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Empresas interessadas nos aeroportos



A Triunfo confirmou que continua interessada em participar de leilões de aeroportos, mas ainda não definiu se o fará sozinha ou em parceria. No leilão do aeroporto de São Gonçado Amarante, no Rio Grande do Norte, realizado no último mês de agosto, a Triunfo participou da disputa em parceria com a espanhola Fomento de Construcciones y Contratas (FCC), mas não venceu a concorrência .

Triunfo, CCR e OHL devem disputar leilões em Brasília e São Paulo. A reforma dos aeroportos de Brasília e São Paulo (Guarulhos, na capital, e Viracopos, em Campinas) já está na mira das principais concessionárias de rodovias no Brasil, que devem participar dos leilões. CCR, OHL e Triunfo anunciaram formalmente que estão estudando disputar esses três aeroportos, que devem ser licitados entre o final deste ano e o início do próximo ano. No final de outubro, a OHL, que administra estradas em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, anunciou que firmou entendimentos com a Aena
Desarrollo Internacional.

O objetivo é formar um consórcio para participar das disputas. As duas empresas terão participação igualitária na sociedade, que ainda poderá receber novos integrantes. A Aena Internacional faz parte do Grupo Aena, um dos maiores operadores aeroportuários do mundo em número de passageiros. Atualmente, administra 47 aeroportos e dois heliportos na Espanha, além de participar, direta e indiretamente, da administração de outros 27 aeroportos. Um mês antes, no fim de setembro, a EcoRodovias anunciou parceria com a alemã Fraport com o mesmo objetivo. A Fraport administra o aeroporto de Frankfurt, que é um dos maiores do mundo considerando o tráfego de passageiros e a movimentação de cargas. Além disso, administra outros 13 aeroportos fora da Alemanha.

A EcoRodovias administra rodovias em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul. Possui ainda um braço de logística, a Elog. Atualmente, cerca de 70% da receita da EcoRodovias vem da cobrança do pedágio nas cinco concessões rodoviárias que possui e 14% correspondem aos serviços relacionados a logística. O objetivo da empresa, porém, é que nos próximos anos essas duas fontes de receita se tornem equivalentes. Daí o interesse nos leilões de aeroportos.

SEM DECISÃO

A CCR, por sua vez, deve anunciarnos próximos meses se de fato terá interesse em participar do setor aeroportuário. Isso porque os acionistas controladores da CCR – Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, já atuam na administração de aeroportos no exterior e têm interesse no setor no Brasil. Por isso, no final de agosto, a CCR anunciou que contratou um comitê independente para avaliar a compra dos aeroportos internacionais de Quito, no Equador; San Jose, na Costa Rica; e Curaçau, no Caribe, que pertencem às duas empresas. Se aprovada a compra, a CCR concentraria os investimentos de ambas na área de gestão aeroportuária. A Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa têm ainda um projeto de construção de um novo aeroporto batizado de Nasp. A ideia é construí-lo em Caieras, a 30 quilômetros do centro da capital paulista. O projeto é defendido pelo governo de São Paulo, mas por enquanto não conta com o apoio do Governo Federal. A data dos leilões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos segue indefinida.

Por ora, a data oficial é 22 de dezembro, mas o edital definitivo ainda não foi divulgado; deve sair só no final deste mês. Muitos investidores defendem que após sua publicação seja concedido prazo de três a seis meses para negociações entre interessados.

Fonte: / NOTIMP









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