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Primeiro Comandante relembra os tempos de ativação do Esquadrão Phoenix

O dia em que o Esquadrão Phoenix (2º/ 7º GAV) completou 30 anos de trabalho na Base Aérea de Florianópolis (BAFL) foi marcado pela homenagem aos primeiros militares, responsáveis por organizarem e ativarem a única unidade do único grupo de aviação de patrulha no Sul do Brasil.

Entre os militares que chegaram em 1982, cinco deles estiveram presentes na solenidade. O mais emocionado foi o primeiro comandante do esquadrão, o Coronel Aviador da Reserva Sílvio Brasil Gadelha.

Com a voz embargada, ele recorda o ideal que moveu o grupo para sair de Salvador (BA) e iniciar o trabalho em solo catarinense. “Lançamos aqui sementes num terreno fértil”, disse o Coronel Gadelha. Ele, que já havia acumulado experiência na área de patrulha com o P-15 Netuno no Esquadrão Orungan (1º/7 º GAV), trouxe consigo outros dez militares.

O resgate de duas moças que ficaram à deriva por dois dias no mar da costa catarinense foi uma das operações mais complicadas . “Foram seis horas de voo até encontrar as moças”, relembra o coronel. “Depois de localizá-las, demorou mais meia hora até reencontrar”. Os radares da época, início dos anos 80, das aeronaves de patrulha, eram projetados para a busca de alvos grandes. Duas garotas sobre um pequeno veleiro era um alvo difícil de ser percebido com o mar agitado. Na época, a notícia foi destaque no jornal Folha de São Paulo.

Com a chegada do P-3AM e a desativação do Quarto Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (4º/ 7º GAv) da Base Aérea de Santa Cruz, no RJ, duas aeronaves P-95 Bandeirulha foram incorporadas à frota do Esquadrão Phoenix, que agora passa a operar com seis unidades.

Revista e exposição – As três décadas de trabalho desta unidade de aviação na Ilha de Santa Catarina também estão retratadas nas páginas da edição histórica da revista do Esquadrão Phoenix . “É uma forma de valorização daqueles que passaram por aqui e contribuíram para que o esquadrão atingisse o nível operacional que temos hoje”, enfatiza o Tenente Coronel Aviador Adolfo Aleixo da Silva Junior, atual comandante do Phoenix. Para apresentar à sociedade catarinense um pouco da sua história, uma exposição de imagens e equipamentos foi montada no Shopping Iguatemi.

Origem do nome – A escolha de nomear o 2 º/ 7 º GAV como Phoenix é carregada de simbolismo. Desde o término da Segunda Guerra Mundial, a aviação de patrulha estava ausente dos mares do Sul. Por isso, ativar um novo esquadrão seria um momento de renascimento para esta aviação. Segundo a mitologia grega, a ave fênix, ao perceber o seu fim próximo, era capaz de se incinerar para então renascer das cinzas mais forte e eterna.

Saiba mais sobre o Esquadrão Phoenix – Ativado em 15 de fevereiro de 1982 para vigiar mais efetivamente a porção sul das águas territoriais brasileiras, o Esquadrão Phoenix é uma das três Unidades Aéreas da Aviação de Patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB). É responsável pela Patrulha Marítima no litoral Sul e trabalha em cooperação operacional com a Marinha do Brasil, ajudando na localização de pessoas, aeronaves e embarcações em emergência no mar e fazendo a vigilância do Atlântico Sul contra embarcações que estejam poluindo ou pescando ilegalmente.


Fonte: BAFL








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