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Obras da Aeronáutica em Lagoa Santa são investigadas pelo TCU e PF



Obras de expansão no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, estão na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), do Ministério Público (MP) e da Polícia Federal (PF) .

Segundo o site de notícias G1 e o Jornal O Tempo, a funcionária Eliane Garcia Santos fez um dossiê com documentos e fotos sobre irregularidades. De acordo com ela, algumas etapas da construção de seis alojamentos para oficiais já foram pagas, mas apenas telhados, reboco e terraplanagem foram concluídos.

Em apenas um mês, durante o período chuvoso, pagamentos chegaram a R$ 27 milhões. Eliane alega que foi retirada do cargo por"ser rigida demais" e"atrapalhar o andamento da construção".

Em nota, o Comando da Aeronáutica afirmou que “colabora com o Tribunal de Contas da União (TCU) na fiscalização do contrato para a construção da nova sede do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Lagoa Santa”. Ainda segundo a nota, foi determinado um “minucioso” levantamento de todos os pagamentos feitos à empresa.

Fonte: / NOTIMP

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TCU investiga irregularidades em obra da Aeronáutica em Lagoa Santa

Segundo técnica, etapas já pagas ainda não haviam sido executadas. Em apenas um mês, valor investido foi de R$ 27 milhões.

O Ministério Público, a Polícia Federal (PF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) investigam irregularidades nas obras de expansão no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Minas Gerais. A denúncia de pagamentos indevidos foi feita por uma técnica de edificações contratada para uma subcomissão de fiscalização da obra. O projeto prevê a construção de seis alojamentos para os oficiais em formação, um ginásio, dois hotéis, uma escola, uma capela e um prédio, onde ficará sediando o comando central.

A funcionária Eliane Garcia Santos explica que algumas etapas foram pagas, mas nada foi feito até o momento. É o caso dos telhados, o reboco, os muros e a terraplanagem, já concluídos. Eliane fez um dossiê reunindo fotos e documentos sobre as irregularidades. Outro erro apontado por um perito em contratos é que um relatório da empresa responsável pela obra informa que, durante os meses de novembro e dezembro de 2010 e janeiro de 2011, não houve trabalho no local devido às chuvas no estado. Mas, de acordo com o especialista, vários pagamentos foram realizados no período, sendo que, em apenas um mês, o valor chegou a R$ 27 milhões.

Designada para fiscalizar a execução da obra, a técnica passou a relatar as irregularidades aos superiores. Segundo ela, após certo tempo, foi retirada da função com a alegação de ser rígida demais e atrapalhar o andamento da construção.

O dossiê foi encaminhado ao comando a Aeronáutica em Belo Horizonte e ao TCU. O comandou informou que está colaborando com as investigações e não vai se pronunciar por enquanto. O tribunal explicou que a auditoria para apurar possíveis irregularidades foi realizada nesta segunda-feira (19), mas também não vai se pronunciar sobre o caso.

De acordo com o Diário Oficial da União, a obra teve início em dezembro de 2009, com previsão de término para setembro de 2012, sendo orçada inicialmente em R$ 216 milhões. Os detalhes dos pagamentos feitos pela Aeronáutica à construtora estão no portal da transparência do governo federal, por se tratar de um recurso público.

Em nota, a construtora informou que o contrato com a Aeronáutica tem uma cláusula de confidencialidade que a impede de comentar assuntos relativos à obra.

Fonte: / NOTIMP









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