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Venezuela envia 15 mil soldados às fronteiras

Missão busca conter o tráfico de drogas e grupos armados nos limites com Colômbia, Brasil e Guiana .

As Forças Armadas da Venezuela determinaram o deslocamento de 15 mil militares para as fronteiras do país com Colômbia, Brasil e Guiana para detectar a atuação de traficantes de drogas e grupos armados ilegais nas regiões. O mais recente passo da Operação Sentinela, lançada em 2009 pelo governo de Caracas, foi anunciado ontem pela agência estatal venezuelana AVN.

"Trabalhos de inteligência e patrulhamento estão sendo feitos para detectar possíveis instalações de processamento de droga", afirmou o general Henry Rangel, ministro da Defesa venezuelano. De acordo com ele, a época é favorável para esse tipo de monitoramento, pois atualmente seria o "ciclo de semeadura" das plantas de coca. O fato de o anúncio da ação antitráfico ter sido feito por Rangel chamou a atenção nos EUA, já que Washington afirma que o general está envolvido com o comércio de drogas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Ao todo, 150 postos de controle foram levantados para a operação. Rangel afirmou ainda que 14 colombianos e 3 venezuelanos foram presos pela participação na morte de 2 integrantes do Exército da Venezuela, assassinados no fim de semana passado.

Retorno. O presidente Hugo Chávez voltou ontem à noite a Caracas, depois de se submeter a uma cirurgia em Cuba para a retirada de um novo tumor na região pélvica. / AFP

Brasil mantém pista da FAB na região da mobilização militar

Roberto Godoy

Cenário

O deslocamento de tropas é um movimento sério e complexo - 15 mil soldados nas fronteiras podem ser vistos como elemento de confrontação. O que ameniza a gravidade do quadro é sua origem, um ato bolivariano do ruidoso presidente Hugo Chávez. Mas a força mobilizada é poderosa: está equipada com os blindados russos de oito rodas BTR-80A, armados com canhão 30 mm e capazes de transportar de 7 a 11 combatentes equipados. São apropriados ao terreno de savana da divisa com o Brasil e a Guiana e à paisagem tropical da linha limite da Colômbia.

Pelo ar, helicópteros Mi-35V - os "tanques voadores" -, blindados e artilhados. Na área, a aviação militar brasileira mantém uma pista em Caramambataí, Roraima. É uma posição estratégica, a apenas 6 km do território venezuelano e 6,5 km da Guiana. É um ponto a partir do qual, com radares móveis e aeronaves de combate, a FAB pode preservar a inviolabilidade do espaço aéreo e vigiar a vizinhança. O Exército planeja instalar no local, até 2015, um Pelotão de Fronteira, com cerca de 70 homens.

Fonte:
/ NOTIMP








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