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Deputado entrega relatório sobre a situação do aeroporto de São Luís

O deputado Raimundo Louro (PR), ex-presidente da Comissão de Obras e Serviços da Assembleia Legislativa, entregou na semana passada, ao plenário e à Mesa Diretora da Casa, relatório sobre o estudo feito pela comissão com relação às obras de recuperação do terminal de passageiros do aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís.

O documento servirá de base para que a Assembleia Legislativa volte a cobrar da Infraero celeridade no término das obras, cuja lentidão prejudica milhares usuários.

O relatório apontou que os problemas do aeroporto foram detectados no início de 2011, por ocasião da instalação do sistema de climatização, idealizado para ser sustentado pelas estruturas espaciais, mas logo os técnicos responsáveis descobriram a fragilidade da estrutura ameaçada de desmoronar, por conta de acúmulos de água de chuva no teto, como constatou a perícia realizada.

“As deficiências da estrutura foram originadas de erros tanto na concepção de cálculos quanto da execução de material utilizado no projeto. A interdição do terminal de passageiros seguiu-se em período bastante crítico, com ocupação do setor administrativo do aeroporto e a improvisação de tendas para atendimento ao usuário, sem proteção sequer contra chuvas. A precariedade do serviço era tamanha, que despertou uma justa ira da população maranhense contra a Infraero, materializada em ações movidas pelo Ministério Público e audiência realizada por esta Casa”, lembrou.

De acordo com o deputado do PR, a Infraero “ensaiou algumas respostas”, como a substituição das tendas por um sistema estruturado de módulos de lona com cerca de 900m², climatização e colocação de assentos, sanitários, e esteiras de restituição de bagagens para embarque e desembarque, além disso, prometeu início imediato das obras, que seriam concluídas ainda em setembro, mas, ao contrario do anunciado, as obras só se iniciaram no final de agosto, resultando no prolongamento da interdição do terminal de passageiros, causando danos nocivos aos seus usuários e ao Estado.

O ex-presidente da comissão lembrou que, por conta disso, a Assembleia Legislativa, através da Comissão de Obras e Serviços Públicos, redobrou sua preocupação com o encaminhamento das obras, promovendo uma reunião com representantes da Infraero no dia 28 de setembro de 2011, com vistas a obter esclarecimentos sobre o ocorrido e na ocasião. Então, o órgão justificou o atraso em razão do fracasso dos primeiros pregoes realizados, que previa a entrega do novo terminal de passageiros em até 150 dias.

Raimundo Louro revelou que as visitas da comissão se sucederam, mas a empresa contratada pela Infraero não terminava as obras dentro do prazo preestabelecido, continuando assim a prejudicar a população e tornando o aeroporto o pior do país.

Fonte: Jornal Pequeno / NOTIMP









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