Empresas estrangeiras cobrem 65% da demanda interna por voo internacional
SÃO PAULO – No Brasil, as empresas internacionais de transporte aéreo levam cerca de 65% dos passageiros brasileiros para destinos fora do País. A constatação é da Jurcaib (Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil) e, segundo o presidente da entidade, Robson Bertolossi, a falta de capacidade e de interesse é o que mais limita as empresas brasileiras de aumentar a participação nesse mercado.
“A capacidade de crescimento coordenado e lucrativo não permite que as empresas aumentem uma frota com esse objetivo”, explica Bertolossi. A TAM, única empresa brasileira que opera destinos como Europa e Estados Unidos, opta, por exemplo, por acordos, chamados de codeshare, com as companhias internacionais.
Acordos de codeshare
No caso de Portugal, não há empresas brasileiras que realizem esse voo, no entanto, a TAP, companhia portuguesa, disponibiliza um número de assentos em seus aviões para que a TAM possa vendê-los no Brasil. É dessa forma que ocorre o codeshare, e a TAM recebe uma participação na venda.
A maior presença das empresas internacionais no País é considerada por Bertolossi positiva para os consumidores, que, segundo ele, “se beneficiam por um maior leque de opções e consequentemente preços mais baixos”.
Para as empresas brasileiras, também é interessante, principalmente pela possibilidade de fazer mais acordos de codeshare, aumentando a presença das companhias nacionais em diversos países por meio das companhias internacionais.
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