de Arruda Botelho, na tarde de sexta-feira (13), em Itirapina (SP). A possibilidade foi levantada por amigos do empresário, mas as causas estão sendo investigadas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-4) de São Paulo.

Botelho e o piloto Sérgio Luiz Robattino devem ser enterrados neste sábado, em São Paulo. O horário e o local não foram divulgados.

Manobra

Antes de cair e bater no canavial na sexta, testemunhas disseram que o empresário fazia a manobra chamada tounneaux. Nela, o avião faz um giro completo em torno de eixo longitudinal e a falta altitude pode comprometê-la, de acordo com especialistas. Em junho do ano passado, um amigo do empresário fez um vídeo em que Botelho executa a manobra. As imagens foram postadas no Youtube.

Aviões


O empresário de 63 anos era conhecido pelo seu entusiasmo pela aviação. Em Itirapina, desenvolveu um centro aeronáutico que incluía um museu. Sua paixão era pelos aviões antigos. Como o Demoiselle, de Santos Dumont, uma réplica que ele pilotou em várias ocasiões. Mas o orgulho principal da coleção de aviões era o Trojan T-28, que ele comprou de um colecionador nos Estados Unidos.

O avião de combate, projetado na década de 1940, é um dos últimos com motor a pistão usado na guerra do Vietnã. Em entrevista em fevereiro do ano passado, o empresário falou sobre o cuidado com o modelo. "Nós vamos pintar ele. Fazer tudo o que falta nele, porque avião velho tem que ficar todo o tempo consertando", disse na ocasião.

O acidente


De acordo com funcionários da Camargo Corrêa, era o segundo voo do empresário no dia e a queda aconteceu cerca de 20 minutos depois da decolagem, a 500 metros do aeródromo de Itirapina. Com a explosão, o canavial também acabou incendiado e atingiu uma área de 1 quilômetro ao redor do local. Cinco caminhões foram usados pelos bombeiros para controlar o incêndio. O prazo para a conclusão das investigações das causas ainda não foi divulgado.

Aviador e empresário


Fernando de Arruda Botelho era conhecido por sua paixão pela aviação e era um piloto experiente. Foi idealizador do Broa Fly Inn, em Itirapina. O encontro se tornou um dos mais importantes da aviação civil brasileira.

Botelho também foi defensor do meio ambiente. O instituto Arruda Botelho, ONG criada pelo empresário, além de desenvolver projetos de aviação promove ações de proteção a espécies ameaçadas de extinção.

Como empresário, Botelho é acionista e já dirigiu a Camargo Corrêa, um dos maiores grupos do país, com interesses na área de construção, indústria e finanças.

Ele era bisneto de Antônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, um dos fundadores de São Carlos. Botelho era casado com Rosana Camargo de Arruda Botelho e deixa três filhos.

Esquadrilha da Fumaça homenageia vítimas de acidente aéreo

Empresário e instrutor morreram em queda de monomotor na sexta-feira. Cerca de 20 motociclistas também realizaram cortejo durante sepultamento.

A Esquadrilha da Fumaça sobrevoou a cidade de Franca (SP) no final da tarde de sábado (14) para homenagear os dois mortos na queda de um ultraleve na cidade. As vítimas foram enterradas às 16 horas: o empresário Cássio Ferrari, que pilotava a aeronave, no cemitério Jardim das Oliveiras e o instrutor de voo Fabiano Ferro no Cemitério da Saudade.

O cortejo de Ferrari também foi acompanhado por cerca de 20 motociclistas amigos do empresário, que era dono de uma loja de motos na cidade.

Durante a manhã, o irmão do instrutor de voo, Marcos Ferro, afirmou em entrevista ao Jornal da EPTV que Fabiano era metódico com os procedimentos de aviação. "Ele era apaixonado pelo que fazia e morreu fazendo o que mais gostava", disse.

Acidente


Ferrari e Ferro morreram imediatamente na queda do ultraleve em um cafezal a 100 metros da cabeceira da pista do Aeroporto de Franca, de onde decolaram minutos antes. O avião, porém, não explodiu.

Embasado na posição dos corpos, um dos proprietários do monomotor, José Ferreira Neto, confirmou na noite de sexta-feira (13) que Ferrari pilotava o avião no momento do acidente. O empresário já havia feito outros cinco voos no mesmo dia porque se preparava para tirar o brevê – documento necessário para pilotar aeronaves.

O ultraleve que caiu é um modelo Quasar da fabricante brasileira Aeroálcool Tecnologia, que tem sede em Franca. Um representante da empresa informou que o avião é considerado experimental e não é homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que o ultraleve de matrícula PUA-JO não é considerado uma aeronave e, por isso, não é homologado pela Anac.

Fonte: / NOTIMP


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