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TRANSPORTEX - Em Belém, aeronaves da Força Aérea realizam missão de ressuprimento aéreo na água

Ressuprimento na água na TRANSPORTEXAeronaves de transporte que participam do exercício militar TRANSPORTEX 2012 realizaram (19/03) a primeira operação de ressuprimento aéreo na água .

Dois C-130 Hércules, dois C-105 Amazonas e sete C-95 Bandeirante, escoltados por dois caças F-5EM, lançaram quatro toneladas de carga na Baía do Guajará, às margens do Porto Fluvial Brucutu, pertencente à Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA). A missão simula o ressuprimento de alimentos, medicamentos e armas para tropas terrestres em operações ribeirinhas.

O objetivo do exercício é adestrar e capacitar a Força Aérea Brasileira (FAB) a realizar missões de ressuprimento aéreo em qualquer parte do território nacional. Uma vez que o país possui extensa faixa litorânea, áreas encharcadas no Pantanal e florestas na região da Amazônia – onde não há campos descobertos adequados para receber suprimentos lançados de uma aeronave –, faz-se necessário preparar os militares para o lançamento de cargas na água, como uma forma de manter as tropas prontas para o combate.

Para o Comandante do Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Tenente Brigadeiro do Ar Gilberto Saboya Burnier, esse treinamento é fundamental para que todas as unidades aéreas de transporte da FAB estejam doutrinadas e capacitadas a operar em qualquer região do país.

“O Brasil é gigantesco e tem diversos cenários onde teremos que atuar em caso de conflito. Desta forma, realizamos exercícios militares com todos os tipos de aviação da FAB em diversas regiões. O objetivo é mantermos a operacionalidade e o pronto emprego da Aviação de Transporte. Assim é na Antártica, onde realizamos, em certas épocas do ano, o lançamento de cargas no mar, tendo em vista as condições climáticas que inviabilizam o lançamento no gelo.

Foi com satisfação que acompanhei esse lançamento na TRANSPORTEX 2012 por um conjunto de aeronaves, com todos os fardos concentrados no alvo e dentro da doutrina prevista, demonstrando o alto padrão operacional da Aviação de Transporte”, ressaltou Tenente Brigadeiro do Ar Burnier.

Sintonia Fina

Para que tudo dê certo e a carga chegue ao local na hora prevista é preciso muito treino e sintonia entre a tripulação. O cuidado começa com a montagem das cargas (Conteiners Delivery System – CDS) que, além de flutuarem por meio de uma estrutura confeccionada em isopor, devem ter o peso bem distribuído para que não tombem no contato com a água, o que dificulta o resgate do suprimento pelas tropas em terra.

Enquanto um piloto fica responsável pela condução do avião, o copiloto calcula o tempo, o navegador vetora a aeronave para aproximá-la do alvo, um mecânico monitora os equipamentos de segurança e o lançamento é executado. Todo esse processo tem que ser coordenado de forma sincronizada, uma vez que cada segundo de atraso na liberação da carga pode representar um erro de até 100 metros de distância do alvo.

O Primeiro Tenente Aviador Jardel de Souza Santana, que participa pela primeira vez da TRANSPORTEX 2012, atuou como segundo piloto do C-95 Bandeirante do Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo (1° ETA) na missão de lançamento da carga na água. Para ele, essa experiência vai ficar para sempre marcada.

“A oportunidade de cumprir a missão fim da nossa aviação que é lançar, suprir e resgatar, trocando experiência com esquadrões de todo o país é muito gratificante. Fazer o lançamento com nove outras aeronaves ao mesmo tempo foi bem difícil, uma vez que tivemos de dividir a atenção entre a precisão do lançamento e o risco de colidir em pleno ar. Mas tudo correu dentro do previsto, atestando o alto grau operacional dos militares da FAB”, afirma.

Fonte: Agência Força Aérea/ I COMAR








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