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Brasil quer nível europeu em aeroportos



Meta é igualar qualidade do serviço em Guarulhos, em Viracopos e em Brasília à de terminais dos EUA e da Europa. Melhorias constarão dos editais de concessão desses aeroportos e deverão estar prontas para a Copa de 2014 .

Lorenna Rodrigues .

O governo incluirá nos editais de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos (SP) e Brasília (DF) regras para garantir que, até a Copa de 2014, quem passar por seus terminais tenha mais espaço para circular, mais conforto e menos atrasos de voos.

A meta é igualar a qualidade do serviço prestado nesses locais a terminais dos Estados Unidos e da Europa, como nos aeroportos de Heathrow (Inglaterra) e Charles de Gaulle (França).

Quem ganhar a concessão terá até dezembro de 2013 para enquadrar a qualidade do serviço no nível C da Iata (Associação Internacional de Transporte aéreo), considerado pela instituição como o mínimo para o conforto dos passageiros.

Os critérios para avaliar o serviço vão de A a F e consideram fluxo de pessoas, atrasos de voos e espaços no check-in, na sala de embarque e na retirada de bagagem.


"No mundo ideal, seria tudo nível A, mas isso onera muito a concessão", afirma o secretário de Aeroportos da SAC (Secretaria de Aviação Civil), Juliano Noman.

Esses parâmetros servirão também como um gatilho de investimento ao longo de todo o período de concessão. Toda vez que a demanda aumentar e a qualidade estiver prestes a cair, o concessionário terá que fazer novos aportes para manter o padrão C.

Especialista em aviação civil e ex-presidente da Infraero, Adyr da Silva critica a falta de prazos para determinar obras de ampliação nos aeroportos concedidos à iniciativa privada.

"Você não pode ter obra em aeroporto a cada três ou cinco anos. Ninguém faz isso. Tem de ter fases de pelo menos dez anos ou então o aeroporto se transforma em um canteiro de obras", afirmou.

Os critérios da Iata servem como base para o planejamento em construções e ampliações de aeroportos no mundo todo. A avaliação do governo e de especialistas é que os três aeroportos brasileiros, que deverão ser concedidos até o final do ano, estariam hoje entre o nível D e o E.

Pelos termos da associação, isso significa que o passageiro pode enfrentar um nível de conforto "inadequado" e atrasos "inaceitáveis", acima apenas do nível que a Iata considera a falência geral do sistema.

Desde julho, a secretaria vem fazendo medições e pesquisas em Guarulhos para estipular exatamente em que nível da Iata se enquadra cada processo do embarque e desembarque.

Será feito um projeto-piloto no aeroporto, antes do leilão de concessão, para implantar procedimentos que darão mais rapidez a esses processos, o que pode diminuir os atrasos nos voos.

A ideia é replicar a experiência também a aeroportos que continuarão sob gestão da Infraero.

Fonte: / NOTIMP









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